Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017
DESTAQUE
Ano XXIX - Nº 1.476 • Fundado em 12/05/1989
Bertolino assume Prefeitura de Bom Despacho enquanto Cabral vai ao México receber prêmio Pág. 3
Prefeitura vai assumir o licenciamento e a fiscalização ambiental em BD Página 15
Demonstrações Contábeis do Sicoob Credibom
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Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
Centro de Especialidades Odontológicas inaugura serviço de implantes dentais em BD Pág. 5
Racionamento deve começar esta semana
Páginas 9 a 12
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Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa
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PM aborda veículo suspeito e prende fugitivo da Justiça Um homem procurado pela Justiça foi preso na noite de quarta (16/8) pela Polícia Militar no bairro de Fátima. Segundo a ocorrência, uma guarnição da PM que fazia patrulhamento na rua Picão Camacho suspeitou de três ocupantes de um Fiat Palio e abordou o veículo. Ao fazer a identificação dos ocupantes os policiais
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descobriram que um deles, de 42 anos, tinha um mandado de prisão expedido contra ele. O fugitivo foi preso e levado para a Delegacia de Polícia. O Palio foi apreendido e removido para o pátio credenciado do Detran, porque não estava com o licenciamento em dia.
Bertolino assume Prefeitura enquanto Cabral vai ao México Água que chega na represa da Copasa já não é suficiente para abastecer BD
O vice-prefeito Bertolino Costa tomou posse dia 18/8 no cargo de prefeito de Bom Despacho, que ocupará até 28 de agosto. O motivo é a viagem do prefeito Fernando Cabral ao México, onde receberá o Prêmio Latino Americano ao Bom Governo Municipal 2017. A Prefeitura de Bom Despacho foi vencedora do prêmio com o projeto “Inovação da Gestão Pública”, desenvolvido pela
Secretaria Municipal de Planejamento. É a primeira vez na história que a cidade ganha um prêmio internacional. “Este prêmio é o reconhecimento de que os servidores da Prefeitura de Bom Despacho estão fazendo um bom trabalho no aprimoramento da gestão pública”, afirmou o Prefeito. Cabral custeou ele próprio sua viagem ao México para receber a homenagem em nome da cidade.
Arcebispo militar do Brasil visita o 7° BPM
Na terça-feira, 15/8, o arcebispo militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães – que possui a patente de general de divisão do Exército – cumpriu programação oficial na sede do 7º Batalhão da Polícia Militar. Durante a visita, Dom Fernando foi ao Memorial da unidade conhecer a
história do 7º BPM e da Paróquia Militar de Santa Efigênia. Em seguida reuniu-se com oficiais e fez uma palestra para integrantes da guarnição de Bom Despacho. Terminada a programação, o arcebispo tomou café com os oficiais e registrou uma mensagem no livro de visitas do 7º Batalhão.
O Jornal de Negócios apurou que o racionamento de água está previsto para começar esta semana em Bom Despacho. A Copasa deve repetir o plano de contingência feito em 2015. Neste plano, a cidade é dividida em setores para abastecimento. Numa parte do dia todos os setores recebem água. Na outra parte, apenas um setor é abastecido. Durante a noite o fornecimento é suspenso para toda a cidade visando armazenar água para o dia seguinte. A situação deve perdurar até o início das chuvas, previsto para outubro.
Falta d’água em BD foi o assunto dominante na reunião da Câmara A falta de água no Rio Capivari e o risco iminente de racionamento em Bom Despacho - mostrados pela edição anterior do Jornal de Negócios – foram o tema dominante na reunião da Câmara Municipal de segundafeira, 14/8. Os vereadores
debateram os fatos mostrados pelo jornal, criticaram a Copasa por não haver tomado medidas preventivas e cobraram informações da empresa sobre a situação do abastecimento em Bom Despacho. O Legislativo também
acusa a Copasa de não cumprir compromissos assumidos pela empresa durante audiência pública realizada dia 28 de março na Câmara. Entre esses compromissos estão a instalação de um gerador elétrico na estação de captação de água e a entrada
em operação da elevatória do Córrego das Areias, no bairro de Fátima. Os vereadores decidiram enviar novo pedido de informações à Copasa e cobrar da empresa que apresente um plano para evitar o colapso no abastecimento da cidade.
Fogo em lotes causou destruição ambiental na avenida Amazonas Um incêndio atingiu a vegetação seca de vários lotes vagos situados na parte alta da avenida Amazonas, bairro Jardim dos Anjos, na manhã de segunda-feira, 14/ 8. Como no local o terreno apresenta aclive muito grande, o fogo subiu morro acima em direção aos fundos dos prédios e casas da rua Pedro Simão Vaz, agravando a situação O combate ao fogo foi realizado por dois caminhões pipa: um enviado por uma empresa particular, a pedido da Polícia Militar, e outro pela Prefeitura. Além da poluição e da destruição ambiental que provoca, o incêndio traz risco para todos os moradores próximos. A região no entorno
dos lotes incendiados ficou cheia de fuligem esparramada pelo vento. Reclamações O mato alto em lotes daquele
trecho já foi tema de matéria publicada no Jornal de Negócios / IBOM em abril de 2016. Na época, moradores da região decidiram procurar
o Ministério Público argumentando que a omissão dos proprietários traz riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
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D. Fia Benzedeira e a simpatia da ferradura DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
D. Fia do Córrego da Areia era muito amiga de minha mãe. Considerada uma das melhores benzedeiras em nossa cidade, as pessoas buscavam nela a cura de suas doenças. Espinhela caída, erisipela, mau jeito, quebranto ou "mauolhado", dor de garganta, cobreiro, lombriga, verruga, sapinho, picada de cobra, osso partido. Muitos pais e mães levavam seus filhos logo que nasciam para receberem sua benzedura e crescerem sadios. Inveja, depressão e desânimo, rezas contra perigos e inimigos, para abrandar o coração de alguém, para afugentar o mal da casa e benzimento para os endemoniados eram também as razões pelas quais muitos adultos a procuravam. Meu irmão pequeno, tal e qual muitas crianças, morriam de medo dela. Eu? Ficava encantada. Quando D. Fia rezava em mim, com o seu rosário em torno do meu corpo, eu me sentia melhor. E saía da casa dela correndo e curada. Hoje, quando penso na minha escolha profissional ter sido a Psicologia, reflito se ali eu já intuíra a força e a proteção das palavras na vida humana. Certa feita, D. Fia descobriu-me dentro do quarto dela admirando os ramos de arruda, o rosário, o carvão, a faca, a tesoura, a vela, a água, o sal, as ervas, a Bíblia e alguns fios de linha. Meu querido amigo, "Zé Mata Feio", já morto, estava comigo e cochichou: "um arsenal de guerra que ela tem, só isso para fazer sumir o tinhoso." Nesse momento, ela puxoume pelo braço e contou-me a seguinte história: "- Seu bisavô Felizardo fazia os melhores carros de boi da região e por causa disso muitos fazendeiros encomendavam também a feitura de ferraduras para colocarem nos currais e em cima da porta da casa para espantar os maus espíritos. E que não eram poucos. Vacas morriam na hora de parir com o bezerro virado ao contrário. As galinhas botavam ovo choco durante uma semana. A água do
córrego, quando colocada no balde, evaporava antes mesmo do fogo ser aceso. Então, seu avô mandou me chamar porque ele achava que as ferraduras não estavam evitando os espíritos maus. Passei o dia andando em volta da casa, até que percebi um jovem muito bonito que entrava e saia do local onde seu bisavô trabalhava. Fui até lá e percebi que ele tocava a ferradura e gritava uma maldição. Fiquei arrepiada. Aquela voz não era humana. O tom era estranho e eu não entendia nenhuma palavra. Eu tremia enquanto olhava para ele. Ali, na minha frente, o diabo, o tinhoso, o anjo que caiu do céu e que provocava os homens e a mulheres a
fazerem coisas ruins. Numa distração dele peguei várias ferraduras e coloquei todas em volta do seu pescoço. E rezei forte nele. Desesperado com o poder da reza e o peso das ferraduras prometeu não incomodar mais ninguém. Daquele dia em diante, iria embora para as terras do Deus me livre! Terra conhecida pelo solo árido, próxima a Martinho Campos. Desde então, correu a notícia de que o diabo e os maus espíritos tinham ido embora dali por causa da simpatia da ferradura e da minha benzeção", encerrou. Nunca contei essa história para ninguém. Nunca mais esquecerei a benção e a frase de D. Fia para mim:
"Benzer é tornar Bento ou Santo. É invocar a energia divina porque onde tem oração, tem Deus." E ele está sempre ao lado do povo, da tradição e da cultura popular, reflito saudosa de uma infância rica em experiências e descobertas. Para finalizar, leitor, lembro-lhe que agosto é o mês do folclore. Reitero aqui minha deferência a Luís da Câmara Cascudo, que colheu no seu cesto literário o tesouro das lendas brasileiras e assim nos fez mais ricos e sensíveis na demonstração e divulgação da nossa cultura. Oxalá seja esta pequena crônica mais uma invenção, pura ilusão transmitida de geração a geração!
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CEO inaugura serviço de implantes dentais em BD
A Prefeitura de Bom Despacho inaugurou dia 11/8 o Serviço de Implantodontia do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do município. A nova especialidade vai fazer implantes ósseos para reabilitação estética e funcional em pacientes que tenham perdido dentes por causa de
acidente, extração, doenças gengivais ou falha na formação da arcada dentária. O objetivo é melhorar as condições de saúde bucal e a qualidade de vida do paciente. O CEO de Bom Despacho é o primeiro em Minas Gerais a oferecer esse tipo de serviço.
Outros serviços Desde 2013, o Centro de Especialidades Odontológicas oferece tratamento de canal, cirurgias bucais, tratamento de gengiva, dentaduras, rôtes e coroas, além de atender também crianças e pacientes com necessidades especiais.
