Feira Medieval 2011

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II ESPECIAL | FEIRA MEDIEVAL

Jornal da Bairrada 9 | Junho | 2011

Mamarrosa palco de recriação histórica Presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira, considera que a Feira Medieval no concelho tem sido “um valioso contributo para o enriquecimento cultural da nossa população”.

Que associações do concelho estarão presentes?

Nesta edição estão inscritas, na área das tasquinhas: Cromos das Agras, Associação de Pais da Mamarrosa, Oiãcelera, Banda Filarmónica da Mamarrosa, Associação de Melhoramentos da Mamarrosa, Associação de Pais de Oiã, IPSB Infantário, Casa do Povo da Mamarrosa, Centro Social da Palhaça, SOLSIL, Orfeão de Bustos, UD Bustos, Associação do Carnaval de Oiã, IPSB e Orfeão Sol do Troviscal.

Três anos depois, a Feira Medieval volta a ser na Mamarrosa. Qual a razão?

Este ano, pela lógica de itinerância desta Feira a mesma seria na Palhaça, mas por uma série de acontecimentos e por decisão conjunta entre as várias freguesias, de acordo com os seus calendários de actividades, acabou por haver uma troca.

De que forma se está a envolver a comunidade?

Quais serão os pontos altos do programa?

Tendo em conta o tema deste ano – D. Afonso Henriques, o alargamento do território nacional, as lutas contra os mouros, as ordens monásticas e as ordens de cavalaria, o comércio e os divertimentos medievais – as lutas e os jogos serão, sem dúvida, momentos a não perder. Num só dia são dados a vivenciar vários episódios de uma época, procurando-se enquadrá-los, or-

A Mário João Oliveira, na inauguração da Feira Medieval, na Mamarrosa, em 2008

dinariamente, na moldura de um mercado. Mesmo que haja uma batalha, a vinda de um emissário régio, um torneio de armas, um assalto ao

castelo, a chegada dos saltimbancos ou a passagem de romeiros, o enquadramento cenográfico é o mercado de bens e produtos.

Da mesma forma que nas restantes freguesias por onde a feira tem passado, com uma actividade específica para os alunos das escolas locais, na sexta-feira à tarde, e depois com o convite a todas as associações a marcarem presença na área reservada para as tasquinhas medievais assim como no mercado medieval. Para além do grupo de teatro Viv’Arte, que outros grupos estarão presentes?

O grupo Viv’Arte é o grande motor desta feira, o parceiro da Câmara neste

evento e com o qual nos orgulhamos de trabalhar. Esta é também uma forma de reconhecer o mérito que este grupo oliveirense tem um pouco por todo o lado por onde passa, quer no território nacional quer além fronteiras. É reconhecida por todos a notoriedade que o Viv’Arte alcançou nos últimos anos no âmbito das recriações históricas e seria uma pena desperdiçarmos a oportunidade de revisitar épocas da história com talentos locais ou com a colaboração destes. Além do Viv’Arte e por sua proposta, a Feira Medieval de 2011 conta ainda com os grupos de música medieval como os Al Ibi (França), Mozarabes, Cornalusa (Coimbra) e os La Tropa Tornals (França), na Dança estarão presentes os Tanora/Sufi (Egipto), Mozarabes (Coimbra), além da música e da dança na feira não faltam os Cavaleiros do Viv’Arte com o seu grupo de armas e combate a cavalo, os Saltimbancos da Charneca (Grândola), um Faquir (Sintra), o Encantador de Serpentes (Espanha), Encantador de Gansos (Espanha) e a exposição de Animais

Exóticos (Espanha). Que importância assume este evento para o Município?

Estamos a falar de um evento assente na recriação histórica, logo tem sido um valioso contributo para o enriquecimento cultural da nossa população. Tratase também do único evento que vai circulando pelo concelho e, por isso, é também uma forma de levar a todas as freguesias uma organização de qualidade tendo a Câmara como responsável pela promoção e divulgação do evento. Uma oportunidade para todas as freguesias se promoverem para o exterior já que esta feira conquista público além concelho e nos últimos anos tem vindo a encher-se de visitantes dos concelhos vizinhos. Prevê-se a continuidade do evento nos próximos anos? Onde se realizará em 2012?

Este é um evento que assumimos, desde o primeiro momento, como crucial e, por isso, o nosso compromisso é de o mantermos até ao final deste mandato, concluindo a segunda ronda pelas 6 freguesias. A próxima freguesia será a Palhaça.

