Especial Santo Tirso 3 anos de Mandato

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19 OUTUBRO 2016 JORNAL DO AVE

Joaquim Couto é candidato às eleições autárquicas de 2017

“Mais de 75 por cento dos compromissos assumidos estão cumpridos” Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Passar am mais de mil dias desde que Joaquim Couto e o executivo que o acompanha assumir am a lider ança da Câmar a Municipal de Santo Tirso. A um ano das próximas eleições autárquicas, o Jornal do Ave esteve à conversa com o presidente tirsense par a saber o que foi feito, o que está em curso e o que ainda passar á do papel par a a pr ática até às eleições autárquicas de 2017. liliana oliveira/cátia veloso

Jornal do Ave (JA): Já se passa- empurrão a muitas áreas e iniciatiram três anos de governação au- vas de interesse para o concelho e tárquica. Que balanço faz do que para a população. já cumpriu deste mandato? Joaquim Couto (JC): O balanJA: O Invest Santo Tirso tem ço é extremamente positivo. Nós sido uma forte aposta do Municoncorremos em 2013 com um cípio. O que tem sido feito no seprograma eleitoral muito exigen- tor empresarial? te, objetivo e claro. Com uma deJC: A criação de emprego, sendo claração pública que não iríamos uma prioridade, desde logo meretomar compromissos que não pu- ceu a nossa atenção. Criamos o Indéssemos cumprir. Hoje, posso di- vest Santo Tirso, que é uma estruzer que mais de 75 por cento dos tura base com um conjunto de pescompromissos assumidos com re- soas que procura investimento no alismo nessa altura estão cumpri- exterior, formação, interlocutores e dos. Ainda falta um ano de manda- mediar conflitos entre os investidoto e estamos a trabalhar para che- res e os organismos do Estado e da gar ao final com cem por cento de própria Câmara Municipal. Ainda recentemente saíram dacompromissos cumpridos. Tomamos medidas para tornar o investi- dos que demonstram que, desde mento mais intenso no nosso Mu- 2013, foram criadas no concelho nicípio, medidas de amortecimen- quase 500 empresas, o que signito e amigas das empresas e das fa- fica que o dinamismo económico mílias e também desenvolvemos do Município de Santo Tirso é muium amplo diálogo social. Ultrapas- to intenso. Têm sido feitos investisamos largamente aquilo que es- mentos que vêm do exterior para tava comprometido e demos um a área empresarial e há várias em-

canil/gatil é nova aposta do município Está prestes a arrancar a construção do canil/gatil municipal, num investimento na ordem dos 600 mil euros, que foi um dos compromissos do programa eleitoral do executivo liderado por Joaquim Couto. O espaço, que vai localizar-se no lugar da Ermida, em Santa Cristina do Couto, vai permitir dar resposta ao problema da sobrepopulação animal, do abandono e do abate. Os nove mil metros quadrados vão permitir a existência de 20 boxes normais, duas para animais em quarentena e outras duas para animais considerados perigosos. O gatil contará com seis boxes. O canil/gatil municipal vai contar ainda com salas de tratamento, de armazenamento e de preparação de alimentos e de áreas administrativas.

presas nas localizações industriais do Plano Diretor Municipal que ou já estão instaladas ou estão a instalar-se. Nós conseguimos criar um pacote de incentivos fiscais apelativos para o investidor e para as empresas, desde a isenção ou redução de IMI, IMT, derrama, taxas a tarifas municipais e criando uma bolsa informática de aconselhamento dos melhores terrenos para instalar determinada empresa. Temos um conjunto de medidas que ajudam o investidor a decidir e que fazem com que Santo Tirso, do ponto de vista empresarial, esteja, neste momento, num ‘boom’ de investimento, aparentemente em con-

traciclo com aquilo que acontece a nível nacional. JA: Há também uma ação concreta do executivo municipal no que à educação diz respeito. Que políticas têm sido adotadas? JC: A educação sempre foi uma aposta forte do Município de Santo Tirso. No mandato presente já remodelamos algumas escolas e estamos a remodelar outras. Muito recentemente iniciamos o processo da Escola Conde S. Bento, em Santo Tirso, estamos a programar, na Vila das Aves, a Escola do Bom Nome, mas há uma infinidade de pequenas obras em escolas em

Santa Luzia, Monte Córdova, Água Longa, S. Mamede de Negrelos ou Vila Nova do Campo. Em termos de investimentos novos, recentemente foi inaugurada pelo ministro da Educação a Escola Secundária D. Dinis, que tem, de facto, instalações esmeradas e espectaculares. A Câmara Municipal fez um protocolo com o Ministério para a remodelação e reestruturação da Escola Básica 2/3 de S. Rosendo, em Santo Tirso, da EB 2/3 de Vila das Aves e da EB 2/3 de S. Martinho do Campo. São mais de três milhões de euros de investimento, o que nos agrada muito, porque somos defensores de uma escola pública que tenha as


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melhores condições de oferta possíveis. Entendo até que o município em termos de infraestruturas está muito bem equipado. O Município de Santo Tirso tem o transporte gratuito para todos os escalões escolares e um sistema excelente de fornecimento de refeições escolares. Temos as nossas escolas com quadros interativos, sistema informático e com um conjunto de programas para visitar os museus e fazerem visitas de estudo. Neste momento estamos a fornecer livros ao 1.º ciclo. Elevamos o escalão A e aplicamos-lhe um fator corretivo para que mais famílias e crianças tenham acesso a este escalão. Fornecemos os lanches escolares gratuitos de manhã e à tarde. Só nisto são cerca de 250 a 300 mil euros investidos por ano. Fornecemos dez bolsas de estudo por cada ano aos alunos que estão no ensino superior. Estamos a ajudar alunos de excelência que estão no estrangeiro a estudar e ajudamos as famílias através do Fundo de Emergência Social. Estamos a fazer um trabalho integrado que é assim que nós entendemos que a maioria das políticas municipais devem ser feitas. JA: Deixou alguma ação por fazer ou política por adotar nestes três anos, que queira ver no terreno neste último ano de mandato? JC: Se há política que eu gostava de ver implementada, e penso que dentro de dois a quatro anos que a temos conseguida, é uma política intermunicipal de transportes. Nós temos infraestruturas e autoestradas, mas a rede de transportes que neste momento existe é inadequada às necessidades das pessoas. Estamos a dialogar com Famalicão, Guimarães e Vizela, e espero que a Trofa também entre nesse diálogo, porque é do interesse de todos, para que possamos ter uma rede de transportes intermunicipal adequada à escola, às empresas e à ne-

