Especial
SAÚDE 1 CQ TU ~ e]Q wbUQ Ve^TQ ]U^dQ\ `QbQ _ ^_cc_ UaeY \ RbY_ V cYS_ U ]U^dQ\ U `_b Ycc_ TUfU cUb S_^dY^eQ]U^dU Q\f_ TU QdU^}{_ 1ccY^Q\Q^T_ _ 4YQ =e^TYQ\ TQ CQ TU bUV_b}Q]_c Q ^_ccQ `bU_Se`Q}{_ S_] UcdQ wbUQ S_] e] Ce`\U]U^d_ aeU \XU ~ Uc`USYQ\]U^dU TUTYSQT_ 4Q ]QYc dU^bQ YTQTU Q_ Uc dQT_ QTe\d_ U c~^Y_b _c SeY TQT_c c{_ TYfUbc_c U S_] `\Uh_c UhYWY^T_ S_^cU\X_c U TYSQc aeU QaeY ^_c c{_ Q`bU cU^dQT_c `_b `b_VYccY_^QYc TU cQ TU QRQ\YjQT_c Este Suplemento faz parte integrante da edição n.À 2254, do Jornal da Bairrada, de 10 de abril de 2014, pelo que não pode ser vendido separadamente
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SAĂšDE
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Obesidade: Combater o excesso de peso antes que seja tarde ĂĄ muito que o aler ta soou: a obesidade ganhou o estatuto de epidemia do sĂŠculo X XI nas sociedades ocident ais e ur ge tomar medidas. A Organização Mundial de SaĂşde (OMS) voltou a confirmar uma evidĂŞncia que afeta cada vez mais os paĂses da Europa. A situação assume uma dimens ĂŁo “al armanteâ€?, nomeadamente entre os mais novos. Os dados mais recentes indicam que mais de 27% das crianças com 13 anos e 33% com 11 tĂŞm excesso de peso na Europa. E Por tugal ocupa um lugar de destaque entre os paĂses com piores indic ado res: aos 11 anos, 32% das crianças tĂŞm peso a mais. Aos 15 anos a obesidade atinge 24% dos rapazes e 17% das raparigas. Na era da globalizaç ĂŁ o e nov a s te cnolo gias, a maioria da população nĂŁo pode alegar falta de informação. Uma mĂĄ alimentação e o s e d ent ar i sm o co n tinuam a ser os pr incipais responsĂĄveis de uma doenç a cujas consequĂŞncias, isso sim, muitos ainda desconhecem ou ignoram. As doenças coronĂĄrias, a hiper tensĂŁo e a diabetes estĂŁo no topo da lista de patologias que merecem maior preocupação. A obesidade nutricio-
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nal, que afeta a maioria das crianças e adultos, deve-se ao facto de comerem mais do que necessitam. “Ao contrĂĄrio do que muitas pessoas acreditam, s ĂŁo r ar as as situaçþes em que as crianças e adolescentes apresentam obesidade por outros motivos, como doenças ou a utilizaç ĂŁo de medicamentosâ€?, revelam os autores do projeto portuguĂŞs “Papa bemâ€?. Segundo Davide Carvalho, endocrinologista e presidente da Sociedade Por tuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), citado pelo jornal PĂşblico, ĂŠ expectĂĄvel que, a mĂŠdio pr azo, 3 0% a 5 0% das crianças se tornem obe s as na idade adulta, “uma realidade possĂvel que se deve Ă redução do nĂşmero de horas de atividade fĂsica nas escolas do ensino bĂĄsico, Ă s crianças passarem cada vez mais tempo em frente do televisor ou ao computador e Ă crise econĂłmica que afetou a alimentaçãoâ€?. No que toca Ă população adulta, mais de 50% com 20 anos ou mais, tinha em 2008 excesso de peso de acordo com um estudo que abr angeu 4 6 paĂses europeus. A realidade por tugues a excedeu esse v alor: 59,1% das pessoas revelaram excesso de peso e 24% eram
obesas. Estudos recentes revelam ainda que mais de metade da população por tuguesa com m a i s d e 15 a n o s n ĂŁ o pr atic a qualquer tipo de exercĂcio fĂsico. Por outro lado, e embora o consumo de vegetais e fr utas ultr apasse em Por tugal os valores mĂŠdios, outros excessos Ă mesa produzem efeitos negati vos, tal como o consumo exagerado do sal e de alimentos ricos em gordura saturada. Fatores que influenciam o peso A par da falta de exercĂcio, existem outros fatores que contribuem para o aumento de peso. Alguns estĂŁo relacionados com hĂĄbitos aliment ar e s de sde a primeira infância. Segundo os autores do projeto Papa Bem, uma alimentação por b ib e r ĂŁ o co m l e i te d e fĂłrmula nos primeiros meses de vida, comer outros alimentos para alĂŠm do leite materno ou do leite de fĂłrmula antes dos 4 meses de v ida, desrespeito pelos sinais de fome e de saciedade da criança, consumo reduzido de frutas e vegetais, consumo habitual de produtos alimentares com excesso de açúcares e gordur as e de baixo v alor nutr iti vo (como b olo s , d o ce s , cho co -
lates, rebuçados, fritos de pacotes, entre outros), consumo frequente de bebidas açucaradas (como refrigerantes, sumos e leites aromatizados), consumo excessivo de calorias, consumo regular de refeiçþes fora de cas a e petiscar entre as refeiçþes sĂŁo erros a corrigir. A obesidade dos pais ou em familiares prĂłximos, os maus hĂĄbitos de alimentação e atividade fĂsica dos pais e a f alt a d e co nh e c i mento dos pais acerca da alimentação saudĂĄvel tĂŞm tambĂŠm o seu peso.
20 Bastam 20 minutos de exercĂcio fĂsico moderado por dia para ajudar a manter a forma. A OMS recomenda a prĂĄtica de 150 minutos de atividade fĂsica de intensidade moderada por semana. Ou de 75 minutos de intensidade vigorosa, como correr, andar de bicicleta ou nadar vigorosamente, jogar tĂŠnis, basquetebol ou futebol.
