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TÍTULO HISTÓRICO FUNDADO EM 1991– 27 ANOS DIRECTOR MIGUEL GARCIA | ANO II | EDIÇÃO Nº59 | PREÇO 0,01€ | SEMANÁRIO | TERÇA-FEIRA, 20.08. 2019
JORGE NICE UM CASO DE POPULARIDADE
NINGUÉM O CONHECE POR JORGE MANUEL LEANDRO, MAS SIM JORGE NICE, UM CANTOR QUE TEM JÁ UMA LEGIÃO DE FÃS QUE ENCHEM RECINTOS DE FESTAS PARA OUVIREM AS SUAS MÚSICAS P.08 E 09
FUNDAÇÃO COI CONTA COM NOVA ADMINISTRAÇÃO P.02 Carlos Taleço continua nos comandos da Fundação COI e conta com uma equipa de peso para o quadriénio 2019/2022
DIA DA CIDADE DO MONTIJO P.10
homenageia Elisabete Jacinto e Joaquim Tapadinhas
SAPADORES ENFRENTAM PRESIDENTE DA CÂMARA DE SETÚBAL P.12
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Trinta e dois bombeiros sapadores questionaram Maria das Dores Meira sobre condições de trabalho a que estão sujeitos no CBSS
2 PRIMEIRA VISÃO
Editorial
SOCIAL NOVOS ÓRGÃOS COMPÕEM DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO COI
MIGUEL GARCIA DIRETOR DE INFORMAÇÃO
A (DES)GOVERNAÇÃO DO NOSSO TERRITÓRIO
M
ais uma semana que avança em período de férias, mas essas só para alguns, pois no JCP continuamos firmes nesta “luta” do dia a dia para levar até si todo o essencial da informação. Esta semana o meu editorial aborda um tema que tem suscitado várias opiniões entre a população deste concelho. Em várias zonas do concelho de Palmela é flagrante a olhos nus o acumular de ervas, lixo e até um certo abandono de várias zonas das quatro freguesias – sim, porque o concelho de Palmela é composto por quatro freguesias e não por cinco. Há dias fui abordado por um cidadão de Palmela que me dizia estar descontente com esta governação, apelidando a mesma de ‘desgovernação’ e que ninguém se entende com ninguém. O mesmo cidadão, figura conhecida do meio da comunidade local até me dizia alto e bom som que: “Volta Ana Teresa Vicente, volta Carlos Sousa, que vocês estão perdoados”, não sei bem do porquê de perdoados, mas o que resta é que no seio onde estava inserido esse cidadão, havia mais pessoas com a mesma opinião. As considerações e queixas do cidadão foram-se depois alargando aos restantes.
E dizia-me: “Já viu como está o concelho? Está ao abandono, não somos merecedores deste abandono, um concelho com potencialidades e que ninguém faz nada por isto”, referindo-se às ervas que crescem nas bermas, aos lixos que se acumulam perto dos contentores, aos caminhos que não são requalificados, e quando o são, são feitos aos metros e por fim à bela da ideia da AMARSUL – sabemos que a mesma não ausculta as autarquias – em colocar os minúsculos contentores que em pouco esgotam as suas capacidades e cujas fechaduras já foram arrombadas. Com estas queixas todas, a conversa deixou-me a pensar nos tempos em que o presidente que agora é da Câmara Municipal, era presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, as saudades que eu tenho do Álvaro desse tempo, com quem se podia falar, expor os nossos problemas e que mesmo com poucos recursos, esse Álvaro dava atenção aos seus fregueses e até ajudava nas suas possibilidades. Onde andas tu Álvaro desses tempos? Boa semana de leituras!
Órgãos Sociais tomam posse Os novos Órgãos Sociais da Fundação COI para o quadriénio de 2019/2022 tomaram posse. Os novos dirigentes garantem “dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado” e prometem “desenvolver esforços no reforço da sustentabilidade da instituição”, tendo como principal objetivo “a melhoria contínua dos processos de gestão e realização, e da capacitação institucional para os desafios da economia social do séc. XXI, que assentam sobretudo na prossecução da continuação do trabalho em parceria, tão importante para o nosso setor de atividade”. O Conselho de Administração terá como presidente Carlos Taleço e vogais Mara Rebelo e Fábio Rodrigo Bourscheid. O Conselho Fiscal será constituído por Armando Dias, Sérgio Caeiro e Pedro Pereira. ■
Carlos taleço é o presidente da fundação
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019 SOCIEDADE LAR DA MISERICÓRDIA DE PALMELA
Ana Mestre é a mais velha com 100 anos A média de idades dos 82 utentes do Lar S. Pedro da Misericórdia de Palmela é de 90 anos e Ana Mestre está no topo da tabela com 100 anos. A idosa continua a fazer todas as atividades, tem intatos todos os reflexos e confessa com orgulho “não tenho uma dor no meu corpo” Fátima Brinca
Ana Mestre nasceu em Vila Viçosa e é a utente mais velha do Lar S. Pedro da Misericórdia de Palmela, mantendo todos os reflexos e faz todas as atividades. A idosa alentejana confessa “gosto muito de estar aqui” e recorda “tive seis irmãos e sou a mais nova”. Nunca trabalhou fora de casa “fui sempre doméstica e adorava fazer renda”. A vida atualmente “é melhor pois antes não havia liberdade” revela e destaca “sou do tempo do Salazar e estava em Vila Viçosa quando foi o 25 de Abril”. Ana Mestre teve dois filhos, que residem em Aires e recorda “fiquei viúva muito cedo e faço 101 anos no dia 27 de Setembro, são tantos que quase me esqueço de quantos são” e acrescenta com orgulho “não tenho uma dor no corpo”. Veio para uma terra de vinhos, mas explica “nunca bebi vinho, pois era bebida que não entrava em casa de meus pais”. E a entrevista acaba com um largo sorriso num rosto lindo onde o cabelo todo branquinho é a principal referência. ■
Ana mestre ainda continua a ter um ar juvenial
FESTIVIDADES A ASSINALAR 263 ANOS
Festa de Todos os Santos já mexe… A Associação de Festas da Quinta do Anjo, que nasceu formalmente em 2006, já está a trabalhar na próxima edição das Festas de Todos os Santos, que irá decorrer de 31 de Outubro a 3 de Novembro. Os dirigentes da Associação continuam a apostar nas tradições e costumes da aldeia de Quinta do Anjo para não deixar que o desenvolvimento possa pôr em causa o limiar entre a cidade e o meio rural. As Festas de Todos os Santos assinalam este ano 263 edições e a Associação continua a trabalhar em estreita colaboração com todas as entidades de natureza social, cultural e económico da zona, apelando a todos para que apoiem a iniciativa para o seu sucesso. ■ Festas de Todos os Santos já trabalham
