Ter saúde é a maior riqueza do ser humano. Neste Suplemento, damos a conhecer projetos da nossa região e publicamos artigos de especialistas em várias áreas da medicina. Sem nunca esquecer a importância de uma alimentação saudável.
Suplemento
Este Suplemento faz parte integrante da edição 2153, de 19 de abril de 2012, do Jornal da Bairrada, pelo que não pode ser vendido separadamente
Conseguir que as pessoas vivam mais anos e com saúde é o objetivo do projeto “Não f i q u e p a r a d o”, d o C S d e Oliveira do Bairro ∑ Pág. 3
No âmbito do projeto Educação para a Saúde, Agrupamento de Escolas de Anadia organiza Semana + Saúde, de 23 a 27 de abril ∑ Pág. 6
Como a Psicomotricidade pode ser uma ajuda no processo educativo ∑ Pág. 5
Implantes dentários são a melhor solução para substituir dentes perdidos ∑ Pág. 13
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OPINIÃO
Existe mesmo falta de médicos de família? Germano Couto Enfermeiro
A reestruturação dos cuidados de saúde tem-se pautado por medidas concretas e incisivas, há muito necessárias, em prol duma melhor racionalização de recursos, duma diminuição do desperdício e da despesa e, consequentemente, da tão desejada obtenção de ganhos em saúde. Mas, infelizmente, nem tudo é perfeito. E um dos pontos mais fracos na reconfiguração dos Cuidados de Saúde Primários é a contínua falta de acessibilidade dos cidadãos a cuidados universais. A tão famigerada e publicitada falta de médicos de família – acepção redutora e discriminatória para os restantes profissionais e pejorativa para os utentes que procuram e necessitam, na sua grande maioria, apenas de cuidados de Enfermagem – pode não ser tão precisa! Só no concelho do Porto, por exemplo, existirão cerca de 50.000 utentes sem médico de família. Nas últimas décadas, assisto à redução dos seus habitantes, pelo êxodo do centro urbano para a periferia, e constato, de forma proporcionalmente inversa, um aumento da taxa de utentes inscritos não utilizadores nos centros de saúde. Aumento cimentado na existência de uma nova tipologia de utente: o não utilizador. O utente não utilizador dos serviços de saúde e que inquina as listagens dos agrupamentos de centros de saúde facilitando a construção conveniente da mera leitura estatística que correlaciona número de utentes por recursos médicos.
Outro aspeto caricato é o utente duplicado inscrito em mais do que um centro de saúde. No Norte do país, outro exemplo, estima-se que o número seja algo tão disparatado como 60.000. Também temos os emigrantes inscritos e não utilizadores e os óbitos que ainda “vivem” nas listas. As inscrições obrigatórias de cidadãos de outros subsistemas, para necessidades pontuais e que não utilizam a sua equipa de saúde, assídua e conscientemente, completam o puzzle. Uma limpeza automática e adequada dos ficheiros por famílias não utilizadoras levantará o véu: calculase que, só no Porto, haja mais de 20.000 utentes não utilizadores!
A INEFICIÊNCIA E A IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA DOS (IN)DECISORES DEVER SER QUESTIONADA. NÃO MULTIPLIQUEMOS OS UTENTES, MAS SIM OS CUIDADOS DE SAÚDE
É patente a ineficiência do sistema! Existem médicos com listas de 1500 utentes e apenas uma fatia destes representa reais utilizadores! Portugal quer crescer e para isso tem de ter coragem política para tomar decisões que, muitas vezes, contrariam vontades e interesses. Não se trata de impedir o acesso a ninguém. É tão-somente melhorá-lo. Dar oportunidade e preferência a quem dele mais necessita. Importa agir! Fazer a limpeza de ficheiros nos centros de saúde. Fazer a reinscrição obrigatória para atualização de dados, com importância acrescida para a morada. Uma reinscrição sábia e sensata. Uma reinscrição que é sustentáculo da melhoria do desempenho das instituições na prestação de cuidados de saúde. Que política moral existe perante um utente não utilizador dos cuidados de saúde com médico de família atribuído e um utente utilizador necessitado e sem médico de família? A ineficiência e a irresponsabilidade política dos (in) decisores deve ser questionada. Não multipliquemos os utentes, mas, sim, os cuidados de saúde.
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Drª Rita Sousa
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Pediatria
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Dr. Mesquita Bastos
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Ginecologia - Obstetrícia
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Drª Adriana Cruz
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Dr. Enrique Gálvez
Drª Marta Parada
Ginecologia - Obstetrícia
Cirurgia Vascular
Medicina Estética
Pediatra
Drª Natália Belo
Dr. Araújo Teixeira
Drª Luciana Cipriano
Drª Carla Valente
Pediatria
Cirurgia Geral - Hemorróidas
Nutrição
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Drª Elsa Hipólito
Drª Graça Loureiro
Drª Ana Menezes
Dr. Francisco Miranda
Pediatria
Imunoalergologia
Psicologia da Saúde
Cirurgia Geral
Drª Inês Cunha
Drª Constança Miranda
Drª Teresa Figueiredo
Drª Clara Diogo
Reumatologia
Acupunctura Médica
Terapia da Fala
Pediatria
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Projeto “Não “Não fique parado parado”” comemora Dia Mundial da Atividade Física Enfermeiras Ana Duarte, Conceição Maia, Isabel Simões e Rosa Mendes UCC Cubo Mágico da Saúde do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro
“Melhor buscar nos campos a saúde que não compramos, do que comprar do médico o remédio amargo que tomamos. O sábio depende dos exercícios para se curar; Deus nunca fez seu trabalho para o homem remendar”. No dia 6 de abril comemorou-se o Dia Mundial da Atividade Física. A atividade física é qualquer movimento do corpo ou qualquer contração dos músculos que requer energia para ocorrer. Reveste-se de uma crescente importância para a aquisição, conservação e restituição da saúde da pessoa. Os estudos mostram que Portugal é o país da União Europeia cuja população tem os piores índices de atividade física. O homem é um animal, que a natureza fez com determinadas necessidades alimentares, de reprodução, de afeto, de alternância de repouso e de atividade física etc. Ser completamente sedentário vai contra aquilo para que a Natureza nos criou, vai originar menor desenvolvimento da pessoa humana, não apenas a nível físico, mas também mental, psicológico e social e, como comportamento contra-natura que é vai ser fator de doença. O sedentarismo começou por afetar os adultos e os idosos e hoje alastrou-se de modo alarmante às crianças e jovens. Portugal, a Europa, aliás, o Globo, enfrentam novas pan-