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Avenida Dr. Roberto está sendo recuperada FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
A prefeitura está asfaltando trecho do lado esquerdo da Avenida Dr. Roberto. A obra começa na rotatória da Rua da Fábrica e vai até a ponte do Beco do Zeca do Couto. Esta semana está sendo feita a drenagem profunda. Quem passar pela Dr. Roberto agora verificará que foram colocadas manilhas, bocas de lobo e drenos. Depois será feita a base e colocado o asfalto. Finalmente, virão o passeio e o plantio de árvores. A drenagem profunda é necessária para que não aconteça no novo trecho aquilo que aconteceu no trecho que vai da Avenida dos Pequis até a rotatória da Rua do Rosário. Como lá não foi feita a drenagem
profunda, o resultado foi o asfalto sonrisal. Ou seja, aquele que se dissolve com a chuva.
O asfalto sonrisal é mais barato na hora de colocar. No entanto, começa a dar defeito logo em seguida. E
aí o gasto de dinheiro público é permanente. Também é permanente o transtorno para os
motoristas. É desperdício de dinheiro público. Para diminuir estes incômodos e reduzir os
gastos futuros, a prefeitura está também recuperando parte do asfalto antigo. Entre a Avenida dos Pequis e a cadeia, todo o asfalto já foi arrancado. Ali será feita a drenagem e novo recapeamento. O mesmo serviço será feito em outros trechos da avenida. Nos pontos mais críticos. O ideal seria arrancar todo o asfalto sonrisal e fazer tudo de novo. Mas isto a prefeitura não tem como fazer agora. O dinheiro não dá. Seja como for, o novo trecho ficará excelente e será definitivo. A parte antiga terá melhoras consideráveis. Além deste trabalho na Dr. Roberto, a prefeitura também está terminando ou começando o asfaltamento da Avenida Maria Guerra, Rua Paraná, Rua Francisco Bernardino e umas 10 outras. No total serão mais de cinco quilômetros de novas ruas asfaltadas.
Fim das lixeiras Chantecler espanta de esquina em BD elefantes da Praça
Portanto, tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles. – Sermão da Montanha. Mateus, 7:12. Na hora de colocar o lixo para o caminhão coletar, todo mundo quer uma lixeira por perto. Mas não perto demais. Não na sua porta. De preferência, na porta do vizinho. A consequência disto é desastrosa. Primeiro, porque cria rixa entre vizinhos. Cada um reclamando que o outro suja sua porta. Segundo, porque desperta em alguns uma atitude irresponsável de colocar o lixo para fora a qualquer hora pois o incômodo será para o vizinho. Terceiro, porque deixa a cidade feia. Quarto, porque atrai animais que acabarão por destroçar as sacolas e espalhar lixo pelas ruas. Por isto a prefeitura retirará todas as lixeiras de coleta do lixo doméstico. O trabalho já começou no bairro São José. De agora em diante, o lixo deve ser colocado na frente da própria residência que o gerou. Não na esquina, não na frente da casa do vizinho. A sacola deve ser pendurada num gancho colocado no muro, na
parede, na grade. A altura deve ser em torno de um metro e meio a fim de evitar que animais a alcancem. Como sempre, o lixo só deve ser colocado para fora meia hora antes de o caminhão passar, e nunca aos sábados e domingos. E todos devem se lembrar: segundas, quartas e sextas, lixo molhado; terças e quintas, lixo seco. Nos prédios, o lixo deve ser colocado em contêineres. Também estes devem ficar guardados até meia hora antes de o caminhão passar. Como sempre,
molhados nas segundas, quartas e sextas; secos nas terças e quintas. No cuidado com o nosso lixo, cada um de nós deve adotar esta regra de ouro que Confúcio nos deixou faz mais de 2500 anos: não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam. Não queremos que os outros coloquem lixo na nossa porta. Então não devemos colocar nosso lixo na parta do outro. Esta é a regra de ouro da coleta de lixo que a prefeitura está propondo para que todo cidadão de bem adote, cultive e divulgue.
Hipotrélico, Chantecler inventa palavras. Neologisma. Explicadinho, Chantecler expõe professoralmente como a mesma palavra pode significar muitas coisas: – “Economia significa administrar a casa, mas também significa pecúlio. E pode referirse à ciência que estuda a obtenção de recursos e a criação de riquezas. Figurativamente, pode significar a reserva de alguma coisa. Por exemplo, ‘estou economizando palavras’”. Ou pode significar guardar. Por exemplo, ‘estou economizando meu fel e meu veneno’”. Acaciano, Chantecler conclui: – “São homofonógrafos.” Depois, perora retumbante e estrepitoso seu canto de vitória pírrica sobre sua perfeita ortoépia. E cuida de ser bem explicadinho sobre cada significado. Vai que alguém não conhece história grega ou não tem
dicionário… Mas, por ora, Chantecler abandonou a arte de Despautério e se devotou à missão de afastar elefantes da Praça da Matriz. Foi ali que um fiscal de trânsito o encontrou, olhos esbugalhados, agitando os braços e aboiando. Preocupado com sanidade mental do velho galo, o fiscal lhe perguntou o que estava fazendo. A resposta veio lépida, firme e solene como convém a Chantecler: – “Estou afastando os elefantes da Praça.” – “Mas não estou vendo nenhum elefante, seu Chantecler!” – tentou
tranquilizá-lo o fiscal. – “Claro que não!” – respondeu Chantecler, pomposo e triunfante – “Já espantei todos!” Bom, combater moinhos de vento e espantar elefantes não é infração de trânsito. Senilidade e bobeira não pagam impostos. Chantecler não precisava de ajuda veterinária. O fiscal não tinha nada a fazer. Portanto, seguiu em sua ronda. O galo continuou lá, espantando os elefantes que frequentavam a Praça da Matriz.
Veja mais texto e fotos de Fernando Cabral na página ao lado
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Gatinho da Semana
Rafael Filipe, 10 meses
Pais: Joice e Luís
Aida Lopes do Couto faz aniversário no dia 22 de agosto
Anna Paula faz aniversário no dia 21 de agosto
Benício Cabral faz aniversário no dia 23 de agosto
Felipe Augusto Rodrigues faz aniversário dia 23 de agosto
Fernando Roberto de Oliveira faz aniversário dia 25 de agosto
3522.2692
Moda Bebê Moda Infantil Calçados e Brinquedos Gabriel Mascarenhas fez aniversário no dia 18 agosto
Ilka Miglio faz aniversário domingo, 20 de agosto
Laís Gontijo faz aniversário no dia 22 de agosto
Lidiane Carla faz aniversário no dia 27 de agosto
Lili Souza faz aniversário no dia 22 de agosto
Lilia Teixeira faz aniversário no dia 22 de agosto
Marcelo Miro Chaves fez aniversário dia 18 de agosto
Marcos Antonio Silva faz aniversário dia 22 de agosto
Pamela Stefhanie fez aniversário no dia 18 de agosto
Rafael Rios faz aniversário no dia 21 de agosto
Shirley Ferreira faz aniversário sábado, 19 de agosto
Susana Maria Tiradentes faz aniversário domingo, dia 20/8
Thaís Campos Clemente faz aniversário dia 22 de agosto
Tito Amaral Cardoso faz aniversário domingo, 20 de agosto
Vânia Márcia Carneiro Melo faz aniversário sábado, 19/8
Wallyson faz aniversário neste sábado, 19 de agosto
Zilah Gontijo Resende fez aniversário no dia 18 de agosto
Envie foto com nome completo e data de nascimento para: biacabralg @gmail.com
FERNANDO CABRAL
Galeria do Reinado em Bom Despacho
Na semana em que os cortes estão nas ruas, homenageio todos os reinadeiros com algumas fotos representativas da nossa mais vistosa festa popular.
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Personagens da Semana
O príncipe dos fotógrafos de BD
Tadeu de Araújo Teixeira é professor e escritor
José Pessoa Marra, por mais de 40 anos, de 1940 a 1980, fotografou as pessoas, os cenários e a alma bom-despachense. Foi o mais perfeito e o maior na arte da fotografia entre nós. Levando-se em conta a época e os recursos com que atuou. Deixou um patrimônio histórico de imagens de nossa terra, que merecia fazer parte de um museu de imagens da cidade. José Pessoa era filho de Joaquim Alves Pessoa e Maria Elvira Marra. Nasceu em Bom Despacho, no dia 25 de julho de 1915. Levado pelo pai, mudouse logo para PatrocínioMG, terra de sua mãe, onde viveu até os 25, 26 anos. Lá pela segunda metade dos anos 40 ou 1941, trazendo em sua companhia a esposa Dinorah, o filho Iran com um ano de idade, três irmãs solteiras e o velho pai, viúvo e doente, retorna à terra natal, que deixara apenas com três meses de idade.
