Jornal da 3ª Idade São Paulo, maio de 2013 - Um jornal a serviço dos direitos dos idosos - Ano 10 nº 79
Sérgio Reis prepara CD e shows só de serestas e festeja a boa saúde e os 54 anos de carreira
Atividade física
A importância de práticar atividade física e se manter sempre saudável O presidente da Associação Brasileira de Reabilitação em Coluna e diretor da rede de clínicas ITC Vertebral, Helder Montenegro passa a escrever mensalmente uma coluna para os idosos. Ele quer recomendar atividades que possam ser realizadas com prazer, para não serem abandonadas. Pag 8
Saúde
O EPS um exame barato que serve para descobrir doenças graves O Eletroforense de Proteínas Séricas é um exame simples e barato, que pode descobrir no começo uma série de doenças. A médica Vânia Hungria, da Santa Casa de SP, diz que os idosos devem exigir do SUS e dos planos de saúde. Pag .6
O Santuário São Francisco de Assis é o cartão postal de Penápolis, que vai sediar a etapa da Região de Araçatuba, do JORI 2013, de 19 a 23 de junho.
Opinião
Não existe um único modelo de felicidade para a velhice saudável A psicóloga Ana Lydia Micheletti escreve sobre o conceito de envelhecimento ativo e chama a atenção para que esse parâmetro não se torne o único. A preocupação dela é as pessoas esquecerem que existem outras facetas na velhice bem sucedida Pag.2
Pag.8
Nova direção
A médica geriatra da UNIFESP Guiomar Lopes Silva que assumiu a Coordenadoria do Idoso da Capital começa a implantar os novos projetos A médica Guiomar Lopes Silva assumiu oficialmente a
coordenação da Coordenadoria do Idoso, da Prefeitura de São Paulo, em fevereiro, às vesperas do Carnaval, mas somente agora começa a implantar o novo perfil do órgão. Na nova gestão municipal a Coordenadoria saiu da extinta Secretaria de Participacão e Parceria e foi para a
Secretaria Especial de Direitos Humanos e Cidadania. Capacitação, acolhimento e valorização dos idosos foram as palavras que ela mais repetiu durante a entrevista ao Jornal da 3ª Idade. Uma campanha contra a violência ao idoso será lançada nos dias 14 e 15 de junho, numa mini jornada, no Centro Cultural São Paulo Pag.12
O cantor, compositor e ator Sérgio Reis está bem de saúde, depois do susto que levou há quase um ano, quando caiu do palco depois de um show, de uma altura de mais de 2 metros. Ele está com 73 anos de idade e começou o ano comemorando 54 anos d e c a r r e i ra a r t í s t i c a e oferecendo ao público três novos trabalhos. Ele acaba de terminar um novo CD. Também trabalha no DVD Amizade Sincera 2, para reeditar o sucesso que o primeiro fez quando foi lançado em 2010, fruto da sua parceria com o amigo de longa data, o também cantor e compositor Renato Teixeira. Um outro trabalho, gravado no Rio de Janeiro, no meio de março, deverá despertar um interesse ainda mais especial para o seu público da terceira idade: um CD só com Serestas. Ele contou numa conversa exclusiva para o Jornal da 3ª Idade, que escolheu as suas preferidas, mas também aceitou sugestões dos amigos. Ele que na fez várias novelas não descarta a possibilidade de voltar em breve para Pag.11 a telinha.
Aposentados
Uma Federação Nacional está se organizando para aposentados Uma federação para aposentados, pensionistas e idosos está sendo organizada pela CUT- Central Únicas dos Trabalhadores, com todos os seus sindicatos. O congresso de criação será em 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso. Pag.4
Editorial
Opinião
O próximo dia 15 de junho será marcado em todo o mundo pelas atividades do Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, data instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. Quando foi criada para criar uma consciência mundial da triste realidade desse tipo de violência, muitos não atentos apontaram exagero nessa necessidade de alertar as sociedades. Alguns não acreditavam na necessidade de exigir respeito para aqueles que um dia construíram e sustentaram as suas famílias e fizeram a evolução das suas comunidades. Quase uma década depois é lamentável perceber que à medida que as sociedades se tornam mais globalizadas, mais tecnológicas e com mais recursos sofisticados, também aumenta o desrespeito. A violência contra os idosos deve ser entendida como uma grave violação aos Direitos Humanos e punida severamente como tal. Denúncias de crimes contra idosos são cada vez mais comuns no Brasil. Segundo o IBGE, as violências e os acidentes constituem 3,5% dos óbitos de pessoas idosas, ocupando o sexto lugar na mortalidade, depois das doenças do aparelho circulatório, das neoplasias, das enfermidades respiratórias, digestivas e endócrinas. Morrem mais de 13 mil idosos por acidentes e violências por ano, significando, por dia, uma média de 35 óbitos, dos quais 66% são de homens e 34%, de mulheres. No ano passado o Disque 100, telefone da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, recebeu maisa de 40 mil
Ana Lydia Micheletti
Jornal da 3ª Idade - maio de 2013
Aumenta o número de casos Não existe um único modelo de de violência contra os idosos felicidade para a velhice denúncias de violência contra idosos, entre essas, agressão, abuso sexual e exploração econômica. Em 2011 tinham sido menos de 10 mil denúncias. A dúvida que fica é se as pessoas estão tendo coragem para denunciar mais ou são as agressões que estão aumentando. Os últimos relatórios de estudiosos, em várias partes do país, revelaram os mesmos crimes: maus tratos, abandono, negligência, violência psicológica e violência física. Uma ocorrência que se repete é a dos familiares que se apropriam de pensões e benefícios dos idosos. O benefício previdenciário tem que ser revertido para o aposentado, mesmo que ele tenha algum tipo de impedimento para administrá-lo. Um documento do Ministério da Saúde fruto de um estudo com cerca de 4 mil pessoas, de 524 municípios brasileiros, apontou números reveladores. Do total de casos notificados, 52% referiam-se a vítimas do sexo feminino. Aproximadamente metade dos idosos tinha de 60 a 69 anos de idade e 64% declararam ser brancos. Cerca de 88% tinham até 8 anos de estudo e 58% não tinham companhia marital. A maioria dos episódios de violência contra idosos ocorreu no domicílio (79%) e mais da metade das vítimas referiu que já tinha sido violentada previamente. O quadro apresentado por essa pesquisa não diferem muito do atual, mesmo passados mais de dois anos de realizada. Apenas pioraram na quantidade e no requinte de crueldade. Somente no mês de abril apareceram no noticiário policial mais de 10 casos de estupros em idosas, sendo quatro deles cometidos por seus próprios filhos.
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Psicóloga clínica com ênfase nos casos de depressão, de angústia, luto e melancolia no processo do envelhecimento analydiasjc@gmail.com Houve época em que o envelhecer era tempo de recolhimento, momento em que o homem se libertava de suas obrigações e papéis sociais e, inevitavelmente, retirava-se da vida ativa. E assim era feliz. A velhice cada vez mais presente na sociedade e na família alterou algumas dessas teorias de desengajamento. Nas últimas décadas, passou-se de um modelo de envelhecimento passivo para um novo estilo dinâmico, por meio do qual o idoso é convidado a participar ativamente de diversas atividades sociais, políticas, cívicas, recreativas, a fim de conquistar uma velhice bem-sucedida. Muitas políticas sociais voltaram-se para esse tema e o idoso passou a ter de volta, ao menos teoricamente, seu lugar na sociedade: há grupos de convivências, faculdades para a terceira idade, grupos de canto e dança, aulas de informática, cursos de atualização, entre muitas outras atividades de natureza esportiva.
