Edição jornal do Ave nº15

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Bimensal 7 de janeiro de 2015 Nº 15 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € //PÁG.10

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Jovem em estado grave após capotamento

Variante à EN14 em discussão na Assembleia da República //PÁG. 12

PCP, PS e PSD apresentaram projetos de resolução para construção da alternativa à Estrada Nacional

//PÁG.8

Câmara de Famalicão define área de reabilitação urbana //PÁG.13 //PÁG.21

Parque e hortas da Devesa valem nomeação para “Cidade Sustentável”

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Parque da Ribeira do Matadouro referência paisagística Vila das Aves inaugura primeiro parque infantil público

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Com seis anos, João venceu tumor cerebral pub

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JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Atualidade

// Santo Tirso

Milhares de pessoas na Parada de Natal

O Pai Natal chegou no dia 21 de dezembro a Santo Tirso. O homem das barbas brancas, acompanhado pela Mãe Natal, percorreu as principais ruas comerciais do centro da cidade, não num trenó puxado por renas mas numa charrete. Até ao dia 30 de dezembro as crianças puderam usufruir de insufláveis e várias atividades para ocupação de tempos livres. Mónica Ribeiro e Hermano Martins

M

ilhares de pessoas assistiram à passagem das centenas de crianças e adultos que abrilhantaram a Parada de Natal, organizada pela autarquia e pela Associação Comercial e Industrial de

Santo Tirso (ACIST) que serviu não só para atrair visitantes à cidade tirsense, mas também para ajudar a dinamizar o comércio local. Jorge Moreira, presidente da Direção da ACIST, adiantou que a iniciativa foi proveitosa para Santo Tirso e além de permitir “dar alegria aos mais pequenos, serviu também para ajudar a dinamizar e impulsionar o comércio na cidade tirsense”. Milhares de papelinhos brancos eram lançados cada vez que os grupos que participaram na parada chegavam à praça em frente aos Paços do Concelho, para delírio de miúdos e graúdos. Já na tenda montada naquele local, onde até ao dia 30 de dezembro decorreram workshops de

culinária, de pintura e insufláveis e muitas outras atividades, o presidente da autarquia, Joaquim Couto, fez um balanço positivo da iniciativa que vai continuar em 2015. “Esta atividade é fruto de uma parceria com a ACIST que se realiza já pelo segundo ano”, contou. A animação também reinou nos céus de Santo Tirso. Além do drone do jornal O Notícias da Trofa e Jornal do Ave, que recolhia imagens aéreas da iniciativa, abrilhantaram a parada três elementos dos Paramotores de Santo Tirso. Inúmeras de crianças quiseram deixar-se fotografar no colo do Pai Natal e não se coibiram de fazer os seus pedidos. Mariana Gonçalves foi uma das

muitas crianças que, sentada no colo do Pai Natal, deu a conhecer a lista de presentes que queria receber na noite de Natal. E porque nesta quadra os adul-

tos também fazem pedidos e formulam votos, Joaquim Couto pediu mais emprego e melhores condições de vida para todos no novo ano.

Presidente dos Tirsenses apela ao protesto para defender Hospital de Santo Tirso A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses (AHBVT) reuniu-se na noite de 20 de dezembro numa ceia de Natal antecipada. O presidente da direção instou os tirsenses a sair à rua em defesa da manutenção do Hospital de Santo Tirso sob alçada do Serviço Nacional de Saúde Magda Machado de Araújo e Mónica Ribeiro Foi no parque de viaturas decorado a rigor que o espírito natalício marcou presença na AHBVT, numa cerimónia repleta de profissionais, colaboradores, amigos e representantes de várias entidades. Carlos Oliveira, presidente da direção da AHBVT, relatou as várias dificuldades que a instituição vive atualmente. “É muito ingrato nós andarmos a bater às portas e as pessoas não nos reconhecerem. As pessoas que vivem a denegrir aquilo que é uma causa humanitária como esta não servem, não prestam, não são amarelos. E porque não são amarelos não merecem estar associados a o que quer que seja desta casa”, lamentou. Carlos Oliveira destacou ainda o facto de “serem parceiros em termos de “saúde” e, “se calhar somos os primeiros a conhecer a realidade daquilo que são as pessoas doentes, necessidades e carenciadas” do concelho. Como tal, o presidente afirmou ser “contra” a passagem do Hospital de Santo Tirso para a Santa Casa da Misericórdia, “não admitindo” que Santo Tirso fique “despojado do Serviço Nacional de Saúde em termos diretos por um interesse que pode estar a ser visto a muito curto prazo”, admitindo “estou à vontade para falar desta forma pois sou irmão da San-

ta Casa da Misericórdia de Santo Tirso”. Carlos Oliveira foi mais longe e lançou o desafio: “Vamos para a rua, vamos cortar estradas, vamos assumir que o Hospital de Santo Tirso é dos tirsenses, é do SNS e não destruam aquele que é um dos grandes exemplos que este país tem para dar. Não consigo entender como se pode tratar o hospital, a população e os funcionários com esta desfaçatez, quando aparece o protagonista Misericórdia a dizer ‘eu não sei o que isto vai dar’”. O presidente da Associação foi mais longe e deixou o desafio à Câmara Municipal e aos que ocupam cargos de preponderância política: “Sr. Vereador Alberto Costa estamos aqui para ir para a rua para reinvindicar o que Santo Tirso tem direito. Não tenho nada contra a gestão privada da saúde, até porque os tirsenses têm uma clínica privada, agora não queiram que sejam os privados a assumir a gestão de prejuízos”, numa alusão à retirada por parte do Ministério da Saúde da comparticipação na Clínica dos Tirsenses da especialidade de Gastroenterologia. Carlos Oliveira afirmou que os bombeiros nunca foram tão maltratados como agora”. Levamos um pontapé e agora somos obrigados a transportar os doentes para o

Parque de viaturas encheu-se de pessoas para o jantar de Natal

Hospital de Braga e não nos pagam os transportes”, acusou. O presidente lançou ainda duras críticas à tentativa de “despojar o corpo de bombeiros da Associação da EIP- Equipa de Intervenção Permanente” e adianta: “fomos os primeiros a defende-las e não admito ficarmos desprovidos dela”, asseverou. Respondendo ao desafio do presidente da Junta de Freguesia, Jorge Gomes, Carlos Oliveira reiterou que a Associação está disponível para fazer protocolos e estabelecer parcerias com todas as instituições, seja Junta ou Câmara Municipal”. O vereador da Proteção Civil,

Alberto Costa, destacou as corporações de bombeiros de Santo Tirso como “um pilar fundamental na sociedade tirsense”, reconhecendo o trabalho que os voluntários fazem ao longo do ano. Alberto Costa deixou ainda a promessa de que os equipamentos novos de que a corporação necessita “vão ser entregues quando estiverem todos disponíveis, o que prevemos que aconteça já em janeiro”. O autarca confirmou ainda de que iria ser levada a deliberação do executivo municipal a atribuição de um subsídio às corporações de bombeiros do concelho “no valor de 5 mil euros, para cada umas de-

las a fim de reconhecer o trabalho levado a cabo na “eliminação dos ninhos de vespas velutinas no concelho”,. “ É um problema da Direção Geral de Veterinária e do Governo central mas não obstante isto, conseguimos em conjunto arranjar uma solução”, frisou. O comandante do corpo de bombeiros, Amadeu Silva, fez no seu discurso uma alusão à tela exposta na sala onde se podia ler “1930-2015”, fazendo referência aos 85 anos da instituição, celebrados a 31 de dezembro. “Vocês foram os pilares do passado, são do presente (…). Esperemos que mais voluntários se associem a esta causa”, salientou, agradecendo a todos aqueles que se dedicam “24 horas por dia” a esta corporação de bombeiros. “Dá gozo, dá prazer comandar este corpo de bombeiros”, adiantou. O comandante agradeceu aos bombeiros que heroicamente ajudaram a salvar das chamas os carros, num incêndio no Parque de viaturas, que acabou por danificar um carro, e que “graças à coragem do Chico, da Mariana, do José Ferreira e do bombeiro 80 que arriscaram a abrir o portão para combater o incêndio no quartel”, reconhecendo a capacidade de resposta e prontidão para socorrer a população.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

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Atualidade // Santo Tirso


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JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Atualidade

// Santo Tirso

Passeio de Pais Natais solidário F

oi num cenário natalício que um grupo de Pais Natais se juntou num passeio cicloturístico e rumou ao coração da cidade de Santo Tirso, na manhã de 21 de dezembro. A iniciativa – Natal Bike 4 -, promovida pela Associação Abram Alas BTT em conjunto com o município de Santo Tirso e a Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, teve este ano um objetivo solidário: cada Pai Natal tinha de oferecer um bem alimentar que reverteu para as Vicentinas de S. Tomé de Negrelos. O ciclista profissional Sérgio Sousa foi o padrinho do evento. Trocando os habituais equipamentos por fatos de Pai // Vila Nova de Famalicão

Natal, os participantes iniciaram o percurso na Escola Básica Integrada (EBI) de S. Tomé de Negrelos,

Louro e Abade Vermoim em festa de ano novo

passando por Vila das Aves, Rebordões, Burgães e Santo Tirso, onde houve um intervalo em frente à Câ-

vido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que se mostrou “satisfeito por ver o sucesso” destas inicitivas. As Mostras Associativas foram promovidas pelo município em parceria com as Juntas de Freguesia e decorreram no seguimento do desafio assumido pela Câmara Municipal de apoiar as freguesias do concelho e as suas associações na organização de eventos de promoção e valorização da sua identidade. Sezures é a próxima freguesia famalicense a receber a iniciativa, no dia 22 de janeiro. P.P.

Encontro de Reis com leilão na Igreja de Brufe O auditório da cripta da Igreja Paroquial de Brufe, em Vila Nova de Famalicão, vai ser palco do já tradicional Encontro de Reis com leilão. A atividade tem início pelas 14.30 horas do dia 11 de janeiro e as ofertas feitas pela população têm como objetivo “angariar fundos para o restauro das salas da catequese e auditório da cripta da Igreja”. “Sabendo que os tempos que correm são economicamente difíceis para todos, mas também conhecendo a generosidade da nossa comunidade e amigos, convidam-se todos a participar e marcar presença nesta tarde de alegria e convívio em prol do bem comum”, afirmou o pároco Paulino Carvalho. C.V.

José Pedro Machado. A viagem terminou com o regresso novamente à EBI de S. Tomé de Negrelos. M.R.

Grupos etnográficos e ranchos marcam celebrações dos Reis Os ranchos folclóricos e os grupos etnográficos do concelho de Santo Tirso vão cantar os Reis, entre sexta-feira e domingo. PATRÍCIA PEREIRA

Depois do êxito da Mostra Associativa de Riba de Ave, as freguesias do Louro e Abade Vermoim estiveram em destaque no primeiro fim de semana de 2015, com a organização de Mostras Associativas. O certame contou com a participação de cerca de duas dezenas de associações e produtores locais, que mostraram “o que de melhor se faz e produz nas freguesias famalicenses”. Para além da animação musical e teatral, também ela a cargo de grupos locais, as iniciativas ficaram marcadas pelo tradicional “Cantar dos Reis”, ou-

mara para um “pequeno lanche” e onde os participantes foram recebidos pelo vereador do Desporto,

Catorze grupos etnográficos e ranchos folclóricos vão marcar as celebrações do Dia de Reis, em Santo Tirso. Devidamente trajados, os ranchos e grupos interpretam cantares de Natal, numa iniciativa que pretende “perpetuar uma tradição muito enraizada em Santo Tirso”. As celebrações começam esta sexta-feira, 9 de janeiro, pelas 21 horas, com o átrio da Câmara Municipal a acolher o Grupo Etnográfico de São Paio de Guima-

rei, o Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo, o Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto e o Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova. Pela primeira vez, a Câmara Municipal decidiu descentralizar a iniciativa e levar os concertos até ao Centro Cultural de Vila das Aves. Assim, a partir das 21 horas de sábado, o Centro recebe o Grupo Etnográfico das Aves, o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Negrelos, o Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos, o Rancho Folclórico de S. Tiago de Rebordões, e o Rancho de Santo André do Sobrado. Já no domingo, pelas 15 horas, atuam no átrio da Câmara Muni-

cipal, o Grupo Folclórico Infantil e Juvenil da Ermida, o Grupo Folclórico Santo André, o Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz, o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas e o Rancho Folclórico Rosas de S. Miguel de Vilarinho. Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, é “importante continuar a manter as tradições vivas, mas é também fundamental não esquecer que estas iniciativas devem chegar ao maior número de pessoas possível, e daí terem optado, este ano, por levar as celebrações dos Reis para o Centro Cultural de Vila das Aves”.

// Vila Nova de Famalicão

Didáxis visitou aldeia de Natal Foi num clima de magia e diversão que os alunos do 5.º e 6.º anos da Didáxis, de Riba de Ave, rumaram à “Aldeia Natal”, na DiverLanhoso – Póvoa de Lanhoso - no dia 16 de dezembro. Inserida no projeto de atividades da escola, a iniciaitiva foi dinamizada pela Direção Pedagógica e Departamentos de Expressão Artísticas e Educação Física e Desporto Escolar e contou com a visita aos diversos espaços temáticos do parque. Com as várias personagens a encarnar os papéis ligados à época natalícia, os alunos visitaram a casa do Pai Natal, casa do

Crianças estiveram na “Aldeia Natal”

brinquedo, minidiscoteca, casa do chocolate e assistiram ao es-

petáculo “Circo Cláudio”, entre outros. M. R.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

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Atualidade // Santo Tirso

Câmara exige suspensão da entrega do Hospital à Misericórdia Na última reunião de Câmara do ano 2014, a 23 de dezembro, o executivo municipal de Santo Tirso aprovou uma moção a exigir a suspensão da entrega do Hospital à Misericórdia. Para o PSD, a passagem da gestão “não põe em causa os cuidados de saúde prestados”. PATRÍCIA PEREIRA

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consagradas na Constituição”. Por terizar, ficará melhor assegurado”, s instalações da Associação isso, “convicta de que a formaliza- declararam, adiantando que “conde Solidariedade Humanitária de ção do compromisso para a passa- fiam na capacidade e na compeMonte Córdova foram palco da últi- gem do hospital para a Misericór- tência da Misericórdia de Santo Tirma reunião de Câmara do ano, que dia atenta contra os interesses da so na condução das negociações teve como principal ponto de enfo- população de Santo Tirso, fazendo que vierem a ser encetadas com que a discussão e votação de uma tábua rasa de um princípio consti- o Ministério da Saúde, nomeadamoção apresentada pela maioria tucional e conduzindo a uma de- mente no que respeita ao contrasocialista, que “exige a suspensão terioração irreversível da qualida- to programa, na manutenção das dos efeitos do compromisso assi- de do serviço público prestado no atuais valências e mesmo na recunado pelo Governo, para a devo- concelho na área da Saúde, e co- peração de alguns serviços que ao lução do Hospital de Santo Tirso à loca, no limite, em risco os postos longo dos anos foram perdidos”. de trabalho dos colaboradores daPara os vereadores do PSD-PPM, Misericórdia”. A moção, aprovada com os votos quela unidade hospitalar”, a Câma- “o que está em causa é a capacidafavoráveis dos vereadores eleitos ra exige a suspensão do compro- de e a competência da Misericórpelo PS, insurge-se “contra a pas- misso assumido pelo Governo, o dia de Santo Tirso para gerir com sagem do Hospital de Santo Tirso diálogo com o Ministério da Saúde qualidade o hospital, e não têm para a Misericórdia e contra a ar- e ainda a discussão relativa à cons- dúvidas que esta importante insrogância do Governo em avançar trução de um novo hospital que sir- tituição, é gerida de forma muito com uma decisão sem ter ouvido o va uma população “estimada em competente e por pessoas idóneas e desde sempre ao serviço de poder local, nomeadamente a Câ- 250 mil habitantes”. Em comunicado, os vereadores todos os tirsenses, principalmenmara Municipal”. De acordo com o documento, “o Governo teima em do PSD-PPM afirmam que “a even- te dos mais desfavorecidos”, recordesprezar o princípio da proximi- tual passagem da gestão do Hospi- dando que “a Misericórdia de Sandade, querendo, por decreto, obri- tal de Santo Tirso para a alçada da to Tirso tem uma larga experiêngar a população de Santo Tirso a Misericórdia não põe em causa os cia na gestão de equipamentos sodeslocar-se a concelhos vizinhos cuidados de saúde prestados pela ciais e de saúde, quer através das para ter serviços de saúde, por ra- Unidade de Santo Tirso do Cen- valências dedicadas aos mais idozões ideológicas e economicistas”. tro Hospitalar do Médio Ave”, as- sos, quer das valências direcionaA moção deixa ainda claro que sim como “não está nem vai estar das para as crianças”. “nada move a Câmara contra a Mi- em causa o serviço público prestaHospital continuará integrado sericórdia, que tem um papel fun- do no Hospital de Santo Tirso que no Serviço Nacional de Saúde damental sob o ponto de vista da se vai manter no Serviço Nacional A Administração Regional de assistência social que presta no de Saúde (SNS)”. “Temos a certeconcelho”, mas, em matéria de cui- za que, com esta decisão, o futuro Saúde do Norte (ARS-Norte) garandados de saúde primária, defende do Hospital de Santo Tirso, cuja in- tiu, a 19 de dezembro, que os hosainda o documento, “deve ser o tegração do Centro Hospitalar do pitais de Santo Tirso e de São João Estado a garantir aquelas funções Médio Ave o tem vindo a descarac- da Madeira “continuarão integra-

Reunião de Câmara realizou-se em Monte Córdova

dos no Serviço Nacional de Saúde e Santo Tirso e de São João da Manão se verificará qualquer redução deira e diz que “à semelhança dos das valências existentes”. Em co- acordos já firmados com os hosmunicado, a ARS-Norte afirma que pitais de Fafe, Anadia e Serpa, esse propõe a “iniciar um processo tas unidades continuarão integranegocial” com as Misericórdias de das no Serviço Nacional de Saúde”.