demias, devidas a doenças crónicas com curvas epidémicas em crescendo, aparentemente muito difíceis de controlar e mais ainda de prevenir. É o caso da hipertensão arterial, da diabetes e da obesidade. Estes três problemas epidémicos têm em comum a comprovada influência de comportamentos e de estilos de vida na sua génese. Há que explorar todas as potencialidades que resultem das atividades desenvolvidas no âmbito da prevenção primária, uma vez que a promoção da atividade física e a alimentação equilibrada, associadas ao controlo do tabagismo e à boa gestão do stress diário previnem, em grande parte, a emergência de novos casos daquelas doenças e melhoram o prognóstico. A atividade física é considerada um dos comportamentos mais salutogénios e baratos que devem ser adotados com prazer durante toda a vida. Não há órgão ou aparelho do organismo que não beneficie, sendo a regularidade a sua maior virtude: Ajuda a prevenir doenças, como a diabetes, as cardiovasculares, a obesidade etc.; é fundamental no tratamento de várias doenças; melhora a coordenação motora e o equilíbrio; melhora a condição física, permitindo realizar melhor tarefas motoras do dia a dia; queima gordura e desenvolve músculos; melhora os níveis de colesterol e triglicerídios; reduz o stress, ansiedade e problemas de depressão; aumenta o nível de energia e o tempo de vida; fortalece os ossos; tem benefícios psicológicos, intelectuais e sociais. As recomendações atuais sugerem a acumulação mínima diária de 30 minutos para a prevenção da maioria das doenças crónicas, nomeadamente as doenças do foro cardiovascular. Para a prevenção do excesso de peso e para o seu con-
trolo, são recomendados pelo menos 60 minutos diários. Conseguir que as pessoas vivam mais anos e com mais saúde, com autonomia e independência, é objetivo do Projeto “Não Fique Parado” e dos profissionais de saúde que constituem a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro. Este projeto, a decorrer em Oliveira do Bairro, Oiã e Palhaça, proporciona um aumento da flexibilidade, da força muscular e da coordenação motora das pessoas, é também facilitador das atividades de vida diárias e atividades instrumentais, contribuindo para a qualidade de vida. Faça atividade física regular, para seu benefício! Para mais informações contate as enfermeiras responsáveis: Rosa Mendes e Conceição Maia, através do telefone 234730430.
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Diabetes pode surgir durante a gravidez
ADOLESCÊNCIA
Acne: verdades e mitos Estimuladas pelas hormonas típicas da adolescência, as glândulas sebáceas produzem o sebo (matéria gorda) e como a pele se torna mais oleosa, é natural que surjam borbulhas, o famoso acne. É importante desmistificar alguns mitos. Aqui ficam alguns esclarecimentos.
A diabetes gestacional é a diabetes que surge pela primeira vez durante a gravidez e que desaparece após o parto, podendo, no entanto, voltar alguns anos mais tarde. A diabetes, de forma geral, é uma doença em que os níveis de açúcar no sangue (glicose) são altos demais. E ter demasiada glicose no sangue não é benéfico para o bebé. Tal como outras formas de diabetes, a diabetes gestacional afeta a forma como o corpo usa o açúcar (glicose), a maior fonte de energia do corpo. Algumas mulheres podem sofrer desta condição durante a gravidez. Se desenvolver diabetes gestacionais, saiba que existe 50% de probabilidade de nos próximos 15 anos seguintes à gravidez vir a desenvolver diabetes de tipo II (diabetes mellitus não insulinodependente). Se tem antecedentes familiares ou mesmo pessoais de diabetes gestacional; se teve um bebé muito pesado na gravidez anterior, se sofreu uma morte fetal não explicada, se sofre de obesidade, se tem níveis de glicose elevados na urina ou excesso de líquido amniótico, o risco de desenvolver diabetes gestacionais é mais elevado.
O acne surge devido à falta de higiene… Falso Ao lavares a cara, não a esfregues violentamente; lava o rosto 2 a 3 vezes por dia com um sabonete neutro; utiliza cremes tipo oil-free (sem óleo) para não obstruir os poros; o calor dilata os poros… sempre que tenhas oportunidade, faz alguns minutos de vapor quente e depois lava a cara com o sabonete neutro. Melhora se espremermos as borbulhas… Falso Alguns estudos indicam que, cerca de 2 dias antes do início da menstruação, o diâmetro da abertura da glândula sebácea fica mais estreito e dificulta o fluxo do sebo para o exterior. Agora já sabes que porque podem as borbulhas ficar maiores e o acne pior neste período. Se espremeres as borbulhas, crias uma pequena ferida que facilmente pode infetar e até sangrar e… ficar com pior aspeto. Evita por isso espremer as borbulhas.
Prevenir e controlar Existem diversos exames que podem ajudar a prever a diabetes gestacional. Se o seu médico suspeitar que pode vir a sofrer de diabetes gestacional, irá submetê-la a uma análise para verificar a sua tolerância à glicose. Na maioria dos casos, a diabetes gestacional poderá ser controlada por uma dieta rica em fibras, baixa em gorduras, e alteração nos hábitos alimentares dos hidratos de carbono. Evitar alimentos açucarados pode ser suficiente, mas por vezes a insulina não pode ser evitada. Deve fazer ecografias regulares para verificar o desenvolvimento do bebé. Normalmente, entre a 24.ª e a 28.ª semanas de gravidez, é feito um teste para verificar se sofre de diabetes gestacional. No entanto, se já sofreu de diabetes gestacional numa gravidez anterior deve fazer este teste por volta da 13.ª semana.