José Pessoa Marra e dona Dinorah
Seu primeiro ganha-pão na nova residência adveio-lhe certamente do trabalho de fotógrafo. Conseguiu depois um emprego de auxiliar de escritório da Companhia Industrial Aliança Bomdespachense (a fábrica de tecidos). Continuava com os trabalhos fotográficos, executados com arte e bom gosto, que lhe acrescentaram algum reforço aos rendimentos. Suas fotografias são vistas até hoje nas residências,
jornais da época, sobretudo na Revista do Cinquentenário da Cidade de 1962. Aprovado em concurso público e com provimento para escrevente na Coletoria Estadual desta cidade, exerceu o cargo com eficiência e honradez até aposentar-se em 1974 No conjunto de seus traços psicológicos, evidenciava-se a índole forte, o caráter firme, a franqueza de palavras e autenticidade. Essa
aparente aspereza de temperamento não o impedia, entretanto, de ser extremamente acolhedor, principalmente com os menos afortunados. Leal com os amigos, era capaz de sacrificar-se para servilos. Excelente chefe de família, além de seis filhos, adotou também seu afilhado Fernando, com apenas dois anos de idade. Fora do lar uma paixão humana o dominava: as causas sociais e filantrópicas. Foi dedicado vicentino e
presidente de conferência e do Círculo Operário. Embora católico convicto, filiou-se à Loja Maçônica “Ação e Dignidade”, da qual foi tesoureiro nos anos de 1969 a 71. De todas as ações sociais de que participou, uma merece destaque especial pelo toque de grandeza de que se revestiu: A Provedoria da Santa Casa de Misericórdia da Irmandade de Nossa Senhora do Socorro de Bom Despacho, cargo que exerceu com dedicação e eficiência ao longo de 18 anos, época em que, ao lado do Dr. Nicolau Teixeira Leite, liderou a construção do Hospital da Santa Casa que dobrou a sua capacidade de atendimento. Amante da arte em todas as suas manifestações, fazia parte do grupo do tetro amador da cidade. Juntamente com Nicolau Leite, Leda Hamdan, Francisquinho do Chico da Afonsina, Consuelo Pessoa, Teodora Nogueira Costa e outros, participou da apresentação de peças famosas da época em Bom Despacho e noutras cidades de Minas Gerais, provocando o entusiasmo das platéias. Pelo seu excepcional trabalho desenvolvido em fa-
vor da comunidade, em sessão realizada no dia 30/ 05/70, a Câmara Municipal de Vereadores outorgoulhe o título de Mérito Municipal. Ainda em reconhecimento à memória do ilustre filho, o chefe do Executivo Municipal, sancionou a Lei nº 951, de 1984, que dá o nome de Rua José Pessoa Maria a uma rua no centro da cidade. Vítima de infarto fulminante, sem tempo de qualquer assistência médica, faleceu em sua residência na manhã de janeiro de 1981, deixando a viúva Dinorah e os filhos José Iran, Ivan, Clarice, Elizabete, Afonso Celso, Carlos Henrique e Fernando. Num jazigo, no “Parque da Esperança”, à sombra de frondoso pequizeiro, que floresce e frutifica ao lado de sua sepultura, sob a plenitude das noites do silêncio, os corpos do Príncipe dos Fotógrafos de Bom Despacho, o de sua esposa Dinorah e do filho Ivan, dormem o sono dos encantados, à espera da Ressurreição para uma vida nova e definitiva no seio do Pai. (Texto adaptado e resumido das páginas 28, 29 e 30 da obra “Nos caminhos da política” dos escritores Luciene Soares Campos e David Andrade.)
Bom Despacho de Ontem
Bom Despacho de Hoje
O desabafo do José Pessoa em cima da Irmã Catarina
Salve Jorge! Salve a Galopacho: 30 anos
Quando provedor da Santa Casa, nos anos 70, José Pessoa Marra fez a maior obra de construção desde sua refundação nos anos de 29 e 30. Com a ajuda do Dr. Nicolau Leite e recursos angariados entre os bom-despachenses e apoio da Maçonaria, ele levantou o Hospital da Santa Casa, que dobrou a sua capacidade de atendimento. Meu irmão Maurício trabalhava como secretário na sala do José Pessoa. Ele costumava assistir a uma cena repetida todos os dias. A irmã Catarina, uma das fundadoras do Asilo São José, a par de ser dinâmica, era também muito palpiteira. Era o Pessoa chegar para fiscalizar as obras do hospital e ela ficava em volta dele pela construção afora, com seus palpites: - Sô Pessoa, eu acho que seria bom o senhor colocar um porta maior aqui. Ficava bom se o senhor colocasse mais janelas nos corredores.. Sô Pessoa, fazer uma cozinha maior vai ficar muito bom. Zé Pessoa ia andando, escutando,
às vezes se irritando com a Irmã Catarina. Um dia, assoberbado de contatos, de acertos, com compras de mercadorias para a obra, ele estava extremamente nervoso. A ponto de explodir de preocupações. Aí, o Maurício, disse que chega a Irma Catarina com suas sugestões sempre acompanhadas com o “ficava bom, sô Pessoa isso, isto, aquilo” ! Neste dia ele perdeu a paciência e em tom nervoso disse: - Irmã Catarina, a senhora sabe pra que eu tô bão hoje ? E ela com sua voz fina e delicada de uma quase adolescente: - Não sei, sô Pessoa, não sei! Pra quê? E ele, bem enérgico : - Eu tô bão hoje, irmã, prá mandá um pessoa ir chupá prego! Entre “cruz/credo, cruz/credo” e “credo em cruz”, Irmâ Catarina foi se retirando e não voltou mais para mostrar para o Pessoa o que ficaria bom na construção do Hospital. Foi um sossego!
Salve Jorge! O Jorjão. O mais fiel dos atleticanos. O nosso atleticano número 1. Salve o Domingão do Lalado e o Fred Arruda, que, no dia 20 de agosto de 1987, junto com o Jorjão e outros atleticanos fundaram a Galopacho, que mais do que uma associação futebolística tornou-se uma inspiração alvinegra. A Galopacho, há 30 anos, vem sendo a embaixatriz da terra bomdespachense, nos gramados de nosso Brasil., onde se pode ver as faixas da Galopacho desfraldadas em nome da cidade de Bom Despacho, torcendo pelo Clube Atlético Mineiro, o campeão dos campeões. Salve o Jorge! O Domingão! O Fred Arruda! Salve todos os fundadores da Galopacho, 30 anos, orgulho dos alvi-negros da Cidade Sorriso.
DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2017 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM na forma da Legislação em vigor.
211.606.623,27, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do semestre anterior de 21,83%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Dep. Vista .. R$ 40.277.536,84 .. 19,03%
1. Política Operacional
Dep. Prazo . R$ 171.329.086,43 . 80,97%
Em 2017 o SICOOB CREDIBOM completa 31 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2017 o percentual de 20,31% da captação, no montante de R$ 42.967.259,70.
2. Avaliação de Resultados No 1º semestre de 2017, o SICOOB CREDIBOM obteve um resultado de R$2.802.765,74 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 5,99%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 133.748.557,56. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 135.071.740,76. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Cart. Rural ... R$ 22.861.143,38 .... 16,93% Cart. Com. ... R$ 112.210.597,38 .. 83,07% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2017 o percentual de 16,43% da carteira, no montante de R$ 22.186.200,76. 4. Captação As captações, no total de R$
5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIBOM era de R$46.803.880,86. O quadro de associados era composto por 11.241 cooperados, havendo um acréscimo de 10,41% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas préestabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira
de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 89,58% nos níveis de "A" a "C". 7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para
Balanços Patrimoniais em 30.06.2017 e 30.06.2016 (Valores expressos reais – R$)
A T I V O 30/06/2017 30/06/2016 Circulante Nota 222.969.522,36 182.853.973,74 Disponibilidades .............................................................................................................. 1.807.518,39 ..................... 1.936.514,36 (Provisões para Desvalorizações) ................................................................................................ - ....................................... Relações Interfinanceiras ....................................................................... 5 ................. 133.762.170,22 ................. 100.609.259,23 Correspondentes ............................................................................................................ 13.612,66 ......................... 19.232,71 Centralização Financeira - Cooperativas ............................................................... 133.748.557,56 ................. 100.590.026,52 Operações de Crédito ............................................................................ 6 .................. 85.474.713,09 .................. 78.253.648,31 Operações de Crédito .............................................................................................. 92.326.767,85 .................. 82.258.740,06 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ............................. (6.852.054,76) ................. (4.005.091,75) Outros Créditos ...................................................................................... 7 ..................... 1.695.463,97 ..................... 1.773.828,51 Créditos por Avais e Fianças Honrados ....................................................................... 258.048,96 ......................... 69.662,54 Rendas a Receber ...................................................................................................... 1.113.143,38 ..................... 1.283.111,71 Diversos ....................................................................................................................... 533.055,61 ....................... 483.601,68 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) .......................................... (208.783,98) ...................... (62.547,42) Outros Valores e Bens ........................................................................... 8 ....................... 229.656,69 ....................... 280.723,33 Outros Valores e Bens ................................................................................................. 110.175,93 ....................... 240.000,00 (Provisões para Desvalorizações) ................................................................................................ - ...................... (75.000,00) Despesas Antecipadas ................................................................................................. 119.480,76 ....................... 115.723,33 Realizável a Longo Prazo .............................................................................................. 46.429.126,73 .................. 42.838.680,35 Operações de Crédito ............................................................................ 6 .................. 42.744.972,91 .................. 39.306.899,84 Operações de Crédito .............................................................................................. 42.744.972,91 .................. 39.306.899,84 Outros Créditos ...................................................................................... 7 ..................... 3.684.153,82 ..................... 3.531.780,51 Diversos ..................................................................................................................... 3.684.153,82 ..................... 3.531.780,51 Permanente ..................................................................................................................... 16.253.844,46 .................. 12.306.910,57 Investimentos ............................................................................................... 9 ..................... 5.816.308,22 ..................... 5.499.710,55 Participações em Cooperativas .................................................................................. 5.690.784,22 ..................... 5.374.186,55 Outros Investimentos ..................................................................................................... 125.524,00 ....................... 125.524,00 Imobilizado em Uso .................................................................................... 10 .................. 10.437.536,24 ..................... 6.783.381,41 Imóveis de Uso ........................................................................................................... 1.223.923,83 ..................... 1.240.371,47 Reavaliações de Imóveis de Uso .................................................................................................. - ....................................... Outras Imobilizações de Uso ................................................................................... 11.189.825,67 ..................... 7.097.241,73 (Depreciações Acumuladas) .................................................................................. (1.976.213,26) ................. (1.554.231,79) Intangível .................................................................................................... 11 ....................................... - ....................................... Ativos Intangíveis .............................................................................................................. 4.436,55 ........................... 4.436,55 (Amortização Acumulada) ............................................................................................. (4.436,55) ........................ (4.436,55) Diferido .................................................................................................................................................. - ......................... 23.818,61 Gastos de Organização e Expansão ............................................................................................. - ....................... 122.688,12 (Amortização Acumulada) ............................................................................................................ - ...................... (98.869,51) TOTAL DO ATIVO .......................................................................................................... 285.652.493,55 ................. 237.999.564,66 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. P A S S I V O 30/06/2017 30/06/2016 Circulante ............................................................................................ Nota ................. 221.030.470,63 ................. 183.443.865,06 Depósitos .............................................................................................. 11 ................. 211.606.623,27 ................. 173.692.193,74 Depósitos à Vista ................................................................................................... 40.277.536,84 ................... 35.705.217,13 Depósitos a Prazo ................................................................................................ 171.329.086,43 ................. 137.986.976,61 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 12 ..................... 4.611.383,52 ..................... 5.188.476,50 Repasses Interfinanceiros ........................................................................................ 4.611.383,52 ..................... 5.188.476,50 Relações Interdependências ............................................................................................. 114.396,96 .......................... 71.805,41 Recursos em Trânsito de Terceiros ........................................................................... 114.396,96 .......................... 71.805,41 Outras Obrigações ............................................................................... 13 ..................... 4.698.066,88 ..................... 4.491.389,41 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ................................................. 285.279,70 ........................ 172.082,86 Sociais e Estatutárias .................................................................................................. 1.483.442,75 ..................... 1.434.808,58 Fiscais e Previdenciárias .............................................................................................. 452.313,21 ........................ 435.995,70 Diversas ...................................................................................................................... 2.477.031,22 ..................... 2.448.502,27 Exigível a Longo Prazo .................................................................................................. 17.818.142,06 ................... 12.412.431,34 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 12 ................... 14.126.713,61 ..................... 8.874.088,24 Repasses Interfinanceiros ..................................................................................... 14.126.713,61 ..................... 8.874.088,24 Outras Obrigações ............................................................................... 