A educação transforma
DS nas escolas desperta o interesse pela leitura, amplia o vocabulário dos alunos e a compreensão dos textos.
DS nas escolas desperta o interesse pela leitura, amplia o vocabulário dos alunos e a compreensão dos textos.
Um importante programa de responsabilidade social. O DS Educação, implantando pelo Di ário do Sul em 2007, beneficia, atualmente, alunos das redes municipais de ensino de Tuba rão, Capivari de Baixo e Gravatal. As escolas recebem o jornal para ser trabalhado em sala de aula em atividades com os estudantes. Depois, eles levam a edição para casa, como forma de ampliar o acesso à informação.
Através deste trabalho, os alu nos da região têm sido desperta dos para o mundo da leitura, pas saram a escrever e a se expressar melhor. Eles ampliaram o voca bulário, a compreensão de tex tos, e hoje conversam mais com os pais e com os amigos sobre os acontecimentos atuais. Crianças e adolescentes que são estimulados a ler, a entender os textos e a re fletir sobre eles também podem fazer um futuro melhor.
A divulgação que o jornal dá para as atividades escolares é ou tro exemplo. Com isso, os alunos se veem no jornal e se sentem participantes do dia a dia da co munidade. Através da educação é possível transformar o mundo para melhor. A educação muda a vida das pessoas, por consequên cia a da sua família, da sua comu nidade, do país e, finalmente, do mundo. Esse é o papel do Diário do Sul na escola.
AULAS FICAM AINDA MAIS PRODUTIVAS E ATUALIZADASO Programa DS Edu cação contabiliza mais do que números grandio sos. Através dele, uma revolução silenciosa está acontecendo na educa ção dos municípios da região. Pode-se percebê -la por vários aspectos: a partir de como os alunos passaram a ter mais interesse pela leitura, após a implantação do programa; de como as aulas se tornaram mais variadas, atualizadas e produtivas; de como a presença do jornal na escola tem contribuído para que os alunos per cebam e argumentem mais sobre fatos atuais que envolvem a comuni dade.
Tudo isso foi possível sem a necessidade de
um grande investimen to. Apenas levando o jornal para dentro da escola, e, junto com ele, uma série de ações desenvolvidas para estimular o interesse e o gosto pela leitura. Aqui no Sul do Estado, coube ao Diário do Sul ser, mais uma vez, o pioneiro.
É importante que o jornal chegue às salas de aula porque o ensino centralizado só no livro didático perde o contato com a realidade cotidia na, com a atualização das informações. A his tória das pequenas e mé dias cidades, por exem plo, não é encontrada nos livros didáticos. Já o jornal traz, passo a passo, a construção da história da região.
Entre os alunos de hoje estão os futuros líderes de amanhã, os responsáveis pelo bem-estar e progresso da sociedade. Cabe à escola e a todos, amigos da educação, promover a conscientização desses indivíduos do papel que cada um tem a desempenhar, do potencial a ser desenvol vido, da responsabilidade de cada um refletindo no bem de todos.
Para que haja essa consci ência de cidadania, é impres cindível que a escola propicie aos estudantes a interação com a vida comunitária. Isso é possível através da leitura e discussão da realidade social, política e econômica retrata das no jornal.
O uso do jornal na edu cação, além do que propicia no desenvolvimento pessoal e social do aluno, é muito im portante para ajudar os jovens a encontrar seu lugar neste mundo. Uma ponte entre seu meio ambiente e o resto do mundo. Com isso, a escola en
abre seus portões para que os acontecimentos pulsantes da vida, as descobertas re cém-lançadas dos laborató rios entrem nas salas de aula, permitindo que os alunos se interessem, discutam e se sin tam participantes do processo dinâmico da vida social.
O jornal possibilita a vinculação do conteúdo cur ricular aos fatos cotidianos apontados no noticiário. Os princípios de matemática, ge ografia, física, biologia, entre outras áreas, são utilizados para analisar a realidade no ticiada, entendê-la, e buscar soluções para os problemas encontrados.
