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TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991 – 27 ANOS DIRECTOR MIGUEL GARCIA | ANO II | EDIÇÃO Nº63 | PREÇO 0,01€ | SEMANÁRIO | TERÇA-FEIRA, 17.09.2019
CATL DE VOLTA A CASA P.10
ANA LUÍSA LOURENÇO P.08 E 09
A Casa da Criança no Montijo acolheu recentemente o CATL que funcionava de forma autónoma e que agora passa a ser mais uma valência da União Mutualista
É um dos seis candidatos a Bastonário da Ordem dos Advogados porque gosta de desafios e espera representar todos aqueles que escolheram a profissão de advogado e cujo desempenho é cada vez mais difícil
SEMANA DO MAR REGRESSA A SETÚBAL P.11 Como é habitual todos os anos a cidade sadina recebe uma semana dedicada ao mar, este ano com algumas novidades ligadas ao setor
PALMELA CONTRA O AEROPORTO NO MONTIJO P.03 Deputados da CDU e BE não querem aeroporto na Base Aérea do Montijo, e aprovaram o parecer negativo àquela infraestrutura aeroportuária
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PINHALNOVENSE PREPARA-SE PARA A TAÇA P.15 Depois do empate no Campeonato de Portugal, o Pinhalnovense já está a focar-se no jogo da Taça de Portugal que acontece no próximo dia 29 de setembro, em Pinhal Novo
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VISÃO DA SEMANA
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Palmela Executivo saúda organização Miguel Garcia Diretor de Informação
EDITORIAL SENHORA VEREADORA, JORNALISTA NÃO É FISCAL CAMARÁRIO!
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a passada quarta-feira foi dia do executivo da Câmara Municipal de Palmela se reunir, claro que os vereadores da oposição (MIM, PS e PSD/CDS) de ‘forma envergonhada’questionaram o senhor presidente sobre o flagelo que persiste em todo o concelho, o lixo, monos e afins, e que está a colocar em polvorosa toda a população do concelho. O que mais gostei foi da resposta da senhora vereadora dos Verdes, Fernanda Pesinho, que eu estimo, mas então para a nossa vereadora que até concorreu às eleições com a sigla dos Verdes e que deveria também defender o ambiente, a comunicação social agora deveria de colocar um jornalista em cada ecoponto e contentor de RSU para fazer todo o trabalho que terá e deverá de ser feito pelos Municípios? Trabalho esse que é a sensibilização e até a respetiva fiscalização da população e até dos prevaricadores que não respeitam o ambiente? A certa altura a vereadora verde saiu-se com, e passo a citar: “(...) o enfoque da comunicação social não deixando de dar voz, como é o seu papel aos cidadãos, tem o seu papel, não menos importante e da sua missão, menos importante quanto a de informar, a de formar e alertar consciência, que é ir à causa do problema. O enforque têm que ser dado na causa e não no fim da linha”. E mais ainda “(...) quem é que diz ao cidadãos e cidadãs que estão incorretos?”, pelos vistos a nossa vereadora verde pelo que deu ideia na tarde de quarta-feira, pretende que sejam os jornais que dão voz às populações sobre o tema do lixo, coloquem um jornalista de cadeirinha ao lado dos contentores a informar e a fiscalizar quem coloca o lixo no contentor ou fora dele. Então e qual o papel das autarquias neste assunto? Será que é mais fácil estar num qualquer gabinete a assinar papelada e não saber o que se passa da porta para fora? Aqui tenho que tirar o chapéu ao senhor presidente, ele que se diz a árvore maior do partido, que sai de casa de madrugada e vai visitar o concelho – palavras do digníssimo presidente. Senhora vereadora, a realidade do concelho é uma única e para a qual não serão precisos manuais de instruções para resolver os problemas das populações, que atualmente estão mais atentas e que estão no seu direito de denunciar os problemas na comunicação social, uma vez que estão desgastadas de não obter resposta por parte das autarquias, como é o caso da Câmara de Palmela, infelizmente. Mas como diretor do JCP tomei nota do apelo da vereadora e certamente que iremos contratar Estrunfes ou duendes, para os sentar numa cadeira ao lado de um qualquer contentor para fazer o papel da autarquia, que é resolver os problemas das populações como é o caso dos lixos e monos, pois jornalista não é fiscal de. Boa semana a todos os nossos leitores!
Saudação destaca presença do Presidente da República Na sessão da passada quarta-feira, foi aprovada por unanimidade uma saudação à Festa das Vindimas apresentada por Álvaro Amaro. Na saudação destaca-se “o prestígio da Festa das Vindimas e que foi ainda reafirmado com a visita de várias personalidades e, particularmente, pela honrosa presença de Sua Excelência o Presidente da República”.
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a reunião pública da última quarta-feira os autarcas da autarquia de Palmela aprovaram por unanimidade uma saudação à Festa das Vindimas, que foi apresentada por Álvaro Amaro, onde se destacava “o prestígio da Festa das Vindimas e de Palmela foi ainda reafirmado com a visita de várias personalidades e, particularmente, pela honrosa presença de Sua Excelência o Presidente da República”. A Festa das Vindimas refere a saudação “o enorme brilho e galhardia, a sua identidade - fortemente associada ao trabalho na terra e aos produtos de grande qualidade
Presidente da República fez as delícias dos visitantes e da população no último dia das festas - as suas gentes e a sua capacidade de concretização” e lembra que “a vinha e o vinho são o coração da Festa, que tem sabido reinventar-se e reforçar esta relação através de novas ações e espaços privilegiados, como o Adegas Wine Lounge e o espaço do Fontanário, a eleição da melhor vinha 2019 e do melhor castelão, a escolha do consumidor, as harmonizações vínicas e gastronómicas”. Na edição deste ano, realça a saudação, contou com “a presença da Associação dos Municípios Portugueses
FICHA TÉCNICA Diretor: Miguel Garcia Diretor Adjunto: Júlio Duarte Redação: Carmo Torres, Fátima Brinca, João Aguiar Cadete, João Monteiro de Matos, Isabel de Almeida, Pedro Alexandre Ferreira Colunistas: António Correia, Bruno Grazina, Colin Marques, Manuel Henrique, Tiago Machado Paginação e Produção: Tiago Rodrigues, PRESSWORLD Criativa Fotografia: Duarte Godinho Diretor Comercial: Bruno Dias Equipa Comercial: Ilda Pereira, Maria Domingues, Rodrigo Araujo Administração: David L PROPRIEDADE Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação Lda Capital: Mais 10% do capital corresponde à empresa proprietária Registo na ERC: 127135 NIPC: 14965754 Depósito Legal: 442609/18 Sede: Aceiro do Anselmo AP 94, 2955-999 Pinhal Novo Estatuto editorial disponível em www.diariodistrito.pt Os artigos de opinião/crónicas são da pura responsabilidade de todos os seus intervenientes
Saudação à Festa das Vindimas apresentado por Álvaro Amaro do Vinho, do Município de Peso da Régua (Cidade do Vinho 2019) e do Município de Silves e a entrega de prémios do concurso enológico internacional “Cidades do Vinho”, onde Palmela voltou a ser o território nacional mais premiado”. A saudação termina lembrando “os órgãos sociais e colaboradores da Associação de Festas de Palmela que, de forma abnegada, trabalharam meses a fio para concretizar mais uma edição de prestígio da Festa das Vindimas, com toda a qualidade que lhe reconhecemos” e onde são destacados “os agentes económicos participantes e patrocinadores e todas e todos os que deram o seu contributo para a realização do certame”.
Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
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VISÃO DA SEMANA
17.09.2019 | Jornal Concelho de Palmela
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Comunidade Câmara de Palmela prepara ciclo de reuniões
Palmela Aeroporto no Montijo
Assembleia Municipal de Palmela dá parecer negativo Os deputados da CDU e do BE aprovaram o parecer negativo ao aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, considerando que a opção “apresenta graves problemas de segurança” e que a localização “na atual base Aérea do Montijo é uma opção imediatista que não resolve os problemas de saturação do atual aeroporto de Lisboa”.
“Eu Participo! 2019” está de volta a Palmela
Executivo ouve populações do concelho de Palmela
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Câmara Municipal de Palmela iniciou ontem uma semana de trabalho no âmbito do “Eu Participo!” 2019. O executivo municipal vai estar em todas as freguesias do concelho de Palmela para ouvir a população e fazer nota das propostas apresentadas. O “Eu Participo!” arrancou no Poceirão ontem e hoje estará em Palmela, pelas 21h00, na Biblioteca Municipal para ouvir as populações desta freguesia. As reuniões seguem amanhã (18) na Marateca, dia 19 em Pinhal Novo e por fim no dia 20 em Quinta do Anjo. Deixamos aqui o calendário das reuniões para consulta.