cessidade das pessoas. Diria que, a médio prazo, é a cereja no topo do bolo para as políticas municipais e intermunicipais. JA: Que comparação faz de Santo Tirso antes e depois das eleições autárquicas de 2013? JC: Desde logo uma grande diferença: um clima de ampla liberdade de distinção e até de crítica aberta. Em segundo lugar, uma apetência muito maior por parte das pessoas em questionarem a Câmara sobre os mais variados assuntos e isso resulta da política de diálogo e disponibilidade total da Câmara Municipal perante as empresas, as instituições, as pessoas e até os partidos políticos. Cito apenas dois exemplos que são inéditos em Santo Tirso: Um deles é a criação do Concelho Económico Social; o outro é a criação do Orçamento Participativo Jovem. Pela primeira vez, o presidente da Câmara, ao fazer o orçamento da Câmara Municipal, ouviu as forças e partidos políticos representados na Assembleia Municipal, satisfazendo assim a lei do direito de oposição. Isto ajudou a criar este clima de aprofundamento democrático e esta humildade por parte da Câmara Municipal e, neste caso, de mim próprio, presidente da Câmara, de saber ouvir, de auscultar e decidir depois. JA: O turismo tem sido também uma forte aposta da autarquia. Que ações se destacaram

neste pelouro? JA: Qual a medida ou polítiJC: A longo prazo tentaremos de- ca que executou que o satisfez senvolver políticas de caráter muni- mais? cipal diferenciadoras e que potenJC: Coesão social. Quando enciem o aparecimento de empresas trei na Câmara, a 15 de outubro de ligadas ao turismo, ao desporto e à 2013, perante a situação financeira cultura. Na área da cultura e do tu- do país e das famílias do nosso murismo, identificamos o Museu Inter- nicípio, aquilo que mais me sensibinacional de Escultura Contemporâ- lizou para avançar de imediato foi a nea e o Museu Abade Pedrosa como coesão social. Uma das primeiras a principal âncora e estamos a de- medidas foi criar o Fundo de Emersenvolver um programa de promo- gência Social para ajudar situações ção e internacionalização. Temos de rutura familiar, com despesas de no Monte da Senhora da Assunção telefones, renda de casa, livros, rouum património muito importante pa ou comida. Nos primeiros meses arbóreo, paisagístico e arqueológi- de 2013/2014 ajudamos muitas faco e há oito trilhos que estão certi- mílias. Depois fomos criando políficados, que estamos agora a limpá- ticas alternativas para concretizar -los. Temos a possibilidade de avan- este desígnio de amortecer o choçar com o parque metropolitano de que da crise nas famílias do MuniMonte Córdova, fazendo com que cípio e de as ajudar a resistir a essa o turismo seja situação. Criaqualificado, cul- “No município de Santo mos muitos intural, desporticentivos e resolTirso, em 2014, 2015 vo e virado para vemos problea natureza, que e 2016, o impacto da crise mas de empreé uma política go jovem, criatambém de mé- nacional foi menos intenso mos incentivos dio e longo pra- do que no resto do país” à escola, aos sezo. Temos uma niores, pagamos política desportiva virada para to- as vacinas às crianças com menos das as atividades e hoje, com as in- de dois anos de idade, baixamos a fraestruturas desportivas que dis- taxa de IMI e IRS e criamos tarifas pomos, estão em formação milha- sociais para os resíduos. É uma lisres de jovens nas mais variadas áre- ta extensa de medidas de amorteas desportivas. Temos campeões cimento social para o orçamento europeus como a Sara Moreira ou familiar muito interessante e, por de halterofilismo como é o caso da isso, estou convencido, e os dados Maria Lagoa. Nós gastamos por ano, estatísticos provam isso, que no na promoção do desporto, dois mi- município de Santo Tirso, em 2014, lhões e meio de euros. 2015 e 2016, o impacto da crise na-

Executivo quer melhorar apoio domiciliário a idosos Uma das ações que o Município conta por em prática ainda este mandato é o apoio domiciliário a idosos. O executivo municipal quer melhorar o auxilio prestado à terceira idade, com “pequenas obras em casa que melhorem a qualidade de vida do idoso”. O objetivo é permitir aos idosos permanecerem “na sua casa, enquanto puderem, junto da família e dos seus e, por isso, é necessário criar algumas facilidades”. “Coisas pequenas”, como aquecimento, uma rampa ou um apoio para o banho, “que implicam custos, mas que resolvem grandes problemas”, afirmou Joaquim Couto.

