Edição 111 do Jornal do Ave

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30 NOVEMBRO 2017 JORNAL DO AVE

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Semanário 30 de novembro de 2017 Nº 111 Ano 3 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

10 Desporto

03 Santo Tirso

4500 atletas na Meia Maratona de Famalicão 07 Santo Tirso

Modatex forma costureiras para setor têxtil revigorado 02 Saúde

Centro Hospitalar do Médio Ave com nova Viatura Médica do INEM

500 mil lâmpadas iluminam Santo Tirso em dezembro 12 Vila Nova de Famalicão

07 Santo Tirso

09 Desporto

Atleta paralímpico indignado com “chumbo” no Parlamento

Espetáculo de luz e som para o Natal de Famalicão PUB

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JORNAL DO AVE 30 NOVEMBRO 2017

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Centro Hospitalar com nova VMER A nova Viatura Médica de Emergência e Reanimação recebida pelo Centro Hospitalar do Médio Ave vai substituir a que iniciou atividade em 2009.

CÁTIA VELOSO

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Morosidade das licenças prejudica empresas de captação de furos A ausência de chuva e o verão prolongado deste ano têm causado mais problemas do que aparentemente podemos imaginar. As empresas de captação de água têm sido lesadas, uma vez que a falta de água tem levado ao aumento de pedidos de furos privados e o processo de licenciamento destes tornou-se, por isso, mais lento. LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS

Ao ter que cumprir a lei, que obri- to “acaba por prejudicar” as emunidade de Vila Nova de Faga quem quer fazer um furo a pro- presas como a Famágua. “Há semalicão do Centro Hospitalar do ceder ao seu licenciamento atra- guros para pagar, eu já tive emMédio Ave (CHMA) recebeu uma vés de um formulário eletrónico pregados a trabalhar forte e feio das 22 viaturas médicas de emersubmetido para aprovação à Agên- e tive que os mandar embora porgência e reanimação (VMER) entrecia Portuguesa do Ambiente (APA), que não se aguentava a empresa”, gues pelo INEM (Instituto Nacional que é também uma entidade fisca- afirmou Joaquim Silva, que já chede Emergência Médica), no dia 22 lizadora, as empresas de captação gou a fazer “dez ou 11 furos em um de novembro, no Hospital ProfesNova VMER em Famalicão substitui a que iniciou atividade em 2009 de água reduziram ao número de mês” e agora faz “quatro ou cinco”. sor Doutor Fernando Fonseca, na Amadora. Fernando Araújo, secre- de VMER, com vista a uma “maior ços Partilhados do Ministério de serviços e até têm perdido clien- Na Famágua, Joaquim Silva trabatário de Estado Adjunto e da Saú- qualidade nos serviços prestados Saúde cabe “assegurar a tramita- tes, uma vez que só depois de au- lhava com dois funcionários, que de, presidiu à cerimónia e entregou aos utentes, maior segurança dos ção dos procedimentos de aquisi- torizado se pode proceder ao furo teve que dispensar. “Não se pode a chave da nova viatura a Francis- profissionais e dos utilizadores da ção, centralizando o processo em e à exploração. trabalhar mais, porque não temos Joaquim Silva, proprietário da as licenças”, justificou. co Sampaio, coordenador da equi- via pública e uma melhor gestão nome dos hospitais”. pa VMER em Famalicão, que este- do parque VMER do INEM”, fez saAtravés das VMER é possível fazer Famágua, empresa de exploração Joaquim Silva explicou também ve acompanhado pelo presidente ber o instituto em nota informativa. o transporte rápido de uma equi- e captação de furos de água de Fa- que “mete as licenças, elas demodo conselho de administração do Também de acordo com o novo pa médica ao local onde o doen- malicão, explicou em entrevista ram a vir e ainda tem a dificuldade CHMA, António Barbosa. Esta via- modelo, são as unidades de saú- te se encontra. Estabilização pré- ao JA que, de facto, o número de de explicar às pessoas”, que dizem tura vem substituir a que estava de que passam a adquirir as viatu- -hospitalar e acompanhamento pedidos “tem aumentado”, por- “estar desesperadas sem água”, em atividade no Centro Hospitalar ras a assegurar a sua manutenção médico durante o transporte de que, adiantou, “as pessoas veem- que a responsabilidade do procesdesde 1 de setembro de 2009, co- - incluindo a contratação de segu- vítimas de acidente ou doença sú- -se sem água e o único recurso que so não é sua. “Muitas desistem, oubrindo os concelhos de Vila Nova ros e estado de operacionalidade bita em situações de emergência têm para a captar é o furo”. “Anti- tras arranjam outros meios, como de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. permanente -, sendo que o INEM são os principais objetivos destas gamente eu metia um, dois ou três pedir a água aos vizinhos, porque Através de um novo despa- “subsidia a compra e coordena toda viaturas, que atuam na dependên- pedidos. Agora, tenho semanas em não podem estar à espera” e, por cho, foi definido um novo mode- a atividade de gestão e operação cia direta dos Centros de Orienta- que meto quatro, cinco ou seis”, su- isso, Joaquim Silva considera que lo de aquisição e gestão da frota conjunta da VMER”. Já aos Servi- ção de Doentes Urgentes do INEM. blinhou. E enquanto o tempo mé- “deviam facilitar mais o processo dio de espera pela licença era de de licenciamento”. // Vila Nova de Famalicão cerca de “30 dias”, agora “há licen“Eu estou de acordo que se paças que demoram quase 60”. guem e se tirem as licenças, mas Colheita de sangue em Santiago da Cruz “Eu compreendo, a carga tam- punham uma coisa mais prática. bém é bastante para eles. Enquan- Agora vai para analisar, depois vai A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão vai promover uma colheita de sangue, to se faziam dez por mês, agora fa- para aqui e acolá, e acaba por sair no feriado, 8 de dezembro, em Santiago da Cruz. A colheita vai ser realizada pelo Instituto Português zem-se para aí 30 ou 40. E para ti- na mesma”, justificou. do Sangue e da Transplantação, entre as 9 e as 12.30 horas, sendo aberta à população em geral. A inirar 40 licenças é complicado”, conO Jornal do Ave tentou contactar ciativa decorre na sede dos escuteiros de Cruz, contando com o apoio do Agrupamento de Escuteiros siderou. No entanto, esta morosi- a APA mas, até ao fecho desta edin.º 620. A.M./C.V. dade do processo de licenciamen- ção, não recebeu qualquer resposta.

