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Jornal da Bairrada 1 | Setembro | 2011
Regresso às aulas A partir do dia 15 de Setembro, começa um novo ano lectivo nos Agrupamentos de Escolas de Anadia e de Oliveira do Bairro. Presidentes dos Agrupamentos revelam principais mudanças e expectativas.
entrevistas
Ano lectivo marcado pelos cortes e contenção
Elói Gomes Director do Agrupamento de Escolas de Anadia Quando começam as aulas para os diferentes anos do Agrupamento? As aulas começam no dia 15 de Setembro para o 1.º ciclo do ensino básico, para o 5.º e 10.º anos. Os restantes anos começam no dia 16.
Quais as expectativas para o ano lectivo que agora se inicia? O Agrupamento de Escolas de Anadia é muito grande, é um mega-agrupamento que exige muito trabalho. Não vai ser uma tarefa fácil, mas queremos levar o barco a bom porto. Penso que as coisas vão correr bem, sem sobressaltos. Apesar de alguns cortes e contenção que se traduzem numa tarefa mais difícil, estamos aqui para trabalhar e ultrapassar as dificuldades que forem surgindo. Por isso, acredito que será um ano lectivo pacífico e que tudo correrá dentro da
normalidade. Emrelaçãoaoanotransacto, quais as principais mudanças/alterações? Não se vão registar grandes mudanças. Apenas algumas situações de ajustes nas cargas horárias dos alunos e professores. Como avalia o desempenho e as decisões do actual ministro da Educação, Nuno Crato, até ao momento? Como sabe, não devo fazer considerações à cerca disso. Não há muito para dizer. A avaliação dos professores
será pacífica no seu Agrupamento? Penso que a avaliação (2009/2011) é pacífica. Tudo correu dentro da normalidade. Relativamente à próxima avaliação dos professores ainda há muitas dúvidas, uma vez que o processo se encontra ainda em fase de negociações. Sabemos que o ministro Nuno Crato está disponível para o diálogo. Por isso, nesta fase é prematuro dizer o que quer que seja. Agrupamento de Anadia 2700 alunos 311 professores
“Esperamos um ano mais calmo” Quando começam as aulas para os diferentes anos do Agrupamento? No dia 15 de Setembro para todo o Agrupamento.
Júlia Gradeço Directora do Agrupamento de Escolas de Oliv.do Bairro PUB
Quais as expectativas para o ano lectivo que agora se inicia? Esperamos um ano mais calmo, sem alterações significativas nas normas de funcionamento, permitindo continuidade e disponibilidade dos professores para se dedicarem essencialmente à sua prática lectiva; Em relação ao ano transacto, quais as principais mudanças/alterações? As aulas iniciar-se-ão às 8.30 h nos 3 estabelecimentos de ensino do 2º, 3º ciclos e secundário; -Possibilidade de mais recursos humanos que permitirão trabalho mais profundo ao nível do acompanhamento aos aluno: motivação, orientação vocacional, disciplina; -Reorganização dos tempos da componente não lectiva dos docentes, mais direccionada para o desen-
volvimento de competências dos alunos; -Rentabilização de um projecto relevante a nível nacional, patrocinado pela fundação Calouste Gulbenkian e com a parceria do IEC da Mamarrosa, especialmente focado no desenvolvimento de saberes científicos dos alunos do Ensino Secundário; - Entrada em funcionamento da rede PTE e implementação do sistema de cartões magnéticos na EB Fernando Peixinho; -Grande melhoria das condições físicas para alunos, funcionários e pessoal docente, decorrente das obras em perspectiva; -Abertura, em Janeiro, do novo centro Escolar do Troviscal. Como avalia o desempenho e as decisões do actual ministro da Educação, Nuno Crato, até ao momento? A impressão que está a deixar é a de que pretende transmitir às escolas harmonia e consequente melhor ambiente de trabalho. Ainda é cedo para tecer
mais comentários ou avaliar desempenhos. A avaliação dos professores será pacífica no seu Agrupamento? A avaliação de professores foi sempre pacífica no nosso Agrupamento, mesmo quando o não era a nível nacional. Não vejo motivos para não continuar a ser pacífica.