cional foi menos intenso do que no resto do país. JA: Quais os desafios que se avizinham no último ano de mandato? JC: Para um futuro próximo temos um conjunto de investimentos que estão em marcha. Por exemplo, a Praça Camilo Castelo Branco ou a praceta do alto da feira. Estamos a desenvolver um conjunto de investimentos dialogados com as juntas de freguesia em Vila Nova do Campo, Areias, Água Longa, Reguenga ou Rebordões. Temos um plano, de cerca de dois milhões de euros, que está em marcha, de reparação mais urgente dos pavimentos nas freguesias. Estamos a tentar que, ainda durante este ano e no próximo, alguns investimentos se concretizem, como as hortas urbanas, a feira de S. Martinho do Campo e um espaço de lazer em Roriz. Em 2015/2016, investimos cerca de quatro milhões de euros em esgotos nas zonas mais problemáticas, curiosamente no Vale do Leça e um bocadinho em cada freguesia. Temos uma outra candidatura para esgotos, em quase todas as freguesias, de cerca de quatro milhões de euros. Foi feita a candidatura e temos um plano de abastecimento de água ao Vale do Leça e algumas pontas no resto do concelho. Sob o ponto de vista das infraestruturas da rede viária, que preocupa muitas pessoas, estamos a investir forte e, no final deste mandato e em 2018/2019, espero concluir este conjunto de investimentos ligados essencialmente à rede viária. JA: Há alguma política ou ação que teme não conseguir concretizar até às próximas eleições? JC: As políticas que estão programadas ser concretizadas até ao final do ano eu espero que se concretizem. Por exemplo, o Parque de Geão ou a Praça Camilo Castelo Branco.


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Santo Tirso Sabia que...

Centro Alberto Carneiro realidade a partir de 2017

• Já foram investidos 2,6 milhões de euros na requalificação de estradas e está previsto um investimento de mais 2,2 milhões de euros para melhorar as vias do O projeto está pronto e a obra concelho, num total de 22 quilóarranca em 2017. “É um comprometros que abrange todas as fremisso da Câmara com o escultor guesias. Alberto Carneiro, que doou uma • A Câmara Municipal de Sanparte significativa do seu espóto Tirso já investiu 25 milhões de lio, como medida de boa-fé para euros em rede pública de água e o processo andar”, adiantou Joaesgotos. Dos 14 milhões de euquim Couto. A concretização do ros investidos na rede de esgoCentro deve, segundo o autarca, tos, 20 por cento já está termina“ultrapassar o ano de 2017”. Será do e o executivo municipal espea homenagem de Santo Tirso a ra que até ao final de 2017 esteja um dos grandes nomes da escultudo concluído. tura nacional. • A rede pública de esgotos atinge cerca de 70 por cento da popuJC: Desde 2013 que estamos lação tirsense e a rede pública de das políticas municipais nem ao ní- bada, que foi um investimento for- las, infraestruturas ou equipamenvel financeiro nem ao nível políti- te no início do mandato, e o parque tos, mas, de um modo geral, esta- a pensar nas próximas eleições. água 75 por cento de estacionamento, para dotar a ci- mos a fazer investimentos que inte- Como? Cumprindo o nosso pro• Cerca de 10 prédios abandona- co e social. dade de alguns parques de estacio- ressam às freguesias e resolvem os grama. Cada presidente de Câmados foram alvo de solução ra tem sempre a expectativa de ser JA: Quais os investimentos namento dispersos. Em Rebordões, problemas das pessoas. • Mais de 300 famílias foram aloeleito no mandato seguinte. A esjadas com o Subsídio Municipal de mais significativos que a autar- fizemos várias obras de reivindicaJA: Que projetos pretende exe- tratégia do Partido Socialista para quia aplicou nas freguesias ao ção da Junta de Freguesia que enArrendamento tendia que eram as mais urgentes. cutar até ao fim do mandato nas as autárquicas diz muito claramen• Desde 2012, o desemprego longo destes três anos? te que os atuais presidentes de CâJC: Desde logo, em Vila Nova do Em S. Tomé de Negrelos fizemos o freguesias? em Santo Tirso desceu cerca de JC: O trabalho não acaba. Mas mara, de Junta e de Assembleias Campo tínhamos tomado esse com- projeto do cruzamento do Barreiro, 30 por cento promisso e fizemos a requalificação em que só o projeto custa umas de- posso dizer e orgulhar-me de que Municipais, que tenham, de acorurbana do centro de S. Martinho zenas razoáveis de milhares de eu- temos um Município razoavelmen- do com a lei, mais mandatos para Há outros que se vão iniciar, pro- do Campo. Em Santo Tirso fizemos ros. A obra está para começar. Em te equilibrado com infraestruturas cumprir são, naturalmente, os canvavelmente, ainda neste mandato um investimento na Quinta de Fora, Roriz, Lamelas, Guimarei e Carreira e emprego. As freguesias têm edi- didatos. Eu sou presidente de Câe vão continuar no próximo. Como onde funciona agora uma escola de fizemos redes de esgotos. Portan- fícios dignos e apropriados para as mara, militante do Partido Socialispor exemplo, a ligação a municípios hotelaria. Em Vila das Aves, fizemos to, intervencionamos nas fregue- sedes de Junta de Freguesia. Santo ta e dirigente e, portanto, de acorvizinhos que é necessária reformar. a ligação de Paradela a Sense e, em sias todas, de um modo equitativo Tirso tem, neste do com esta esJá temos os projetos, que por si só Água Longa, a Rua de Marnotes. Fi- e justo, numas fizemos mais esgo- momento, sete tratégia, auto“O Partido Socialista são um investimento de 70 a cem zemos o parque desportivo na Ra- tos em outras mais estradas, esco- espaços do cimat i ca m e nte mil euros, sendo que a obra é sudadão, que perjá tem para o próximo também sou o perior a um milhão de euros. Talmite que as pespróximo candimandato candidato vez iniciemos neste mandato, mas é soas não precidato. Isso está para concretizar a médio prazo, até sem de vir à Câà Câmara, à Assembleia decidido. A não 2019. Depois, a rede intermunicipal mara Municipal ser que haja alde transportes é para concretizar nem aos servi- Municipal e a nove juntas” guma coisa de no espaço de dois a quatro anos. A ços do Estado extraordinário continuação da aproximação da cipara tratar de muitas coisas. Santo que faça com que alguém desista. O aterro sanitário de Santa Cristina do Couto em 2009/2010 dade ao rio, sendo que o passadiço Tirso tem, além das infraestruturas O Partido Socialista já tem para o passou de um sistema intermunicipal para um sistema multivai continuar até à fábrica do Teles. culturais na cidade, o Centro Cultu- próximo mandato candidato à Câmunicipal. Significa isto que passou da competência dos muniA via panorâmica ainda vai ser feita ral de Vila das Aves e o Centro Cultu- mara, à Assembleia Municipal e a cípios para a competência do Governo. “Desde essa altura que os neste mandato. Há um conjunto de ral Interpretativo de Monte Padrão, nove juntas de freguesia. problemas começaram a surgir”, afirmou Joaquim Couto, e, conoutras questões que são para conque, curiosamente, é o espaço mais tinuou, “nossa opinião por desrespeito à deposição de resíduos tinuar, se não fazíamos tudo neste visitado do concelho. JA: Poderá haver alterações sólidos urbanos, com o aparecimento de enxames e gaivotas”. O mandato e não tínhamos nada para na lista que apresentará a suedil avançou que, “antes do final deste ano”, o aterro será desfazer no próximo. JA: Na sua opinião, qual o pre- frágio? mantelado, selado e mantido apenas “como ecocentro e como sidente de Junta que se destaJC: Isso ainda é prematuro dizer. estação de produção de biogás”. JA: Há alguma medida que a cou na ação autárquica neste Costuma dizer-se que para bom este executivo custou ou vai cusmandato? entendedor meia palavra basta. Se tar implementar? JC: É difícil, porque eu tenho há coesão partidária, se há estabiJC: Não tomo nenhum compromuito respeito pelos presidentes lidade política e se há uma consomisso que não tenha a certeza que de Junta. São os nossos colabora- nância feita entre o presidente da o possa satisfazer. Sou muito apodores mais diretos. Tenho uma re- Comissão Política Concelhia do logista de que os políticos não polação de cordialidade e proximida- Partido Socialista, que também é dem prometer tudo a todos para dede com todos. Nós temos excelen- presidente da Câmara Municipal pois falharem. tes presidentes de Junta. São todos de Santo Tirso, com a federação Uma das grandes apostas da equipa liderada por Joaquim CouFizemos uma gestão financeira muito interessados pelas suas po- do Porto, cujo presidente é Mato foi, desde o início do mandato, a coesão social. Neste campo, no princípio do mandato muito ri- além de várias outras medidas, foi criado o Plano Municipal de pulações, muito ciosos e bairristas nuel Pizarro, e com o secretáriogorosa, o que nos permite ter, nes- Saúde, que inclui rastreios oftalmológicos, rastreios de dislexia das suas freguesias. -geral que é o António Costa, ente momento, uma capacidade de tão há uma sintonia perfeita sob o e comparticipação de vacinas que estão fora do Sistema Nacional endividamento na ordem dos 13 JA: Já pensa nas próximas eleiponto de vista político e partidário. de Saúde. Mais de 65 por cento do orçamento municipal é aplicaou 14 milhões de euros. Não temos ções autárquicas? Vai apresentar Não é expectável grandes mudando em medidas destinadas à coesão social. tido dificuldade de implementação recandidatura? ças para 2017.