O Cartoonista José Sarmento e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook. com/sarmentojose http://sarmento-news. blogspot.pt

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Atualidade

Santo Tirso promove Natal no Parque do Ribeiro do Matadouro Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

O Natal chegou mais cedo a Santo Tirso. Para contagiar a população para a magia da quadra, a Câmara Municipal apresenta algumas novidades no programa de Natal, inclusive no Parque do Ribeiro do Matadouro. ANA MIRANDA/PATRÍCIA PEREIRA

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iluminação foi inaugurada na sexta-feira, 24 de novembro, e, este ano, vai chegar a mais cinco ruas do concelho. No total, “500 mil lâmpadas e 120 elementos decorativos” vão dar brilho a 22 locais de Santo Tirso.

Uma das principais novidades do programa foi avançada por JoaIluminação de Natal em 22 locais do concelho quim Couto, edil tirsense, durante a inauguração da iluminação: ro”. A iniciativa começa a 16 de de- com a necessidade “de descentra“Aquilo que o ano passado era o Na- zembro e vai ter várias atividades lizar as atividades” e de “reformutal na Praça, este ano será o Natal para toda a família. lar as iniciativas que têm mais êxino Parque do Ribeiro do MatadouO autarca justificou a mudança to”. “É um recinto mais fechado,

mas esperamos que as pessoas adiram do mesmo modo”, referiu.

Em parceria “com instituições e Juntas de Freguesia”, a Câmara

// Santo Tirso

Municipal vai promover várias atividades durante o mês, com o objetivo de dinamizar a economia local, levando a população do concelho e dos municípios vizinhos a comprar no comércio tradicional.

Miguel Rossi, presidente da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), salientou que “os sábados do mês de dezembro vão ter atividades para criar algumas dinâmicas de apoio aos comerciantes”. Uma das iniciativas “com maior sucesso” é a chegada do Pai Natal a Santo Tirso, que acontece no sábado, 9 de dezembro.

A Praça 25 de Abril conta com uma árvore de 15 metros de altura e as ruas estão iluminadas em tons de branco e vermelho. A iluminação de Natal vai estar ligada até 8 de janeiro e implicou um investimento municipal “de cerca de 17 mil euros”.

Autarquia ouve população sobre reabilitação do “coração” da cidade A Câmara Municipal de Santo Tirso vai levar a cabo três sessões públicas de esclarecimento sobre os estudos prévios de requalificação e revitalização do Largo Coronel Baptista Coelho e da Praça Conde S. Bento.

A primeira vai ter lugar a 5 de dezembro, na sede da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), a partir das 21.30 horas. A segunda vai decorrer na sede da junta de União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães,

no dia 12, e a última está marcada para o dia 20, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. Todas as sessões decorrem às 21.30 horas.