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SAĂšDE
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Dor CrĂłnica - ĂŠ impossĂvel controlar esta dor? PEDRO TRINCĂƒO Anestesiologista/Medicina da Dor - Idealmed
dor ĂŠ um sintoma que na maioria das vezes serve de advertĂŞncia/ proteção do nosso corpo perante uma lesĂŁo eminente ou prĂŠ-existente. Em muitos casos continua mesmo apĂłs o tratamento do problema que a originou. Quando a sua duração excede os 3 meses, passa a ser designada Dor CrĂłnica. Por vezes estĂĄ associada a doenças especĂficas como a osteoartrose, a diabetes, ou a doença oncolĂłgica. No entanto, nem sempre ĂŠ fĂĄcil o
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diagnóstico exato e o doente deve ser preparado para aceitar esse facto. Não serå necessårio, no entanto, ter que aceitar viver com dor. A Dor Crónica deve ser considerada em si mesma uma doença, devendo ser tratada dessa forma. Em Portugal, 30% da população sofre de dor crónica. Quando mal controlada, a Dor Crónica pode ser responsåvel, por estados depressivos, problemas de sono, absentismo, perturbaçþes na dinâmica familiar. A Dor Crónica pode ser sentida como um peso, uma queimadur a, um choque elÊtrico, uma facada, uma cólica, uma
cĂŁibra, etc. É fundamental definir as suas caracterĂsticas para uma orientação diagnĂłstica e terapĂŞutica eficaz. O estudo do doente com
dor crĂłnica pode requerer exames complementares para despiste de infeçþes e inflamaçþes como anĂĄlises sanguĂneas, ou avaliaçþes ima-
giolĂłgicas (raio-X, ecografia, TAC, ressonância magnĂŠtica) na pesquisa de alteraçþes osteoarticulares ou doenças oncolĂłgicas. Em alguns casos ĂŠ ainda necessĂĄrio avaliar as funçþes neurolĂłgicas para verificar o correto funcionamento das estruturas nervosas. É de notar que a ausĂŞncia de alteraçþes nestes exames nĂŁo implica que nĂŁo possa haver dor. Por outro lado, a sua repetição sistemĂĄtica nĂŁo traz benefĂcio. NĂŁo existe um tratamento Ăşnico que sir va todos os tipos de dor. O controlo eficaz da Dor CrĂłnica pode exigir interação multidisciplinar entre diferentes ĂĄre-
as mĂŠdicas, fisioterapia, psicologia, dietĂŠtica, tĂŠcnicas de manipulação, acupunctura tĂŠcnicas de intervenção como infiltraçþes, colocação de dispositivos ou cirurgia. Atualmente encontras e de s envolv ida uma ĂĄrea especĂfica da medicina, dedicada ao diagnĂłs tico e tr at amento desta doença, chamada Medicina da Dor. HĂĄ ainda pouco conhecimento na população em geral sobre a Medicina da Dor. No entanto, as Consultas da Dor existem atualmente na grande maioria dos hospitais. Respondendo Ă pergunta inicial, na grande maioria dos casos, sim, ĂŠ possĂvel controlar a dor. PUB
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SAĂšDE
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PĂŠ plano, pĂŠ raso, pĂŠ chato MĂ RIO PATO Ortopedista
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pĂŠ constitui um segmento muito diferenciado do aparelho locomotor que para alĂŠm da função sustentadora e de locomoção desempenha na sociedade atual multiplas funçþes. Na ĂŠpoca atual os habitantes dos paĂses desenvolvidos andam com os pĂŠs calçados desde os primeiros meses de idade sobre pisos lisos e duros o que ĂŠ muito diferente do que acontecia nos sĂŠculos anteriores onde a maioria da população andava descalça, em terreno mole, irregular e maleĂĄvel. A estas mudanças
correspondem algumas modificaçþes quer no desenvolvimento da sensibilidade estereognósica e proprioceptiva do pÊ, quer em aspetos ligados ao tonus muscular e å adaptação da sua morfologia a um calçado estandardizado. O pÊ plano, chato ou raso Ê um dos motivos de preocupação muito frequente por parte dos pais. Neste tipo de pÊ existe
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uma diminuição ou desaparecimento da arcada pl antar inter na, apoiando uma maior superfĂcie no solo. Pode ser causado por alter açþes congĂŠnitas, anomalias Ăłsseas, traumatismos, alteraçþes secundĂĄrias a doenças reumatismais ou doenças neurolĂłgicas e musculares de diversos tipos. Contudo, nas cr ianças a existĂŞncia duma arcada plantar interna pouco desenvolvida representa, na maioria dos casos, uma fase do desenvolvimento do pĂŠ inf antil as s ociada nĂŁo raras vezes a uma maior laxidĂŁo ligamen-
tar configurando o que se designa por pÊ plano laxo infantil. É f r e q u e n te e x i s t i r uma grande ansiedade por parte dos pais face å inexistência ou diminuição da arcada interna do pÊ da criança originada por uma deficiente informação que tende a hipervalorizar o problema. Na realidade não Ê raro obser varem-se crianças que nos primeiros anos de vida apr e s ent am p Ê s p l a nos, aumentando depois a altura da arcada plantar ao longo do crescimento. AtÊ cerca dos 3 anos de idade a planta do pÊ tem uma espessa camada de gordura o que faz com que a sua morfologia seja mal definida podendo aparentar um pÊ plano. Depois desta idade a forma do pÊ vai-se progressivamente estruturando, quer por aumento do tónus muscular, quer por crescimento
ósseo tornando-se mais notória a arcada plantar interna. A forma plana do pÊ a s s o cia - s e hab i tualmente a um desvio divergente (em valgo) dos calcanhares originando o deformar do calçado gastando rapidamente a sola do lado de dentro o que acentua a aparente deformidade. Contudo e na ausência de patologia associada ou de padrþes mor fológicos familiares este desvio corrigese espontaneamente e a arcada plantar desenvolve-se com o crescimento atÊ a mor fologia do pÊ tomar a forma adulta após a puberdade. Muitas vezes estå associado uma frouxidão ligamentar e mesmo quando persiste atÊ ao fim do crescimento deverå, atÊ prova em contrårio, ser considerado uma variante da normalidade. O pÊ plano classificase em quatro graus dis-
tintos conforme a grav idade da diminuiç ĂŁo ou ausencia da arcada plantar. Deste modo estĂĄ indicado a criança usar um calçado o mais maleĂĄvel possĂvel e, sempre que possa deverĂĄ caminhar descalço em terreno irregular (por exemplo na areia da pr aia) afim de desenvolver o melhor e o mais rapidamente possĂvel uma tonificação dos mĂşsculos intrinsecos do pĂŠ. O us o de p al mil ha s ĂŠ muito controverso e, aparentemente, nĂŁo hĂĄ lugar Ă sua utilização neste tipo de pĂŠs. Quando doloroso e com indicação cirĂşrgica estĂĄ sĂł tem indicação de ser realizada entre os 9 e os 12 anos de idade. Ressalva-se um tipo muito r aro de pĂŠ plano (chamado de pĂŠ plano astrĂĄgalo vertical) o qual provoca uma deformação muito acentuada e necessita correção cirĂşrgica nos primeiros meses de vida.