FICHA TÉCNICA Diretor: Miguel Garcia Diretor Adjunto: Júlio Duarte Redação: Carmo Torres, Fátima Brinca, João Aguiar Cadete, João Monteiro de Matos, Isabel de Almeida, Pedro Alexandre Ferreira Colunistas: António Correia, Bruno Grazina, Colin Marques, Manuel Henrique, Tiago Machado Paginação e Produção: Francisco Espada, PRESSWORLD Criativa Fotografia: Duarte Godinho Diretor Comercial: Bruno Dias Equipa Comercial: Ilda Pereira, Maria Domingues, Rodrigo Araujo Administração: David L PROPRIEDADE Propriedade: PRESSWORLD Meios de Comunicação & Informação Lda Capital: Mais 10% do capital corresponde à empresa proprietária Registo na ERC: 127135 NIPC: 14965754 Depósito Legal: 442609/18 Sede: Aceiro do Anselmo AP 94, 2955-999 Pinhal Novo Estatuto editorial disponível em www.diariodistrito.pt
Os artigos de opinião/crónicas são da pura responsabilidade de todos os seus intervenientes
CONTATOS Jornal Concelho de Palmela geral@jornalconcelhodepalmela.pt Redação informacao@jornalconcelhodepalmela.pt Apartado 8 | EC Palmela | 2951-901 Palmela Telefone 212 362 317 | 918 853 667 Departamento Comercial comercial@jornalconcelhodepalmela.pt Tiragem Semanal: 13.000 exemplares
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
FLASH DA SEMANA 3
Crónica
AUTARQUIAS EXECUTIVO MUNICIPAL REGRESSA DE FÉRIAS
Executivo liderado por Álvaro Amaro (CDU) está de volta
MANUEL HENRIQUE FIGUEIRA CRONISTA | MANUELHENRIQUE1@GMAIL.COM
PALMELA: DOIS MOTIVOS PARA APLAUSO
Executivo reune-se amanhã
D
epois de um período de férias de verão e de algum descanso para carregar baterias, o executivo da Câmara Municipal de Palmela está de volta para as habituais reuniões quinzenais. Esta quarta-feira, o executivo liderado por Álvaro Amaro (CDU) estará no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, pelas 15h00 para debater e aprovar doze propostas.
PONTO 1. 6.ª Alteração ao Orçamento 2019 e Grandes Opções do Plano 2019-2022 PONTO 2. Pronúncia da Câmara Municipal, nos termos do n.º 2 do art. 28.º, do Decreto-Lei n.º 23/2019, de 30 de janeiro e do art. 92.º do Decreto-Lei n.º 84/2019, de 28 de junho PONTO 3. Aceitação de doações PONTO 4. Aceitação de doações -
ratificação PONTO 5. Aceitação de doações retificação PONTO 6. Atribuição de apoio financeiro às Associações Humanitárias de Bombeiros do concelho - Associação Humanitária dos Bombeiros de Palmela PONTO 7. Alteração ao Acordo de Execução de Delegação de Competências (atualização de verbas) - Limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros - Junta de Freguesia de Quinta do Anjo e União das Freguesias de Poceirão e Marateca PONTO 8. Comparticipação do Município de Palmela no Projeto Setúbal - Península Digital - Transferência de verba para a Associação de Municípios da Região de Setúbal PONTO 9. Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Fre-
guesia de Pinhal Novo - atribuição de apoio financeiro PONTO 10. Adenda ao Protocolo de Colaboração celebrado entre a Câmara Municipal e Agência para a Modernização Administrativa, I.P., para a instalação e funcionamento da Loja de Cidadão Móvel de Palmela PONTO 11. Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo entre o Município de Palmela e o Botafogo Futebol Clube relativo a obras de colocação de relva sintética no Campo de Jogos António Henrique de Matos PONTO 12. Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo entre o Município de Palmela e o Palmelense Futebol Clube no âmbito da aquisição do equipamento para o aquecimento de águas no Campo Cornélio Palma. ■
INVESTIMENTO ZONA SUL DA VILA CARENTE DE ESPAÇOS DE ESTACIONAMENTO
Logradouros avançam com reabilitação Os espaços de estacionamento são uma das carências que afetam o lado sul do Pinhal Novo, onde os moradores não esquecem as muitas multas a que foram sujeitos há poucos meses. A Câmara de Palmela avançou com a criação de lugares de estacionamento e obras de reabilitação de alguns logradouros. Fátima Brinca
A
reabilitação dos Espaços Exteriores e Logradouros, nas traseiras das ruas 25 de Abril e Infante D. Henrique estão a avançar a bom ritmo, no lado sul do Pinhal Novo. A iniciativa da câmara irá proporcionar a criação de largas dezenas de lugares de estacionamento, uma das grandes ca-
rências nesta zona da vila. O investimento ultrapassa os 175 mil euros e as obras têm um prazo de execução de 180 dias. O parque de estacionamento nas traseiras da Rua 25 de Abril, junto à nova Unidade Familiar de Saúde, está parcialmente concluído, aguardando apenas o asfaltamento. Nas traseiras da Rua Infante D. Henrique, as
obras estão a decorrer a bom ritmo, prevendo-se a sua conclusão no mês de Setembro. Os lugares de estacionamento irão proporcionar melhores condições aos moradores do lado sul da vila, que assim se irão livrar das desagradáveis multas a que foram sujeitos há meses atrás e estacionar as suas viaturas em segurança. ■
