Edição 6 - Abril de 2009

Page 1

FlorestA Jornal da

JorNAL Do BAirro FLorEsTA - ANo 1 - Nº 6 - BELo HorizoNTE - ABriL DE 2009 - jornaldafloresta@gmail.com

Distribuição Gratuita

A História Manchada As pichações estão por todas as partes do bairro destruindo o que há de mais bonito na Floresta, os casarões históricos Página 3

Criança de dois anos morre depois de cair de altura de mais de 20m no bairro

No dia 2 de abril, quinta-feira, à noite, uma criança de dois anos caiu da janela de um apartamento, na Avenida do Contorno (foto). Segundo a Polícia, a criança morava com uma tia de 23 anos e uma amiga dela. Elas disseram em depoimento que saíram para fumar e quando voltaram ao quarto viram que a criança não estava mais no local. A Polícia abriu inquérito para apurar o caso. O laudo sai em 30 dias.

É hora da comilança! Começa o Comida di Buteco 2009

Depois de dois anos longe do principal evento gastronômico de Minas, o Aconchego da Floresta está de volta ao Comida di Buteco. Neste ano, a organização do evento promete uma grande festa em comemoração aos dez anos do festival. O circuito, que há nove anos atrás tinha apenas dez botecos, hoje é formado por quarenta e um. O festival começou dia 17 de abril com duração prevista de 31 dias. Página 7

Página 5

Mulheres são homenageadas em evento com música ao vivo na Praça Negrão de Lima Página 5

Acidentes com elevadores levantam Conheça um pouco da história da uma dúvida: Como está a situação Casa Eure, a escolhida deste mês dessas máquinas em nosso bairro? do especial Comércios Tradicionais Página 4

Página 5


Editorial 2

Abril de 2009

JF de cara nova

Você, que está acostumado a ler o JORNAL DA FLORESTA todos os meses, deve ter reparado uma mudança significativa na edição deste mês — o novo formato do JF agora tem 11 cm a mais de altura. O que pode parecer pouco, na verdade faz muita diferença. Além dos anúncios maiores para os parceiros, significa mais espaço para matérias e, com isso, um conteúdo mais bem trabalhado, ampliação no leque de abordagens, tendo em vista um único objetivo: levar ao leitor um produto cada vez melhor. Esta é apenas uma das mudanças que pretendemos fazer ao longo dos próximos meses. Nossa próxima medida será aumentar o número de exemplares, colocando, além da entrega nas casas, apartamentos e pontos comerciais, distribuição em pontos chave do bairro. Para isso, já estamos nos mobilizando em busca de parceiros. Nossa pretensão é dobrar o número de exemplares, que hoje é de cinco mil, para dez mil ao mês. E, a partir disso, colocar displays no bairro, onde o morador poderá pegar seu exemplar gratuitamente, caso não o tenha recebido em casa. Isso, caros leitores, só é possível, porque a cada dia recebemos mais críticas positivas, o que nos permite nos adaptarmos à realidade do nosso jornal e do bairro, mas também pela confiança de vocês e, principalmente, dos nossos parceiros. Como a intenção do nosso jornal, desde o início, é conseguir melhorias para o bairro e dar retorno a nossos parceiros, dentro em breve, com o aumento de anúncios, vamos aumentar também o número de páginas, para que o jornal não se torne um guia comercial e continue com um conteúdo sempre bem trabalhado para o leitor e com poucos anúncios por página, para que um anunciante não tenha que se sobrepor a outro. Mas isso é assunto para um próximo editorial. O que podemos adiantar é que com o aumento das páginas, vamos ampliar ainda mais o conteúdo e a interação do morador da Floresta com seu jornal. E por falar em conteúdo, no JF deste mês vocês poderão ver várias matérias interessantes. Chamo a atenção para a matéria de capa, na página três, sobre pichações, um dos grandes problemas de nosso bairro. Vocês poderão conferir a audácia desses delinquentes que, sem nenhum temor, se expõem até na Internet, onde combinam suas ações no bairro. Temos ainda um novo especial: “Quem foi?”, além de vários temas que foram notícias durante o último mês em nosso bairro. Também não poderíamos deixar de citar o festival “Comida di Buteco”, maior evento gastronômico da capital — e talvez do país —, que neste ano estará presente em nosso bairro. Aproveitem o novo JF. Boa leitura a todos.

Expediente FlorestA Jornal da

Avenida do Contorno, 1205 / 201 bloco 2 Floresta - Belo Horizonte - MG CEP: 30110-070 Telefones: (31) 3309-2148 / (31) 8869-2148 E-mail: jornaldafloresta@gmail.com Diretor responsável: Mateus rabelo - MTb 12.281 JP Editor Chefe: Eustáquio Trindade Neto redação e Fotos: shirley Pacelli e Mateus rabelo Jornalista Colaboradora: Beth sily Arte Publicitária: Alaor Medina e Edwaldo ribeiro impressão: imprima Editora Ltda Tel: (31) 3226-2845 Distribuição: Entrega já Tel: (31) 9197-1244 Tiragem: 5.000 exemplares Periodicidade: Mensal Distribuição Gratuita

Agenda Abril

QUEM FOI?

A Avenida Assis Chateaubriand é uma das principais da Floresta. É a principal via de ligação do centro com o bairro. Começa no fim do Viaduto Santa Tereza, nas esquinas das ruas Sapucaí e Itambé, e termina na Avenida do Contorno. Nem sempre a avenida teve esse nome. Antes, era chamada Avenida Tocantins. Inclusive, o estado em questão, é o único que não é mais representado nas ruas da capital. Mas voltando ao atual nome da rua, quem foi Assis Chateaubriand para ter seu nome eternizado na Floresta? Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand, ou simplesmente por Chatô, nasceu dia 5 de outubro de 1892, em Umbuzeiro, na Paraíba. Um dos homens mais influentes do Brasil, nas décadas de 1940 e 1950, foi dono de um verdadeiro império jornalístico — o Diário dos Associados —, que chegou a reunir dezenas de jornais e revistas famosas, como “O Cru-