14 ..................... 3.691.428,45 ..................... 3.538.343,10 Diversas ...................................................................................................................... 3.691.428,45 ..................... 3.538.343,10 Patrimônio Líquido ................................................................................. 18 .................. 46.803.880,86 ................... 42.143.268,26 Capital Social ................................................................................................................ 17.182.765,68 ................... 15.350.678,64 De Domiciliados no País .......................................................................................... 17.183.665,68 ................... 15.359.452,64 (Capital a Realizar) ........................................................................................................... (900,00) ......................... (8.774,00) Reserva de Lucros ........................................................................................................ 26.818.349,44 ................... 23.202.877,89 Sobras Acumuladas ......................................................................................................... 2.802.765,74 ..................... 3.589.711,73 TOTAL ............................................................................................................................. 285.652.493,55 ................. 237.999.564,66 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações de Sobras/Perdas p/ Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 (Valores expressos reais – R$) Nota 30.06.2017 30.06.2016 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira ............................................................... 14.753.745,74 ........ 12.612.097,63 Operações de Crédito ................................................................................................................. 14.753.745,74 ........ 12.612.097,63 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ........................................................ (12.852.872,30) Operações de Captação no Mercado ......................................................................................... (8.574.672,00) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ....................................................................... (756.143,78) Provisão para Operações de Créditos ........................................................................................ (3.522.056,52)
...... (10.014.485,79) ....... (8.379.067,66) ........... (607.779,34) ....... (1.027.638,79)
Resultado Bruto Intermediação Financeira ............................................................................. 1.900.873,44 ........... 2.597.611,84 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais ..................................... 1.238.757,42 Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços ........................................................................... 1.417.608,23 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias ....................................................................................... 802.087,01 Despesas (Dispêndios) de Pessoal ........................................................................................... (4.687.796,28) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas ......................................................................... (3.807.872,54) Despesas (Dispêndios) Tributárias .............................................................................................. (139.417,25) Ingressos de Depósitos Intercooperativos .................................................................................... 6.954.805,50 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais ............................................................ 18 ................ 1.171.940,85 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais ......................................................... 19 ................ (472.598,10)
........... 1.381.894,08 ........... 1.149.997,88 ............. 739.407,81 ....... (4.199.385,30) ....... (3.302.095,82) ............ (97.171,52) ........... 6.466.081,99 ........... 1.169.546,60 ........... (544.487,56)
exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2017, com mandato até a AGO de 2019, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal eleitos na AGO/2017, deverão participar de curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIBOM aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO. E todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor.
Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No primeiro semestre de 2017, a Ouvidoria do SICOOB CREDIBOM registrou 07 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 07 reclamações, 01 foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CréditoFGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo
Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2015 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2015. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Bom Despacho, 02 de agosto de 2017. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Fúlvio Cardoso Presidente do Conselho Maria Terezinha Cardoso Brandão Vice Presidente Antônio Tavares Gontijo Conselheiro de Administração Dinoralva Maria da Silva Gontijo Conselheira de Administração Eli Jesus Borges Conselheiro de Administração José Nunes Rodrigues Conselheiro de Administração Marcos José de Faria Conselheiro de Administração Pedro Otacílio de Araújo Conselheiro de Administração Rodrigo Belione de Oliveira Menezes Conselheiro de Administração DIRETORIA EXECUTIVA EXECUTIVA:: Pedro Adalberto da Costa Diretor Superintendente Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 (Valores expressos em reais – R$) CAPITAL EVENTOS Saldos em 31/12/2015
Capital Subscrito
Capital a Realizar
RESERVAS DE SOBRAS Legal
Contingências
Sobras ou Perdas Acumuladas
Totais
13.869.513,79
(3.100,83) 19.425.315,82
310.547,44
6.467.014,63
40.069.290,85
Destinação de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital 1.506.504,25 Cotas de Capital à Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 350.482,62 Por Devolução ( - ) (367.048,02) Reversões de Reservas Saldos em 30/06/2016 15.359.452,64
3.777.562,07 (5.673,17) (8.774,00) 23.202.877,89
(310.547,44) -
(3.777.562,07) (1.493.206,43) (1.506.504,25) (289,32) 310.547,44 3.589.711,73
(1.493.206,43) (289,32) 344.809,45 (367.048,02) 42.143.268,26
Saldos em 31/12/2016
15.567.733,30
(5.733,29) 23.899.243,32
-
5.919.106,12
45.380.349,45
Destinação de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital 1.507.259,25 Cotas de Capital à Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 295.083,08 Por Devolução ( - ) (186.409,95) Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2017 17.183.665,68
2.919.106,12 4.833,29 (900,00) 26.818.349,44
-
(2.919.106,12) (1.492.318,72) (1.507.259,25) (422,03) 2.802.765,74 2.802.765,74
(1.492.318,72) (422,03) 299.916,37 (186.409,95) 2.802.765,74 46.803.880,86
Demonstrações Fluxos de Caixa p/ Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 (Valores expressos reais – R$ DESCRIÇÃO 30.06.2017 30.06.2016 Atividades Operacionais Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação ................................................................... 3.102.295,09 ............... 3.948.138,52 IRPJ / CSLL ................................................................................................................................ (189.529,29) ............... (223.440,99) Provisão para Operações de Crédito ........................................................................................... 2.039.686,70 .................. 194.757,96 Depreciações e Amortizações ....................................................................................................... 188.318,05 .................. 165.613,05 Participação dos Funcionários nos Lucros .................................................................................. (110.000,06) ............... (134.985,80) 5.030.770,49 3.950.082,74 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais ................................................................................................................................. Operações de Crédito ............................................................................................................. (3.463.505,84) ............ (1.410.009,83) Outros Créditos ........................................................................................................................... (68.502,47) ............... (123.895,60) Outros Valores e Bens .................................................................................................................... 13.400,53 ................. (61.895,40) Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos a Vista .................................................................................................................... (1.661.586,72) .................. 592.305,90 Depósitos sob Aviso ...................................................................................................................... 621.355,68 ................. (89.742,77) Depósitos a Prazo .................................................................................................................... 25.361.920,35 ............. 15.739.098,12 Outras Obrigações ......................................................................................................................... 18.830,33 .................. 734.755,50 Relações Interdependências ................................................................................................... (4.749.296,34) ............ (5.167.697,08) Relações Interfinanceiras ........................................................................................................... 2.613.495,96 ............ (1.928.846,02) Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ........................................................ 23.716.881,97 ............. 12.234.155,56 Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso ............................................................................................ (2.489.927,26) ............ (2.731.602,24) Inversões em Investimentos ......................................................................................................... (283.195,72) ............... (217.599,82) Outros Ajustes ................................................................................................................................ 28.004,44 ........................ 503,57 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos .................................................... (2.745.118,54) ............ (2.948.698,49)
Resultado Operacional ............................................................................................................... 3.139.630,86 ........... 3.979.505,92
Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital ........................................................................................... 299.916,37 .................. 344.809,45 Devolução de Capital à Cooperados ............................................................................................ (186.409,95) ............... (367.048,02) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar ................................................. (422,03) ...................... (289,32) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados ................................................ (1.492.318,72) ............ (1.493.206,43)
Resultado Não Operacional ................................................................................. 20 .................. (37.335,77) ............ (31.367,40)
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos ................................................. (1.379.234,33) ............ (1.515.734,32)
Resultado Antes da Tributação/Participações ......................................................................... 3.102.295,09 ........... 3.948.138,52
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ............................................................ 19.592.529,10 ............... 7.769.722,75
Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ............................................................................. (61.655,86) ........... (128.372,43) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos ........................................................................ (127.873,43) ............ (95.068,56) Participação no Lucro (Sobra) ....................................................................................................... (110.000,06) ........... (134.985,80)
Modificações em Disponibilidades Líquida No Início do Período ............................................................................................................... 115.977.159,51 ............. 94.776.050,84 No Fim do Período ................................................................................................................. 135.569.688,61 ........... 102.545.773,59 Variação Líquida das Disponibilidades ............................................................................... 19.592.529,10 ............... 7.769.722,75 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO ........................................................................ 2.802.765,74 ........... 3.589.711,73 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017
DESTAQUE
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/ 09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIBOM possui Postos de Atendimento (PA's) nas seguintes localidades: Distrito Engenho do Ribeiro/MG, Araújos/MG, Nova Serrana/MG, Arraial e São Vicente em Bom Despacho/MG. O SICOOB CREDIBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria executiva, em 14/08/2017. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/ 08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - Resolução CMN nº4.424/15, CPC 02 (R2) Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/ 16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. c) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. d) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. e) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. f) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do Cosif. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 5 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. h) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. i) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. j) Valor recuperável de ativos - "impairment" A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o fim do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m)Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma
provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. r) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2017
7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2017 Rendas a Receber (a) ...................................... 1.113.143,38 Devedores por Depósito e Garantia (b) ............ 3.684.153,82 Títulos e Créditos a Receber (c) ......................... 232.752,18 Devedores Diversos (d) ...................................... 558.352,39 (-) Provisão para Outros Créditos .................... (208.783,98) Total ................................................................ 5.379.617,79
30/06/2016 .................... 1.283.111,71 .................... 3.531.780,51 ........................ 42.567,53 ....................... 510.696,69 ...................... (62.547,42) .................... 5.305.609,02
(a)Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 1.079.537,24), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 2.346,35), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 30.190,36) e outras (R$ 1.069,43); (b)Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 223.995,61), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.180.772,93), PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 338.677,98) e outros (R$ 1.940.707,30); (c)Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de e tarifas (R$ 52.752,18) e outras (R$ 180.000,00);
4. Caixa e equivalentes de caixa
(d)Em Devedores Diversos estão registrados os crédito por avais e fianças honrados (R$ 258.048,96), adiantamento de 13º salário aos colaboradores (R$ 149.730,73), adiantamento de gratificação (R$ 23.788,38), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 23.537,40), pendências a regularizar (R$ 38.386,33), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 32.397,99) e outros (R$ 32.462,60).