Segundo a imprensa local, a nova USF de Pinhal Novo (Unidade de Saúde Familiar) está pronta e será inaugurada dia 6 de Outubro, depois de o quadro de pessoal, (médicos, enfermeiros e assistentes, cuja contratação cabe ao Ministério da Saúde) estar completo. À Câmara coube bater-se junto dos Governos (desde há anos) pela construção desta unidade, assim como criar as condições locais para tal, como a cedência do terreno. Foi também concluído troço de ciclovia do Pinhal Novo à Jardia (concelho do Montijo), que faz parte do projecto intermunicipal CICLOP7 – Rede Ciclável da Península de Setúbal, a qual inclui alguns troços pedonais. Esta rede pretende ligar o Sado ao Tejo, o Atlântico e a Serra da Arrábida e fomentar a mobilidade ecológica nos movimentos pendulares com origem e destino nas principais estações rodoferroviárias e marítimas-fluviais. É financiada pelo programa de fundos europeus Portugal 2020. A USF é uma infraestrutura essencial no domínio da saúde e a ciclovia é a materialização local da importante opção da UE de incentivar o uso da bicicleta, em especial, em meio urbano e nas deslocações pendulares. Esta mobilidade suave é também uma forma complementar de mobilidade aos transpores públicos, privilegiando as ligações entre aglomerados populacionais que permitam atingir o maior número de cidadãos. São dois motivos para um sincero aplauso! Estão ainda anunciados os seguintes troços de ciclovias: Palmela – Pinhal Novo; Palmela – Aires; 2.º e 3.º troços da ciclovia de Aires; Palmela – Quinta do Anjo – Cabanas; outros troços / corredores cicláveis. Esperemos se materializem em breve, pois estamos cansados de anúncios continuados de obras que nunca se realizam. Alguns leitores ficarão admirados com este meu texto, devido à minha continuada atitude crítica da acção autárquica: que é apenas fundada na realidade do concelho, bem visível a olhos vistos (e de que dei uma pequena amostra de exemplos no artigo de dia 13/8). E também não me custa reconhecer que, depois de décadas de marasmo, não é num mandato, por mais voluntarismo e boa vontade que haja, que qualquer executivo, seja em que autarquia for, e seja de que cor política for, vence o atraso acumulado: e Palmela tem um vasto lastro de atraso. A minha atitude crítica não me turva a lucidez de reconhecer, quando for caso disso, que há motivos de aplauso (de que este não é caso único, já o fiz, em tempos, a propósito, por exemplo, da cuidada reparação da Estrada da Baixa de Palmela, da Estrada da Estação e da Estrada do Cemitério: esta complementada, recentemente, com a criação de um passeio, infelizmente pavimentado com a malfadada calçada portuguesa, cujo destino é estar sempre esburacada, quando poderia ter sido pavimentado com placas de piso antiderrapante, até pelo declive e pelo tipo de transeuntes que tem). Manterei a mesma atitude no futuro, pois a escassez de intervenção cívica dos munícipes dá um forte contributo para a continuação das opções erradas de política autárquica, e são elas que comprometem o nosso presente e o nosso futuro com uma melhor qualidade de vida local. Não que tenha a esperança, ou pretensão, de influenciar as (erradas) políticas autárquicas: mas ao menos fico de consciência tranquila.
Crónica
4 DESTAQUES
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
SOCIEDADE MAÇÃ RISCADINHA CRESCE NO CONCELHO DE PALMELA
FÁTIMA BRINCA COLABORADORA
As crónicas da Nicha
Pobrezinha e honesta!
Câmara promove fruta de referência Os pomares da Maçã Riscadinha estão a ter um enorme crescimento nas freguesias rurais do concelho de Palmela. A Associação de Agricultores defende que a fruta de excelência deve apostar também na doçaria, desde compotas e doces, mas também em licores. Redação
C
omo devem calcular, as lides jornalísticas, ao longo de mais de 50 anos têm-me dado exemplos de vida verdadeiramente notáveis. Mas tive uma reportagem que, particularmente, tocou-me de forma inesquecível. Durante muitos anos fui correspondente do jornal “O Crime” e vivi episódios de uma verdadeira vivência humana, que nunca esqueço. O Francisquinho nasceu com um problema cardíaco e só uma operação no estrangeiro lhe daria alguma esperança de vida. A história do Francisquinho mobilizou jornais, televisões e artistas numa campanha de solidariedade verdadeiramente notável. Um dos cantores mais conhecidos na época, já lá vão dezenas de anos, ofereceu-se para ajudar na realização de espetáculos para angariar fundos para tentar salvar a vida daquela criança. Tudo parecia correr bem, com as salas de espetáculos esgotadas e muita gente a contribuir. Os dinheiros provenientes da campanha de solidariedade eram canalizados para uma conta em nome do cantor. Mas, um dia os jornalistas foram chamados à casa dos pais do Francisquinho, porque o cantor apenas queria dar as verbas mediante a apresentação de comprovativos das despesas com a criança. A situação foi denunciada e o cantor apresentou uma queixa porque se sentiu difamado por esta humilde jornalista, a quem acusava de escrever coisas que a mãe do Francisquinho não teria dito. O julgamento foi o mais longo da minha vida, com mais de duas dezenas de deslocações ao tribunal da Anadia. As únicas testemunhas que eu apresentava eram a mãe e a avó do Francisquinho, que eram aliciadas pelo cantor com ofertas disto e de mais aquilo. O cantor apenas queria que a mãe do Francisquinho não confirmasse em tribunal o que eu escrevera nas páginas do jornal. No dia de ser ouvida a mãe do Francisquinho, o medo assaltou-me por todos os poros. A mulher humilde, sem dinheiro poderia ser cativada pelas promessas e eu podia levar uma condenação de todo o tamanho. O juiz mandou entrar a pobre mulher, que nunca se vira nestas andanças e tremia por todo o lado. Mas, surpresa das surpresas, a mãe do Francisquinho, com a cara banhada de lágrimas, afirmou com a voz embargada pela emoção “Senhor juiz sou pobrezinha, mas muito honesta e a jornalista escreveu apenas o que lhe disse”. As lágrimas saltaram-me impetuosas dos olhos e resisti com toda a força para não abraçar aquela mulher em plena sala do tribunal. O juiz, passado oito dias, leu a sentença com palavras que nunca mais me esqueço “senhora jornalista a partir de hoje mudei completamente a opinião negativa que tinha do jornal “O Crime”, porque afinal há pessoas que ainda fazem algo pelos outros”. Os anos podem passar, mas as palavras daquela mulher humilde e sofrida nunca mais as esquecerei: “Pobrezinha, mas muito honesta”.