Hoje, é comum encontrar idosos caminhando pelos parques, pedalando nas ciclovias, malhando nas academias, e até batendo recordes em campeonatos nacionais e internacionais. Eles representam o resultado de um processo de envelhecimento saudável, bem-sucedido, idealizado e desejado por todos. Vamos reconhecer, entretanto, que esse não é o único modelo de felicidade na velhice e tampouco a forma mais comum de se envelhecer no Brasil. Da mesma forma, como ao longo de toda a vida não existe um só meio de ser feliz, também não há para a velhice um único modelo de sucesso. Mas a sociedade parece impor ao idoso esse padrão de comportamento ativo e engajado, sob o risco de não se ser feliz de outra forma. E o pior é que muitos acreditam nisso! E olham para esses “modelos da terceira idade” como ícones do sucesso no envelhecimento, como se fosse impossível ser feliz de sem esse “glamour” da velhice perfeita.
Ocorre que, por diversas razões, nem sempre o idoso pode ou mesmo deseja esse estilo de vida ativa, e assim, por não conseguir ou simplesmente não desejar, acaba por se sentir infeliz e diferente dos demais. É importante reconhecer que a prática de atividades (de todos os tipos) é uma das possibilidades de uma velhice bem-sucedida, mas não a única, com certeza. Precisamos ter cuidado com a supervalorização do “ser e estar ativo”, que pode levar ao esquecimento de outras facetas importantes da vida, como por exemplo, a afetividade, as emoções, a cultura, a espiritualidade, que também respondem pela qualidade de vida no processo de envelhecimento. Espera-se, portanto, que a pergunta “o que fazer?” não angustie a quem a faz; ao contrário, que seja o exercício da autonomia, da independência e da liberdade de poder refletir, e então, escolher e decidir de que forma quer envelhecer.
Atividade físíca na reabilitação de doenças neurodegenerativas Kátia Tanaka Mestre em Ciências da Motricidade, Especialista em Atividade Física para Prevenção e Reabilitação de Parkinson e Alzheimer katiatanak@gmail.com A cada ano observamos o aumento no número de pessoas com doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. E embora exista muita literatura a respeito, na convivência do dia-a-dia, encontramos pessoas que confundem ambas. Vamos esclarecer as diferenças de forma simples: A doença de Parkinson afeta principalmente a parte motora, pois ocorre a perda de neurônios que produzem uma substância chamada dopamina, que é responsável pelo controle motor. Assim, um dos principais sinais dessa doença é o tremor. Na doença de Alzheimer, o comprometimento é mais cognitivo, onde observamos o esquecimento, a perda da memória. Isso se deve pelo acúmulo de uma proteína no cérebro chamada beta amilóide que provoca a morte de neurônios. Com a progressão
dessas doenças, a pessoa acaba ficando cada mais vez dependente, afetando sua qualidade de vida. São doenças ainda sem cura, mas com recursos de tratamento que ajudam a diminuir a progressão e a proporcionar maior independência. Destacamos os benefícios da atividade física. Ela tem sido alvo de muitos estudos na prevenção de doenças como Parkinson e Alzheimer, e também considerada uma forma de tratamento para diminuir os sintomas delas. Quando realizamos atividade física regularmente, com acompanhamento profissional, durante esta atividade ocorre um aumento dos batimentos cardíacos, que aumenta a circulação sanguínea. O sangue é o que leva nutrientes e oxigênio para o nosso cérebro. Com o aumento da circulação, ocorre uma maior disponibi-
lidade dos nutrientes. Durante a atividade física, nosso organismo produz neurotransmissores como dopamina e acetilcolina que encontram-se diminuídos na doença de Parkinson e Alzheimer. Estudos mais recentes mostram que a atividade física pode formar novos neurônios e proteger os já existentes. A melhora da coordenação, equilíbrio, flexibilidade e força também são observadas. A realização de atividade física em grupo também traz benefícios cognitivos, pois estimula a interagir com outras pessoas e proporcionar um convívio social sadio. Realizar atividades físicas que sejam agradáveis é de suma importância, pois motiva a continuar, bem como buscar atividades que estimulem a pensar e raciocionar para manter a mente sempre ativa e saudável!
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Aposentados
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Foto: hb/Jornal da 3ª Idade
Presidente da Associaçãos dos Metalúrgicos Aposentados do ABC defende a criação de uma Federação
Wilson Roberto Ribeiro, presidente da AMA-ABC. Jornal da 3ª Idade- Por que advogar a criação de mais uma entidade de aposentados?
Jornal da 3ª Idade - E quem vai participar da federação? Wilson Ribeiro - Precisamos ajudar a organizar as associações de aposentados, os departamentos de aposentados dos sindicatos, os grupos de terceira idade, para lutar pela reposição financeira. Enquanto estávamos trabalhando recolhemos para a Previdência proporcional ao que íamos receber depois e agora isso não corresponde. Quando eu me aposentei ganhava 70% do que era o teto, na época. Hoje recebo 40% do teto atual do INSS. Todo mundo quer
Jornal da 3ª Idade – E o que os aposentados precisam fazer para o governo entender essa necessidade de todos? Wilson Ribeiro- As entidades reclamam e denunciam depois que o governo divulga o aumento, quando muito pouco pode ser mudado. Precisamos ter poder de pressão antes, como se faz nos demais segmentos. O governo faz o cálculo do aumento se baseando em índices de janeiro a dezembro. Anunciam no final do ano o que só vai começar a valer em fevereiro. Só aí já perdemos um mês. É no momento do governo começar a calcular que temos que demonstrar nossa insatisfação, mostrar que não estamos em casa sem fazer nada. Precisamos mostrar que saímos da empresa como empregados, mas continuamos na sociedade como cidadãos. Jornal da 3ª Idade – O governo tem iniciativas que estão sendo criticadas por entidades como um paliativo para não debater a questão dos salários.
cimento e um clientelismo desnecessário, já que é um direito do trabalhador aposentado. Jornal da 3ª Idade – Nós temos só em São Paulo mais de 2200 associações de aposentados e mais de 3300 grupos de terceira idade. Como eles podem se unir para fazer suas reivindicações? Wilson Ribeiro- No Brasil são mais de 14 mil associações de aposentados, sem contar os departamento de aposentados de sindicatos e os grupos de terceira idade. Nós não estamos sabendo canalizar de forma organizada essa grande porção da população que mesmo com dificuldades continua ajudando o país através dos impostos e a maioria ainda colaborando com a família.