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
8. Outros valores e bens
30/06/2017 30/06/2016 Caixa e depósitos bancários ................................ 1.807.518,39 ............. 1.936.514,36 Relações interfinanc. - centralização financ. ... 133.748.557,56 ......... 100.590.026,52 Total ............................................................... 135.556.075,95 ......... 102.526.540,88
Descrição 30/06/2017 Bens Não de Uso Próprio .................................. 110.175,93 (Provisões para Desvalorizações) ................................ 0,00 Despesas Antecipadas ........................................ 119.480,76 Total ................................................................... 229.656,69
5. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2017 e 2016, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Correspondentes ......................................................... 13.612,66 .................. 19.232,71 Centralização Financeira - Cooperativas (a) ...... 133.748.557,56 .......... 100.590.026,52 Total ................................................................... 133.762.170,22 .......... 100.609.259,23 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Modalidade Circulante Adiantamento a Deposit. ...... 376.361,84 Ch. Esp./Conta Garant. .... 3.509.343,58 Empréstimos ....................... 44.421.730,49 Financiamentos ................... 5.361.149,11 Títulos Descontados ........ 20.838.922,15 Financ. Rural Próprio .......... 4.075.574,83 Financ. Rural Repasses .. 13.743.685,85 ( - ) Provisão para Perda com Op. de Crédito .......... (6.852.054,76) Total ................................... 85.474.713,09
30/06/2017 Não Circul. Total ............................. - ......... 376.361,84 ............................. - ..... 3.509.343,58 .... 31.045.672,38 ... 75.467.402,87 ...... 6.649.766,68 ... 12.010.915,79 .............. 7.651,15 ... 20.846.573,30 ............................. - ..... 4.075.574,83 ...... 5.041.882,70 ... 18.785.568,55
30/06/2016
9. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos Investimentos Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS
BANCOOB
Total
....... 325.866,91 .... 3.268.118,36 .. 70.553.504,53 .... 9.666.858,04 .. 19.541.523,74 .... 4.103.285,76 .. 14.106.482,56
............................. - ... (6.852.054,76) . (4.005.091,75) .... 42.744.972,91 128.219.686,00 117.560.548,15
10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Provisões em Total em 30/06/2017 30/06/2016 ........................... - ... 1.399.037,21 ..... (148.585,80) . 33.797.667,18 ..... (607.284,85) . 55.783.440,55 ......... (3.859,48) ....... 938.004,50 ..... (844.152,48) . 22.058.468,05 ....... (44.528,59) ... 2.670.462,82 ..... (620.939,01) ... 1.289.062,09 ....... (96.518,54) ....... 607.576,38 ..... (203.713,19) ....... 193.223,44 ..... (242.335,57) ....... 370.472,92 ....... (64.535,98) ....... 137.223,00 ..... (206.348,91) ....... 190.511,26 ..... (169.423,94) ....... 212.827,45 . (2.408.083,93) ....... 207.539,26 ..... (476.873,69) ....... 604.335,07 ..... (714.870,80) ... 1.105.788,72
Provisões em 30/06/2016 .............................. ........ (168.988,38) ........ (557.834,57) ............ (9.380,05) ........ (661.754,23) .......... (80.113,91) ........ (128.906,25) .......... (60.757,66) .......... (57.967,05) ........ (111.141,91) .......... (68.611,52) .......... (95.255,66) ........ (148.979,26) ........ (145.277,52) ........ (604.335,07) .... (1.105.788,72)
Total Normal ........... 126.860.848,58 ....... (3.135.508,94) 115.475.284,04 Total Vencido ................ 8.210.892,18 ....... (3.716.545,82) ..... 6.090.355,86 Total Geral .............. 135.071.740,76 ....... (6.852.054,76) 121.565.639,90 Provisões ..................... (6.852.054,76) ...................................... (4.005.091,75) Total Líquido ........... 128.219.686,00 .................................... 117.560.548,15
.... (2.397.376,33) .... (1.607.715,42) .... (4.005.091,75) ...............................
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Empréstimos .................................. Títulos Descontados ...................... Financiamentos .............................. Financiamentos Rurais ................... Adiantamento Deposit. ... 376.361,84 Ch. Espec/Conta Gar. 3.509.343,58 Total ........................... 3.885.705,42
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 110.175,93, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 119.480,76, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV e IPTU.
Saldos em 31/12/2015 .................... 5.156.586,73 ........... 125.524,00 ........ 5.282.110,73 Investimentos ..................................... 217.599,82 ........................... - ........... 217.599,82 Saldos em 30/06/2016 .................... 5.374.186,55 ........... 125.524,00 ........ 5.499.710,55
b)Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível/Percentual Total em de Risco / Situação 30/06/2017 AA ... - ............. Normal ........... 540.398,84 A ...... 0 , 5 0 % .. Normal ..... 29.717.153,88 B ...... 1 % ........ Normal ..... 60.728.472,84 B ...... 1 % ........ Vencidas ........ 385.948,20 C ..... 3 % ........ Normal ..... 28.138.410,53 C ..... 3 % ........ Vencidas .... 1.484.285,91 D ..... 1 0 % ..... Normal ....... 6.209.388,86 D ..... 1 0 % ..... Vencidas ........ 965.185,20 E ...... 3 0 % ..... Normal ........... 679.043,84 E ...... 3 0 % ..... Vencidas ........ 807.785,09 F ...... 5 0 % ..... Normal ........... 129.071,94 F ...... 5 0 % ..... Vencidas ........ 412.697,75 G ..... 7 0 % ..... Normal ........... 242.034,16 G ..... 7 0 % ..... Vencidas .... 3.440.119,23 H ..... 1 0 0 % ... Normal ........... 476.873,69 H ..... 1 0 0 % ... Vencidas ........ 714.870,80
30/06/2016 ...................... 240.000,00 ..................... (75.000,00) ...................... 115.723,33 ...................... 280.723,33
Até 90 12.133.393,43 18.732.033,14 1.480.326,75 5.653.356,05 37.999.109,37
De 91 a 360 32.288.337,06 2.106.889,01 3.880.822,36 12.165.904,63 50.441.953,06
Acima de 360 31.045.672,38 7.651,15 6.649.766,68 5.041.882,70 42.744.972,91
Total 75.467.402,87 20.846.573,30 12.010.915,79 22.861.143,38 376.361,84 3.509.343,58 135.071.740,76
d)Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Saldos em 31/12/2016 .................... 5.407.588,50 ........... 125.524,00 ........ 5.533.112,50 Investimentos ..................................... 283.195,72 ........................... - ........... 283.195,72 Saldos em 30/06/2017 .................... 5.690.784,22 ........... 125.524,00 ........ 5.816.308,22
Descrição
Taxa de 30/06/2017 Depreciação a.a. Imobilizações em Curso ............................. (*) ........... 7.620.185,64 Terrenos ....................................................... - .............. 718.308,28 Edificações ................................................ 4% .............. 505.615,55 Móveis e Equipamentos ........................... 10% ........... 2.008.306,52 Sistema de Processamento de Dados ..... 20% ........... 1.225.944,50 Sistemas de Comunicação ...................... 10% ................ 85.800,89 Sistema de Segurança ............................ 10% .............. 249.588,12 TOTAL ...................................................................... 12.413.749,50 Depreciação acumulada ........................................... (1.976.213,26) TOTAL ...................................................................... 10.437.536,24
30/06/2016 ........ 3.752.272,81 ........... 718.308,28 ........... 522.063,19 ........ 1.937.449,96 ........ 1.143.927,94 ............. 31.081,83 ........... 232.509,19 ........ 8.337.613,20 ..... (1.554.231,79) ........ 6.783.381,41
(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 30/06/2017 Depósito à Vista .................................................. 40.277.536,84 Depósito Sob Aviso ............................................. 14.524.039,00 Depósito a Prazo ............................................... 156.805.047,43 Total ................................................................. 211.606.623,27
30/06/2016 ............. 35.705.217,13 ............. 13.337.546,57 ........... 124.649.430,04 ........... 173.692.193,74
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. e)Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 30/06/2017 Saldo Inicial ...................................................... 4.812.368,06 Constituições/Reversões no período ................ 3.483.496,54 Transferência para Prejuízo no período ......... (1.443.809,84) Total ................................................................ 6.852.054,76
................... ................... ................... ...................