Cartas

EDUCAÇÃO

A matéria sobre educação, capa do jornal do mês passado, só vem confirmar o que já sabemos. Não existe educação sem a participação dos pais. Mas foi muito interessante saber que a diferença é tão grande assim entre alunos que contam com a assistência dos pais para os que não contam. É mais um motivo para os pais conseguirem arrumar um tempo todos os dias para os filhos. Não basta colocarmos em uma boa escola e pensar que é o bastante. Parabéns ao jornal pelo puxão de orelha aos pais ausentes. Maria Elisa Silveira

ANIVERSÁRIO

Parabéns ao Colégio Batista pelos 91 anos. Somente mesmo uma instituição tão comprometida com a educação pode alcançar tamanha conquista. Parabéns a todos os funcionários e professores por contribuir com um futuro melhor para nossos filhos. Parabéns também pelos projetos sociais, que fazem das nossas crianças pessoas de caráter e comprometidas com o próximo. Maria Emília Andrade

zeiro” e “A Cigarra”, por exemplo. Isso, sem falar nas estações de rádio e emissoras de TV. A avenida recebeu o nome logo depois da morte de Chateaubriand, em parte por ter abrigado a nova sede dos Diários Associados em BH, abrigando as rádios Mineira e Guarani e as TVs Alterosa e Itacolomi. Chateaubriand iniciou sua carreira jornalística escrevendo para a "Gazeta do Norte”. Como jornalista, escreveu para o "Jornal do Comércio", "Correio da Manhã" e "Jornal do Brasil". Em 1947, fundou o famoso Museu de Artes de São Paulo (MASP). Chatô foi o grande pioneiro da televisão no Brasil, criando a TV Tupi em 1950. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 1954, morreu em 1968, quando o império já se esfacelava, dando passagem para o reinado de Roberto Marinho, fundador da Rede Globo de Televisão. Se você não sabia, agora sabe que foi Assis Chateaubriand.

SECRETÁRIO

Gostaria de desejar boa sorte ao novo secretário da Regional Leste, Pier Senesi. Que ele se empenhe para nos ajudar a conseguir as melhorias que são necessárias para o nosso bairro. Na entrevista concedida ao jornal, ele falou que a prioridade é a qualidade de vida da população, com avanços nas áreas de saúde e educação. Precisamos de um posto de saúde e uma creche, que faltam mesmo ao bairro. Outra coisa que poderia ser prioridade para ele é um ponto de lazer. É um absurdo um bairro tão forte e tradicional como o nosso sem nenhuma área pública para as crianças brincarem e nós mais velhos passarmos o tempo. Ricardo Paolinelli

PREFEITO

Espero que não fiquem no papel as promessas do nosso prefeito. Se bem que acredito muito nele até mesmo porque ele nem precisava fazer o que tem feito: ir a todas as regionais de BH conversar com a comunidade. É uma prova de respeito com a população. Karinna Yanes

1 2 4 7 7 7 7 8 8 8 9 10 10 12 13 13 14 15 15 15 18 18 19 20 21 21 21 21 22 22 22 23 23 24 24 25 25 26 27 27 28 28 30 30

Dia da Mentira Dia do Propagandista Dia Nacional do Parkinsoniano Dia do Corretor Dia do Jornalismo Dia do Médico legista Dia Mundial da saúde Dia da Natação Dia do Correio Dia Mundial do Combate ao Câncer Dia Nacional do Aço Dia da Engenharia Dia do Exército Brasileiro Dia do obstetra Dia do officeboy Dia dos Jovens Dia Panamericano Dia da Conservação do solo Dia Mundial do Desenhista Dia do Desarmamento infantil Dia Nacional do Livro infantil Dia de Monteiro Lobato Dia do Índio Dia do Diplomata Tiradentes Dia da Latinidade Dia da Polícia Civil Dia do Metalúrgico Descobrimento do Brasil Dia da Força Aérea Brasileira Dia da Comunidade Lusobrasileira Dia de são Jorge Dia Mundial do Escoteiro Dia do Agente de Viagem Dia internac. do Jovem Trabalhador Dia do Contabilista Dia da oNU Dia do Goleiro Dia da Empregada Doméstica Dia do sacerdote Dia da Educação Dia da sogra Dia do Ferroviário Dia Nacional da Mulher

Utilidade Pública Polícia Militar...............................................190 Disque Denúncia.......................................181 20ª Cia (16º BPM).........................3307-0527 Polícia Civil...................................................197 Corpo de Bombeiros................................193 Defesa Civil..................................................199 regional Leste..............................3277-4460 Procon............................3335-9297 ou 1512 Cemig............................................................116 Copasa...........................................................195 Juizado da infân. e Juv. .............3272-4133 Direitos Humanos........................3291-6190 Disque Tapa-Buracos..................3277-8000 H.P.s. João XXiii.............................3239-9302 Detran..............................................3236-3610 Terminal rodoviário...................3271-3000 BHTrans...........................................3277-6500 Metrô...............................................3250-4054 Aeroporto Pampulha.................3490-2001 Aeroporto Confins......................3689-2344


3

Abril de 2009

“Em breve no seu muro” A frase acima é uma das várias pichadas nas fachadas de prédios da cidade e do bairro. Em pesquisas na Internet, JF flagra gangues combinando ações na Floresta Em toda a cidade de Belo Horizonte é possível ver suas marcas. Na Floresta não é diferente. Muros, fachadas e lugares mais improváveis, como tubulações de futuras obras, são alvos dos pichadores. Aqui, os imóveis com pinturas novas são os mais visados. Às vezes, bastam apenas um ou dois dias de uma nova pintura para mais uma vez os marginais agirem. Moradora do bairro há 84 anos, Naura Rios diz que já pintou a fachada de sua casa, na Avenida Francisco Sales, três vezes, só no último ano. Isso, fora outras vezes em que, “de tão cansada”, deixou os “rabiscos”. Naura, conta apreensiva que está reformando a casa e morre de medo de a picharem depois da pintura nova. “Nas últimas duas semanas, uma gangue pichou toda a região. Aquelas moças pintaram ali para mudar”, diz indicando para um comércio novo que já tinha sido descoberto pelos pichadores. A desvalorização de um imóvel pichado é grande e representa enorme prejuízo, além dos moradores, para as imobiliárias, que gastam mais com a manutenção constante e com a rejeição de possíveis compradores. Segundo o consultor imobiliário Roberto Marzullo, da Casa Sartori - Negócios Imobiliários, um ou outro imóvel sempre é pichado. “Edifícios nas vias principais de acesso são os que sofrem mais este tipo de dano”, acrescenta.