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Especial
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SAĂšDE
Prevenção em Medicina Dentåria em tempo de crise A ANA CATARINA LOPES
MÊdica Dentista na Clinica MÊdico Dentåria S. Pedro- Palhaça
cĂĄrie dentĂĄria ĂŠ a doença mais prevalente em todo o mundo, no entanto sabemos que ĂŠ possĂvel vivermos sem ter uma Ăşnica cĂĄrie em toda a nossa vida. A prevenção ĂŠ a chave. Para a sua prevenção ĂŠ muito importante bons comportamentos de higiene oral e alimentares. A cĂĄrie ĂŠ uma doença transmissĂvel e infeciosa de origem bacteriana. As bactĂŠrias que se encontram normalmente na boca transformam os açúcares em ĂĄcidos que corroem os tecidos mineralizados do dente, formando uma cavidade. A diminuição da ingestĂŁo de açucares, principalmente entre refeiçþes, diminui a probabilidade de formação de cĂĄrie. Por outro lado a escovagem apĂłs cada refeição ajuda a aumentar o PH da boca, e a eliminar o “alimentoâ€? das bactĂŠrias. A saĂşde oral tem ampla influĂŞncia no nosso organismo, pois este
funciona como um todo. Desta forma dentes doentes ou a falta deles, e a inflamação gengival e peri-oral, compromete a mastigação dos alimentos, o que provoca trabalho mais intenso noutros órgãos, como estômago e intestinos, para alÊm de que as infeçþes na boca são
porta de entrada para doenças na laringe, faringe e atÊ no coração. Estas consequências obrigam a procura de mÊdicos noutras åreas da saúde, aumentado assim custos com profissionais de saúde e terapêuticas muitas vezes caras. Grande parte da população pro-
cura o mÊdico dentista quando as doenças orais atingem estados graves, ou seja, quando surge a dor ou infeção. O que implica tratamentos de custo elevado e procedimentos radicais, que obrigam muitas vezes à extração dos dentes e å necessidade de colocação de próteses dentårias. Desta forma, conhecendo melhor as formas de evitar a cårie e as doenças periodontais (das gengivas) e praticando håbitos de higiene oral diårios, estamos a manter os dentes saudåveis e a prevenir problemas noutras partes do corpo. Por último, para manter a saúde da sua boca e dos seus dentes deve visitar o dentista com regularidade podendo assim detetar precocemente as lesþes de cårie de modo a evitar tratamentos mais demorados, mais invasivos e tambÊm mais dispendiosos, bem como consequências nocivas para o resto do organismo. PUB
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SAĂšDE
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Tabaco e ĂĄlcool aumentam entre 30 a 100 vezes o risco de cancro oral cancro oral ĂŠ o sexto mais mor tĂfero, com uma taxa de mor talidade a 5 anos de 5 0 % , ou s eja, met ade dos doentes nĂŁo sobrevive Ă doença 5 anos apĂłs ser detetada. O perfil dos doentes tamb ĂŠ m e s t ĂĄ a mu dar, s e n d o hoje uma doença que atinge cada vez mais mulheres e cada vez mais homens com menos de 45 anos. O tabaco e o ĂĄlcool sĂŁo os principais fatores de risco, e fumadores e consumidores imoder ados de ĂĄlcool tĂŞm entre 30 a 100 vezes maior probabilidade de vir a sofrer de cancro oral. Quando detetada nos estĂĄdios iniciais, a doença tem taxas de sobrevivĂŞncia entre os 75 e os 90%, sendo que a elevada taxa de mor talidade do cancro oral prende-se essencialmente com a deteção tardia. O alargamento do progr ama do cheque dentista ao r astreio do cancro or al tem como principal objetivo
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a deteção precoce da doença, de forma a aumentar as taxas de sobrevivĂŞncia. Orlando Monteiro da Silva, bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos Dentistas, anuncia que “hĂĄ 24 0 mĂŠdicos den-
tistas envolvidos no Projeto de Inter venção Precoce no Cancro Or al, que al arga o cheque dentista ao rastreio desta doença. É um programa pioneiro que envolve ainda os Centros de Saúde que
vĂŁo encaminhar os doentes para os mĂŠdicos dentistas, o IPATIMUP, que vai realizar as biĂłpsias, e os Institutos de Oncologia, onde os doentes serĂŁo tratadosâ€?. “Uma colaboração inĂŠdi-
taâ€? afirma o bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos Dentistas que revela ainda que “para que todos os envolvidos estejam em total sintonia, foi elabor ado um guia para profissionais de saĂşde intitulado ‘Inter venção Precoce no Cancro Or al ’, com guidelines de atuação e detalhes sobre a doençaâ€?. O guia vai ser distribuĂdo a mais de 8 mil mĂŠdicos dentistas e 6 mil mĂŠdicos de famĂlia. Apesar da gravidade, o cancro oral ainda ĂŠ uma doença desconhecida para gr ande par te da população portuguesa e, por isso, Or l ando Monteiro da Silva aconselha: “Qualquer pess o a q u e t e n h a p o r e xe m plo uma ferida na boca por mais de trĂŞs semanas, por mais pequena que essa ferida seja, deve consultar o seu mĂŠdico dentista. Detetado a tempo, o cancro oral ĂŠ curĂĄvel, e esta ĂŠ a principal mensagem que queremos passar. A deteção precoce ĂŠ o mais importanteâ€?.
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SAĂšDE
Rotura de Aneurismas da Aorta Abdominal - Mortes evitåveis importante sobre a realidade referida. Muitas açþes informativas têm sido levadas a cabo, mas sem o envolvimento de estruturas oficiais os resultados serão sempre inferiores ao desejado. É necesså rio qu e a nà v el g o v er n a mental, MinistÊ rio da Saú de (Direç ã o Ger al de Saúde) sejam criadas recomendaçþes de boa pråtica mÊ dica sobre o
JOĂƒO ALBUQUERQUE E CASTRO Coordenador nacional da Campanha Aorta ĂŠ Vida!
