O
SEMANÁRIO
FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis
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quinta-feira I 27 de outubro de 2016 I ANO LX - N.º 3109
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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Urgência pode fechar por falta de obras para erradicar Legionella Seis em cada dez algarvios desloca-se em carro próprio
NESTE NÚMERO
Castro Marim:
Lar da Altura já tem condições para avançar
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Demolições:
Governo salva casas de viveiristas, pescadores e reformados
Uso do automóvel para deslocações regulares aumentou mais de 30% em dez anos, em detrimento do transporte público. Mas no sotavento um terço da população desloca-se a pé. O comboio foi o único transporte público que aumentou o número de utilizadores. Vila-realenses são os que mais usam a bicicleta. Estas são algumas das conclusões do diagnóstico da mobilidade na região, a primeira fase do VAMUS - Projeto de Mobilidade Urbana Sustentável do Algarve
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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras. Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.
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DEMOLIÇÕES AVANÇAM NAS ILHAS BARREIRA
Governo salva casas das ilhas barreira usadas por viveiristas e pescadores Ministério do Ambiente recomendou à Sociedade Polis para adiar até 08 de novembro a tomada da posse administrativa das casas que serão demolidas. Segundas habitações e ruínas são mesmo para ir abaixo O Ministério do Ambiente anunciou esta terça-feira que as 19 casas que são pertença de pescadores e viveiristas, nos aglomerados do Farol e dos Hangares, nas ilhas barreira, “não deverão ser demolidas”. Esta foi a indicação dada à Sociedade Polis da Ria Formosa, bem com uma recomendação para que a tomada da posse administrativa das casas (prevista para esta quinta-feira), seja adiada, por respeito à Assembleia da República, que neste mesmo dia discute um conjunto de recomendações ao Governo sobre este tema. O dia 8 de novembro é agora a data recomendada para a tomada da posse administrativa. Na carta é afirmado que “as ca-
sas que são utilizadas por pescadores, viveiristas e reformados destas profissões não deverão ser demolidas”, uma vez que “a nova estratégia para a Conservação da Natureza privilegia o desenvolvimento das atividades tradicionais”. O Ministério do Ambiente explicou ainda que nos últimos dias “houve um intenso trabalho conjunto com as associaçõesdemoradores,comoobjetivode fazer prova do estatuto profissional dos donos das casas que serão poupadas”. As restantes casas, que são segundas habitações usadas sazonalmente e algumas ruínas, “deverão ser demolidas de acordo com o previsto no POOC” que classifica esta área como zona de risco.
Imagem de uma das manifestações contra as demolições na Ria Formosa
“Para as casas que não serão demolidas, deverá a Polis, em conjunto com os interessados, procurar uma
solução no prazo de 90 dias, uma vez que também estas se encontram em zona de risco”, explica o ministério,
frisando que todas as casas correspondem a ocupações ilegítimas do domínio público marítimo.
A DE QUARTEIRA SERÁ UMA DAS CINCO A SER CRIADAS NO PAÍS
Conclusão da Base de Apoio Logístico da Proteção Civil custará 1,6 milhões de euros Trabalhos estavam parados há sete anos devido à falência da empresa de construção. A nova estrutura, localizada em Quarteira, permitirá o apoio, armazenamento de equipamento, estadia e sustentação logística das operações de proteção civil em todo o Algarve A obra da Base de Apoio Logístico (BAL) da Proteção Civil do Algarve vai finalmente ser retomada, depois de ter sido interrompida em 2009 devido à insolvância do empreiteiro. O auto de consignação foi assinado esta segunda-feira. A obra tem um custo estimado de cerca de 1,6 milhões de euros e um prazo de execução de um ano e meio. A estrutura, que irá permitir o apoio, armazenamento de equipamento, estadia e sustentação lo-
gística das operações de proteção civil em todo o Algarve, será uma das cinco BAL criadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) a nível nacional, em cada uma das regiões-plano. A ANPC pretende que fiquem aqui residentes os meios de socorro a operacionalizar em caso de acidente grave ou catástrofe, como por exemplo inundações, explosões, incêndios, sismos, entre outros. A unidade terá capacidade para albergar perto de 120 operacionais, assegurando o alojamento, alimentação, espaços administrativos (gestão
O auto de consignação foi assinado junto à obra inacabada, em Quarteira
e comunicações), armazenamento de equipamentos, abastecimento (exterior) e parqueamento de veículos. O edifício irá ainda integrar o Comando da 2.ª Companhia Regional do Grupo de Intervenção de Proteção e Socor-
ro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR) e a equipa helitransportada, para ataque inicial a incêndios florestais, que guarnece o Centro de Meios Aéreos de Loulé. Para a autarquia de Loulé esta é “uma obra importante”
não apenas para Quarteira mas “para toda a região e para o País” e vem “reabilitar aquele que era um monte escombros no coração da cidade”. “Passados oito anos desde que esta obra começou até
ao dia de hoje, foi preciso muita diplomacia política junto de várias instâncias para chegarmos a este momento”, recordou o edil Vítor Aleixo. O autarca lembrou ainda que esta é mais uma de algumas das importantes intervenções levadas a cabo durante o presente mandato na freguesia de Quarteira, entre as quais destacou o Passeio das Dunas, a Avenida Papa Francisco e a Avenida do Atlântico (em fase de execução). A Câmara Municipal de Loulé “vai prosseguir com este trabalho marcado pelo forte investimento público municipal na cidade de Quarteira, que emerge e que está na primeira linha no contexto da rede de cidades do Algarve”, garantiu entretanto a autarquia em comunicado enviado às redações.