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SEMANÁRIO
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Turismo de cruzeiros deverá crescer sete vezes P3
Novo museu de Alcoutim estará concluído em setembro P9
VRSA investe dois milhões em saneamento básico
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"Petróleo e turismo não combinam" Aumenta o movimento de protesto contra as perfurações ao largo da costa algarvia. A última petição foi lançada por uma associação da região, que protesta contra "o enorme sigilo e a falta de informação"
P 11
Folkfaro traz ritmos do mundo ao Algarve P 12
Marco Paulo cabeça de cartaz nas festas de Castro Marim P 15
Vem aí o novo Campeonato Nacional de Seniores
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Estevens e Amaral recorrem ao Tribunal Constitucional Francisco Amaral e José Estevens foram considerados inelegíveis pelos tribunais de primeira instância. Autarcas acreditam que a decisão final será favorável às candidaturas. O tribunal também chumbou duas candidaturas a freguesias de Silves
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AUTORIDADES INTENSIFICARAM MEDIDAS MAS A SITUAÇÃO AINDA CAUSA INCÓMODO UM MÊS DEPOIS
Armação de Pêra continua a sofrer na pele ataque de mosquitos Os mosquitos continuam a atacar moradores e turistas em Armação de Pêra, um problema que já dura há cerca de um mês. A situação deve-se ao problema das águas estagnadas na ribeira de Alcantarilha, que está a ser alvo de uma grande operação de desinfestação para reduzir o número de mosquitos. O certo é que os insetos continuam a picar e a importunar quem mora ou passa na vila > NUNO COUTO Há cerca de um mês que a população e os visitantes de Armação de Pêra, no litoral do concelho de Silves, sofrem na pele o problema das águas paradas na ribeira de Alcantarilha, ao lado da praia. É que uma praga de mosquitos continua a incomodar as pessoas e a afetar os negócios de muitos estabelecimentos de restauração e comércio, principalmente a partir do fim da tarde e à noite. Há cerca de um mês, após
ter recebido dezenas de reclamações, a junta de freguesia de Alcantarilha alertou para este problema e as autoridades reforçaram as ações de desinfestação. Porém, o certo é que esta situação continua a importunar os moradores e os turistas que visitam Armação de Pêra nesta altura do ano, que é o auge da época balnear. A fonte de mosquitos é a ribeira de Alcantarilha e a praga deve-se à estagnação das águas provenientes dos arrozais, de descargas feitas na
Praias em Quarteira reabertas a banhos após descarga de esgotos
várzea de Alcantarilha de água tratada das ETAR e de água de manutenção da ETA. Contactada esta semana pelo JA, uma fonte da junta de freguesia de Alcantarilha afirma que, apesar da intensificação das medidas, os mosquitos continuam a picar moradores e turistas. “Há anos que esperamos uma solução para este problema, porque é difícil de lidar com as picadelas dos mosquitos, mesmo usando repelente. O maior problema é que ninguém consegue estar numa esplanada depois do pôr-do-sol e os negócios ressentem-se muito”, frisa.
"Não há inseticida que chegue"
As autoridades reabriram terça-feira a banhos as duas praias de Quarteira atingidas por uma descarga de esgotos, após dois dias de interdição. Desde domingo que as praias do Forte Novo e de Quarteira nascente tinham a bandeira vermelha hasteada, depois de uma descarga acidental de esgotos ter contaminado a água. Na origem do problema esteve a paragem de uma estação elevatória da rede de esgotos. Após a realização de análises, as autoridades asseguraram que o problema está controlado e, como tal, já voltou a ser colocada a bandeira verde e a bandeira azul, prova de qualidade.
Rogério Borges, que mora num prédio junto ao foco do problema, acrescenta que “não há inseticida que chegue para acabar com tantos mosquitos”. “A minha mulher já gastou dinheiro para comprar vários produtos para afastar os mosquitos, mas de pouco ou nada vale”, desabafa. Armindo e Graça Dias também apresentam as marcas no corpo das picadas dos mosquitos e asseguram que já pediram a intervenção das autoridades para diminuir os problemas causados pelas águas
A Câmara de Silves construiu um novo dique para evitar que as águas das descargas não entrem na ribeira de Alcantarilha
estagnadas. “A situação está a afastar turistas sem que ninguém consiga resolver o problema. Dá uma péssima imagem da nossa região”, refere o casal. Face a esta situação, a Câmara de Silves, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente – Administração Regional Hidrográfica do Algarve, tomaram algumas medidas preventivas, na semana passada, para evitar o
aumento do caudal da ribeira e, consequentemente, do número de mosquitos. Uma das soluções passou pela construção de um novo dique na área do Amendoeira Golf Resort, que tem como objetivo impedir que as águas das descargas não entrem na ribeira. Além disso, as autoridades voltaram a aumentar o perímetro das áreas a desinfestar, bem como a frequência dessas desinfestações.
“Importa recordar que a anormal densidade dos mosquitos não apresenta riscos para a saúde pública”, sublinham as autoridades, prometendo continuar a acompanhar estas situações até à sua cia que este curso de água “é alvo de descargas constantes de esgotos domésticos a céu aberto, que provoca paralisação de dejetos e que dá azo a problemas gravíssimos de saúde pública”.
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