Aterro sanitário desmantelado até ao final do ano

Plano Municipal de Saúde é uma das vertentes da coesão social


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EMPREGO ESTÁ A AUMENTAR EM SANTO TIRSO

São boas notícias par a Santo Tirso. A taxa de desemprego está a cair, o investimento a crescer e novas empresas a nascer. Santo Tirso está em 34.º lugar entre os 308 municípios que “mais empregam”. “É mérito de todos. Da Câmar a Municipal, dos agentes económicos, de alguma capacidade de iniciativa, do tr abalho das associações, entre outros”, aponta Joaquim Couto, presidente da autarquia.

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e acordo com os dados oficiais divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, o número de desempregados inscritos no Centro de Emprego de Santo Tirso caiu cerca de oito por cento entre abril e julho, acima da tendência verificada a nível nacional. Um decréscimo que já se vem a verificar desde 2015, altura em que o relatório “Norte Conjuntura”, elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N) dava conta de que a taxa de desemprego em Santo Tirso tinha caído mais de 20% no terceiro trimestre de 2015, colocando Santo Tirso em 34.º lugar entre os 308 municípios portugueses “mais em- como uma das principais prioridades para o mandato o investimenpregadores”. “São motivos de satisfação para a to e o emprego. Santo Tirso está no Câmara Municipal que estabeleceu bom caminho”, considerou o presidente da autarquia, Joaquim Couto. A Câmara explica que esta descida do desemprego se deve “a um ambiente favorável para a captação de investimentos e criação de postos de trabalho”. Ainda de acordo com dados da CCDR-N, Santo Tirso é um dos concelhos que mais Na estratégia de captação de contribuiu para a descida de 12,2 investimento para Santo Tirso, a Câmara Municipal tem apostado na requalificação das zonas industriais. A primeira a ser alvo de uma intervenção foi a de Fontiscos, num investimento de cerca de 400 mil euros, financiados O INVEST Santo Tirso – Gabinepelo ON2-Programa Operacional te de Dinamização Económica já Regional do Norte e pelo orçadá frutos. Criado pela Câmara Mumento municipal. nicipal em maio de 2015, este gaA intervenção no parque inbinete de apoio às empresas e industrial contemplou, entre ouvestidores tem impulsionado a fitros aspetos, a eliminação de xação e o investimento privado no pontos críticos na circulação e concelho. “Para além de permitir manobrabilidade de veículos pea captação de novos investidores sados, a criação e ordenamenpara o Município, a criação deste to de zonas de estacionamengabinete permite diminuir a buroto, a beneficiação dos pavimencracia inerente aos processos pútos (passeios, vias de circulação blicos, tornando mais fácil e apee estacionamento) e das infraestecível a instalação de novas emtruturas de drenagem de águas presas, nomeadamente através da pluviais e residuais, iluminação redução ou isenção de diversas tapública, a colocação de sinalizaxas”, realça Joaquim Couto, dando ção vertical e horizontal, o redeconta que nos últimos três anos senho do perfil das vias, entroncamentos e cruzamentos e a re- 500 novas empresas já se instalaram no concelho. colocação de pontos de recolha O INVEST Santo Tirso presta de lixo. Outra das requalificações que está em curso decoraconselhamento e apoio técnico re na Zona Industrial da Ermida, às empresas nas mais diversas árenomeadamente com o melhoraas, dinamiza o empreendedorismo mento dos acessos às empresas através do apoio a empreendedoe a instalação da WEG Euro, que res que queiram criar a sua emprecriou 140 postos de trabalho em sa e funciona como um corredor de Santo Tirso. informação e apoio no início, meio