Além disso, vivemos a era do conhecimento. A infor mação é o poder e os jornais oferecem esse poder de in formação, encorajando esses jovens a ultrapassarem suas limitações e alcançarem algo melhor. O jornal na educação ajuda os alunos a descobrirem seus direitos, suas responsabi lidades e a conscientizá-los da
O jornal é o docu mentário da evolução ou involução da cidade, da cultura de seu povo, de suas conquistas e de seus revezes. É a história do povo contada dia a dia, sua luta diária para sobreviver, suas esperan ças e decepções.
A presença do jor nal na escola permite mostrar à comunidade escolar o que está acontecendo na cidade. Quais os problemas que os bairros, a comunidade e a região estão enfrentan do. Quais as providências que estão sendo tomadas pelas autoridades, pelos empresários e pelos responsáveis pelos diver sos setores. Tudo isso e muito mais é trabalhado por educadores a partir da leitura das notícias do jornal.
No mundo digital em que vivemos, pais e educa dores têm uma importante tarefa pela frente: ficarem atentos aos impactos na saúde mental que as redes sociais causam nas crianças e adolescentes, em função da dependência que provo cam. Ansiedade, depressão, irritabilidade e isolamento são só algumas delas.
Há muitas outras, ain da não devidamente men suradas, como os impactos causados pela tecnologia no cérebro humano. Infor mações que antes guardá vamos na nossa memória, como números de telefone e endereço, a geração atual guarda na memória do ce lular. Até mesmo detalhes de uma viagem ou de uma festa são facilmente es quecidos, não precisamos de nenhum esforço para memorizá-las, pois se pode acessar as inúmeras fotos e vídeos a qualquer momen
to em uma rede social. Fa zer contas pra quê? Usa-se a calculadora do celular.
Mesmo as pesquisas nas enciclopédias e biblio tecas, que faziam os alunos das gerações passadas mer gulharem em mundos des conhecidos e lhes desperta vam a imaginação, foram trocadas por uma busca rápida no Google, onde são vistas apenas as primeiras páginas e, nos sites acessa dos, são lidos apenas os pri meiros parágrafos. Além da superficialidade que uma pesquisa é feita, o copia e cola não ajuda os alunos na tarefa de memorizar os conteúdos.
Não bastasse toda essa limitação do potencial hu mano que a internet causa, ao não exercitarmos devi damente o nosso cérebro, temos um problema agra vado pelas redes sociais, que são as fake news, cau sadoras dessa polarização e
ódio que são vistos no Brasil e em muitos outros países, e que tem causado ruptura em laços familiares e de amizade.
É óbvio que não se ima gina um mundo sem tecno logia. Chama-se a atenção, aqui, para os excessos e o que podemos fazer para atenuar esse problema da nossa época. Despertar os alunos para o mundo da leitura é uma das alterna tivas para formar cidadãos com senso crítico. Nesse contexto, o uso do jornal na educação serve como um importante instrumento pedagógico, ao levar para os estudantes a informação correta, checada e atualiza da.
O jornal forma nos jo vens o hábito da leitura, que traz como benefícios adicionais a melhoria do vocabulário, da escrita e da interpretação de textos. Além disso, ler exercita a
memória, estimula o racio cínio, a criatividade e a co municação. Ler um jornal proporciona ainda conhe cimento amplo e variado sobre diversos assuntos atuais e da comunidade que não chegam à escola nos livros didáticos.
Com o jornal, as aulas ficam mais atualizadas e produtivas, o que motiva mais os alunos. Os pais e familiares também são be neficiados, uma vez que o jornal estudado em sala de aula é levado para casa ao fim das atividades. Com isso, os pais passam a acom panhar com mais atenção a atuação dos filhos na es cola, participando do pro cesso educacional. A ampla divulgação que o jornal dá para as atividades escolares é outro fator a ser destaca do. Ao se verem no jornal, os alunos se sentem valori zados e participantes do dia a dia da comunidade.