morte por rotura de aneurisma da aorta abdominal (AAA) ĂŠ algo que devia ser raro no sĂŠculo XXI. Infelizmente tal nĂŁo acontece e o nĂşmero de casos tem-se mantido mais ou menos estĂĄvel. Sabemos que apesar de todos os avanços terapĂŞuticos no tratamento do AAA e dos cada vez mais sofisticados sistemas avançados de suporte Ă vida, a mortalidade global por rotura tem sofrido apenas reduçþes marginais. Cerca de 80% das situaçþes continuam a ocorrer, e destas, cerca de metade traduzem-se por morte sĂşbita. Estas mortes sĂŁo em grande parte evitĂĄveis. O diagnĂłstico precoce ĂŠ a chave para solucionar este problema. Do ponto de vista clĂnico o AAA nĂŁo origina, na grande maioria dos casos, qualquer sintoma, sendo muito frequente a primeira manifestação ser a rotura. É necessĂĄrio ser prĂł-ativo se pretendermos diagnosticar atempadamente um aneurisma. EstĂĄ bem determinado qual o grupo populacional em risco de desenvolver um AAA, conhecemos os chama-
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diagnĂłstico do Aneurisma da Aorta Abdominal. Tem sido feito a propĂłsito de outras patologias com excelentes resultados. Quando tal suceder, seguramente que a mortalidade relacionada com o AAA serĂĄ significativamente reduzida. Par a mais infor maçþes, consulte o website da campanha disponĂvel em www.aortaevida.com PUB
o v i u R a c i t p Ă“ dos fatores de risco e temos mĂŠtodos de diagnĂłstico muito eficazes, seguros e pouco dispendiosos. No que respeita ao grupo em risco, sabemos serem os indivĂduos com idade superior a 60 anos, principalmente do sexo masculino. Os fatores de risco sĂŁo bem conhecidos e, de entre eles, o mais significativo ĂŠ o ser ou ter sido fumador, mas a existĂŞncia de hipertensĂŁo arterial, de colesterol elevado,
PARAFARMĂ CIA
de doença cardiovascular ou de doença pulmonar obstrutiva crónica Ê tambÊm de realçar. Baseada nesta definiç ã o de grupo de risco, o passo seguinte para o diagnóstico Ê a realização de uma ecografia abdominal com visualização da aorta. E ste meio auxiliar de diagnó stico Ê muito eficaz, jå que diagnostica a doença em praticamente todos os casos; Ê seguro, portanto, passà vel de ser repeti-
do quando necessĂĄrio e sem riscos; e, importante, ĂŠ econĂłmico, estando disponĂ vel em todo o paĂs. Embora haja condiçþes par a um diagnĂłstico atempado, infelizmente ele nĂŁ o ĂŠ feito. NĂŁ o se pretende discutir as r azĂľ es desta realidad e, m a s s e gur am en te que o incremento da informaç ĂŁ o sobre o A A A feito, quer a nĂ vel populacional, quer dedic ado Ă comunidade mĂŠ dica, terĂĄ um efeito
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Lembre-se‌ pode ser DPOC! SANDRA ANDRÉ MÊdica Pneumologista no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental/Hospital Egas Moniz
Obser vatĂłrio Nacional das Doenças RespiratĂłrias apresentou recentemente um relatĂłrio que revelou dados preocupantes sobre a incidĂŞncia destas doenças na população portuguesa. De acordo com o documento, cerca de 50 pessoas morrem, por dia, em Portugal devido a doenças do foro respiratĂłrio, nĂşmeros que contribuĂram para um aumento em mais de 16% da mortalidade associada a estas doenças. Entre as doenças mais prevalentes encontra-se a Doença Pulmonar Obstrutiva CrĂłnica (DPOC), uma condição que afeta 14,2 por cento da população com mais de 40 anos e que ainda assim continua a ser desconhecida para a maioria das pessoas. Trata-se de uma doença crĂłnica caraterizada por uma limitação progressiva do fluxo aĂŠreo, causada pela inalação de partĂculas ou gases nocivos, nomeadamente do fumo do tabaco. Para a sua identificação, ĂŠ fundamental a realização de um exame da função respiratĂłria, designado Espirometria. Um teste extremamente simples e indolor, de interpretação imediata, que constitui a forma mais objetiva da deteção precoce de uma doença que, se nĂŁo tratada, pode ser fatal. Contudo, apesar da facilidade e sim-
O
plicidade do exame, a DPOC encontrase ainda subdiagnosticada. Para tal, contribui o facto de os sintomas serem muitas vezes encarados pelos doentes como estando relacionados com o envelhecimento ou com os seus håbitos tabågicos, desvalorizando as suas queixas. A DPOC Ê, assim, diagnosticada, na maioria das vezes, quando estå jå numa fase avançada, altura em que os sintomas têm um impacto voraz sobre a qualidade de vida dos doentes, impedindo-os de realizar tarefas rotineiras como por exemplo tomar banho, subir
umas escadas ou guiar. Assim, se Ê fumador, se tem tosse com expetoração principalmente durante a manhã, se se constipa durante o inverno cada vez mais e durante mais tempo, se se cansa com facilidade a subir escadas, não desvalorize esses sintomas. Lembre-se, pode ser DPOC! É que, apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada, e quanto mais cedo o diagnóstico, melhor. Os objetivos prioritårios do tratamento da DPOC consistem em reduzir os sintomas e prevenir a sua progressão, o que Ê pos-
sĂvel atravĂŠs de terapĂŞutica inalatĂłria que permite melhorar a função respiratĂłria. Felizmente que, recentemente tĂŞm vindo a registar-se a introdução de terapĂŞuticas inovadoras que melhoram em muito a qualidade de vida dos doentes. É o caso de um recente broncodilatador anticolinĂŠrgico de nova geração que, atravĂŠs de uma toma Ăşnica diĂĄria, permite manter e aumentar por 24 horas a capacidade respiratĂłria dos doentes. Com esta terapĂŞutica, de rĂĄpido inĂcio de ação, o doente consegue controlar a inalação graças ao mecanismo que lhe permite ouvir um som, sentir um sabor caraterĂstico e controlar visualmente a administração do medicamento devido Ă transparĂŞncia das cĂĄpsulas. Este facto contribui para a adesĂŁo Ă terapĂŞutica dos doentes, um fator essencial controlar os sintomas e progressĂŁo da doença. Este novo fĂĄrmaco, acrescenta maisvalias inquestionĂĄveis no tratamento da DPOC, constituindo mais um passo para a melhoria da qualidade de vida destes doentes. Trata-se de um fĂĄrmaco seguro, nomeadamente em doentes com outras comorbilidades. Toma nota: a DPOC afeta milhĂľes de pessoas a nĂvel mundial. Em Portugal, mais de 14 por cento da população com mais de 40 anos sofrem desta doença, que ĂŠ responsĂĄvel por 8 mil internamentos e 3 mil mortes, anualmente. SĂł o diagnĂłstico precoce, a cessação tabĂĄgica e o tratamento adequado da doença podem inverter estes nĂşmeros. EstĂĄ nas nossas mĂŁos.
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O que ĂŠ o Glaucoma? Este glaucoma deve ser rapidamente tratado, incluindo raios laser e por vezes tambĂŠm cirurgia.