Estas são “duas intervenções estruturais que rondam os 2,6 milhões de euros, financiadas pelo Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”. Os estudos prévios do projeto vão ser apresentados nas sessões, que vão contar com a presença dos arquitetos responsáveis. A.M./C.V. pub

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// Vila Nova de Famalicão

“Partidos políticos refletem a sociedade”

Autarquia investe meio milhão por ano nos bombeiros Procurando “assegurar respostas de socorro eficazes, permanentes e céleres junto das populações”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão investe, “anualmente, perto de meio milhão de euros” nos meios de Proteção Civil. PATRÍCIA PEREIRA

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o dia 23 de novembro, a autarquia aprovou em reunião do executivo municipal a atribuição da última parcela do subsídio anual de 90 mil euros a cada uma das três corporações e de 42 mil euros ao Núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa. Foram ainda atribuídos os últimos apoios do ano 2017 às Equi-

pas de Intervenção Permanente (EIP) dos bombeiros, num “investimento superior a 32 mil euros a cada corporação”, adiantou fonte da Câmara Municipal.

Para Paulo Cunha, edil famalicense, estes apoios são “fundamentais”, porque “contribuem não só para o equilíbrio dos orçamentos das corporações de bombeiros, mas também ajudam na hora de fazer uma correta programação dos seus investimentos”. O autarca assegurou que a atribuição destes subsídios “concretiza o reconhecimento da sociedade civil pelos serviços prestados pelos bombeiros voluntários, seja no transporte de doentes, na prevenção e combate a incêndios ou no socorro de feridos, tendo sempre

como lema e missão a proteção de vidas humanas”.

No que diz respeito ao funcionamento das EIP, Paulo Cunha recordou que o objetivo da sua criação passa por “assegurar, em permanência, o socorro às populações”.

Neste caso, a autarquia financia em 50 por cento os vencimentos das equipas, sendo os outros 50 por cento assegurados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Para além destes apoios, a autarquia transferiu, durante o ano de 2017, “uma verba de 40 mil euros para a equipa de sapadores florestais, tendo assegurado também os seguros de acidentes pessoais dos bombeiros voluntários assim como a alimentação”.

CCDR tem nova direção Adelino Campos é o novo pre- do Manuel Oliveira no cargo. Com sidente da direção do Clube de ele foram eleitos Pedro Oliveira Cultura e Desporto de Ribeirão como vice-presidente e diretor da (CCDR).

Escola de Atletismo, Miguel Maia, LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS que mantém a direção do jornal Viver a Nossa Terra, Hélder Mar“O CCDR é uma referência em Ri- tins, que assume as funções da dibeirão, no concelho e no país, pe- reção da Escola de Música, Ivone las diversas ofertas que propor- Lima, que tem a responsabilidade ciona à comunidade na cultura e do Grupo de Cavaquinhos, Joana desporto e pelo percurso da equi- Batista, que é a nova diretora das pa de atletismo a nível regional e atividades culturais, e Teresa Olinacional”, afirmou Adelino Cam- veira, que mantém a responsabipos, recém-eleito presidente para lidade técnica das aulas de grupo o biénio 2017/2019. “O CCDR con- do ginásio das Piscinas. tinuará a dinamizar a vila, dando Manuel Oliveira preside a mesa continuidade a estes 30 anos já vi- da assembleia-geral, que é ainda vidos”, acrescentou. composta por Álvaro Santos e EsAdelino Campos passou de te- meraldina Carneiro. José Campos, soureiro a presidente, substituin- Jorge Ferrer e Luís Carvalho são os

responsáveis pelo conselho fiscal.

No que diz respeito a contas, a direção cessante apresentou “saldo positivo” que permite, segundo o antigo presidente, “que a nova direção possa reforçar os projetos existentes, nomeadamente em relação à equipa de atletismo, que conta com um número crescente de jovens em formação”.

A Assembleia-Geral do clube ficou ainda marcada pelo voto de louvor a Alexandra Sarmento, eleita Melhor Treinadora do Ano na Gala do Desporto de Vila Nova de Famalicão, Libório Silva, presidente cessante da assembleia, e Manuel Oliveira, presidente cessante da direção.

Iniciativa reuniu historiadores e investigadores nacionais

“Os partidos políticos vivem na atualidade uma imagem de fragilidade que afeta quem os representa”, mas são “o reflexo da sociedade”. A opinião é de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e foi tornada pública na abertura dos Encontros de Outono, a 24 de novembro, desta vez dedicados ao tema “Partidos e Movimentos Políticos 1910-1974”.

A iniciativa, promovida pelo Museu Bernardino Machado, decorreu nos Paços do Concelho e para o coordenador científico do Museu, Norberto Cunha, “hoje em dia há um certo ceticismo em torno dos partidos políticos. “Só conhecendo a história e a memória dos partidos políticos podemos compreender melhor este sentimento”, aludiu, sendo precisamente este um dos objetivos dos

Encontros de Outono.