ZONAS INDUSTRIAIS REABILITADAS

por cento da taxa de desemprego tre de 2015, o que representa mena região Norte no terceiro trimes- nos 32 mil desempregados inscri-

tos nos centros de emprego, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. “Estamos convencidos de que o esforço feito nos últimos anos por este executivo municipal, para tornar o concelho mais competitivo e atrativo em matéria de novos investimentos, vai continuar a dar frutos num futuro a curto e médio prazo”, apontou Joaquim Couto. O empenho da autarquia em fomentar a captação de investimento tem, inclusivamente, merecido o reconhecimento da diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional de Santo Tirso e Trofa, Isabel Cruz: “Tenho de destacar o papel que a Câmara de Santo Tirso tem tido na adoção de medidas de empreendedorismo no concelho”.

Fomentar o emprego jovem A Câmara Municipal de Santo Tirso foi a primeira instituição do concelho a juntar-se à ação “Garantia Jovem”, iniciativa que pretende dar resposta à elevada taxa de desemprego dos jovens com menos de 30 anos. Em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Santo Tirso e Trofa, as juntas de freguesia e instituições do concelho terão papel ativo e preponderante nesta ação, podendo sinalizar, através de uma plataforma online, jovens com menos de 30 anos de idade e desempregados que não estudem nem trabalhem ou frequentem qualquer tipo de formação, podendo acompanhar e monitorizar a sua situação profissional.

500 NOVAS EMPRESAS INSTALADAS

e final da implementação do projeto empresarial. Segundo o autarca, “a ideia é a de que possa servir como facilitador da atividade económica no concelho”. Uma das iniciativas da Câmara de Santo Tirso, através do Invest,

foi o lançamento de uma Bolsa de Terras Municipais, destinada a ajudar quem está interessado em dedicar-se à agricultura e não tem onde, precisando por isso de contactar com proprietários de terrenos abandonados. Através desta bolsa, os proprietários que não

estejam interessados em cultivar um espaço podem encontrar um arrendatário e garantir um rendimento anual. Além de beneficiarem da renda, os «senhorios» deixam de ser obrigados a pagar os custos relativos à limpeza do terreno, de acordo com a lei em vigor.


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Santo Tirso

MENOS IMPOSTOS PARA FAMÍLIAS E EMPRESAS Os impostos estão em queda no Município de Santo Tirso. Por via da sua redução, nos últimos três anos, a Câmar a já abdicou de receitas no valor de oito milhões de euros. Santo Tirso foi um dos três municípios no distrito do Porto que devolveu IRS aos munícipes. O objetivo desta medida da autarquia é ajudar as famílias e as empresas.

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anto Tirso é um dos concelhos que apresenta uma das taxas de IMI mais baixas da região, fixada no valor de 0,375 por cento, no que toca aos prédios urbanos. Em 2017, a taxa a ser aplicada na liquidação do Imposto Municipal sobre Imóveis vai ser 17 por cento inferior ao limite máximo legal, que passou, por iniciativa governamental, de 0,5 para 0,45 por cento. A descida de 17 por cento da taxa de IMI tem um impacto na receita do Município na ordem dos 1,4 milhões de euros, o que representa um alívio de 60 euros por cada prédio urbano existente no concelho de Santo Tirso. Reforçando as medidas preconizadas no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Famílias,

adicionalmente, a autarquia vol- “Não é por acaso, que Santo Tirta a aplicar uma redução da taxa so foi um dos três municípios do de IMI, a prédios urbanos destina- distrito do Porto e um dos 100 a dos a habitação própria e perma- nível nacional [dos 308 existennente do agregado familiar: com tes] que devolveu, em 2016, IRS um dependente a cargo a dedu- aos munícipes”, lembra Joaquim ção fixa de 20€; com dois, 40€ e Couto. Também as empresas vão sentir com três ou mais de 70€. Quanto à participação do Mu- um alívio fiscal. As que se instanicípio no IRS dos contribuintes larem no próximo ano em Santo do concelho de Santo Tirso a pro- Tirso e que criarem pelo menos posta fixa-se em 4,75 por cento. cinco postos de trabalho, ficarão Se é verdade que reduzir os im- isentas da taxa de Derrama. Uma postos municipais foi uma priori- isenção que se estende às empredade assumida desde o primeiro sas que tenham um volume de momento pelo executivo lidera- negócios inferior a 40 mil euros. Para Joaquim Couto, presidendo por Joaquim Couto, também é verdade que no próximo ano, te da autarquia, este é um “incenos contribuintes do concelho de tivo” ao investimento e à criação Santo Tirso vão ser chamados a de postos de trabalho no conpagar menos impostos por via da celho. participação do Município no IRS.