Maçã riscadinha está de volta à agricultura da região
A
s plantações da Maça Riscadinha têm crescido nas zonas rurais do concelho, nomeadamente nas freguesias do Poceirão, Marateca e Palmela. Esta fruta de excelência, única na Península de Setúbal, que conheceu o maior crescimento durante a governação de Carlos de Sousa, com a realização de eventos na antiga Cooperativa Agrícola de Palmela, está de regresso, com o aumento de produtores que continuam a
defender a certificação da Maça Riscadinha. O castelo de Palmela vai ser palco do 1º Mercado de Maça Riscadinha, com venda da saborosa fruta, no dia 24 de Agosto, a partir das 17h00. No evento do próximo sábado serão também lançados novos produtos, desde doces, compotas e licores. A promoção da Maça Riscadinha começou com a criação do gelado, que já está disponível na Casa Mãe da Rota de Vinhos.
Joaquim Caçoete, presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal, defende um maior apoio aos produtores, pois “trata-se de uma fruta com uma época muito específica e que deve ter escoamento nos mercados locais”. Recentemente, a Associação promoveu as primeiras Jornadas Técnicas sobre o futuro da Maça Riscadinha, onde participaram várias dezenas de produtores, que ficaram a conhecer todos
os passos para a produção da fruta com a marca Palmela. O dirigente da Associação de Agricultores considera que depois das Jornadas, o Mercado da Maça Riscadinha “surge como uma oportunidade de promoção, onde os agricultores podem escoar a fruta e dá-la a conhecer a quem nos visita”. O 1º Mercado da Maça Riscadinha inclui também um concerto animado pelo saxofonista Gonçalo Ferreira. ■
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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6 ALERTAS & RECADOS
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
Agosto é mês de férias…e lixo! O calor parece que veio para ficar, apesar do vento que teima em tornar as noites frias. Mas Agosto é também mês de férias, uma palavra desconhecida para os colaboradores do JCP, que continuam a denunciar situações. Mas o lixo também não faz férias e assistimos a imagens que degradam o ambiente com os contentores superlotados e muitos sacos e monos à volta dos equipamentos.
MONOS NÃO FORAM DE FÉRIAS
BURACO VEIO PARA FICAR
Já se passaram mais de duas semanas e aquele maldito buraco parece que veio para ficar, ali mesmo perto das instalações da GNR, junto aos semáforos da Estrada dos Espanhóis. Alguém teve o cuidado de o sinalizar para alerta dos condutores. A Estrada com enorme afluência de trânsito já justificava a in-
tervenção no buraco, mas este parece tristemente esquecido. O alerta de João Cardoso é pertinente, pois tal como refere “será que estão à espera que ali haja um acidente, para taparem o buraco?” Como os nossos alertas & recados costumam despertar a atenção dos autarcas, acreditamos que o buraco seja tapado com a urgência que merece. ■
A vila do Pinhal Novo foi reforçada com vários contentores e como tal não há justificação para que cada vez haja mais monos, que são colocados sem que se respeitem as datas para a sua colocação. Na rua junto a uma antiga clínica resolveram colocar um colchão e uma cama, a par de alguns sacos de lixo. Palmela continua sem inspirar o ambiente
para certos moradores, que não respeitam a qualidade de vida da vila de Pinhal Novo. A imagem degradante não abona a favor da educação ambiental, que devia ser uma constante do nosso dia-a-dia. Amélia Reis enviou-nos o alerta confessando “com certa tristeza que as pessoas deviam respeitar as datas para colocar os monos e não termos que viver com esta triste realidade”. ■
LIXO E MAIS LIXO ACUMULA-SE NOS CONTENTORES
PEDRA LANÇADA NÃO SE TRADUZ EM REALIDADE Já lá vão alguns meses em que foi lançada a primeira pedra para o início da obra de reabilitação da Ribeira da Salgueirinha, mas continua-se à espera de ver alguma coisa e nada. Júlio Andrade quer “saber se a obra está esquecida ou se ainda terão que ser lançadas mais pedras?” Este leitor confessa-se preocupado pois segundo revela “será
que continuamos a ter uma obra de Santa Engrácia que nunca mais começa?” E acrescenta “a ribeira ou vala já foi limpa uma série de vezes e está novamente coberta de ervas e lixo”. Também nós acreditamos que a obra avance a curto prazo, pois a ribeira é uma reivindicação com anos e anos por cumprir. ■
Na rua de acesso ao Mercado Mensal os contentores enchem-se rapidamente e oferecem o aspeto que a imagem mostra. A foto foi tirada pelo nosso leitor Aurélio Campos, que lamenta “esta imagem numa sexta-feira ao fim da tarde mostra
que o civismo é uma ciência que certos pinhalnovenses não dominam”. Mas o leitor residente na zona da Salgueirinha não se conforma com a situação e promete “continuar a enviar recados de forma a sensibilizar os mais renitentes”. ■
Como referimos, apesar de Agosto ser o mês das férias, nós vamos continuar por cá, à espera dos vossos alertas e recados. Até para a semana.
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
Jornal Concelho de Palmela com distribuição todas as terças-feiras nos Concelhos de Palmela, Montijo e Setúbal
Aqui a noticia é feita por si e para si Jornal Concelho de Palmela o seu jornal
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8 PRIMEIRO PLANO
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
ENTREVISTA COM JORGE NICE
A empatia com o público torna-o um caso de popularidade J O nome Jorge Manuel Leandro pouco dirá ao público da região, mas se falarmos em Jorge Nice todos o conhecem vibrando com temas como “Alma Charroca”, “O Visigodo”, “A palmeloa”, “A pá que peixe é?”, ou a “Brasileira da Rua das Fontainhas”, sem esquecer “Vitória para sempre”. Miguel Garcia | Fátima Brinca
orge Nice com 52 anos, em que 16 foram passados na cidade do Rio Azul é um caso de popularidade e de enorme empatia com o público. Franzino, de boina e com o carregar nos erres rapidamente criou uma imagem de marca, onde a agenda recheada de espetáculos fala por si.