Agrava porque comemos chocolate, fritos ou frutos secos… Falso Não existem estudos que provem a relação entre os alimentos e o acne, no entanto se reparares que algum alimento em especial agrava o teu acne deves evitá-lo; Agrava com a masturbação…. Falso O acne não tem relação com a mas-
turbação, apenas coincidem num período novo da tua vida, a adolescência e, os dois são comandados pelas hormonas; Só acontece às raparigas…. Falso E também aos rapazes. O acne atinge cerca de 85% dos adolescentes entre os 12 e os 19 anos, por isso não te alarmes pois as borbulhas são resultado da atuação das hormonas no sistema reprodutor e com o tempo desaparecem. Os tratamentos Evita a automedicação. Se tiveres muitas borbulhas, consulta um especialista e segue corretamente os tratamentos prescritos. O tratamento requer paciência e por vezes tem que ser mantido durante meses ou até anos, pois não se trata de uma cura mas sim da regulação do teu processo hormonal. Toma atenção às dicas que estão em cima, utiliza-as e aproveita a adolescência.
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Como a Psicomotricidade pode ser uma ajuda no processo educativo Paula Henriques
COMO SABEMOS DESDE O NASCIMENTO A CRIANÇA RESPONDE AOS ESTÍMULOS EXTERNOS DO MEIO ATRAVÉS DE MOVIMENTOS
Psicomotricista
A capacidade de adaptação da criança e jovem à vida quotidiana depende do conhecimento que este tem do seu próprio corpo, por ser através dele que a criança/jovem se vai adaptar ao mundo. Assim, o conceito de corpo próprio engloba o conceito de como o corpo é conhecido e como o corpo é sentido. É através do corpo que a mente humana experiência a realidade. A noção do corpo compreende a receção, análise e armazenamento das informações vindas do corpo, reunidas sob a forma de uma tomada de consciência, estruturada e organizada. Os sentidos informam a mente do seu verdadeiro ser, dizem-lhe como ele é, quem ele é, e onde está. Também sabemos que o ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar, estimulam o processo de aprendizagem da criança. A Psicomotricidade é sem dúvida um dos meios mais privile-
giados para se poder atingir uma consciencialização corporal. É uma ciência que tem como objetivo o estudo do indivíduo através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, tendo uma visão holística da aprendizagem e adaptação do indivíduo, tendo como finalidade a associação dinâmica do ato ao pensamento, do gesto à palavra e por último do símbolo ao conceito. O seu método visa uma ação educativa ou reeduca-
tiva através do corpo. Como sabemos desde o nascimento a criança responde aos estímulos externos do meio através de movimentos. A motricidade influência de forma vincada no psiquismo do indivíduo. O desenvolvimento motor da criança está intimamente relacionado com a capacidade de aprendizagem, o que interfere diretamente ou não no seu aproveitamento escolar e na sua integração social. A Psicomotricidade pode de-
finir-se como sendo uma área científica que procura entender e investigar as relações e as influências entre o campo psicológico e o campo motor. É uma ação de carácter pedagógico e psicológico utilizando a atividade corporal com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da criança e superar lacunas ao nível da aprendizagem escolar. Ao longo deste tempo, no Evoluir (Centro Educacional e Terapêutico, Oliveira do Bairro) a especialidade da psicomotricidade tem sido utilizada no auxílio a crianças e jovens com: distúrbios de comportamento associados (agressividade, inibição, falta de
limites, baixa tolerância à frustração, hiperatividade, baixa estima); distúrbios de aprendizagem (queda de rendimento, dificuldade de expressão verbal ou gráfica, problemas de orientação espaço-temporal, lateralidade, distúrbios de atenção, memória e de tônus, lentidão); dificuldades de sociabilização (integração em grupo, situações novas e/ou ameaçadoras, dificuldades de comunicação, etc), os quais estão envolvidos com o baixo aproveitamento escolar. Assim, a reeducação psicomotora tenta resolver os problemas a partir do momento em que surgem, perdendo menos tempo, visando que a criança e jovem se desenvolva e adapte afetiva e intelectualmente, na escola e na sociedade. PUB
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ANADIA
Semana “+ Saúde”
Projeto AIDCI
no Agrupamento
Santa Casa da Misericórdia de Anadia
Neste que é o ano dedicado ao Envelhecimento Ativo, a Santa Casa da Misericórdia de Anadia congratula-se em dar resposta a um número crescente de idosos que, cada vez mais, necessitam de intervenção dado as suas limitações em termos cognitivos, com particular incidência ao nível das demências. Muito além das atividades de caráter meramente lúdico, surge a necessidade de implementar intervenções específicas direcionadas a estas questões que cada vez mais emergem no nosso quotidiano. Assim o Projeto AIDCI – Atividades de Intervenção a Doentes Crónicos Idosos, apoiado pela Direção Geral de Saúde e tendo como entidade promotora a Santa Casa da Misericórdia de Anadia, levou a cabo no passado sábado, dia 14 de abril, uma ação de esclarecimento junto dos familiares das respostas sociais Lar – Lar José Luciano de Castro e Lar Seabra de Castro. PUB
Propriedade e Direcção Técnica: Técni Marília da Silva Pereira
de Escolas de Anadia O Agrupamento de Escolas de Anadia vai levar a efeito a Semana + Saúde, entre 23 e 27 de abril. Esta atividade decorre no âmbito do Projecto Educação para a Saúde, que abrange todas as Escolas do Agrupamento. Destacam-se quatro momentos essenciais, a saber: recolhas de sangue; medicina tradicional chinesa; o poder curativo das plantas; prevenção e diagnóstico do cancro. Logo no dia 23 haverá duas sessões de recolha de sangue, com a presença do autocarro do Instituto Português do Sangue. Entre as 9h e as 13h decorrerá na Secundária de Anadia, enquanto na EB n.º 2 de Vilarinho do Bairro será de tarde, entre as 15h e as 17h30. Naturalmente que a dádiva de sangue é unicamente possível para maiores de 17 anos, pelo que apenas alguns alunos da Secundária poderão colaborar. Todavia, é feito um apelo a todos os restantes elementos da comunidade educativa. Pessoal docente e não docente, pais, mães e encarregados de educação e todos os demais adultos que se possam dirigir a uma destas escolas têm o dever moral e solidário de o fazer. O dia seguinte, 24 de abril, será dedicado à Cultura Oriental. Entre as 13h45h e as 15h15, Dora Mósca dará uma palestra sobre Medicina Tradicional Chinesa (na qual é licenciada), para as turmas do 12.º ano, no anfiteatro da Secundária. Já a partir das 17h35, na EB n.º 2 de Vilarinho
A ação teve uma participação bastante interativa em que os familiares puderam inteirar-se das mais recentes atividades realizadas pelo pessoal técnico afeto a este projeto inovador. Com atividades de terapia ocupacional diferenciadas e um espaço de estimulação cognitiva – Sala de Snoezelen e Fisioterapia, os idosos podem agora beneficiar de um conjunto de equipamento e pessoal técnico nestas áreas de intervenção. Para além do caráter informativo da ação, estabeleceu-se uma partilha de saberes, esclarecimentos e dúvidas que em muito ajudam quer os profissionais, quer os familiares na prestação de cuidados. Estiveram presentes elementos da Mesa Administrativa bem como as Técnicas dos Serviços Sociais. Um segundo momento foi preenchido calorosamente pelos familiares presentes e colaboradores da Santa Casa, que deram a conhecer as instalações do AIDCI, culminando com um lanche-convívio bastante agradável. À Santa Casa da Misericórdia de Anadia, foram dados os Parabéns pelo projeto em curso, com os votos de um bom trabalho para os quatro anos de intervenção.
