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quinta-feira I 26 de abril de 2018 I ANO LXII - N.º 3187 I Preço 1,30
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Governo dá prioridade ao Hospital Central
NESTE NÚMERO
O Hospital Central do Algarve não tinha sido incluído no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2018-2022, apresentado há algumas semanas, mas surge agora, pela voz de António Costa, entre os cinco prioritários a construir no País
Investigador algarvio faz importante descoberta sobre pneumonia
Albufeira incentiva privados a reabilitar edifícios antigos
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Carvoeiro e Fuseta entre as melhores praias da Europa de 2018
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Criminalidade violenta diminui na região
Infraestruturas de Portugal avança com "obras urgentes" na EN 125
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O Relatório Anual de Segurança Interna indica um ligeiro aumento da criminalidade geral e diminuição da violenta, em 2017, na região algarvia
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TRABALHOS DEVERÃO ESTAR CONCLUÍDOS ANTES DO VERÃO
Infraestruturas de Portugal avança com "obras urgentes" na EN 125 As obras incluem ainda as estradas nacionais 124 (Portimão e Silves) e 396 (Loulé), bem como a reabilitação da ponte sobre a ribeira de Almargem (Tavira) A Infraestruturas de Portugal (IP) vai avançar, na segunda quinzena de maio, com "obras de emergência" em troços localizados no Algarve de três estradas nacionais (124, 125 e 396). Os trabalhos incluem repavimentação e marcação horizontal e deverão estar concluídos “antes do período do verão”, garantiu a IP. As obras vão decorrer na EN 125 (numa extensão de 38 quilómetros), entre os concelhos de Olhão e de Vila Real de Santo António, na EN 124 (cerca de 10 quilómetros), entre Porto de Lagos (concelho de Portimão) e o concelho de Silves, bem como na EN 396, junto ao nó com a A22 (no concelho de Loulé).
Os trabalhos têm um prazo de execução de 45 dias e estão orçados em cerca de um milhão de euros. De acordo com a IP, durante o mês de maio também será lançada a empreitada de reabilitação e reforço estrutural da ponte sobre a ribeira de Almargem, na EN125, concelho de Tavira. Esta obra tem um prazo de execução de 180 dias.
Intervenção "é obra de fachada" Entretanto, os autarcas de Castro Marim e Vila Real de Santo António e o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125 – Sotavento consideram que a intervenção previs-
ta para a EN 125 é “uma obra de fachada” e constitui “um claro desrespeito” pelas populações, já que “não irá resolver nenhum dos problemas estruturais a que a via chegou nos últimos anos”. Para as três entidades, a obra de urgência chega tarde e já deveria ter sido realizada há vários anos. “Acresce o facto de a mesma ocorrer já em pleno Verão, com todos os prejuízos que daí advirão para a atividade turística, moradores e comércio”, consideram, num comunicado conjunto. Aquela plataforma de cidadania também não compreende “o porquê de mais de metade do milhão de euros anunciado para obras de emergên-
cia ser destinado à reparação da ponte do Almargem, em Tavira, enquanto a restante fatia será repartida para obras em Silves, Loulé e no Sotavento”. Contas feitas, sobram pouco mais de 250 mil euros para a reparação da EN 125, o que “dará apenas para tapar alguns buracos”. Perante estes factos, os prsidentes das Câmaras de Castro Marim e VRSA, Francisco Amaral e Conceição Cabrita, e o Movimento de Cidadania garantem que irão continuar com todas as ações de
luta previstas para exigir que a requalificação estruturante da EN 125 no Sotavento seja uma realidade e já preparam um conjunto de ações e campanhas de rua. Além disso, a plataforma de autarcas e o movimento de cidadania vão solicitar ao Governo, com caráter de urgência, toda a documentação relacionada com a renegociação do contrato de requalificação da EN 125 entre Olhão e VRSA e exigir a apresentação da calendarização detalhada do mapa de trabalhos e dos ajus-
tes diretos já concretizados pela Infraestruturas de Portugal. Recorde-se que a alteração do contrato de subconcessão da Algarve Litoral (gestora da EN 125) deu entrada no Tribunal de Contas no dia 14 de março, mas foi devolvido à Infraestruturas de Portugal (IP), para pedido de esclarecimentos adicionais, no dia 28 do mesmo mês. Até à data de hoje, a empresa pública ainda não tinha remetido uma resposta ao pedido de informação do tribunal.
Empresários, técnicos e autarcas debatem "Sal de Castro Marim" No próximo dia 7 de maio, o sal de Castro Marim vai estar em debate na Colina do Revelim de Santo António (em Castro Marim) numa tertúlia que juntará empresários, um museólogo, um técnico do património e o poder autárquico. A iniciativa, organizada pela empresa municipal NovBaesuris e pelo Jornal do Baixo Guadiana, começa às 18h00 e propõe-se debater o sal nas suas diferentes variáveis: a importância do sal no tecido económico e social de Castro Marim, o seu enquadramento histórico e o papel da câmara municipal na afirmação e promoção do “Melhor Sal do Mundo”. Participam os empresários Fernando Reis, da Pedaços de Mar, Jorge Raia-
do, da Sal Marim, Luís Horta Correia, da Água Mãe, Luís Rodrigues, da Cooperativa Terras de Sal, bem como Pedro Pires, técnico do património da NovBaesuris e representantes da Câmara Municipal de Castro Marim. O diretor dos Museus do Sal de Guérande (França) participará via Skype, apresentando a indústria do sal de Guérande como um caso de sucesso da economia daquela cidade francesa. A presidente do Conselho de Administração da NovBaesuris, Célia Brito, entende que a realização desta tertúlia “reveste-se de grande utilidade para a comunidade salineira local, na medida em que os oradores convidados estão diretamente ligados ao processo de extração, comercialização e promoção do sal”. Célia Brito acredita que “ações desta natureza podem contribuir para a
Célia Brito, presidente da empresa municipal NovBaesuris
recuperação e revitalização de salinas em Castro Marim, das quais, estima-se, 60 por cento se encontram desativadas”.
Referindo-se ainda à importância do sal no tecido económico e social de Castro Marim, Célia Brito alerta para a van-
tagem de “cultivar a marca sal de Castro Marim em termos de 'marketing', tanto no mercado nacional como internacional”.
As “Tertúlias do Baixo Guadiana” realizam-se desde 2008, com mais regularidade nos concelhos de Alcoutim e Vila Real de Santo António. Como resultado da parceria com a NovBaesuris as tertúlias acontecem de novo no concelho de Castro Marim. Trata-se de uma iniciativa que “valoriza e reforça a democracia participativa no território algarvio”, considera aquela empresa municipal.