A criação da federação já está sendo debatida e deverá ocorrer em outubro
Wilson Ribeiro- O salário mínimo embora ainda muito longe do que seria o ideal vem ganhando reposições. Mas a realidade do aposentado que recebe acima é outra. Em 2012, 300 mil pessoas que antes ganhavam acima do salário hoje estão no mínimo. Isso é uma violência contra o aposentado exatamente
Wilson Ribeiro- O governo, por exemplo, divulga a farmácia popular o que é importante para os mais saudáveis. No entanto aquele que está doente e ganha menos, que usa remédios contínuos caros, para o coração, glaucoma, colesterol e outros, não tem apoio porque nessas farmácias esses remédios não existem. Então o aposentado tem que pedir para um filho ou fazer uma vaquinha entre os parentes. Quando ele fica nessa posição ele se sente constrangido e perde a sua autoridade na família que ele sustentou no passado. Pior ainda é quando a família também não tem como ajudar e aí começa a pedir para os políticos criando um favore-
As lideranças dos aposentados da CUT que participaram do primeiro seminário já estão organizando a realização de um amplo congresso, aberto para todas as associações de aposentados do país, previsto para o final de setembro. O local ainda não foi definido, mas querem aproveitar as comemorações do Dia Internacional do Idoso, em 1º de outubro, para anunciar a criação de uma federação capaz de ampliar a capacidade de mobilização dos aposentados, pensionistas e idosos.
Renilva Mota Ferreira, Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema
Tomiko Kiyoku Falleiros, Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Paraná
Maria da Guarda Rocha, Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde SP
“A criação da federação será importante principalmente para os servidores públicos. São trabalhadores que ao se aposentarem não incorporam benefícios, como as demais categorias. Ficamos dependendo da lei orgânica de cada município, ou Estado. Muitos não querem parar, mesmo já tendo direito, porque o piso é muito baixo e o salário atual é composto por bonificações que serão perdidas na aposentadoria”.
“A criação de uma federação pode ser importante para a defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas, mas não deve substituir a luta junto a sua própria categoria. Acredito que a federação poderá ter - se bem organizada- um forte poder de pressão. No entanto, a identidade do aposentado está ligada a sua categoria e isso ele não deve perder. É tambem importante que ele lute pelos direitos ao lado dos que estão na ativa”.
“Criando a federação teremos a chance de recolher as experiências de cada Estado e buscar um caminho único para uma reivindicação nacional. Os governos não levam em consideração as necessidades dos aposentados e não reconhecem a contribuição que demos no passado e ainda hoje damos nas nossas famílias. As entidades não estão conseguindo nos representar, por isso uma federação pode ser o caminho certo”.
passear, cuidar da saúde, ter uma vida digna. Mais do que uma vontade é um direito, mas perdendo seu poder de compra o aposentado vai se encolhendo, se distanciando da sociedade e muitas vezes caminhando para a depressão. Jornal da 3ª Idade - Os reajustes dos aposentados estão muito distantes dos demais?
Fotos: hb/Jornal da 3ª Idade
Wilson Ribeiro- As entidades que representam os aposentados em todo o país não estão conseguindo fazer a mobilização necessária para debater nacionalmente as reinvindicações dos aposentados, das pensionistas e dos idosos de maneira geral. As associações de aposentados filiadas a CUT estão insatisfeitas. Nós não conseguimos fazer encontros com o governo federal para apresentar as nossas necessidades. Quando são marcadas reuniões elas ocorrem com entidades, mas sem um órgão forte que seja o interlocutor em nome dos aposentados. De nada adianta falar ou escrever
sobre reposição salarial se os aposentados não estiverem organizados e convictos da importância dessa luta.
No último dia 19 de abril um seminário, reunindo cerca de 150 coordenadores de algumas das mais importantes associações de aposentados filiadas na CUT-Central Única dos Trabalhadores, debateu a criação de uma federação nacional de aposentados, pensionistas e idosos. A intenção é reunir não só os que já são afiliados a entidade, mas buscar novas parcerias junto aos grupos de terceira idade e entidades afins para criar uma entidade capaz de ter poder pressão nas reivindicações ao governo.
quando no envelhecimento ele mais precisa de apoio. O Governo deu 9% de aumento para o salário mínimo. Deu 14% para o Bolsa Família e 6,2% para os aposentados.
Rubens Graciano, Sindicato de Mogi Guaçu
Adão Luis Carlos, SINERGIA e Energéticos de SP
“A Federação será o instrumento para fortalecer as reivindicações dos aposentados. Nós temos uma previdência injusta que até concede o benefício, mas o determina de maneira errada. Quando a gente luta eles acabam reconhecendo, mas aí querem pagar do jeito deles. Ganhamos os reajustes das pensionistas e eles programaram a partir de 2022. Precisamos ter poder de pressão dentro da própria CUT e em consequência junto ao governo federal”.
“Nos temos que unir todas as categorias de aposentados e pensionistas filiados a CUT para trabalhar com um objetivo comum. Temos de buscar o fortalecimento como categoria e ter peso para lutar pelos nossos direitos. O aposentado é uma categoria de trabalhador. A representação que temos hoje na CUT não conseguiu garantir a importância que temos que ter dentro da entidade. É chegada a hora de criar uma federação que lute por todos os idosos”.
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Saúde
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Um exame barato, que descobre um tipo de câncer no sangue dos idosos não está sendo ofertado pelo SUS Da próxima vez que você estiver com o seu médico pergunte a ele se nos seus exames períodicos já está incluido o EPS (Eletroforese de Proteínas Séricas). Se não, exija fazer. É um exame barato (menos de trinta reais) que já se tornou rotina para idosos em mais de 100 países. O Eletroforese é um método simples que abastece o médico de informações para a investigação e diagnóstico do Mieloma Múltiplo. Dores lombares e na região torácica, inchaço nas pernas, desconforto nos pés e dores localizadas, lesões na vértebra, fratura de vértebras e comprometimento ósseo são sintomas do Mieloma Múltiplo, que no Brasil devido a falta do exame, demora até dois anos para ser descoberto e contribui para a baixa sobrevida dos pacientes. Os especialistas alertam que muitos ortopedistas e reumatologistas desconhecem a doença e tratam os sintomas como simples dores musculares. Esse é o segundo tipo de câncer de sangue com maior incidência, à frente até mesmo das leucemias. O primeiro é o linfoma . Estimase que existam cerca de 700 mil portadores no mundo e mais de 30 mil no Brasil. A maioria é acometido após os 60 anos, mas vem afetando pessoas mais novas .