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A Equipa do Projeto AIDCI
do Bairro, Joaquim Silva orientará uma sessão de sensibilização ao Chi Kung, a Arte da Energia, transmitida ao longo de milénios pela sabedoria chinesa. Passando para dia 26, José Craveiro desenvolverá a actividade Histórias e Infusões - o poder curativo das plantas, juntando histórias e medicina tradicional. Decorrerá na Biblioteca da EB n.º 2 de Vilarinho do Bairro, a partir das 16h05. Ainda neste mesmo dia, e também na mesma escola, terão lugar duas sessões sobre prevenção do cancro. Finalmente, na manhã do dia 27 de abril, decorrerão duas sessões relativas ao diagnóstico do cancro. Serão ambas na EB n.º 2 de Anadia. Deveremos realçar que estas sessões sobre prevenção e diagnóstico do cancro serão dinamizadas por Ana Amorim, a qual, mesmo depois de se ter aposentado do Ensino, continua a colaborar com a Escola, contribuindo com o seu saber para o enriquecimento cultural dos alunos. Resta referir que a Semana + Saúde visa aumentar a qualidade de vida e o bem estar da comunidade educativa; desenvolver o sentido de responsabilidade na promoção da saúde; fomentar hábitos de vida saudáveis; sensibilizar a comunidade educativa para a promoção da saúde e aumentando os comportamentos saudáveis e diminuindo os comportamentos de risco. Rui Godinho
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Hipertensão arterial… um problema de saúde pública Enfermeiras Ana Duarte, Conceição Maia, Clara Conceição Isabel Simões e Rosa Mendes UCC Cubo Mágico da Saúde do Centro de Saúde de Oliv Bairro
A HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁ FORTEMENTE ASSOCIADA À ALIMENTAÇÃO, AO EXCESSO DE PESO, EXCESSO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, GORDURA, SAL E CARGA GENÉTICA
Segundo a OMS, a hipertensão arterial (HTA) é a elevação crónica de TA> 14 0/9 0 mm Hg. O cor r e quando o coração ao bombear sangue exerce uma força excessiva contra a parede das artérias. A hipertensão arterial está
fortemente associada à alimentação, ao excesso de peso, ao sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, gordura, sal e carga genética. É portanto considerado um gigantesco problema de saúde pública. Após um estudo feito em
Portugal, calcula-se que cerca de 43% dos indivíduos portugueses com mais de 18 anos serão hipertensos; e destes, metade não sabia que o eram, pois provavelmente nunca tinham avaliado a tensão arterial. Devemos pensar sempre
numa forma secundária corrigível de hipertensão, especialmente em doentes com menos de 30 anos de idade ou que se tornam hipertensos depois dos 55 anos. A hipertensão sistólica isolada superior ou igual a 140 mm Hg e diastólica inferior a 90
mm Hg é frequente em doentes idosos, devido à maior rigidez vascular. A hipertensão arterial é um fator de risco importante de doença cardiovascular, e a principal causa de morte e incapacidade no nosso país. Há dados que mostram que a HTA está associada a quadros de demência e a perdas das funções cognitivas (memória, raciocínio, …). Quando para além da HTA coexistem outros fatores de risco (diabetes, colesterol elevado, hábito de fumar, etc.) a probabilidade de se sofrer acidente vascular cerebral (AVC) aumenta ainda mais. E por esta razão é essencial, medidas higieno-dietéticas e uso correto de medicação para que seja evitado o AVC. É fundamental que os doentes e todos os profissionais de saúde assumam definitivamente que sem controlo da hipertensão não há forma de reduzir os riscos associados à doença hipertensiva. PUB
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A Podologia e as Patologias Podológicas ao longo da vida Cristina Oliveira Podologista Os pés são a base de sustentação do organismo humano, são eles que suportam o peso do corpo ficando sujeitos a uma enorme tensão e além de suportarem o peso do corpo os pés estão sujeitos a um enorme desgaste. A Podologia é a ciência da área da saúde especializada na investigação, prevenção e tratamento das alterações que afetam o pé e as suas repercussões no organismo humano. A Podologia dedica-se ao estudo do pé em diferentes áreas tais como: Dermatopodologia (alte-
rações da pele e das unhas) Ortopodologia (realização de palmilhas personalizadas) Biomecânica (estudo estático e dinâmico do pé) Podologia infantil (tratamento do pé da criança) Podologia Desportiva (estudo funcional do pé do desportista) Podologia e Pé de risco (pé diabético, pé reumático) Podologia Geriátrica ( intervenção no pé do idoso) Ao longo da vida a propensão para o aparecimento de diversas patologias nos
membros inferiores é diferente. Nas crianças e nos jovens as patologias de maior ocorrência são as infeções víricas (verrugas) e o pé plano, situação em que se atua através de suportes plantares adaptados a cada paciente. Na idade adulta, começam a surgir alterações osteoarticulares que levam à modificação da postura do pé e às quais se associam outras patologias como as queratopatias (calosidades), que quando não tratadas, podem originar problemas graves, principalmente em pessoas diabéticas. Ao pé diabético
associa-se um maior risco de amputação decorrente de processos ulcerativos não tratados atempadamente. O pé geriátrico necessita também de cuidados especiais devido às deformidades osteoarticulares que sofre, nesta faixa etária as queratopatias (calosidades) e os dedos
em garra são as patologias mais frequentes e causadoras de sintomatologia dolorosa e consequentemente perda de mobilidade. De forma a prevenir possíveis patologias, aconselhase a realização de um “check up” anual. Os cuidados básicos passam por secar bem o
pé, especialmente entre os dedos, para evitar a proliferação de fungos, bem como hidratar o dorso e a planta do pé e ter cuidados no corte das unhas, principalmente nos idosos. Os cuidados devem ser redobrados aquando da exposição do pé em locais públicos.