Câmara cede escola à Casa de Acolhimento Sol Nascente

O executivo municipal aprovou também, por unanimidade, a cedência, em regime de comodato, por um período de 25 anos, da extinta Escola de Paços, em Monte Córdova, à Casa de Acolhimento Sol Nascente, para alargamento da resposta do Centro de Atividades Ocupacionais a 15 utentes adultos portadores de deficiência. Com a cedência da antiga escola, a Casa de Acolhimento Sol Nascente está “em condições de candidatar a fundos do ON2 um projeto de recuperação do espaço exterior daquele estabelecimento de ensino desativado, para a prática de atividades lúdicas e desportivas”. Foi ainda aprovada uma verba de 15 mil euros para a Casa de Acolhimento Sol Nascente, para “a aquisição de uma viatura adaptada a deficientes”.

Tarifa da água sobe em Santo Tirso e na Trofa Depois de uma descida de cerca de 0,5 por cento, que vigorou de julho a dezembro de 2014, a tarifa da água nos concelhos de Santo Tirso e Trofa volta a subir a partir deste mês. CÁTIA VELOSO

O aumento será de 3,5 por cento para 2015, segundo ficou acordado desde a assinatura do terceiro aditamento do contrato de concessão para o abastecimento de água com a Indaqua, em julho do ano passado. Depois de os autarcas dos dois concelhos terem conseguido negociar a diminuição da tarifa para o semestre passado, este ano a fatura sairá mais cara, mas numa percentagem menor do que estava prevista antes do aditamento

de da Água para Consumo Huma- suportar dos mais elevados custos esteja a respeitar a diretiva do su(5,7 por cento). Para 2016 também está contra- no” que destaca a excelente quali- com a ligação aos ramais”, referi- pervisor e a praticar preços abaixo do custo real do serviço”. tualizado um novo aumento de 3,5 dade da água do serviço prestado ram em comunicado. “O menor impacto provocado Para os vereadores do PSD, o por cento. Já em 2017 não está pre- pela Indaqua, que é “cem por cencontrato “é blindado”, pois “carre- com a entrada em vigor do novo vista qualquer flutuação da tarifa. to segura”. gou” para Santo Tirso “todos os ris- tarifário no dia 1 de janeiro resulta O contrato que a Indaqua tem Vereadores do PSD cos” e “impede alterações que in- da aprovação de uma candidatura assinado com os municípios vigocriticam aumento terfiram com o chamado ‘reequilí- pelo POVT-Programa Operacional ra desde 1998, altura em que a TroOs vereadores do Partido Social brio financeiro do concessionário’”. Temático de Valorização do Terrifa ainda não era concelho. A tarifa Em resposta, o executivo socia- tório para investimento em infraaplicada é a mais cara do país, aler- Democrata de Santo Tirso mostou a Deco recentemente, apresen- traram-se descontentes com o lista prefere salientar que o tarifá- estruturas da rede de água no Vale tando uma simulação para a tari- aumento e criticaram o facto de o rio de 2015 “prevê uma descida de do Ave, de cerca de dois milhões de fa que vigorava em 2014: para 120 executivo socialista, liderado por 2,2 por cento comparativamente euros. Os investimentos realizados metros cúbicos, a fatura cifra-se Joaquim Couto, não estabelecer com os valores previstos antes da naquela zona do concelho não só nos 430,91 euros, desde o abas- “tarifas especiais para famílias com terceira alteração ao contrato de aumentaram a cobertura da rede abastecimento de água” e que “os de abastecimento de água no contecimento de água (239,03 euros), três ou mais filhos”. saneamento (105,12 euros) e resí“O tarifário proposto pela Inda- preços praticados no concelho re- celho como também se traduziram duos sólidos urbanos (86,76 euros). qua e aprovado pelos socialistas sultam de uma recomendação da num desagravamento da subida Por outro lado, a Entidade Re- colocou Santo Tirso nos primei- entidade reguladora e, apesar de a do tarifário anual, que, em 2018, guladora dos Serviços de Águas e ros lugares dos concelhos onde a legislação ser aplicável a todas as por exemplo, fixar-se-á em 1,7%”, Resíduos (ERSAR) publicou o rela- água é mais cara e que durante vá- entidades gestoras do serviço de referiu ainda o executivo liderado tório anual “Controlo da Qualida- rios anos, os tirsenses tiveram que água em Portugal, há quem não por Joaquim Couto.


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JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Política

// Trofa & Vila Nova de Famalicão

PCP, PS e PSD exigem a construção da variante à EN14 A Assembleia da República discute esta quarta-feira, 7 de janeiro, três projetos de resolução, que recomendam ao Governo a execução da variante à Estrada Nacional 14, entre os concelhos de Famalicão, Trofa e Maia. Patrícia Pereira

O

grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) entregou à Assembleia da República (AR) um Projeto de Resolução, que também foi apresentado, a 29 de dezembro, nas instalações da sede da Junta de Freguesia de Bougado, no concelho da Trofa. No documento, os deputados pedem que a AR recomende ao Governo “que seja projetada e construída a Variante Poente à Estrada Nacional 14, assegurando a ligação entre o acesso à A41, na Maia, ao concelho da Trofa e à Variante de Vila Nova de Famalicão, garantindo a articulação desta via com rede de autoestradas,” e que “estabeleça um calendário que garanta o início da obra durante o ano de 2015”. Para os deputados, a construção da Variante “é extremamente necessária na medida em que vai facilitar a mobilidade dos cidadãos mas também de mercadorias, sendo por isso um elemento dinamizador do tecido produtivo desta região”. “Esta obra tem sido objeto, ao longo dos anos, de vários estudos, projetos, mas, no fundamental nada tem sido feito para a concretizar. Porém, no último ano e, particularmente, nos meses mais recentes, tem estado em cima da mesa a promessa da sua construção, não passando, contudo, disso mesmo, promessa, uma vez que não se conhece qualquer estudo ou projeto para a sua construção”, afirmou a deputada Carla Cruz. A deputada recordou que a construção da variante “é uma reivindicação que tem sido reclamada há vários anos pelas organizações regionais de Braga e Porto do PCP e levada à AR pelo Grupo Parlamentar do PCP, chegando

inclusive a ser proposta pelo PCP, em anos sucessivos, a inclusão de verbas em Orçamento de Estado para a construção desta variante, mas sucessivamente chumbada pelas maiorias PS ou PSD e CDS”. O deputado Jorge Machado frisou que pretendem “a fixação de um calendário de concretização desta obra” e que os partidos do Governo “passem das palavras aos atos”. “Toda a gente diz que ela (variante) é fundamental, que é importante para o desenvolvimento, toda a gente conhece a realidade, mas por responsabilidade política destes partidos (PS ou PSD e CDS) ela não foi concretizada”, denotou, mencionando que as intervenções pontuais na EN14, orçadas em 20 milhões de euros, é “um mau sinal”, uma vez que tem como “característica a incerteza relativamente à sua realização, porque aponta muitas coisas para 2016, num cenário pós-eleitoral”. Já Jaime Toga, membro da Comissão Política do PCP frisou que “não chega ficar pela declaração de interesses, porque esta está feita há muitos anos e há um aparente consenso”. “A questão determinante é definir um calendário para o início da concretização da obra ainda este ano. Isto não é incompatível com a requalificação da EN14, porque há de haver necessidade de fazer uma ou outra intervenção”, concluiu. No documento apresentado à AR, os deputados do PCP reforçam que “não se conformam com a inação de sucessivos governos, nem desistem de lutar pela concretização destas infraestruturas, vitais para o desenvolvimento económico e social do distrito de Braga e do Porto, denuncian-

PCP apresentou, na Trofa, Projeto de Resolução que vai apresentar na Assembleia da República

do ainda o comportamento dúplice de responsáveis políticos e eleitos do PS, PSD e CDS que em Famalicão, na Maia e na Trofa dizem defender a construção da variante à EN14, mas há cerca de 20 anos que impedem a sua concretização”. Os deputados referem que além de servir “cerca de quase 310 mil pessoas”, no eixo da via estão localizadas empresas que, atendendo “à sua dimensão, ao volume de negócios e ao número de trabalhadores que emprega, constituem um elemento central para a economia da região e do País, pelo que convém dar condições de acessibilidades”, enumerando que “a EN14 tem um tráfego médio diário superior a 30 mil veículos”. PS e PSD também apresentam projetos de Resolução Renato Sampaio, Nuno Sá, Isabel Santos, João Paulo Correia, André Figueiredo, Fernando Jesus, Gabriela Canavilhas, José Lello, Luísa Salgueiro e Miguel Laranjeiro, deputados do Partido Socialista (PS), também apresentam um Projeto de Resolução, que propõe que a “AR recomende ao Governo que dê, com caráter de urgência, seguimento ao projeto e construção do lanço da variante à Estrada Nacional 14 entre Famalicão, Trofa e Maia”. Para os deputados socialistas a “EN 14 já não é uma solução de mobilidade neste denso espaço territorial, por ser uma via que já não consegue escoar o elevado número de tráfego que nela circula diariamente, particularmente o tráfego pesado que serve o tecido empresarial da região”. “Sabemos que a construção deste projeto é importante para o desenvolvimento da economia local e a mobilidade neste espaço territorial, contribuindo assim para a captação de investimentos, para a fixação de empresas e, por essa via para a coesão económica e so-

cial”, justificam. Apesar de “compreenderem as atuais restrições financeiras existentes no País” e conhecendo “o volume deste investimento”, os deputados acreditam que “o custo/benefício é francamente favorável ao desenvolvimento deste projeto, pelo que não entendem a decisão deste Governo de o suspender”. “Em face das atuais circunstâncias, os projetos podem e devem ser implementados em fases diferenciadas e não paralisados em absoluto”, concluem. Também para os subscritores do projeto de resolução eleitos pelo PSD, a variante à EN14 é “uma obra prioritária, dado o seu caráter absolutamente decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave”. Apesar de o projeto base da variante estar concluído

e aprovado desde o final de 2011, os sociais-democratas sublinham que é “admissível” que o mesmo possa ser retificado, por forma a obter-se uma redução do seu custo, face à situação de “graves dificuldades” que o país atravessa, uma vez que a variante prevista implicaria um investimento estimado em 20 milhões de euros. Numa visita a Famalicão, em outubro, o primeiro-ministro admitiu que “não há dinheiro” para realizar a variante tal como ela estava prevista, mas sublinhou que o Governo “já tem uma solução” para resolver o congestionamento de trânsito na Estrada Nacional 14. Segundo o projeto de resolução do PSD, há mesmo empresas que equacionam a deslocalização para outros concelhos, caso o problema de trânsito não seja resolvido.

Projeto da variante está na gaveta há vários anos


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

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Atualidade // Vila Nova de Famalicão

Famalicão apresenta Plano Estratégico com aposta no agroalimentar e têxtil “Projetar Vila Nova de Famalicão como uma comunidade tecno-industrial global, focada na excelência dos setores agroalimentar e têxtil, com um território verde multifuncional”. Esta é a meta traçada para o Plano Estratégico 20142025 de Vila Nova de Famalicão, que será apresentado no dia 8 de janeiro. Mónica Ribeiro

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epois da fase preparatória que incluiu a auscultação dos famalicenses -individualmen-

te, através das associações, co- editorial, “este Plano Estratégico missões políticas e juntas de fre- é assim o resultado da Visão dos guesia – através da realização de famalicenses sobre a sua terra”. workshops de reflexão sobre vá- “É um documento que é de todos rios temas, mesas redondas, visi- e que interpela de forma muito tas guiadas, exposições, concur- particular as instituições do consos e diversas atividades que ape- celho, motivando-as a sintonizalaram à participação cívica dos fa- rem o seu trabalho com aquilo que malicenses de que é exemplo a ini- as pessoas querem e defendem ciativa “Se as paredes falassem…”, para a sua terra e com as oportuapresentam-se agora os 25 pro- nidades que Portugal e a Europa jetos estruturantes assinalados abrem para as suas regiões. Mas para concretizar até 2025. este documento é sobretudo um Para o presidente da Câmara trabalho do território e para o terMunicipal de Vila Nova de Fama- ritório. É uma ferramenta de tralicão, Paulo Cunha, que assina o balho que dá a conhecer o posicio-

namento de Famalicão na contemporaneidade, mas é também um repositório dos valores que os famalicenses querem ver valorizados e potenciados no seu futuro coletivo”, elencou. O edil famalicense destaca ainda as oportunidades do novo quadro comunitário, salientando que com este novo mecanismo “Portugal receberá 25 mil milhões de euros de fundos europeus”, sendo que uma parte “considerável” desta verba destina-se ao “desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo das regiões”. “Temos que aproveitar todas as oportunidades que contribuam para o nosso desenvolvimento coletivo e comunitário. Para isso, temos que saber com precisão o futuro que queremos para Famalicão e os caminhos que são importantes trilhar. É essa a razão da existência deste Plano Estratégico, a que chamamos de “Visão’ 25”, refere Paulo Cunha. A apresentação pública do Plano Estratégico realiza-se às 18.15 horas do dia 8 de janeiro, na Casa das Artes. A fase de preparação “Como gostaria que fosse Famalicão daqui a 10 anos?” A pergunta percorreu os quatro cantos do concelho, acompanhada pelo fa-

moso sofá amarelo, integrado no projeto “Famalicão Visão’25”. Foram cerca de mil os famalicenses que, sentados no sofá, partilharam os seus projetos para o futuro com a comunidade. As respostas foram unânimes: “mais emprego”, “mais cultura”, e “mais cinema”. Houve também quem mostrasse preocupações com o ambiente, natalidade, saúde e área social. Além das pessoas que se sentaram no sofá, foram ainda ouvidas “cerca de centena e meia” de associações desportivas e culturais de Famalicão, instituições sociais, juntas de freguesia, empresas, administração pública, escolas e partidos políticos e deputados. “Todos foram convidados a participar. Durante os últimos meses, abrimos um amplo processo participativo de debate e de recolha de contributos, que resultou numa grande manifestação de cidadania dos famalicenses e que nos permitiu perceber a leitura que fazem do presente de Famalicão e a visão que têm para o futuro da nossa comunidade”, explica Paulo Cunha. Também as paredes dos edifícios desocupados ou degradados se fizeram ouvir, através da iniciativa “Se as paredes falassem…”. Hotéis, espaços culturais e espaços para seniores foram os pedidos mais frequentes.

Concelho famalicense é o maior exportador do Norte e o 3.º no país Mais cinco por cento. Este foi o aumento de exportações das empresas de Famalicão registado em 2013, superior à média nacional (4,4 por cento) e “significativamente” superior à média da zona Norte (dois por cento). Mónica Ribeiro É com mais cinco por cento face a 2012 que Famalicão ocupa o 3.º lugar do pódio dos municípios mais exportadores do país, posição que mantém há alguns anos e que faz dele o maior exportador do Norte de Portugal. Com um vo-

lume de “exportações de 1,645 mil rio Estatístico da Região Norte milhões de euros” e um “volume 2013 do Instituto Nacional de Esde importações de 853 milhões de tatística (INE). euros”, Famalicão regista uma baLisboa volta a ocupar o primeilança comercial “muito favorável”. ro lugar dos municípios mais exOs números foram divulgados portadores, registando no entanatravés da publicação do Anuá- to um déficit (mais importações do que exportações) de 10 mil milhões de euros, enquanto Famalicão regista um superavit comercial (mais exportações do que importações) de 792 milhões de euros, mais seis por centro em relação ao ano anterior. O INE confirma ainda Famalicão como a sexta maior economia entre os 86 municípios da região Norte. No que diz respeito ao volume de negócios global, Vila Nova de Famalicão ronda os 4,2 mil milhões de euros, sendo a segunda maior economia do Minho, a seguir a Braga.