30/06/2016 3.810.333,79 1.018.639,43 (823.881,47) 4.005.091,75
f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição
30/06/2017
% Cart. 30/06/2016 % Cart. Total Total Maior Devedor ............................. 3.540.561,45 ..... 2,62% ...... 2.817.882,37 ...... 2,32% 10 Maiores Devedores .............. 16.129.709,24 ... 11,92% .... 14.398.934,83 .... 11,84% 50 Maiores Devedores .............. 34.534.685,94 ... 25,52% .... 31.534.967,58 .... 25,92% g)Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Saldo inicial .............................................................. 5.826.738,77 ............ 4.893.321,31 Valor das operações transferidas no período ........... 1.443.809,84 ............... 823.881,47 Valor das operações recuperadas no período .......... (552.526,37) .............. (92.288,21) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas(43.424,19) .... (16.133,05) Total ........................................................................ 6.674.598,05 ............ 5.608.781,52
Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. Despesas com Operações de Captação de Mercado: Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Despesas de Depósitos de Aviso Prévio ...................... 778.387,39 .............. 878.326,34 Despesas de Depósitos a Prazo .............................. 7.646.993,25 ........... 7.376.636,75 Desp.Contribuição ao Fundo Garantidor ..................... 149.291,36 .............. 124.104,57 Total Despesas com Captação no Mercado ........ 8.574.672,00 ........... 8.379.067,66 12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
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DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR Instituição Taxa Vencimento 30/06/2017 30/06/2016 BANCOOB ............. 2 a 9,50% a.a. ............ 06/2019 ... 18.738.097,13 ... 14.062.564,71 Total .............................................................................. 18.738.097,13 ... 14.062.564,71 13. Relações Interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Ordens de Pagamento ............................................................ 0,60 ............................. Concessionários de Serviços Públicos (a) .................. 113.804,32 ................ 71.416,78 Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros ................ 592,04 .................... 388,63 Total ........................................................................... 114.396,96 ................ 71.805,41 (a) Referem-se aos convênios de recebimentos para posterior repasse aos concessionários de energia, telefonia e saneamento. 14. Outras Obrigações 14.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2017 30/06/2016 FATES - Fundo Assist. Técn., Educac. e Social (a) 1.137.124,12 ............ 1.110.013,65 Cotas de capital a pagar (b) ........................................ 185.102,88 ............... 167.988,68 Participações nas Sobras (Lucros) (c) ....................... 110.000,06 ............... 100.000,02 Outras obrigações ........................................................ 51.215,69 ................ 56.806,23 Total ........................................................................ 1.483.442,75 ............ 1.434.808,58 (a)O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b)Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c)Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 2018. (d) Refere-se a provisão para gratificação de dirigentes conforme aprovado em AGO. 14.2 Diversas Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Cheques administrativos (a) ........................................... 1.837,01 ................. 1.211,00 Despesas de Pessoal ............................................... 1.101.378,30 ........... 1.004.805,91 Outras Despesas Administrativas (b) ......................... 217.907,11 .............. 306.423,33 Cheques Descontados (c) ......................................... 544.162,11 .............. 633.082,91 Credores Diversos - País (d) ..................................... 439.631,55 .............. 387.437,95 Provisão para Passivos Contingentes (e) ................ 3.691.428,45 ........... 3.538.343,10 Provisões para Garantias Prestadas .......................... 172.115,14 .............. 115.541,17 Total ........................................................................ 6.168.459,67 ........... 5.986.845,37 (a)Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2017; (b)Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 10.341,54), comunicações (R$ 11.087,40), processamento de dados (R$ 2.835,00), segurança e vigilância (R$ 4.817,72), transporte (R$ 17.211,40), seguros a pagar (R$ 13.665,17), contribuições a pagar (R$ 46.426,68), seguro prestamista (R$ 36.963,62) e outras (R$ 74.558,58); (c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2017; (d)Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 97.412,76), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 27.334,87), créditos de terceiros (R$ 180.000,00), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 76.358,95), saldos credores - encerramento c/c (R$ 27.525,30) e outros (R$ 30.999,67); (e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: 30/06/2017 Descrição Provisão para Depósitos Contingências Judiciais PIS ......................... 223.995,61 ............ 223.995,61 PIS FOLHA ............ 342.495,97 ............ 338.677,98 COFINS .............. 1.180.772,93 ......... 1.180.772,93 Outras contingências1.944.163,94 ...... 1.940.707,30 Total ................... 3.691.428,45 ......... 3.684.153,82
30/06/2016 Provisão para Depósitos Contingências Judiciais ............ 218.603,46 ...... 218.603,46 ............ 281.474,28 ...... 278.368,33 ......... 1.152.237,79 ... 1.152.237,79 ......... 1.886.027,57 ... 1.882.570,93 ......... 3.538.343,10 ... 3.531.780,51
Descrição PIS Fatur./Cofins PIS s/Folha Saldo em 31/12/2015 ................................ 1.119.154,23 .......... 245.066,87 Provisões/ Atualizações feitas durante o semestre ......................................... 33.083,56 ........... 37.950,51 Provisões utilizadas/ reversões durante o semestre ....................................................... - ........... (1.543,10) Saldo em 30/06/2016 ................................ 1.152.237,79 .......... 281.474,28
Outras Cont. Total ...... 1.818.624,31 ........ 3.395.197,07 ........... 67.403,26 ........... 144.689,13 ......................... - ............ (1.543,10) ...... 1.886.027,57 ........ 3.538.343,10
Saldo em 31/12/2016 ................................ 1.180.772,93 .......... 317.249,32 ...... 1.944.163,94 ........ 3.666.181,80 Provisões/ Atualizações feitas durante o semestre ....................................................... - ........... 25.246,65 ......................... - ............ 25.246,65 Saldo em 30/06/2017 ................................ 1.180.772,93 .......... 342.495,97 ...... 1.944.163,94 ........ 3.691.428,45
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.
Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada 04 de março de 2017, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$1.500.000,00, o restante distribuído em conta corrente e fundo de reserva, no valor de R$1.500.000,00 e R$2.919.106,12 respectivamente. Desta forma os valores foram assim distribuídos: R$1.492.318,72 em conta corrente, uma vez que alguns associados solicitaram o encerramento das contas correntes, R$1.507.259,25 em cota capital devido às contas correntes encerradas e R$422,03 direto para capital a devolver, devido contas correntes e contas capitais encerradas. 17. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Recuperação de Encargos e Despesas (a) ................. 127.522,58 ............... 104.747,02 Reversão de Outras Provisões Operacionais .................. 3.820,77 ................ 84.132,95 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas .......... 33.782,31 .............................. Rendas de Repasses Interfinanceiros ........................... 80.143,12 ................ 69.434,23 Atualização de Depósitos Judiciais ............................................. - ............... 121.165,49 Rendas de Cartões ..................................................... 408.466,79 ............... 282.447,39 Dividendos ..................................................................... 33.793,79 ................ 31.820,13 Distribuição de Sobras da Central .............................. 484.205,07 ............... 466.665,89 Outras Rendas Operacionais ............................................. 206,42 .................. 9.133,50 Total ........................................................................ 1.171.940,85 ............ 1.169.546,60 (a)Refere-se a devolução de recursos do Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$103.377,89), recuperação com despesas com gravames (R$3.910,82) e outros (R$ 20.233,87);
16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. DESCRIÇÃO 30/06/2017 30/06/2016 Capital Social .......................................................... 17.182.765,68 .......... 15.350.678,64 Associados ......................................................................... 11.241 ..................... 10.181 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência
22. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$15.862.200,25 - (30/06/2016 - R$ 13.374.867,99), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 23. Seguros contratados - Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
As diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das entidades do Sicoob encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco operacional do Sicoob Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas cooperativas do Sicoob.
19. Resultado não operacional Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Ganhos de Capital ........................................................... 7.256,19 .................. 4.393,39 Outras Rendas Não Operacionais ...................................... 865,75 .................. 3.151,58 Total de Receitas Não Operacionais ........................... 8.121,94 .................. 7.544,97 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens ................... (40.000,00) .............................. Perdas de Capital ......................................................... (5.442,71) ................ (3.644,49) Despesas de Provisões Não Operacionais .................................. - .............. (30.000,00) Outras Despesas Não Operacionais ................................. (15,00) ................ (5.267,88) Total de Despesas Não Operacionais .................... (45.457,71) .............. (38.912,37) Resultado Líquido ................................................... (37.335,77) .............. (31.367,40) 20. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2017: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS
R$1.712.289,22
26.1 Risco Operacional O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no art. 12 da Lei Complementar 130/2009 e no art. 34 da Resolução CMN 4.434/ 2015. A estrutura centralizada de gerenciamento do risco operacional do Sicoob prevê: a) identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional; b)documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional; c)elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências e de gerenciamento do risco operacional; d) realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados; e) elaboração de propostas de atualização da política; f)disseminação da Política de Gerenciamento de Risco Operacional aos empregados da entidade, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados; g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco operacional; h)implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação sobre continuidade de atividades. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
% em relação à carteira total A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).
2,39%
Operações ativas e passivas - saldo em 30/06/2017: OPERAÇÕES ATIVAS Natureza Valor da PCLD % da Operação da Operação Operação (Provisão de Crédito em de Crédito de Crédito p/ Crédito de Relação à Liquidação Carteira Total Duvidosa Adiantamento a Depositantes ..................... 477,72 .................. 14,30 ................. 0,00% Cheque Especial / Conta Garantida ....... 41.945,61 ............. 1.034,72 ................. 0,03% Crédito Rural ..................................... 1.252.597,81 ........... 13.950,15 ................. 0,98% Empréstimos / Financiamentos .......... 1.758.726,35 ........... 26.144,23 ................. 1,37% Títulos Descontados ............................... 62.181,03 ................ 318,05 ................. 0,05%
2.933.505,19
26. Gerenciamento de Risco e de Capital
Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR).
1,48%
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS
Aplicações Financeiras
25. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIBOM, existe no momento uma causa classificada como possível no valor de R$10.000,00.
% em relação à carteira total
R$1.451.842,49
OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total 1,87%
Taxa Média-% 93,05% do CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIBOM PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2017
As coobrigações prestadas pela Cooperativa as partes relacionadas no primeiro semestre de 2017 totalizam R$892.481,54.
Nos semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22 de fevereiro de 2017, com opinião sem modificação.
(a)Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$49.511,73), despesas com gravames (R$32.190,47), estorno de tarifas (R$1.568,67) e outras despesas (R$16.818,63).
DESCRIÇÃO Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar ......... Impostos e contribuições a recolher ............................ Total ...........................................................................
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Ativo circulante - Relações interfinanceiras centralização financeira (nota 5) ............................... 133.748.557,56 .... 100.590.026,52 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) ..................... 5.690.784,22 ........ 5.374.186,55
24. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$29.095.709,29, em 30 de junho de 2017.