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IDADE ADULTA
Conflitos conjugais e desemprego são grandes causas de depressão Nos últimos tempos, em que “crise” e “austeridade” dominam as conversas, há outra palavra que começa a surgir com maior intensidade e frequência: depressão. Os seus principais desencadeadores são uma predisposição genética e situações de stresse psicosocial – como conflitos conjugais ou desemprego.
A mulher tem mais facilidade em expressar as emoções e até reconhece quando precisa de ajuda. Esse é um dos fatores que explica que haja mais mulheres do que homens com depressão diagnosticada. As alterações hormonais típicas da menstruação, do período pósparto e da menopausa também contri-
buem para a aparente maior incidência da doença nas mulheres. Não existe um quadro padrão de sintomas para a depressão, mas, sim, sinais recorrentes que podem indiciar a doença. A depressão não se manifesta da mesma forma de pessoa para pessoa. Se, em alguns casos, são mais evidentes os sintomas emocionais – de tristeza, desânimo, falta de interesse – noutros doentes a depressão manifesta-se, sobretudo, de forma física – com dor, alterações no sono, falta de energia, fadiga. Q u a n d o um a p e s s o a a p r e s e n ta um conjunto destes sintomas e estes interferem de forma importante com a vivência quotidiana, é fundamental consultar o médico.
A depressão dói Em média, 65% das pessoas deprimidas apresentam sintomas físicos dolorosos, como por exemplo, dores de cabeça, dores nas costas, nos ombros e dores generalizadas. A dor física, sobretudo quando persistente, sem responder ao tratamento analgésico deve ser investigada de perto pelo médico assistente. De acordo com o primeiro estudo nacional de saúde mental apresentado em 2010, o diagnóstico só é feito, em média, cinco anos após os primeiros sintomas. Uma das razões para este atraso é o estigma que ainda existe associado às doenças mentais e que pode provocar muitas vezes a desvalorização dos sinais de uma crise.
A DEPRESSÃO NÃO SE MANIFESTA DA MESMA FORMA DE PESSOA PARA PESSOA. SE, EM ALGUNS CASOS, SÃO MAIS EVIDENTES OS SINTOMAS EMOCIONAIS, NOUTROS DOENTES A DEPRESSÃO MANIFESTASE SOBRETUDO DE FORMA FÍSICA PUB
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Por que devemos comer mais vegetais? Helena Cid Nutricionista
A Organização Mundial de Saúde alerta para os perigos da redução do consumo de legumes e hortaliças e sugere a ingestão de 400 gramas de vegetais e fruta. Não é por acaso que este grupo de alimentos tem lugar de destaque na Roda dos Alimentos. Os vegetais/ hortaliças guardam quantidades apreciáveis de vitaminas, minerais e fibras alimentares, fundamentais ao funcionamento do aparelho digestivo, prevenindo a obstipação. A combinação destes nutrientes potencia a saciedade que ajuda a controlar o apetite. Neste contexto, a sopa revela-se um excelente aliado para atingir este objetivo. PUB
Várias pesquisas científicas comprovam que a sopa de legumes, tradicionalmente portuguesa, é insubstituível na prevenção de algumas doenças, como a obesidade, as doenças cardiovasculares, o cancro, etc. Mesmo naqueles dias em que nos sentimos cansados, com falta de
tempo, não devemos comprometer o consumo de sopa! Este problema pode ser ultrapassado com a utilização de vegetais já cortados e prontos ou de vegetais congelados que podem ser uma ajuda dada a sua rápida preparação. As sopas frescas e as desidra-
tadas também são boas alternativas disponíveis para garantir a ingestão de vegetais e hortaliças, com excelente qualidade. Mesmo na altura das férias, podem ser os aliados para uma refeição leve e nutritiva. Na base de uma alimentação equilibrada e variada, é importante variar no tipo de le-
MESMO NAQUELES DIAS EM QUE NOS SENTIMOS CANSADOS, COM FALTA DE TEMPO, NÃO DEVEMOS COMPROMETER O CONSUMO DE SOPA
gumes que consumimos. Assim, a opção deverá passar por alternar entre brócolos, agrião, cebola, alho, cogumelos, espinafres, abóbora, cenoura, couve portuguesa, nabo, grelos e curgetes. O tomate, apesar de ser um fruto, também é um ingrediente ideal para fazer sopa! O truque passa por diversificar e para isso poderá usar o truque das cores, já que a cada cor correspondem características nutricionais e fitoquímicas diferentes e essenciais! Lembre-se, a sopa associa-se a um início de refeição saudável, é baixa em calorias e muito saciante, que diminui o apetite para outros alimentos mais calóricos do prato principal ou sobremesa. E ainda come vegetais!...
Existem horas para fazer as refeições? A hora a que comemos, o número de refeições e intervalo entre estas, afeta ou não a nossa saúde? E em caso afirmativo, qual é o padrão mais adequado? Nas sociedades Ocidentais, onde nos incluímos, é comum existirem três refeições principais – o pequeno almoço, almoço e jantar, contudo observam-se diferenças nos horários a que estas refeições ocorrem. Acresce que em alguns Países verifica-se ainda a ingestão de vários snacks ou pequenas refeições intermédias, tais como o “meio da manhã” e o lanche, como é usual no nosso país. Estas diferenças de frequência e regularidade com que se come têm sido objeto de investigação e debate, nomeadamente pelas suas potenciais implicações nas doenças crónicas que mais nos afetam, tais como o excesso de peso e obesidade. O guia alimentar português, “A Roda dos Alimentos”, recomenda que se façam cerca de cinco refeições
por dia a intervalos regulares de 3 a 3h30. A ciência sugere que o aumento da frequência com que se come está favoravelmente associado a vários indicadores da saúde, especialmente ao nível do colesterol, açúcar no sangue e valores de insulina. Também ao nível do controlo do apetite parece confirmar-se a vantagem de comer mais vezes ao dia, especialmente se quando se
está em dieta. O jantar (por oposição ao pequeno almoço) é a refeição que menos nos sacia, sendo para muitas pessoas a refeição a que comem mais, motivo pelo qual é chamada a “hora do lobo”. Este facto não parece necessariamente contribuir para o excesso de peso, desde que as calorias totais ingeridas ao longo do dia não ultrapassem as necessidades.