Máquinas Leica são produzidas em Famalicão

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, os dados “são animadores para Vila Nova de Famalicão e confirmam a forte dinâmica empresarial e a vocação exportadora do município”. O autarca, que tem assumido o “fortalecimento da área económica” como um dos principais desafios para o seu mandato autárquico, destaca que é um “orgulho ver o município a crescer em tempos que não têm sido fáceis para o País”. “É sinal que as empresas exportadoras recorrem cada vez mais à produção interna para a laboração dos seus produtos, o que

significa uma maior dinamização da nossa economia”, aponta. Recorde-se que em Vila Nova de Famalicão estão sediadas empresas de referência nacional e internacional como a Continental Mabor, Coindu, Leica, Riopele, Primor, Porminho, Aco Shoes, Salsa, Tiffosi, entre tantas outras. A informação dos Anuários Estatísticos Regionais é disponibilizada através de sete publicações autónomas correspondentes a cada região NUTS II que podem ser consultadas e descarregadas a partir do site do INE em www.ine.pt.


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Atualidade

Centro Social e Cultural de Bairro recebe menção honrosa no Prémio BPI Capacitar

// Vila Nova de Famalicão

15 mil euros para arrancar com empresa de pellets

O Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro foi uma das 24 instituições que receberam uma menção honrosa do Prémio BPI Capacitar, que distingue projetos de inclusão social. CÁTIA VELOSO

Câmara define área de reabilitação urbana Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai criar área de reabilitação urbana, no centro da cidade, para facilitar e potenciar a intervenção integrada dos edifícios e do património através do acesso simplificado a meios de financiamento e benefícios fiscais dos proprietários. Mónica Ribeiro

F

oi na ultima reunião do executivo municipal que a proposta para a delimitação da área de reabilitação urbana foi aprovada, prevendo uma área com 119 hectares que engloba toda a zona urbana do centro da cidade, a norte limitada pela Avenida 9 de Julho, a nascente pela Avenida Carlos Bacelar e a Avenida Marechal Humberto Delgado, a sul pela Rua de S. Julião e pela Avenida Rebelo

Mesquita e a poente pela linha de caminho de ferro. Este documento é para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “o primeiro passo para a criação da primeira área de reabilitação urbana em Famalicão”. “É um momento de grande significado porque, embora Famalicão não tenha um casco histórico, tem uma zona central na cidade que merece um tratamento e cuidado especial”, diz. Segundo o edil famalicense, com “a criação deste território”, Famalicão “está a criar condições especiais para a concretização da reabilitação urbana”. “Por um lado, são condições que resultam da lei e que dizem respeito a benefícios fiscais, seja do ponto de vista do IVA, do IMT e do IMI, por outro lado vamos criar uma bolsa de regalias e privilégios municipais

ao nível das taxas e dos licenciamentos para que os proprietários, os empresários do setor da construção e os empreendedores da área possam ter razões para reabilitar os espaços”, explica. Com isto, além de mobilizar-se recursos públicos nacionais e municipais, “abre-se a porta à captação de recursos financeiros comunitários”, incluindo meios do próximo ciclo de programação de fundos estruturais 2014-2020. Paulo Cunha reforça ainda a vontade da autarquia em revitalizar o centro urbano, tornando a cidade atrativa. O documento será agora submetido à aprovação da Assembleia Municipal, sendo que a delimitação das áreas de reabilitação urbana é uma das suas competências.

Ana Maria Sousa espera que a empresa empregue “20 pessoas”, a maioria “sem ligação ao Centro Social”. O mais importante “não é a obtenção de lucros”, mas sim “contribuir para a ocupação dos jovens” e para a “preservação do ambiente”, sustentou.

A instituição de Vila Nova de Famalicão vai receber parte dos 400 1.ª unidade pediátrica mil euros que serão distribuídos de cuidados paliativos por todas as menções honrosas, foi projeto vencedor que se destacaram de entre 264 Mas a Associação Nomeiodocandidaturas por terem projetos nada recebeu o maior galardão de “qualidade técnica e sustenta- do Prémio BPI Capacitar, no vabilidade” que “promovem a me- lor de cem mil euros, para aplicar lhoria da qualidade de vida e a in- num “projeto pioneiro na Peníntegração social das pessoas com sula Ibérica na área dos cuidados deficiência ou incapacidade per- continuados e paliativos pediátrimanente”, explicou fonte do BPI. cos”. Denominada “Kastelo”, a priOs cerca de 15 mil euros da men- meira unidade pediátrica de cuição honrosa serão utilizados para dados paliativos a surgir em Porinvestir “em maquinaria” para a tugal está situada em S. Mamede instalação de uma “mini-unida- Infesta, Matosinhos, e vai receber de económica de pellets” na quin- crianças e jovens até aos 17 anos ta pedagógica adquirida pelo Cen- que sofrem de doenças crónicas tro Social recentemente, avançou ou incuráveis. Terá como valênAna Maria Sousa, responsável pela cias o internamento e serviço de instituição. dia e disponibilizará quartos para “O objetivo é dar emprego à po- pais que moram longe e querem pulação jovem com deficiência passar uma temporada junto dos moderada. Entendemos que a filhos. Os cem mil euros conseguiatividade com pellets é simples e dos através do Prémio BPI serviuma forma de darmos formação rão para concluir o ginásio. A ina essas pessoas, ao mesmo tem- fraestrutura terá também uma bipo que contribuímos para cuidar blioteca, um jardim e uma horta. do ambiente”, explicou em entreEsta foi a quinta edição do Prévista ao JA. mio BPI Capacitar, que já apoiou O projeto “SER” (Sempre em 81 projetos com donativos totais Reabilitação) é para “avançar de de 2,5 milhões de euros. imediato”, com a criação do esO presidente do BPI, Fernando paço para a empresa na quinta e Ulrich, considera que o prémio, aquisição do material necessário. “criado em plena crise”, é um con“É óbvio que os 15 mil euros não tributo para que “estas instituivão chegar para tudo e a institui- ções continuem a fazer o seu tração vai ter de suportar o restante balho e o possam melhorar, para peso do investimento”, salientou. que o seu exemplo frutifique”.

Paulo Cunha visitou profissionais de serviço no Natal e passagem de ano Foi perto da hora da consoada de Natal que as equipas médicas e auxiliares administrativos dos hospitais de Vila Nova de Famalicão e Riba de Ave, de serviço nessa noite, receberam a visita do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. Numa mensagem de “conforto” e “agradecimento aos que, por motivos profissionais, não po-

dem participar na tradicional ceia familiar”, o presidente salientou que “não é fácil prescindir de um dos momentos anuais simbolicamente mais fortes para cumprir um horário de trabalho”. “Mas é importante que isso aconteça e que, para que nós estejamos bem e seguros, existam hospitais e forças de segurança em alerta”, denotou.

O ritual repetiu-se também no dia 31 de dezembro, com uma jornada aos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, Cruz Vermelha de Ribeirão, Bombeiros Voluntários de Famalicão e Bombeiros Voluntários Famalicenses. Esta é uma iniciativa que o autarca iniciou em 2013. M.R.

Paulo Cunha visitou bombeiros na noite de passagem de ano


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

“Nunca estamos satisfeitos, quando existem coisas por fazer” Manuel Silva está a cumprir o seu terceiro mandato à frente dos destinos da Junta de Freguesia de Delães, em Vila Nova de Famalicão. Um percurso que começou em 2005 quando foi eleito numa lista do Partido Socialista. Atualmente, o presidente representa os delaenses numa lista independente. PATRÍCIA PEREIRA Jornal do Ave (JA): Que tipo de dificuldades encontrou quando tomou posse? Manuel Silva (MS): Quanto iniciamos um percurso desta dimensão e responsabilidade, existem sempre dificuldades. Inicialmente ao nível da conciliação de novas rotinas e competências, e depois, na gestão da necessidade constante em dar cumprimento às nossas propostas, principalmente aquelas que não dependem somente de nós. Mas a maior dificuldade sentida foi de facto a falta de solidariedade por parte do Partido Socialista. Primeiro no reconhecimento que não tivemos à vitória que obtivemos, depois na ausência de apoio às nossas ações em dar cumprimento às nossas propostas e compromissos.

sia, num espaço plural e de sentido único, comum a todos os Delaenses. JA: Quais os objetivos para este mandato? MS: Os objetivos para este mandato passam pela edificação da casa da cultura, requalificando o antigo edifício do centro de saúde; concretização do projeto da casa da Juventude; promoção da criação de um centro de convívio Sénior e estabelecimento de parcerias de entendimento com todo o movimento associativo da comunidade, potencializando uma maior oferta de atividades para a comunidade.

JA: O que foi feito neste primeiro ano? MS: Neste primeiro ano de manJA: O que o motivou a candida- datado, paralelamente a outras tar-se como independente? ações, demos continuidade à reMS: A determinação em dar con- qualificação da Avenida das Fitinuidade ao trabalho iniciado, com gueiras, Combros e Loureiro, com a consciência de que havia necessi- o melhoramento do pavimento, sidade de implementar uma nova di- nalização e colocação de passeios, nâmica de trabalho como forma de prevendo-se para breve a sua conpromover o crescimento da fregue- clusão.

Iniciamos a construção de um espaço desportivo do lugar do Paraíso. Instalamos a casa da Juventude de Delães, num espaço dos e para os jovens da comunidade e onde pretendemos também promover a realização de eventos cultuais para toda a comunidade. Realizamos a primeira feira do associativismo. Um certame onde promovemos o encontro de todo o movimento a associativo da freguesia numa mostra e partilha das suas ações. Realizamos a primeira mostra do comércio tradicional e artesanato, promovendo também o trabalho realizado pelos artesãos e alguns lojistas da comunidade. JA: Qual o balanço deste primeiro ano? MS: Nunca estamos satisfeitos, quando existem sempre coisas por fazer. Temos essa consciência constante das necessidades da freguesia. Mas poderemos concluir que para o primeiro de quatro anos e face à conjuntura nacional, este foi

Manuel Silva foi eleito por lista independente

um ano positivo.

mas reconheço a preocupação e empenho da Câmara Municipal em JA: Tem dificuldade de relacio- satisfazer as nossas solicitações e a namento com a Câmara por não dificuldade em disponibilizar mais estar filiado ou o facto de ser inde- recursos. pendente ajuda-o nessa relação? Nunca senti qualquer dificuldade MS: Sempre tive oportunidade de relacionamento com a Câmara de fazer chegar à vereação muni- Municipal durante estes nove anos cipal as necessidades da freguesia. de gestão da Junta de Freguesia inÉ certo que gostaríamos sempre dependentemente da minha condide conseguir mais recursos para a ção de independente. realização de mais obras e garantir Se ajuda! Direciona-me somenmais crescimento para a freguesia, te para os interesses da freguesia!

Lagoa já tem nova casa mortuária Cerca de cem pessoas assistiram à inauguração da nova casa mortuária da freguesia da Lagoa, em Vila Nova de Famalicão (VNF). Cerimónia decorreu no dia 20 de dezembro e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Mónica Ribeiro Foi de uma parceria a três, entre a paróquia, a Junta de Freguesia de Lagoa e a Câmara Municipal de VNF que resultou a nova infraestrutura comunitária da freguesia – a casa mortuária. Mais de cem pessoas assistiram à inauguração A obra, que consistiu na reabilitação e adaptação do rés do chão da te do seu património” à comunida- sua abertura ao mundo e às pessoresidência paroquial, doada pela de foi “decisiva” para o aproveita- as independentemente do seu creparóquia, implicou um investimen- mento de um imóvel “central” da do religioso.” A “união de esforços” to global de cerca de 33 mil euros freguesia e para a sua “reconver- entre as três instituições envolvendos quais 21 mil foram compartici- são” num equipamento útil ao ser- tes foi um dos pontos mais destapados pela autarquia famalicense. viço das pessoas. A iniciativa foi as- cados durante a inauguração da Para o pároco, Manuel António, a sinalada por Manuel António como casa mortuária. abertura da igreja em ceder “par- “um gosto para a Igreja, reflexo da O presidente da Câmara Munici-

pal, Paulo Cunha, destacou a concretização da obra que é “resultado de uma concentração por parte das entidades naquilo que é importante e necessário para as pessoas”. No seu discurso, o edil famalicense aproveitou a “ansiedade” do público em relação às suas palavras para anunciar que a requalificação da estrada de ligação en-

tre Lagoa e Abade de Vermoim irá avançar “nos primeiros meses de 2015”, uma notícia recebida pela população com uma “sonora salva de palmas”. Trata-se de uma artéria central e estruturante da freguesia, cujas condições de circulação e segurança estão afetadas pelo “mau estado do piso”.


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Atualidade

// Trofa

Jovem em estado grave após capotamento Dois feridos, em estado considerado grave, foram o resultado de um acidente de viação, que ocorreu este domingo, 4 de janeiro, na Rua Infante D. Henrique, em Bougado, no concelho da Trofa. PATRÍCIA PEREIRA

M

Ambos foram transportados, com arco Carvalho, de 20 anos, acompanhamento médico para o circulava na Estrada Nacional 104, Hospital de S. João, do Porto. no sentido Trofa-Vila do Conde, ao O chefe da equipa dos Bombeivolante de uma carrinha, de marca ros Voluntários da Trofa, Eduardo Audi, quando, junto ao Edifício Ter- Cruz, contou que à sua chegada raços, na Rua Infante D. Henrique, “um sinistrado estava fora da viaterá sido surpreendido por uma tura” e o “outro estava encarceraviatura, de marca Honda, que saía do” numa viatura capotada, “o que de um lugar de estacionamento. O dificultou o trabalho”. “Este trabajovem não conseguiu evitar a co- lho foi um bocadinho complicado lisão e viu a sua viatura ser proje- por causa do capotamento da viatada contra um poste de ilumina- tura e na situação em que se enção, que acabou por cair, capotan- contrava a vítima dentro do carro, do em seguida. não dava grandes acessos”, comO alerta foi dado por popula- pletou. Marco encontra-se na Unires, por volta das 19.35 horas de dade de Cuidados Intensivos, em domingo. O jovem, residente em coma induzido, com prognóstico Santiago de Bougado, teve que ser reservado, mas estável. desencarcerado pela equipa dos Algumas das viaturas que estaBombeiros Voluntários da Trofa. vam estacionadas junto ao local Marco Carvalho sofreu um trauma- do acidente ficaram danificadas. tismo cranioencefálico, enquanto No local estiveram a VMER da Ave, o Suporte Imediato de Vida o outro condutor, de 31 anos, so- unidade de Vila Nova de Famali- (SIV) de Santo Tirso e os Bombeifreu ferimentos ao nível da face. cão do Centro Hospitalar Médio ros da Trofa com duas ambulân// Santo Tirso

Choque provocou seis feridos A Estrada Nacional 105, junto à zembro. rotunda Timor Lorosae, em Santo Segundo Firmino Neto, 2.º coTirso, foi palco de uma colisão en- mandante dos Bombeiros Voluntre dois veículos ligeiros de passa- tários de Santo Tirso, os feridos geiros, que causou seis feridos li- “estavam todos conscientes e fageiros. O acidente ocorreu cerca lavam”, tendo sido transportados das 12.45 horas do dia 28 de de- para a unidade de Vila Nova de Fa-

Marco Carvalho conduzia o Audi que acabou por capotar

cias e uma viatura de desencarceramento. A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a

registar ocorrência e a regular a circulação automóvel. O trânsito esteve cortado até às 21.10 horas.

// Vila Nova de Famalicão

malicão do Centro Hospitalar Médio Ave. Para o local foram mobilizadas seis ambulâncias, quatro de Santo Tirso e duas dos Bombeiros Tirsenses, uma viatura para limpeza de via e a PSP de Santo Tirso. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

700 novos pneus furtados de oficina em Brufe Uma carrinha e 700 pneus foram arrombada. O grupo de assaltan- moedas. furtados de uma empresa situa- tes carregou os pneus para uma A carrinha furtada foi encontrada à face da Estrada Nacional 204, carrinha que se encontrava no da vazia, na manhã de 30 de deem Brufe, Vila Nova de Famalicão. interior de uma empresa e para zembro, na freguesia de Lemenhe. A proprietária terá sido alerta- outro veículo, depois de terem A Guarda Nacional Republicana da por uma vizinha, passava pou- arrombado as portas da frente. de Famalicão, assim como o Núcleo co das três horas, que avisou que Toda a loja e escritório foram re- de Investigação Criminal da GNR a porta lateral da empresa estava mexidos, tendo levado algumas de Barcelos estiveram no local. P.P.