DESCRIÇÃO % Credito Rural ........................................................................................................ 2,61% Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 3,12% Títulos Descontados e Cheques Descontados ..................................................... 0,58% Aplicações Financeiras ........................................................................................ 2,39%
15. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:
18. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2017 30/06/2016 Despesas de descontos Concedidos ............................... (150.475,31) ....... (55.429,53) Desp. de Atualização de Impostos e Contribuições ........................... - ............... (0,03) Cancelamento de Tarifas Pendentes ................................. (41.283,21) ....... (38.822,14) Contribuições ao Fundo Garantidor de depósitos ................ (2.931,81) ......... (6.836,62) Outras Despesas Operacionais (a) ................................ (100.089,50) ..... (104.981,57) Provisão para Passivos Contingentes ............................... (26.896,33) ..... (143.796,66) Despesas com Correspondentes Cooperativos ................... (9.096,25) ......... (9.329,65) Provisão para Garantias Prestadas ................................... (24.790,50) ....... (53.874,78) Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas .................................. - ......... (5.386,04) Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais ............................ - ......... (2.876,91) Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação .................. (117.035,19) ..... (123.153,63) Total ............................................................................... (472.598,10) ..... (544.487,56)
14.3 Fiscais e previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: 30/06/2017 30/06/2016 102.307,79 ............... 118.767,93 350.005,42 ............... 317.227,77 452.313,21 ............... 435.995,70
O SICOOB CREDIBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotaspartes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
No 1º semestre de 2017, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários e encargos, apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários e encargos no 1º Semestre de 2017 Descrição 30/06/2017 Honorários ................................................................................................... 531.427,70 Gratificações da Administração ...................................................................... 49.905,08 Conselheiros de Administração ...................................................................... 28.140,84 FGTS Diretoria .............................................................................................. 19.471,20 INSS Diretoria/Conselhos ............................................................................ 131.322,63 Total ............................................................................................................ 760.267,45 21. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIBOM em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/06, encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. 26.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB CREDIBOM objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Visando definir responsabilidades e diretrizes aplicadas à gestão de riscos de mercado e de liquidez e atender às exigências e normas legais, foram estabelecidas as Políticas Institucionais de Gerenciamento da Centralização Financeira de Riscos de Mercado e de Liquidez, aprovadas pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob. O gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma centralizada pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), com amparo nos Artigos 2º e 6º da Resolução CMN 4.388/2014. A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez prevê: a) realização de validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos; b) procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de liquidez; c) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez; d)acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos para as entidades do Sicoob, fornecidos pela área responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez, que evidenciem, no mínimo: d.1) valor em Risco (Value at Risk - VaR); d.2) limites máximos de risco de mercado; d.3) cenários de stress para risco de mercado; d.4) limite mínimo de liquidez; d.5) cenários de stress para risco de liquidez. e)realização de testes de avaliação dos sistemas implementados de controle dos riscos de mercado e de liquidez; f)elaboração das demonstrações relativas aos riscos de mercado e de liquidez exigidas pelo Banco Central do Brasil, de acordo com as especificações normativas; g ) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco de mercado e de liquidez. O processo de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é claramente segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade dos processos no âmbito do Sicoob. O relatório descritivo dessa estrutura encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br. 26.3 Risco de Crédito O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito. O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob é formalizado por meio da Política Institucional de Risco de Crédito em vigor, com característica sistêmica, e foi aprovada pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, observando o que preceitua a Resolução CMN 3721/2009. O Bancoob é responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento do risco de crédito do Sicoob, conforme prevê o Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, atuando na padronização de processos, metodologias de análise de risco de clientes e operações, monitoramento das carteiras de crédito e manutenção de política única de risco de crédito. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê: a) adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos; b) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas; c) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito; d) procedimentos para a recuperação de créditos; e) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito; f) informações gerenciais periódicas para as entidades do Sistema;
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA
OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2017 e 30.06.2016 CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR g) área responsável pelo cálculo e projeção do capital regulamentar necessário, bem como do nível adequado de provisão para créditos de liquidação duvidosa; h) modelos para avaliação do risco de crédito do cliente, de acordo com o público tomador, que levam em conta características específicas dos tomadores e questões setoriais e macroeconômicas; i) limites de crédito para cada cliente e limites globais por carteira ou por linha de crédito; j) modelo para avaliar o impacto na provisão para crédito de liquidação duvidosa bem como no capital regulamentar e índice de Basileia em condição extrema de risco de crédito. As normas internas do gerenciamento de risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado, contemplando a validação de modelos e conformidade dos processos. Os processos de crédito e de gerenciamento de risco de crédito são claramente segregados e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade no âmbito do Sicoob. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito das entidades integrantes do Sistema Sicoob, sendo o descritivo disponibilizado no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br.
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Painel do Leitor
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26.4 Gerenciamento de Capital A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIBOM, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. O gerenciamento de capital é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, e é formalizada por meio da Política Institucional de Gerenciamento de Capital, aprovada pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, que estabelece as diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital, visando adotar uma postura prospectiva, antecipando necessidades de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições do mercado. A estrutura de gerenciamento de capital prevê: a) monitoramento e controle do capital mantido pelas entidades do Sicoob; b) avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades estão sujeitas; c) planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades e horizonte mínimo de 3 (três) anos; d) postura prospectiva, com antecipação da necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado; e) viabilização, por meio de planejamento adequado de capitalização e de condições necessárias para o crescimento de negócios, estabelecido nas diretrizes estratégicas. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 3.988/ 2011, a estrutura de gerenciamento de capital está evidenciada em relatório disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br . 27. Benefícios a empregados A cooperativa é patrocinadora de um plano de previdência complementar para seus funcionários e administradores, na modalidade multi instituído. O plano é administrado pela Fundação Sicoob de Previdência Privada - Sicoob Previ. As despesas com contribuições efetuadas durante o exercício de 2017 totalizaram R$36.981,66. Bom Despacho, 14 de agosto de 2017. Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo Pedro Adalberto da Costa Diretor Superintendente André Luiz Neri Contador – CRC/MG nº 075.675
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Animais soltos nas ruas de BD
Anel rodoviário para a cidade
Gostaria de manifestar minha preocupação, indignação e insatisfação em relação aos animais soltos pelas ruas de Bom Despacho. Ninguém toma uma providência. Alguns moradores colocam vasilhas de água e ração nos passeios para estes animais. Enfim, a situação é preocupante. Alô poder público municipal, aja por favor. Marco Antônio Quirino da Silva quirino.marco@yahoo.com.br Bom Despacho
Completamos 30 anos que foi asfaltado o trecho Bom Despacho a Martinho Campos. O trânsito pesado flui alternando pelas ruas da cidade. Antigamente pela Rua do Rosário, Av, das Palmeiras, Olegário Maciel e atravessava o bairro Nossa Senhora de Fàtima. Com a abertura da Avenida Norte Sul, o trânsito se concentrou nas ruas Manoel da Costa Gontijo, Gabriel Tavares, Rua da Fábrica e Vivaldi Brandão. O que acontece é que nestas ruas moram cidadãos com os mesmos direitos e estão abandonados. Falamos de idosos, trabalhadores de jornada não habitual e crianças. Não podem nem assistir TV com a janela aberta, pois a poluição sonora é em demasia. Quantos acidentes no morro próximo a vila vicentina até fazerem uma nova terraplanagem? No bairro Nossa Senhora de Fátima, temos a Av. Manoel da costa como entrada e por cima com mão dupla. Seu pavimento é irregular e o calçamento aparece em determinados pontos. Outras duas ruas com mão única: a Gabriel Tavares suporta todo o trânsito de saída da cidade para Martinho Campos, já a Adelaide Sabino quase que inerte. Sete mandatos se passaram e seus representantes se baseiam em prometer o tão sonhado anel rodoviário. Enquanto isto, stress, desconsolo e indignação. Clodoaldo Rodrigues gilprv@yahoo.com.br Bom Despacho
Divulgação de teatro em BD Envio esta mensagem para enaltecer o profissionalismo que nos é ofertado pelo Jornal de Negócios, como único meio de comunicação que se preocupou em não apenas divulgar as ações culturais convocando a população, mas em fazer isso com extremo cuidado aos detalhes das informações sobre o espetáculo e o projeto do qual faz parte. Além de tudo, também foram extraordinariamente solícitos em nos enviar o link da publicação. Agradeço por este trabalho que dignifica nossa cidade! Leandro C. Macedo Psicólogo clínico, terapeuta e produtor cultural NOTA DO EDITOR – O leitor refere-se à notícia sobre o espetáculo “Manga Mangueira Meu Pé de Brincadeira”, apresentado em Bom Despacho pelo grupo Galpão Cine Horto dia 12/ 08.
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Polícia Militar pega dupla que assaltou lotação em BD Dois homens – um de 19 e outro de 14 anos – foram pegos pela Polícia Militar na noite de quinta-feira (17/6) depois de assaltarem um ônibus da Circullare. Segundo a ocorrência, a PM foi acionada pelo motorista do ônibus por volta de 22h30m. Ele disse aos policiais que dois homens embarcaram na lotação na avenida Martinho Campos. Depois de entrar no ônibus, um dos suspeitos, simulando estar armado, anunciou o assalto e roubou R$ 70,00 e um telefone celular. Em seguida a dupla desceu do
coletivo. A Polícia Militar fez rastreamento na região e abordou um suspeito de 19 anos, que confessou ter praticado o assalto. Ele informou também o nome do seu comparsa, um menor de 14 anos, que foi localizado e apreendido pelos militares após confessar sua participação no crime. O telefone celular e parte do dinheiro roubados do motorista foram recuperados pelos policiais. A dupla foi levada para a Delegacia de Polícia.