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Boa cozinha, boa vida! Vitor Dauphinet Nutricionista, Movimento Hiper Saudável
A confeção dos alimentos transformounos, melhorou o nosso estado nutricional, desenvolveu-nos física e mentalmente, sendo indissociável da cultura de cada povo. Mas nem todos os métodos culinários são igualmente vantajosos. Um dos aspetos importantes que nos diferencia dos outros animais é o facto de não nos alimentarmos somente do que a natureza nos oferece, pois também comemos alimentos transformados por ação do calor (cozinhados). Este aspeto, único entre todos os animais, foi crucial para o nosso sucesso enquanto espécie.
Porquê? Cozinhar (cozer, grelhar etc.) constitui uma espécie de pré-digestão, que permite ao nosso organismo o acesso a inúmeros nutrientes,
que de outra forma por si só não seria capaz de aproveitar com a mesma eficácia. A confecção diversificou a nossa alimentação, tornando-a mais segura, pois o calor inactiva substâncias naturais potencialmente tóxicas, elimina microrganismos patogénicos frequentemente presentes nos alimentos (causadores de muitas doenças).
Bons cozinheiros Costuma dizer-se que o sal e a gordura são os maiores aliados dos maus cozinheiros e também de inúmeras doenças graves evitáveis (tais como a obesidade, doenças do coração, cancro etc.). Para que uma refeição seja saborosa e saudável é necessário limitar a adição destes ingredientes e aumentar a presença de água, fibra, especiarias e ervas aromáticas. Para isso é preciso alguma arte e engenho, motivo pelo qual deveríamos ser iniciados o mais cedo possível, no mundo da boa culinária (ou dos bons cozinheiros). Contudo, mesmo sem recurso a formação básica de cozinha, é possível melhorar de forma simples e prática a confeção dos nossos
pratos. Para o efeito aqui ficam algumas sugestões: Privilegie os cozidos, assados, caldeiradas, jardineiras, grelhados e outros pratos de elaboração simples. Invista também na sopa, e saladas a todas as refeições, contudo adicione-as de pouca gordura e sal. Certos utensílios como p.e. frigideiras e tachos com revestimento antiaderente, são um bom investimento pois permitem cozinhar com muito menos gordura. A panela de pressão também é muito útil pois possibilita uma confeção mais rápida e com menor perda de nutrientes. No caso dos ingredientes, aventure-se no mundo das especiarias e ervas aromáticas, verdadeiros aliados contra a adição excessiva de sal na alimentação; Incorpore mais água e fibra nos seus cozinhados: Para o efeito faça refogados/estufados com mais cebola e tomate (ou a sua polpa), evitando assim adicionar demasiada gordura. Quando optar por assar, tempere os alimentos em vinhadalhos ou marinadas. Nos laticínios prefiraos com menor teor de gordura (natas light, queijo e leite magro etc.). Não se esqueça que a boa alimentação é
um desafio. Saia da sua zona de conforto e experimente aventurar-se em novos territórios. Vai ver que compensa no sabor e na sua saúde. PUB
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Dia Mundial da Hemofilia
Método POLD® e EPI® - Terapias do “Futuro” em Anadia
Um quarto das crianças hemofílicas não consegue lidar com a doença. O primeiro estudo nacional, apresentado na véspera do Dia Mundial da Hemofilia, que se assinalou terçafeira última, reflete sobre o “Impacto da Hemofilia em Portugal”. A investigação, realizada pela Associação Portuguesa de Hemofilia e outras Coagulopatias Congénitas (APH), concluiu que 24% das crianças, ou seja, uma em cada quatro, não consegue lidar com a doença. Entre os principais problemas sentidos diariamente constam: limitações na atividade desportiva (33%), dificuldades na vida escolar (24%) e restrições nas brincadeiras com outras crianças (20%). Face a isto, 42% das crianças referem que a doença tem um impacto negativo na sua vida e 71% dos seus pais considera mesmo que ter um filho com esta patologia afeta o seu bem-estar psicológico. “Esta doença tem um impacto imediato nos doentes e pais, logo a partir do diagnóstico. As reações mais comuns são isolamento social e tendência para a pessoa se sentir uma sobrecarga para os outros. No caso das crianças, os educadores e a família – principalmente os pais – têm um papel fundamental. Há que explicar às crianças quais os seus limites, riscos a evitar e, principalmente, fazer com que não se sintam inferiorizadas relativamente aos outros meninos. Atualmente, existem tratamentos eficazes o suficiente para qualquer doente – criança ou adulto – ter uma vida praticamente normal”, explica Cristina Cunha, Psicóloga da APH. A Hemofilia (para a qual ainda não existe cura) é uma doença rara de coagulação do sangue que, na sua maioria, é transmitida por herança genética de mães para filhos. Atualmente, em Portugal, existem cerca de 1.000 pessoas com Hemofilia. Fonte: saúde.sapo.pt PUB
FARMÁCIA
GINA
Sérgio Ribeiro Fisioterapeuta em Anadia O Método POLD é um conceito inovador na história da Fisioterapia Manual, desenvolvido em Espanha pelo Dr Juan V. L. Diaz. Os principais objetivos da aplicação do Método POLD são: Equilibrar a tensão e a elasticidade dos músculos, fáscias e ligamentos; devolver às articulações a posição, o movimento biomecânico correto, a renovação do líquido sinovial levando à regeneração das cartilagens, elasticidade pericapsular e ligamentosa, regeneração das fibras danificadas, principalmente do anel fibroso dos discos da coluna vertebral; restabelecer a circulação dos fluidos corporais, restaurando o ritmo primário do líquido cefaloraquideano e o fluxo linfático alterado, provocando uma série de efeitos terapêuticos em cadeia para repor o equilíbrio do organismo, levando a uma diminuição da tensão arterial, da frequência cardíaca e respiratória. É muito eficaz nas patologias da coluna, como hérnias e protusões discais, radiculopatias (lombociatalgia ou cervicobraquialgia), escolioses, cifoses, osteoporose, entre outras; em patologias articulares degenerativas como a artrose e limitações articulares, em sobrecargas musculares, aderências fasciais e alterações de cadeias musculares. Apresenta, também, excelentes resultados em patologias respiratórias, como bronquite crónica, enfisema pulmonar, pneumonia, e patologias neurológicas, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), Parkinson, Paralisia Cerebral entre outras. O Método POLD é uma técnica calma de terapia manual, que tem efeitos imediatos, sem grandes riscos ou efeitos secundários e muito bem aceite pelos utentes.