JORGE DOS REIS Oftalmologista
3 – Glaucoma Secundårio São glaucomas semelhantes aos anteriores, mas que aparecem em resultado de outro problema ocular, como diabetes, infeçþes ou traumas. O seu tratamento tem a ver com a doença que inicialmente o causou.
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Glaucoma ĂŠ uma doença ocular grave que afeta entre 0,5% a 2% da população, segundo estatĂsticas feitas na Europa e Estados Unidos. Ainda que nĂŁo seja possĂvel curar o glaucoma, os avanços no diagnĂłstico e tratamento permitem que a maior parte dos doentes com glaucoma mantenham uma visĂŁo Ăştil ao longo das suas vidas. As crianças podem tambĂŠm nascer com glaucoma, mas o mais comum ĂŠ a doença afetar os adultos acima dos 40 anos. Os diabĂŠticos e os familiares de doentes com glaucoma tĂŞm mais probabilidades de ter a doença que a população em geral. O glaucoma, nĂŁo tratado, pode conduzir Ă cegueira. De facto, constitui, juntamente com a diabetes ocular as duas maiores causas de cegueira incurĂĄveis nos paĂses ocidentais. Os sintomas iniciais do glaucoma sĂŁo poucos, e mesmo pessoas que veem aparentemente bem, podem sofrer da doença. Assim, o diagnĂłstico precoce e um tratamento sĂŠrio e prolongado sĂŁo a chave para salvar a visĂŁo. A causa do glaucoma tem a ver com um fluido (humor aquoso) que, produzido no globo ocular, circula em vĂĄrios pontos do olho, sendo depois filtrado para fora deste. No glaucoma este fluido nĂŁo ĂŠ expelido do olho corretamente. Assim, a retenção do fluido aumenta a pressĂŁo intra-ocular e este afeta e destrĂłi o nervo Ăłptico, a via de transmissĂŁo da imagem do olho para o cĂŠrebro.
HĂĄ dois sĂtios onde o fluido pode ser bloqueado: 1 - No ângulo formado pela uniĂŁo da Ăris com a cĂłrnea. 2 - Nos canais de drenagem. TIPOS DE GLAUCOMA 1 – Glaucoma CrĂłnico O glaucoma crĂłnico ou glaucoma de ângulo aberto ĂŠ a forma mais frequente de glaucoma. Progride lentamente, dando poucos sintomas na fase inicial da doença. O ângulo entre a Ăris e a cĂłrnea ĂŠ amplo (aberto), tal como um olho normal. O problema ocorre nos canais de drenagem do fluido ocular. O aumento de pressĂŁo ocular assim causado lesa o nervo Ăłptico, causando a perda de certas ĂĄreas do campo de visĂŁo, que sĂł sĂŁo sentidas pelo doente nas fases mais avançadas da doença. Assim, ĂŠ muito importante o diagnĂłstico precoce para o qual se usam tĂŠcnicas
fundamentais. - A medição de pressĂŁo intra-ocular - A observação do fundo ocular por oftalmoscopia. - A avaliação dos campos visuais por perimetria. Se detetado cedo, o glaucoma crĂłnico de ângulo aberto pode ser bem controlado por um tratamento eficaz. 2 - Glaucoma Agudo O glaucoma agudo ou de ângulo fechado, ĂŠ menos frequente e de caraterĂsticas diferentes. Aqui, o ângulo entre a Ăris e a cĂłrnea ĂŠ muito estreito e bloqueia o acesso do fluido ocular aos canais de drenagem. O glaucoma agudo ĂŠ uma emergĂŞncia. Os sintomas, geralmente de origem sĂşbita, incluem: - Dores fortes no olho e por vezes na cabeça - NĂĄuseas - VisĂŁo turva, por vezes com cĂrculos coloridos que se veem Ă volta das luzes.
4- Glaucoma CongĂŠnito É muito raro um bebĂŠ nascer com glaucoma. Geralmente, tal ĂŠ causado por incorreto desenvolvimento dos canais de drenagem. Estes bebĂŠs tĂŞm: - olhos grandes e por vezes com a cĂłrnea turva - “choramâ€? e lacrimejam permanentemente. - nĂŁo conseguem encarar a luz. Esta forma de glaucoma ĂŠ muito grave e tem sempre de ser tratada atravĂŠs de operação. TRATAMENTO DO GLAUCOMA 1 – Medicação Usam-se vĂĄrios medicamentos para controlar o glaucoma, em gotas oculares e pomada e tambĂŠm em comprimidos. Em muitos casos estes tratamentos sĂŁo suficientes para controlar o glaucoma. 2 – Raios laser Usam-se quando as medicaçþes nĂŁo conseguem controlar a pressĂŁo ocular e o avanço das lesĂľes dos campos visuais (visĂŁo lateral). 3 – Cirurgia Quando nĂŁo ĂŠ possĂvel controlar o glaucoma e as lesĂľes na visĂŁo lateral, estudadas por perimetria, ameaçam atacar a visĂŁo central, causando cegueira.
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Lentes de contacto - use mas nĂŁo abuse SUSANA ARAGONEZ Optometrista
studos indicam que uma em cada trĂŞs pessoas com a vulgar necessidade de usar Ăłculos, nĂŁo o faz e opta por lentes de contacto. Ora, esta realidade foi possĂvel graças a uma grande evolução, principalmente na qualidade dos materiais usados na matriz especĂfica de cada lente. Efetivamente, as lentes de contacto sĂŁo uma opção de compensação visual confortĂĄvel, prĂĄtica e saudĂĄvel, para quase todas as pessoas. O seu uso oferece, por isso, uma liber dade v isual que nĂŁo ĂŠ possĂvel com Ăłculos... Podemos enumerar vĂĄrias vantagens: a mais importante, porque permite (man)ter a aparĂŞncia que se deseja, com um grau de liberdade praticamente de cem por cento. E seguindo o mesmo raciocĂnio, porque permite de uma forma simples e sem limitaçþes o uso de... Ăłculos de sol da moda. Outra vantagem, muito importante, relaciona-se com a mobilidade. As caminhadas, os passeios cada vez mais medicinais, e em uso gener alizado por no vos e velhos, mostramse significativamente
E
mais prazerosos. Porque ĂŠ nestas ati v idades que surgem os problema s do emb aciar, da diminuição do campo de visĂŁo e atĂŠ mesmo da destruição fĂsica dos materiais; no caso concreto das quedas. AĂ o risco inclusive de um acidente mais grave pode nĂŁo ser de excluir, falando principalmente no caso de desportos mais arrojados, de outdoor e indoor, onde os movimentos e o contacto fĂsico estĂŁo muito presentes. Pelas razĂľes expostas e outras que com certeza existem, o processo da escolha e seleção das lentes de contacto a usar deve ser muito cuidadoso e adequado por forma a obter uma correção visual confortĂĄvel e principalmente saudĂĄvel. A adaptação de lentes de contacto obedece a critĂŠrios e cuidados
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que tĂŞm que ser sempre “tidos em contaâ€?, por esta razĂŁo deve-se procurar um profissional da visĂŁo para fazer essa adaptação. A seleção das lentes ĂŠ feita tendo em conta vĂĄrios fatores, tais como a s aĂşde do indi v Ăduo, os seus hĂĄbitos, a sua profissĂŁo, o seu modo de vida, as caracterĂsticas do olho, a lĂĄgrima (quantidade e qualidade), a saĂşde ocular, o defeito refrativo, etc.. Par a usar as lentes cada utente deve possuir um plano de utilização / manutenção: 1- O colocar e retirar das lentes Antes de pĂ´r ou tirar as lentes de contacto, o utilizador deve sempre lavar as mĂŁos e fazer uso das tĂŠcnicas corretas, de manuseio da lente por forma a evitar lesĂľes oculares.