2010/2011
2011/2012
Alunos
Alunos
Pré-escolar, 281
292
1.ºCeb, 858
828
2.º Ceb, 364
350
3.º Ceb, 446
450
CEF’s, 61
55
E.Sec., 219
245
C. Profissionais, 127 123 Professores, 267
237
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Privados acreditam no entendimento com a tutela Com a entrada de Nuno Crato para o Ministério da Educação, renasceu para os estabelecimentos de ensino privado e cooperativo da região a esperança no diálogo e no entendimento com a tutela. Aqui deixamos as expectativas dos responsáveis dos Colégios Nossa Senhora da Apresentação, em Calvão, IPSB (Bustos), Salesiano de Mogofores e do Colégio Nossa Senhora da Assunção, que será o único estabelecimento onde os alunos matriculados no 5.º ano já vão pagar uma mensalidade.
Colégio de N. Sra. da Apresentação - Calvão
Colégio Salesiano de IPSB - Instituto de Colégio N.ª Senhora da Promoção Social de Bustos S.João Bosco - Mogofores Assunção - Famalicão
Está à porta um novo ano lectivo. Foram muitos os sobressaltos que sofreu a escola ao longo de 2010/2011, especialmente o Ensino Particular e Cooperativo. Os últimos meses do anterior governo foram de verdadeiro terror para as iniciativas educativas da sociedade civil. O mito da escola pública como único garante da equidade e qualidade da Educação e o programa enigmático da Parque Escolar faziam adivinhar uma “ditadura” educativa eminente. Os tempos mudaram. A esperança renasceu. Uma nova atitude, de diálogo franco e de respeito pelo trabalho educativo de iniciativa particular e cooperativa, reanimou a vontade de quantos têm dado o seu melhor para servirem o país com projectos educativos de reconhecido valor. É neste clima de esperança que vamos iniciar o ano lectivo próximo. Assumindo, como todos os portugueses, as restrições orçamentais. Mas redobrando o esforço para manter a qualidade pedagógica que tem sido nosso distintivo. Estamos conscientes de que temos de fazer muito mais com bastante menos recursos financeiros. O apelo aos docentes, aos funcionários, às famílias, é para que todos nos esmeremos no contributo a dar para que o Colégio continue a ser uma Comunidade Educativa de referência. Há aspectos em que nos sentimos mais penalizados. Por exemplo, a nossa referência desportiva vai ter de encontrar novas formas de organização e buscar apoios financeiros entre patrocinadores e amigos. Mas estamos convictos de que conseguiremos superar as maiores dificuldades, na esperança de que os tempos venham a mudar.
A grande expectativa do IPSB para este ano lectivo passa pela consolidação da qualidade do ensino e o consequente sucesso dos nossos alunos, porque são os eles o centro das atenções de todo o processo educativo, tanto no domínio académico, como no do seu crescimento em valores e em cidadania. Um ensino sustentável, portanto. Apesar das dificuldades com que o ensino particular e cooperativo se tem deparado, continuamos a ser uma escola edificada no ideário de Frei Gil, de matriz católica e 100% gratuita, e trilharemos o caminho da educação e valorização das crianças e jovens oriundos da nossa comunidade, independentemente da sua condição social, com especial acompanhamento das mais carenciadas (num universo de 1100 alunos, cerca de 50% beneficia do apoio da Acção Social Escolar). Atento às exigências da Formação Cultural e Social da sua área de influência, o IPSB tem vindo a alargar o âmbito da sua actividade e construiu uma oferta formativa que engloba o 1º, o 2º e o 3º ciclo do ensino básico, CEFs de nível II, ensino secundário e cursos profissionais, de nível IV. Manter-se-ão as apostas nas actividades de enriquecimento curricular que mais têm contribuído para a afirmação do IPSB e que estão ligadas ao Desporto (Frei Gil Voleibol Clube , Atletismo, Desportos Gímnicos e Desporto Escolar) e às Energias Alternativas (já que a escola voltará a organizar o GP Frei Gil para carros e barcos fotovoltaicos). Desejamos um bom ano escolar para todos.
As expectativas para este ano 2011/2012 são as de sempre: um ano em que possamos continuar a formar, como queria D. Bosco : «Bons Cristãos e Honestos Cidadãos», num ensino completamente gratuito. Pretendemos, como afirma o Pe. José Fernandes, nosso Director,« incentivar e dar meios a todas as pessoas envolvidas no acto educativo – educadores e educandos - para realizar em plenitude a própria versão de humanidade, em liberdade e por amor, com inteligência e abertura a Deus». Queremos que cada nosso estudante: Pense e investigue, analise e confronte, desvende e “domine”; Aprenda, crie e transforme de forma respeitosa e harmónica com toda a natureza; Se deixe iluminar e transformar à maneira dos poetas e artistas; Procure incondicionalmente o bem e a verdade e o belo na rectidão e na justiça, no sentido da sapiência bíblica; Decida responsavelmente ser pessoa, aprendendo por si próprio, com inteligência, em liberdade responsável e por amor, porque é um ser humano. Continuamos com as 10 turmas que sempre tivemos nos últimos anos e permita-me sublinhar o desmentido de um boato que alguém tem fomentado e posto a circular: Não se paga qualquer mensalidade para estudar no Colégio Salesiano S. João Bosco. Somos uma Escola Pública de gestão privada. Os nossos estudantes nada mais pagam do que os que frequentam uma escola de gestão estatal. Como Escola Pública que queremos ser, não seleccionamos os nossos estudantes, seguindo os critérios presentes na legislação. Nunca pedimos aos pais informação sobre as avaliações ou comportamentos anteriores.