Arte x Vandalismo

O tenente Wanderson de Araújo Júnior, do 16º Batalhão da Polícia Militar, explica que há uma diferença entre pichação e grafitagem. Segundo ele, é considerada pichação toda manifestação em muros e fachadas, simbolizando vandalismo. “Há poucas ocorrências registradas na Regional Leste. Isso porque o infrator só é fichado se for pego em flagrante delito”, comenta. Em agosto de 2008, foi aprovado pela Câmara Federal o projeto de Lei 706/07, que tem como principal objetivo

coibir as pichações. De acordo com a nova legislação, é proibida a venda de tinta spray, muito usada nas pichações, para menores de 18 anos. Além disso, no ato da venda, exige-se a apresentação de documento de identidade pelo comprador. A fiscalização dos estabelecimentos comerciais é de responsabilidade dos estados. As penas para o vendedor ou fabricante que descumprir as normas incluem multa simples, multa diária, destruição ou inutilização do produto que estiver sem o aviso no rótulo de que pichação é crime e suspensão de sua venda e fabricação. Apesar da lei, as pichações estão em todo lugar e não diminuíram, o que mostra como os pichadores são ousados. O projeto define o grafite como atividade legal, desde que realizada para valorizar o patrimônio por meio da manifestação artística, o que pode favorecer o reconhecimento do grafite como arte e atividade econômica. Em 2008, inclusive, Belo Horizonte se transformou na capital internacional do grafite, com a BIG (Bienal Internacional do Grafite), que contou com exposições, seminários e intervenções urbanas. A pena para o crime de pichação vai de três meses a um ano de prisão, além de multa. Se o juiz permitir, a detenção pode ser substituída por serviços prestados à comunidade e limpeza do local. Em casos de pichação de prédios tombados, a pena é de seis meses de detenção. Se o indivíduo já tiver passagem pela polícia a pena pode ser ainda maior. Nada que, pelo visto, assuste os pichadores.

“Malucos da Floresta”

O que era tranquilidade. A antes um crime Promotoria Esrestrito ao espaço tadual de Comurbano, entrou bate aos Crimes também para o Cibernéticos mundo virtual. investiga deEm suas páginas núncias e o em um site de recomportamento lacionamentos na dos pichadores Internet, eles exina rede mundial. bem seus crimes. De acordo Os autodenomicom Wanessa nados “admiraFusco, coordePelo site Orkut, os pichadores combinam suas ações no bairro dores da arte nadora da Proproibida” organizam-se no site por regionais. motoria, é realizada uma busca nos sites de A “Zona Leste Pichação” é uma comu- relacionamento e desta maneira encontra-se nidade com 665 membros, dentre eles mui- os pichadores. “Identificamos que na região tas meninas. Eles são conhecidos entre si por centro-sul da capital a pichação é feita por joapelidos e os grupos por siglas, como MF vens de classe média dos próprios bairros, (Malucos do Floresta). Nos fóruns discutem- que eles costumam pichar as próprias escose quem são os maiores e melhores grupos, las”, informa a coordenadora. técnicas, marcam encontros e falam a resForam identificados dez adolescentes e peito do “Olho Vivo”, que, para eles, dificul- quatro deles já foram punidos com medidas tou a ação das gangues. sócio-educativas (reparação dos danos). Os O uso da internet está relacionado à ne- demais foram encaminhados ao juizado da cessidade de dar visibilidade à própria ousa- infância e juventude. As investigações no dia, para impressionar amigos ou até mesmo bairro Floresta ainda estão em andamento. o grupo rival. Na rede, eles têm a sensação Denúncias podem ser feitas pelo site: de serem inalcançáveis e se expõem com www.mp.gov.br/crimedigital


4

Abril de 2009

Divulgação / site

Acidentes com elevadores assustam moradores de BH A Floresta é um bairro histórico, com muitos prédios antigos, o que torna a fiscalização e manutenção dos elevadores imprescindíveis para evitar acidentes

Para o vereador Ronaldo Gontijo, autor da lei que determina uma série de normas para os elevadores, os acidentes recentes são por causa da falta de fiscalização. No detalhe acima, o acidente que deixou 11 pessoas feridas no centro

Simultaneamente à fundação da cidade, surgiu o bairro Floresta, por isso os elevadores de seus edifícios históricos necessitam de ainda mais atenção. Com episódios recentes de acidentes dramáticos na capital, uma dúvida vem deixando muitos moradores do bairro e de toda a cidade preocupados: como anda a situação dos elevadores de nossos prédios? O fato de um elevador ser relativamente novo e de boa qualidade não significa que está devidamente vistoriado e seguro. Um exemplo disso são os próprios elevadores que sofreram acidentes. Em fevereiro, um garçom foi decapitado por um elevador que despencou do 12º andar do Othon Palace, um dos mais luxuosos hotéis de Belo Horizonte, localizado no centro da cidade, que, na teoria, deveria funcionar muito bem pela estrutura do local. O segundo acidente, poucos dias depois, no início de março, deixou 11 pessoas feridas, no edifício comercial Joaquim de Paula, localizado à Rua Carijós, também no centro de Belo Horizonte. Há dez anos Belo Horizonte não registrava nenhum problema como os dois citados acima. Coincidência ou não, exatamente o período em que entrou em vigor a Lei 7.647, de autoria do vereador Ronaldo Gontijo, que dispõe sobre instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores. A lei prevê que cada uma dessas máquinas tenha um livro de ocorrências, pelo menos uma inspeção anual, laudo técnico, botoeira em braille e um engenheiro como responsável técnico por sua manutenção. As empresas têm que ter ainda um serviço de atendimento emergencial 24 horas por dia. Segundo Gontijo, o provável motivo dos acidentes foi a falta de fiscalização. “Quando surgiu a ideia de elaborar o projeto de lei sobre o assunto, fiz uma pesquisa minuciosa sobre