Cerca de “uma centena de pessoas” participou no evento, que, durante dois dias, promoveu debates com a presença de alguns dos mais prestigiados historiadores e investigadores nacionais, como, por exemplo, Ernesto Castro Leal e José Manuel Tengarrinha da Universidade de Lisboa, Luís Farinha e Fernando Rosas da Universidade Nova e Luís Reis Torgal da Universidade de Coimbra.

Paulo Cunha destacou “a importância dos partidos políticos para a implantação e fortalecimento da democracia em Portugal”, salientando que esta edição dos Encontros de Outono cumpre um papel fundamental na compreensão “da génese dos partidos políticos em Portugal e as suas repercussões na sociedade”.

L.O./H.M.

Ralis

10.ª Gala Team Baia homenageia atletas

O Team Baia encerra a temporada com uma gala onde vai homenagear os “67 pilotos e 75 copilotos” e consagrar os grandes vencedores da 10.ª edição do Troféu CIN, Luís Delgado e André Carvalho. A 10.ª Gala, com jantar, entrega de prémios e animação musical, decorre este sábado, 2 de dezembro, na Quinta d’Alegria, a partir das 19 horas.

“O Troféu CIN 2017 registou um significativo número de pilotos e copilotos participantes ao longo das cinco provas do Campeonato Regional Norte de Ralis (Mondim de Basto, Pedras Salgadas, Santo Tirso, Montelongo e Mesão Frio) e do Campeonato Regional Centro de Ralis – Jorge Amorim (Vouzela e Famalicão)”, informou fonte do Team Baia.

Luís Delgado e o copiloto André Carvalho, ao volante de um Citröen C2 S1600, venceram três provas (Mondim de Basto, Pedras Salgadas e Mesão Frio), conseguiram um 2.º lugar em Famalicão e um 3.º em Santo Tirso, sagrando-se, assim, vencedores da competição.

Além destes, vão ser ainda homenageados muitos outros atletas nas diferentes classes. No feminino, Vera Cardoso, e em iniciados, Lucas Simões, também serão distinguidos.

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// Vila Nova de Famalicão

Riopele apresentou projeto ecológico

Inaugurado primeiro berçário de árvores eco-escolas Os alunos da turma 7 do 5.º ano trocaram os livros pela terra e plantaram as primeiras sementeiras de árvores autóctones da Escola Básica 2/3 Júlio Brandão, em Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

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Tecidos com efeito antioxidante e capazes de absorver odores O projeto é pioneiro e faz da elaboração de tecidos um verdadeiro processo científico. Na Riopele, o laboratório serviu para criar matéria-prima a partir de resíduos têxteis e melhorar os materiais através de resíduos provenientes da indústria agroalimentar.

Tenowa é o nome da marca que a empresa sediada em Pousada de Saramagos, no concelho de Famalicão, criou para dar corpo ao projeto amigo do ambiente. Segundo Albertina Reis, diretora de I&D da Riopele, há uma “redução drástica do consumo em matéria-prima e de energia e água”, uma vez que há preocupação em “aproveitar” processos já realizados na primeira vida do tecido.

A estética deixou de ser condição primeira para nortear o desenvolvimento da indústria têxtil, para dar lugar à funcionalização dos tecidos. “Trabalhamos na perspetiva de que o utilizador final processe cada vez menos a peça (de roupa), como lavá-la”, destacou Albertina Reis.

No projeto da Riopele, a valorização dos tecidos é feita com a utilização de resíduos agroalimentares, como a queratina proveniente do pelo animal, o soro do leite e a sericina, originada nos casulos dos bichos da seda. Com estes elementos, é possível fazer com que os tecidos absorvam os odores, tenham toque melhorado ou efeito antioxidante.

Cofinanciado no âmbito do COMPETE 2020, o projeto, denominado “R4Textiles” é ambicioso, pelo que “a grande questão”, adiantou José Alexandre Oliveira, administrador da empresa, é

perceber que dimensão pode tomar no universo da Riopele. “Não quero que este projeto caia. Não fizemos isto para sermos mediáticos. Se integrarmos esta realidade dentro da coleção da Riopele, a tendência será para crescer”, sublinhou.

A microcoleção que foi concebida através dos novos tecidos já esteve em demonstração numa feira em Munique, na Alemanha, e “suscitou curiosidade”, com os países nórdicos a mostrarem-se “os mais interessados”, revelou Albertina Reis, que considera a Alemanha e a Suécia mercados “com potencial”.

A equipa responsável pelo desenvolvimento dos novos tecidos trabalha agora para dar mais funcionalidades aos produtos, como aumentar o leque de cores e a gama de tecidos.

Empolgado com o novo conceito criado pela Riopele, o presidente da Câmara Municipal visitou a empresa no âmbito do Roteiro pela Inovação e elogiou a coragem de quem enveredou por um projeto de risco. “É bom ver as nossas empresas a arriscar e a dar saltos qualitativos, criando condições muito importantes do ponto de vista da própria eficiência”, sublinhou.