“Sou profissional da música há 30 anos e não aspiro a subir muito alto”
Os temas fazem parte dessa vivência? Os meus temas retratam muito do que vejo nesta aguarela, que vai de Pinhal
Identifica-se como animador? Muita gente se revê nas minhas personagens e acabo por criar empatia com as pessoas e sem esta forma de estar eu não era eu. Encaro a vida de músico de forma descontraída e com um espaço próprio para agradar às pessoas. Sou profissional da música há 30 anos e fico feliz por chegar ao fim do mês e ter dinheiro para
Quem é o Jorge Nice? Acaba por ser uma personagem um bocadinho à imagem da pessoa que eu sou. Vi para Setúbal por uma questão de ordem familiar e acabei por assumir a personalidade da cidade, que tem todos os ingredientes para me fazer feliz.
Novo, Palmela e Setúbal, onde se destaca uma filosofia e personalidade da cidade. Confesso que há muita gente que se revê na forma descontraída como canto.
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
viver de uma forma decente. Não aspiro a subir muito alto, pois quanto maior é a escadaria maior é a queda.
Tem sempre uma agenda muito preenchida a nível de espetáculos? Os meus espetáculos são extremamente baratos, mesmo os que são patrocinados. Posso não ganhar muito, mas tenho muito trabalho. Faço sempre uma análise dos espetáculos de acordo com os palcos.
“Os meus temas são baseados no público que assiste aos espetáculos” Considera-se um artista rebelde? Não sou rebelde, sou até um bocado introvertido e os temas que canto são sempre baseados em realidades que têm a ver com o povo. Encaro com muita atenção o público que assiste aos espetáculos e acabo por descobrir que há sempre uma personagem com caraterísticas diferentes. Assim nasceu “A brasileira da rua das Fontainhas”, “A pá que peixe é?”, “A palmeloa”, etc.
Ainda sente o nervoso miudinho quando sobe ao palco? Quando entro em palco sinto sempre nervos na primeira música. Há pouco tempo fui cantar cinco dias seguidos e fiquei quase sem voz, mas à medida que fui cantando as coisas foram correndo bem. Acho que não sou diferente das outras pessoas. Não é falta de experiência, mas o sentido da responsabilidade. Não acredito que haja alguém que não sinta nervoso miudinho. A reação do público é proporcional à que sinto e acabo por quebrar certas barreiras, e até me identifico muito com a malta jovem. Quais os temas que gosta mais de cantar? Tenho temas mais divertidos e uma parte de mais séria, tendo em consideração o público que assiste. Há um tema que adoro e que é sempre pedido pelo público “O Visigodo”, que é um ícone e uma homenagem à malta do Viso, que tem a cultura do mar, dos varinos e influências alentejanas. A forma de falar e de ser diferente caracterizam este tema.
PRIMEIRO PLANO 9
“A palmeloa bem boa” A Festa das Vindimas já faz parte do seu percurso de espetáculos? Sim já sou presença assídua e sempre me recém muito bem. Tenho alguns temas do meu reportório dedicados a Palmela. Um deles é sempre pedido na Festa “Palmeloa bem boa”, que começa assim: “É a Festa das Vindimas/ No final do Verão/ Fui beber um moscatel/ ao Largo de S. João”.
Pode deixar uma mensagem para os leitores do JCP? Muito obrigada pelo apoio que me têm dado e pelo carinho com que me recebem. As pessoas de Palmela têm uma forma particular de me receber, desde palmelões, caramelos, cabaneiros e montanhões e é com enorme prazer que continuo a cantar na Festa das Vindimas. ■
10 ZONA RIBEIRINHA DO TEJO
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
SOCIEDADE DIA DA CIDADE ATRIBUIU MEDALHAS A DUAS PERSONALIDADES LOCAIS
Município atribuiu Medalha de Ouro no Montijo a Joaquim Tapadinhas e Elisabete Jacinto A Galeria Municipal do Montijo foi pequena para receber todos os que quiseram assistir à cerimónia de comemoração do 34.º aniversário da Cidade do Montijo, que se iniciou com um apontamento musical com os «Raiz Lusa». Carmo Torres
N
esta foram homenageados com a Medalha de Ouro do Concelho os montijenses Professor Joaquim Carreira Tapadinhas e a piloto Elisabete Jacinto. O Professor Joaquim Tapadinhas agradeceu aos autarcas “pela honra com que me distinguem com a medalha da minha cidade natal, bem como os meus familiares e amigos que me acompanharam ao longo destes anos”. Invocando a sua infância “que começou no Bairro da Calçada, de gente que vivia do rio e que na altura era o centro da cidade”, seguiu-se um desfolhar pela história da Aldeia Galega “que criou raízes na Herdade de Fernão Galego, vindo daí a tornar-se a Aldeia Galega, terra de gente lutadora” o Professor referiu os tempos modernos pelos quais passa o Montijo, considerando-se “testemunha da evolução e alterações a que a cidade esteve sujeita ao longo dos anos, e onde construi a minha vida social, viajando pelo mundo, mas nunca mudando de cidade”. Elisabete Jacinto considerou ser “este um momento particularmente feliz, com o qual me sinto muito honrada por esta homenagem na terra onde nasci e cresci, com raízes que ficaram para a vida”, recordando também “os tempos de juventude quando ia fazer todo-o-terreno na zona de Rio Frio e que de brincadeiras passaram a treinos”. Para a piloto internacional “esta homenagem é também para a minha equipa, embora
não sejam de cá, e para a minha família, a quem devo o que alcancei. Tive momentos muito bons, outros muito maus, outros ainda de aprendizagem, mas todo esse trabalho vejo-o recompensado com esta Medalha atribuída pela Câmara Municipal. Este é também um incentivo não apenas para mim, mas também para todas as mulheres que por vezes precisam apenas de um pequeno «toque» para perseguirem os seus sonhos.” Por fim o presidente Nuno Canta referiu que “invocamos hoje o momento-chave da nossa história, não apenas pelo que representou para o concelho, como também pelo que representa enquanto ideia de futuro. Esta homenagem ao Professor Joaquim Tapadinhas e a Elisabete Jacinto, cujas vidas engrandeceram o nome do Montijo, serve também como inspiração para novas gerações.” Recordou também que “nos próximos dois meses completam-se dois anos que assumimos os nossos compromissos com o Montijo e que estamos a dar resposta ao que foi prometido antes das autárquicas. O Montijo vive hoje um momento de afirmação e expansão sem paralelo, que é necessário aproveitar para construir as bases do desenvolvimento futuro. Uma cidade faz-se de trabalho, memórias e de pessoas.” A Medalha de Ouro do Concelho é a mais alta distinção municipal, atribuída a pessoas ou instituições que tenham prestado e/ou prestem serviços relevantes ao concelho ou ao país.