5- O plano de uso O uso de lentes deve s er a d e qua d o a c a da pessoa e para isso deve ser feito um plano. As horas de uso das lentes sĂŁo uma caracterĂstica da lente, mas tambĂŠm sĂŁo importantes as caracterĂsticas dos olhos de cada indivĂduo. As horas de uso variam entre as 8 e as 14, dependendo do material na matriz da lente. As vulgarmente conhecidas por hidrĂłfilas criam uma barreira que diminui o fluxo de oxigĂŞnio, e consequentemente a oxigenação da cĂłrnea. A limitação das horas de uso ĂŠ de extrema importância para a saĂşde ocular.
3 - O armazenamento O armazenamento das lentes deve ser feito sempre em estojo próprio; este estojo deve ser lavado com uma solução estÊril, diariamente, e deve ser trocado mensalmente.
6- O plano de substituição A substituição das lentes deve ser feita mediante a indicação do laboratĂłrio fabricante. Existe no mercado uma variedade enorme de lentes: rĂgidas, semi-rĂgidas e
hidrófilas (moles). A s mais comercializadas são as hidrófilas e dentro das hidrófilas existem as descartåveis e as convencionais. As lentes descartåveis podem ser diårias, semanais, quinzenais ou mensais. As lentes convencionais são anuais. 7- A consulta Uma ve z adapt adas as lentes, Ê necessårio manter um plano de consultas regulares, a frequência varia entre 6 a 12 meses. É necessårio garantir que, durante o uso das lentes, Ê mantida a saúde ocular. Sempre que as condiçþes normais sejam alteradas, ou persista alguma dúvida, não use as lentes de contacto e consulte o seu especialista da visão. Não se esqueça a saúde ocular deve estar em primeiro lugar! PUB
4- A re-humidificação A re-humudificação das lentes pode ser feita com o uso de lubrificantes prĂłprios, e consoante a necessidade de cada indivĂduo. Por vezes surgem sintomas de secura nas lentes, o que provoca desconforto e visĂŁo turva. O grau de humedecimento pode variar dependendo do indivĂduo, bem como do material.
ClĂnica DentĂĄria de Amoreira da Gândara
Propriedade e Direcção TĂŠcnica: MarĂlia da Silva Pereira
Rua JĂşlio Maia, 28 3780-233 ANADIA T.: 231 512 924
Fax: 231 512 950 Horårio de funcionamento alargado: 2ª a 6ª Feira 8h45 - 22h Såbados 9h - 13h | 14h30 - 19h Peça jå o seu Cartão de cliente
Direcção ClĂnica Dr.ÂŞ Carla Moreira
Medicina DentĂĄria
Prop. Dir. TĂŠcnica DrÂŞ. LuĂsa Maria Rocha Aires Basto
Acordo Cheque Dentista
TROVISCAL | Tel.: 234 754 117 farmaciaaraujovicente@hotmail.com HorĂĄrio: Segunda a sexta: 9h - 20h SĂĄbados: 9h/13h - 15h/19h Domingos: 9h - 13h.
2- A limpeza As lentes de contacto estĂŁo sujeitas Ă ação de uma sĂŠrie de microorganismos e ao depĂłsito de detritos, que se nĂŁo forem removidos, permanecem na superfĂcie da lente. Com o passar do tempo, esses fatores levam a uma diminuição do conforto e da prĂłpria visĂŁo, aumentando, assim, o risco de contaminação. Por estas razĂľes, as lentes tĂŞm que ser limpas diariamente num processo que requer algum rigor, usando para isso as chamadas soluçþes de limpeza, que devem ser adequadas para cada tipo de lente de contacto.
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Os dentes podem causar dor de cabeça? MARIA BERARDO MÊdica Dentista, mestrado integrado pela Universidade de Coimbra
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ClĂnica de Reabilitação da Bairrada, Lda Fisioterapia RESPIRATĂ“RIA (asma, bronquite, pneumonias, enďŹ sema pulmonar, entre outros‌.) ATM (Disfunçþes da articulação Temporomandibular) NEUROLĂ“GICA (Paralisia de alguma parte do corpo, paralisia cerebral, AVC, Parkinson, Alzheimer, esclerose mĂşltipla, traumatismo crânio-encefĂĄlico, alteraçþes de movimentos, distĂşrbios de tĂłnus, entre outros ‌. MĂšSCULO-ESQUELÉTICA (entorses, distensĂľes, tendinites, roturas musculares, calciďŹ caçþes (Ondas de choque EnergĂŠticas), hĂŠrnias discais- tratamento conservador e vanguardista) RPG - REDUĂ‡ĂƒO POSTURAL GLOBAL Podologia TRATAMENTO INOVADOR A LASER PINPOINT (para Micose da unha) Micose da unha e pele, calosidades, engrossamento das unhas, calos, dores no pĂŠ, esporĂŁo do calcâneo, alteraçþes na forma de caminhar, heterometria, estudo biomecânico da marcha, realização de palmilhas personalizadas. ORTOPEDIA MASSAGEM DE RELAXAMENTO
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articulação temporomandibular (ATM) ĂŠ uma articulação localizada na porção superior do maxilar inferior e Ă frente do ouvido. Esta permite todos os movimentos e respetivas funçþes mandibulares: a mastigação, a deglutição, a fonação e a postura. Todas estas funçþes dependem da boa saĂşde e estabilidade da ATM, para funcionarem de forma adequada. Quando existe alguma alteração nesta articulação ocorre a denominada Disfunção Temporomandibular (DTM) - condição mĂŠdica, dentĂĄria ou facial, associadas ao anormal funcionamento da articulação e das suas estruturas envolventes (ligamentos, mĂşsculos da mastigação, ossos da face, dentes e estruturas de suporte dentĂĄrio). Os sintomas da DTM sĂŁo muito dĂspares, o que induz o doente a nĂŁo os relacionar com esta disfunção. Estes podem ir desde dor de cabeça, dor na prĂłpria articualção, dor de ouvido, zumbidos, dor ou cansaço dos mĂşsculos da mastigação, dor cer-
A
Exemplo de dentes com desgaste causados por crispação/ bruxismo
vical, ruĂdos articulares (estalidos ou crepitação), vertigens, perturbaçþes visuais e podendo mesmo levar a dificuldade ou limitação na abertura bucal. As condiçþes mĂşsculo-esquelĂŠticas, quer da regiĂŁo cervical, quer da musculatura da mastigação, sĂŁo a maior causa de dor nĂŁo dentĂĄria na regiĂŁo orofacial. A disfunção da ATM pode estar relacionada a hĂĄbitos comuns, como o apertamento dentĂĄrio e o bruxismo, sucção digital, o uso prolongado de chupeta, a sucção de lĂngua ou lĂĄbios, bem como a fatores relacionados com stress, depressĂŁo, ansiedade ou eventos traumĂĄticos. Devido Ă complexidade do seu quadro clĂnico o tratamento destes pacientes implica a atuação de uma equipa multidisciplinar - mĂŠdico dentista, fisioterapeuta, tera-