todos os pontos que deveriam ser levados em consideração para tornar a lei eficiente. Na ocasião, teve um acidente que me chamou a atenção, que foi de uma pessoa que morreu por causa de uma peça quebrada do elevador — essa peça custava R$ 5! Achei aquilo um absurdo; pura falta de manutenção e fiscalização. E com esses dois casos recentes, não deve ter sido diferente. A lei é rigorosa: exige a manutenção e, pelo menos, uma vez por ano, a fiscalização da prefeitura. Eu acredito que esse problema tenha ocorrido porque os fiscais devem fazer uma inspeção aleatória. Se todas as normas previstas na lei estivessem sendo cumpridas, dificilmente aconteceria algum acidente com elevadores, até mesmo porque eles são considerados os meios de transporte mais seguros do mundo, com vários mecanismos de segurança”, explica o vereador. Mesmo a fiscalização não acontecendo como deveria, muito pode ser feito para que acidentes como esses não aconteçam novamente. É responsabilidade de todos, principalmente dos próprios usuários, procurar saber como anda a situação do elevador do seu prédio. “Pergunte ao síndico do seu edifício como anda a manutenção do elevador. Peça a ele o caderno de ocorrências para saber quando foi a última inspeção, quais peças foram trocadas, o que foi feito para modernizar o aparelho”, aconselha Gontijo. Para ele, todos os dados do elevador ficam registrados no caderno, “inclusive o laudo da última vistoria, com data e outros dados relevantes que tornam possível saber se a lei está sendo cumprida no seu prédio”. “Outra opção” — continua Gontijo — “é ligar para a prefeitura pedindo a fiscalização do elevador”. Todo cuidado é pouco. Ainda mais porque “os elevadores transportam vidas o dia inteiro”, lembra Ronaldo Gontijo.

Exemplo de prevenção

Fiscalização, manutenção e modernização de elevadores é um assunto que sempre foi levado a sério no Edifício Sapucaí, na Avenida Francisco Sales, 40, na Floresta. De acordo com o subsíndico do prédio (há doze anos na função), João Gualberto do Amaral, mensalmente uma empresa de manutenção de elevadores faz uma vistoria minuciosa em todo o aparelho. “A última foi no dia 17 de março. Eles olharam tudo: casa de máquinas, polias, freios, passaram graxa e trocaram os cabos de um dos elevadores. Fizeram a inspeção em todos os itens necessários para garantir a segurança”, explica. Os três elevadores do prédio têm 35 anos de uso. Com isso, como determina a lei, é preciso modernizá-los. “Os elevadores já passaram por uma modernização. Antigamente eles eram com relés. Várias peças são trocadas de acordo com a necessidade de adaptação às novas tec-

nologias”, afirma Amaral. A constante preocupação e trabalho com a manutenção têm seu bônus. “Nunca houve nenhum problema com os elevadores”, relata o subsíndico. Sobre a fiscalização, segundo Amaral, uma vez por ano aparece um técnico para conferir como anda a situação dos elevadores. “Às vezes, vem o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) para fazer a fiscalização. A última inspeção deles foi em julho do ano passado. Existe um contrato com a empresa de manutenção dos elevadores, da segurança do prédio e outros. No condomínio existe uma assembléia prévia para tudo que a gente vai fazer. E aqui, as pessoas sabem da importância de manutenção constante e completa dos elevadores. Eles têm consciência de que é investimento na própria segurança”, conclui Amaral.


Cotidiano

5

Abril de 2009

Criança de dois anos morre depois de cair de prédio na Avenida do Contorno

dos de uma empresa”, afirA Polícia Civil contimou Quintão. nua a investigar a morte do O tenente Jadson da garoto João Pedro da Silva, Paixão, do 1º Batalhão dos de dois anos e oito meses, Bombeiros, disse que as que caiu do terceiro andar de equipes tiveram dificuldades um apartamento na Avenida para chegar ao local em que do Contorno, na Floresta, no estava o corpo. “Tivemos dia 2 de abril. A polícia traque usar um equipamento de balha com a hipótese de acirapel, para um rápido dente. No entanto, testeacesso. Como a criança não munhas relataram terem ouapresentava sinais vitais, vido muito barulho e gritaria chamamos o Serviço de dentro do apartamento, horas Atendimento Móvel de Urantes do desaparecimento do gência, que constatou o menino. Um dos moradores óbito”, disse o tenente. Sedo prédio chegou a comentar gundo a Polícia Civil, João ter ouvido de vizinhos que eles escutaram gritos e o ba- Fachada do prédio onde morava João Pedro Pedro caiu de uma altura de 20 metros. rulho semelhante ao de um A avó tinha a guarda da criança — a mãe corpo caindo no solo. Uma discussão entre a tia de João Pedro e uma amiga, antes da queda, já foi mora atualmente na Itália —, mas o menino levantada, mas a Polícia Civil disse que esse fato morava havia 15 dias com a tia, Verônica Souza, 23, que divide o apartamento com uma não foi relatado na ocorrência. De acordo com o sargento Kennedy Quin- amiga. De acordo com a polícia, as duas dissetão, da 3ª Companhia do 1º Batalhão da PM, ram em depoimento que saíram para fumar e, quando passava próximo ao prédio, no dia do aci- ao retornarem, não encontraram a criança no dente, por volta das 23h30, o porteiro fez sinal e apartamento. Em seguida, começaram a propediu ajuda. Ele disse que uma mulher estava de- cura e pediram auxílio ao porteiro. A tia e a sesperada, pois o sobrinho tinha desaparecido. amiga foram liberadas pela polícia após presta“Chegando ao apartamento, constatamos a queda rem esclarecimentos. O laudo sobre as causas da criança, cujo corpo estava numa área nos fun- da morte da criança deve sair em 30 dias.

Evento no bairro homenageia as mulheres

Em homenagem ao mês das mulheres, o Sindicato dos Professores de Minas Gerais, SinproMG, fez um evento na Praça Comendador Negrão de Lima com uma área de alimentação e show ao vivo, no último dia 26 de março. As moradoras da Floresta tiveram uma noite agradável, onde puderam se divertir e dançar ao som da banda Tamba Tajá e das canções do cantor Marcos Ruas, que foi o primeiro a se apresentar. Com seu violão, levou músicas consagradas da MPB durante pouco mais de uma hora. Em seguida, a Banda Tamba Tajá, a grande atração da noite, encantou a platéia com sua mistura de MPB e samba de raiz. O detalhe é que a banda é toda composta por mulheres, que conseguiram agitar o público. Segundo o Sinpro-MG, este é apenas o primeiro dos vários eventos que vão acontecer na Praça ao

A banda Tamba Tajá, composta por seis mulheres

longo deste ano. O próximo projeto deve ser a criação de um cinema aberto no local durante as quintas-feiras.