Deputados da CDU e BE contra a construção do aeroporto no Montijo
17 de setembro – 21h00 – Biblioteca Municipal de Palmela 18 de setembro – 21h00 – Pavilhão Multiusos de Marateca 19 de setembro – 21h00 – Junta de Freguesia de Pinhal Novo 20 de setembro – 21h00 – Junta de Freguesia de Quinta do Anjo
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a reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Palmela, que tinha como ponto principal dar parecer sobre o aeroporto do Montijo, a votação dividiu-se com os deputados da CDU e do BE a aprovarem o parecer negativo, enquanto o PS, o PSD, o CDS e o MIM votaram contra a proposta. No parecer apresentado pela Assembleia Municipal considera-se que a localização do aeroporto no Montijo “apresenta problemas graves de segurança” e “tem fortes impactes ambientais negativos, em matérias como a conservação da fauna e da flora”. O parecer destaca ainda que a opção Montijo “contribui para agravar os problemas de mobilidade na região” e “não garante o efetivo impacte positivo na economia, no emprego e na qualidade de vida das populações”. Isolamento da Península de Setúbal O deputado do PSD, Colin Marques, começou por considerar que a proposta
Colin Marques (a meio), social democrata acusa CDU e BE de falta de conhecimento
apresentada se traduz “numa grande falta de conhecimento, porque não há perigo das aves baterem contra as aeronaves”. Para o socialista José Carlos de Sousa, “a CDU tem uma bola de cristal”, mas “até a Quercus defende que o aeroporto no Montijo é mais essencial que Alcochete”. O deputado rosa lamenta que a CDU “esteja sistematicamente numa posição de isolamento para a Península”, pois “o aeroporto que defende não é em Alcochete, mas em Benavente”.
Já a bloquista Tânia Ramos defende que “deve-se encontrar a melhor solução e não a mais económica e rápida, pois o que fazemos hoje iremos recolher amanhã”. Rosa Pinto, deputada do CDS, reconhece que “a CDU continua a ser coerente e eu até defenderia o aeroporto em Palmela”, lembrando que “tem que haver uma decisão e não estarmos à espera mais quarenta anos”. Com certa ironia a deputada lembra que “o PSD/CDS quando foi governo defendeu a solução do aeroporto
no Montijo, mas a atual geringonça governativa não se entende”. Rosa Pinto lembra que “quando da construção da Palmela Village, que tinha grande impacte ambiental, os sobreiros foram abaixo” e reafirma “continuo a dizer preferia que o aeroporto fosse em Palmela”. O presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, António Mestre, alertou para “os efeitos da rota de descolagem que prejudicam a freguesia” e aguarda que “o crescimento da economia não se resuma apenas à especulação imobiliária”. “Esta proposta parece-me ser apenas um manifesto da CDU com o apoio do Bloco”, destacou José Manuel Silvério da bancada socialista, considerando que o problema das aves “é uma falsa questão, pois quando se construiu a Ponte Vasco da Gama existia uma pequena colónia de flamingos, e hoje esta é a maior da Europa”. O parecer negativo do aeroporto no Montijo acabou por ser aprovado pelos comunistas e bloquistas, com os restantes deputados da oposição a votarem contra.
Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
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EM FOCO
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Palmela GNR abre processo interno
Operação musculada acaba mal em Palmela Fátima Brinca Cronista
CRÓNICA O MACHO QUER ÁGUA!
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meu vizinho José sempre foi um matreiro e aproveitava-se das palavras para jogar com as situações, que envolviam sempre uma grande dose de malandrice. Um dia ficou doente e teve que ficar hospitalizado. A filha quando ia vê-lo todos os dias ao hospital, mostrando-se preocupada com o estado de saúde do pai. Num dos dias em que foi à visita do hospital, o médico de serviço chamou-a ao gabinete e depois de a informar sobre o estado de saúde do pai, perguntou-lhe com certa curiosidade “o seu pai tem animais em casa?” A filha do meu vizinho estranhou tal pergunta, mas explicou ao médico, que o pai morava numa casa no campo e os animais que possuía eram de capoeira, desde galinhas a coelhos. O médico pareceu aceitar a explicação e sossegou a filha do meu vizinho, dizendo-lhe que estava tudo bem. A conversa ficou por aqui e a filha do meu vizinho continuou a ir visitá-lo. No dia em que teve alta, o médico voltou a chamar a filha do meu vizinho dizendo-lhe “minha senhora, o seu pai tem 74 anos e deve controlar a comida, que não deve ter sal e deve ser à base de grelhados”. A filha do meu vizinho José agradeceu a atenção do médico e quando se preparava para sair do gabinete, o médico interrogou-a “desculpe, o seu pai tem um macho?” A filha do José mostrou-se surpreendida com a pergunta, mas respondeu ao médico “não doutor, mas porque pergunta?” O médico respondeu-lhe “o seu pai está sempre a dizer que tem que se ir embora, porque precisa de dar água ao macho”. A jovem não acreditava no que ouviu e não resistiu a dar uma sonora gargalhada, enquanto explicava “doutor dar água ao macho é um termo que o meu pai usa e que tem uma grande dose de malandrice e não tem o significado que o doutor lhe atribui…” O médico sorriu, enquanto exclamava “ai o malandro com aquela idade e ainda pensa na atividade sexual”. O meu vizinho José ficou conhecido no hospital, porque o termo “dar água ao macho” correu os vários gabinetes da instituição. Quando ia aos tratamentos, as enfermeiras sorriam e comentavam “será que ele já deu água ao macho?”
A Festa das Vindimas ficou marcada com momentos intensos e de grande tensão que envolveram as autoridades, como o caso de uma operação levada a cabo pela Unidade de Intervenção que acabou com um ferido.
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odos os anos a Festa das Vindimas em Palmela fica registada por alguns acontecimentos menos bons, mas que já fazem eles também parte das festividades e que todos já estão habituados a esses momentos. Este ano para além dos habituais comas alcoólicos, as autoridades protagonizaram também elas uma ação musculada e exagerada aos olhos da população. À nossa redação chegou o relato de um episódio muito tenso que se passou na madrugada do último dia das festividades, quando um grupo de amigos (pessoas de meia idade) foram convidadas a
A GNR poucos dias depois da Festa das Vindimas ter decorrido, fez um balanço positivo de toda a operacionalidade realizada por aquela força de segurança abandonar o espaço da festa, pois o mesmo já tinha encerrado, por parte de uma militar da GNR. Segundo o mesmo relato foi pedido à agente de autoridade que os deixasse ficar no local por mais um tempo: “Depois de nos pedir para abandonarmos o local com a devida cordialidade, nós pedimos para que ficarmos ali por momentos, pois estávamos a conversar com amigos que só vemos nestas alturas”, ao que foi cedido pela militar mas por alguns momentos. Passados cerca de
Palmela Jardim José Maria dos Santos
Polidesportivo apresenta deficiências A vereadora Mara Rebelo alertou para algumas deficiências e problemas que atingem o polidesportivo do Jardim José Maria dos Santos. O presidente Álvaro Amaro reconheceu que o espaço “está em risco e põe em insegurança os utilizadores”.
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Polidesportivo no Jardim José Maria dos Santos é sem dúvida o espaço mais utilizado pela população, com a realização de iniciativas desportivas e culturais, sendo palco de atividades como o folclore e espetáculos de animação. A vereadora socialista Mara Rebelo alertou na última sessão de câmara para as deficiências e problemas do polidesportivo. O
Atuação da GNR leva a processo interno
5 minutos, segundo o que nos foi descrito, o grupo já estava a sair do local e para ‘espanto’ das pessoas, estavam a ser acompanhadas por elementos da Unidade de Intervenção da GNR até à Rua de Olivença, e a ordem era para que se encaminhassem para o jardim de São João. Um dos intervenientes terá recusado seguir essa direcção alegando que "era de Palmela e que não morava naquele lado da vila", a conversa subiu de tom quando um elemento dessa força de segurança o abordou e disse que "estava bêbado", os ânimos exaltaram-se e rapidamente houve uma atuação de mais elementos a ‘carregar’ no homem que foi agredido e ficou com ferimentos na zona do nariz, devido aos óculos que usa terem também ficado danificados. O relato afirma ainda que foi deitado ao chão e algemado, mas que acabaria por não ser detido, porque o grupo alegava que "não estavam a desacatar ninguém nem a colocar a ordem pública em causa". O JCP pediu mais esclarecimentos ao Comando da GNR que nos remeteu a seguinte resposta: “(...) cumpre-nos informar que, sobre o assunto reportado, decorre processo interno”, não nos adiantando o que irá ser feito daqui para a frente.