Direcção técnica: Drª. Gina de Melo Silva Almeida
HORÁRIO O: De 2ª a 6ª: 9h - 13h - 14hh às às 20h Sábados: 9h - 122h3 h30 - 14h3 h330 - 19 19h Domingos e Feriadoos: 9h3 h30 - 12h3 h300 h3 Rua António Joaquim Rodrigues, 15 3780-011 Amoreira da Gândara
T.: 231 596 131 | Fax: 231 596 819
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A técnica de Electrólise Percutânea Intratecidular (EPI®) foi criada e descrita por um Fisioterapeuta espanhol Dr José M. S. Ibañez no ano 2000. Trata-se de uma técnica minimamente invasiva que consiste na aplicação de uma corrente galvânica de alta intensidade, através de uma agulha de acupuntura. Esta, produz destruição do tecido degenerado, provocando uma resposta inflamatória local promovendo a fagocitose e reparação do tecido mole afetado (tendão, ligamento, músculo e outros). É uma técnica que trata o local exato da lesão usando como ajuda a ecografia para conduzir a aplicação diretamente sobre o tecido alterado e/ou degenerado. Apresenta uma efetividade muito alta quando comparada com tratamentos convencionais de fisioterapia (ultra-sons, ondas de choque ou massagens) ou médicos (fármacos analgésicos e anti-inflamatórios, infiltrações ou cirurgia). Esta técnica trata tendinopatias crónicas, bem como inúmeras lesões de tecidos moles do sistema musculo-esquelético como: tendinopatias do rotuliano, aquiles, “Pata de Ganso”, do ombro (supra-espinhoso, infra-espinhoso, sub-escapular, longa porção do bicipite), epicondilites, entre outras; tenosinovites; bursites; fasceites plantares; ruturas musculares; entorse dos ligamentos do joelho, tibiotársica; síndrome do tunel cárpico; fibroses e calcificações em tendões, ligamentos ou músculos. Pode experimentar estas inovadoras técnicas na Av. das Laranjeiras, em Anadia.
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Implantes dentários Lúcia Marques Dias Américo Ferraz Medicina dentária
Quando um dente se perde, a sua substituição deve ser feita logo que possível. Se isso não for feito, os dentes adjacentes e oponentes movimentam-se, e com o passar do tempo os alimentos metem-se com mais facilidade entre os dentes dificultando a higiene e tendo como consequência o aumento da possibilidade de novas cáries e doença das gengivas, podendo levar à perda de mais peças dentárias. Os implantes dentários, descobertos pelo médico suíço Per-Ingvar Brånemark, constituem, atualmente, a melhor solução para substituir os dentes perdidos. Os implantes, assemelham-se a pequenos parafusos, são feitos de um metal especial chamado titânio, que é bem recebido pelo corpo humano, isto é, uma vez colocados no meio do osso são envolvidos por um novo osso ficando fixos nos maxilares (Figura 1). O implante é como se fosse a raiz dos nossos dentes, ficam completamente escondidos, depois é colocada a parte visível, que se chama coroa, habitualmente feita em cerâmica e da cor dos restantes dentes naturais (Figura 2). O implante funciona como se fosse um dente natural, é um elemento fixo, confortável, estético e também conserva o osso dos maxilares, que de outra forma se perderia. Outra aplicação dos implantes é nos pacientes que perderam todos os dentes e usam próteses totais e que frequentemente têm dificuldade de retenção, dificultando a fala, a mastigação e contacto social. Neste tipo de situações poderão ser colocados vários implantes para suportar uma prótese fixa (que só pode colocar-se e retirar-se no consultório dentário) ou removível com encaixe, constituindo esta última uma solução também eficaz e mais económica. O sucesso dos implantes é muito elevado, no entanto há alguns cuidados que são importantes e cada caso deve ser avaliado individualmente. A maioria das pessoas podem fazer implantes, no entanto há algumas doenças ou medicamentos que impedem a sua colocação. Outro princípio importante é a necessidade de haver osso para segurar o implante. Para isso, normalmente, é feita uma tomografia axial computorizada (TAC) para avaliar nas 3 dimensões do espaço a quantidade de osso existente, atualmente também é usada uma tecnologia mais recente, que com menos radiação que a TAC e que permite a mesma avaliação denominada Cone Beam CT. Após a execução destes exames e com um programa de computador adequado é possível escolher com exatidão o implante a colocar e nos casos que exigem maior exatidão é mesmo possível efetuar um guia, que permite a colocação dos implantes com muita precisão. Na LACLINIC, com consultórios em Oliveira do Bairro e Aveiro, poderá encontrar médicos dentistas com elevada experiência nesta área, incluindo a execução das radiografias 3D com a nova tecnologia Cone Beam CT (Figura 3), que permite selecionar e simular em computador a colocação dos implantes com a máxima segurança e eficácia.