“O SUS (Sistema Único de Saúde) e os planos de Saúde deveriam incluir no checkup de pessoas acima dos 60 anos esse exame que é simples e barato. O diagnóstico precoce aliado a opções de medicamentos para uso em recaídas é o ideal para impedir o avanço da doença”, explicou a médica Vânia Hungria, coordenadora do ambulatório de mieloma múltiplo da Santa Casa de São Paulo e diretora da Sociedade Internacional de Mieloma. Ela e mais dois renomados especialistas médicos apresentaram numa sessão especial, da programação do HEMO 2012- Congresso da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, realizado em novembro, no Rio de Janeiro, os recentes avanços no tratamento da doença. Um dos maiores especialistas do mundo, o pesquisador Paul Richardson, professor de medicina da famosa Harvard Medical School, que visitou o Brasil pela primeira vez, na ocasião do evento, declarou que é possível chegar a cura do mieloma múltiplo nos próximos 20 anos, mas até lá a luta dos pacientes no mundo é pela sobrevida. O tratamento recomendado pelo FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, e pela maioria de dezenas de países envolve uma combinação de
vários medicamentos. Para o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular e médico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Angelo Maiolino, o Brasil ainda está longe de oferecer a sobrevida dos pacientes norte-americanos. “Não há estatísticas confiáveis que apontem quanto tempo se vive com a doença no Brasil. O que sabemos é que há enormes dificuldades no diagnóstico e no acesso aos medicamentos. Enquanto novos medicamentos estão sendo testados com sucesso em outros países, os pacientes brasileiros não têm acesso àqueles já consagrados para o tratamento deste câncer.”, afirma o médico que também é presidente da AIBE- Italian-Brazilian Association of Hematology. O medicamento lenalidomida é apontado pelos especialistas como o que tem contribuído para ampliar o tempo de vida com qualidade, dos portadores dessa doença. O governo brasileiro não permite a sua comercialização, apesar de vários relatórios de comprovação cientifica de resultados apresentados por entidades de estudo da doença. As pessoas interessadas em obter maiores informações sobre a moléstia pode pesquisar na página da Internet, da Fundação Internacional do Mieloma na América Latina ou mesmo por telefone: (11) 3726-5037 www.myeloma.org.br
Médicos hematologistas que pesquisam a doença e tratam pacientes de Mioloma Múltiplo na Santa Casa de Misericória de São Paulo: Drª Ana Lúcia Miguel Peres, Drª Vânia Tietsche de Moraes Hungria (ao centro, chefe da equipe) e Dr. Edvan Crusoe.
Paciente precisou entrar com processo para usar remédio O advogado Dorival Urino, de 69 anos, está em tratamento desde 2004, do mieloma. Ele contou que está vivendo com qualidade de vida, usando os remédios adequados porque recorreu judicialmente para ter acesso ao medicamento. “Passei muita dor, fiquei quase imobilizado, na cama, não dirigia e tive que usar um colete. Tomei a lenalinomida e certo dia acordei quase sem nada”. É lamen-
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tável que o governo não permita acesso a essa medicação”, explica o paciente. O tratamento do mieloma múltiplo não é feito apenas com uma terapia, mas com a combinação de vários medicamentos de uso alternado, dependendo da resposta de cada paciente. Nos Estado Unidos, que tem 22 mil pacientes da doença, desde dezembro do ano passado, já está sendo usado um novo medicamento
(pomalidomida) de uso oral, que inibe o crescimento das células cancerosas, o que para os especialistas é um grande avanço para o tratamento. No Brasil, a ANVISA não aprovou até hoje nem a segunda geração desses remédios. Embora não existam estatísticas exatas, estima-se que mais de 30 mil brasileiros estejam em tratamento, sendo que 80% tenham mais de 60 anos.
Saúde
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Alimentos sem glúten são saudáveis e todos podem consumir Djanine Tonial Nutricionista do IPC Nutri
O glúten é uma substância elástica responsável pela estrutura das massas alimentícias sem valor nutricional que compreende a fração proteica do trigo. No entanto essas proteínas podem estar presentes em outros cereais como a cevada, o centeio, a aveia, e o malte. A intolerância ao glúten ou Doença Celíaca (DC) é uma doença desencadeada pela ingestão de cereais que contêm glúten por indivíduos geneticamente pré-dispostos. A DC geralmente manifesta-se na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo, entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive na adulta. No Brasil, estima-se que existam 300 mil brasi-
leiros portadores da DC e é mais frequente em mulheres. É uma doença pouco conhecida e seus sintomas podem ser confundidos com outros distúrbios. Episódios frequentes de diarreia, perda de massa muscular sem causas aparentes devem ser investigados com maior atenção. O contato do glúten com as células do intestino delgado provoca uma resposta imunológica a essa fração proteica do trigo com a produção de anticorpos, manifestando assim a DC. O consumo de alimentos que contêm glúten por celíacos prejudica, frequentemente, o intestino delgado, limitando a área disponível para absorção de
nutrientes. A demora no diagnóstico pode acarretar complicações mais graves. De um modo geral apenas pessoas intolerantes a essa proteína precisam excluí-la da dieta, porém observa-se que pessoas que não possuem a DC e restringem o glúten apresentam perda de peso, justamente por substituírem alimentos que contém glúten por alimentos menos calóricos. A perda de peso é benéfica, pois auxilia no controle de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e colesterol alto. O tratamento da Doença Celíaca é fundamentalmente dietético e consiste na exclusão de alimentos que contêm glúten.
tratamentos oferecidos grátis
UNIFESP tem vagas para tratamentos em áreas diferentes para homens e mulheres Menopausa e qualidade de sono
Pernas inquietas com alongamento
Exercício físico e enxaqueca
O departamento de Psicobiologia da Unifesp recruta mulheres, com idade entre 50 e 65 anos, que estejam na menopausa há pelo menos um ano e que apresentem, ou não, insônia. Elas participarão de pesquisa clínica com tratamento não farmacológico, aplicando técnicas de relaxamento, com o objetivo de verificar, por meio de testes, a qualidade do sono. As interessadas não podem estar tomando medicamentos para dormir, antidepressivos, nem estar em terapia hormonal. Inscrições somente por e-mail:
O Setor de Neuro-Sono da Disciplina de Neurologia está pesquisando o efeito dos exercícios físicos em pacientes com Síndrome das Pernas Inquietas como forma de tratamento sem remédios para redução dos sintomas. Podem participar da pesquisa homens e mulheres com idade entre 45 e 65 anos com suspeita de SPI e que não pratiquem exercícios físicos regularmente. Serão excluídos da seleção os portadores de fraturas e limitações articulares. Interessados podem entrar em contato com Marcelo
O Programa da Pós- Graduação em Neurologia e Neurociências recruta voluntários, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, para participarem de pesquisa sobre efeito do exercício físico na enxaqueca. Os candidatos não devem tomar medicação para o coração, nem praticar atividade física regularmente. Serão realizados, gratuitamente, exames cardiológicos (aptidão física) e exame de sangue. Informações e agendamento pelo telefone: (11) 5576-4778 (Dr. Arão);
eumedito@hotmail.com
casemiro.marcelo@gmail.com
dr.reinaldo@ig.com.br araoliva@gmail.com.
Gestão de vida e bem- estar O departamento de Psicobiologia da Unifesp recruta voluntários para participarem de uma pesquisa científica sobre um “Programa de Bem-Estar e Felicidade”.
O Programa utilizará técnicas de meditação, relaxamento, treinamento cognitivo comportamental, entre outras, sem uso de medicamentos. Os interessados devem
ter idade mínima de 18 anos, com ensino médio ou superior completo. (11) 5081-5405, (11)5084-7224, com Márcia (horário comercial).