Os docentes e não docentes iniciarão, no dia 1 e 2 de Setembro, com uma sessão de formação sobre “Missão do leigo na Escola Católica”. Esta acção de âmbito nacional, realizada em Coimbra, é orientada por dois especialistas espanhóis: Cármen Pellier e Óscar Alfonso. A abertura para o 12.º ano será em Santiago de Compostela, no dia 9 de Setembro. Um grupo de professores e alunos do 12.º ano vão em peregrinação a Santiago de Compostela, em bicicleta. Partem no dia 5 e no dia 9 um autocarro de alunos irá reunir-se aos peregrinos. Haverá celebração da Eucaristia em Santiago de Compostela e todo um programa de abertura de ano. A abertura para os restantes alunos será no dia 12 de Setembro e a abertura aos encarregados de educação é no dia 16 de Setembro. Neste momento, o Colégio tem 822 alunos, do 1.º ao 12.º ano. O Colégio abre com o mesmo número de turmas do ano transacto. Após a comunicação do acordo estabelecido entre o Ministério da Educação e a AEEP (Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular) no respeitante à redução de turmas, a direcção do Colégio analisou e estudou esta questão, em reunião com a Associação de Pais e com outros encarregados de educação. Foram tomadas as decisões necessárias no sentido de ser mantido o mesmo número de turmas.
P. Querubim Silva - Director
IPSB - Colégio Frei Gil
Professor Dário Tavares
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Regresso às Aulas
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Calçado e vestuário lideram intenções de compra no início do ano lectivo Num estudo desenvolvido recentemente pelo Observador Cetelem, aferiu-se que a intenção de consumo dos portugueses para o regresso às aulas recai sobre a aquisição de calçado e vestuário. 80% dos inquiridos afirma que pretendem comprar este tipo de produto ainda antes do início do próximo ano lectivo. Com a aproximação do regresso às aulas, os portugueses começam a pensar no que têm de comprar e no dinheiro que terão de gastar. Perceber quais são as suas intenções de consumo foi o objectivo deste estudo. Quando o Observador Cetelem questionou os portugueses sobre as suas intenções de compra para o regresso às aulas, 80% declarou que pretende comprar vestuário e calçado; 69% pretende adquirir equipamento desportivo; 62% irá
certamente ter despesas com pagamento de mensalidades de colégios e propinas e 57% tenciona ter despesas com artigos de informática. Entre as intenções de compra menos citadas encontram-se os artigos para a casa (38%), o telemóvel (22%) e os computadores (19%). Quando questionados se costumam comprar o material escolar num único momento ou repartir ao longo do ano lectivo, os inquiridos dividem-se. Os inquiridos com filhos em idade escolar preferem fazê-lo num momento único (53%), os que são ainda eles estudantes preferem fazêlo ao longo do ano (64%). “O objectivo principal do Observador Cetelem em desenvolver uma análise centrada nas intenções de consumo no regresso às aulas foi de perceber quais se-
riam as opções de compra dos consumidores num contexto económico bastante incerto. Não encontrámos um comportamento padrão, mas antes tendências bastante divididas, o que revela que a crise ainda não está a afectar o consumo nesta época do ano. Contudo, prevemos que em 2012, os resultados possam ser bastante distintos”, defende Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho de 2011. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.