Esses exemplos mos tram a importância do jornal na escola. Um pro grama que o Diário do Sul trouxe há 15 anos para a nossa região, inspirado em programas similares de senvolvidos no Brasil e em vários países. Desde então,
tem sido uma ferramenta de ensino bastante útil nas escolas, ajudando a me lhorar a qualidade da edu cação, ao possibilitar aos professores desenvolver vários projetos didáticos, e a despertar os alunos para o prazer da leitura.
Na rede municipal de ensino de Tubarão, o Pro grama DS Educação chega a aproximadamente 2,9 mil estudantes. O jornal nas escolas tem sido uma ferramenta que, com provadamente, ajuda a melhorar a qualidade da educação, possibilita aos professores desenvolver projetos didáticos e des pertar os alunos para a leitura.
Na avaliação do pre sidente da Fundação Mu nicipal de Educação, Mau rício da Silva, o DS nas escolas é uma ferramenta extremamente impor tante. “O jornal facilita o engajamento do aluno no conteúdo proposto pelo professor. Ele pode come
çar a aula utilizando uma notícia, algo da realidade do próprio estudante, des pertando maior interesse, com o conteúdo atual e lo cal”, aponta Maurício.
Um dos desafios nas escolas é superar as per das no ensino durante a pandemia. Em 2020, crianças e adolescen tes ficaram afastados da aprendizagem presencial e da convivência social. “Devido a esse período, houve uma dificuldade muito grande, principal mente para os estudantes que estavam na fase de alfabetização. O jornal também vem para colabo rar no incentivo à leitura”, avalia.
Os trabalhos desen
volvidos dentro das es colas da rede municipal também viram matérias nas páginas do DS. “Os professores e estudantes se veem no próprio jor nal. Isso estimula ainda mais a participação em sala de aula. Eles se sen tem valorizados”, afirma o presidente da fundação.
Após as aulas, o jor nal é levado pelos alunos para casa, como forma de ampliar o acesso à in formação. “Quando o pai e a mãe leem, a tendên cia é que o filho também se sinta mais motivado a buscar e estimula o inte resse à leitura também. E isso resulta na evolução da família toda”, analisa Maurício.
Uma das grandes con quistas em Tubarão é a fila zerada na educação infan til. Um feito conquistado em dezembro de 2019 e mantido até hoje. “É uma vitória. Resultado do tra balho conjunto de diver sas áreas da rede muni cipal, o que nos permitiu cumprir essa importante meta e garantir acesso à educação de qualidade a todas as nossas crianças”, comemora o presidente da fundação, Maurício da Silva.
Para conseguir zerar a fila de espera, o municí pio, além de ampliações e reformas nas unidades próprias, implantou o pro cesso de compra de vagas na rede privada. O suces so da ação tornou Tuba
rão exemplo. “Mais de 60 municípios buscaram informações sobre a legis lação e como foi feito esse processo. O próprio Mi nistério Público Estadual intermediou intercâmbio para mostrar a Chapecó e Joinville como foi feito aqui. Em Chapecó, um pai fica até dois dias na fila para tentar uma vaga, sem saber se vai conseguir. Em Joinville, a fila tem 10 mil crianças”, aponta.
E o desafio de man ter a fila zerada é cons tante. “Temos uma forte migração. Nos caixas de supermercados é possível perceber isso mais facil mente. Recebemos muitas pessoas do Rio Grande do Sul, Paraná e do Nordeste, da Venezuela, da Argenti
na, de Gana, por exemplo. São pessoas que precisam de um lugar para deixar o filho para trabalhar. Com essas vagas, muitos pais também podem voltar a estudar. Irmãos mais ve lhos podem estudar me lhor porque não precisam cuidar dos irmãos mais novos. Da gestação aos seis anos são formadas 90% das conexões neurais. Os estímulos recebidos neste período repercutem para o resto da vida do in divíduo. Se positivos, ocor rerão menos envolvimen to com drogas e violência, menos gravidez precoce, mais conclusão do ensino médio, melhor emprego e melhor renda. É um tra balho desafiador feito por um grupo”, afirma.
O ano de 2022 foi ainda mais desafiador. Com a redução do ICMS sobre combustíveis, na tentativa de barrar a alta nos preços cobrados nas bombas, os recursos via Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) diminuíram.