Clínica de Psicologia da FMU oferece atendimento as famílias e idosos A Clínica de Psicologia das Faculdades Metropolitanas Unidas oferece um serviço de avaliação psicológica gratuita para diversos casos. “Para ser paciente da Clínica, o interessado deverá entrar em contato com o local
e participar de uma triagem, onde os terapeutas avaliam caso a caso e o tipo de tratamento”, explica a docente do curso de Psicologia, Ana Christina Presto. O atendimento é feito por estagiários do último ano de
Psicologia, com a supervisão de professores da graduação. A professora Ana Christina reforça a importância de um acompanhamento profissional adequado. “Quem tem problemas emocionais, como traumas, com-
pulsões e grandes pressões, é melhor que comece assim que possível para não piorar o quadro”, completa a docente. A FMU oferece atendimento para crianças, adolescentes, adultos, idosos, casais e famílias. Clínica da FMU - no
bairro de Santo Amaro e da Liberdade. Avaliação gratuita (para 3 sessões) para o tratamento: R$15,00 por mês (11) 3040-3400 ramal 2316 De 2ª a 6ª das 8h às 21h. e sábados das 8h às 15h
triagem.psico@fmu.br
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Atividade Física
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Os Jogos Abertos dos Idosos 2013 (JAI), antigo JEI, serão realizados no final de novembro, em Santos CALENDÁRIO JORI 2013 16 de maio
Lins
6 de junho
Franca
20 de junho
Penápolis
27 de junho
São João da Boa Vista
22 de agosto
Assis
29 de agosto
Presidente Prudente
12 de setembro
Catanduva
26 de setembro
Taubaté
3 de outubro
Cerquilho
7 de novembro
Barueri
28 de novembro
Santos (Final)
Os JORI- Jogos Regionais dos Idosos, que desde 1997 vem sendo realizados sob o comando do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e coordenação técnica da Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude sofreu alterações no seu calendário publicado do início do ano. A primeira etapa da edição 2013 passou a ser na cidade de Lins, no período que havia sido planejado para a cidade de Penápolis. O adiamento deveu-se a compromissos da presidente do FUSSESP, Maria Lúcia Alckmin, em Paris, na França , que não permitiria a sua presença na abertura. Realizado anualmente no formato de uma olimpíada, o JORI reúne a cada encontro uma média de 2 mil pessoas, entre os idosos que participam das provas esportivas e que são chamados de
atletas, os idosos que vão assistir e torcer e profissionais envolvidos. Em geral no dia da abertura oficial, devido a presença da primeira dama estadual, as esposas dos prefeitos e deputados que representam a região comparecem, dando a esse dia um tom mais p olít ico, difere nte dos demais onde prevalece os certames esportivos. Segundo o regulamento divulgado em fevereiro, estão sendo disputadas 14 modalidades, todas para pessoas com 60 anos completos: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Malha, Natação, Tênis, Tênis de Mesa, Truco, Voleibol e Xadrez. Como nos anos anteriores, todos os participantes, por modalidade, categoria e sexo, receberão medalhas de participação. Em 2013 o JORI terá 10
etapas regionais mais a final estadual (ver quadro ao lado).
Novidades Algumas novidades apresentadas pelo regulamento estão criando boas expectativas. Segundo a assessoria do FUSSESP, em todas as etapas foram terceirizados vários serviços que antes estavam a cargo da Secretaria Estadual de Esportes. A alimentação dos participantes ficou de ser feitra por empresa especializada, não mais cabendo as merendeiras das escolas locais, onde os idosos são alojados. Está prometido que os colchões que são emprestados para os idosos dormirem serão comprados novos e depois doados para entidades assistenciais da cidade anfitriã. A inspeção dos banheiros de uso dos idosos hospedados ficará a cargo também de uma empresa. Na final do ano passado, na cidade de Oswaldo Cruz a organização foi relapsa e a delegação de várias cidades, inclusive a de São Paulo, foi alojada numa escola totalmente sem condições adequadas para os idosos. Segundo a assessoria da presidente do FUSSESP foram as denúncias daquela etapa que provocaram as mudanças. O nome da etapa final que tradicionalmente era chamada de JEI – Jogos Estaduais dos Idosos agora passa a ser tratada como JAI – Jogos Abertos dos Idosos. e será realizada na cidade de Santos.
Helder Montenegro Presidente de Associação Brasileira de Reabilitação em Coluna e diretor da rede de clínicas ITC Vertebral
As atividades que a pessoas com mais de 60 anos podem praticar helderlvm@hotmail.com Todo mundo sabe a importância da prática de atividades físicas e como os benefícios aumentam com o tempo: quanto mais se pratica atividade física durante a vida, menores serão as chances de se desenvolver doenças crônico-degenerativas. Se você foi sedentário, calma! A prática de exercícios a partir de agora também vai proporcionar melhoras em diversos aspectos. Na terceira idade, a atividade física ajuda a combater a obesidade, evitando também o surgimento da diabetes, reduz a perda de massa óssea, diminui os riscos de quedas e de fraturas, reduz as dores existentes nas doenças como artrose, problemas na coluna, tendinite e artrite. Ela ajuda também no aumento da flexibilidade, na velocidade ao andar, diminui o risco de doenças cardiovasculares, controla a diabetes e apresenta sensação de bem-estar e autoestima. Além disso tudo, a prática de exercícios aumenta a autonomia, promove maior sociabilidade e independência pessoal, previne o surgimento de doenças relacionados ao envelhecimento, aumento do bem-estar, diminuição da depressão e da ansiedade . Nessa fase da vida é indispensável procurar um médico antes de iniciar qualquer atividade, por mais simples que ela possa parecer. Ele pode avaliar de forma clínica os seus limites para determinada atividade. A orientação do profissional de educação física vai lhe ajudar escolher o exercício mais agradável e, principalmente, respeitar os seus próprios limites. Genericamente, recomenda-se para o idoso exercícios do tipo aeróbio, de musculação e de flexibilidade, pois são capacidades que sofrem significativo declínio com o avançar da idade. Porém, devem ser feitos com moderação, caso contrário, pode ocorrer um desgaste das articulações, causando artrose, um problema que provoca dor, deformações e limitação dos movimentos. A freqüência pode variar de uma a três vezes por semana, com média de duração para cada sessão de 20 a 60 minutos. As atividades mais recomendadas para os idosos: Natação: aumenta a disposição no dia a dia, melhora a musculatura do abdômen e do assoalho pélvico, diminuindo a incontinência urinária; Pilates: aumenta a força, a flexibilidade e o controle muscular, melhora a capacidade respiratória, corrige a postura, fortalece os músculos, previne lesões e diminui as dores musculares. Musculação: diminui as dores causadas pela artrose nos joelhos, osteoporose e insuficiência cardíaca, auxilia na flexibilidade e nas atividades diárias, fortalece a musculatura. Dança: a música, as mãos dadas e o balançar rítmico dos corpos geram sentimentos positivos de carinho, paz e amizade. Durante as aulas, os bloqueios emocionais diminuem, facilitando a interação biopsicossocial. Minimiza a depressão e a pressão alta, a ponto de diminuir a medicação usada para o tratamento. Hidroginástica: além de causar pouco impacto, pois é realizada na água, melhora do sistema cardiorrespiratório e cardiovascular, diminui a gordura corporal, aumenta a massa muscular e a autoestima, melhora a insônia, diminui a necessidade de medicamentos. Vamos estar juntos todos os meses nesse espaço, se quiser mande suas dúvidas por email.