Figura 1
Figura 2
Figura 3
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Mealhada vive Semana da Saúde e da Atividade Física
AULAS DE GINÁSTICA, CAMINHADAS, RASTREIOS, RECOLHAS DE SANGUE E O FESTIVAL DA ATIVIDADE FÍSICA, ONDE SÃO APRESENTADAS DIVERSAS ACTIVIDADES DESPORTIVAS POR INSTITUIÇÕES DO CONCELHO, INTEGRAM O PROGRAMA DESTE ANO
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Começou na segunda-feira, dia 16, a Semana da Saúde e da Atividade Física no concelho da Mealhada. Uma ação organizada pela Câmara Municipal, a decorrer até ao próximo dia 22 de abril (domingo), integrando um conjunto de iniciativas que pretendem estimular a prática desportiva, bem como promover a saúde e a qualidade de vida dos munícipes. Aulas de ginástica, caminhadas, rastreios, conferências, degustação de pratos saudáveis e o Festival da Ativi-
dade Física são algumas das atividades propostas. A ação arrancou na segunda-feira, pelas 10h, com uma recolha de sangue, promovida pelos Hospitais da Universidade de Coimbra, na Biblioteca Municipal da Mealhada e prosseguiu com uma caminhada, ao final da tarde, na Vacariça. No dia 17, o desafio foi uma caminhada noturna pelo Parque da Cidade da Mealhada. Já na quarta-feira, dia 18, o programa iniciou com uma prova de orientação,
também no Parque da Cidade e avançou com uma aula de ginástica para idosos, no Jardim Municipal da Mealhada. A terminar o dia, realizou-se uma aula de Kickboxing, no Pavilhão Municipal do Luso. Hoje, quinta-feira, dia 19, a Escola Profissional Vasconcellos de Lebre (EPVL) acolhe uma conferência/ workshop em torno da temática “Comer bem é mais barato” e uma conferência sob o mote “Importância da prática de atividade física”, às 11h e às 14h, respetiva-
mente. Neste mesmo dia, entre as 11h e as 16h, o Jardim Municipal da Mealhada, recebe uma degustação de pratos saudáveis e a realização de rastreios à população (glicémia e tensão arterial). Antes do fim de semana, na sexta-feira, dia 20, às 20h, o Pavilhão Municipal de Barcouço recebe uma aula de aeróbica, a que se segue uma caminhada nocturna naquela freguesia, com início às 21h30. O Festival da Atividade Física é um dos pontos altos da semana e está marcado para sábado, dia 21, às 21h, no Pavilhão Municipal da Pampilhosa. Um evento de entrada livre que consiste na demonstração de diversas atividades desportivas por instituições do concelho da Mealhada. A semana termina no domingo, dia 22, às 10h, com um passeio de bicicleta, com partida no Jardim Municipal da Mealhada. A marcar o último dia estão, ainda, previstas uma aula de natação para bebés e idosos, às 10h, e uma aula de hidroginástica, às 11h30, ambas nas Piscinas Municipais da Mealhada. A Semana da Saúde e da Atividade Física é uma iniciativa da Câmara Municipal da Mealhada, organizada pelos professores da Atividade Física e Desportiva das Atividades de Enriquecimento Curricular, que conta com o apoio das “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada”, Águas de Luso, Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Mealhada, EPVL, entre outras entidades.
ÁGUEDA
“O lugar do sénior nos dias de hoje” A Santa Casa da Misericórdia de Águeda organiza, no próximo dia 28 de abril, uma mesa redonda/debate participativo sobre “O lugar do sénior nos dias de hoje”. A iniciativa terá lugar no Salão Nobre da Santa Casa da Misericórdia de Águeda, a partir das 15h. Esta mesa redonda contará com a presença de António Leuschner, professor convidado, psiquiatra e diretor do Hospital Magalhães de Lemos, que falará so-
bre “O processo de envelhecimento e a sua prevenção”; Daniel Serrão, jubiliado de medicina, um pilar da Bioética portuguesa e internacional, que exporá a “Importância sócioeconómica do idoso na sociedade”; e Levi Guerra, jubilado de medicina, eticista nacionalmente consagrado, que dissertará sobre “O viver com a idade”. Entrada aberta e gratuita (informações: 234 690 351).
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Especialistas receiam aumento de doenças hepáticas por álcool em jovens A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) receia um aumento das doenças hepáticas por álcool em pessoas jovens dentro de uma década, devido ao consumo “cada vez mais precoce e intenso”. “O consumo cada vez mais precoce é um problema que tem sido um pouco esquecido, tememos que, num futuro próximo, uma década, se venham a notar mais casos do que o habitual de doenças hepáticas graves em pessoas relativamente jovens, na casa dos 30 anos”, alertou Armando Carvalho, presidente da APEF. Armando Carvalho falou à Lusa a propósito da 15.ª reunião anual da APEF e da 2.ª Reunião Luso-Brasileira de Hepatologia, que decorreram recentemente em Coimbra. O especialista manifestou-se preocupado com o consumo de álcool “mais intenso e
pesado” entre os adolescentes, que “correm muito mais riscos, e mais precocemente, de virem a ter uma doença hepática grave”. “Antigamente, via-se muito pessoas ainda em idade jovem com problemas hepáticos graves devido ao consumo de álcool, mas nas aldeias. Tememos que agora comecem a surgir em pessoas de outro nível, jovens universitários”, referiu. Armando Carvalho defende, por isso, que “seria muito importante que fosse realizada uma forte campanha nacional para prevenir o consumo de álcool entre os jovens”. O presidente da APEF explica que as cirroses (doença grave irreversível do fígado) surgem “dez a vinte anos após o consumo excessivo de álcool e estimativas por baixo (defeito) apontam para que em Portugal uma em cada cinco pessoas consuma álcool em níveis que podem ser perigosos para o fígado (a partir de 30 a 40 gramas por dia)”.
“Não é preciso haver um aumento do consumo de álcool associado à crise que o país atravessa para que seja um problema em Portugal”, considerou o especialista. Estima-se que em Portugal “dois milhões de pessoas consomem álcool em quantidades perigosas, meio milhão são alcoólicos e, destes, 20% acabarão com uma doença grave do fígado”, alertou. Armando Carvalho aponta “todo um negócio à volta da juventude, da noite, em que o ambiente é propício a consumos elevados de álcool” e adverte que, “se não houver fiscalização adequada, o aumento da idade legal para o consumo, de 16 para 18 anos, pode ter um impacto reduzido”. A cirrose hepática é apontada, sublinha a APEF, como a décima causa de morte em Portugal, sendo causada maioritariamente (70 a 85% dos casos) pelo consumo de álcool. PUB
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