Moradores de rua voltam a incomodar

O JORNAL DA FLORESTA recebeu denúncias de que um grupo de moradores de rua teria transformado em casa o passeio em frente à Caixa Econômica Federal, na Avenida do Contorno. Segundo informações de uma fonte que insistiu em permanecer anônima, uma das gerentes já foi ameaçada de morte por um dos moradores de rua e o incômodo é constante durante o horário de serviço. Moradores da região afirmam que por volta das 21h já é possível presenciar o consumo de drogas e práticas sexuais no local. Segundo um funcionário do Posto de Gaso-

lina, que fica ao lado da Caixa, o local é ocupado por oito ou dez pessoas. Ele afirmou que nunca houve problemas com “os vizinhos” e que somente um deles é mais “invocadinho”. Também falou ao JF que “é preciso malícia para lidar com eles”. Butinada, diretor da Flo-Leste, levou a reclamação a Píer Giorgio, secretário da Regional. Aí começou o jogo de empurra: Giorgio afirmou que o impasse deve ser resolvido na Polícia; a polícia, por sua vez — adivinhem só? — devolveu a questão para a prefeitura. Enquanto isso, o problema continua.

De pai para filho desde .... A expressão “De pai para filho desde...”, e também termos como tradição e fidelidade se encaixam bem nas histórias de alguns estabelecimentos comerciais da Floresta. Na narrativa a seguir, poderemos perceber isto, nas histórias contadas por Carlos Aguiar, proprietário da Casa Eure, dando prosseguimento à série especial sobre os comércios tradicionais daqui do bairro. Beth sily alguns anos, a quando os pelos clientes e funcionários – importantes sustenFloresta era um táculos do sucesso da Casa Eure”. “flertes” (troJornalista Colaboradora local calmo. E

Até 1947, no belo e amplo prédio octogenário de linhas clássicas, na esquina de Contorno com Itajubá, funcionava o Armazém Cardoso. Neste ano, seu proprietário, Waldemar Neves, resolveu mudar de ramo e, no mesmo local, abriu uma loja de louças e ferragens, colocando-lhe um nome que remonta bem o apego familiar do povo mineiro: Casa Eure, em homenagem ao seu filho. Também em 1947, foi admitido o funcionário Carlos Aguiar, que em 1970, adquiriu o estabelecimento, preservando toda identidade construída: o nome e o ramo de negócio. Quanto ao prédio, fez apenas reformas internas, mas manteve a fachada, apesar de não ser tombado pelo patrimônio histórico. Ao recordar que lá se vão quase 62 anos de dedicação à Casa Eure, Carlos Aguiar adquire um certo ar de saudade, faz uma espécie de retorno no tempo e lembra histórias interessantes do bairro. Ele contou que aqueles que passam pelo movimentado trânsito de veículos e pedestres na esquina da Eure, não podem imaginar como há

cas de olhalembrou: res) corriam “Aqui em solto, dando frente à loja tiinício a vários nham dois ponnamoros, datos de táxi, queles bem com carros das comportados marcas Buick, na frente dos Ford e Pontiac pais, com e duas linhas muitos chede bondes – gando ao cauma para o samento. centro e outra Outro ponto para os bairros movimentado Horto e Renasera o Cine Pai e filho, Carlos Aguiar e Carlos Henrique Aguiar estão a frente da Casa Eure cença. Os bonFloresta, onde des andavam mais cheios, porque o preço do famílias inteiras iam se divertir. transporte era bem mais barato do que os táxis. Eu Carlos Aguiar comentou que apesar de mesmo pegava dois bondes – da Floresta, onde tra- nunca ter morado na Floresta (atualmente reside balhava, até a Praça Sete e outro para o Calafate, no Prado), sente-se perfeitamente integrado à vida onde morava”, recordou. do bairro. “Há mais de 60 anos passo todo o dia Na Rua Itajubá, acontecia o “footing” (cami- aqui, onde trabalho e sustento minha família, nhada de rapazes de um lado e moças do outro), tenho muitos amigos e nutro uma grande afeição

Esta declaração de sentimentos se comprova no apego e dedicação dos funcionários, que entram e ficam décadas afora. Como o caso de Vitorino, que trabalha na Eure há 39 anos, já se aposentou, mas continua firme atendendo a clientela, que também é muito fiel. A prova disso é dona Rivalda Marina Gerken, nascida no bairro e moradora da Avenida Bernardo Monteiro, que chegou quando acontecia a entrevista. Ela afirmou que há mais de 50 anos compra na Eure, seguindo o exemplo de seus pais, que também foram clientes. Elogiou o atendimento, a qualidade dos produtos e também lembrou com saudade do tempo dos bondes e depois das “jardineiras” (antigos ônibus) em frente à loja. Depois de tantas lembranças é tempo de voltar ao presente. E a história se repete, mas só que com outro filho. Enquanto um deu o nome (Eure, filho do primeiro proprietário), agora é a vez de Carlos Henrique Aguiar (filho do atual proprietário), manter a tradição da “casa”. Há 15 anos trabalhando junto com o pai, certamente, ele vai manter a antiga expressão: “De pai para filho desde...”


6

Abril de 2009

Educação que faz a diferença! Em 2010, o Colégio Nossa Senhora das Dores completa sessenta anos de história vivenciados no bairro Floresta “Para formar uma nova sociedade, mais justa e solidária, tudo passa pela escola, pois ela é o alicerce para uma Educação Libertadora”. São palavras do saudoso Padre Afonso Maria Fusco, fundador do Colégio Nossa Senhora das Dores (CNSD), criado há 58 anos. Uma instituição que, durante todo esse tempo, dedicou-se à educação de crianças e jovens da Floresta. De geração em geração o “Nossa Senhora das Dores” se propôs a formar cidadãos ativos e responsáveis, com a colaboração de educadores dedicados e capacitados. Quem acompanhou as transformações pelas quais o colégio passou foi Helena Faria de Araújo Ferreira, funcionária há quase vinte anos e que atualmente é coordenadora da 3ª série do Ensino Médio. Segundo Helena, a instituição modernizou tanto sua estrutura física quanto acadêmica, “mas sem perder a qualidade do ensino. Hoje temos amplo laboratório de informática com computadores de última geração, biblioteca informatizada, sala de multimeios, espaço cultural com 240 lugares, entre tantas outras melhorias”, explica. As mudanças acadêmicas ocorreram com a sistematização dos conteúdos significativos das matérias e, segundo Helena, “essa renovação passa primeiramente pela revitalização constante da equipe de educadores, seguindo um programa pedagógico mais adequado à realidade do aluno; nele, o currículo e os conteúdos dão ênfase à criatividade ao se utilizarem novas técnicas e atividades de-

safiadoras e estimulantes, preparando o educando para o exercício da autonomia e cidadania”.