Participação das equipes da Capital ainda não foi definida pela Prefeitura de São Paulo
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No calendário dos Jogos Regionais do Idosos, para todo o Estado de São Paulo, a participação está prevista para a etapa da Grande São Paulo que está prevista para se realizar de 6 a 10 de novembro, na cidade de Barueri. Mas, ao contrá-
rio dos anos anteriores, a organização dos jogos da Capital não contarão com a parceria do FUSSESP e da Secretaria Estadual de Esportes e estará a cargo exclusivamente da Prefeitura de São Paulo que ainda não divulgou nada a respeito.
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Agenda Skowa Trio
O músico e produtor Skowaum dos criadores do Trio Mocotó- vai tocar ao lado de Marinho (bateria) e Carlos Strobing (baixo), apresentando uma célula experimental do seu trabalho que propõe a continuidade do que ele fez com o grupo ‘Sossega Leão’ nos anos de 1980, quando pesquisava ritmos afrocubanos e a influencia dos mesmos na musica brasileira contemporânea. grátis
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Jornal da 3ª Idade - maio de 2013
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A companhia circense Cia Suno completa 15 anos. Seu diferencial é colocar em cena espetáculos que mesclam a poética do circo com a linguagem teatral.
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Dois palhaços com um monociclo e uma bicicleta acrobática realizam rolarola, sapateado e acrobacias diversas, interagindo com o público e demostrando habilidades técnicas de circo com uma roupagem diferente. Com Helena Figueira e Duba Becker. Ginásio Verde, 2º andar. grátis
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Circo Despautérios
O espetáculo mostra a vida rotineira de três palhaços fora do picadeiro. Mesmo nas ações diárias mais banais eles não conseguem parar de representar. Presos ao pequeno universo criado por eles mesmos, os três palhaços criam diversas situações insólitas para escapar do cotidiano repetitivo. Direção: Domingos Montagner. Com Helena Figueira, Victor Nóvoa e Duba Becker. Teatro Anchieta.
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Homenagem
Jornal da 3ª Idade - maio de 2013
Sérgio Reis aos 73 anos comemora os 54 anos de carreira artística com três novos trabalhos Um ano depois de ter dado um susto nos seus fãs quando caiu do palco num show e quebrou costelas, trincou vértebra, perfurou pulmão e quase teve um traumatismo craniano, Sérgio Reis já voltou aos palcos a todo vapor em 2013. Apesar do acidente, ele parou pouco. Aos 73 anos de idade e festejando 54 anos de carreira artística está repleto de novos projetos, que estarão disponíveis logo para o seu público. Sérgio Reis diz que não tem pressa ( Nossa viagem não é ligeira / Ninguém tem pressa de chegar / Nossa estrada é boiadeira..), mas não é bem o que parece. Só nesse primeiro semestre ele trabalha com afinco em três novos projetos. “ Os trabalhos que dão certo tem que ser continuados e reeditados”, diz sorrindo. No dia 7 de maio ele se apresentou no 30º Encontro da Feliz Idade, desta vez realizado na cidade de Olímpia. ovacionado pelos grupos de terceira idade que costumam prestigiar o evento. Ele acaba de terminar um novo CD e trabalha no DVD Amizade Sincera 2, para reeditar o sucesso que o primeiro fez quando foi lançado em 2010, fruto da sua parceria com o amigo de longa data, o também cantor e compositor Renato Teixeira. O DVD, como o primeiro também terá a participação dos filhos músicos, dos dois artístas. Mas tem um outro trabalho que gravado no Rio de Janeiro, que nos interessa ainda mais: um CD só com Serestas. Ele diz que escolheu as suas preferidas, mas aceitou sugestões dos mais amigos. “Quero fazer um trabalho bem bonito, com muitas violas, com músicas de Altemar Dutra, Ataulfo Alves e todos aqueles que sabiam cantar uma boa seresta. Convidei
o Zeca Pagodinho, que já declarou várias vezes que gosta muito do meu trabalho e ele topou. Tenho certeza que vai ficar bem bonito”. Ele gravou mais de 40 discos e já vendeu mais de 50 milhões de cópias. “ É impressionante como até hoje a gravação de “Menino da Porteira” vende e também é uma música que não pode faltar nos shows e também “Filho adotivo”, que hoje canta uma história mais atual do que nunca”, comenta Sérgio Reis. Ele é um dos artístas que mais são requisitados para shows para a terceira idade e por isso diz que a mensagem para os seus fãs mais velhos é o do cuidado com a saúde. “ O pessoal não pode descuidar de tomar os remédios e fazer prevenção. Eu sou diabético tipo 2, mas não descuido. Minha alimentação é controlada e raramente bebo. Minha meta é chegar aos 83 anos bem e vendo a garotada crescendo”, concluiu o artista. Ele tem dois filhos e três netos: Vinicius com 10, Tiago com 9 e o Pedro com 7 anos, todos filhos do filho Paulo Reis, também músico. Sérgio não descarta voltar a ter participações em novelas, que lhe trouxe novos fãs, mas a prioridade são as viagens com os shows. Na Tv ele fez as seguintes novelas: Paraíso (1982, na Rede Globo); Pantanal (1990, na Rede Manchete); A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990, na Rede Manchete); O Rei do Gado (1996, na Rede Globo); Canavial de Paixões (2003, no SBT);Bicho do Mato (2006, na Rede Record). Durante a apresentação em Olímpia ele fez questão de contar - como exemplo- para todos o carinho que seu filho Marco Bavini, guitarrista da sua banda, dedica a mãe dele, sua primeira esposa, que está com Alzheimer.
Sérgio Reis é o nome artístico de Sérgio Bavini, criado no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Na adolescência, no final dos anos 50, quando trabalhava na fábrica de papelão do avô, junto com o pai, gostava de ouvir o programa de Tonico e Tinoco, na Rádio Nacional. Eles também serviram de inpiração para o garoto que aos 16 anos passou a cantar em programas de rádio e casas noturnas, interpretando músicas do repertório de Lucho Gatica, Trio Los Panchos e Cauby Peixoto.
No início dos anos 60 usava o nome artístico de Johnny Johnson, formando um trio com Márcio e Ronaldo (que mais tarde formariam o grupo Os Vips). Em 1961 gravou o primeiro LP e, por sugestão do diretor, trocou de nome, passando a adotar seu sobrenome materno, tornando-se Sérgio Reis.
Quem tem mais de 50 anos lembra muito bem do momento de virada da sua carreira. Foi em 1967, quando Sério Reis gravou um LP com quatro canções e uma estourou nas paradas de sucesso: Coração de Papel. Coração de Papel tornouse um grande sucesso, e graças a essa música e ele foi parar em programas importantes da Tv na época, como o da Jovem Guarda, na TV Record. Em 1972, ele voltou às paradas com O Menino da Gaita. Em 1973 ele partiu para uma regravação que mudaria para sempre a sua vida. Sérgio regravou a canção O Menino da Porteira, de Teddy Vieira e Cesar Cury, que ficou imortalizada em sua voz. No decorrer dos anos 70 ele conquistou muitos outros sucessos: Mágoa de Boiadeiro, Pingo d´água, Chalana, Rio de Lágrimas, entre tantas outras. Em 87, já consagrado no universo dos sertanejos gravou um de seus maiores sucessos: Pinga ni Mim, obrigatório em qualquer show, principalmente para terceira idade.