Para Paulo Cunha, a “importante dimensão ambiental” do projeto, que “salvaguarda o direito ao futuro”, fará com que “as novas gerações agradeçam” a iniciativa da Riopele.

O projeto que durou dois anos envolve um investimento elegível de cerca de 978 mil euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 602 mil euros.

C.V.

ste novo espaço, onde vão crescer as árvores e arbustos nativos da região, que mais tarde vão ajudar a reflorestar o território concelhio, foi inaugurado na tarde de 23 de novembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha.

O primeiro berçário de árvores de dimensão educativa foi criado no âmbito do projeto municipal “25 mil árvores para 2025”.

Para o autarca, esta é “uma daquelas obras que cada um faz, mas que toda a comunidade beneficia, não havendo nada melhor do que envolver as escolas e Alunos plantaram sementeiras de árvores autóctones as famílias na criação de um futuro melhor para todos”. “O maior Com pouco mais de um ano, o nou “com um balanço muito posifruto de uma árvore é o que ela projeto ambiental “25 mil árvo- tivo”. No total, “cerca de 1500 árnos proporciona do ponto de vis- res para 2025” já envolveu “cerca vores de pequeno e grande porte” ta da qualidade de vida e é impor- de 3500 crianças do concelho na foram levadas para casa. tante que as nossas crianças te- plantação de árvores e em ações A iniciativa decorreu no sábanham essa consciência e estejam de sensibilização”, sendo que, até do, 25 de novembro, e “cerca de bem informadas para que, no fu- julho deste ano, “já tinham sido 500” pessoas dirigiram-se à Praturo, possam ser melhores adul- plantadas quase duas mil árvo- ça D. Maria II para levar, de forma tos”, acrescentou. res”. Recorde-se ainda que no âm- gratuita, árvores e arbustos auNo dia em que se assinalou o bito do projeto, cujo grande ob- tóctones.

A autarquia informou “que a Dia da Floresta Autóctone foi tam- jetivo passa pela reabilitação de bém assinado o primeiro acordo aproximadamente 25 hectares procura foi tanta, que algumas de parceria entre a autarquia fa- do território concelhio através da espécies, como foi o caso do marmalicense e o proprietário de um plantação de 25 mil árvores e ar- meleiro, chegaram mesmo a esgoterreno privado do concelho para bustos nativos da região, a autar- tar”. A par do marmeleiro, os faa sua reflorestação. Paulo Cunha quia inaugurou, em novembro de malicenses procuraram, sobretuadiantou que há “já quase uma 2016, o primeiro berçário munici- do, “o limonete, o alecrim, a urze, dezena de proprietários interes- pal de árvores, no horto municipal, as nogueiras e os castanheiros”.

Esta foi a segunda edição do desados em aderir ao projeto”. Mas com cerca de 69 mil sementeiras. safio “Adote uma árvore”, lançada Cosme Damião, proprietário de pela autarquia no âmbito do proMais de 1500 árvores um terreno de cerca de dois hectajeto “25 mil árvores para 2025” e autóctones adotadas res, localizado na freguesia de Seinserido nas comemorações do zures, foi o primeiro a disponibiliO desafio lançado pela Câmara Dia da Floresta Autóctone. A prózar-se para reflorestar a sua propriedade com “cerca de meio mi- Municipal de Vila Nova de Fama- xima ação vai decorrer em março lhar de árvores da região, com a licão para que a população ado- do próximo ano. plantação de medronheiros, car- tasse árvores autóctones termivalhos e pinheiros bravos”.

De acordo com o protocolo, o proprietário assume os trabalhos de preparação dos terrenos para a plantação das árvores, ficando impedido de as abater por um período mínimo de 15 anos. Em troca, a autarquia compromete-se a financiar o projeto de arborização do terreno que deverá ser submetido ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a custear as árvores a plantar, ajustando com os proprietários as condições de plantação, respeitando os usos de propriedade.

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Atualidade // Santo Tirso

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Atualidade // Santo Tirso

Câmara quer fazer da Fábrica de Santo Thyrso um “centro de formação”

Modatex reforça formação no setor têxtil em Santo Tirso

Primeiro foi o curso de Técnicas de Costura e, mais recentemente, o de Modelação de Vestuário. A Modatex reforçou a formação no setor têxtil em Santo Tirso, graças a uma parceria com a Câmara Municipal. CÁTIA VELOSO

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esde criança que Cátia Costa se interessa pela arte da costura. Depois de ter enveredado por um curso profissional de designer de interiores e exteriores que lhe deu um “emprego precário”, a jovem aproveitou a oportunidade dada pela Modatex Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios, e integrou o curso de Técnicas de Costura, que começou na Fábrica de Santo Thyrso.