Parceria família e escola

O colégio conta com uma estrutura capaz de atender a educação infantil e os ensinos fundamental e médio. “O ensino de qualidade é comprovado com o sucesso dos nossos alunos no alto índice de aprovação nos vestibulares”, afirma Helena Ferreira. — Aproximadamente 70% dos alunos formados, no ano passado, foram aprovados nas melhores universidades de Minas — disse a coordenadora. Renata Persilva, mãe de três alunos do Colégio — João Lucas, que se formou em 2007; Débora, formada em 2008; e Maria Clara, que cursa o 9° ano — diz que o CNSD é seu parceiro há quinze anos e durante este tempo só lhe trouxe alegrias, através dos filhos. “Além do ensino, que considero de alta qualidade e da competência de seus educadores, o CNSD tem como princípio a parceria escola e família — e esse foi um dos motivos pelos quais o escolhi”, explica Renata. Ela conta que, em 1994, quis colocar João Lucas “em um colégio maior”. Na época, ele tinha três anos e tinha passado por uma experiência ruim em outra escola. No primeiro dia de aula dele levou a filha mais nova junto. “Fui e, ao invés de um filho, deixei dois por lá, já que ela não quis ir embora de jeito nenhum”, relembra. O filho mais

A coordenadora Helena Faria de Araújo com os alunos da 3ª Série do Ensino Médio

velho, João, está cursando medicina na UFMG. A mãe acredita que essa conquista, além do empenho do seu filho, foi conseguida devido ao excelente ensino que ele teve durante toda sua vida escolar.

Responsabilidade Social

O CNSD este ano está com uma novidade: o EJA – Educação de Jovens e Adultos, 5ª à 8ª série do Ensino fundamental em dois anos, no turno da noite, para alunos maiores de 16 anos e de baixa renda. É totalmente gratuito e, além disso, a instituição

também apoia o Instituto Educacional São João Batista, uma creche localizada no bairro Pompéia, que atende cerca de 350 crianças carentes de três a 14 anos. Para comemorar os 60 anos de sua fundação, a instituição promete fazer uma grande celebração com o fim também de homenagear os que ajudaram na construção de sua história. “O CNSD prepara seus alunos para serem cidadãos conscientes, críticos e aptos para buscar suas próprias realizações. É a soma da formação humanista e ótima qualidade de ensino”, explica Helena Ferreira.


7

Abril de 2009

Começou a comilança! Começou o Comida di Buteco 2009. Aconchego da Floresta, que já participou duas vezes do festival, volta à disputa depois de três anos fora, justamente no ano em que o concurso completa dez edições Considerado o maior evento gastronômico de Minas — e talvez do Brasil —, o “Comida di Buteco” entra em sua décima edição e promete ainda mais delícias em 2009. O Festival resgata a culinária de raiz e, através da adesão popular, desperta a importância econômica e social desta típica tradição do boteco. O circuito que, há nove anos, era de apenas dez botecos, hoje é formado por 41. Segundo o Instituto de Pesquisas Vox Populi, em 2007, foi percorrido por um público estimado em 400 mil pessoas. Este ano o festival começa dia 17 de abril com duração prevista de 31 dias. O evento se transformou em referência turística da capital e entrou para o calendário oficial de Belo Horizonte. Vem despertando a atenção até mesmo da mídia internacional — saiu na capa do caderno de viagens do New York Times e também

no argentino La Nación. Durante 31 dias, o público poderá percorrer os botecos participantes do concurso e dar seu aval por meio de uma cédula de votação que será recolhida pelo Instituto de Pesquisas Vox Populi. Vota-se analisando quatro quesitos: qualidade do tira-gosto concorrente; temperatura da bebida (cerveja); higiene do boteco; qualidade do atendimento do estabelecimento visitado. Os cincos primeiros colocados ganham troféus. Na última edição, o vencedor do concurso foi o Bar da Cida, no Floramar, com o tira gosto “Rola-bola” (almôndegas ao molho da casa com batatas acompanhada e pãezinhos “pra moiá”). Neste ano, o representante da Floresta será o boteco “Aconchego da Floresta”, que fica ali na Rua Alabastro, nº 28. O estabelecimento, que já participou nas sexta e sétima

edições, está de volta ao concurso. Em 2005 concorreu com o tira-gosto “Pé no Rabo”. Em 2006, o prato foi “Romance Caipira”. Neste ano, o prato da casa é o “Papo Furado”, (moelinha defumada com mussarela, couve rasgada, molho especial e o acompanhamento de pão). Agora que você já sabe um pouco do que vai encontrar pela frente é só ir conferir se o prato

está à altura do evento. Chame os amigos e trate de aproveitar!

Confira a lista completa dos botecos e receitas participantes

1. ACONCHEGO DA FLORESTA Tira-gosto: PAPO FURADO (moelinha defumada com mussarela, couve rasgada e molho especial. Acompanha pão) End: Rua Alabastro, 38 - Floresta Tel: 3461-5340

2. AGOSTO BUTIQUIM Tira-gosto: DONA BERINJELA E SEUS DOIS QUITUTES (cubos de carne marinados, berinjela crocante e bolinhas de angu com taioba, ao molho Vadinho) End: Rua Esmeralda, 298 - Prado Tel: 3337-6825

3. ALI-BA-BAR Tira-gosto: KAFTA MINEIRA AO MOLHO BARAK OBAMA (kafta ao molho, acompanha mandioca cozida na manteiga de garrafa e couve mineira) End: Rua Mathias Cardoso, 345 - Sto. Antônio Tel: 3337-9114