Homem foi preso no bairro Ana Rosa por porte ilegal de arma Um homem foi preso na terça-feira (15/ 8) pela Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo. A ocorrência começou quando a PM recebeu denúncia de que havia três homens em atitudes suspeitas num VW Gol subindo a avenida das Palmeiras em direção ao centro da cidade. Pouco depois o veículo foi abordado por uma guarnição policial. Os ocupantes – que não são de Bom Despacho - ficaram muito nervosos durante a abordagem e entraram em contradição ao responder às perguntas dos militares. Entretanto, nada de irregular foi encontrado no veículo. Na dúvida, policiais foram até a casa no bairro Ana Rosa que, segundo um dos ocupantes do Gol, era de uma tia que ele iriam visitar. Quando a Polícia estava chegando no local dois suspeitos saíram correndo da casa e pularam o muro dos fundos da residência. Um deles conseguiu fugir, mas outro foi pego pelos militares. Dentro
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
Dupla armada assalta e rouba carro na rua Vigário Nicolau Um homem foi assaltado e teve seu carro roubado na terça-feira (15/8) à noite na rua Vigário Nicolau, centro da cidade. Segundo a vítima, de 55 anos, assim que estacionou seu VW Gol 1.6 ele foi surpreendido por dois homens que anunciaram o assalto. Um deles estava armado e agrediu o motorista com uma coronhada na cabeça. A dupla entrou no veículo e fugiu em direção ao centro da cidade. Além do carro, os assaltantes levaram também a carteira contendo documentos e 200 reais da vítima. Menor apreendido - Na quarta-feira (16/8), a Polícia Militar apreendeu um adolescente de 15 anos acusado de ter sido um dos responsáveis pelo roubo do Gol na rua Vigário Nicolau no dia anterior. O menor foi levado para a Delegacia de Polícia. O caso está sendo investigado.
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Datas em Destaque 22 Agosto
Dia Mundial do Folclore A data foi escolhida em homenagem ao arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), criador do termo "folclore". A palavra "folclore" deriva do inglês folklore: folk (povo), lore (conhecimento empírico, sabedoria) ou seja, o termo designa a sabedoria de um povo
25 Agosto
Dia do Soldado
da casa os policiais encontraram munições calibre 28 e uma arma de fogo de fabricação caseira. O material foi apreendido e levado para a Delegacia de Polícia juntamente com o suspeito preso.
Os militares comemoram o Dia do Soldado no aniversário de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. Sempre ao lado de dom Pedro II, foi por três vezes ministro da Guerra. Sufocou rebeliões em São Paulo e Minas Gerais e a Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul. Em 1869, já como comandante-chefe das Forças do Império, levou o país à vitória na Guerra do Paraguai.
Os bem-educados contradizem outras pessoas. Os sábios contradizem a si mesmos. Oscar Wilde Os covardes morrem muitas vezes antes da morte, o valente experimenta o gosto da morte somente uma vez. William Shakespeare Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência. Henry Ford
Datas na Semana
Agosto
19 Dia do Artista de Teatro 19 Dia do Historiador 19 Dia Nacional do Ciclista 19 Dia Mundial da Fotografia 19 Dia Internacional da Ajuda Humanitária 20 Dia do Maçom 21 Dia do Favelado 22 Dia do Folclore 22 Dia do Educador Especial 23 Dia do Aviador Naval 23 Dia da Luta Contra a Injustiça 23 Dia da Intendência 24 Dia dos Artistas 24 Dia da Infância 25 Dia do Soldado
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Afinal, ajudar o outro Futebol de várzea em ainda pode ser lucrativo MG agora é segurado
ÍTALO COUTINHO
Ítalo Coutinho é engenheiro, MSc, PMP
Existe certo preconceito em relação a desenvolver atividades de ajuda aos outros e lucrar com isso. Mas não há nenhum problema em realizar uma festa no seu bairro, destinar a renda para a manutenção da sua escola e ainda ganhar dinheiro. Isso se chama empreendedorismo social. O conceito é bem simples: é um nome dado a um conjunto de ações empreendedoras que visam à melhoria da sociedade, onde os empreendedores lançam mão de medidas que podem ser ao mesmo tempo lucrativas e sociais. Na capital mineira, a UFMG promove a segunda edição do Impacte, programa de empreendedorismo social. O evento terá duração de 24 horas, com início em 1º de setembro. O Impacte tem como objetivo gerar impacto social por meio do fomento da educação empreendedora. O público é formado por universitários e instituições sociais que buscam se transformar por meio de metodologias empreendedoras e organizações do ecossistema mineiro de inovação. Com o Impacte, 40 estudantes de diferentes
cursos de universidades de Minas Gerais, trabalharão durante 24 horas seguidas na tentativa de solucionar o desafio proposto a uma instituição de caráter social. A instituição só será revelada no dia do evento. O encontro será realizado a partir das 14h, no Odara Café e Ofícios,
que fica na Rua Arthur de Sá, 380, bairro União. Iniciativas assim não geram apenas resultados financeiros, mas desenvolvem as pessoas e colaboram para a entidade beneficiada e criam um ecossistema empreendedor. Ações simples com resultados perenes e virtuosos.
FABIANO OLIVEIRA Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo
Tenho uma novidade para mostrar aos amantes do futebol amador da Cidade Sorriso, nossa querida Bom Despacho. A Federação Mineira de Futebol lançou em março deste ano o seguro para futebol amador, que é chamado de Várzea. Através desta medida pioneira, atletas amadores terão cobertura de seguro
o acontecido. Lesões leves como fadiga muscular, estiramento e torção não são cobertas pelo seguro, que é destinado a proteger o atleta em caso de lesões graves. O jogador machucado precisa entrar em contato com a Federação para registrar o sinistro junto á seguradora. O reembolso de despesas médicas e odontológicas vai de R$ 2 mil ao teto máximo de R$ 20 mil. A seguradora contratada é a Chubb do Brasil. Sem dúvida, uma iniciativa feliz para todos os envolvidos.
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desde que estejam filiados nas ligas municipais ou na Federação Mineira e disputando competições por ela organizadas. Competições que tenham apenas o apoio da Federação não terão direito ao seguro. Hoje, o futebol amador de Minas tem 30 mil jogadores e 123 ligas municipais em dia com a FMF. Para o jogador amador ter direito à cobertura do seguro é necessário que o lance do sinistro ocorra dentro do campo de jogo, e o árbitro precisa relatar em súmula
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Prefeitura vai assumir licenciamento e fiscalização ambiental no município
A Prefeitura de Bom Despacho vai assumir a função de licenciamento ambiental, monitoramento e fiscalização de empreendimentos instalados no município. Hoje, esta função é exercida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMAD). Reunião para assinatura do protocolo de intenções visando transferir essa competência do Estado para o município foi realizada dia 8/8 na SEMAD, em Belo Horizonte. O objetivo é facilitar e agilizar a concessão das licenças ambientais para empresas que quiserem se instalar em Bom Despacho.
Participaram da reunião o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jairo José Isaac, o prefeito Fernando Cabral, o vice-prefeito Bertolino Costa, a secretária municipal de Meio Ambiente, Andreia Araújo, os técnicos Danilo Pinto e Alexandra Barbosa e servidores da SEMAD. Demora Hoje, o licenciamento ambiental de qualquer empreendimento em Minas é feito pela SEMAD. O problema é que o Estado leva até anos para fazer o licenciamento, o que atrasa e desestimula investimentos. Ao assumir
a responsabilidade que hoje é do Estado, a Prefeitura pretende agilizar a concessão de licenciamento ambiental para empresas e empreendedores que queiram investir na cidade. Atualmente, apenas cinco municípios fazem isto em Minas Gerais. “Hoje existem muitos projetos parados aguardando o licenciamento em todo o Estado. Esta demora dificulta a geração de novos empregos, impede a arrecadação de impostos e atrasa o desenvolvimento”, diz o vice-prefeito Bertolino.
“Por isto”, continua, “vamos qualificar servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para fazer licenciamento com o mesmo rigor técnico e os cuidados ambientais necessários, mas atuando com rapidez para incentivar empresas a se instalar em Bom Despacho”. Treinamento No encontro ficou estabelecido que os técnicos da Prefeitura de Bom Despacho receberão treinamento específico da SEMAD para exercerem as novas funções.
Amigos se unem para ajudar deficiente com a “Festa do Zé”
José da Conceição
Um grupo de pessoas está organizando a “Festa do Zé”, evento criado para ajudar o deficiente físico José da Conceição Ferreira, 46 anos, que perdeu uma das pernas em acidente quando tinha 20 anos de idade. Atualmente, Ferreira trabalha entregando folhetos em Bom Despacho e cidades vizinhas. O objetivo da festa é arrecadar dinheiro para ajudar José da Conceição a terminar de construir sua casa em terreno que ganhou do município. “O Zé é uma pessoa muito solidária e esforçada. Apesar da sua deficiência física, anda pela cidade inteira trabalhando com entrega de folhetos.
O grupo Motocicleteiros participa da iniciativa
Merece nossa ajuda”, afirmou Lucienne Soares, uma das organizadoras da festa, que será feita na boate Absoluta, sábado, 26 de agosto, às 17 horas. Entre
as atrações estão o cantor Ricardo Trindade e a banda Popota Rock Blues. Ingressos e mais informações com Lucienne no telefone 99134.1600.
Professora de Bom Despacho venceu o “Prêmio Padre Magela” A professora Denisse Aparecida dos Santos Sousa (foto), de Bom Despacho, foi a vencedora da 4ª edição do “Prêmio Padre Magela”, oferecido pelo grupo Anima Educação. O objetivo do prêmio é incentivar os professores das instituições de ensino do grupo – entre elas a UNA Bom Despacho – a desenvolver e executar práticas inovadoras em sala de aula. A entrega do prêmio foi realizada durante o simpósio da UNA, em Belo Horizonte, dia 2/8. Denisse ficou em primeiro lugar na categoria “Graduação – Metodologias de Aprendizagem”. No seu artigo premiado, Denisse aborda o tema “Formação docente, metodologias ativas: possibilidades e limites para aplicação na Educação Básica”. O trabalho descreve a experiência vivenciada por ela nas turmas de 3º e 4º períodos do curso de Pedagogia da UNA Bom Despacho. A motivação,
segundo Denisse, foi “preparar os futuros professores da Educação Básica para que os mesmos inovem suas metodologias de trabalho para atender às novas demandas dos alunos”. Definindo o projeto como “experiência marcante”, a ganhadora diz ter certeza “de haver despertado inquietações na maioria dos alunos”. Denisse Sousa é professora e orientadora de estágio no curso de Pedagogia em Bom Despacho e professora no curso de graduação da Pedagogia 3.0 na UNA de Nova Serrana.
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Bom Despacho (MG), 20 a 26 Agosto 2017
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