REABILITAÇÃO URBANA EM SANTO TIRSO A CRESCER Em Santo Tirso estão a ser criadas condições para que o concelho viva uma espiral de renascimento da sua atratividade e de expansão da sua vitalidade económica. Isto porque, reabilitar o edificado é um dos compromissos assumidos pela autarquia. Para o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, os problemas urbanísticos espalhados pelo concelho vão ter agora um final feliz. Em cima da mesa está um conjunto alargado de processos de licenciamento, alguns dos quais com 30 anos, que estão a ser resolvidos ou em fase final de resolução. Na sede do concelho por exemplo, depois de resolvido o imbróglio de décadas do “prédio da vergonha”, situado em frente à central de camionagem, Santo Tirso ganha agora uma nova vida, já que a requalificação contempla ainda a Praça Camilo Castelo Branco. Entre os aspetos decisivos da negociação estiveram algumas medidas de desenvolvimento económico desenvolvidas pela autarquia. Entre elas, as três Áreas de Reabilitação Urbana criadas (Santo Tirso, Vila das Aves e S. Martinho do Campo), que funcionam com a atribuição de um conjunto de benefícios fiscais em matéria de IVA e IMI.

Prédio na Rua da Visitação A construção do empreendimento de habitação multifamiliar, comércio e serviços, localizado na Rua da Visitação, em Vila das Aves, parou há mais de seis anos. É um dos processos que a Câmara de Santo Tirso conseguiu resolver. O pedido de licenciamento já foi deferido e prevê-se que a obra possa arrancar em breve.

Pinheirinho Já estão em curso as obras de reabilitação e conclusão do prédio conhecido por “Pinheirinho”, na EN 204, a caminho de Areias. A sua construção parou em 2002 e, este ano, a Câmara de Santo Tirso conseguiu resolver o problema, apresentando ao investidor condições vantajosas de investimento, uma vez que o empreendimento está situação na Área de Reabilitação Urbana de Santo Tirso.

Tojela Também na freguesia de Vila Aves, espera-se que ainda este ano possam arrancar as obras de conclusão de um grande empreendimento de habitação familiar, comércio e serviços. No lugar da Tojela, o edifício ficou inacabado, devido à insolvência do construtor, tendo a banca ficado como proprietária.


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CÂMARA REFORÇA INVESTIMENTO NAS FREGUESIAS Em diálogo com as juntas de freguesia, a Câmar a Municipal de Santo Tirso tem delineado as intervenções mais urgentes e os projetos prioritários. Desde 2014, par a além da tr ansferência de verbas par a áreas de competência das juntas de freguesia, a Câmar a tem tr ansferido meio milhão de euros, de forma a incentivar a descentr alização.

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ando seguimento a uma política baseada no desenvolvimento e progresso sustentado das 14 freguesias do concelho, a Câmara Municipal de Santo Tirso tem em curso um volume de investimentos para a concretização de obras estruturantes em diversas localidades.

Desde o início de mandato, este executivo municipal já investiu 2,6 milhões de euros em pavimentações, arruamentos, passeios e intervenção ao nível de águas pluviais, por todo o concelho. Nos últimos três anos, as obras nas várias freguesias do Município têm sido uma constante. “É isso

que esta Câmara Municipal tem vindo a fazer, dar prioridade a investimentos estruturantes e dialogados com as freguesias, para dar respostas úteis e eficazes às pessoas”, alude o presidente da autarquia, Joaquim Couto. Para além das obras que são realizadas pela Câmara de Santo Tirso

Avenida Conde de Vizela

Avenida Manuel Dias Machado Estão concluídas as obras da primeira fase de requalificação urbana da Avenida Manuel Dias Machado, em Vila Nova do Campo. Com uma empreitada de 300 mil euros, assumidos pela Câmara de Santo Tirso, a via ganhou um novo piso, passeios e mobiliário urbano para embelezar aquele que é o centro de uma das principais artérias de Vila Nova do Campo, pelas ligações que possibilita a outras freguesias, como Roriz e Vilarinho, e concelhos vizinhos, como Paços de Ferreira.

Foi uma promessa assumida e cumprida. A Avenida Conde de Vizela, na freguesia de Vila das Aves, tem hoje uma imagem moderna e cuidada, dando assim maior dignidade a uma das entradas na vila. A empreitada, da responsabilidade da Câmara de Santo Tirso, envolveu uma intervenção nos passeios, com a criação de espaços ajardinados e zonas de estadia.

Nó do Barreiro

Parque Desportivo Municipal da Rabada O Parque Desportivo Municipal da Rabada, situado em Burgães, União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães, é já um dos equipamentos da Câmara com um elevado grau de utilização, quer pelas associações locais, quer pela população. Foi inaugurado em julho de 2015 e é constituído por um campo de futebol sintético, um polidesportivo composto por dois espaços para a prática de Futsal, Ténis, Basque-

tebol, Voleibol de Praia, Andebol e um edifício de apoio com balne-

ários, gabinete médico e gabinetes de apoio.

É uma das obras emblemáticas que vai ser lançada em 2017 pela Câmara de Santo Tirso. A reformulação do entroncamento da EN 105, que estabelece ligação com S. Tomé de Negrelos e Roriz, vai avançar. É um projeto que visa resolver os problemas de trânsito que diariamente existem naquele local, trazendo ainda mais segurança aos automobilistas e peões. Espera-se que a obra avance no terreno, após os procedimentos obrigatórios por lei referentes ao concurso público, em 2017.

Parques de estacionamento

Adro da Igreja As obras de requalificação do adro da igreja da Palmeira, na União de Freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira, estão prontas a arrancar. O projeto visa a execução de troço de via de circulação automóvel, áreas de estacionamento (35 lugares, um dos quais é destinado a pessoas com mobilidade condicionada), zonas de circulação pedonal, dando continuidade à intervenção realizada na primeira fase, ou seja, na zona envolvente à igreja. Encontra-se prevista a plantação de árvores para sombre-

nas freguesias, a autarquia contra- nheiro e com outras receitas das ta com as juntas um conjunto de ta- freguesias, tem sido possível conrefas, transferindo o respetivo va- cretizar vários projetos”, adverte lor de financiamento. Além disso, Joaquim Couto. a partir de 2014, a Câmara decidiu Em breve, está previsto entrar distribuir, anualmente, mais meio no terreno mais um investimento milhão de euros pelas freguesias, de 2,2 milhões de euros, para a reem benefício da descentralização qualificação da rede viária secune da proximidade. “Com esse di- dária do concelho.

ar a zona de estacionamento, bem como a colocação de mobiliário urbano, designadamente papeleiras e bancos. Será ainda realizada a rede

pública de drenagem de águas pluviais, bem como a substituição das luminárias existentes por armaduras de iluminação LED.