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FEIRA MEDIEVAL | ESPECIAL III

Jornal da Bairrada 9 | Junho | 2011

Feira Medieval começou em 1998

Uma das primeiras feiras medievais, em Oliveira do Bairro

Troviscal - 2006

Oiã - 2004

Bustos - 2007

Palhaça - 2005

Mamarrosa - 2008

A Feira Medieval ou Quinhentista é um evento de cariz histórico que, desde 1998, se instala no concelho de Oliveira do Bairro, envolvendo a comunidade escolar e associativa, bem como a população em geral. Começou a ser realizada no ano da Expo 98, tendo então como cenário as comemorações dos 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia. A cerimónia, realizada nos Paços do Concelho de Oliveira do Bairro, tinha como cenário a reprodução do ambiente de uma Feira, em finais do séc. XV. A organização, a cargo da Câmara Municipal e do Viv’Arte, contou com a participação activa das escolas do concelho que, durante largos meses, se esmeraram nos preparativos da Feira. Durante seis anos, a Feira Medieval/Quinhentista teve lugar na freguesia de Oliveira do Bairro. A partir de 2004, a feira descentralizou-se e começou a realizar-se, a cada ano, numa freguesia diferente de Oliveira do Bairro: em Oiã, em 2004 (recriação da atribuição do foral a Oliveira do Bairro, em 1514, por D. Manuel); na Palhaça, em 2005; no Troviscal, em 2006; em Bustos, em 2007; na Mamarrosa, em 2008. Em 2009, voltou a realizarse em Oiã; em 2010, em Oliveira do Bairro e, este ano, volta a ser o Parque do Rio Novo, na Mamarrosa, o cenário de mais uma Feira Medieval. PUB

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IV ESPECIAL | FEIRA MEDIEVAL

Jornal da Bairrada 9 | Junho | 2011

Viv’Arte volta a fazer História no concelho Na recriação histórica a que se poderá assistir durante a próxima Feira Medieval na Mamarrosa estará, mais uma vez, em destaque, a Companhia de Teatro Viv’Arte. Um grupo que está, desde a I Feira Quinhentista, em 1998, directamente ligado à organização das actividades que decorrem no âmbito destes eventos. Em conversa com JB, Mário da Costa, fundador do Viv’Arte e seu líder desde o início, frisou que “o que fazemos em Oliveira do Bairro é recriar a história”. Mário Costa afirmou ainda que o grupo sente que “a participação e o envolvimento, sobretudo a nível associativo, são cada vez maiores”. Um dos pontos altos desta Feira Medieval será o Torneio de Armas a Cavalo, no domingo (12 Junho). No sábado, haverá um espectáculo de Malabares de Fogo, “Os guardiões do Tesouro”. Está também prevista uma Ceia Medieval. O tema deste ano será “D. Afonso Henriques, o alargamento do território nacional, as lutas contra os mouros, as ordens monásti-

dagem interactiva sobre as lendas e tradições da Mamarrosa. Para além da Companhia de Teatro Viv’Arte, estarão presentes outros grupos, já referidos pelo presidente da Câmara de Oliveira do Bairro (pág. II deste Destacável).

A

Actuação do Viv’Arte na inauguração da Feira Medieval, na Mamarrosa, em 2008 cas e as ordens de cavalaria, o comércio e os divertimentos medievais” (séc. XII). O

Viv’Arte propõe três dias de mercado medieval na Mamarrosa como moldura aos

acontecimentos que pretende recriar e que serão ponto de partida para uma abor-

História ao vivo. A Companhia de Teatro Viv’Arte, que teve origem no Laboratório de Expressão Dramática da Escola Secundária de Oliveira do Bairro, é há muito uma referência no país e além-fronteiras, onde apresenta um trabalho dramatúrgico, numa fusão entre Teatro e Recriação Histórica, aliada a um conceito de Teatro de Rua. Teatro ao Vivo que também é História ao Vivo, e que tem levado o grupo a participar em mais de 80% dos eventos de cariz histórico em Portugal (continente e ilhas) e de, regularmente, estar presente em recriações em Espanha, França e Itália. Neste momento, trabalham na Companhia de Teatro 42 pessoas a tempo inteiro, que, durante o ano, tra-

balham, muitas vezes, em simultâneo em várias feiras no país e no estrangeiro. Estar mais uma vez no concelho que os viu nascer é importante, mas não essencial, frisa Mário da Costa. “As pessoas não precisam de nos ver para se lembrarem que nós existimos. Nós estamos saudáveis e recomendamo-nos.” Só para nomear algumas das suas participações mais recentes, o grupo marcou presença no Braga Romana – Brácara Augusta, séc. III; em Elvas, no Festival do Património – Batalha das Linhas de Elvas, séc. XVII; em Leiria, na Entrada Régia D. João III; em Machico (Madeira), num Ataque Pirata; na feira da Sé Velha e na entrega do Foral na Praça 8 de Maio, em Coimbra; em Moura, Oleiros, Terras do Bouro, em várias entregas do de foral (Feiras Manuelinas). Quem passou pelo Viva as Associações, no primeiro fim-de-semana de Junho, no Espaço Inovação, também terá visto elementos do Viv’Arte, numa exposição e animação romanas.

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