Com menos dinheiro para a edu
cação, projetos precisaram ser revis tos. “Desde a mudança, deixamos de receber R$ 5 milhões. Foram R$ 600 mil a menos, por mês. Por isso, esse segundo semestre foi extremamente desafiador. Focamos em manter os serviços essenciais para manter a qualidade no ensino”, revela o presi dente da Fundação de Educação de Tubarão, Maurício Silva.
Além das melhorias já realizadas, a educação de Tubarão se prepara para mais mudanças. Uma de las é a ampliação da ho ra-atividade de 20% para 33%, uma reivindicação antiga do magistério. A ho ra-atividade é um período complementar à docência, sem interação com os alu nos, incluindo ações de es tudo, planejamento, acom panhamento e avaliação da prática pedagógica, além de aperfeiçoamento profissional.
“Atualmente, para aten der os 20%, a cada quatro professores contratados, temos mais um professor. Ano que vem, a cada dois é
mais um. Mas vamos cum prir. E também, seguindo resolução do Conselho de Educação, passaremos as aulas de 45 minutos para uma hora, do primeiro ao nono ano”, anuncia o presi dente da Fundação, Maurí cio da Silva.
Foi criado, também, por meio lei aprovada na Câmara de Vereadores, o cargo de educador social escolar, preenchido por meio de processo seletivo, para garantir os direitos das crianças previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A par tir de 2023 haverá proces so seletivo para educador social escolar. De acordo
com Maurício, essa é uma medida para organizar melhor o trabalho na edu cação infantil.
“Hoje, um professor com salário inicial de R$ 5,1 mil é responsável pela recepção dos alunos, pelo acompanhamento no ho rário de almoço, do sono e café, além de reuni-los no fim do dia para a entrega aos pais. Agora, quem vai fazer isso e ser respon sável por toda a parte de recreação é o educador social, que vai receber R$ 2,6 mil. Essa é uma das me didas para que as finanças suportem as mudanças necessárias”, explica Mau rício.
Os resultados do Ín dice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, apresentados em se tembro, também foram considerados positivos pelo município de Tubarão.
Ao comparar com o Ideb 2019, na rede munici pal, houve crescimento no
ensino fundamental I, eta pa da aprendizagem que somente 26% dos municí pios do Brasil cresceram. A evolução também ocorreu no ensino fundamental II, etapa em que somente 15% dos municípios brasileiros apresentaram crescimento.
Estes crescimentos são
ainda mais significados porque a rede municipal de ensino de Tubarão mante ve o sistema de aprovação/ reprovação, mesmo com a orientação do Conselho Nacional de Educação para aprovar, automaticamen te, todos os estudantes em 2021.
O combate à evasão es colar também recebe aten ção especial na rede muni cipal de ensino de Tubarão. Todos os profissionais da educação estão atentos aos sinais que podem indicar uma possível desistência.
“Os professores fazem
monitoramento diário e mantemos alerta a nossa rede de proteção. Os pro fessores observam alguns índices educacionais, como faltas, atrasos, tarefas de casa não realizadas e, caso identifiquem um problema recorrente, informam à di
retora, que, em próxima ins tância, repassa o caso para a equipe multiprofissional. Esta rede está articulada e entra em ação sempre que um aluno está perdendo os vínculos com a escola”, ex plica o presidente da Funda ção, Maurício da Silva.
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Durante o ano, inú meros foram os exem plos de como o Diário do Sul foi usado em sala de aula nas unidades de ensino da região. Na Escola de Educação Bá sica João Paulo I (Caic), em Tubarão, o jornal ajudou os alunos do 5° ano a entender sobre o poder das frutas, im portantes para o desen volvimento das crian ças. Além de fontes de vitaminas, elas também ajudam a prevenir do enças crônicas e a obe sidade infantil.