Já são 260 os lugares de estacionamento criados no centro da cidade, pelo executivo camarário liderado por Joaquim Couto. O primeiro foi construído em terrenos ao lado da antiga fábrica da Fecoli; o segundo foi criado na Rua Nova da Telheira, bem perto do Pavilhão Desportivo Municipal.


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19 OUTUBRO 2016 JORNAL DO AVE

PLANO DE INVESTIMENTO EM ÁGUA E SANEAMENTO EM CURSO

Santo Tirso

Está em marcha um complexo e avultado plano de investimentos que visa dotar o concelho de Santo Tirso de uma rede pública de esgotos e água, acima dos 90 por cento. Várias obr as já for am concluídas, outr as aguardam a aprovação de fundos comunitários par a avançar.

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Também na área da rede pública de água, estão a ser feitos investimentos avultados no Município. Em 2014 e 2015, as localidades de Burgães, Santa Cristina do Couto, Vilarinho, Palmeira, Rebordões e Vila das Aves tiveram obras no valor de 400 mil euros, para o fecho de “pontas” de água. Em preparação está a candidatura, no valor de 6,9 milhões de euros, que vai dotar todo o Vale do Leça de rede pública de água. A somar este investimento, serão ainda construídos os reservatórios e condutas adutoras, em Cabanas (Monte Córdova), Albom (Agrela) e Reguenga/ Refojos, no valor global de 2,6 milhões de euros.

epois de 2014 e 2015 terem “Aguardamos a aprovação desta ficado marcados pelo arran- candidatura que permitirá aumenque e conclusão de obras de cons- tar a rede pública de esgotos nas trução de rede pública de esgotos freguesias da Reguenga, Monte no valor de 3,7 milhões de euros, Córdova, Vilarinho, Vila Nova do estão no terreno obras de fecho de Campo, Refojos, S. Tomé de Ne“pontas” de saneamento que vão grelos e União de Freguesias de permitir que cerca de mil habita- Areias, Sequeirô, Lama e Palmeições tenham ligação à rede públi- ra”, explica o presidente da Câmaca, num total de 22 quilómetros, e ra de Santo Tirso. num investimento de mais 1,2 miPrevista está a apresentação de lhões de euros. “Até ao momento”, uma segunda candidatura a funassinala Joaquim Couto, “já temos dos comunitários, no valor de 5,5 efetuado um investimento de pra- milhões de euros. Com o fecho ticamente cinco milhões de euros deste processo e a aprovação dos na rede pública de esgotos”. respetivos valores, é expectável Em análise, está a candidatura que no final de 2018 mais de 90 apresentada em junho a fundos por cento da população de Santo comunitários para investimen- Tirso esteja coberta pela rede púto de mais 4,8 milhões de euros. blica de esgotos.

INVESTIMENTO PARA AS ESCOLAS Santo Tirso é um exemplo positivo nas estatísticas sobre educação em Portugal. Segundo um estudo feito pelo “Norte Conjuntura”, o concelho registou taxas de desistência de ensino básico e secundário mais baixas do que a média nacional, bem como uma das maiores taxas reais de pré-escolarização ao nível da zona Norte. Em termos de investimentos, estão já certos cerca de 2,4 milhões de euros para a requalificação da Escola Conde S. Bento, Escola Básica de São Martinho do Campo, para a EB 2/3 de Vila das Aves e EB 2/3 S. Rosendo. A Câmara também vai candidatar a financiamento de fundos comunitários a requalificação da EB1 de Bom Nome. Um projeto no valor de 400 mil euros. Desde o início de mandato, o executivo liderado por Joaquim Couto já investiu cerca de 1,6 milhões de euros em projetos e obras de requalificação do parque escolar, para além dos cerca de 400 mil euros aplicados na remoção de amianto. Recentemente, foram

concluídas obras no Jardim de Infância das Fontainhas, bem como na Escola de Santa Luzia, em Monte Córdova. A decorrer, estão os trabalhos de beneficiação dos espaços exteriores na EB de S. Martinho. Para breve, estão previstas arrancar as obras na EB 1 Conde S. Bento, no JI do Ribeiro, em Rebordões,

na Escola da Reguenga e na Secundária D. Afonso Henriques, em Vila das Aves, onde será feita uma requalificação da entrada da escola. Ainda no arranque deste ano letivo, foi inaugurada a “nova” Escola Secundária D. Dinis, uma obra da responsabilidade da Parque Escolar.

QUATRO MILHÕES PARA O APOIO AO DESPORTO Desde o início de mandato, a Câmara Municipal de Santo Tirso já investiu mais de quatro milhões de euros em infraestruturas e apoios a entidades desportivas, nomeadamente através da celebração de contratos-programa. Iniciativas como o “Santo Tirso Ativo” visam motivar a população à prática de atividade física e ganham cada vez mais alunos. Outro dos programas criados pela Câmara de Santo Tirso foi o “Up Tirso” que promove o desporto, de forma gratuita, em parceria com ginásios do concelho.