Momento da atribuição das medalhas
A piloto elisabete jacinto agraciada com a medalha Elisabete Jacinto nasceu no Montijo, a 8 de junho de 1964. É licenciada em Geografia pela Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2019, tornou-se na primeira mulher a vencer uma maratona de todo o terreno ao volante de um camião, o Rali África Eco Race. Joaquim Carreira Tapadinhas nasceu no Montijo, a 12 de maio de 1936. Licenciado em Histórica, com Mestrado em Histó-
ria Política e Social, durante 30 anos foi professor em diversas escolas do Montijo, Alcochete e Moita. Tem tido um notável percurso no movimento associativo local e foi presidente da primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Montijo, entre 1974 e 1975, após a revolução do 25 de Abril. Seguiu-se a inauguração da exposição ‘Origem(s): coletiva de artes’, que dá início ao ciclo
comemorativo do 20.º aniversário da Galeria Municipal e reúne diversos autores locais, que apresentam o seu talento em áreas tão diversas como pintura, fotografia, ilustração, escultura, gravura e banda desenhada. As comemorações do 34.º aniversário da Cidade do Montijo terminaram com um espetáculo da fadista Carminho na Praça da República, com a sua ‘Maria Tour’. ■
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
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12 BAÍA DO SADO
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
COMUNIDADE MEDALHAS HONORÍFICAS DA CIDADE
Zeca Afonso agraciado com Ouro a título póstumo A Câmara de Setúbal vai atribuir mais de quatro dezenas de Medalhas Honoríficas a personalidades e entidades, com o cantor Zeca Afonso a receber o galardão máximo a título póstumo, mas também o treinador do Benfica Bruno Lage, o médico David Martins, a cantora Celina da Piedade, o decorador João Maria, o dirigente associativo e acordeonista Nuno Soares e o dirigente comunista Ruben de Carvalho estão entre os medalhados. Fátima Brinca
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s autarcas aprovaram na sessão de câmara da passada quarta-feira, a lista de personalidades e entidades que vão receber as Medalhas Honoríficas da Cidade na cerimónia comemorativa do Dia de Bocage e da Cidade, 15 de Setembro, feriado municipal. A mais alta distinção, a Medalha de Ouro da Cidade e atribuição do título de Cidadão Honorário de Setúbal, foi atribuída a Zeca Afonso, a título póstumo. O cantor de “Grândola Vila Morena”, veio para Setúbal em 1967, onde faleceu a 23 de fevereiro de 1987, tendo o funeral mobilizado mais de 30 mil pessoas. Todos os anos um grupo de amigos do Zeca faz uma homenagem de romagem à sua campa, no Cemitério da Nossa Senhora da Piedade. As distinções contemplaram o Hospital de S. Bernardo a assinalar 60 anos, com a Medalha de Prata da Cidade. A Medalha de Honra da Cidade distinguiu diversas personalidades e instituições em áreas diversificadas, como as Atividades Culturais, que distinguiram o historiador Albérico Afonso,
Maria das dores, presidente da cms os artistas plásticos Andreas Stöcklein, autor dos painéis de azulejos que cobrem as paredes do túnel do Quebedo, e José Matos Cardoso, a cantora Celina da Piedade, o fundador do Núcleo de Poesia de Setúbal, Henrique Mateus (a título póstumo), a professora e diretora do Coral Infantil de Setúbal, Isabel Mendes, o escultor João Duarte, o ator e encenador José Maria Dias e a professora e proprietária da galeria de arte Casa da Avenida Maria João Frade. Na Classe de Ciência e Tecnologia foram distinguidos a Escola Secundária du Bocage, o diretor do Serviço do Serviço de Pediatria Médica e do Departamento da Mulher e da Criança do Hospital de São Bernardo, Luís Caturra, o oftalmologista David Martins, os biólogos José da Costa Pereira e Raquel Gaspar e os médicos cardiologistas Quitéria Rato, Ricardo de Almeida Santos e Luís Soares. Medalhas na área do Desporto e Associativismo As Medalhas de Honra da Cidade deste ano vão ser entregues aos treinadores de futebol do Benfica, Bruno Lage e Alexandre Ra-
SEGURANÇA PARA COLOCAR QUESTÕES À PRESIDENTE DORES MEIRA
SAPADORES “OCUPAM” SALA DE SESSÕES Mais de três dezenas de bombeiros sapadores ocuparam a sala das sessões para colocarem questões à presidente da autarquia, Maria das Dores Meira. Na parte dedicada ao público interveio também Ricardo Valona, dirigente do STAL. Fátima Brinca
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rinta e dois bombeiros sapadores marcaram presença na sessão de câmara para pedirem esclarecimentos à presidente da Câmara. As intervenções começaram com o dirigente do STAL, Ricardo Valona, que lembrou a Dores Meira que “existe
minhos da Silva, à Associação de Ténis de Mesa de Setúbal, a comemorar 75 anos, ao Centro Ciclista Azeitonense, que assinala 25 anos, aos dirigentes associativos Estêvão Monteiro Coutinho, Henrique Santos, Joaquim José Cambolas, João Botelho e ao professor Nuno Miguel Cremon de Lemos. Na classe Associativismo e Sindicalismo serão distinguidos a Associação de Solidariedade Social de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, o fundador do Externato Rumo ao Sucesso, Diamantino dos Ramos Afonso, os dirigentes associativos Nuno Guerreiro Soares, Sertório Herrera e José Colaço da Silva e ao antigo dirigente sindical e associativo Possidónio Chitas e a UNISETI – Universidade Sénior de Setúbal. O antigo vereador da Câmara de Setúbal, Ruben de Carvalho, será distinguido a título póstumo na classe Paz e Liberdade e na classe Turismo, será agraciado outro antigo vereador da autarquia, Duarte Machado. Ainda foram aprovadas medalhas na classe Comércio ao empresário de restauração Manuel Otávio Teixeira e ao decorador
de interiores e embaixador da Cidade de Setúbal, João Maria. A presidente Maria das Dores Meira revelou que ainda “há medalhas que irão chegar e serão votadas na próxima sessão da autarquia”.