Miguel Garcia miguel.garcia@jornalconcelhodepalmela.pt
Polidesportivo da vila de Pinhal Novo alvo de alerta por parte da vereadora do PS
presidente Álvaro Amaro reconheceu que o espaço “está em risco e põe em causa a segurança dos utilizadores”. Também o vereador do Desporto Luís Miguel Calha, em resposta ao alerta de Mara Rebelo, informou que “terá que haver uma intervenção de forma faseada”, tal como aconteceu no equipamento do polidesportivo 1º de Maio. A intervenção, explicou o autarca, “não se afigura fácil pois exige uma atuação no piso, que está a ser danificado pelas raízes das árvores”. No entanto destaque-se que a Câmara está atenta e a requalificação que está a ser feita no Jardim José Maria dos Santos, irá estender-se também ao Polidesportivo.
Redação
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DESTAQUES
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Vinhos Publituris Portugal Travel Awards
Vinhos Consumidores escolhem DOC Palmela Castelão
Vinho da Adega de Palmela foi eleito para a Grande Gala
Medalha de ouro para o Villa Palma Reserva Tinto 2015
O vinho da Adega de Palmela foi o eleito para estar presente na Grande Gala dos Publituris Portugal Travel Awards 2019, que se realiza hoje, dia 17 de Setembro, no Hipódromo, em Cascais, com a apresentação a cargo do humorista Bruno Nogueira.
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vinho da Adega de Palmela vai estar presente na Grande Gala dos Publituris Portugal Travel Awards 2019, que se realiza hoje, dia 17 de Setembro, no Hipódromo de Cascais. A Grande Gala irá premiar as melhores empresas, instituições, serviços e profissionais da área do Turismo, onde serão condecoradas 19 categorias, com destaque para a “Melhor Companhia de Aviação”; “Melhor Operador Turístico”; “Melhor Rede de Agências de Viagens”; “Melhor Hotel de Cinco Estrelas”; “Melhor Hotel Resort”; Melhor Boutique Hotel”; “Melhor Hotel de Cidade”; “Melhor Delegação de Turismo Internacional”; “Melhor Região de Turismo Nacional” e ainda o “Prémio Carreira Belmiro Santos”. A Adega de Palmela irá fazer parte dos 700 convidados num brinde às melhores empresas, instituições, serviços e profissionais do setor.
A capital vai receber os reis de Setúbal que se vão destacar durante um mercado de vinhos na Rua Augusta Reis do Moscatel regressam a Lisboa Os ‘Reis do Moscatel – Setúbal’ estão de regresso a Lisboa, na segunda edição do evento, que irá decorrer nos dias 20, 21 e 22 de Setembro, na Rua Augusta. O evento é promovido pela Comissão Vitivinícola
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O vinho da Adega de Palmela foi o eleito para estar presente na Grande Gala dos Publituris Portugal Travel Awards 2019, que se realiza hoje, dia 17 de Setembro, no Hipódromo, em Cascais, com a apresentação a cargo do humorista Bruno Nogueira. Ângelo Machado é o presidente da Adega Cooperativa de Palmela
Adega Cooperativa de Palmela em alta nos concursos da especialidade
Regional da Península de Setúbal (CVRPS), que levará até à capital alguns dos mais destacados produtores de Moscatel de Setúbal, a que se junta a melhor gastronomia e doçaria regional. Os produtores que irão participar nos Reis do Moscatel serão a Adega Camolas, Adega de Palmela, Adega de Pegões, Casa Ermelinda Freitas, José Maria da Fonseca, MALO Wines, Quinta do Piloto, SIVIPA e Venâncio da Costa Lima. Com acesso livre ao público, o evento aposta diariamente numa happy hour de Moscatel de Setúbal e “sunsets” com música ambiente e música ao vivo de Saxofone e Violino. Também estarão em destaque provas e harmonizações com produtos da região, com a inauguração a realizar-se no dia 20 de Setembro pelas 16h30, seguindo-se até às 22h00, iniciativas como: Happy Hour Moscatel - 18H00 às 19H00 e Sunset com Live act violino – 19H00 às 21H00. No sábado, dia 21 de Setembro realizam-se as mesmas iniciativas com animação de saxofone. No último dia, domingo, encerramento do evento às 20h00, com Happy Hour Moscatel - 17H00 às 18H00.
Fátima Brinca
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uitas das vezes já aconteceu chegar à prateleira de vinhos num supermercado e ficar na dúvida qual o melhor para acompanhar a sua refeição. No entanto parece-nos que não será assim tão difícil escolher, pois a Adega Cooperativa de Palmela acaba de ser galardoada com uma medalha de ouro no Concurso DOC Palmela, com o vinho Villa Palma Reserva Tinto 2015 a destacar-se na escolha dos consumidores. A Associação de Vitivinicultores do Concelho de Palmela (AVIPE), organizou durante Festa das Vindimas um concurso onde o consumidor escolhia o seu vinho de eleição, o que acabou por recair no Vinho Villa Palmela Reserva Tinto 2015, que recebe agora a medalha de ouro deste concurso. Em comunicado,
a Adega Cooperativa de Palmela adianta que o "Vinho Villa Palma Reserva Tinto 2015 tem uma fermentação cuidada e uma maceração pelicular prolongada, seguidas de um estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês e americano", um vinho que se apresenta com uma cor rubi e um aroma a frutos vermelhos, sendo o mais ideal para acompanhar pratos tradicionais portuguese ou pratos de caça e carnes vermelhas. A nossa sugestão é que faça a experiência com o queijo de Azeitão e aprecie o sabor.
Após alguns anos de ausência, o concurso DOC Palmela Castelão voltou com a participação de 13 adegas. Este é o único concurso onde o júri é o público
Investimento Vale Flores recebe mais obras camarárias
Câmara de Palmela investe na zona sul de Pinhal Novo Em comunicado a autarquia palmelense informa que foram adjudicadas mais obras de infraestruturas para a nova urbanização Vale Flores, investimentos que vão arrancar em breve
stão para breve o arranque das obras de infraestruturas na zona sul da vila de Pinhal Novo. A Câmara de Palmela adiantou em comunicado que estão previstas obras de requalificação de infraestruturas, nas áreas envolventes à praceta do Limpador de Máquinas e do Auxiliar de Trens, locais situados no loteamento da nova urbanização de Vale Flores. A Câmara de Palmela explica ainda que “em substituição dos titulares do alvará, a Câmara Municipal vai, desta forma, garantir a realização de um conjunto de intervenções ao nível das infraestruturas de água e
esgotos”, mas também haverá investimento na rede de rega, comunicações, pavimentos e rede elétrica, uma vez que os PT instalados na altura pelo urbanizador foram alvo de atos de vandalismo e furto. Para além deste investimento que ronda os 277 mil euros, está em curso a obra de execução da Rua do Assentador e Rotunda, investimento que ronda os 212 mil euros. Recentemente a Câmara Municipal foi alertada pelos vereadores do MIM sobre a situação, os construtores estão desesperados devido ao gasto excessivo dos geradores, na zona não existe rede elétrica para que possam como habitualmente solicitar uma
baixada à EDP para a realização dos trabalhos de construção. A resposta na altura dada pelo edil palmelense, Álvaro Amaro, é que a situação era do seu conhecimento e que estava a ser articulada entre a autarquia e a empresa de eletricidade, para continuar a execução dos trabalhos que
são necessários para aquela zona da vila de Pinhal Novo.