4. ARMAZÉM DO ÁRABE Tira-gosto: PICADINHO À MODA BIDFINE (carne picada em cubos com grão de bico e especiarias árabes) End: Rua Luz, 230 - Serra Tel: 3223-1410

5. AUTÊNTICO'S Tira-gosto: ATRÁS DA MOITA (carne de boi cozida, linguiça defumada, pupunha, cenoura e couve especial) End: Av. Prof. Mário Werneck, 895 - Estoril Tel: 3378-3215

6. BAR 222 Tira-gosto: NAS ASAS DO 222 (coxinha da asa frita com molho picante, acompanha espetinho de couve recheado com bacon) End: Rua Francisco Deslandes, 222 - Anchieta Tel: 3287-7712

7. BAR DA CIDA Tira-gosto: CARNE “ACENTADA” (maçã de peito e miolo de acém ao molho da casa com mandioca frita, acompanha couve e pão) End: Rua Numa Nogueira, 287 - Floramar Tel: 3434-8715

8. BAR DA LORA Tira-gosto: MERCADÃO DA LORA AO MOLHO DOS BOHEMIOS (fígado com jiló, linguiça com couve, pernil com conservas, acompanha molho de cerveja Bohemia) End: Mercado Central - Av. Augusto de Lima, 744 Loja 115 - Centro Tel: 3274-9409

9. BAR DO ANTÔNIO (PÉ-DE-CANA) Tira-gosto: CARNOBA (filé com taioba, caldo de carne e batata recheada com queijo) End: Rua Flórida, 15 - Sion Tel: 3221-2099 10. BAR DO CARECA Tira-gosto: FILHO DA TRUTA (truta com batata doce frita e molho especial) End: Rua Simão Tam, 395 - Cachoeirinha Tel: 3421-3655

11. BAR DO CARECA (O PESCADOR) Tira-gosto: TILÁPIA NA PRAIA DO CARECA End: Rua José Lopes Murada, 310 - Floramar Tel: 3434-6448 12. BAR DO CEARÁ Tira-gosto: QUE PESCOÇO! (pescoço de peru com batata cozida) End: Av. Henfil, 525 - Serrano Tel: 3475-5362

13. BAR DO DEDINHO Tira-gosto: UM DEDINHO DE MINAS (filet de peito de frango com catupiry, batata noiset, queijo provolone e couve frita) End: Av. Deputado Anuar Menhen, 231 - Sta. Amélia Tel: 3047-1012

14. BAR DO DOCA Tira-gosto: DEZmaio Mineiro (costelinha ao molho de goiabada e empadinha de angú, recheada com requeijão, acompanha couve) End: Rua Américo de Macedo, 633 - Gutierrez Tel: 3291-6594

15. BAR DO DONDINHO Tira-gosto: TROPEIRO BANDEIRANTE (feijão tropeiro com couve) End: Rua Tenente Vitorino, 269 - Sta. Tereza Tel: 3481-7607

16. BAR DO FERREIRA Tira-gosto: PECADO CAPITAL (taioba, mandioca, carne bovina, costelinha e tomate recheado) End: Rua Pinheiro Chagas, 473 - Barreiro de Baixo Tel: 3389-9357 17. BAR DO JOÃO (SANTA BRANCA) Tira-gosto: MODA DA CASA (músculo de panela com batata ao alho e taioba) End: Rua Mário de Andrade, 15 - Sta. Branca Tel: 3491-3122

18. BAR DO JOÃO (S. JOÃO BATISTA) Tira-gosto: TREM ESQUISITO (músculo à milanesa acompanhado de mandioca cozida na manteiga de garrafa, couve, molho especial e pimenta biquinho) End: Rua Geralda Marinho, 117 - São João Batista Tel: 3451-2746

22. BAR DO ZEZÉ Tira-gosto: SPC (suan, polenta e couve) End: Rua Pinheiro Chagas, 406 - Barreiro de Baixo Tel: 3384-2444

23. BAR PITY Tira-gosto: JOELHO DE MOÇO (joelho de porco servido com linguiça defumada, bacon e taioba) End: Rua Tomé de Souza, 28 B - Funcionários Tel: 3221-3552

24. BAR SABOR DO NORDESTE Tira-gosto: SINFONIA NORDESTINA (carne-de-sol na brasa com pirão de queijo) End: Rua Barão de Macaúbas, 212 - Sto. Antônio Tel: 3342-4225

25. BARBAZUL Tira-gosto: MAXIXE NO SERENO (carne serenada com maxixe, tirinhas de pimentão amarelo, vermelho e verde, cebola roxa, acompanha farinha de cigano e couve) End: Av. Getúlio Vargas, 216 - Funcionários Tel: 2535-3527

26. BARÇÃO MOREIRA Tira-gosto: MAÇÃ DE PEITO DA VOVÓ (servida com mandioca na mateiga. Acompanha pão e couve) End: Rua Mombaça, 493 - São Gabriel Tel: 3493-2078 27. BARTIQUIM Tira-gosto: RABO NO MATO (rabada com mostarda) End: Rua Silvianópolis, 74 - Sta. Tereza Tel: 3466-8263

28. BOMBAR Tira-gosto: BREGA E CHIQUE (linguiça artesanal de porco acompanhada de bolinhos de angu com queijo, couve e alho caramelizado) End: Rua Guaicui, 116 - Luxemburgo Tel: 8817-5867

29. BOTECO DA CARNE Tira-gosto: FONDI MINEIRO (linguicinha, pernil e almôndega, molhados no angu molinho e queijo parmesão) End: Rua São Romão, 56 - São Pedro Tel: 2555-8480

19. BAR LOCAL Tira-gosto: BACALHOCAL (bolinhos de bacalhau ao molho acompanhado de creme de abóbora) End: Rua Viçosa, 250 - São Pedro Tel: 3223-1987

30. CAFÉ PALHARES Tira-gosto: KARACOL DE PERNIL (tradicional pernil do Palhares servido em forma de caracol, regado com molho picante de abacaxi, acompanhado de hortaliças, fios de couve e pão árabe) End: Rua dos Tupinambás, 638 - Centro Tel: 3201-1841

21. BAR DO VÉIO Tira-gosto: CADA UM NO SEU QUADRADO (bolo de carne recheado, bolinho de mandioca com parmezão, acompanha molho ao sugo) End: Rua Itaguaí, 406 - Caiçara Tel: 3415-8455