Podem não saber na ponta da língua a história dos três Reis Magos, mas as cantigas sabiam-nas de trás para a frente. Foi com as vozes bem afinadas e trajadas a rigor que as crianças famalicenses cumpriram a tradição dos Reis, dando as boas vindas ao novo ano. “Cerca de um milhar de crianças” participaram no Cantar dos Reis Infantil, que, devido ao “elevado número de participantes”, decorreu em dois dias distintos, nas manhãs desta terça (dia 6) e quarta-feira (dia 7), na Casa das Artes. Ao todo, participaram “13 instituições do pré-escolar e 1.º ciclo do concelho”. Também na tarde de terça-feira, “os seniores cumpriram a tradição e subiram ao palco da Casa das Arpara comparecer, na segunda-fei- tes”, onde “cerca de duas dezenas de instituições recordaram e revira, nos Serviços do Ministério Pú- veram temas mais antigos”. O Cantar dos Reis, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova blico junto do Tribunal Judicial de de Famalicão, é “uma tradição ancestral portuguesa que se celebra Vila Nova de Famalicão. habitualmente no dia de Reis, 6 de janeiro”. P.P. P.P.

Detido por injúrias e ameaças a agente de autoridade Um homem, de 43 anos, foi detido por injúrias e ameaças a agente da autoridade em serviço. O caso ocorreu na Rua João Faria de Guimarães, em Calendário, Vila Nova

de Famalicão, pelas 13.10 horas de sábado, 3 de janeiro. De acordo com a nota informativa do Comando Distrital da PSP de Braga, o detido foi notificado

Crianças e seniores cumprem tradição dos Reis


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE “Temos que aproveitar a evolução tecnológica do setor e o contexto de oportunidade do quadro comunitário que aí vem para que possamos executar um investimento que tenha como retorno a poupança da fatura da energia” Paulo Cunha, presidente da CM Vila Nova de Famalicão

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Reposta totalidade da iluminação pública Em pleno dia, acendeu-se a última luz que faltava para repor, na totalidade, a iluminação pública do concelho de Vila Nova de Famalicão. CÁTIA VELOSO

F

oi o presidente da Câmara, Paulo Cunha, que fez questão de religar o último poste, na freguesia de Calendário, a 22 de dezembro, num momento simbólico que marca o fim de um processo que foi desencadeado pelo anterior executivo liderado por Armindo Costa há dois anos e que visava a contenção de custos, desligando metade dos pontos de luz na via pública. Apesar de concordar com a medida tomada pelo anterior presidente, a bem da “integridade das contas públicas”, Paulo Cunha defendeu que, atualmente, o concelho tem condições para “devolver e restaurar um pouco mais de conforto, comodidade e segurança às pessoas”. O autarca salientou a parceria “virtuosa” com a EDP Distribuição e as cooperativas eléctricas de S. Simão de Novais e do Vale D’Este, no processo de religar os postes de iluminação. O esforço feito na eficiência ener-

gética também foi destacado por Paulo Cunha. Houve substituição de lâmpadas de mercúrio por outras de vapor de sódio e a renovação das luminárias e balastros. A Câmara Municipal anunciou ainda que vai ampliar a rede servida por reguladores de fluxo energético e introduzir a tecnologia LED nalgumas situações. “Este é um processo contínuo e temos que aproveitar a evolução tecnológica do setor e o contexto de oportunidade do quadro comunitário que aí vem para que possamos, com o menor impacto possível no orçamento municipal e dando o melhor serviço aos famalicenses, executar um investimento que tenha como retorno a poupança da fatura da energia”, sublinhou o edil. Estela Veloso, presidente da União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, estava “satisfeita” por ver concluído um processo que causou muita “preocupação” e “sentimento de insegurança”

Último poste foi ligado em Calendário

na população. “Devemos ter sido os abrange “35 mil pessoas”, afirmou recorrendo “aos planos diretores clientes mais chatos da EDP, com o que agora o objetivo é “repensar de iluminação pública” para, nos envio de pedidos. Tínhamos 11 situ- a rede de iluminação” para obter próximos anos, determinar “que ações mais difíceis, que foram resol- “maior eficiência ao menor custo”, quantidade de iluminação a cada hora da noite e em que sítios”. vidas ao longo do tempo”, afirmou. Houve substituição Por sua vez, Mário Guimarães, Segundo Manuel Vilela, da Coode lâmpadas de mercúrio por diretor geral do Norte da EDP Disperativa Eléctrica de S. Simão de outras de vapor de sódio e tribuição, afirmou que a empresa Novais, as reclamações dos clien“tem um relacionamento de muita tes “eram diárias”, pelo que a media renovação de luminárias e da de voltar a ligar os pontos é vis- balastros. No futuro, será am- proximidade com as autarquias” e ta como “uma mais-valia”. que “estará sempre na disposição pliada a rede servida por reguJá Luís Macedo, a representar para, de acordo com as restrições, ladores de fluxo energético e a Cooperativa Eléctrica do Vale poder ir ao encontro dos desejos” introduzida tecnologia LED d’Este, que na área de concessão dos clientes.

Freguesias com mais apoio ao investimento A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai atribuir um novo pacote financeiro de apoio ao investimento nas freguesias. Executivo municipal aprovou no dia 18 de dezembro, por unanimidade, na última reunião pública de 2014, a celebração de contratos de cooperação, num montante global que ronda os 80 mil euros. Mónica Ribeiro Riba de Ave, Delães, Mogege, Louro, Lan- guesia de Riba de Ave vai receber 5390 eudim, Ribeirão, Novais, Carreira e Bente serão ros para a pavimentação da Rua da Azenha as freguesias comtempladas. A Junta de Fre- e a Junta de Freguesia de Delães 4885 euros para obras de drenagem e pavimentapub ção da Rua Padre José Dias Sampaio, enquanto que a Junta de Freguesia de Mogege vai receber 5400 euros para a reconstrução de um muro na Rua do Regedor. Já a Junta de Freguesia do Louro será contemplada com um subsídio de 1600 euros para obras na antiga Escola da Gandra, a Junta de Freguesia de Landim com 3600 euros para a pavimentação da Rua do Cruzeiro e a Junta de Freguesia de Ribeirão com 35.000 euros para obras de pavimentação na Rua de Salgueirinhos. Para a Junta da União de Freguesias de Ruivães e Novais estão reservados 7900 euros para obras de requalificação da Casa Mortuária de Novais e para a Junta da União de Freguesias de Carreira e Bente 17.000 euros para apoio à compra de uma carrinha de transporte de crianças. O investimento nas freguesias tem sido uma das principais prioridades da autarquia e tem reclamado uma fatia significativa dos orçamentos municipais. Este

Rua do Salgueirinhos, em Ribeirão, é uma das que vai beneficiar deste pacote

ano, esta política vai manter-se com todas as freguesias do concelho a receberem financiamento para grandes obras, nomeadamente “na rede viária, na rede de saneamento básico e nas escolas, o que contribuirá para um desenvolvimento equilibra-

do do território concelhio”. O orçamento municipal para 2015 destaca-se ainda pela aposta na autonomia financeira das juntas de freguesia, com a transferência de dois milhões de euros de verbas livres.


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Atualidade // Santo Tirso

Santo Tirso entrou em 2015 em festa

Música, fogo de artifício, espumante e bolo-rei foram os ingredientes de sucesso usados pela autarquia de Santo Tirso para proporcionar a entrada no ano 2015 a milhares de pessoas.

A

Nave da Fábrica de Santo Thyrso encheu para comemorar as despedidas de 2014 e a entrada em grande em 2015. Milhares de tir-

senses, e não só, fizeram questão de se divertir ao som da Orquestra Delmar que, ao longo de várias horas, animou a última noite do ano velho. Às doze badaladas, ouvia-se e via-se nos céus de Santo Tirso a sessão de fogo de artifício que foi contemplada ao sabor do espumante e do bolo-rei oferecido pela Câmara de Santo Tirso. “São sempre importantes estas celebrações simbólicas. Esperamos que as pessoas tenham des-

frutado da festa que preparamos, que se divirtam e que entrem bem no ano que aí vem”, referiu Joaquim Couto, presidente da autarquia. Às 1.30 horas ficaram encarregues de dar música os DJ Pedrinho K, Jota F e Mero. De todas as idades e classes sociais, mais ou menos extrovertidos, ninguém ficou indiferente à música oferecida pelos artistas convidados pela autarquia e festejaram até de manhã a chegada de 2015.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Atualidade // Santo Tirso

Parque da Ribeira do Matadouro nas “bocas” do Mundo Foi na última edição da World Landscape Architeture, publicação de referência da arquitetura paisagista, que o Parque da Ribeira do Matadouro, em Santo Tirso, se destacou entre as mais interessantes obras de arquitetura paisagista do mundo. Mónica Ribeiro

L

ocalizado no centro da cidade, o Parque da Ribeira do Matadouro, “espaço verde de excelência”, tem uma extensão de hectare e meio e faz hoje parte integrante da estrutura ecológica do município de Santo Tirso. O objetivo da Câmara Municipal foi criar um espaço verde, direcionado para a interpretação da natureza, aberto à população e “estimulando formas ativas” e “passivas” de recreio. “É sempre uma grande satisfação ver um projeto municipal reconhecido a nível internacional. É um espaço que pode ser usufruído não só pela população do concelho, mas também por quem visite Santo Tirso”, afirmou o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, “orgulhoso” com esta distinção. Foram as singularidades deste

espaço verde que a World Landscape Architeture realçou no artigo, dedicado ao Parque da Ribeira do Matadouro. Na apreciação, a publicação sublinha que o projeto “integra elementos naturais e artificiais que promovam estilos de vida urbanos de qualidade”. Na reportagem da revista pode ler-se que “o objetivo geral foi o de estimular a população para a importância ambiental. Essa conquista deve-se a várias estratégias”. O artigo faz ainda referência à utilização dos materiais e equipamentos que compõe o parque: percursos interpretativos, uma ciclovia, preservação da vegetação arbórea existente e articulação deste espaço com o Museu Internacional de Escultura Contemporânea. Os objetivos do parque organizam-se nas componentes ecológicas, sociais e económicas, sendo

em “cerca de um hectare e meio” e a requalificação do edifício existente no local, através da criação de um Centro de Juventude e várias iniciativas lúdicas e culturais para animar o espaço. O espaço de lazer resultou do projeto “Slow Fast Landscape”, executado pela equipa “arq. arquitetos” para o concurso internacional Europan 9, e surgiu da requalificação paisagística da Quinta do Tapado, uma unidade agrícola encaixada no vale da ribeira do Matadouro. Parque da Ribeira do Matadouro esteve em destaque na World Landscape Saiba que o Parque da Ribeira que as estruturas interpretativas, ções climatéricas. do Matadouro constitui uma “imde carácter escultórico, em fibra de portante cintura verde”, voltada vidro, integram o mobiliário e equipara a interpretação da natureza Segunda fase avança pamento urbano. De modo a minie aberta à população, juntamente no próximo ano mizar a manutenção do parque, foÉ já em 2015 que inicia a segun- com os terrenos pertencentes ao ram também escolhidos materiais da fase de intervenção no Parque Mosteiro de São Bento e do Vale resistentes ao vandalismo e espé- da Ribeira do Matadouro, preven- do Rio Ave. cies vegetais adaptadas às condi- do-se a expansão das zonas verdes

// Vila Nova de Famalicão

Parque e Hortas Urbanas valem nomeação para “Cidade Sustentável”

Os Green Project Awards de 2015 terá Vila Nova de Famalicão como uma dos oito finalistas da categoria “Cidades Sustentáveis”, graças ao Parque e as Hortas Urbanas da Devesa. A iniciativa, da chancela da Quercus, da Agência Portuguesa do Ambiente e da consultora GCI, conta com esta nova categoria e na 7.ª edição tem outra estreia: “Consumo Sustentável”. “Mobilizar a sociedade para o desenvolvimento sustentável” é o objetivo principal desta organização, que este ano destaca a “cooperação entre os países da lusofonia”, com

enfoque na Economia Verde. Vila Nova de Famalicão está ainda representada pela empresa “Life in a bag”, nomeada na categoria “Produto ou Serviço”. Os prémios vão ser entregues no dia 21 de janeiro, no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa, onde também acontecerá a 6.ª Conferência GPA 2014 denominada ao tema da Economia Verde para “compreender os contributos dos setores da Agricultura, Mar, Ambiente, Energia e Turismo para o crescimento económico e desmistificar o financiamento do crescimento”. C.V.


14 JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Atualidade

// Santo Tirso

Câmara atribuiu 1100 cabazes no valor de 25 mil euros Para ajudar a colmatar as dificuldades financeiras que as famílias viveram em 2014, a Câmara Municipal de Santo Tirso distribuiu este Natal 1100 cabazes a agregados familiares, o que representa um aumento de 20 por centro em relação ao ano 2013. Mónica Ribeiro

B

acalhau, esparguete, açúcar, óleo, azeite, arroz, bolachas, leite, aletria e bolo-rei. Os produtos que compõem os cabazes de Natal, compostos por bens alimentares, foram adquiridos no co-

mércio tradicional de Santo Tirso, como uma forma de “incentivar” e “estimular” a atividade económica local, num investimento da autarquia tirsense de 25 mil euros. Para o presidente do município, Joaquim Couto, este “pequeno gesto é apenas um dos exemplos que a Câmara Municipal tem assumido perante o pequeno comércio e que, ao longo do ano, se tem refletido através da dinamização de diversas atividades culturais e de lazer que visam beneficiar os nossos comerciantes”. Os cabazes foram distribuídos de acordo com um trabalho “cui-

dado” no que diz respeito ao cruzamento de dados, que resulta do acompanhamento feito durante todo o ano, em colaboração com outras entidades de cariz social do concelho, junto das famílias carenciadas que são sinalizadas. “É um gesto simbólico que, infelizmente, dado o contexto económico e social que o país atravessa, vai ganhando importância. Por um lado, ajudamos as famílias que vivem em piores dificuldades e, por outro lado, apoiamos o comércio tradicional que também sofre com esta crise”, concluiu Joaquim Couto.

Todos os produtos que compõem cabazes foram adquiridos no comércio local

Vila das Aves inaugurou parque infantil público

Este é o primeiro parque infantil público de Vila das Aves

As crianças avenses receberam uma prenda de Natal antecipa-

da. Na tarde de 21 de dezembro, a Junta de Freguesia de Vila das

Aves inaugurou o “primeiro Parque Infantil público”, que está

instalado no Parque Novo Amieiro Galego. Para a presidente da Junta, Elisabete Faria, foi com “muita satisfação e honra” inaugurar “um equipamento que é desejado pelos autarcas há muitos anos”. “Trata-se de um equipamento muito bem idealizado, apelativo e amigável para as crianças, como não podia deixar de ser. A minha satisfação é ainda maior por se tratar de um equipamento integrado no parque do Novo Amieiro Galego, que em boa hora foi possível adquirir e transformar no que é agora”, mencionou. Para a autarca, o Novo Amieiro

Galego é “o local ideal para o parque infantil”, uma vez que torna o espaço “ainda mais atraente, valorizando este maravilhoso local na margem do rio Ave”. A inauguração deste empreendimento foi “possível” graças a “Luís Ferreira Pinto”, que “muito apoiou a Junta para adquirir e transformar este espaço”. Elisabete Faria agradeceu ainda a presença do presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, esperando que ajude a Junta “a superar as carências financeiras para superar dificuldades efetivas de ir ao encontro das carências e das ambições das populações”. P.P.

FC Vilarinho comemorou aniversário com homenagens Futebol Clube de Vilarinho assinalou o seu 38.º aniversário com um jantar, que juntou 220 pessoas, entre dirigentes, jogadores e adeptos. PATRÍCIA PEREIRA

Aproveitando as comemorações do 38.º aniversário, a direção do Futebol Clube de Vilarinho

decidiu homenagear as equipas que disputaram as temporadas 1996/1997 e 2013/2014, por terem sido campeão da 1.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto (AFP). Assim, durante o jantar comemorativo que juntou 220 pessoas, a direção homenageou os diretores, treinadores, jogadores e pub

todos aqueles que contribuíram para o feito destas duas equipas. No momento dos discursos, o presidente do Clube, José Edmundo Costa, agradeceu a todos os que “ao longo da história deram o melhor de si em prol do clube” e aproveitou a presença do vereador do Desporto da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado, para alertar para a necessidade de colocar um relvado sintético no Campo das Agras, uma vez que se o Vilarinho se mantiver na Divisão de Honra não poderá continuar a jogar em campo pelado. Durante o discurso, o vereador José Pedro Machado afirmou que o “Vilarinho não está esquecido”, recordando que o Campo das Agras teve uma intervenção para melhoramentos, assegurando que se o Clube se mantiver nesta divisão, a autarquia

Jantar de aniversário do clube juntou 220 pessoas

estará atenta e reunirá as condições para encontrar uma solução para a colocação do tão almejado sintético. Neste jantar, Lourenço Pinto, presidente da AFP, ofereceu ao

clube 25 bolas, mas, quando foi relembrado que o mesmo faria 38 anos, prometeu que nos próximos dias mais 13 bolas chegariam ao Campo das Agras.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Atualidade

Coral da Didáxis promoveu concerto

// Vila Nova de Famalicão

Rotunda perto da Grocenter operacional “até ao verão” D

epois de algum tempo interrompidas, as obras na rotunda junto à Grocenter, na Estrada Nacional 14, em Calendário, concelho de Vila Nova de Famalicão, retomaram. Segundo fonte da autarquia, a empreitada esteve suspensa devido a “um processo burocrático” decorrente da “mudança de administração da Estradas de Portugal”. A autarquia teve de esperar pelo “aval” dos novos administradores da concessionária para retomar os trabalhos e nos próximos dias “será assinado o protocolo” entre as partes. A empreitada estará concluída “até ao verão”.