Durante a aula de ciências, com a profes sora regente Gisele da Silva Corrêa Kock, os estudantes iniciaram um trabalho de pes quisa sobre as frutas por meio da coluna da nutricionista Gianna Cesca, publicada no DS “Estávamos trabalhan do hábitos alimentares e nutrição. Vi que a co luna dela sobre o Dia
do Nutricionista trazia informações sobre as frutas da estação. Cada dupla recebeu um jor nal, e os alunos ficaram surpresos com os be nefícios que as frutas podem trazer”, conta a professora Gisele.
Depois, com os ta blets fornecidos pela Fundação Municipal de Educação para se rem utilizados em sala de aula, os estudantes, com idades entre dez e 11 anos, ampliaram a pesquisa sobre o poder das frutas no cardápio.
“Tudo o que descobri ram foi compartilhado com os colegas e ficou exposto na sala de aula. Eles ficaram bem sur presos e passaram a entender melhor a ali mentação da própria escola, incentivando o consumo dessas frutas. O resultado foi muito bom e vai além da sala de aula”, aponta a pro fessora Gisele.
A utilização de ferramentas como o jornal e o tablet traz mais interesse para os conteúdos em sala. “Um trabalho de pesquisa em casa não tem tanto envolvi mento. Com o jornal e o tablet, eles ficam mais felizes na hora de fazer a atividade e acabam buscando além
do que é pedido, encontrando também outras notícias de interesse deles”, avalia a professora.
Na coluna publicada disponível também no site do DS, a nutricionista Gianna trouxe os benefícios de frutas como jabuticaba, acerola, morango, abacaxi e banana.
Em Capivari de Baixo, o jornal chega a 2,2 mil estudantes de cinco uni dades de ensino. No mu nicípio, quem comanda a educação é a vice-prefeita, Márcia Roberg Cargnin. Com 36 anos de experiên cia na área, ela tem vasta experiência para avaliar o programa do DS
“Essa parceria tem sido maravilhosa. O uso do jornal em sala de aula indica uma nova maneira de agir e pensar. Utilizar o jornal impresso como instrumento pedagógico, ao levá-lo para dentro da escola, precisamente para a sala de aula, é mais uma ferramenta para dar su porte ao professor e moti var os alunos pelo gosto da leitura, com estudo de con teúdos de forma mais con textualizada. Nós temos até escolas que montaram o próprio jornal dentro da unidade através do incen tivo do DS nas escolas”, aponta a secretária.
Durante a parceria, diversos profissionais que atuam na educação de Capivari de Baixo foram homenageados e tiveram matérias sobre as suas histórias publicadas no DS. “Esse é um ponto que gostamos bastante nessa parceria com o Diário do Sul, que é a possibilida de de valorizar os nossos profissionais. Os nossos educadores também têm tido a oportunidade de di vulgar os trabalhos deles, além do próprio incentivo à leitura”, acrescenta Már
cia.
Valorização é desta que. “A cada homenagem, a escola e a comunidade escolar apoiavam e pa rabenizavam, mostran do para aquela pessoa o quanto querida e pres tativa era na sua função, proporcionando uma for ma de reconhecimento pelos serviços prestados. Na verdade, cada vez que uma instituição é foco de reportagem, toda a rede municipal se sente presti giada e honrada”, revela a secretária.
Além de servir como ferramenta de ensino e in centivo à leitura, o DS Edu cação também possibilitou ao município de Capivari de Baixo homenagear pro fissionais que atuam na secretaria e nas unidades de ensino. Um destes home nageados foi o simpático e prestativo Hermes Maca lossi Alves, que atua como serviços gerais no departa mento de merenda.
O setor centraliza o re cebimento e a distribuição dos alimentos que com põem a merenda escolar das cinco escolas e nove cre ches municipais, além do Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente (Ceaca) e da Apae. O dia de Hermes co meça bem cedo: às 5h, ele já está de pé. “Logo às 6h30, eu já estou aqui, pronto para receber os fornecedores”, conta o simpático Hermes, de 50 anos.
São frutas dos mais va riados tipos e alimentação completa para as crianças. Depois que esse material é entregue, Hermes e os co legas se atentam à lista pre parada pela nutricionista do município e separam o que vai para cada unidade de ensino. É aí que começa a peregrinação de Hermes para fazer as entregas.
