Edição nº2894 | 13 SET 2012

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

Portimão desperdiça 250 mil turistas de cruzeiro por ano P8

Quinta-feira

DE I

MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

13 de setembro de 2012 I ANO LV - N.º 2894

I

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Uso de caranguejo na pesca do polvo divide associações Nova portaria foi publicada no início de agosto e proíbe a utilização de caranguejo vivo, como isco, na costa algarvia. Quem defende a proibição argumenta que a utilização de caranguejo potencia o excesso de armadilhas e contribui para a destruição dos recursos. Os que estão contra a proibição dizem que o uso de outro tipo de isco aumenta as despesas. Defendem, ainda, que a preservação dos "stocks" deve ser feita com um defeso e com mais fiscalização ao número de armadilhas utilizadas

Praia de Odeceixe é maravilha de Portugal P9

Tribunal Administrativo decide hoje futuro de António Cartaxo

A estação baixa, o Algarve treme...! Representantes do turismo antecipam mais encerramentos e despedimentos

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VRSA avança com projecto pioneiro para desenvolver o andebol P 18

Petrolíferas de olho no gás do Algarve P 24

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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre prett endemos sensibilizar os nossos leit ores para a luta contra o plástico leitores (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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EMPRÉSTIMO DO GOVERNO CHEGA EM DEZEMBRO

Faro, Albufeira e Portimão recebem 88 milhões de euros O empréstimo dura entre 14 e 20 anos e vai implicar mais sacrifícios para a população, já que as autarquias estão obrigadas a subir as taxas para poder aceder ao dinheiro. Ajuda chega primeiro às câmaras que estão em rutura financeira. Vila Real de Santo António está incluída no “segundo grupo” e deverá receber cerca de 17,9 milhões de euros > DOMINGOS VIEGAS Três câmaras municipais do Algarve (Albufeira, Faro e Portimão) vão receber mais de um terço das verbas destinadas a acudir às autarquias em pior situação financeira. De acordo com o Jornal de Negócios, o Governo vai começar a repartir já a partir de dezembro cerca de 227 mil milhões de euros, dos mil milhões que estão previstos para todo o país no âmbito da linha de resgate às autarquias. Albufeira, Portimão e Faro, as três autarquias do Algarve que estão incluídas no lote de 53 municípios do país considerados em situação de rutura financeira, vão receber um total de cerca de 88 milhões de euros. A maior fatia vai para Portimão (60,3 milhões). Seguem-se as câmaras de Faro e de Albufeira, que receberão perto de 14 milhões cada uma. Para aceder às verbas, as autarquias terão que submeter as respetivas candidaturas, que devem incluir um programa de ajustamento em que se comprometem a subir impostos e taxas para níveis máximos, explica o Jornal de Negócios, que teve acesso à portaria que deverá ser publicada ainda esta semana. Refira-se que Faro e Portimão já estão a praticar as taxas máximas. Albufeira terá que subir os seus “impostos” (entre os quais o IMI) para poder receber o dinheiro do Governo. Depois, as câmaras terão que esperar que o Governo aprove as candidaturas. O processo inclui, ainda, um formulário detalhado onde as autarquias terão que pormenorizar todas as dívidas, participações e investimentos previstos. Aquelas três autarquias poderão receber logo uma primeira tranche de 60 por cento do financiamento e, posteriormente, mais duas tranches de 20 por cento, caso tenham saldado as dívidas acordadas nas tranches anteriores. A câmara municipal de Vila Real de Santo António está integrada no denominado Programa II, que inclui os restantes 210 municípios com dívidas mas que não estão em situação de rutura. A autarquia vila-realense deverá receber cerca de 17,9 milhões de euros. Estas autarquias receberão no início 70 por cento das verbas e os restantes 30 por cento numa segunda tranche. Estes empréstimos do Governo devem ser pagos pelas câmaras num período que varia entre os 14 e os 20 anos. As autarquias terão de pagar um juro adicional de 2 por cento no caso de haver atraso no pagamento de alguma das prestações.

A Repsol já começou a analisar os dados recolhidos na costa algarvia e está confiante nos resultados

PARTEX QUER JUNTAR-SE À REPSOL NA CONCESSÃO DA COSTA ALGARVIA

Petrolíferas de olho no "nosso" gás > NUNO COUTO A empresa da Fundação Gulben-kian está a negociar a entrada no consórcio que tem a concessão para a pesquisa de gás natural no Algarve. Segundo avançou esta segunda-feira o Diário Económico, a Partex pode vir a juntar-se à Repsol na prospeção de gás natural no Algarve. Atualmente, a Repsol é a única acionista dos blocos 13 e 14, a 50 quilómetros da costa algarvia, depois de ter comprado, no início deste ano, os 30 por cento que pertenciam à RWE. Tal como o JA avançou no final de maio, a Repsol vai investir cerca de 65 milhões de euros nos próximos três anos, no projeto de exploração petrolífera ao largo do Algarve, mais concretamente nas suas concessões "Lagosta" e "Lagostim", localizados entre Faro e Vila Real de Santo António. A primeira etapa dos trabalhos, que consistiu na recolha de dados geofísicos em três dimensões, foi concluída mais cedo que a data inicialmente prevista, em maio. "Até agora, apenas foi feita uma espécie de ecografia ao fundo do mar. A partir de agora é que vamos olhar para os dados e ver qual a zona de reservatório mais indicada para fazer um furo, o que só deverá acontecer em 2014", disse na altura ao JA António Martins Vitor, diretor de comunicação e relações externas da Repsol. Segundo o responsável, só então a empresa espanhola vai proceder a um novo período de análise dos dados, "desta vez com amostras reais, e voltamos a fazer mais furos de sondagem".

Terminado todo este processo, a petrolífera espanhola - que já explora gás natural na bacia do Cádis - vai tomar uma decisão e avançar com a exploração de hidrocarbonetos (gás natural e/ /ou petróleo) propriamente dita. "Se tudo correr bem, tudo isto deverá demorar dez anos. Por isso, ainda temos de esperar para ver", adianta, acrescentando que está "confiante" nos resultados das perfurações na costa algarvia.

Petrolíferas de olho no Algarve Há vários anos que a Repsol alimenta elevadas expectativas em relação a grandes descobertas na nossa região, até porque existe uma correlação muito forte da bacia do Algarve com a bacia de Cádis, em Espanha, onde a empresa petrolífera obteve êxitos exploratórios nos últimos anos. A petrolífera espanhola, que é o segundo maior distribuidor de combustíveis no mercado nacional, logo a seguir à Galp, esperou quase uma década para obter as licenças de exploração e para iniciar este avultado investimento na região, o que parece indicar que o Algarve terá jazidas de hidrocarbonetos com viabilidade económica para serem exploradas comercialmente. Já no ano passado, o administrador da petrolífera Partex, António Costa da Silva, também já estimava que "a 40 quilómetros da costa algarvia existem reservas de gás natural suficientes para cobrir o consumo interno de Portugal durante 15 anos", recordando que "os espanhóis exploram gás natural desde 1976 no golfo de Cádis".

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