Fundação apoia recuperação do Convento de Jesus Na reunião da passada quarta-feira o executivo aprovou um aditamento ao protocolo com a Fundação Buehler-Brockhaus, que irá comparticipar em 120 mil euros a obra de recuperação e requalificação do Convento de Jesus. A autarquia sadina homenageará a Fundação e os fundadores, Hans Peter e Marion, com a colocação de uma placa numa sala dos claustros do Convento de Jesus. Os dois fundadores, presentes na reunião de câmara, foram aplaudidos pelo público presente na sala de sessões, têm colaborado para valorizar o património da cidade do Sado, com esculturas evocativas de várias profissões instaladas no Mercado do Livramento e as peças escultóricas que embelezam as rotundas das Fontainhas,
um conjunto enorme de problemas relacionados com os horários de trabalho, promoções e remunerações”. Vanessa Sequeira, que acompanhou os sapadores, começou por explicar que o “aqui me trás a mim e aos bombeiros presentes na sala são as condições de trabalho a que estão sujeitos os bombeiros da CBSS”. A munícipe lembrou “as questões colocadas na última sessão por um representante dos bombeiros, que foi ameaçado com expressões como ‘vamos lá ver se não temos que abrir a Caixa de Pandora para vosso bem’ ou “pode pedir mobilidade para outra companhia’ e ainda “não alinhamos em esquemas ou manifestações de seis ou sete bombeiros’, mas hoje temos aqui uma sala cheia de bombeiros”. E Vanessa Sequeira continuou a intervenção para pedir esclarecimentos sobre quando “será aberto concurso para comandante da CBSS visto que o comandante em funções há vários anos sem ter havido concurso?”
do Monte Belo e da principal entrada da cidade de Setúbal, no cruzamento com as avenidas Antero de Quental, Álvaro Cunhal e Pedro Álvares Cabral. A Fundação apoiou também a requalificação urbanística da zona ribeirinha da cidade, na Rua da Saúde e na frente urbana da Doca dos Pescadores.
Vítor Baptista dá nome ao campo da Cova da Canastra A Associação Baía de Setúbal irá gerir o bar do Forte de São Filipe para contribuir para a promoção turística do equipamento, a proposta foi aprovada, assim como a atribuição do nome de Vítor Batista ao campo municipal da Cova da Canastra, onde o antigo futebolista viveu os últimos anos de vida. O Campo Municipal de Futebol da Cova da Canastra será inaugurado em Setembro, depois da colocação de relvado sintético de ultima geração, da instalação de vedação nova em todo o perímetro, da requalificação dos balneários e das bancadas, da aquisição de novas balizas e de novos bancos de suplentes, entre outros melhoramentos. ■
Também foram pedidas explicações porque “é que os bombeiros sapadores continuam a servir de motoristas, não só a vereadores, mas também a funcionários da câmara e até a pessoas que nada têm a ver com Setúbal?” Também o bombeiro sapador, Paulo Pires, deixou o lamento “não se promovem os melhores, mas quem é bonito para o senhor comandante”. A presidente da Câmara começou por responder a Vanessa Sequeira, a quem acusou de “estar em todo o lado pelas piores razões” e “gostava de saber o que fez por Setúbal, pois só sabe destruir”. Na resposta a Paulo Pires a edil lembrou “temos que conversar no sítio certo”. O vereador Carlos Rabaçal, responsável pelo pelouro da Proteção Civil, não quis responder a Vanessa Sequeira por “não lhe reconhecer qualquer autoridade” e em relação às questões levantadas pelo dirigente do STAL prometeu “iremos avaliar as promoções com toda a calma”. ■
CULTURA 13
20-08-2019 | Jornal Concelho de Palmela
COLETIVIDADES LOUREIROS PREPARAM RECEÇÃO ÀS VINDIMAS
Loureiros dão as boas vindas à edição das vindimas 2019 A Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros” vai dar as boas vindas às Festas das Vindimas já no próximo sábado num evento que todos os anos marca as edições daquelas que são as mais importantes festas do concelho de Palmela Miguel Garcia
É
no próximo sábado que o salão de festas da Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros” recebe uma vez mais o “Welcome Vindimas”. O evento já faz parte do calendário cultural da comunidade local e até da região. O “Welcome Vindimas” é um jantar seguido de um momento musical e o desfile das candidatas a Rainha das Festas das Vindimas. Este ano o elenco musical escolhido pela organização recaiu em Conceição Silva Trio, que estará no palco dos ‘Loureiros’ com Filipe Martins e Rui Rosado, a voz essa é a incontornável Conceição Silva que promete animar a noite com canções que vão do Fado ao Samba. O evento está marcado para as 21h00 do próximo sábado. ■
ALCOCHETE 25 DE AGOSTO Um passeio pelo Tejo não é todos os dias que se faça, e Câmara de Alcochete promove no próximo domingo um passeio gratuito no Bote Leão no Tejo Os bilhetes são limitados por 2 pessoas e podem ser reservados no Posto de Turismo e levantados no sábado
MONTIJO 14 DE AGOSTO A 4 DE OUTUBRO
Para comemorar os 20 anos de existência da Galeria Municipal do Montijo a Câmara Municipal preparou uma exposição coletiva de vários autores locais, com trabalhos de pintura, fotografia, e ilustração. A entrada é livre e o horário é de 2ª a sábado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
PALMELA 28 DE AGOSTO
Welcome Vindimas já faz parte do calendário cultural de Palmela
TURISMO MAÇÃ RISCADINHA EM DESTAQUE NO PRÓXIMO SÁBADO
Castelo de Palmela recebe Sunset da Riscadinha
As Festas das Vindimas estão quase a chegar e com elas vão trazer o ponto alto das festividades com a eleição da Rainha da Festa das Vindimas. A Gala de Eleição será no dia 28 de agosto, pelas 21h00 no Cineteatro São João, em Palmela. A apresentação da gala da eleição da Rainha das Vindimas 2019 estará a cargo da cantora Wanda Stuart. Os bilhetes encontram-se disponíveis no Cineteatro São João.