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Programa de governo
hb/Jornal3ª Idade
Na Capital a Coordenadoria do Idoso muda o perfil do trabalho e coloca na coordenação uma médica geriatra
A geriatra Guiomar Silva Lopes no primeiro dia na Coordenadoria do Idoso, no Cambuci. Jornal da 3ª Idade Quando começou o seu interesse pelos idosos? Drª. Guiomar Silva Lopes Eu trabalho há quase 20 anos com a questão do envelhecimento. Comecei com a pesquisa experimental e depois fui para a pesquisa clínica aonde participo de um trabalho (EPIDOSO) com os idosos do bairro da Vila Clementino (Zona Sul). Foi a partir dele que pude realizar outro: com a Universidade Aberta a Terceira Idade da UNIFESP. Eu coordenei o campus de Santo Amaro, que foi aberto como extensão universitária e o campus de Embu das Artes, ambos há dois anos. Jornal - E o que dessa experiência está sendo trazido para a Coordenadoria do Idoso, para o trabalho de aproximação com idosos? Drª. Guiomar - Vemos o
trabalho com idoso, com as mesmas premissas da Política Nacional do Idoso, do Estatuto do Idoso e da Politica Nacional de Saúde do Idoso. Temos que valorizá-lo, para que ele assuma uma participação cada vez mais ativa na sociedade. Hoje sabemos que existem determinantes, não só de saúde, que estão relacionadas as condições de vida e que são muito importantes: lazer, cultura, moradia. Essa experiência eu tive com a UATI, porque os idosos traziam as suas demandas. E por isso, além das questões da saúde, trabalhavamos a dança, artes, atividade física e teatro. Jornal – O envelhecimento na ciência é uma conquista, mas para o poder público ainda é um encargo. Como uma pesquisadora pode contribuir para mudar esse paradigma?
Cientista Médica graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Guiomar Lopes Silva tem 68 anos e é Profª. Drª do Departamento de Farmacologia da UNIFESP– Universidade Federal de São Paulo, escola onde fez seu mestrado e doutorado. Nas áreas de especialização que aparece no seu currículo na universidade estão: Envelhecimento e aspectos celulares; Envelhecimento e prevenção às doenças associadas e Envelhecimento e resistência à insulina. “Gosto de estar no laboratório com meus ratinhos pesquisando e descobrindo coisas novas”, diz a nova chefe da Coordenadoria do Idoso da Prefeitura. A primeira vista parece ser uma pessoa simpática e carinhosa que cita o nome de conhecidos gerontólogos como amigos queridos. Quando a referência são políticos em evidência ela se torna séria e fala pouco, principalmente quando o nome é o da Presidente Dilma Rousseff. Ela e Dilma foram companheiras de cela no antigo Presídio Tiradentes, em São Paulo, num local que foi especialmente chamado de “torre das donzelas” por abrigar mais de 50 presas políticas, durante o período do regime militar. Com elas estavam também a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira e a jornalista, diretora do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Rose Nogueira, entre outras. Primeiros desafios: - A Coordenadoria saiu do bairro do Cambuci, onde tinha sido colocada na última administração e voltou a ficar perto do Conselho do Idoso, ao lado da sede da Prefeitura - No Polo Cultural da 3ª Idade, antiga sede da Coordenadoria deverá sediar um campus da UNATI -Universidade Aberta a Terceira Idade, da UNIFESP- Universidade Federal de SP. Os idosos consideram o lugar fora de mão e perigoso. - A realização dos Jogos dos Idosos da Capital para que os atletas idosos possam participar do Jogos Regionais dos Idosos, do governo estadual em novembro. - Garantir transparência na utilização das verbas do Fundo Municipal do Idoso.
Drª. Guiomar- A sociedade industrial coloca o idoso como uma categoria social e então o discrimina, como faz com o negro e os homossexuais. Todos devemos querer envelhecer, pois a única alternativa é a morte precoce. Envelhecer é uma conquista, mas temos que envelhecer bem com capacidade funcional preservada. As pesquisas mostram que não é o número de patologias ou morbidades que estão associadas ao envelhecimento que vão determinar a qualidade de vida do idoso, mas a sua capacidade funcional.
Drª. Guiomar- A nossa intenção é mudar isso. Não tenho ainda o projeto pronto do que vamos implementar, mas temos as diretrizes. Em 2009 a Política Nacional do Idoso passou para a Secretaria Especial dos Direitos Humanos e isso já foi uma atitude de ampliar o conceito. Essas orientações é que devem ser incorporadas pela Prefeitura.
Jornal – A Prefeitura de São Paulo não tem uma tradição na formulação de trabalho na promoção do idoso. Ela mantém vários serviços que procuram atender as demandas, de forma fragmentada, no esporte, na saúde, e em outras áreas.
Drª. Guiomar - É uma forma de alinhamento a essa politica de promoção do idoso onde ele tem que ser o protagonista, tem que ter uma participação nas politicas de promoção dos seus direitos.
Álbum de família: A nova coordenadora, Guiomar Silva Lopes, mostra orgulhosa as três gerações da família. Mãe de dois históriadores, ela por enquanto só tem uma netinha de quatro anos.
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Jornal – O fato de sair da Secretaria de Participação e Parceria e ir para a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos é uma forma de alinhamento com as diretrizes do governo federal?
Jornal – São Paulo tem uma população idosa de mais de 1 milhão e 100 mil habitantes e uma população flutuante, que vem de outras cidades para usar os serviços municipais, que as estatísticas apontam como mais 400 mil pessoas. É um contigente maior que várias capitais. Como criar políticas públicas para todos? Drª. Guiomar- A questão mais importante nesse momento é integrar as várias propostas das diferentes secretarias. O papel da Secretaria dos Direitos Humanos é muito mais de mediador, já que perpassa todas as secretarias. Então vamos buscar uma grande
integração com todas as já existentes, e que já tem projetos em andamento, e com as recém criadas, como a Secretaria da Mulher com quem pretendemos trabalhar bastante. Jornal – Nessa questão existe um nervo político. Foram realizadas três conferências nacionais com uma linha de trabalho multidisciplinar, interministerial e intersecretarial. Hoje existem várias propostas defendendo a criação de uma Secretaria do Idoso, tanto em Brasília, como em São Paulo. A criação de uma secretaria do idoso nesse momento não anularia o trabalho das conferências e ainda comprometeria essa proposta que a senhora quer para a Coordenadoria do Idoso? Drª. Guiomar- Nesse momento o importante é o trabalho multidisciplinar e de integração. Não sei se mudará depois. O envelhecimento por si já é uma questão multidisciplinar. Para construir um trabalho tem que fazer o caminho multidisciplinar, senão ficará sempre desfragmentado. Não temos a intenção de cortar nada, vamos avaliar tudo que está sendo feito e procurar saber como pode ser melhorado, mas a intenção inicial é trabalhar com os núcleos já existentes e capacitá-los mediante a experiência que tivemos na UNATI da UNIFESP. A intenção é prioritariamente dar capacitação e formar multiplicadores para trabalhar em outros grupos.