Júlio Duarte julio.duarte@jornalconcelhodepalmela.pt
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PRIMEIRO PLANO
Entrevista Ana Luísa está a concorrer a bastonária da Ordem dos advogados e não nega desafios
O QUE GOSTO É DE FAZER ADVOCACIA DE TOGA E IR À BARRA Ana Luísa Lourenço é um dos seis candidatos a Bastonário da Ordem dos Advogados, cujas eleições vão decorrer no final de Novembro. Com escritório em Alcochete (comarca do Montijo), 40 anos de idade, é advogada em prática individual há catorze anos, e aceitou o desafio porque «não seria eu se não fizesse
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
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que a levou a apresentar a candidatura a Bastonária do Ordem dos Advogados? Não foi uma ideia minha. Faço parte de um grupo de advogados descontentes com a forma como as coisas têm corrido na Ordem nestes últimos mandatos. Nesse sentido, reuníamos para tentar arranjar soluções. Numa primeira fase nem pensávamos apresentar qualquer lista, tinhas como objectivo apenas levantar questões e levar a que alguns problemas fossem debatidos como a CPAS (Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores), um dos temas mais gritantes neste momento. Nessas reuniões surgiu a ideia de criar um grupo, porque erámos cada vez mais e os problemas também iam aumentando, e daí avançamos para uma lista a concorrer, apenas, ao Conselho Geral. Das discussões surgiu também a ideia de que o nosso candidato fosse uma mulher e uma pessoa mais nova, e de preferência com um escritório fora da Comarca, para marcar a diferença e ser algo de inovador. Nestas condições havia várias pessoas, mas depois há critérios a cumprir para a candidatura, como estar há mais de dez anos inscrita na Ordem, e no final foi-me feito o convite e aceitei, porque não seria eu se não o fizesse, porque gosto de desafios. Não foi algo que me tivesse passado antes pela ideia, ou sequer sonhado com esta candidatura, mas não é meu hábito negar desafios. Sente-se preparada para assumir o desafio enquanto Bastonária? Sim, porque senão não tinha avançado com a candidatura. Não é uma candidatura só para fazer barulho. Se ganhar as eleições, farei tudo para estar mais próxima dos meus colegas. Tenho algumas linhas nas quais assento a minha candidatura, não faço parte de nenhum cargo da Ordem dos Advogados, não tenho interesses ligados a nada. Também sou jovem, sou mulher e uma das 17.700 advogadas em Portugal (54.8% dos advogados são mulheres). Caso seja eleita serei a terceira Bastonária, porque apenas foram eleitas 2 mulheres, face aos 24 homens eleitos. Descrevo-me como advogada de barra, de toga, porque é o que gosto de fazer. Considero que tenho a capacidade suficiente para ouvir e dar voz às as-
pirações e anseios dos meus colegas mais jovens, e suficientemente experiente, com 14 anos de profissão, para conseguir agir com responsabilidade. Outro ponto que considero positivo na minha candidatura é o facto de estar no apoio judiciário, ao contrário de outros candidatos e trabalho sozinha, no que chamamos «pratica individual» e isso aproxima-me dos meus colegas que estão mais desamparados. Uma das grandes dificuldades é este «trabalhar sozinho», sobretudo na ‘província’ em zonas como Alcochete, que embora se integre na Área Metropolitana de Lisboa, não deixa de estar na periferia e de certo modo, na ‘província’. Alguns podem dizer que não sou uma ‘cara conhecida’, mas a isso respondo que o mesmo acontece com a maior parte dos advogados do nosso país e não deixamos de exercer a nossa profissão. Da parte da minha família também tenho tido apoio, só me dizem que se é o que quero para mim, para seguir em frente. Como tem corrido a sua candidatura? Foi muito bem aceite. Fizemos um jantar de apresentação que teve ‘casa cheia’ e senti-me muito apoiada pelos colegas de várias gerações que estiveram presentes. Não fiquei com a ideia de que tenho apoiantes colegas só da minha idade, mas antes um apoio intergeracional, o que é muito positivo. Tenho apoio até de colegas que fizeram parte de cargos na Ordem, e temos apoiantes de vários pontos do país, de norte a sul, e também das ilhas. A minha postura também foi e será sempre, até às eleições, a de não atacar directamente qualquer um dos colegas que estão a candidatar-se também, por um princípio basilar do Código Deontológico da nossa profissão, o do respeito entre colegas. Não me cabe fazer algo assim, como não gostaria que o fizessem em relação à minha pessoa ou aos demais, porque é algo feio. O que temos de criticar são os programas e o trabalho que realizarem se forem eleitos. Fazer a crítica pessoal, não o faço. Relativamente às eleições, estou preparada, e espero pelo menos ir à segunda volta, porque tenho noção que será difícil ganhar, uma vez que são seis candidatos. Já passou por algum momento marcante durante a candidatura? Sim, e embora não vá dizer nomes,
PRIMEIRO PLANO
17.09.2019 | Jornal Concelho de Palmela
Qual é a sua opinião sobre o voto electrónico? Prefiro não me pronunciar sobre o assunto agora, porque estou a preparar uma intervenção para a Assembleia Geral. Mas decidir algo assim, em cima das eleições não é positivo.
O advogado não é o lobo mau
tive um colega que me disse quando lhe dei a novidade: ‘a sério? Vai meter-se nisso? Desculpe a franqueza, mas o cargo de Bastonário deverá ser para os colegas que são muito velhos e que não precisam da Ordem dos Advogados para nada.’ A isto respondi: ‘E também não leve a mal a minha franqueza, mas é por isso que estamos como estamos porque quem não precisa já da OA, não quer preocupar-se com os advogados.’ Trata-se de um colega com mais de 50 anos, de quem gosto muito, e por isso quis que fosse das primeiras pessoas a saber da candidatura e que soubesse por mim, e a resposta dele deixou-me muito triste. Mesmo assim, depois de ter a proposta da candidatura preparada, fui ter com ele a pedir uma assinatura de apoio, embora outras colegas me avisassem que ele não iria assinar porque apoia outro candidato. Mas eu não sou assim, ele teria de me dizer directamente que não assinava, e fui ao escritório dele. Apresentei-lhe a proposta, dizendo que sabia que ele apoiava outra pessoa, mas que tinha de lhe fazer a pergunta, e a resposta desse colega foi: ‘mas porque é que não havia de
assinar? Já vi que não desistiu, mas tem noção das chatices que a candidatura me ia dar, das preocupações, do tempo gasto?’ Quando respondi afirmativamente, esse colega só me disse: ‘então se tem essa noção e vai continuar, tem todo o meu apoio e o meu voto’, e assinou a proposta. Quais são as principais linhas do programa da vossa candidatura? Em cima da mesa, como linhas basilares, temos a questão da CPAS, que requer uma solução, não só na protecção social dos advogados, mas também na assistência à saúde e à doença; o apoio judiciário, que não consideramos que seja digno nem justo tal como se encontra a funcionar, uma vez que a tabela de honorários não é revista desde 2004, e isto é gritante. Depois temos o acesso à profissão e as condições do exercício profissional com o mínimo de dignidade. Pretendemos também alterar a forma de comunicação entre a Ordem e os profissionais, porque esta tem falhado muito, e por isso nos apercebermos que temos colegas descrentes da profissão.
A actual imagem do ‘advogado’ para o público, não está no seu melhor. De que forma a vossa candidatura pode servir para mudar essa imagem de ‘corporativismo autista’? O nosso mote responde a essa questão. «Ordem na Ordem, Justiça na Justiça, Advogar em Defesa dos Direitos». É a nossa preocupação máxima, não apenas com os direitos da classe, mas também dos cidadãos em geral. A Ordem dos Advogados é indispensável ao exercício e à auto-regulação da profissão, como é lógico, mas mais do que isso é preciso pugnar pelos direitos consagrados judicialmente, porque se não formos nós a batalhar por eles, mais ninguém o fará. Por outro lado, cada vez mais o advogado está limitado nos nossos actos jurídicos e temos cada vez mais os solicitadores a ganharem-nos terreno e a nossa Ordem nada faz em relação a isso, e limita-se a imitar o que a OSAE - Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução faz. A nossa luta passa também por aí, mantermos o que temos e irmos em busca do que nos foi retirado, porque de outro modo, fechamos a porta e vamos para outra profissão, porque os advogados per si deixam de fazer sentido. Temos de fazer ver às pessoas que o advogado faz falta, e distanciarmo-nos da ideia de que este é o ‘lobo mau’, mas sim o profissional certo para os ajudar quando têm problemas. Que avaliação faz do trabalho do actual Bastonário? Avaliando unicamente o cargo que exerce, não tem feito um bastonato muito para fora. Tenho clientes que quando souberam do convite que recebi para encabeçar a lista para o Conselho Geral, que me perguntaram se o actual Bastonário ainda era
o Mário Marinho, ou então a Elina Fraga, mas o nome do Dr. Guilherme de Figueiredo é desconhecido. Como vê a Ordem dos Advogados actualmente? Considera que há vícios? Como estando muito afastada dos advogados. Não há o sentimento de classe que devia existir. Quem não faz parte dos órgãos, sente-se excluído, porque nem as informações sobre as delegações nos chegam. Sobre os vícios, também os temos no nosso trabalho, por isso também devem existir na Ordem. De que forma viu a manifestação dos advogados?