COESÃO SOCIAL CONTINUA A SER PRIORIDADE

O presidente da Câmara Munici- quico, Joaquim Couto lembra que pal de Santo Tirso, Joaquim Cou- “só no primeiro semestre de 2016, to, assume a pasta da coesão so- este executivo municipal atribuiu cial como “prioridade”. O momen- cerca de 160 mil euros no Subsídio to que se vive, justifica, não é para de Apoio ao Arrendamento. Um vaa execução de “projetos megaló- lor que ultrapassa mesmo, o períomanos”, mas antes para atenuar do do ano anterior. as “dificuldades acentuadas e as É sabido que mais de metasituações de emergência”, deixa- de do orçamento municipal tem das pelas medidas de austeridade sido atribuído na área da ação social. Um pacote onde se engloba do anterior Governo. “Atendendo às circunstâncias o Plano Municipal de Emergência em que o país vive, a coesão so- Social; o Programa MIMAR, com cial continua a ser neste momen- apoio às unidades de multideficito, uma das nossas prioridades”. ência; o alargamento do transporNeste sentido, o autarca explica o te gratuito a todos os alunos até ao trabalho que tem sido desenvol- 12.º ano, bem como o alargamenvido nesta área. “A Câmara tem le- to dos escalões da Ação Social Esvado a cabo um conjunto de polí- colar; as Bolsas de Estudo para os ticas sociais que visam minimizar alunos universitários; os lanches as condições vulneráveis em que escolares para o jardim de infânalgumas pessoas vivem e que vão cia e 1.º ciclo; o Programa Zero Desde encontro a linhas estratégicas perdício; a criação de uma Unidaimportantes para o futuro do con- de de Ensino para Autistas; o Plano Municipal de Vacinação; o Sancelho”. Assumindo a coesão social como to Tirso Ativo – Desporto Sénior, “uma escolha” do seu projeto autár- entre outros.


20JORNAL DO AVE 19 OUTUBRO 2016

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Atualidade

// Santo Tirso

Autarquia assegura prolongamento do horário escolar

Oitocentas e quarenta crianças em idade pré-escolar vão ser beneficiadas com o aumento do horário escolar, num investimento promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

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projeto, onde foram investidos “234 mil euros”, visa “uma maior adequação dos tempos de permanência na escola às atuais necessidades das famílias, bem como enriquecer o desenvolvimento integral das crianças nos períodos extra escolares”, explicou fonte da autarquia. O protocolo foi assinado no mês de setembro entre a Câmara Municipal, 25 associações de pais de escolas básicas e jardins de infância do concelho e as juntas de freguesia de Água Longa e Vila Nova do Campo. “Desde o início de mandato que pub

nos comprometemos a investir num serviço educativo de qualidade, promotor de aprendizagens múltiplas e gerador de uma escolaridade inclusiva e integradora. É um investimento essencial, já que melhora a qualidade dos períodos não letivos dos alunos em idade pré-escolar e se adequa, simultaneamente, às necessidades das famílias do município”, assinalou o presidente da Câmara, Joaquim Couto. A medida, com cobertura de “96 por cento do concelho”, vai permitir o prolongamento de horário “em 43 salas” do pré-escolar, no período da manhã, assim como

“interrupções letivas, em horário completo, e no período posterior às atividades letivas”. Para o efeito, serão colocadas 32 técnicas de animação sociocultural. No âmbito escolar, a Câmara Municipal tem ainda assegurado cem por cento do fornecimento das refeições e lanches escolares, atribuindo também uma bolsa anual às entidades que promovem as colónias de férias, para que todas as crianças possam beneficiar das atividades na praia. Está ainda previsto um outro projeto chamado “Fintando a Dislexia”, para os alunos desta faixa etária, com vista a “potenciar as

Medida foi concertada com associações de pais e juntas de freguesia

capacidades das crianças que possam apresentar Dificuldades Específicas de Aprendizagem (DEA), logo desde a educação pré-escolar, de forma a promover o seu sucesso escolar”. “Está previsto que

o projeto decorra ainda ao longo deste ano letivo, em articulação com os agrupamentos de escolas do concelho”, explicou Joaquim Couto. A.M./C.V.

Candidaturas a bolsas de estudo universitárias até 15 de novembro A Câmara Municipal de Santo Tirso vai atribuir Bolsas de Estudo para o Ensino Superior, pelo segundo ano consecutivo. As candidaturas decorrem até 15 de novembro e destinam-se a todos os estudantes do concelho que frequentem o Ensino Superior no presente ano letivo. Segundo fonte da autarquia, “a medida visa apoiar a frequência escolar dos jovens residentes no concelho, contribuindo para a igualdade de oportunidades no acesso ao prosseguimento de estudos”. Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, considera que a educação é

uma prioridade. “Com estas bolsas de estudo conseguimos cumprir um dos nossos objetivos nesta área, que é o de garantir que apoiamos todos os níveis de ensino, do pré-escolar ao Ensino Superior”, explicou. Para as candidaturas deve ser preenchido um formulário – disponível no Balcão Único e na página eletrónica www.cm-stirso.pt – e entregue pessoalmente em formato papel, acompanhado dos outros elementos, no Balcão Único da Câmara Municipal, ou enviado por carta registada com aviso de receção. A.M./C.V.

Alunos do 8.º e 9.º ano podem candidatar-se ao Bgreen O Bgreen, festival de filmes sobre ecologia, está de volta e a novidade da 7.ª edição é a existência de uma nova categoria, onde podem concorrer os alunos do 8.º e 9.º ano, do ensino regular ou equivalente. O Bgreen, promovido pela OFICINA – Escola Profissional do INA, pretende sensibilizar os jovens para a ecologia. Nesta edição, o slogan é “The Glocal Effect: local action, global future” e visa chamar a “atenção para o impacto das ações locais nos problemas e desafios globais na área da sustentabilidade ambiental e social”, adian-

tou fonte da escola. A atenção do Bgreen continua virada para “a justiça e as desigualdades sociais, económicas e ambientais”, pois “quem menos polui e prejudica o Planeta é, frequentemente, quem mais sofre com os problemas globais que hoje enfrentamos”, afirmou fonte da OFICINA. Os jovens estudantes interessados em participar devem enviar os vídeos sobre questões ambientais até ao dia 4 de abril de 2017 e estão convidados para a Grande Gala do Festival, a 9 de junho de 2017. A.M./C.V.


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