“Vamos aprender a costurar e também explorar a modelação, prosseguindo depois para uma experiência numa fábrica, onde poderemos ter emprego”, relatou a formanda, que considerou positivo poder frequentar o curso perto de casa, uma vez que vive no concelho.

A par deste curso, entrou em funcionamento um outro de Modelação de Vestuário

que arrancou a 23 de novembro, também com a chancela da Modatex e apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso.

“Estamos muito esperançados que esta parceria venha a produzir efeitos na formação destas pessoas, que saem daqui com formação de qualidade para ingressarem no mercado de trabalho”, afirmou Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, para justificar a parceria com a Modatex.

O autarca tenciona “reiniciar o diálogo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional” para “reforçar” a presença da Modatex no concelho, considerando que “o que já está a ser feito é bastante satisfatório e denota vontade de fazer da Fábrica de Santo Thyrso um centro de formação”.

Numa área em que a qualificação se foi perdendo devido aos problemas que o têxtil atravessou nos anos 90, estes cursos destacam-se por melhorar a mão de obra no setor e, segundo Joaquim Couto, “permitirão dar corpo ao objetivo da autarquia de facilitar a instalação de empresas e criar emprego, o mais qualificado possível para se obter melhores salários”.

Caldeira Cabral visitou empresa tirsense

Caldeira Cabral e Joaquim Couto visitaram a empresa a 25 de novembro

No âmbito das políticas públicas em cur- sinalou que a Ada Fios “foi uma das várias so nas áreas da indústria, do turismo e da empresas que acedeu a apoios do Prograenergia e de forma a assinalar os dois anos ma Capitalizar (Linha Capitalizar) e do Pordo 21.° Governo, o ministro da Economia, tugal 2020”.

Manuel Caldeira Cabral, realizou um con“Trata-se de uma empresa de referência, junto de visitas a empresas, num roteiro com um volume de exportação de mais de que incluiu a Ada Fios, em Santa Cristina do 70 por cento. Ainda recentemente, tive a Couto, no concelho de Santo Tirso. oportunidade de inaugurar a ampliação das No sábado, 25 de novembro, a equipa mi- suas instalações”, lembrou o presidente da nisterial visitou as instalações da empresa, Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim que foram ampliadas em setembro. Segun- Couto, que também acompanhou a visita do o administrador da empresa dedicada à de Caldeira Cabral. produção de gaze, Luís Andrade, “nos últiJoaquim Couto considera ainda que a mos anos foram investidos cerca de 20 mi- presença do governante em Santo Tirso “é lhões de euros que se irão refletir na criação demonstrativa da pujança económica” do de 150 novo postos de trabalho”. concelho, com “cada vez mais empresas a Por sua vez, o ministro da Economia as- instalar-se ou a expandir-se”.

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Joaquim Couto visitou formandos no arranque de mais um curso da Modatex

Joaquim Couto assinalou o arranque do curso de Modelação do Vestuário e aproveitou para fazer uma operação de char-

me junto dos 17 formandos oriundos de vários locais da região e destacar Santo Tirso como o melhor concelho para viver.

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// Vila Nova de Famalicão

Ana Bacalhau atua a 2 de dezembro na Casa das Artes

“Tenho gratidão pelo público famalicense” O caminho de Ana Bacalhau cruzou-se com o mundo da música aos 15 anos, quando começou a cantar e tocar guitarra.

Em 2001, era vocalista do grupo Lupanar e oito anos depois tornou-se a voz dos Deolinda.

Este ano, lançou-se a solo, com o álbum “Nome Próprio” que a 2 de dezembro vai apresentar na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão.

JA: Como define “Nome Próprio”?

AB: Este álbum é o resultado de uma busca, de uma necessidade de me exprimir, de me revelar.

Queria resgatar a Ana adolescente, que fazia música no seu quarto, a olhar para o guarda-fatos e a fazer de conta que ali estavam milhares de pessoas a ouvi-la e juntá-la à Ana que calcorreou meio mundo a cantar. A Ana que nasceu em Lisboa e que passava todos os verões na aldeia dos avós pretendia juntar a cidade e a aldeia, a tradição portuguesa e a enorme influência que o cancioneiro anglo-saxónico tem sobre si. Dei aos autores a seguinte baliza: o trabalho de Fausto com os ritmos e danças portugueses e de António Variações, que trabalhava essa matriz portuguesa e lhe acrescentava pozinhos de uma pop anglo-saxónica, fazendo-o de forma harmoniosa e natural.

“Oportunidade para jovens trabalharem cinema”

Rita Blanco elogiou organização do Ymotion

LILIANA OLIVEIRA/HERMANO MARTINS

Jornal do Ave (JA): O que motivou o desejo de lançar um álbum a solo?