Foi um momento histórico. Estive lá, e só pecou por tardia, já devia ter sido convocada há mais tempo. Provavelmente, teremos de fazer outra. E a relação entre a Ordem e o Ministério da Justiça, em termos de contactos e negociações? Em alguns pontos, esses contactos foram produtivos. É pena que não tenha acontecido o mesmo em tudo. Temos a questão da reprovação do acesso ao Direito em Assembleia da República, mas se a relação é tão positiva como aparenta ser, porque motivo este tema foi tão descuidado pela Ordem? Deviam ter pressionado mais para chegarem a alguma conclusão em relação ao assunto. Que desafios se colocam aos mais jovens ou ao que estão a entrar na prática profissional? A situação está pior do que quando, por exemplo, eu comecei em 2005. Não pagávamos o que pagam agora para a CPAS, independentemente de trabalharem ou não. Enquanto
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estagiários, estávamos isentos nos três primeiros anos, mas podíamos optar por pagar. Outra questão premente tem a ver com os advogados que trabalham para as sociedades de Advogados, ainda que não estejam constituídos enquanto sociedades, e que são explorados. Têm hora de entrada e não de saída, não têm direito a baixa, podem ser dispensados a qualquer momento, mas sem quaisquer direitos. Na sua profissão, que momento mais a marcou? Tive um momento muito triste. Trabalhei para um advogado como prestadora de serviços e recebi a informação de que este prescindiu dos meus serviços no dia que o meu
filho fez dois meses de idade. Vi-me com dois bebés e sem trabalho. Este foi o meu ‘momento mau’ na minha carreira. Quanto ao ‘momento bom’, terá sido o colega que me tentou levar a desistir, mas que acabou por me apoiar na candidatura a Bastonária. E isto também demonstra que devemos ser persistentes e não fazer juízos de valor à primeira vista, e que devemos acreditar sempre nas pessoas que gostamos, porque se temos esse sentimento para com elas, é porque terão algo para nos dar em troca. E eu gosto tanto deste colega que referi, que não acreditei que ele não me apoiasse.
Isabel de Almeida, Carmo Torres informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
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CIDADES
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Montijo Personalidades apelam por um aeroporto sustentável
Manifesto “Poupem o Montijo” reúne 60 personalidades "por um aeroporto sustentável para Lisboa Mais de 60 personalidades da vida política e cultural, assim como de associações ambientalistas, divulgaram hoje com o manifesto “Poupem o Montijo”, defendendo “um aeroporto sustentável para Lisboa”, cuja localização deve ser decidida após uma avaliação ambiental estratégica.
aeroporto numa zona de estuário, “por representar um risco desproporcionado para os passageiros aéreos e ser difícil de compaginar com as normas europeias de conservação da natureza”. Sobre a escolha do Montijo para a construção de um novo aeroporto, os subscritores chamam à atenção para os “três milhões de voos de aves no corredor de aproximação à pista norte”, registados durante um ano, assim como a poluição sonora e os efeitos das alterações climáticas, nomeadamente a subida do nível do mar, com impacto no estuário do Tejo, que “colocará em risco a viabilidade da infraestrutura aeroportuária”. “O estudo de impacte ambiental torna evidente que os impactos negativos são mais significativos que os impactos positivos, pelo que é expectável o chumbo do projeto pela APA – mas, mesmo que a decisão fosse fa-
vorável, os promotores teriam de realizar um estudo mais completo sobre o risco de colisão com aves”, referem os signatários. Além da localização do Montijo, o manifesto critica o projeto de expansão do atual aeroporto de Lisboa, interrogando-se sobre o futuro do turismo, da mobilidade e do direito à habitação e à cidade. “As estatísticas mostram que, na última década, os aeroportos de Paris, Madrid, Munique e Roma transportaram mais passageiros com menos aviões. Se a melhoria da qualidade de vida para todos permitir receber mais turistas, é possível fazê-lo mantendo ou reduzindo o tráfego aéreo”, adiantou o manifesto “Poupem o Montijo”, propondo, assim, outras formas de mobilidade, inclusive o transporte ferroviário. Lusa
Social CATL está de volta à Casa da Criança
União Mutualista acolhe CATL nas suas valências
Personalidades nacionais apelam por um melhor aeroporto
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Será muito difícil, no século XXI, pedir que se encontre uma localização adequada para o aeroporto de Lisboa que não tenha efeitos desproporcionados nos ecossistemas e na saúde das pessoas?”, lê-se no manifesto, publicado hoje no jornal Público, sobre a construção de um novo aeroporto no Montijo, no distrito de Setúbal. Entre os subscritores do manifesto “Poupem o Montijo” constam nomes como Ana Zanatti, António Garcia Pereira, António Pedro Vasconcelos, Camané, Carlos Antunes, Carlos do Carmo, Carlos Marques, Carlos Pimenta, Eunice Muñoz, Francisco Ferreira, José Macário Correia, Mário Tomé, e Viriato Soromenho Marques. Indicando que a Avaliação de Impacte Ambiental sobre a construção de um novo aeroporto no Montijo está em consulta pública até 19 de setembro, os signatários apelam para o contributo da população e das entidades competentes “para ajudar o poder executivo a corrigir a sua visão sobre este pro-
jeto insensato”, considerando que tal pode condicionar a vida dos portugueses durante os próximos 40 anos. “É essencial avaliar as diferentes alternativas de modo a selecionar aquela que responde, não às exigências das companhias ‘low-cost’ e da multinacional Vinci, mas às necessidades de segurança aérea, de promoção da saúde pública e da biodiversidade, de integração na rede ferroviária e de mitigação e adaptação às alterações climáticas”, avançou o manifesto “Poupem o Montijo”. Na perspetiva dos subscritores desta carta aberta sobre o futuro aeroporto para a região de Lisboa, a decisão tem de ser tomada “de forma sistemática, recorrendo a uma avaliação ambiental estratégica, como prevê a legislação nacional e comunitária”, lembrando que a expansão do aeroporto da Portela, em Lisboa, não foi alvo de Avaliação de Impacte Ambiental. O manifesto recorda, ainda, a decisão do Governo britânico de abandonar a ideia de construir em Londres, em 2014, um novo
CATL de volta à Casa da Criança
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oram vários anos a funcionar de uma forma autónoma, e agora o CATL – Centro de Atividades e Tempos Livres, está de volta à Casa da Criança, com esta instituição a juntar-se a outras valências da área da infância que são disponibilizadas à comunidade pela União Mutualista Nossa Senhora da Conceição do Montijo. Em comunicado a UMNSC adianta que a Casa da Criança «é um dos equipamentos sociais mais importantes e emblemáticos da
vida dos montijenses e até do concelho do Montijo.» A Casa da Criança volta a ter as valências de Creche, Pré-Escolar e CATL, e vai ser inaugurado ainda este mês o novo espaço de recreio exterior, que sofreu remodelações. Já o CATL vai ter um funcionamento alargado, que funcionará entre as 7h30 e as 19h30, providencia ainda transporte e alimentação a todas as crianças até aos 12 anos que sejam frequentadoras dos serviços.
CIDADES
17.09.2019 | Jornal Concelho de Palmela
Mar Entre os dias 19 e 29 de Setembro
Cultura Concurso de Fado de Setúbal
Zona Ribeirinha recebe Semana do Mar
Inscrições já estão a decorrer
Semana do Mar volta a destacar a zona ribeirinha do sado
primeira circum-navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães, será o tema da segunda conferência que se realiza no dia 26. A Semana do Mar oferece ainda passeios no rio Sado, a bordo de embarcações tradicionais, com saídas nos dias 26, 27 e 28, às 11h00 e às 15h00, mediante inscrições gratuitas, pelo telefone 265 545 010 ou na página www.mun-setubal.pt Outra das iniciativas serão os batismos de mar numa lancha de fiscalização rápida da Marinha Portuguesa, nos dias 27 e 28, das 10h00 às 18h00, com inscrições no stand da APSS instalado no Cais 2.
Zona Ribeirinha de Setúbal vai receber a Semana do Mar, entre os dias 19 e 29 de Setembro, que incluirá visitas a navios emblemáticos, conferências, passeios em embarcações tradicionais e batismos de mar. A iniciativa é organizada pela Câmara de Setúbal em parceria com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, da Aporvela e da Marinha Portuguesa. Este ano não será possível visitar o navio-escola Sagres, que está a ser alvo de reparações, mas os visitantes terão outras alternativas para as visitas ao veleiro Fryderyk Chopin, à caravela Vera Cruz, ao Galeão Andalucia e ao navio Pogoria, que se realizam nos dias 26, 27 e 28 de Setembro. A Semana do Mar inclui este ano uma novidade com a presença do Vaivém Oceanário, um projeto de educação ambiental em movimento do Oceanário de Lisboa, que está aberto para visitas de grupos escolares e do público em geral entre os dias 23 e 28, das 10h00 às 18h00, e a 29, apenas da parte da manhã. Também se realizam duas interessantes conferências, uma sobre lixo marinho e microplásticos, nos dias 19, 20 e 21, na Casa da Baía, que inclui o workshop de investigação “Microplásticos”, no dia 20, às 09h00, e uma ação de monitorização e limpeza na praia de Albarquel, a 21, entre as 09h00 e as 13h00, no âmbito do Dia Nacional da Limpeza de Praias. As comemorações do quinto centenário da
Atividades desportivas em destaque As atividades desportivas também estão em destaque com a realização, a 21, da Travessia do Sado a Nado, entre o Parque Urbano de Albarquel e a Marina de Troia, a partir das 14h00, com inscrições a decorrer em www. jogosdosado.weebly.com. No mesmo dia, às 15h30, realiza-se a regata “Formula Windsurfing”, a contar para o Campeonato Regional Windsurf Formula Foil, com inscrições através do endereço de correio eletrónico vchaveca@sapo.pt. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 966 337 664. A Regata Cruzeiro Lisboa-Setúbal realiza-se nos dias 27, 28 e 29, com a largada de Lisboa em direção a Setúbal marcada para o primeiro dia, às 09h00. A 27 há uma regata no rio Sado, às 13h00, e no dia seguinte as embarcações saem para Lisboa, às 11h00. As inscrições podem ser feitas através do contacto telefónico 213 958 910, da Associação Nacional de Cruzeiros. Mas a música também integra o programa da Semana do Mar Setúbal 2019, com a atuação da Banda da Armada, no dia 25, às 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi. O encontro educativo “Há + Mar” realiza-se no dia 24, às 10h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, e contempla grupos escolares e ao público em geral, com uma visita ao Convento de São Paulo. No dia 28, às 15h00, realiza-se o leilão tradicional de pescado “Do Mar à Voz”, no edifício da Docapesca.