Famílias portuguesas pensam gastar até 500 euros no regresso às aulas Quando se coloca a questão às famílias portuguesas “qual o valor que já gastou ou pensa vir a gastar no próximo regresso às aulas?”, a maioria (36%) responde que pretende despender entre 250 a 500 euros. É a principal conclusão de um estudo do Observador Cetelem que tem como objectivo analisar as tendências de consumo dos portugueses no regresso às aulas. Ainda de acordo com a análise do Observador Cete-
lem, uma percentagem também significativa afirma que irá gastar até 250 euros (28%). Por outro lado, 13% dos inquiridos declara que pretende gastar 500 a 750 euros. Apenas uma pequena percentagem mais reduzida (6%) afirma que nesta altura do ano, pode vir a ter despesas acima dos 1500 euros. O valor médio despendido pelos portugueses com filhos em idade escolar é de 478 euros. Tal acontece porque a grande maioria dos inquiri-
dos (64%) admite gastar até 500 euros. Já no caso em que o inquirido é o próprio estudante, o orçamento médio vai até aos 566 euros. Se analisarmos as despesas no regresso às aulas, tendo em conta o agregado familiar, nas famílias com um estudante, o gasto médio é de 465 euros. No caso de famílias com um agregado de dois estudantes, o valor mé-
dio aumenta e ronda os 547 euros. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho de 2011. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.
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Acordo Ortográfico entra em vigor este ano O Ministério da Educação anunciou, em Dezembro de 2010, a aplicação, a partir do início deste ano lectivo de 2011/2012, do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo e nas escolas portuguesas, em todas as disciplinas de todos os anos de escolaridade. DeacordocomaqueleMinistério, os manuais escolares utilizarão progressivamente a nova ortografia, seguindo o ritmo das novas adopçõesouquandoummanualjáadoptadotenhadeser reimpresso durante o seu período de vigência. Assim, os novos manuais a adoptar para 2011/2012 já estarão de acordo com a nova ortografia, que, até 2014, será utilizada em todos os novos manuais adoptados.
Pais preocupados com a dupla grafia em manuais escolares Milhares de alunos vão começar a aprender uma nova ortografia do português, mas as associações de pais estão preocupadas com a possibilidade de, por causa da crise, o próximo ano ser “letivo” para uns e “lectivo” para outros. O presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, afirma que só no fim do primeiro período se verá que problemas existirão devido à forte possibilidade de existirem na mesma sala de aulas livros com grafias diferentes. Mas admitida essa possibilidade, do lado dos docentes não parecem existir preocupações: “não antevejo grandes problemas, vamos entrar numa fase de adaptação, transitória, mas da parte das escolas houve um trabalho de preparação bem feito”, disse o presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho.
Albino Almeida prevê que “centenas ou milhares” de alunos façam o ano com manuais do ano passado, sem o novo acordo ortográfico, uma circunstância agravada pela crise económica. “Vemos com preocupação a situação, sabemos que há muitas famílias a pediremmanuaisemprestados. Este ano, cerca de 18 mil famílias deixaram de ser elegíveis para o apoio social”, indicou.
Segundo uma das principais editoras do sector do livro escolar, a Porto Editora, a assimilação da nova maneira de escrever nos manuais “está a decorrer tal como foi definido, em 2010, pelo Ministério da Educação em articulação com a Comissão do Livro Escolar da APEL, num calendário que terminará no ano lectivo de 2014/2015”. No quarto ano do Básico, os manuais de Matemática já deverão ter a nova ortografia, tal como todos os do quinto - menos Educação Física, Educação Musical, Educação Visual e Tecnológica. Quanto ao sexto ano, os alunos já vão aprender em livros adaptados ao novo acordo em todas as cadeiras excepto as de Língua Portuguesa, Educação Física,EducaçãoMusicaleEducação Visual e Tecnológica.
A presidente da Associação de Professores de Português, Edviges Ferreira, admite que pode haver “algumas confusões” e que a coexistência de manuais diferentes na mesma sala de aula vai obrigar a alguma preparação por parte dos professores. O novo acordo estará em todos os livros adoptados este ano para o 1.º e 2.º ano do primeiro ciclo do Ensino Básico.
Preparado para voltar à escola? O Acordo Ortográfico vai alterar a forma de escrever de muitas das palavras que,atéaqui,faziampartedo nosso dicionário. Para que se vá habituando, aqui ficam algumas das alterações. Forma antiga | forma actual
Janeiro | janeiro Verão | verão lêem | leem pára | para pêra | pera bóia | boia actual | atual directo | direto céptico | cético fim-de-semana | fim de semana hei-de | hei de auto-estrada | autoestrada actor | ator mini-série | minissérie pára-raios | para-raios óptimo | ótimo
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Mochilas devem ser usadas de forma correcta
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POSIÇÃO CORRECTA
Até 15 de Setembro, as crianças e jovens em idade escolar regressam aos estudos. Os livros, cadernos e outro material ocuparão o lugar vazio das mochilas. Mas é importante que estas sejam bem escolhidas e usadas de forma correcta. As crianças não devem transportar mais do que 10% do seu peso ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde. Postura incorrecta e mochila com excesso de peso são maus hábitos que os jovens adquirem devido à quantidade de manuais e equipamento para as aulas que transportam. Entre os 10 e 12 anos podem surgir escolioses e degeneração dos discos da coluna: a formação óssea ainda não está completa e o excesso de peso pode prejudicá-la. O excesso de peso é, muitas vezes, uma resposta ao número de disciplinas diárias que exigem o transporte de livros de exercícios e cadernos, o estojo, o material de educação visual e, por vezes, o de ginástica. Aqui ficam algumas dicas para que o seu filho não sofra com o peso da mochila.