Ana Bacalhau (AB): A vontade de me cantar, depois de dez anos a cantar os outros. Tentar perceber quem sou quando me represento a mim, construir um universo artístico próximo de quem sou.

Ymotion premeia cinema jovem

“78.4 Rádio Plutão”, de Tiago Amorim, é o nome da melhor curta-metragem da 3.ª edição do Ymotion, concurso e mostra de cinema jovem, promovido pela Autarquia famalicense.

LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS

Ana Bacalhau apresenta “Nome Próprio” na Casa das Artes

JA: “Formosa e segura venha quem vier, finalmente livre sem nada a temer. Uns dizem que não posso, outros que não sou capaz, se aprovam ou reprovam a mim tanto faz (...) passou a tempestade, o momento chegou, é hora de mostrar quem eu sou”. Este excerto do primeiro single do álbum “Nome Próprio” pode também ser interpretado como uma descrição sobre o momento que vive a nível profissional?

AB: Mais do que a nível profissional, diria que a nível pessoal. O bom de se ir envelhecendo é que o juízo que os outros fazem de nós importa cada vez menos, ou, pelo menos, condiciona cada vez menos as nossas decisões. Sinto-me mais inteira, mais confiante e, sobretudo, sei o que não quero na minha vida. Para estar onde estou venci muitos obstáculos, mas o mais importante foi ter percebido que quem colocava os maiores obstáculos à minha progressão era eu mesma. Assim que percebi isso,

tudo mudou.

JA: O que podem os famalicenses esperar do concerto de 2 de dezembro, na Casa das Artes?

AB: Podem esperar a energia que me conhecem, sempre a pular de um lado para o outro, mas também uma Ana que canta de olhos fechados, mais introspetiva. Uma banda com músicos incríveis e um cenário pensado exclusivamente para representar a ideia deste disco, que era mostrar as minhas diferentes facetas. E a minha total entrega, claro.

JA: Como caracteriza o público famalicense?

AB: Tenho a maior gratidão por tudo quanto o público famalicense me tem dado. Sempre recebeu Deolinda de braços abertos, sempre mostrou enorme carinho pela música que cantava. Estou muito feliz por poder voltar a Famalicão com o meu disco a solo e tentar retribuir esse carinho e essa entrega.

O trabalho do estudante da Es- do ele é feito para as pessoas”. cola Superior de Teatro e Cinema “O que fica de mais importante conquistou o júri e o jovem mos- destes seis meses de Ymotion é a trava-se “muito contente, mas capacidade demonstrada pelos também muito surpreendido nossos jovens para fazerem coisas porque este foi um projeto que diferentes, para se superarem. Venasceu de um exercício de esco- mos neste projeto uma ferramenla”. Tiago Amorim venceu assim ta ao serviço do crescimento dos o Grande Prémio Joaquim de Al- jovens e da sua preparação para vingarem numa sociedade cada meida, no valor de mil euros.

Para o argumentista Tiago R. vez mais exigente”, disse o presiSantos, membro do júri, este foi dente da Câmara Municipal de Vila “o filme mais bem conseguido e Nova de Famalicão, Paulo Cunha.

Os vencedores foram conhemais coerente ao nível da realização, fotografia e argumento”, em- cidos sábado, 25 de novembora a escolha não tenha sido “ta- bro, na Casa das Artes, e “The Pancakes’House” da famalicense refa fácil”.

Rita Blanco, a atriz homenagea- Rita Castro venceu na categoria da este ano pelos mais de 30 anos de “Melhor Curta de Animação”; de carreira, estava “surpreendida “Snooze” de Dinis Leal Machado com a qualidade da curta vence- venceu o “Prémio do Público” e dora”. “Não há muito espaço para na categoria “Melhor Argumento”; a experimentação em Portugal e o “Carga” de Luís Campos arrecadou Ymotion é uma oportunidade mui- os prémios de “Melhor Realização” to interessante para os jovens co- e “Melhor Direção de Fotografia”. meçarem a trabalhar cinema”, fi- O prémio de “Melhor Banda Sonora” foi para “Coerência” de Minalizou.

Já sobre a homenagem, a atriz guel De. “Control + F4”, de Fredeafirmou que “é sempre muito rico Caetano do Instituto Técnico agradável quando apreciam o Artístico e Profissional de Coimnosso trabalho, sobretudo quan- bra, arrecadou o “Prémio Escolas”.

// Santo Tirso

Sofia Andrade empossada presidente da JS Feira de Solidariedade

Sofia Andrade, reeleita líder da a nível regional e nacional”. Sofia Juventude Socialista (JS) de San- Andrade quer “manter e aprofunto Tirso, tomou posse a 25 de no- dar os Roteiros Autárquicos pelas vembro, no Museu Internacio- freguesias, com visitas de proximinal de Escultura Contemporânea dade, para melhor se inteirar dos (MIEC). A jovem de 29 anos consi- problemas e anseios das populadera que “é preciso dar continui- ções do concelho, bem como prodade ao esforço que tem vindo mover campanhas solidárias e via ser feito nos últimos dois anos sitas a instituições e associações”.