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Setúbal Restrições às praias continuam este mês
Inscrições já estão a decorrer
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oi na última reunião pública que a Câmara de Setúbal aprovou a prorrogação das restrições à circulação automóvel nos acessos às praias da Arrábida, que vão manter-se até ao final do mês de setembro, mas apenas aos fins de semana. A proposta que foi votada favoravelmente pela maioria CDU e PS, com o voto contra do PSD, e prevê que a circulação automóvel continue para além do dia 15 de setembro, dia em que acabaria a restrição que foi colocada em
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As normas de participação do XI Concurso de Fado foram aprovadas na sessão de câmara da passada quarta-feira, a que podem concorrer tosos os artistas com idade a partir dos 16 anos. A iniciativa é organizada pela Câmara de Setúbal em parceria com a Sociedade Musical Capricho Setubalense.
Setúbal preparar-se para receber mais um concurso de fados
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Câmara de Setúbal aprovou na reunião pública da passada quarta-feira, as normas de participação no XI Concurso de Fado de Setúbal, que tem as semifinais marcadas para 26 de Outubro e 2 de Novembro e a grande final a 9 de Novembro. O concurso organizado pela Câmara de Setúbal em parceria com a Sociedade Capricho Setubalense é aberto a todos os artistas com idade igual ou superior a 16 anos, que participam em duas eliminatórias, onde serão apurados seis finalistas em cada semifinal. As inscrições no XI Concurso de Fado de Setúbal já estão a decorrer, devendo as mesmas ser efetuadas diretamente na Divisão de Cultura, Setor de Promoção Cultural, Rua Regimento de Infantaria 11, n.º 7, 2900 – Setúbal, ou através do endereço dicul@mun-setubal.pt. Os concorrentes terão que apresentar documento comprovativo da idade e inscreverem-se com cinco fados. A seleção dos candidatos será feita com os concorrentes a cantarem à capela, os fados com que forem selecionados. Na Gala Final, a realizar no dia 09 de No-
prática pela autarquia sadina, mas a proposta prevê a continuidade de restrições nos acessos às praias da Arrábida durante os fins de semana e até ao fim do mês. De acordo com a autarca setubalense, “o ano passado o encerramento foi a 15 de setembro, mas como o tempo quente se manteve por mais algum tempo, nos dois fins de semana seguintes a circulação automóvel nos acessos às praias foi um caos”. E para não acontecer o que aconteceu o ano passado, a Câmara de Setúbal prorrogou o prazo de restrição. De acordo com as restrições
vembro, serão escolhidos o fadista vencedor, o fadista escolhido pelo público e o melhor fadista setubalense. Prémios atribuídos O vencedor do XI Concurso de Fado de Setúbal recebe um prémio no valor de 600 euros e a participação na Feira de Sant’Iago 2020, enquanto os classificados em segundo e terceiro lugares serão contemplados com 400 euros e 300 euros, respetivamente. Mas também recebem prémios monetários os fadistas classificados em quarto, quinto e sexto lugar que arrecadam, cada um 100 euros. O fadista contemplado com o Prémio do Público receberá 150 euros e atuará na Feira de Sant’iago, enquanto o melhor fadista do concelho de Setúbal será distinguido com uma Menção Honrosa.
Redação
que já estão em vigor pelo segundo ano consecutivo, durante a época balnear é proibida a circulação de viaturas particulares entre a praia da
Estacionamento indevido originou a restrições na estrada que liga a Figueirinha ao Portinho Figueirinha e o Creiro, sendo apenas permitida a passagem de transportes públicos, veículos de emergência e de residentes. Por outro lado, os veraneantes têm a possibilidade de deixar as viaturas em parques de es-
tacionamento gratuitos previamente definidos na cidade de Setúbal, seguindo depois para as praias em carreiras regulares dos autocarros dos TST - Transportes Sul do Tejo. Antes da implementação do novo esquema de circulação rodoviária eram frequentes os bloqueios da estrada de acesso às praias da Arrábida, devido ao estacionamento desordenado, situação que estava identificada como um grande perigo potencial em caso de acidentes graves e que poderia mesmo inviabilizar a prestação de socorro.
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ROTA DOS SABORES
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Pastel apresentado na Casa Mãe Rota de Vinhos
Doçaria Aposta da empresa familiar Doces Afectos
Pastel Medieval engrandece Feira Medieval A Feira Medieval deste ano vai ganhar mais relevo com o pastel criado de forma artesanal. O Pastel Medieval foi apresentado na passada sexta-feira e aposta em ser uma referência de excelência na doçaria de Palmela. Domingos Cruz, o pasteleiro criativo, respondeu ao desafio do presidente Álvaro Amaro e fez um pastel diferente baseado em ingredientes medievais.
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pastel medieval foi apresentado e degustado na sexta-feira passada, na Casa Mãe da Rota dos Vinhos. O pastel concebido por Domingos Cruz, da empresa familiar Doces Afectos, nasceu da inspiração e estudo, tendo o seu criador explicado “foi uma honra e privilégio aceitar o desafio que o presidente da câmara me fez no ano passado” e “posso garantir que este pastel é diferente, baseado em ingredientes medievais”. O Pastel Medie-
Pastel partiu de um convite por parte do presidente da Câmara Municipal de Palmela a Domingos Cruz que concedeu um pastel com iguarias da época medieval val tem como ingredientes: sultanas, noz, abafado, cacau, farinha, amêndoa, coco, água, açúcar, banha, ovos e limão. O criador destaca “fiz uma pesquisa à época medieval sobre os produtos que eram usados naquela época, aproximando-os com a atualidade”. Paula Magalhães, técnica da área do Turismo, apresentou o pastel, que “a partir de agora passa a fazer parte da doçaria de Palmela, que
ganha novos sabores com o Pastel Medieval com a chancela de Palmela Conquista”. E anunciou que o pastel “pode ser adquirido e degustado na próxima Feira Medieval”. “Um pastel de excelência” A Casa Mãe encheu-se para a apresentação do pastel, com o vereador do Turismo, Luís Miguel Calha, a destacar “este pastel foi feito com
Gastronomia Um lugar de história e de reencontros
Retiro Azul um local com história Na hora de escolher um local para fazer uma pausa para tomar um café ou saborear um bom doce típico, podemos sempre fazer uma paragem no mítico Retiro Azul. Nesta primeira rubrica de gastronomia e vinhos, vamos falar um pouco de um local que já faz parte da vida de todos os palmelões há vários anos.