Apesar da noite fria, muitos fo- se desejou “um ano de paz e de esram aqueles que deixaram as suas perança”. Foi o vereador da cultura da Câcasas para assistir ao concerto do grupo Coral da Didáxis, na noite mara Municipal de Vila Nova de Fade sábado, 3 de janeiro. O altar da malicão, Leonel Rocha, quem teve Igreja Matriz de Ribeirão, em Vila “o papel facilitador entre o Coral Nova de Famalicão, foi o palco es- da Didáxis e a paróquia”, de forcolhido para este grupo, para de- ma a haver este “concerto de Natal”. “Foi uma forma de mostrar o sejar um bom ano. Para monsenhor Manuel Joa- trabalho deste Coral, de divulgar quim, este “concerto veio abri- a cultura e de passar um bom conlhantar e dar um tom natalício certo em Ribeirão. Foi um concere de reis” à Paróquia, estando to magnífico. Valeu a pena, nesta // Santo Tirso “agradecido a quem proporcio- noite fria, sair do nosso conforto nou este concerto”. Aproveitan- para assistir a este concerto”, condo o momento, o pároco ribeiren- cluiu. P.P.

(Re)Inserir na Trofa visitou à Assembleia da República

Obras na rotunda concluídas até ao verão, assegurou fonte da autarquia

Ciclo de Conferências arranca com arquiteto Joaquim Massena

Dez jantares debate com a par- ro, pelas 20 horas, na Fábrica de longa-se até junho, havendo “toticipação de figuras de destaque Santo Thyrso. O orador convida- dos os meses um novo convidanos mais variados temas. O Ciclo do será o conhecido arquiteto Jo- do e um novo tema”. Consulte o de Conferências é uma iniciativa aquim Massena que esteve, duran- programa completo em www.cmque está a ser promovida pela Câ- te 12 anos, ligado ao setor público -stirso.pt. mara Municipal de Santo Tirso e a do Urbanismo e que, em 1992, gaSegundo o presidente da CâmaAssociação Amar Santo Tirso, com nhou o primeiro prémio com dis- ra Municipal de Santo Tirso, Joao objetivo de “promover a discus- tinção para o projeto de Reabilita- quim Couto, esta parceria “resulsão em áreas que marcam a atua- ção do Mercado do Bolhão e em ta da vontade de incentivar inilidade, promovendo fóruns de dis- 2009 concluiu o Restauro da Igreja ciativas que ajudem a refletir socussão e envolvendo a sociedade da Lapa, também no Porto. A par- bre problemas, não só de cariz locivil do concelho”. ticipação exige uma inscrição pré- cal, mas essencialmente de índoO primeiro jantar debate, com o via, através do email: amarsanto- le nacional”. tema “Como planear/ordenar uma tirso@gmail.com. cidade”, é já no dia 16 de janeiO ciclo de jantares debate proP.P.

Um grupo de participantes do “Foi percetível a satisfação de toProjeto (RE)Inserir na Trofa rumou dos quando visitavam os espaços até Lisboa, no dia 17 de dezembro. da AR, com questões constantes e Destino: Assembleia da República curiosidades oportunas”, mencio(AR). O convite para visitar as insta- nou fonte da ASAS. lações da Assembleia da República Já os utilizadores deste projeto surgiu pela deputada Andreia Neto, “gostaram muito desta oportuniaquando da sua visita ao Centro dade” e ficam “a aguardar visitas a “Do it! Begin your entrepreneu- plesmente as pessoas detestam Comunitário da Trofa, valência da outros novos espaços, com a mes- rial Journey (Faz! Começa a tua aquilo que fazem”. ASAS – Associação de Solidarie- ma importância deste local”. “Mui- jornada empreendedora)”. Este Nesse sentido, Fernando Moreidade e Ação Social de Santo Tirso. tos dos presentes foram pela pri- é o título do mais recente livro de ra apresenta “ferramentas” para Esta visita permitiu que o gru- meira vez à cidade de Lisboa, sen- Fernando Moreira, um jovem de que “o leitor possa mudar de vida po sentisse mais de perto a histó- do na verdade um momento de 27 anos, natural de Vila das Aves. fazendo o que mais gosta, e ulria e a forma como são debatidos eleição e bastante sentido”, conEscrito na íntegra em Inglês, trapassar os desafios no início os assuntos políticos do nosso País. cluiu. P.P. este livro tem como missão “o de uma jornada empreendedoempreendedorismo como veículo ra, criando valor e projetos susmotivador para o começo da jor- tentáveis”. nada empreendedora do leitor”. O O livro conta também com tesO Grupo de Cantar das Janei- um mote para “o encontro e para autor acredita que os leitores “não temunhos de empreendedores ras já começou a percorrer as ruas o convívio entre todos, anuncian- devem fazer da sua vida profissio- internacionais como Jacob Vahr da Paróquia de Cavalões, em Vila do com alegria o nascimento de nal e pessoal, algo que essas mes- Svenningsen, JuanCamilo PareNova de Famalicão. Durante o mês Jesus”. Com os fundos angaria- mas não acreditam e/ou não gos- des, Gonçalo Reis, Hélder Moreno de janeiro, o grupo vai percorrer dos, pretende-se “adquirir mate- tem”, apresentando um exemplo Lopes, entre outros. O livro pode as ruas a partir das 20 horas de rial e mobiliário para o serviço dos interessante: “mais de 80 por cen- ser adquirido na Amazon ou atrasexta-feira, das 19.30 horas de sá- grupos paroquiais e da catequese to dos ataques cardíacos aconte- vés do sítio www.entrepreneurialbado e das 19 horas de domingo. na residência paroquial”. cerem às segundas-feiras entre as journey.co/. Cantar os Reis e as Janeiras é Fernando Moreira é atualmente P.P. seis e oito da manhã, porque sim-

Livro de avense incentiva ao empreendedorismo

Paróquia de Cavalões canta as Janeiras

Fernando Moreira

diretor geral e fundador da empresa Angry Ventures, tendo também sido fundador da Vontade Singular, uma associação juvenil, criada em Vila das Aves em 2010. P.P.


16 JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Atualidade

// Saúde

Com seis anos, João venceu tumor cerebral João Faria é um jovem feliz e com um projeto ligado à área de moda, com uma equipa de manequins. Durante algum tempo essa felicidade esteve em stand-by, quando, com apenas seis anos de idade, foi-lhe diagnosticado um tumor no cérebro que o fez lutar pela vida. PATRÍCIA PEREIRA

“E

ra uma mera criança, com apenas seis anos de idade, alegre e divertido. Foi quando tudo aconteceu, a minha alegria tinha acabado e o meu sorriso era banhado com lágrimas que ninguém sabia explicar”. Treze anos depois de lhe ter sido detetado um tumor cerebral, João Faria, de 19 anos e morador em Moreira de Cónegos, recorda o sofrimento pelo qual passou. Com a sua história, João pretende transmitir força para quem está a passar por situações idênticas. Há 13 anos, a casa dos avós era o local de diversão de João e das suas primas. Mas de repente, com “o desespero das dores”, deixou de se ver o João a brincar e a divertir-se nas ruas com as primas. “Tudo era tão doloroso, só o facto de ouvir a minha própria voz. Com essa idade já me sentia capaz de tudo, até mesmo de acabar com a minha própria vida, com aquelas dores infernais. Lembro-me desses momentos como se tudo tivesse acontecido ontem”, relatou, recordando que “só batia com a

cabeça nas paredes”, em vez de brincar “estava deitado em casa ou chegava ao cúmulo de se atirar por ribanceiras com bastantes dores”. Durante um mês, João Faria e os seus pais andaram de “médico em médico”, mas estes “não tinham explicação para o que se passava” e colocavam a criança “em soro durante horas”, dizendo que “deveria ser cansaço ou então manha”. Como na altura tinha saído no mercado a primeira trotinete e como este era um pedido de João, os seus pais “chegaram mesmo a pensar que as dores de cabeça podiam estar relacionadas com o facto de não a darem”. Apesar de ser uma “família humilde”, que tinha uma bebé que acarretava “inúmeras despesas”, os seus pais decidiram fazer “um esforço” e comprar a trotinete. Mas os dias passavam e o João “nem pegava nela”. “Foi aí que perceberam que algo de errado se passava comigo”, contou. Foi no Hospital de São Marcos, em Braga, que João encontrou aquele que ainda hoje considera

como sendo o seu “grande herói”: o médico José António. Depois de várias TAC (Tomografia Axial Computorizada), o médico descobriu o problema e contou ao pai “a verdade”: o seu filho tinha “um tumor no cérebro, que está a crescer a cada segundo e a qualquer momento pode rebentar”. Enquanto os pais assinavam a autorização para ser operado, João conversava com o médico, que lhe explicou que tinha “uma espécie de fio na cabeça, que ia crescendo aos bocadinhos e que tinha que ser retirado”. Depois de quatro dias de internamento, João foi operado durante “quatro horas” e “tudo correu razoavelmente bem”. “As esperanças eram nulas. Lutei todos os segundos e não precisei de quimioterapia nem nada”, afirmou. Durante uma TAC, descobriu-se que “tinha crescido um nódulo exterior”, que teve que “ser rebentado a sangue frio”, sendo necessária a ajuda de quatro pessoas para o segurar, para que a cabeça fosse cosida. “Foi das coisas que me lembro mais nitidamente. Foi a coisa mais dolorosa que pas-

João apelida médico que o tratou de “herói”

sei, o facto de ser cosido a sangue frio na parte de cima da cabeça”, declarou. A partir daí, João passou a ter que ter certos “cuidados em casa e na escola”, como “não poder andar ao sol, não fazer certas brincadeiras ou então certos exercícios em Educação Física”. Foi mantendo os exames de rotina, como TAC e ressonâncias, mas “até ao dia de hoje não teve nada”. “Passados cinco anos”, João regressou ao Hospital de São Marcos, por lhe ter sido detetada “uma pintinha de sangue”, que poderia ser “algum início de cancro a desenvolver”. Contudo, tudo não passou de um susto e apenas era “um resto de sangue que tinha ficado”. “A partir daí a minha vida vol-

tou ao normal. Hoje sou um rapaz feliz, lutador e sei que se passei tudo isto, serei capaz de ser aquilo que sempre quis ser”, asseverou, deixando “um muito obrigado” ao médico José António. O sofrimento tinha passado, mas esta vivência deixou marcas em João Faria, que frisou que “o facto de não poder gozar a sua infância” e de passar de “uma criança de seis anos a um pré-adolescente de 16”, fê-lo “crescer bastante” e a “acreditar em si e nos seus objetivos e sonhos”. “Fez-me acreditar que não existe o amanhã e que temos que aproveitar cada dia como se fosse o último. Se hoje sou o que sou devo-o à minha força interior e à minha força de vontade”, concluiu.

// Santo Tirso

Utentes da CAID dançam contra a discriminação Foi ao compasso da música que o grupo de dança Ritmo’CAID apelou para a não discriminação das pessoas com deficiência. Cerca de 40 pessoas, a maior parte utentes da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), mas também técnicos da instituição chamaram a atenção de quem passava pela Avenida dos Aliados e na Rua Santa Catarina, no Porto, ao início da noite de 22 de dezembro, com dois flashmobs. “Julgamos que esta iniciativa, para além de ser uma forma diferente de marcar as nossas atividades de Natal, pode ainda ajudar a sensibilizar a comunidade para a causa da deficiência e incapacidade. Acreditamos que o grupo de dança Ritmo´CAID pode surpreender muitas pessoas pela qualidade que apresenta e esperamos que este momento possa servir para ajudar a combater o estigma da diferença”, explica Al-

Sala cheia no último concerto do Polifonias

Flahmobs foram realizados na cidade do Porto

berto Costa, presidente da direção da CAID, e vereador da Coesão Social da Câmara Municipal de Santo Tirso. A CAID existe desde 1998 e o capital social é detido maioritaria-

mente pela Câmara Municipal de Santo Tirso e atualmente presta auxílio a 66 utentes em diversas vertentes como a reabilitação, a ocupação e a integração profissional. C.V.

O Centro Cultural de Vila das Aves foi palco do último concerto inserido no programa “Polifonias”, no dia 20 de dezembro. De auditório lotado, a atuação esteve a cargo do Grupo Coral de Vila das Aves e do Coral Infantil e Juvenil de Vila das Aves, contando ainda com a presença do Grupo Coral de Delães (Famalicão) e com a vereadora da Cultura, Ana Maria Ferreira. O tema do Natal protagonizou grande do repertório apresentado pelos três grupos que, no final das atuações, se juntaram para cantar com o público as músicas “Gloria in Excelsis Deo” e “Natal de Elvas”. Fundado há 40 anos, o Grupo Coral de Vila das Aves é atualmente composto por 25 elementos e tem como diretor artístico Luís Américo Fernandes, sob a presidência de Avelino Mendes Pereira, tendo também a cargo a Oficina de música, para crianças e jovens. Já o Coral Infantil e Juvenil foi criado em 2001 e conta com 15 elementos, sob a responsabilidade de Alfredo Ferreira. O Grupo Coral de Delães está ativo desde 1975 e tem como maestrina Joaquina Faria. O objetivo comum destes três corais é animar as assembleias paroquiais e eucaristias. M.R.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Cultura

Concerto de ano novo em Famalicão Magia e beleza vão rechear a noite de 10 de janeiro, na Casa das Artes de Vila Nova Famalicão (VNF), com a realização do tradicional concerto de Ano Novo. Mónica Ribeiro

E

sta é uma iniciativa da Câmara Municipal, a cargo do Grupo Recreativo e Musical da Banda de Famalicão, dirigido pelo maestro Fernando Marinho. Recente vencedora do I Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, onde foi também reconhecido o trabalho de Manuel Fernando Marinho Costa, maestro da Banda, com o troféu “Batuta de Prata”, o grupo é atualmente um dos

mais prestigiados do concelho. A sua origem provém da Banda do “Zé da Costa”, criada há mais de um século, no entanto, foi em 1937 que um grupo de bairristas famalicenses criou o Grupo Recreativo e Musical de Famalicão. Apenas em 11 de fevereiro de 1940 foi eleita a sua primeira direção, com o industrial António Sampaio Carvalho no cargo de presidente. “Famalicão em frente” foi o título do primeiro disco gravado pela Banda, em 1980, sendo que passados dois anos o grupo editou “Famalicão em festa”. A coletividade está seadiada na renovada Casa da Música, na Avenida 25 de Abril. O concerto é de entrada livre

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Banda de Famalicão será protagonista

sendo limitado à capacidade da incutindo uma forma “diferente do “Filarmonias” foi gravado em de execução”, “mais moderna” e dezembro de 2006, na Casa das sala. “arrojada”, o que permitiu que em Artes de VNF. Maestro Fernando Marinho 2007 o grupo fosse um dos primeiAo longo dos anos, o maestro Foi em outubro de 2005 que o ros a pisar o palco da sala Guilher- tem participado em vários estágios maestro Fernando Marinho come- mina Suggia da Casa da Música do da orquestra e trabalhado com um çou a dirigir a Banda de Famalicão, Porto. O seu segundo CD intitula- grande número de maestros.

Miguel Araújo estreia-se na Casa das Artes Aquele que fala da Laurinha, “dona da vida”, e que pôs “os maridos das outras” de peito feito vai estrear-se na Casa das Artes. CÁTIA VELOSO

Academia Open Stage apresenta espetáculo de dança O filme “Frozen”, que narra as portado por uma equipa técnidesventuras da princesa de Aren- ca de 18 pessoas e bailarinos dos delle, serviu de mote para o ter- quatro aos 19 anos. Segundo fonte da Academia, o ceiro espetáculo de Natal da Academia Open Stage, que decorreu objetivo desta produção de Nano auditório Engenheiro Eurico de tal anual, assim como o de final Melo, em Santo Tirso, nos dias 26 da temporada, “visa preencher a lacuna existente ao nível de ativie 27 de dezembro. Pela mão do bailarino e diretor dades culturais de qualidade, noartístico da academia, Rui Soares, meadamente na área da dança, e os “59 bailarinos em palco” apre- nesta escola é a dança quem assentaram “um espetáculo inova- sume o papel principal”. O espetáculo foi “gravado em dor e emotivo”, que “superou as expectativas dos mais de 530 es- Full HD” e o lançamento do DVD pectadores, que nas duas datas está “previsto para o final de jaesgotaram, por completo, a lota- neiro”. Para mais informações, pode contactar através do email ção do auditório”. O espetáculo, criado “concep- (academia.openstage@gmail. tualmente por Rui Soares”, foi su- com). P.P.