peuta da fala e atĂŠ mesmo psicĂłlogo. A DTM ĂŠ encontrada, com maior frequĂŞncia nas mulheres, sendo aproximadamente de 9 mulheres para 1 homem. Esta pode ocorrer em qualquer faixa etĂĄria, sendo mais comum na faixa etĂĄria entre os 20 e os 40 anos. A dor de cabeça ĂŠ o sintoma mais comum e a queixa mais relatada pelos doentes com DTM. Este pode atĂŠ mesmo ser o Ăşnico sintoma apresentado. VĂĄrios estudos revelam que a dor de cabeça ĂŠ significativamente mais prevalente em indivĂduos com DTM, do que no resto da população, sendo as mulheres mais vulnerĂĄveis Ă intensidade e prevalĂŞncia da dor. Esta dor pode estar associada a outras dores, nomeadamente ao nĂvel do pescoço, olhos, ou-
vidos, ou atÊ mesmo à dor de dentes. Esta relação ocorre devido à proximidade destas estruturas anatómicas e dos respetivos ner vos. C onsequentemente o doente vai associar essa dor a problemas de visão, audição, pescoço, ou problemas dentårios acabando por consultar os respetivos mÊdicos, os quais acabam por não encontrar nenhum problema com olhos ou ouvidos. Ou seja, o diagnóstico correto Ê de extrema importância, para que o tratamento seja direcionado para o verdadeiro problema. O tratamento pode ser multidisciplinar, no qual se pode, por exemplo, executar uma goteir a oclusal, que induz relaxamento muscular e elimina as chamadas interferências oclusais, proporcionando estabilidade oclusal.
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OncoAlert permite detetar cancro coloretal atravĂŠs de anĂĄlise ao sangue JOSÉ RAMOS RODRIGUES Gastrenterologista, Diretor do Centro ClĂnico S. Geraldo/Infogene
abia que jĂĄ ĂŠ possĂvel, atravĂŠs de uma simples anĂĄlise ao sangue, detetar de forma precoce um cancro do intestino? É o chamado ser viço OncoAlert para o cancro colorectal, que consiste num teste de alerta, para deteção precoce do cancro coloretal, que ĂŠ realizado atravĂŠs de uma simples anĂĄlise ao sangue. A mortalidade por Carcinoma ColoRectal (CCR) tem subido progressivamente em Portugal. Registam-se em mĂŠdia 3.300 Ăłbitos por CCR por ano, o que significa que todos os dias 9 a 10 indivĂduos morrem no nosso paĂs por CCR. No entanto, o CCR nĂŁo ĂŠ uma doença mortal. Quando detetado precocemente, as probabilidades de cura desta doença aumentam muito. Os mĂŠtodos de deteção pre-
S
coce do CCR que existem atÊ à data baseiam-se na deteção de sangue oculto nas fezes e/ ou na realização uma colonoscopia. Apesar de estar provado que tanto a pesquisa de sangue oculto nas fezes como a colonoscopia podem ser eficazes na luta contra o cancro coloretal, infelizmente, apenas uma minoria da população se sujeita regularmente a estes testes, visto que são considerados desagra-
dåveis e/ou invasivos. A vantagem do serviço OncoAlert para o cancro colorectal Ê que este Ê bastante simples e confortåvel para quem o faz, uma vez que Ê apenas necessårio recolher uma simples amostra de sangue, tornando-se assim mais bem aceite pelas pessoas. Para realizar o teste não Ê preciso preparar o cólon. TambÊm não são necessårias res-
triçþes na alimentação ou na medicação. Deste modo, este teste pode ser feito a qualquer momento, para monitorizar o risco de ter CCR, e pode inclusive fazer parte integrante das anålises de rotina realizadas após os 50 anos de idade. Regra geral, o seu mÊdico receberå o resultado da anålise no espaço de 10 dias úteis, podendo depois falar consigo sobre o procedimento a seguir. Se o resultado do teste for positivo, Ê indicada a realização de uma colonoscopia para confirmação do diagnóstico. Se o resultado for negativo, recomenda-se que o teste seja repetido a cada um ou dois anos. Este teste não estå concebido para fazer um diagnóstico definitivo ou para substituir uma colonoscopia. PUB
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MÊtodo POLD, conceito inovador na Fisioterapia Manual SÉRGIO RIBEIRO Fisioterapeuta
MÊtodo P OL D Ê um conceito inovador na história da Fisioterapia Manual, tendo sido desenvolvido em Espanha pelo Dr. Juan V. L. Diaz. Este MÊtodo baseia-se na aplicação de uma mobilização do corpo com ambas as mãos, de forma passiva, oscilatória, num ritmo e frequência adequada a cada utente, dependendo das tensþes musculares e articulares deste. É aplicado sobre a coluna vertebral, músculos, ligamentos e tendþes, tendo efeitos sobre o funcionamento do sistema nervoso e mobilidade das articulaçþes do corpo, provocando um conjunto de alteraçþes no funcionamento dos órgãos e restante corpo, facilitando a liberação de estruturas articulares, tecidos moles (músculos, tendþes, ligamentos, pele e outros) e a diminuição da dor. Os principais objetivos da aplicação do MÊtodo POLD são: - Equilibrar a tensão e a elasticidade dos músculos, fåscias (membranas que envolvem os
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tecidos moles), tendĂľes e ligamentos; - Devolver Ă s articulaçþes a posição, o movimento biomecânico correto, a renovação do lĂquido sinovial da articulação, levando Ă regeneração das cartilagens, elasticidade da cĂĄpsula articular e ligamentos, regeneração das fibras danificadas, principalmente das fibras mais externas
dos discos da coluna vertebral; - Melhorar a circulação dos fluidos corporais, restaurando o movimento primĂĄrio do lĂquido cefaloraquideano (envolve a medula e cĂŠrebro) e o fluxo linfĂĄtico alterado. Estes acontecimentos provocam uma sĂŠrie de efeitos terapĂŞuticos em cadeia para repor o equilĂbrio do organismo, permitindo uma
diminuição da tensĂŁo arterial, da frequĂŞncia cardĂaca e respiratĂłria. É muito eficaz nas patologias da coluna, como hĂŠrnias e protusĂľes discais, radiculopatias (lombociatalgia ou cervicobraquialgia), escolioses, cifoses, osteoporose, entre outras; em patologias articulares degenerativas como a artrose e limitaçþes articulares, em sobrecargas musculares e aderĂŞncia das fĂĄscias. Apresenta, tambĂŠm, excelentes resultados em patologias respiratĂłrias, como bronquite crĂłnica, enfisema pulmonar, pneumonia, e patologias neurolĂłgicas, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), Parkinson, Paralisia Cerebral entre outras. O MĂŠtodo POLD ĂŠ uma tĂŠcnica calma de terapia manual, que tem efeitos imediatos, sem grandes riscos ou efeitos secundĂĄrios e muito bem aceite pelos utentes. Os utentes referem que ficam mais “levesâ€?, “soltosâ€?, “relaxadosâ€?, “bem-dispostosâ€? e “menos dolorososâ€? – querem repetir.
