O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
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quinta-feira
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27 de fevereiro de 2014 I ANO LVII - N.º 2970
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Apostar no mar para resistir à crise O mar já não é só pesca! O turismo marítimo tem crescido nos últimos anos e gerado cada vez mais empregos na região. As empresas apostam em desportos náuticos como o surf, canoagem e mergulho, mas também na observação de golfinhos e passeios de barco às grutas, entre muitas outras atividades. E isto sem falar dos investimentos em aquicultura, que também têm disparado nos últimos anos, e o possível aumento de cruzeiros em águas algarvias. "A nossa costa vale ouro", dizem ao JA os empresários que apostam no turismo marítimo para "resistir" à crise. O turismo costeiro e marítimo, que inclui o turismo de praia e náutico, de cruzeiros e a navegação de recreio, já vale 183 mil milhões de euros em toda a Europa P 4/5
Monchique espera milhares de visitas na Feira dos Enchidos
NESTE NÚMERO
Toneladas de produtos tradicionais estarão à venda, no próximo fim de semana, em Monchique, naquele que é hoje um dos maiores acontecimentos anuais da serra algarvia. Na Feira dos Enchidos Tradicionais de Monchique, que já vai na sua 21ª edição, são esperados milhares de visitantes para provar e comprar os enchidos tradicionais da região e outros produtos típicos, como o medronho, mel e pratos típicos à base de porco preto P6 PUB
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CASTRO MARIM:
EDITORIAL Fernando Reis
Ainda nos querem mais pobres! Depois da enorme austeridade que atirou dezenas milhares de portugueses para a a pobreza e está a matar a classe média, a Comissão Europeia considera que é preciso reduzir ainda mais os salários e avança com a ideia de que 5%, seria o número ideal. Com o salário mínimo congelado nos 485¤, o Rendimento Social de Inserção nos 179¤ e a pensão social nos 235¤, os cortes nos salários dos funcionários públicos e reformados e um aumento brutal de impostos, a Comissão Europeia ainda vem defender, agora, no relatório da décima avaliação ao programa português, que os salários dos portugueses estão sobreavaliados entre 2% e 5% e que, só através de uma redução dos salários é possível “ colocar a taxa desemprego e o endividamento externo a um nível mais sustentável”. Quando refletimos sobre estas ideias e propostas e ouvimos, repetidamente, o discurso de que há indicadores económicos que mostram que o país está a sair da crise e, simultaneamente somos confrontados com um número cada vez maior de famílias que já não têm dinheiro sequer para comer, com mais gente a viver nas ruas, pessoas que morrem por falta de dinheiro para comprar medicamentos ou pagar as taxas moderadoras hospitalares, ficamos sem saber se temos um ou dois países. Porque o país que nós conhecemos e onde vivemos não é o que nos querem fazer crer que está melhor e tem futuro. O que a Comissão Europeia, o FMI e a TROIKA têm promovido e protagonizam como solução para a crise e para combater o déficit é cortar no rendimento de quem trabalha, aumentar a carga fiscal , desinvestir na educação, na cultura e na saúde e vender aos privados setores nevrálgicos da nossa economia, que davam lucro ao Estado. Enquanto se enterram milhões no BPN e nas SWAPs e não se toca nas parcerias público/privadas, nem em centenas de institutos, fundações e empresas públicas criadas quase, exclusivamente, para empregar os “boys” dos partidos. Por mais que a propaganda do governo e das estâncias europeias insista agora na tese da recuperação económica, recusamo-nos a aceitar a mensagem oficial, veiculada repetidamente nos media, de que para conquistarmos o paraíso, o povo tem que passar, necessariamente, por este inferno. E que não há alternativa a este caminho. Na linha, aliás, das melhores teorias da manipulação de massas, em que uma mentira muitas vezes repetida, acaba por se transformar numa verdade. A crise económica e o déficit não se combatem à custa desta feroz austeridade sobre o povo, mas com políticas que cortem efetivamente as gorduras do Estado - o que ainda não se verificou – criem emprego e aumentem a produtividade. Basta de hipocrisia! Se o preço que temos que pagar por estarmos na Europa é ficarmos reduzidos à mais profunda miséria. Então, que se lixe a Europa!
Centenas de pessoas no funeral do médico José Afonso Gomes Numa manifestação de grande pesar, que contou com a participação de centenas de pessoas, realizou-se em Castro Marim no passado domingo, dia 23, o funeral do médico José Afonso Gomes. José Afonso Gomes faleceu no sábado, dia 22, na vila de Castro Marim, com 87 anos, vítima de doença prolongada. “Foi uma figura distinta de Castro Marim, um médico brioso e dedicado, com uma carreira notável ao serviço da medicina, que mais de 40 anos testemunham e consagram”, destaca a autarquia castro-marinense em comunicado enviado às redações. José Afonso Gomes era natural da freguesia de Azinhal, tendo-se licenciado em medicina pela Universidade de Medicina de Lisboa, em 1953. Exerceu a profissão de médico nas casas do povo de Cas-
tro Marim, Azinhal e Odeleite, nos hospitais de Castro Marim e Vila Real de Santo António. Foi delegado de saúde e perito médico do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real de Santo António. Na área social destaca-se a sua interven-
ção como provedor e presidente da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim. Entre 1998 e 2005 foi presidente da Assembleia Municipal de Castro Marim. No ano de 2000 foi agraciado pelo
presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, José Estevens, com a Medalha de Honra do Município, pelos relevantes serviços prestados ao concelho na área da saúde. Também no dia 24 de junho de 2012, feriado municipal, o Município inaugurou as novas avenidas de Castro Marim, tendo atribuído a uma delas o nome de Avenida Dr. José Afonso Gomes. No cortejo fúnebre, em que a urna foi coberta com a bandeira do Município, participaram centenas de castro-marinenses, entre os quais os deputados municipais, os autarcas de freguesia, o presidente da Assembleia Municipal de Castro Marim, José Luís Domingos, o presidente da Câmara Municipal, Francisco Amaral, o anterior presidente da Câmara, José Estevens, e dirigentes das associações locais.
Médicos insatisfeitos ponderam sair com reformas antecipadas O bastonário da Ordem dos Médicos pediu, na semana passada, uma inspeção aos hospitais algarvios para apurar as críticas lançadas dias antes por 370 médicos do Centro Hospitalar do Algarve (CHA). Após uma visita ao hospital de Faro, José Manuel da Silva disse que “é preciso que o conselho de administração do CHA tenha mais respeito e consideração pelos profissionais”. O bastonário chegou mesmo a lançar um sério aviso à administração liderada por Pedro Nunes: “Quando as pessoas estão insatisfeitas e não se consideram respeitadas e bem tratadas, acabam algumas por sair, nomeadamente através das reformas precoces”. Segundo José Manuel da Silva, o conselho de administração do CHA “não tem contribuído para a fixação de médicos” na região algarvia.
Já a 7 de fevereiro, o bastonário tinha pedido uma inspeção à gestão do CHA. Antes disso, dia 6 de janeiro, 205 médicos assistentes hospitalares com
vínculo laboral ao CHA alertaram, em carta aberta, para a situação de rutura registada nos hospitais públicos do Algarve.
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