Miguel Araújo atua no dia 31 de janeiro

Depois de se dar a conhecer nos sy e Liszt. O artista iniciou os es- “Red Cedar” que a companhia Baú “Azeitonas”, Miguel Araújo, um dos tudos no CCM/Artave, onde obte- dos Segredos vai apresentar nos nomes grandes da nova geração ve a classificação máxima no cur- dias 21 e 22 de janeiro, pelas 21.30 de músicos em Portugal, instala- so de piano. Passou também pelo horas, com entrada de três euros. -se em Vila Nova de Famalicão no Conservatório, Guildhall School No dia 24 de janeiro, estará em dia 31 de janeiro para apresen- of Music & Drama (Londres), Royal cena “Um Fio de Jogo”, peça com tar temas dos dois álbuns a solo, College of Music e, atualmente, texto e direção musical de Carlos “Cinco dias e meio” e “Crónicas da efetua estudos de doutoramen- Tê, encenação de Luísa Pinto e into na Rutgers University – Ma- terpretação de Pedro Almendra. Cidade Grande”. As letras de temas como “Os son Gross School of the Arts, em O espetáculo tem início marcado Maridos das Outras”, “Dona Lau- Nova Iorque, nos Estados Unidos para as 21.30 horas e o custo de entrada cifra-se nos oito euros. ra” ou “Balada Astral”, vão eco- da América. O espetáculo tem o custo de “Os Músicos de Bremem”, uma ar pelo grande auditório e, certamente, com a ajuda da plateia. cinco euros e (metade no car- adaptação do conto com o mesO bilhete custa 15 euros (meta- tão Quadrilátero) e a duração de mo nome da autoria dos irmãos Grimm, vai estar no palco da Casa de para os portadores do cartão uma hora. No dia seguinte são os Meni- das Artes nos dias 28 e 29 de janeiQuadrilátero) e pode ser adquirido online, através do site www.bi- nos Cantores do Município da Tro- ro, às 10.30 e 14.30 horas, e tem o fa que sobem ao palco da Casa custo de entrada de quatro euros. lheteiraonline.pt. A Casa das Artes vai acolher ainMas antes, no dia 16 de janeiro, das Artes, com a cantata de Naa Casa das Artes recebe o pianis- tal “Adoro Dezembro”, com mú- da, até 31 de janeiro, a exposição ta Nuno Marques, que trará pre- sica e texto de Mário Alves. A en- de fotografia “Awá Guajá – A luta pelas origens”, da autoria de Daparado um solo com sonorida- trada custa três euros. No teatro, destaque para a peça niel Rodrigues. des de Chopin, Beethoven, Debus-


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Atualidade

// Santo Tirso

Encontro de Coros juntou grupos da União de Freguesias

Encontro contou com nove grupos corais

A Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães promoveu o Encontro de Coros da União, que contou com a participação de nove grupos.

“C

antava em nossas campinas//Esta noite um Querubim//E com vozes argentinas//Tornavam-lhe outros assim: Glória in excelsis Deo!//Glória in excelsis Deo!” Esta foi uma dos cânticos alusivos à época festiva que animou a segunda edição do Encontro de Coros da União, que decorreu na noite de sexta-feira, 2 de janeiro, no

salão paroquial de Santa Cristina do Couto, em Santo Tirso. O espetáculo contou com a participação do Coro S. Bartolomeu de Fontiscos, Grupo Coral e Juvenil de S. Bartolomeu de Fontiscos, Grupo das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, Grupo Coral Paroquial de S. Bento, Grupo Coral de Cristo Rei, Grupo Coral Grão de Trigo, Grupo Coral da Paróquia de Santo Tirso, Grupo Coral de Santa Cristina do Couto e Grupo Coral de São Miguel do Couto. Com esta iniciativa, o presidente da Junta, Jorge Gomes, pretende “colocar os grupos a conviverem entre si, a encontrarem-

// Desporto

-se, a trocar ideias e experiências e a mostrar aquilo que vão fazendo ao longo do ano”. Além disso, “aos poucos”, Jorge Gomes pretende “trazer as pessoas das várias localidades a conhecerem os espaços”, colocar “as pessoas em movimento, a conhecer e a dar-se a conhecer outros locais da grande União de Freguesias”. O Encontro de Coros da União pretende ser uma iniciativa “itinerante”, sendo que a do ano passado decorreu em Burgães. “Vamos procurar descentralizar vários eventos que temos programado ao longo do ano”, referiu. Já no dia 21 de dezembro, a Junta da União de Freguesias iniciou a distribuição dos brinquedos angariados através da campanha “Unir Sorrisos”. O Cubo Solidário foi o ponto de recolha dos brinquedos com que a população contribuiu, de forma a transformar o “Natal mais colorido” para as crianças mais desfavorecidas. No dia 24 de dezembro, a Junta ofereceu “uma Ceia de Natal aos carenciados da União de Freguesias”. “A Ceia de Natal é uma espécie de prenda que a Junta oferece a todas estas pessoas para que possam ter uma refeição digna e justa nesta data tão importante”, concluiu.

Tulipa regressa ao comando técnico do Ribeirão Após duas épocas ausente dos relvados, Tulipa assume o comando técnico do Grupo Desportivo de Ribeirão. PATRÍCIA PEREIRA

Depois da goleada por 5-1 frente à Oliveirense, António Sousa, técnico do Grupo Desportivo de Ribeirão, apresentou a sua demissão depois de ter assumido o comando técnico do clube a 25 de novembro. A direção do Ribeirão chegou a acordo com Tulipa para assumir o cargo de treinador, regressando ao clube depois de o ter orientado na época 2006/07. Na apresentação do treinador à comunicação social, o presidente do Ribeirão, Adriano Pereira, contou que “dois minutos” foi o tempo que demorou a chegarem a acordo, uma vez que Tulipa “acreditou no projeto e abraçou-o sem pestanejar”. Adriano Pereira denotou ainda que o técnico vai ter “todo o apoio para tirar o clube” do

Tulipa foi apresentado esta terça-feira

lugar em que se encontra na tabela classificativa. “A equipa tem qualidade, mas há coisas estranhas durante os jogos que nos têm prejudicado. Acreditamos que vamos ganhar o próximo jogo”, concluiu. O novo técnico, que viu “dois jogos contra as duas equipas que estão no topo”, assegura que o Ribeirão “não foi inferior”. Antes de pensar no mercado de transferências, Tulipa quer primeiro “analisar a qualidade de todo o plantel”, sem esquecer a formação que tem “jo-

gadores interessantes”. “Acho que tenho competência para ajudar. Estamos para melhorar o grupo, sendo que o importante é acreditar em quem aqui está”, afirmou. Quando questionado se tem receio por ser o oitavo treinador em três épocas, o técnico denotou que fez “uma época completa”, com o presidente a salientar que foi “o único” a conseguir esse feito. Na equipa técnica manteve-se Ricardo Henriques, chegando a Ribeirão Fernando Pereira.

“Solnado” marca estreia da Companhia de Teatro de Santo Tirso No dia 9 de janeiro, promete “fazer história” e fazer com que a data seja recordada “daqui a 50 anos, em prol da cultura”. Pelas 21.30 horas desse dia, nasce a Expressão, Companhia de Teatro de Santo Tirso, com a estreia da peça “Solnado”, no auditório Engenheiro Eurico de Melo. O espetáculo presta uma “homenagem ao maior ator e comediante português do século 20”, Raúl Solnado, e conta a história de “um português comum” que

“vive a sua vida aos ‘arranques’” e por isso “faz o público rir-se, porque por detrás de cada drama e infortúnio está uma boa dose de ironia cómica do que é a própria vida”. A peça é levada a palco, novamente, no dia 10 de janeiro, à mesma hora e no mesmo local. Os bilhetes estão à venda no café “Cor de Vinho” e no quiosque contíguo ao Restaurante Tirsense. C.V.

FC Famalicão “sonha” surpreender em Alvalade É grande a distância que separa o Futebol Clube Famalicão do Sporting Clube de Portugal. Não só a nível geográfico, mas a nível competitivo. Enquanto os leões lutam pelos primeiros lugares da 1.ª Liga, os famalicenses tentam uma prestação no campeonato nacional de seniores que valha a subida de divisão. O histórico de confrontos também não é favorável ao Famalicão. Em 18 duelos, nunca venceu os leões e só conseguiu dois empates, em 1992 e 1994, quando militava na 1.ª Divisão. No último, em outubro de 2011, também para a Taça, o Sporting foi a Famalicão vencer por 2-0. Em 2001, as duas equipas encontraram-se nos quartos-de-final da Taça. O jogo realizou-se em Famalicão e a equipa da casa ainda esteve a vencer, mas o Sporting levou a melhor, virando o resultado para 1-3. Agora, os adeptos famalicenses esperam que David derrote o Golias esta quarta-feira, 7 de janeiro, nos 4.º de final da Taça de Portugal. O jogo está marcado para as 21 horas e tem transmissão televisiva na SportTv. Para fazer a festa, o clube providenciou um comboio para Lisboa e encheu-o com cerca de mil pessoas. O presidente da Câmara famalicense, Paulo Cunha, é um dos que vai vestir a camisola de associado e apoiar o clube nortenho. Em conferência de imprensa, o treinador Daniel Ramos admitiu fazer algumas alterações ao “onze” habitual, uma vez que no domingo (dia 11) a equipa joga a liderança do campeonato, competição que está no topo das prioridades. E apesar de atribuir “todo o favoritismo” ao Sporting, não escondeu o desejo de surpreender em Alvalade.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Desporto // Futebol

Foi uma tarde de pesadelo para o Desportivo das Aves. A derrota averbada frente ao Académico de Viseu no domingo, por 3-0, não permitiu que a equipa avense saísse do lugar incómodo da “linha de água” da 2.ª Liga. CÁTIA VELOSO

O

triunfo do Viseu começou a ser construído aos 11 minutos, quando Dalbert se lembrou de rematar de longe e surpreender o guardião adversário, Quim. A jogar em casa, o Académico de Viseu foi mais acutilante a nível ofensivo e chegou ao 2-0 aos 41 minutos, na sequência de uma

grande penalidade. No lance que provocou o castigo máximo, o árbitro Manuel Oliveira entendeu que Miguel Oliveira deu uma cotovelada a Eridsson e deu ordem de expulsão ao jogador avense. Na conversão, Luisinho manteve o sangue frio diante de Quim e atirou para o fundo das redes. Depois do intervalo e nove minutos após o reatamento do jogo, o Académico de Viseu sentenciou a partida, com um golo de Clayton. Em desvantagem numérica, o Aves não conseguiu incomodar o adversário e Quim ainda foi chamado a intervir para evitar uma derrota mais pesada. Com 22 pontos, o Desportivo das Aves está no

foto: Catarina Morais - zerozero.pt

Aves derrotado pelo Académico de Viseu

“fio da navalha” e se não pretender entrar no lote dos “aflitos” tem que

pontuar no próximo jogo, diante do adversário direto Atlético.

Emanuel Simões é o novo treinador No domingo, a formação de Vila das Aves ainda foi orientada pelo treinador interino Vitinha, face à saída de Fernando Valente a 26 de dezembro, mas na manhã de terça-feira, o clube anunciou a contratação de Emanuel Simões para liderar a equipa técnica. O novo treinador avense treina, pela primeira vez, uma equipa de escalão profissional depois de passagens pelo Vizela (Campeonato Nacional de Seniores), em que o deixa no 3.º lugar a dois pontos do 1.º lugar, Bairro FC, GD Louro e juniores do Trofense.

Trofense perdeu com Desportivo de Chaves Há dois meses que o Clube Desportivo Trofense não vence no campeonato. O último triunfo data de 9 de novembro (diante do FC Porto B) e mesmo depois da chicotada psicológica com a saída do treinador Porfírio Amorim, os bons ventos ainda não regressaram à Trofa. No domingo, sob a orientação do técnico interino Vítor Oliveira, a equipa voltou a perder, desta vez frente ao Desportivo de Chaves, pela margem mínima. O único golo da partida foi marcado por João Vieira, aos 25 minutos, que concluiu de cabeça dando seguimento ao cruzamento de Hugo Santos.

À exceção do golo, a primeira parte foi parca em oportunidades. Nem a derrota do Marítimo B, que abria a porta para o Trofense sair da última posição, fez a equipa da casa construir um modelo de jogo vencedor. Na etapa complementar, os “flavienses” queixaram-se de uma grande penalidade não assinalada pelo árbitro Tiago Martins, por suposta mão na bola de Hélder Sousa. A melhor oportunidade dos trofenses aconteceu aos 65 minutos, quando Papa Alassane, na sequência de um pontapé de canto, quase bisava a baliza, não

fosse o guarda-redes Paulo Ribeiro impedir o empate. Os trofenses dispuseram de mais lances de perigo, aos 75 e 81 minutos por João Pedro e aos 88 por Rateira, mas sem materializá-los em golo. Até ao apito final do árbitro, registo para a expulsão de Papa Alassane, já nos descontos, que viu o segundo cartão amarelo e foi para o balneário mais cedo. Ao fim de 21 jornadas, o Trofense continua “lanterna vermelha”, com 16 pontos, e já está a cinco de distância da manutenção. O Desportivo de Chaves manteve o 4.º posto, com 36 pontos e

Trofense está a viver um momento difícil

está a dois da liderança ocupada pelo Tondela. Na próxima jornada, o Trofense

tem viagem difícil ao reduto do 2.º classificado, Freamunde. C.V.

Famalicão disputa liderança do campeonato no domingo Antevê-se um jogo de emoções fortes aquele que vai colocar frente a frente Futebol Clube Famalicão e Varzim, no domingo (dia 11). As duas equipas não deram margem de manobra na última jornada e venceram, mantendo a igualdade pontual e partilhando o topo da tabela classificativa da série B do Campeonato Nacional de Seniores. O Famalicão triunfou diante do Santa Eulália por 2-1. O triunfo começou a ser construído aos 16 minutos, com um tento de Feliz. Ainda antes do intervalo, a formação liderada por Daniel Ramos ampliou a vantagem, desta feita com golo assinado pelo médio brasileiro Mércio. O tento do Santa Eulália surgiu a dez minutos dos 90 e na sequência de um autogolo de Da-

niel Marques. Já o Varzim venceu, em casa, o Tirsense, por 2-0, com golos apontados por Sérgio Organista, aos quatro minutos, e Diego Mourão, aos 40. Depois de uma primeira parte pouco conseguida, os jesuítas cresceram no jogo, mas não evitaram o desaire. A formação de Santo Tirso ocupa o 7.º posto, com 18 pontos, e na próxima jornada defronta a Associação Desportiva Oliveirense. Esta é a equipa famalicense que se segue na tabela classificativa da série depois do Famalicão, ao ocupar o 5.º posto, com 21 pontos. No domingo, a equipa goleou o Ribeirão por 5-1 e provocou a demissão do treinador adversário António Pereira. A Oliveirense marcou logo no

primeiro minuto, por Théo Mendy, e ampliou aos 21 por Cristiano Gomes. Depois do intervalo, o Ribeirão ainda reagiu com o tento de Carlos Veiga, mas foi incapaz de suster o ímpeto ofensivo do opositor que, aos 59 minutos, am-

pliou para 3-1, com um golo marcado através de penálti por Théo Mendy. João Amaral e Ibrahima Faye, suplentes utilizados pelo treinador Orlando Costa, também fizeram o gosto ao pé e fecharam a contagem em 5-1.

O Ribeirão está no penúltimo lugar da série, com nove pontos, mais dois que o Vila Real e menos três que o Santa Eulália. O Felgueiras é o adversário que se segue no campeonato. C.V.


