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SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
DE
MAIOR
EXP ANSÃO EXPANSÃO
quinta-feira I 15 de junho de 2017 I ANO LXI - N.º 3142
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Videovigilância:
DISPOSITIVO INSTALADO PELA PRIMEIRA VEZ EM ÁGUAS PORTUGUESAS
Crimes captados em tempo real em Portimão
Universidade do Algarve testa produção de energia das marés
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Projeto será lançado até 2018
Olhão vai ter via alternativa à EN 125
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'Beer Fest'
O renascer de um mítico festival que atraía multidões à região P 13
Castro Marim revela segredos de uma boa cataplana REGIÃO ESTÁ NA MODA E TODOS OS ANOS BATE RECORDES P 15
Último condenado à morte em Portugal foi enforcado em Lagos P 17
163 milhões de turistas em dez anos
Nunca o Algarve recebeu tantos turistas como agora. O verão ainda está à porta, mas já é quase certo que a região vai continuar a bater recordes. A fasquia em 2017 é tentar alcançar os 19 milhões de turistas, depois de no ano passado ter recebido 18,1 milhões, um número muito acima do registado há 10 anos, quando rondava os 14 milhões. O JA fez as contas e apurou que, ao todo, só nos últimos 10 anos, mais de 163 milhões de turistas passaram pelo Algarve...! Impressionante para um país com menos de 10 milhões de habitantes e para uma região com cerca de 450 mil...
RADIS Dr. Jorge Pereira
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"Médicos precisam-se" Governo abre concurso para contratar profissionais de saúde no verão
25% das farmácias algarvias em risco de insolvência e penhora O número de farmácias em situação de insolvência ou penhora continua a aumentar. Nos últimos cinco anos registou-se uma subida de 145,2% de farmácias nesta posição. As dificuldades financeiras do setor colocam em causa a cobertura farmacêutica nacional, a rede de saúde de proximidade à população e o acesso ao medicamento, acentua a Associação Nacional das Farmácias (ANF). No distrito de Faro, são já 25,2% as farmácias nestas condições, um valor muito acima das 16,8% existentes em 2012. A nível nacional, as farmácias com ações de insolvência ou de penhora representam 20,1% da rede farmacêutica nacional, o que se traduz em 591 farmácias portuguesas. Entre dezembro de 2012 e abril de 2017 o número de farmácias em insolvência subiu de 61 para 212, mais 247,5%. No mesmo período, o número de farmácia com ações de penhora aumentou de 180 para 379, o que representa um aumento de 101,6%. Estas são conclusões do mais recente estudo encomendado pela Associação Nacional das Farmácias, que alerta para este problema que está “a afetar milhares de portugueses e que põe em causa o acesso ao medicamento”.
Aquário gigante ajuda doentes em Portimão A completar quase um ano de existência do aquário “Hope”, instalado no Hospital de Dia de Oncologia de Portimão e com um extraordinário e positivo efeito nos doentes e profissionais, a equipa da associação Teia D'Impulsos e o fórum Aquariofilia.Net uniram novamente esforços e avançaram juntos para outro projeto. Com o mesmo objetivo – o apoio ao doente oncológico – iniciou-se o projeto “Harmony”, que visa a instalação de um aquário de mais de 200 litros de água doce tropical, na unidade de cuidados paliativos de Portimão (CHA). O aquário já se encontra instalado na sala de convívio daquela unidade e visa “proporcionar um ambiente harmonioso e trazer um 'pouco de luz' à vida dos utente que se encontram a receber os cuidados necessários numa fase aguda ou avançada de doença e aos seus familiares que os acompanham”. Nos dias 16, 17 e 18 de junho, uma equipa vai dar forma a mais um “pedacinho” de natureza, sendo a sexta e sábado ocupados com a montagem de equipamentos. No domingo, fase final da montagem, serão colocadas plantas vindas da Holanda, e o sistema inicia-se, preparandose para receber a fauna (peixes, camarões e caracóis) no mês seguinte.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve abriu um novo concurso para a contratação de mais médicos para a região algarvia durante o verão. O concurso, que está aberto até 30 de setembro, procura atrair médicos especialistas para desempenhar funções na região durante o período de verão, “no âmbito do modelo excecional de mobilidade de pessoal médico, com vista a reforçar os cuidados de saúde no Algarve”, lê-se no despacho publicado em Diário da República, no passado dia 7 de junho. As carências mais graves prendem-se com a falta de médicos especialistas de medicina interna, geral e familiar, anestesiologia, ortopedia, ginecologia/obstetrícia, pediatria, cirurgia geral, nefrologia e oncologia. “Com esta medida, o Ministério da Saúde pretende reforçar, durante o período estival de 2017, a assistência médica da região do Algarve, sem, no entanto, comprometer o regular e normal funcionamento dos demais serviços e estabelecimentos de saúde”, adianta a ARS, frisando que “este
modelo de mobilidade agiliza o procedimento de colocação de médicos especialistas, em particular em situações em que se revelem indispen-
sáveis para a adequada cobertura de cuidados, assegurar a constituição de escalas de urgência e aumentar a assistência médica”.
Sindicato denuncia falta de pessoal nos hospitais algarvios A delegação de Faro do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) denunciou esta semana a carência de pessoal no Centro Hospitalar do Algarve (CHA). “É com crescente preocupação que este sindicato tem vindo a verificar a falta de pessoal no Centro Hospitalar do Algarve, nomeadamente, pessoal técnico e auxiliar o que, pelo conhecimento que temos do funcionamento do mesmo, leva-
rá em breve à diminuição de camas nos internamentos e ao encerramento de serviços. Aliás, o que já acontece com parte do serviço de radiologia da unidade de Faro”, refere o sindicato. Apesar de o ministro da Saúde ter garantido recentemente a contratação de mais médicos e enfermeiros para o Algarve, o STFPSSRA lamenta que nunca tenha sido referido a contratação de pessoal de outras carreiras, como técnicos de diagnóstico e terapêutica, e auxiliares de ação médica (assistentes opera-
cionais) que o sindicato considera “imprescindíveis para o bom funcionamento de qualquer serviço”. Neste momento, o sindicato calcula que só para a carreira auxiliar de ação médica (assistentes operacionais) a falta seja de cerca de 60 trabalhadores. Por isso, o sindicato exige a contratação de trabalhadores daquelas carreiras, numa altura em que se aproxima o período mais crítico em afluência aos serviços de saúde do Algarve.