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uem cruza as estradas de Palmela obrigatoriamente terá que passar pelo Chafariz D. Maria I, um local que deveria de ter outro aspeto, não fosse ele a porta de entrada de uma vila histórica e cheia de encantos para que possamos desvendar todos os segredos de cada recanto de uma vila que tem o
Receita As típicas fogaças de Palmela
Fogaças de Palmela, o doce típico Quem é que já não provou uma bendita de uma fogaça de Palmela? As fogaças são um doce regional com um aroma e com um sabor inconfundível dado pelas especiarias, e atualmente ocupam um lugar de destaque na doçaria regional de
seu lado acolhedor, mas ao mesmo tempo o seu lado mítico. Chegamos a Palmela pelas 10h30 de quinta-feira, temos tempo para encostarmos o carro junto a um típico marco de correio, poucos já existem, mas ainda se vão vendo nas típicas ruas para servirem todos aqueles que enviem cartas pelos CTT. Caminhamos até à entrada do famoso Retiro Azul, entramos e temos logo a percepção Palmela. A fogaça está interligada à história da vila e às festividades em honra de Santo Amaro. A 15 de janeiro na Igreja de S. Pedro, Palmela, é feita uma missa onde se benzem as fogaças, doce que era feito pelas gentes do campo e oferecidas num ritual que tinha como principal objetivo a proteção e saúde para humanos, animais e colheitas. No início desse ritual os formatos das fogaças eram pés, mãos, um símbolo em sinal do que era pedido ao Santo Amaro para ‘curar’, mais tarde começaram-se a fazer formatos de animais ou produ-
Um dos emblemáticos estabelecimentos de Palmela que o tempo ali passou mas devagar, claro com algumas remodelações que foram feitas ao longo dos tempos, pela vontade das autoridades que comandam os meios económicos, mas o misticismo continua, numa casa que em tempos foi a casa dos nobres, patrões e senhores da vila de Palmela. Tempos difíceis, tempos em que só entravam os senhores com algum poder económico, mas a porta sempre aberta a todos. O Retiro Azul nasceu de uma vontade tos agrícolas, como agradecimento pelo excelente ano de produção. Na defesa da Fogaça de Palmela está a Confraria Gastronómica de Palmela que retomou a tradição depois de estar interrompida alguns anos. Apesar da tradição intrínseca com a vila de Palmela, até agora ainda não foi proposta como património municipal, o que se espera venha a ocorrer em breve, ou o município corre o risco de ver este doce ser ‘arrebatado’. Ingredientes • 1 cálice de aguardente
muito amor por Domingos Cruz, que aceitou o desafio pelo muito amor que tem à sua terra, e que será uma doçaria de excelência que se vai afirmar na 5ª edição da Feira Medieval”. O autarca recordou que a câmara “tem apostado em produtos turísticos, como a gastronomia, o queijo, o pão e o vinho”, com destaque para “a promoção dos nossos produtos tradicionais com desafio de produtos inovadores e os indicadores do desenvolvimento turístico vêm confirmar a nossa aposta”. A Feira Medieval, lembra o responsá-
em servir os seus clientes, decorria o ano de 1907 quando as portas se abriram e a partir dessa data nunca mais parou, com 112 anos o espaço foi sofrendo muitas alterações, mas quando abriu, funcionara logo como Café-Bar, e ficou conhecido por servir os melhores pastéis de nata de que há memória. Lugar de memórias e histórias, o Retiro Azul sempre conseguiu conquistar o seu cliente pela gastronomia que apresentava e pelos doces que apresenta ainda hoje, mas nunca deixou de ter a sua área de papelaria (venda de jornais e revistas). Numa entrevista que a atual proprietária deu ao Diário do Distrito, D. Olímpia Pereira reconhece que foram anos de ouro, onde geriu o espaço ao lado do seu esposo, que infelizmente já não está entre nós. Foi em outubro de 1973 que o casal pegou na oportunidade de ficar com o espaço e a partir dessa altura foi sempre a • 1 Kg de farinha • 125g de banha • 2 ovos + 1 ovo para pincelar • 30g de canela • 50g de erva-doce • 500g de açúcar amarelo • 500g de massa de pão • Raspa de 1 laranja • Sumo de 2 laranjas Confeção Liga-se os ovos à massa de pão. Junta-se o sumo e raspa das laranjas, a banha, o açúcar, a canela, a erva-doce, a aguardente e, por fim, a farinha.
vel do Turismo, “entrou desde a primeira edição no coração das gentes de Palmela e o Pastel Medieval irá entrar também no coração de todos nós tornando-nos mais doces”. Apesar de ser uma aposta inovadora na Feira Medieval, o pastel já pode ser adquirido na Casa Mãe, na Casa da Baía e em todos os estabelecimentos da especialidade.
Fátima Brinca informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
trabalhar ainda mais. "Chegamos a ter entre 17 e 18 empregados, 6 empregados de mesa, 6 pessoas na cozinha comigo, 4 ao balcão, 2 mulheres na copa e 3 na limpeza", lembra D. Olímpia que ainda gere todo o negócio. O Retiro Azul era conhecido pela ‘Caldeirada de Cataplana’ e pelo belo do molotv, mas a tortilha e o frango também fizeram as honras da casa junto dos clientes. Hoje em dia o Retiro Azul ainda funciona como cafetaria e papelaria, destacando-se pela doçaria regional da Confeitaria S. Julião, destaca-se ainda pela papelaria com venda de jornais e revistas e as raspadinhas da sorte, um local que ainda é tipicamente conhecido por ser um lugar de encontros e histórias.
André Gomes informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
Note que a massa poderá levar um pouco mais de farinha, dependendo do tamanho dos ovos e das laranjas. Depois de tudo bem ligado e amassado, deixe levedar durante 30 minutos, tapando o recipiente com um pano. Retire pedaços de massa, com as mãos untadas, e molde as fogaças em várias formas – animais, corações, ou outras do seu agrado. Pincele as fogaças com o ovo batido e coloque num tabuleiro untado. Leve ao forno a cozer a 180º C até as fogaças apresentarem-se douradas.
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17.09.2019 | Jornal Concelho de Palmela
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Violência Doméstica Campanha arrancou na sexta-feira
Governo lança nova Campanha de Prevenção e Combate à violência Uma nova campanha de prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica foi lançada na sexta-feira pelo Governo.
Lisboa (5981), Porto (4614), Setúbal (2458), Aveiro (1804) e Braga (1801) foram os distritos onde se registaram mais queixas.
Pinhal Novo Homem ameaçava matar-se
Detido por posse ilegal de arma de fogo
Arma que foi apreendida e que estava na posse do homem
Campanha contra a Violência passa nos media nacionais
Segundo o gabinete da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, a campanha #DitadosImpopulares, promovida pela secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, desconstrói ditados populares, como por exemplo “entre marido e mulher não se mete a colher”, apelando para o envolvimento de todas as pessoas nesta luta e alertando que a violência não é assunto privado. Com esta campanha, o Governo pretende também informar sobre os serviços da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica. A rede atualmente disponibiliza 166 estruturas de atendimento, 26 locais de acolhimento de emergência e 40 casas de abrigo, e
cobre mais de 70% do país, envolve 218 municípios e, em 2018, assegurou uma média de 40 atendimentos por dia. O objetivo da campanha é que todas as pessoas denunciem casos de violência doméstica, previsto na lei como crime público, e peçam apoio à rede nacional. Segundo o Relatório Anual de Monitorização de 2018, divulgado em julho, foram registadas pelas forças de segurança 26.432 participações de violência doméstica, 11.913 das quais pela GNR e 14.519 pela PSP, correspondendo a uma diminuição de 1,2% face a 2017. Lusa
A Guarda Nacional Republicana (GNR) foi acionada para uma ocorrência no passado dia 9 de setembro, em Pinhal Novo, quando um homem de 56 anos, ameaçava em plena via pública que se matava. O homem estava munido de uma arma de fogo e o seu comportamento era bastante nervoso. As autoridades foram alertadas para a situação e logo colocaram em marcha uma operação para demover o indivíduo que estava perto de um estabelecimento comercial na Av. Infante D. Henrique. Em comunicado, a GNR adianta que “foi efetuada uma abordagem que permitiu surpreendê-lo, retirar-lhe a arma de fogo e proceder à sua detenção”. Depois de detido, o indivíduo foi presente ao Tribunal de Setúbal para conhecer as medidas de coação.
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ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 17.09.2019
Fernanda Pesinho pede à CS para “pôr o dedo na ferida” A vereadora do Ambiente reconhece que “existe falta de cidadania” e apelou à Comunicação Social para “pôr o dedo na ferida”. A autarca dos “Verdes” revelou que “até Agosto já recolhemos mais resíduos que durante todo o ano de 2018”. Lixo na rua…contentores vazios Na rua de S. Pedro junto à Fábrica de Contentores a situação traduz a falta de civismo que continua a ser o “pão nosso de cada dia”. O mais triste é que se abre o contentor, que está vazio, mas em redor cresce uma pequena lixeira.
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a última sessão de câmara todos foram unânimes em reconhecer que a recolha do lixo e dos monos está a agravar-se, quando nos primeiros meses do ano houve uma redução de 50%. Os meses de Julho, Agosto e Setembro trouxeram uma triste realidade onde os ecopontos da Amarsul “ajudaram” a piorar a situação com as aberturas pequenas e que não estão preparadas para receber os resíduos. A vereadora do Ambiente foi confrontada com a situação e de imediato pediu à Amarsul que procedesse à substituição dos ecopontos, sendo informada que a empresa estava a estudar uma solução. A autarca apelou à intervenção da Comunicação Social, que “não pode deixar de dar voz aos cidadãos, mas tem o dever de alertar consciências”, porque “o nosso dinheiro não pode ser deitado ‘no lixo’, já que há quem não cumpra” e reafirmou “a CS deve pôr o dedo na ferida”. Fernanda Pesinho explicou “temos gasto mais dinheiro na fiscalização, aumentando o número de contentores, alterando os circuitos, mais campanhas de sensibilização, mas todos têm que colaborar e devem denunciar as situações para acabar com este flagelo”. A vereadora socialista Mara Rebelo alertou também para a colocação dos contentores da Amarsul que “tapam a visibilidade em cruzamentos” e mostrou-se a disponibilidade para “ajudarem a encontrarem-se soluções”.