Programa de governo
Mini Jornada Municipal da Violência Contra a Pessoa Idosa 14 e 15 de junho de 2013 lançamento da campanha de combate à violência contra a pessoa idosa com programação com palestras, debates, videos e apresentações artísticas
local do evento: Centro Cultural São Paulo informações: Coordenadoria do Idoso 11 - 3113.9733 ou cidoso@prefeitura.sp.gov.br Jornal – Quais as demandas que mais apareceram no trabalho com os idosos? Drª. Guiomar- Muitos idosos querem voltar ao mercado de trabalho, então a Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego criado pelo Governo Federal para ampliar a oferta de cursos de educação profissional) pode ser uma saída. Existe o analfabetismo funcional entre os idosos. Jornal – Que exemplo temos em São Paulo de núcleo com trabalho estrut u ra d o q u e a s e n h o ra considera poder servir de modelo para essa nova parceria de capacitação da Coordenadoria do Idoso?
Dra. Guiomar- O trabalho do Padre Ticão, na Zona Leste, que já atende várias demandas e pode ampliar com capacitação e formação de multiplicadores. Jornal – Como pretende atrair os idosos palestras e a discussão de políticas e direitos? Dra. Guiomar- Eu sinto que os idosos tem uma necessidade muito grande de ampliar os seus conhecimentos, de receber informações. Quando eu chego e digo que vou colocar algumas das mais novas pesquisas sobre o envelhecimento, sinto que todo mundo quer saber. O importante é a forma de acolhimento e de valorização. Temos que perguntar: que experiência o idoso pode trazer?
Jornal – A falta de recursos sempre foi grande na área do idoso. A utilização do Fundo Municipal do Idoso, vai facilitar a nova programação? Ele já está sendo usado? Drª. Guiomar- Ele é muito recente e ainda o estamos estudando. Jornal – Na sua história de vida existe uma aproximação com a Presidente Dilma. A senhora acredita que isso poderá facilitar trazer recursos para esse trabalho? Drª. Guiomar - Não acredito que vá favorecer de forma extra, mas estou alinhada com o que ela propõe e também com a Ministra Eleonora, com quem trabalhei. Ela era candidata a reitora da UNIFESP quando foi para Brasília
Jornal da 3ª Idade - maio de 2013
Tecla grande no celular faz sucesso Com o avanço da eletrônica tudo ficou mais fácil, abrangendo todas as áreas de nossa vida. Hoje, tudo é eletrônica. Porém ... muitos idosos e pessoas com pouca visão ficavam frustradas porque até pouco tempo não conseguiam usufruir desses produtos eletrônicos. Um exemplo é a maioria dos telefones celulares: eles possuem teclas tão pequenas que mesmo tendo boa visão fica difícil de enxergar, muito menos as pessoas de visão subnormal. Por isso, os fabricantes estão se conscientizando da necessidade de modelos especiais. Novos aparelhos para pessoas com baixa visão oferecem: teclas grandes bem visíveis e tecla SOS, no verso do aparelho celular. Se o portador estiver em uma situação de emergência é só pressionar o botão SOS - uma tecla vermelha que fica no verso do aparelho. O telefone aciona o primeiro número implantado e avisa que o portador do aparelho necessita de ajuda. Se o primeiro não responder, o segundo número é acionado e assim sucessivamente até o quinto número, ou até que um deles responda. E tudo isto pelo preço de um SMS. A Gradiente acaba de lançar um celular com teclas bem grandes, próprio para idosos e pessoas com baixa visão. Agora ficou muito mais fácil teclar os números sem perigo de errar. Esses telefones também são equipados com o botão SOS, para avisar membros da família ou amigos que o portador se encontra com problemas e necessita de ajuda. Esse celular da Gradiente é um modelo semelhante ao da Ampli-Visão - empresa especializada em oferecer produtos para pessoas com visão subnormal. O da Ampli-Visão é bem mais simples do que os modelos sofisticados que são lançados ao mercado constantemente, porém não são totalmente básicos. O da Gradiente, um pouco mais caro, oferece câmera, lanterna, bluetooth, função de vibração, alarme, GPS embutido que mostra a localização do usuário quando ele acionar o botão SOS. O da Ampli-Visão é mais econômico, mas também possui botão SOS, rádio, lanterna e alarme. Ambos os aparelhos são desbloqueados e funcionam com chips de todas as operadoras . A Ampli-Visão tem esses telefones para venda. Se que quiser fazer uma visitas agendada, para conhecer é só ligar. Esse atendimento, individual e personalizado não tem custo.
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Grupos
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Grupo Santo Expedito Maranata dançou New York New York
Maria Correia prestou homenagem para Maria de 98 anos, a mais idosa do Grupo Aconchego. Dançando New York New York o Grupo do Núcleo de Convivência Santo Expedito Maranata, coordenado por Márcia Neves e com Sandra Mendes como professora de dança.
Memória do grupo
Joelita, do NCI Viver Bem; Marly , presidente do Conselho Municipal do Idoso de São Paulo;Maria Correia, coordenadora do grupo Aconchego e anfitriã da festa; Maria Rosária, vice-presidente do GCMI;Roseli do NCI Francisco de Assis; Jorge do NCI S.Domingo Sávio e Ângela, da Prefeitura de São Paulo.
Coral do Grupo Aconchego, regido pela maestrina Maria Maria, que nesta foto está registrado na apresentação que fez para vários grupos da região ca Casa Verde.
A dança do malandro que as duas participantes , Cida e Zilda, do Grupo Aconchego fazem é um sucesso nas apresentações, sempre muito aplaudidas.
O Grupo Aconchego que é capitaneado por Maria Correia- também conselheira do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo- começou com apenas 20 pessoas, no antigo SESI do bairro da Casa Verde, na Zona Norte da Capital. Quando a entidade desativou o prédio, a coordenadora alugou um espaço para dar continuidade às atividades do grupo que não parava de crescer. Quando o Lions comprou o segundo lugar onde tinham se instalado, Maria Correia passou a ser reunir no salão social da Paróquia Santa Isabel, na Rua Elias Gannan, 331 onde está há 12 anos. Atualmente o grupo tem 50 frequentadores assíduos.
Fórum do Idoso do Tucuruvi reúne-se há 10 anos na defesa dos idosos de São Paulo
Memória do Fórum
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O auditório da Subprefeitura do Tucuruvi costuma ficar lotado mensalmente para a reunião do Fórum do Cidadão Idoso, um dos pioneiros na Capital na defesa dos direitos dos idosos. Em em dezembro do ano passado seus membros comemoraram 10 anos de atividades. Entre os grupos participam: Grupo Escola do Jardim São Paulo; Grupo Amigos do Fidalgo; NCI Girassol e IPREM. Entre as suas lideranças destaca-se Dinéia Cardoso, também coordenadora das atividades com idosos, na Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo.
Jornal 3 idade.pdf 10/12/2012 11:48:19
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