Na prefeitura, todos sabem o quanto as direto ras, merendeiras e crianças gostam dele. É carinho para todos os lados. “Isso deixa o trabalho mais leve e me faz gostar de estar aqui. Fico muito contente pela forma como sou recebido e ten to retribuir com bastante dedicação”, conta ele, com certa timidez.
MELHOR e a mais COMPLETA loja de TUBARÃO e REGIÃO
A rede municipal de ensino de Gravatal, que tem atualmente 11 unida des e 978 alunos matricu lados, também integra o Programa DS Educação. Professor, gestor público e agora secretário de Edu cação no município, Jader Salazar também faz uma avaliação positiva da par ceria.
“O uso do jornal em sala de aula faz com que seja possível resgatar a leitura guiada pela criati vidade, no sentido de des pertar no aluno a busca por informações reais do dia a dia, através dessa importante ferramenta de comunicação que nunca cairá em desuso. A leitu ra, portanto, passou a ser algo natural no cotidiano dos alunos de nossas esco las do ensino fundamen tal”, aponta Jader.
Todos ficam atuali zados. “Agora, os alunos sempre buscam, junto aos professores, estarem atu alizados sobre o que acon tece na região, trabalhan
do com os vários tipos de textos informativos, de forma lúdica, ao mesmo tempo técnico e funcio nal, no tocante à língua portuguesa. Assim, atin gimos o objetivo proposto pelo projeto em parceria com o DS”, argumenta o secretário.
O resultado só é pos sível a partir do empenho de todas as partes envolvi das no processo de educa
ção. “Todo esse empenho por parte da equipe da secretaria de Educação, dos diretores e professo res tornou possível serem colhidos ótimos frutos, que são os trabalhos in tegrados, onde o espaço de publicação no jornal fez com que as atividades desenvolvidas pudessem voltar aos alunos e famí lias de maneira abrangen te”, acrescenta Jader.
Em uma das atividades realizadas com o DS em sala, os alunos aprenderam a identificar as melhores escolhas em supermerca dos e em lojas, comparar preços, custos e benefícios. Essa foi a intenção de uma atividade realizada pela professora Vanessa Iung Neves com os alunos do 3° ano do ensino fundamental da Escola de Ensino Básico José Cardoso de Aguiar.
A professora resolveu aproveitar o panfleto de ofertas do Supermerca do De Pieri, encartado no jornal, para que os alunos simulassem as compras. “Trabalhando o sistema monetário e com o projeto de usar o jornal nas esco las nas atividades lúdicas, montei o trabalho com o panfleto para eles terem um entendimento sobre gastos em casa. Entreguei o material e eles tiveram que fazer uma lista de compras. Os alunos tinham R$ 500
para buscar os produtos, escolhendo as melhores promoções, inclusive cal culando para saber se va lia mais a pena pegar um sabonete ou quatro, por exemplo, vendo a diferen ça entre unidade e quanti dade”, explica Vanessa.
Vários conteúdos fo ram aproveitados em uma só atividade. “Eu trabalhei o sistema monetário, em preendedorismo, matemá tica e a língua portuguesa através da leitura. O resul
tado foi bem satisfatório. Eles interagiram muito, como se estivessem no mercado mesmo. Muitos pais têm só uma quantia para gastar no supermer cado, precisam buscar as promoções, e não marcas. Eles passam a entender como fazer esse dinheiro render desde pequenos, acabam tendo essa consci ência financeira, além de aprender as disciplinas em sala de aula”, aponta a pro fessora.
Já na turma do 2° ano, a professora Cristine de Aguiar Grigório Alves trabalhou, através do DS Educação, atividades de língua portuguesa. “Em continuação ao processo de alfabetização e letramento, trabalhei a família do alfabeto. Nessa atividade, a turma teria que recortar 20 palavrinhas que iniciavam com cada letra que estávamos trabalhando. Os alunos adoraram, pois a atividade realizada foi bem diferente de como é de costume”, explica a professora Cristine.