20JORNAL DO AVE 7 Janeiro 2015

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Desporto // Modalidades

Miguel Cardoso: da Trofa para o Mundo… do futebol Durante “bastantes anos”, Miguel Cardoso acumulou as funções de professor e de treinador. Em 2004, abandonou a docência e dedicou-se por completo ao futebol. PATRÍCIA PEREIRA

J

osé Miguel Azevedo Cardoso. O nome é-lhe familiar? Certamente que não, uma vez que é conhecido por Miguel Cardoso no mundo do futebol profissional. Terá sido essa a sua paixão que o fez seguir Educação Física, disciplina que lecionou durante “bastantes anos”, na Escola Secundária da Trofa, na Camilo Castelo Branco e na EB 2/3 de Ribeirão. Ao mesmo tempo, trabalhou na formação do Futebol Clube do Porto. Na altura, como de “ponto de vista económico não justificava apenas ser treinador”, foi conciliando as duas funções: professor e treinador. Miguel refere que seguiu “um percurso na tentativa de vencer”, acreditando que é possível “fazer um trajeto de grande empenho e dedicação, no sentido de conseguir aquilo que faz também ter outras oportunidades profissionais que são cada vez maiores”. “No futebol não passa por ganhar ou por mostrar que somos competentes, mas passa muito pelo legado que deixamos, que é a nossa imagem de marca e aquilo que se perpetua por onde vamos passando. Tenho deixado passar um legado importante que permite que as pessoas gostem do profissional, da pessoa e de mim, e, nesse sentido, novas oportunidades vão surgindo”, denotou. Em 2004, Miguel foi “desafia-

do a tornar-se profissional”, tendo decidido “sair da escola” e assumir a função de preparador físico do Belenenses, até 2006, na equipa técnica comandada por Domingos Paciência. Seguiu-se o SC Braga, onde foi adjunto em 2006/2007 e 2009/2011, a Académica, em 2007/2009, o Sporting, em 2011/2012, e o Desportivo (Espanha), em 2012/2013. Atualmente é treinador da equipa B do Shakhtar Donestk, na Ucrânia, e coordena o departamento técnico da formação do mesmo clube. “Os desafios foram diferenciados. Comecei por trabalhar com diferentes treinadores, a maior parte deles amigos que vamos conhecendo no futebol, e surgiram convites até ao ponto em que vi que tinha chegado o momento de caminhar sozinho e aceitar um desafio profissional singular e deslocar-me para a Ucrânia para o Shakhtar Donestsk, que é um clube de dimensão internacional e um dos grandes clubes da Europa”, referiu. Além de ser treinador da equipa B, Miguel trabalha com jovens, com “idades inferiores a 21 anos”, em “contacto direto com a equipa profissional, porque são equipas contíguas”, em que “a ligação tem de ser muito grande”. “É um dia a dia fantástico, uma aventura permanente, um viver 24 horas por dia para o clube. O facto de não ter a família comigo e de dedicar-me a tempo inteiro tem sido muito importante, porque permite-me viver o clube e estar disponível para as pequenas e grandes coisas”, contou. Os cargos que ocupa implicam a Miguel “um volume de trabalho muito grande”. Devido ao “con-

Andebol

Didáxis acumula duas vitórias O início do novo ano foi de vitória para a Associação Académica da Didáxis (A2D). Em juvenis, as atletas deslocaram-se a Braga no dia 3 de janeiro para defrontar o ABC/ Manabola e venceram por 31-10. Já em seniores a A2D recebeu o FC Infesta, acabando com uma vitória por 24-20, apesar da equipa estar desfalcada de duas jogadoras – Filipa Gonçalves e Cristiana Ribeiro.

Filipa Gonçalves na seleção nacional A atleta juvenil Filipa Gonçalves esteve ao serviço da seleção nacional de juniores B no Torneio Kakygaia, realizado na cidade de Gaia. Filipa Gonçalves tem sido chamada aos trabalhos da seleção nacional, dando expressão ao trabalho desenvolvido pela Didáxis na formação de atletas de andebol. Na sequência de uma lesão que sofreu ao serviço de Portugal, a atleta não pôde colaborar nos jogos supracitados e estará em pausa nas próximas duas semanas. M.R.

flito geopolítico que se despoletou na região Donbass”, a estrutura do clube foi “dividida em dois”, tendo um “grupo de trabalho, com meninos dos 13 aos 17 anos, em Kiev”, e as “três equipas profissionais em Poltava”. Para se deslocar de uma estrutura para a outra, o trofense tem que percorrer “cerca de 400 quilómetros”. Os “dois ou três primeiros dias da semana” são passados em Kiev para acompanhar o trabalho do grupo mais jovem e, os restantes dias, são passados em Poltava a treinar a equipa B. “Não é o ideal, mas com uma equipa de trabalho toda ucraniana e com a qual trabalho desde o primeiro dia conseguimos ter alguma capacidade de comunicação e eles conseguem aplicar todas as minhas ideias de processo de treino, conseguindo levar avante a minha função na plenitude”, descreveu. Considerando-se como “uma pessoa de qualidade”, Miguel afirmou que “uma das suas grandes preocupações” quando ingressou no Shakhtar foi “mostar que estava para ajudar os técnicos ucranianos, a formar jogadores e treinadores”, tendo, “até ao momento” sido “um trajeto trilhado com sucesso”. “É um país diferente, mas as pessoas não são assim tão diferentes” A viver há 20 meses na Ucrânia, Miguel Cardoso tem que enfrentar “duas questões que são claramente diferentes”: a língua e o clima. Além do ucraniano, na Ucrânia fala-se “maioritariamente russo”, o que, na sua opinião, é “uma língua difícil”. Apesar de ter

Miguel Cardoso está na Ucrânia a trabalhar

“sempre” consigo “um tradutor assistente”, Miguel tem “procurado aprender a comunicar no treino, no jogo e futebol”, um “processo que ainda não está finalizado totalmente, mas que está bastante trilhado”. “Consigo comunicar perfeitamente com as equipas e treinadores. Com algum sofrimento, mas foi um processo que se fez”, denotou. O clima tem sido outra dificuldade de Miguel, em que no “verão é bastante quente” e de “inverno muito frio”. No verão faz-lhe “falta o mar e a frescura”, enquanto que no inverno as temperaturas atingem os “menos 20 ou menos 22 graus”, sendo “um frio seco e extremo”. Embora a Ucrânia seja “um país diferente”, o trofense “não” considera que as pessoas “sejam assim tão diferentes”. A chave para se integrar da melhor forma nesta “nova realidade”, foi a de se “des-

confortar” e de levar consigo “só aquilo que é importante”. “Desde o primeiro dia, procurei interpretar o modo de viver daquele povo, integrar-me na sua forma de pensar, nas suas tradições, nos seus costumes, respeitar, percebê-los e gostar. E quando a gente abre o coração, conseguimos gostar, porque também fui muito bem acolhido”, recordou. Quanto ao Shakhtar, Miguel garante que foi bem acolhido “como pessoa e profissional”, tendo o clube aceitado as suas ideias e, juntos, “traçado um caminho muito claro e percorrido em conjunto”. “A capacidade de comunicação é muito importante, mas acima de tudo perceber que num viver diferente pode-se viver feliz e eu tenho procurado fazê-lo e acho que tenho conseguido. Sinto-me perfeitamente integrado na sociedade ucraniana”, concluiu.

Atletas do Joane premiados por bom desempenho escolar Com o objetivo de reconhecer a “aplicação e esforço nos estudos”, o Grupo Desportivo de Joane entregou prémios de mérito a nove atletas jovens. Durante o jogo da equipa de escolinhas com o Torcatense, no domingo, Tomás Costa, João Campos, José Herdeiro, Eduardo Machado, Tomás Rafael, Pedro Fernandes, Ivo Rafael, Diogo Simões e Tomás Fernandes foram agraciados pelo bom desempenho escolar. No próximo jogo, mais dois atletas, Sérgio Fernandes e Tomás Carvalho, serão homenageados pelas boas notas na escola. C.V.

Atletas foram homenageados pelo clube


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Tirsense celebrou 77.º aniversário

Desporto //Modalidades

Há 77 anos a elevar o nome de Santo Tirso no futebol, o Futebol Clube Tirsense (FCT) assinalou, no dia 5 de janeiro, o aniversário. Momento alto das celebrações decorreu no Estádio Abel Alves de Figueiredo. Mónica Ribeiro

U

m clube de “altos e baixos”. Assim se poderia descrever o FCT. Fundado em 1938, o clube que já esteve na ribalta está agora a passar por uma fase “mais baixa”, disputando atualmente o Campeonato Nacional de Seniores. Para assinalar uma “data bonita” e “histórica”, amigos, colaboradores, profissionais e jogadores reuniram-se naquela que é a sua casa e sopraram as velas em homenagem ao clube. O presidente do clube, Fernando Matos, recordou momentos positivos ao longo dos anos de FCT. “Há muitos anos dava-me uma certa alegria ver este estádio cheio nos jogos contra o Sporting, contra o Benfica, portanto é fantástico”, recordou. Como gran-

de objetivo para o clube, o presidente afirmou querer “continuar a honrar o nome do Tirsense” que numa primeira fase passa por “reestruturá-lo” a nível interno. “O primeiro ano será o ano da estabilidade, que é aquilo que estamos a tentar fazer nesta altura. Há muitas coisas que têm que ser feitas internamente e que nem se veem”, contou. O presidente adiantou ainda a “importante” parceria que o clube tem com a Câmara Municipal. O último passo é “deixarem de andar com a casa às costas”, passando a poder treinar no campo do Parque Urbano da Rabada de forma a “estabilizar” o clube para “tirar proveito no futuro”. “Julgo que mais um mês estaremos na Rabada a treinar em pleno”, disse, de acor-

Liga Toupeira começa no sábado Pelo segundo ano consecutivo, a Liga Toupeira Futsal – Veteranos está de regresso e será disputado entre “oito associações” da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães. O campeonato, organizado pela Junta da União de Freguesias, começa este sábado, 10 de janeiro, e vai contar, pelas 15.20 horas, com a presença de André Pinto (capitão do F.C. Tirsense), Diogo Pinheiro (jogador do F.C. Tirsense) e Manelzinho (ex-glória do F.C. Tirsense). As partidas, a decorrer no Polidesportivo do Juncal, vão por frente a frente o Núcleo Sporting e Ginásio Clube Santo Tirso, AB 92 e Associação dos Amigos de São Bento da Batalha, Casa do Benfica S.T. e F. C. Tirsense e AR Areal e AD Tarrio. P.P.

Bolo de aniversário foi distribuído pelos atletas

do com informações que tem por parte do vereador do desporto, José Pedro Machado. E porque em dia de aniversário também se fazem pedidos e pedem desejos, Fernando Matos destacou um: “O desejo que eu gostava de ver concretizado é aquele a que me propus quan-

do me candidatei: fazer com que o Tirsense chegasse à 2.ª Divisão. Esperemos que consiga mobilizar todos os tirsenses à volta do clube”. Para assinalar os festejos foi também lançado fogo de artifício no Estádio, onde estavam reunidos os convidados e todas as ca-

madas do clube tiveram a oportunidade de serem fotografados para a elaboração de uma caderneta de cromos que o clube vai lançar. Em memória de todos os associados já falecidos, o FCT realizou ainda uma missa na Igreja Matriz de Santo Tirso, que decorreu no dia de aniversário do clube.

Riba d’Ave HC começa ano a perder Após a pausa para as festividades de Natal e Ano Novo, o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão – Zona Norte de Hóquei em Patins regressou com o Riba d’ Ave HC a visitar o pavilhão do CD Cucujães, no sábado, 3 de janeiro. Aos 20 minutos, o Cucujães colocava-se a vencer, após golo de Miguel Oliveira. O RAHC esteve perto de igualar em lances de Ricardo Carvalho e Raul Meca, mas seria o Cucujães a fazer o 2-0 por João Teles a dois minutos do intervalo. Tudo se complicou ainda mais, quando André Silva ampliava para 3-0, aos 8 minutos. Após a 10.ª falta dos locais, o

RAHC reduziu para 3-1, através de Vítor Hugo. Contudo, a oito minutos do fim, o Cucujães aumentava o número de marcador, através de Miguel Oliveira, deixando uma tarefa difícil para o RAHC. Nos minutos finais, o Riba D’Ave reduziu o resultado para 4-2. Vítor Hugo aproveitou a 15.ª falta dos visitantes, para bisar. Neste sábado, pelas 18.30 horas, realiza-se a última jornada da primeira volta do Campeonato, com o Riba d’ Ave HC a receber o HC Braga. Nas camadas jovens, os primeiros a entrarem em ação fo-

A2D com nota positiva em Campeonato Nacional de xadrez Dezassete atletas individuais e quatro equi- -se na mesma posição (10.º lugar ex-aqueo) pas do Clube de Xadrez (CX) A2D (Associação com quatro vitórias e três derrotas, com MF Académica da Didáxis) deslocaram-se ao Pa- Luís Silva, MN Bruno Gomes, Ivo Dias e Luís vilhão Municipal de Ardegães (Maia) para par- Romano. As equipas C e D ficaram em 23.º e ticipar no 45.º Campeonato Nacional Absoluto 24.º lugares, respetivamente. Em individuais, a competição composta por de Rápidas (cinco minutos para cada jogador completar a partida), no dia 20 de dezembro. 11 rondas, onde participaram 103 jogadores, Na competição coletiva, que contou com 28 teve a presença de 16 titulados internacionais equipas a disputar cada uma delas sete parti- e nacionais. Com 7,5 pontos, o jovem famalidas, destaque para a equipa B do CX A2D que cense MF Luís Silva da CX A2D, recém-coroado ficou em 10.º lugar através de Adriano Mace- vice-campeão Nacional Absoluto de Partidas do, Bruno Ribeiro, Rui Pedro Gomes e João Rápidas, conquistou o 8.º lugar ex-aqueo, asRomano, que conquistaram quatro vitórias e sim como o candidato a Mestre Nacional, Ivo três derrotas. A equipa A da A2D classificou- Dias da CX A2D. M.R.

Foto: zadrez

ram os juniores, que perderam para a Juventude de Viana, por 10-9. Também os juvenis saíram derrotados pela ED Viana, por 7-0. Já os escolares do RAHC golearam o OC Barcelos B, por 0-35, na 18.ª jornada do Encontro Convívio. No mesmo campeonato, o Famalicense AC viajou até ao reduto do Valença HC, onde perdeu por 4-1. Os golos do Valença foram apontados por Diogo Sá, José Campos e Miguel Fernandes, enquanto do lado do Famalicense o golo surgiu através de César Carvalho. P.P.


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Desporto // Atletismo

Rui Pedro Silva confirma o “hexa” na S. Silvestre A correr pelo Sport Lisboa Benfica, o trofense Rui Pedro Silva confirmou o “hexa” na S. Silvestre do Porto. Já a tirsense Sara Moreira conquistou o 2.º lugar na S. Silvestre de Lisboa. PATRÍCIA PEREIRA

“E

stou muito feliz por ter vencido a S. Silvestre do Porto e ainda por cima por ter sido a sexta vez consecutiva, o que é uma grande marca e que nenhum atleta o conseguiu”. Pelo sexto ano consecutivo, Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, conseguiu repetir a façanha e vencer a S. Silvestre do Porto, que decorreu no dia 28 de dezembro. Dos “8786 participantes”, segundo dados avançados pela organização, o trofense foi o primeiro a terminar os dez quilómetros da prova, com o tempo de 29:48 minutos, antecipando-se

ao seu colega de clube, Rui Pinto, por 18 segundos. Em declarações à comunicação social, o trofense denotou que “todas as vitórias foram complicadas” e esta “foi igual”. “Tive um grande adversário, que foi o Rui Pinto. Vinha com o objetivo de conseguir vencer. Na primeira parte, tentei resguardar-me um pouco para, na segunda parte, conseguir dar o último ataque para me conseguir distanciar. Foi o que aconteceu. Aumentei o ritmo na segunda parte e depois foi sofrer para conseguir cortar a meta”, explicou Rui Pedro Silva, denotando que o próximo objetivo é que a 11 de janeiro, o “Benfica seja Campeão Nacional de Estrada”. O pódio ficou ainda completo por Licínio Pimentel, com 30:54 minutos, relegando para fora do pódio José Moreira (Benfica-31:04 minutos) e Paulo Gomes (Benaventense-31:09 minutos).

Na prova feminina, Filomena Costa, da ACD Jardim da Serra, garantiu o primeiro lugar do pódio, terminando a corrida com 33.36 minutos. O pódio ficou completo por Sara Pinho, do Sporting, com o tempo de 35.27 minutos, e de Leonor Carneiro, do Sporting, com o tempo de 35.38. Sara Moreira foi 2.ª na S. Silvestre de Lisboa No dia antes, 27 de dezembro, as ruas entre a Avenida da Liberdade e a Praça dos Restauradores estavam preparadas para receber a 7.ª edição da corrida S. Silvestre de Lisboa, que, este ano, “atingiu os dez mil participantes e que, pela primeira vez, teve partidas por vagas, determinadas pelos tempos dos atletas”. A atleta do Benfica, Dulce Félix, e Hermano Ferreira, do Sporting, foram os vencedores desta prova, em que as mulheres saíram vito-

Rui Pedro Silva quer que Benfica seja campeão nacional de estrada

riosas da “guerra dos sexos”. Na prova feminina, Dulce Félix, com o tempo de 32:17 minutos, deixou para trás a tirsense Sara Moreira, com 33:17 minutos, e Leonor Caeiro, com 35:09 minutos, repetindo a vitória do ano passado. Já o atleta do Sporting, com o tempo de 29:54 minutos, venceu pela terceira vez, ficando à frente de Rui Silva, com 30:09 minu-

tos, e Ricardo Ribas, com 30:33 minutos. Na sua página oficial do Facebook, Sara Moreira denotou que impôs “um ritmo forte”, mas que “não conseguiu seguir assim até ao final”. “Dez mil participantes na rua, vitória para as mulheres e uma festa enorme. Parabéns a todos. Os próximos desafios já estão a ser preparados”, referiu.