Arte tapada com contentores No ano passado a arte saiu à rua na aldeia de Quinta do Anjo, com os artistas a usarem paredes degradadas para embelezarem a terra dos montanhões. Mas há que não respeite nada e muito menos a arte criativa de artistas, que fizeram murais de grande beleza. Estes dois ecopontos da Amarsul não encontraram melhor local do que serem instalados para taparem a excelente pintura que foi feita nas traseiras do Pingo Doce, da Quinta do Anjo. Falta de sensibilidade e uma grande falta de civismo dizem os moradores da zona.
Buraco aberto, ponte a cair e Município nada faz! Do Pinhal Novo chega-nos uma vez mais um alerta de António Sequeira que começa por nos dizer que é utilizador da conhecida estrada dos Espanhóis. Todos os dias cruza aquela via de ligação à vila de Pinhal Novo pelo lado sul e há mais de duas semanas se encontra um buraco na passagem da conhecida vala da Salgueirinha, junto ao Posto da GNR. Buraco esse que está sinalizado com um pino e que nada é feito. António Sequeira relata-nos ainda que a passagem já é estreita para dois pesados e agora com esse buraco que está mal sinalizado, ainda mais pequena se torna. Fica o reparo à Câmara Municipal de Palmela para que possa resolver o mais breve possível esta situação, pois o buraco é sinal de que a ponte precisa de reparação.
Mobilidade é preciso De Aires, freguesia de Palmela, chega-nos o alerta, e Manuel Henrique Figueira relata-nos: Entre a Estação de Palmela e a casa, uma pessoa em cadeira de rodas é obrigada a ir pela faixa de rodagem da estrada, por não poder circular no passeio. Do comboio e cais de embarque, pela Estação (descendo e subindo nos elevadores), depois pela rua até à rotunda norte (e vice-versa), circula em segurança. Nesta rotunda há duas passadeiras de peões com dois triângulos sobre-elevados no meio, que impedem a circulação da cadeira de rodas: uma por falta de rampa, outra por ter a lomba alta. O passeio frente à
segunda passadeira, o único que existe na estrada, tem rampa neste ponto, mas não tem junto ao Colégio Aires Real, onde a pessoa sai. E o passeio tem aí uma longa e funda vala, feita por um camião que afundou e partiu o pavimento, o que di-
ficulta a circulação da cadeira de rodas devido à inclinação. E quando chove forma-se uma poça de água. Para desder aí o passeio, virar para a rua Cidade da Praia (e ir para casa), falta a rampa, tal como no passeio em frente, junto ao Colégio, e falta a passadeira de peões. Por tudo isso, a cadeira de rodas não pode circular no passeio desde a rotunda norte da Estação até este ponto, cerca de 300 metros. Cadeira de rodas em faixa de rodagem com muitos carros, em especial ao lusco-fusco, pode dar tragédia. Nota final: os técnicos que desenharam a estrada (municipais ou da Infraestruturas de Portugal?), apesar de serem, certamente, muito competentes, ignoraram estas pessoas: mas todos somos candidatos a utentes de cadeira de rodas, eles incluídos.
Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt
DESPORTO
17.09.2019 | Jornal Concelho de Palmela
Investimento Angariação de fundos para o relvado sintético
Futebol Regresso do Campeonato de Portugal
Botafogo realiza jantar solidário
Pinhalnovense empata em Aljustrel
O
Presidente do Botafogo com o vereador do desporto
Botafogo das Cabanas realizou, no sábado à noite, um jantar para a apresentação da equipa e dos equipamentos e recolha de fundos para a colocação do relvado sintético, no Campo de Jogos António Henrique de Matos. O Botafogo, depois de um interregno de alguns anos, regressou à prática desportiva com a constituição de equipas para disputar os calendários competitivos da Associação de Futebol de Setúbal. O clube presido por Belarmino Marques está a desenvolver várias iniciativas para a colocação do relvado sintético, que envolve um investimento de 80 mil euros, pois o campo em terra batida não oferece condições para a prática desportiva. A Câmara de Palmela esteve representada no jantar pelo vereador do Desporto Luís Miguel Calha, onde participaram mais de uma centena de pessoas, que esgotou a sala do Cabanense.
Esgrima Castelo de Palmela recebe aulas abertas
Esgrima para todos no Castelo de Palmela
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odos os domingos e até 24 de novembro, a Praça de Armas do Castelo de Palmela vai receber aulas abertas de esgrima. A ação desportiva é promovida pela Upper Score, Associação Desportiva. A iniciativa visa promover e dinamizar a modalidade de uma forma gratuita e para todas as idades, as aulas têm a vertente da esgrima moderna e também histórica. Para esta última modalidade a Upper Score tem uma parceria com a Esgrima Sadina, um clube cuja especialidade é disciplina de esgrima histórica. Em nota de redação, a Upper Score informa que a iniciativa está aberta a todas as pessoas com idades superiores a 6 anos e que não é necessário equipamento específico basta marcar presença todos os domingos na Praça de Armas do Castelo de Palmela com ténis e fato de treino. As aulas estão sujeitas a inscrições prévias que podem ser feitas através do email geral@usad. pt ou 965 559 687.
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Um jogo onde a arbitragem deixou muito a desejar e que assinala mais um empate fora para a equipa de Luís Manuel. O ponta de lança Diego marcou mais um golo para a equipa azul e branca.
Diego volta a brilhar em campo
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Campeonato de Portugal regressou no último domingo, com o Pinhalnovense a deslocar-se a casa do Aljustrelense, onde empatou a duas bolas. A equipa de Luís Manuel pode queixar-se da arbitragem, que assinalou dois penalties a favor do Aljustrelense e à anulação de um golo limpinho de Diego. A equipa de Luís Manuel ainda não perdeu registando três empates, frente ao Real, ao Sintrense e ao Aljustrelense. Os golos do Pinhalnovense foram marcados por Nico aos 32’ e Diego, que viu um golo anulado, marcou aos 85’. O Aljustrelense foi brindado com dois penalties, aos 67’ e 87’, que lhe garantiram o empate. A equipa de Luís Manuel, recorde-se, foi aos Açores vencendo na 1ª eliminatória da Taça de Portugal por três bolas a uma. Olímpico ainda sem ganhar Em sentido contrário encontra-se o Olímpico, eliminado da Taça de Portugal e que nesta época ainda não venceu, tendo sofrido uma significativa derrota em casa por três bolas a zero, frente ao 1º de Dezembro. A equipa do
Montijo regista dois empates e duas derrotas e ocupa a fase de despromoção, com apenas dois pontos e no próximo domingo terá uma deslocação difícil ao Campo Santos Jorge, onde defrontará o Pinhalnovense. Mas o destaque negativo da jornada vai para o Fabril do Barreiro, que sofreu uma goleada de sete bolas a uma, na casa do Alverca. O Amora também está numa fase má e não foi além de um empate de uma bola em casa do recém-promovido Sintra Football. O Louletano sobe ao topo da tabela ao ganhar por uma bola frente ao Olhanense e o Sacavenense também ganhou por idêntico resultado ao Lusitano de Évora. O Loures continua a surpreender ao derrotar por duas bolas a uma o Esperança de Lagos, que jogou em casa. Também o Sintrense viajou até ao campo do Armacenenses para impor uma derrota de três bolas a uma. O Real, que jogou em casa, empatou a uma bola com o Oriental. O Pinhalnovense apela aos adeptos, que no próximo domingo encham o Santos Jorge, para apoiarem a equipa que recebe o vizinho Olímpico do Montijo, às 17h00.
Futebol Jogo para a Taça de Portugal joga-se em Pinhal Novo
Pinhalnovense recebe Estoril Praia para a Taça de Portugal
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Castelo de Palmela com aulas abertas de esgrima
Pinhalnovense promete um jogo de alto nível e difícil para os homens do Estoril Praia
stá tudo a postos no Campo de Jogos “Santos Jorge” para receber no próximo dia 29 de setembro o Grupo Desportivo Estoril Praia, que vai defrontar o Pinhalnovense nesta segunda eliminatória para a Taça de Portugal. Os homens do Estoril Praia estão confiantes em obter bons resultados em Pinhal Novo, não contando com a determinação e objetividade dos azuis e brancos da vila que também estão dispostos a ir até ao fim nesta Taça de Portugal.
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