SETÚBAL 23 A 25 DE AGOSTO
A
ideia partiu da empresária e produtora de Maçã Riscadinha, Paula Castro, que produz aquela que já foi a ‘Rainha’ de Palmela em outros tempos, mas que depois foi ultrapassada em larga escala pela vitivinicultura, produção
que também existia no concelho de Palmela. A Maçã Riscadinha está a surgir novamente na mesa de todos os consumidores, de uma forma ainda tímida, e Paula Castro não desiste de promover o fruto. Para tal, organizou já para
este sábado um Sunset no Castelo, onde irá promover a Maçã Riscadinha com mercadinhos na Praça de Armas, mas também conjugar a fruta com momentos musicais. O evento vai ainda contar com a promoção de novos pro-
dutos da Maçã Riscadinha e algumas técnicas de produção. A música, essa está a cargo de Gonçalo Ferreira que vai animar o Sunset no Castelo ao som do seu saxofone. A entrada é gratuita e as portas abrem-se pelas 17h00. ■
As Festas do Moinho de Maré da Mourisca estão a chegar e com elas vão trazer muita animação musical, tasquinhas e concursos gastronómicos que vão animar o certame mesmo à beirinha do rio Sado.
14 DESPORTO
Jornal Concelho de Palmela | 20-08-2019
FUTEBOL CAMPEONATO DE PORTUGAL – 1ª JORNADA
Pinhalnovense estreia-se com nulo frente ao Real O Pinhalnovense não foi além de um nulo frente ao Real, que aos 7’ ficou reduzido a 10. Diego Zaporo assumiu a braçadeira de capitão e falhou o penaltie, que colocaria o Pinhalnovense na frente. Nesta primeira jornada registaram-se quatro empates, três deles a zero, enquanto o Louletano foi a única equipa a vencer fora, em casa do Amora. Redação
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s jogos da primeira jornada da Série D do Campeonato de Portugal não foram muito felizes para as equipas da região, com o Pinhalnovense a empatar 0/0 com o Real, e o Fabril do Barreiro a ter idêntico resultado na receção ao Esperança de Lagos. O Olímpico do Montijo perdeu por 1/0 na deslocação ao Sacavenense e o Amora jogou em casa mas perdeu por 0/2 frente ao Louletano. A equipa do Pinhalnovense não aproveitou o penaltie assinalado pelo árbitro aos 7’ de jogo. O guardião David Grilo adivinhou as intenções de Diego Zaporo e defendeu a grande penalidade, que levou à expulsão de San Martin, ficando o Real a jogar com 10, durante mais de 83’. Este primeiro jogo da época 2019/2020 não deixa grandes referências, com muitas paragens, muito mastigado e sem oportunidades de golo para ambas as equipas. Com uma excelente assistência a rondar a centena e meia de
adeptos, numa tarde de grande calor que obrigou a duas paragens para os jogadores se refrescarem. O Pinhalnovense com grandes alterações no plantel não conseguiu ir mais além e começa o Campeonato de Portugal com um empate onde não houve golos. Já o Olímpico jogou fora e perdeu por 0/1 frente ao Sacavenense. Na próxima jornada, que se realiza no dia 25 de Agosto, a equipa de Luís Manuel desloca-se ao campo do Armacenenses, enquanto o Olímpico recebe no Montijo, o Amora. Resultados da 1ª jornada – Série D Pinhalnovense, 0 – Real, 0 Sacavenese, 1 – Olímpico, 0 Fabril, 0 – Esperança de Lagos, 0 Olhanense, 2 – Armacenenses, 1 Oriental, 1 – Aljustrelense, 0 Loures, 0 – Sintrense, 0 Amora, 0 – Louletano, 2 Lusitano de Évora, 2 – Alverca, 2 1.º Dezembro, 1 – Club Sintra Football, 0 ■
Pinhalnovense empata em casa
FUTEBOL CAMPEONATO DISTRITAL DA 1ª DIVISÃO
Palmelense inicia época a jogar em casa O Palmelense, que promoveu a 1ª Gala para apresentar o plantel e os equipamentos, na noite de domingo, vai começar a nova época, no dia 13 de Outubro, a jogar no Campo Cornélio Palma. Fátima Brinca
Depois da apresentação do plantel, o Palmelense, já conhece o calendário para a próxima época. No Campeonato, que começa a 13 de Outubro, o Palmelense irá disputar os seguintes jogos até ao fim do ano: 1ª jornada – 13 de Outubro Palmelense – União de Santiago 2ª jornada – 20 de Outubro Beira Mar – Palmelense 3ª jornada – 27 de Outubro Palmelense – Alcochetense 4ª jornada – 03 de Novembro Comércio e Indústria – Palmelense 5ª jornada – 10 de Novembro Palmelense – Pescadores 6ª jornada – 17 de Novembro Grandolense – Palmelense 7ª jornada – 24 de Novembro Palmelense – FC de Setúbal 8ª jornada – 01 de Dezembro Moitense – Palmelense
Palmelense apresentou-se aos adeptos na sua primeira gala
FUTEBOL JUNIORES DO PINHALNOVENSE JAIME MARGARIDO PROCURA REFORÇOS O treinador regressado ao Pinhalnovense para assumir o comando dos Juniores está a promover treinos de observação para a equipa. Os treinos irão decorrer nos dias 26, 27 e 28 de Agosto, às 16h30, no Campo Santos Jorge. A equipa de Juniores foi despromovida e um dos objetivos de Jaime Margarido é a luta pela promoção. ■
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