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Dar sangue: Estå (quase) à distância de um clique Cerca de 180 mil pessoas jå aceitaram o desafio e contribuem para a manutenção das reservas de sangue em Portugal. Mas, por preguiça, medo ou desconhecimento, muitos portugueses nunca participaram em campanhas de recolha de sangue. Para ajudar a desmistificar o processo, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) criou uma plataforma online e uma apli-
cação para telemĂłvel com toda a informação necessĂĄria para os voluntĂĄrios. Em www.dador.pt ĂŠ possĂvel consultar o estado das reservas de sangue nacionais, bem como obter informaçþes acerca de açþes de recolha agendadas em diferentes pontos do paĂs. Ser dador implica apenas trĂŞs requisitos: ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e ter hĂĄbitos de vida saudĂĄveis. A saĂşde
dos voluntĂĄrios e dos doentes que recebem a transfusĂŁo estĂĄ acautelada: os dadores sĂŁo observados por um mĂŠdico antes de realizarem a recolha de sangue; e o sangue recolhido ĂŠ sempre analisado antes de ser encaminhado para os hospitais. O sangue doado ĂŠ rapidamente reposto, sendo possĂvel fazer trĂŞs a quatro doaçþes por ano sem prejuĂzo para a saĂşde.
• Teste respiratório para H. Pylori
EXAMES CONVENCIONADOS COM O SNS (CREDENCIAL):
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EXAMES ENDOSCĂ“PICOS
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EXAMES ECOGRĂ FICOS (ECOGRAFIAS)
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SAĂšDE
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doença de Parkinson (DPk) ĂŠ a segunda doença neurodegenerativa com maior prevalĂŞncia, estimando-se que atinja cerca de 13 mil (1,29/ 1000) pessoas em Portugal. Estes sĂŁo alguns dos resultados do primeiro E s tudo Epidemio lĂłgico de Avaliação da PrevalĂŞncia da Doença de Parkinson em Por tugal (PrevPar k), promovido pela Associação Por tuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), com o apoio da Direcção Ger al da SaĂşde (DGS). De acordo com o estudo PrevPark, dos casos de doentes identificados, a maioria eram homens com mais de 65 anos, apresentavam sintomas moderados e estavam fisicamente independentes (estĂĄdio 2 e 3 de Hoehn & Yahr modificado). Para Joaquim Ferreira, neurologista e coordenador cientĂfico do estudo, “os resultados obtidos s ĂŁo semelhantes aos repor tados por outros estudos europeus, mas abaixo das expe-
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tativas iniciais em relação Ă população por tuguesa. Contudo, o facto do estudo apenas incluir uma abordagem domiciliĂĄria e nĂŁo a visita a l ares e outras instituiçþes residenciais ou hospitalares pode ter sido um condicionante par a a d e te r m i n a ç ĂŁ o d e s t a estimativa.â€? E conclui: “Portugal ĂŠ um dos paĂses com maior prevalĂŞncia da mutação do gene LRR K 2- G 2 019 S , a c a u sa genĂŠtica mais frequente de doenç a de Parkinson. Contudo este estudo nĂŁo sugere que esta alteração genĂŠtica condicione um aumento global da prevalĂŞncia da doença em Por tugal, compar ativamente com outros paĂses ocidentaisâ€?. O Estudo EpidemiolĂłgico de Avaliação da PrevalĂŞncia da Doença de Parkinson em Por tugal foi apresentado no dia 29 de março, durante o Congresso Nacional da Sociedade Por tuguesa das Doenças do Movimento ( S P M O V ) , q u e d e cor r eu entr e os dias 2 8 e 3 0 de março, no Hotel G olf & Mar, no
Vimeiro. A d o e n ç a d e Par kinson Ê uma doença neurológica degenerativa do sistema ner voso central, para a qual ainda não existe cur a. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, a t i n g i n d o 1% d a p o pulação mundial com idade igual ou supe rior a 65 anos.
Sobre o estudo
Estudo pioneiro em Portugal revela que mais de 13 mil pessoas sofrem de doença de Parkinson O estudo epidemiolĂłgico transversal foi desenhado para a população portuguesa com 50 ou mais anos, realizado em duas fases: na primeira foi aplicado um questionĂĄrio a uma amostra de 5.042 indivĂduos pelo mĂŠtodo random route, que permitiu identificar potenciais casos de doença de Parkinson; na segunda fase, estes casos foram avaliados por um neurologista para confirmação do diagnĂłstico. A anĂĄlise estatĂstica incluiu a estimativa de intervalos de confiança a 95% para a prevalĂŞncia de doença de Parkinson. A prevalĂŞncia estimada de DP para a população com 50 ou mais anos foi de 0,24% (IC95% [0,043%; 0,492%]), mais elevada no sexo masculino (0,45% versus 0,12%), e acima dos 65 anos (0,56% versus 0,12%).
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