S. Silvestre tirsense juntou 2500 participantes Há 17 anos a percorrer as ruas de Santo Tirso, a S. Silvestre juntou este ano 2500 participantes. A prova de dez mil metros teve partida e chegada da Rua do Picoto, junto ao pavilhão municipal, e contou com a assistência de milhares de pessoas. MÓNICA RIBEIRO A S. Silvestre, organizada em conjunto pela Câmara Municipal e o Centro de Atletismo de Santo Tirso e com o apoio da Federação Portuguesa de Atletismo e da Associação de Atletismo do Porto, reuniu miúdos e graúdos na tarde de 20 de dezembro. Para além da grande prova, realizou-se ainda a competição dos mais pequenos, entre os diversos escalões. “É um número muito grande para

Sara Moreira foi a madrinha da iniciativa

uma iniciativa desportiva nesta altura. Estamos muito orgulhosos de ter uma S. Silvestre que é uma das melhores do país e que trouxe esse número de participantes (2500), mais os familiares, mais a envolvência da cidade. Foi de facto um grande acontecimento des-

portivo”, afirmou o presidente da autarquia, Joaquim Couto. A promoção do concelho de Santo Tirso e das atividades desportivas é um dos pontos mais importantes com a organização deste evento. A atleta Sara Moreira foi a madrinha da iniciativa.

“É um orgulho enorme ter começado no atletismo como estas crianças estão a começar e hoje poder estar aqui com elas, dar-lhes concelhos, aplaudir e ver”, contou a atleta. Quanto ao percurso Sara Moreira, que acompanhou os atletas, referiu que “é bastan-

te duro”. “A cidade de Santo Tirso não é fácil”, salientou. Passando por vários pontos na cidade, a prova estendeu-se até Santiago da Carreira, voltando depois pela Rua Ferreira de Lemos. A 17ª edição da quarta maior S. Silvestre a nível nacional teve este ano a participação de cerca de 200 clubes e vários atletas de renome. Miguel Borges, do Sport Lisboa e Benfica, foi o primeiro a chegar à meta. Nos femininos destaque para Daniela Cunha da União Desportiva da Várzea. Para além da corrida, realizou-se em simultâneo o passeio das gerações, uma caminhada pensada para incluir avós, netos, pais e filhos.

Elsa Maia e João Ferreira vencem S. Silvestre de Castelões Elsa Maia e João Ferreira, do Ginásio da Trofa, venceram a 12.ª edição da S. Silvestre da Juventude de Castelões, que se realizou no dia 28 de dezembro. Os trofenses, que correram no escalão de populares, faziam parte do lote de cerca de 350 atletas que participaram nesta prova, que foi organizada pela Associação Desportiva de Castelões (ADECA), com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-

malicão e da Associação de Atletismo do Minho. A S. Silvestre teve como madrinha de destaque a ex-campeã olímpica Fernanda Ribeiro, juntamente com os famalicenses Rosa Oliveira e André Silva. Fernanda Ribeiro salientou a importância destas provas para a promoção da modalidade junto dos mais jovens, recordando que foi assim que começou e que é “nestas provas, que chama de ter-

rinha, que por vezes aparecem grandes campeões”. Esta edição teve menos participantes em relação ao do ano passado, mas, mesmo assim, o presidente da ADECA, Sérgio Ferreira, fez “um balanço positivo”, tendo em conta “o tempo que a associação teve para organizar a prova” e o facto de no mesmo dia decorrerem as provas de pista coberta em Braga e a prova popular no Porto. P.P.

Atletas do Ginásio somaram mais um título


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Desporto // Atletismo

Rui Pedro Silva confirma o “hexa” na S. Silvestre A correr pelo Sport Lisboa Benfica, o trofense Rui Pedro Silva confirmou o “hexa” na S. Silvestre do Porto. Já a tirsense Sara Moreira conquistou o 2.º lugar na S. Silvestre de Lisboa. PATRÍCIA PEREIRA

“E

stou muito feliz por ter vencido a S. Silvestre do Porto e ainda por cima por ter sido a sexta vez consecutiva, o que é uma grande marca e que nenhum atleta o conseguiu”. Pelo sexto ano consecutivo, Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, conseguiu repetir a façanha e vencer a S. Silvestre do Porto, que decorreu no dia 28 de dezembro. Dos “8786 participantes”, segundo dados avançados pela organização, o trofense foi o primeiro a terminar os dez quilómetros da prova, com o tempo de 29:48 minutos, antecipando-se

ao seu colega de clube, Rui Pinto, por 18 segundos. Em declarações à comunicação social, o trofense denotou que “todas as vitórias foram complicadas” e esta “foi igual”. “Tive um grande adversário, que foi o Rui Pinto. Vinha com o objetivo de conseguir vencer. Na primeira parte, tentei resguardar-me um pouco para, na segunda parte, conseguir dar o último ataque para me conseguir distanciar. Foi o que aconteceu. Aumentei o ritmo na segunda parte e depois foi sofrer para conseguir cortar a meta”, explicou Rui Pedro Silva, denotando que o próximo objetivo é que a 11 de janeiro, o “Benfica seja Campeão Nacional de Estrada”. O pódio ficou ainda completo por Licínio Pimentel, com 30:54 minutos, relegando para fora do pódio José Moreira (Benfica-31:04 minutos) e Paulo Gomes (Benaventense-31:09 minutos).

Na prova feminina, Filomena Costa, da ACD Jardim da Serra, garantiu o primeiro lugar do pódio, terminando a corrida com 33.36 minutos. O pódio ficou completo por Sara Pinho, do Sporting, com o tempo de 35.27 minutos, e de Leonor Carneiro, do Sporting, com o tempo de 35.38. Sara Moreira foi 2.ª na S. Silvestre de Lisboa No dia antes, 27 de dezembro, as ruas entre a Avenida da Liberdade e a Praça dos Restauradores estavam preparadas para receber a 7.ª edição da corrida S. Silvestre de Lisboa, que, este ano, “atingiu os dez mil participantes e que, pela primeira vez, teve partidas por vagas, determinadas pelos tempos dos atletas”. A atleta do Benfica, Dulce Félix, e Hermano Ferreira, do Sporting, foram os vencedores desta prova, em que as mulheres saíram vito-

Rui Pedro Silva quer que Benfica seja campeão nacional de estrada

riosas da “guerra dos sexos”. Na prova feminina, Dulce Félix, com o tempo de 32:17 minutos, deixou para trás a tirsense Sara Moreira, com 33:17 minutos, e Leonor Caeiro, com 35:09 minutos, repetindo a vitória do ano passado. Já o atleta do Sporting, com o tempo de 29:54 minutos, venceu pela terceira vez, ficando à frente de Rui Silva, com 30:09 minu-

tos, e Ricardo Ribas, com 30:33 minutos. Na sua página oficial do Facebook, Sara Moreira denotou que impôs “um ritmo forte”, mas que “não conseguiu seguir assim até ao final”. “Dez mil participantes na rua, vitória para as mulheres e uma festa enorme. Parabéns a todos. Os próximos desafios já estão a ser preparados”, referiu.

S. Silvestre tirsense juntou 2500 participantes Há 17 anos a percorrer as ruas de Santo Tirso, a S. Silvestre juntou este ano 2500 participantes. A prova de dez mil metros teve partida e chegada da Rua do Picoto, junto ao pavilhão municipal, e contou com a assistência de milhares de pessoas. MÓNICA RIBEIRO A S. Silvestre, organizada em conjunto pela Câmara Municipal e o Centro de Atletismo de Santo Tirso e com o apoio da Federação Portuguesa de Atletismo e da Associação de Atletismo do Porto, reuniu miúdos e graúdos na tarde de 20 de dezembro. Para além da grande prova, realizou-se ainda a competição dos mais pequenos, entre os diversos escalões. “É um número muito grande para

Sara Moreira foi a madrinha da iniciativa

uma iniciativa desportiva nesta altura. Estamos muito orgulhosos de ter uma S. Silvestre que é uma das melhores do país e que trouxe esse número de participantes (2500), mais os familiares, mais a envolvência da cidade. Foi de facto um grande acontecimento des-

portivo”, afirmou o presidente da autarquia, Joaquim Couto. A promoção do concelho de Santo Tirso e das atividades desportivas é um dos pontos mais importantes com a organização deste evento. A atleta Sara Moreira foi a madrinha da iniciativa.

“É um orgulho enorme ter começado no atletismo como estas crianças estão a começar e hoje poder estar aqui com elas, dar-lhes concelhos, aplaudir e ver”, contou a atleta. Quanto ao percurso Sara Moreira, que acompanhou os atletas, referiu que “é bastan-

te duro”. “A cidade de Santo Tirso não é fácil”, salientou. Passando por vários pontos na cidade, a prova estendeu-se até Santiago da Carreira, voltando depois pela Rua Ferreira de Lemos. A 17ª edição da quarta maior S. Silvestre a nível nacional teve este ano a participação de cerca de 200 clubes e vários atletas de renome. Miguel Borges, do Sport Lisboa e Benfica, foi o primeiro a chegar à meta. Nos femininos destaque para Daniela Cunha da União Desportiva da Várzea. Para além da corrida, realizou-se em simultâneo o passeio das gerações, uma caminhada pensada para incluir avós, netos, pais e filhos.

Elsa Maia e João Ferreira vencem S. Silvestre de Castelões Elsa Maia e João Ferreira, do Ginásio da Trofa, venceram a 12.ª edição da S. Silvestre da Juventude de Castelões, que se realizou no dia 28 de dezembro. Os trofenses, que correram no escalão de populares, faziam parte do lote de cerca de 350 atletas que participaram nesta prova, que foi organizada pela Associação Desportiva de Castelões (ADECA), com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de

Famalicão e da Associação de Atletismo do Minho. A S. Silvestre teve como madrinha de destaque a ex-campeã olímpica Fernanda Ribeiro, juntamente com os famalicenses Rosa Oliveira e André Silva. Fernanda Ribeiro salientou a importância destas provas para a promoção da modalidade junto dos mais jovens, recordando que foi assim que começou e que é “nestas provas, que chama

de terrinha, que por vezes aparecem grandes campeões”. Esta edição teve menos participantes em relação ao do ano passado, mas, mesmo assim, o presidente da ADECA, Sérgio Ferreira, fez “um balanço positivo”, tendo em conta “o tempo que a associação teve para organizar a prova” e o facto de no mesmo dia decorrerem as provas de pista coberta em Braga e a prova popular no Porto. P.P.


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7 janeiro 2015 JORNAL DO AVE

Últimas

José Azevedo convocado para Campeonato Europa José Azevedo, atleta que corre pelo Montakit-Carpintaria Low Cost, foi convocado para o Campeonato Europa de Cross ANDDI longo e curto, que vai decorrer em Manchester, Inglaterra, nos dias 21 e 22 de fevereiro. Mas enquanto o campeonato europeu não chega, o atleta famalicense tem confirmado “o grande momento” que está a atravessar, através dos bons resultados que tem obtido. No dia 3 de janeiro, José Azevedo parti-

Telefones Polícia Municipal S. Tirso 252 830 400 Bombeiros Voluntários de S. Tirso 252 853 036 Bombeiros Voluntários de Vila das Aves 252 820 700 Bombeiros Voluntários Tirsenses 252 830 500 GNR de Santo Tirso 252 808 250 GNR de Vila das Aves 252 870 100 Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso 252 860 190 Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056 Bombeiros Voluntários de Famalicão 252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros Voluntários Famalicenses 252 330 200 (Emergência) Bombeiros Voluntários de Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana - Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080

Mariana Martins vence torneio de ténis

DR

cipou na S. Silvestre de Esmeriz, tendo conseguido o 2.º lugar. Já no dia 31 de dezembro terminou no 4.º posto a S. Silvestre de Pinhel, na Guarda.

José Azevedo participou ainda na S. Silvestre do Porto e na S. Silvestre de Santa Marta, onde se classificou em 21.º e 2.º lugares, respetivamente. P.P.

Diogo representa Rebordões em campeonato nacional A Associação Recreativa de Rebordões (ARR) vai marcar presença no 22.º Campeonato Nacional de Karaté de Cadetes e Juniores, que se realiza este fim de semana, 10 e 11 de janeiro, no Seixal. A ARR será representada pelo atleta Diogo Machado, no escalão de juniores - 68kg, na disciplina de combate (kumite). Em Portugal, o Karaté é “atualmente a primeira modalidade desportiva individual com maior número de associações e clubes no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, sendo a Federação Nacional de Karaté – Portugal (FNK-P) a federação especializada em artes marciais com maior número de praticantes federados (mais de 16000)”, segundo avançou fonte da associação. P.P.

Duas extensões de saúde encerraram em Famalicão As extensões de saúde de Arnoso Santa Maria e Louro, em Famalicão, encerraram esta terça-feira,6 de janeiro, apesar da contestação de autarcas e utentes, que consideram tratar-se de uma medida “errada e injustificada” e que falam mesmo em “questão política”. Os autarcas de Arnoso Santa Maria e Louro disseram à Lusa que na segunda-feira foram “notificados telefonicamente” de que terça-feira seria o último dia de funcionamento das extensões de saúde locais. “Querem mandar-nos para Nine, que tem muito menos utentes do que a nossa extensão ou do que a de Arnoso. É uma questão política, só pode ser uma questão política”, criticou o presidente da Junta de Louro. Manuel Silva sublinhou que tanto ele como o autarca de Arnoso foram eleitos pelo PS, enquanto na li-

derança da Junta de Nine está a coligação PSD/CDS-PP. A comissão de utentes da extensão de saúde de Arnoso Santa Maria já interpôs uma providência cautelar para tentar travar o encerramento, tendo entretanto o tribunal dado 10 dias ao Ministério da Saúde para deduzir oposição, um prazo que ainda decorre. A advogada Sónia Monteiro disse à Lusa que o tribunal considerou não existir “situação de especial urgência” para o decretamento imediato da providência cautelar. Entretanto, e ainda segundo Sónia Monteiro, a luta contra o encerramento poderá passar também por uma ação popular. A Lusa contactou a Administração Regional de Saúde do Norte, que reservou para mais tarde eventuais declarações sobre o assunto. Lusa

A atleta do Ginásio de Santo Tirso, Mariana Martins, venceu o Torneio de ténis, em Paços Brandão, no escalão Sub14. Na mesma prova, Patrícia Brandão foi derrotada nas meias-finais, enquanto Margarida Lopes não conseguiu ultrapassar a fase de grupos. Já em sub18, João Barbosa chegou aos quartos-de-final, onde perdeu frente ao colega Du-

arte Silva, enquanto João Lopes foi eliminado na primeira ronda. Duarte Silva ainda está em prova no Torneio de Paços Brandão, com as meias-finais a decorrerem neste fim de semana. “Destaque para a sua vitória nos quartos-de-final frente a Rafael Marques (AA Coimbra) atual número oito de sub 18”, denotou fonte do Clube. P.P.

Entrar no novo ano em boa forma física CrossFit, Zumba, Step, Fitness localizada Yoga, hidroginástica e muito mais. Estas são algumas das atividades promovidas no programa “Move-te”, que está de regresso desde esta segunda-feira. Depois dos excessos cometidos durante a época natalícia, nem sempre é fácil regressar à boa forma física e, para “ajudar os famalicenses nesta difícil tarefa, mas principalmente para incentivar e promover um estilo de vida saudável”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em parceria com “cerca de 20 ginásios e entidades desportivas do concelho”, vai oferecer aulas e atividades

gratuitas, para todas as idades. Depois do Move-te no Verão, surge agora a primeira edição do Move-te no Inverno, até sábado, 10 de janeiro, uma versão indoor do programa para evitar que hajam desculpas relacionadas com o mau tempo. A lotação é limitada, mas é possível fazer uma pré-reserva no ginásio escolhido. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “esta é uma oportunidade única para os famalicenses conhecerem a oferta desportiva do concelho e selecionarem a que mais lhes agrada”, sendo que “o importante é praticarem desporto e viverem uma vida saudável”. P.P.

SUDOKU

*Médio

Solução da edição anterior

GNR - Joane 252 920 230

Ficha Técnica Guarda Nacional Republicana Trofa 252 499 180 Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 Policia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda e -mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@jornaldoave.pt Redação:

Nota de Redação Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Mónica Ribeiro (TP 2095) Composição: Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) Avulso: 0,70 €

Nib: 0038 0000 39909808771 50 Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda Nif. 510170269 ERC: 126524 Exemplares: 5000

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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