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Conto
Regresso às aulas Numa revoada, qual passarada a sair do ninho, em manhã de Primavera, os meninos acorreram de todos os lados ao novo Centro Escolar. Mar que bonita escola iam ter agora! E como todos tinham saudades dos amigos, das aulas, dos professores! Janoca e Nelino abraçaram-se efusivamente, riam, saltavam e os olhitos eram duas candeias acesas que o riso de orelha a orelha parecia querer apagar. - Eh pá então como estás? - E tu? Olha, sempre foste aos Açores com os teus pais? - Qual quê?! Eu bem pensava, mas agora o meu pai ganha menos e a mãe ficou também sem trabalho, férias longe acabaram - Eh, pá, eu também fiquei por cá. Mas sabes, acabei por gostar. - Ah! Eu também. Fomos até ao Alentejo e ao Algarve. - Ai nós não. Fomos uns dias para o Gerês. E sabes que foi fixe. Encontrei lá malta conhecida: a Lecas, o Titó, o Raposo, a Niquita e o Soti. - Lá isso, eu também me diverti. Na praia onde estivemos, no Algarve, era perto do Zoo. E nem imaginas o que aconteceu! - Mas tu vais contar, não é, Nelito! - Estavamos a tomar banho e comecei a sentir uma coisa estranha nos pés. Claro, fiquei logo a tremer. Lembras-te como eu costumo reagir. - Ah! Se lembro. Foi algum tubarão decerto. - Não gozes, pá, mas olha que era uma tartaruga tão querida, nem fazes ideia. Tudo se juntou à minha volta e eu, claro, todo radiante. E prontinho para a trazer para casa. Mas... - Que foi, Nelito. - Todos os que me rodeavam, começaram a clamar “leva-a ao Zoo, leva-a ao Zoo”. - Tiveste que a levar. - Pois, lá a levei ao Zoo onde me agradeceram muito. Enfim... - Sabes que no Gerês me aconteceu uma peripécia semelhante. Não me digas ?! E vais contar. - Foi com uma sardanisca de que todos fogem, mas eu não. Olha, a campaínha, está a tocar. Depois conto-te. Para a aula. Vamos. Rosinda ossi da de Oliveira
Voltamos à escola!
Olá, amiguinho! Então, essas férias de Verão? Passaram a correr! Espero que te tenhas divertido muito. Agora, está na hora de voltar a pegar nos livros, cadernos, lápis e nanetas e estudar. Bom regresso às aulas!
Palavra do mês
O cantinho da língua portuguesa No início de mais um ano lectivo, aqui fica mais um desafio! Qual? Escrever uma quadra sobre o regresso às aulas! Podes pedir ajuda a quem quiseres!...
As férias estão a terminar! E mais um ano vai PRINCIPIAR! Fazer a mala e os livros encadernar E, nas costas, a mochila carregar!... Luciana Graça A todos os meninos e a todas as meninas…. desejamos, enfim, um bom regresso às aulas! PRINCIPIAR: este verbo significa «começar», «iniciar»; ou seja, também podíamos ter dito «E mais um ano vai começar!». Luciana Graça
Livro do mês Era uma vez um rapaz, chamado Henrique, com um apetite in-saciável... por livros! Ora, um dia, este rapaz descobre esta estra-nha paixão, que se transforma, na verdade, numa mania constante e e, simplesmente,… deliciosa! E mais: à medida que vai devorando o cada vez mais livros, torna-se também cada vez mais inteligente. e. E, por isso, o Henrique sonha, assim, tornar-se na pessoa mais in-teligente do mundo. Porém… há algo que obriga o Henrique a pa-rar… O quê? Já sabes!... Tens de ler! E não te esqueças: ler é como o andar! Boa leitura! a Luciana Graça