32. CHURRASCARIA DO ITAMAR Tira-gosto: COPA LOMBO NA BRASA (copa lombo assado na brasa, acompanha escondidinho de couve) End: Av. 7 de abril, 874 - Esplanada Tel: 3463-6585

20. BAR DO PRIMO Tira-gosto: ENTRE TAPAS E PINTXOS (tortilla de batatas, bolinho de bacalhau e moela) End: Rua Santa Catarina, 656 - Lourdes Tel: 3335-6654

31. CHAMEGO'S Tira-gosto: RESGUARDIN DE MINAS (espetinho de frango acompanhado do sabor do interior) End: Rua dos Aimorés, 1912 - Lourdes Tel: 3273-4031

33. CURIN BAR Tira-gosto: TETA DE GALINHA TAIOBEIRAS (teta de galinha com mussarela na chapa, acompanha creme de couve e batata) End: Rua Érico Veríssimo, 2722 - Sta. Mônica Tel: 3452-7101

34. ESCRITÓRIO DA CERVEJA Tira-gosto: BOI CHAPADO (filé na chapa com condimentos, acompanhado com anéis de cebola crocante) End: Av. Olímpio Mourão Filho, 800 - Planalto Tel: 3495-6183 35. ESTABELECIMENTO BAR Tira-gosto: COSTELINHA DO PIRU (costelinha desossada e marinada em molho shoyo e limão no espetinho e frita. Servido com molho de mexirica e farofa de carne desfiada de pescoço de peru, taioba e farinha de milho) End: Rua Monte Alegre, 160 - Serra Tel: 3223-2124 36. FAMÍLIA PAULISTA Tira-gosto: VIRANDO MINEIRO (tutu de Feijão, lombo, linguiça, ovo, banana e couve) End: Rua Luther King, 242 . Loja 9 - Cidade Nova Tel: 3484-4598 37. KÖBES Tira-gosto: PORCA ATOLADA (costelinha de porco com mandioca) End: Rua Professor Raimundo Nonato, 31 A - Horto Tel: 3467-6661 38. PATORROCO Tira-gosto: PATO COM PÉ NA FRANÇA (creme de pé de porco, com confit de pato e um toque de mostarda tipo Dijon servido com folha de mostarda crocante) End: Rua Turquesa, 875 - Prado Tel: 3372-6293 39. PEIXE FRITO Tira-gosto: MINEIRINHO ATREVIDO (filé de cascudo a doré aos molhos de taioba e pé de pimenta) End: Rua Turquesa, 875 - Prado Tel: 3291-1046 40. PIMENTA COM CACHAÇA Tira-gosto: COICE DE AVESTRUZ (batata ao coice com molho quatro queijos, acompanhado de medalhões de avestruz, creme de taioba e espinafre picante) End: Av. do Contorno, 8699 - Gutierrez Tel: 3087-6822 41. SILVIO'S Tira-gosto: ANGUIOBA (bisteca com taioba, angu e pimentinha biquinho) End: Rua Begônia, 199 - Esplanada Tel: 3482-3001


8

Abril de 2009

Comunidade da Floresta precisa se unir para conseguir obras para o bairro

Beth sily Presidente Flo-Leste Desde 1993, foi implantado em Belo Horizonte, o Orçamento Participativo (OP). Através deste, as comunidades discutem e decidem quais investimentos devem ser feitos pelo poder público em sua região. Assim, em dezembro do ano passado, ao completar os 15 anos de existência do OP, a Prefeitura concluiu a milésima obra escolhida pelos moradores. São escolas, centros de saúde, centros culturais, áreas de lazer, moradias e, sobretudo, obras de infra-estrutura. Segundo dados fornecidos pela Prefeitura, de 1993 até hoje, cerca de 400 mil pessoas participaram de assembléias e reuniões do OP e decidiram a execução de mais de mil obras. Em 2006, foi criado o OP Digital, que permitiu a escolha direta, através da Internet, de uma obra por regional da cidade. Por exemplo, a revitalização da Praça Raul Soares foi a primeira obra do OP Digital entregue à população. O que se pode observar é que o Orça-

Além do risco de dengue, lote na Avenida do Contorno, próximo ao Viaduto Floresta, está com o espaço ocioso há vários anos e poderia servir como ponto para a criação de uma das obras prioritárias no bairro

mento Participativo é uma estratégia de trabalho compartilhado com a população. Muitas comunidades de BH já estão muito bem organizadas quanto à mobilização e tem conseguido muitas obras para melhoria da qualidade de vida. A comunidade da Floresta precisa adotar a mesma prática de mobilização das outras localidades, para conseguir as obras almejadas pela população, como a instalação de um Posto de Saúde no bairro, a construção de um Centro Esportivo e Cultural e outros benefícios. Apesar da baixa mobilização, está previsto no OP este ano para a Floresta, a

revitalização da Praça Alberto Mazoni, próximo ao Colégio Batista. A FloLeste, que está completando seu segundo ano de existência, colocou como uma das prioridades em seu plano de ação para 2009, uma ampla campanha de conscientização e mobilização dos moradores, para que na próxima rodada do OP, possamos conseguir uma obra significativa para o bairro. Alguns membros da diretoria da Associação estão estudando as diretrizes e metodologia do OP, participando das reuniões mensais na Regional. Em suma, preparando-se para entender melhor o

funcionamento do OP e repassar informações para a comunidade. O JORNAL DA FLORESTA será uma dos meios de informação sobre o assunto e em breve, alguns profissionais da área de Comunicação da Associação, vão criar campanhas institucionais para reforçar a divulgação em torno do tema. O importante a partir de agora, é que a população comece a pensar no assunto, criar um envolvimento com a questão, debater com a família, o vizinho. Ou seja, entender que somente participando do processo do Orçamento Participativo é que irá conseguir obras para o bairro. Os interessados podem entrar em contato com a diretoria da FloLeste — os telefones estão em destaque ao final desta matéria. Fica aqui então, a primeira convocação, a primeira tomada de consciência e uma sugestão: vamos seguir o slogan da FloLeste - MOBILIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONQUISTA.

Entre em contato conosco: e-

mail: ass.floresta@gmail.com ou pelos telefones 32714270 e 9957-4803 (Beth) e 2526-2383 (Antônio Moreira - Butinada).


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.