A líder da JS de Santo Tirso prepara afirmar a JS de Santo Tirso

tende que o mandato que agora inicia seja “marcado por um grande esforço no sentido de aumentar a participação cívica e política dos jovens tirsenses” e, para isso, é objetivo da juventude partidária promover debates e fóruns de ideias, para desenvolver a formação cívica e política dos jovens.L.O./H.M.

para ajudar a ASAS

O Mercado Ferreira Borges recebe, a 2 e 3 de dezembro, entre as 11 e as 20 horas, a Feira de Solidariedade, ASAS Weekend. No local pode encontrar centenas de produtos de grandes marcas, a preços convidativos, e, quem sabe, encontrar os presentes para este Natal.

O ASAS Weekend é um evento solidário, que pretende angariar fundos para a associação, assim ao comprar estará também a ajudar.

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30 NOVEMBRO 2017 JORNAL DO AVE

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Desporto

Aves empata com FC Porto

// Modalidades

P

Vasco Oliveira

ela primeira vez, o Desportivo das Aves não perdeu frente ao Futebol Clube do Porto. Na história dos avenses na 1.ª Liga, o empate a um golo conseguido no sábado, 25 de novembro, é o primeiro a pontuar frente aos dragões.

A contar para a 12.ª jornada da 1.ª Liga, o jogo que teve lugar em Vila das Aves começou de feição para o FC Porto, que inaugurou o Aves foi a segunda equipa a “roubar” pontos ao FC Porto marcador aos seis minutos, por intermédio de Ricardo Pereira. tebol Clube Famalicão goleou o A formação lisboeta foi, depois, inO golo não desnorteou a equipa Sporting B por 6-0. Cedo os fama- capaz de minimizar estragos, asavense treinada por Lito Vidigal, já licenses ganharam vantagem nu- sistindo ao avolumar da vantagem que até ao intervalo protagonizou mérica, devido à expulsão de Ary do adversário, que marcou mais vários lances de perigo, com des- Papel, aos cinco minutos, por pro- três golos: Vítor Lima, aos 42 mitaque para a bola de Arango que testos contra uma falta que o pró- nutos, William Dias, aos 47, e João bateu na trave e a intervenção do prio cometeu. Na sequência do li- Mendes, aos 72. guardião José Sá quando Salva- vre, o Famalicão abriu o marcaCom o triunfo, os famalicendor Agra estava isolado. dor, por intermédio de João Faria. ses mantêm-se no 2.º lugar, agoNa segunda parte, os dragões A partir daqui, assistiu-se a um es- ra com 26 pontos, a dois do líder ficaram reduzidos a dez unida- petáculo de golos protagonizado Académico de Viseu. des, por expulsão de Corona. A pelos famalicenses. Feliz, aos 30 No domingo, a equipa treinada superioridade numérica refletiu- minutos, e João Mendes, aos 32, por Dito viaja ao reduto da Acadé-se num Desportivo das Aves ain- ampliaram a vantagem e deram mica de Coimbra. O jogo realiza-se da mais atrevido, que viria a empa- um duro golpe na reação leonina. às 15 horas. tar o jogo, na sequência de um cabeceamento de Vítor Gomes após assistência de Amilton.

Com este empate, a equipa avense subiu ao 15.º lugar, com dez pontos, os mesmos que Vitória de Setúbal. Acima estão Feirense, com 11 pontos, Tondela e Paços de Ferreira, com 12, e Chaves, com 14.

No domingo, pelas 16 horas, o Desportivo das Aves defronta o Feirense.

Famalicenses impuseram goleada ao Sporting B Na 14.ª jornada da 2.ª Liga, o Fu-

Atleta indignado com “chumbo” no Parlamento João Correia pede “respeito” pelos atletas paralímpicos, depois de a proposta do Bloco de Esquerda de nivelar os subsídios estatais aos atletas de alto rendimento ter sido chumbada pelo PS. CÁTIA VELOSO

José Alves

posta de lei para o Orçamento de Estado de 2018, que visava a nivelação progressiva dos valores das bolsas disponibilizadas pelo Estado português aos atletas olímpicos e paralímpicos. A proposta, que sugeria que os subsídios chegassem ao mesmo nível em 2021, João Correia é natural de Santo foi a votação no dia 22 de novemTirso e foi o primeiro atleta por- bro e foi reprovada, com os votos tuguês a conquistar uma meda- contra do Partido Socialista, abslha em competições internacio- tenção do Partido Social Demonais na modalidade de atletismo crata e votos favoráveis do Bloco em cadeira de rodas. Do currículo de Esquerda, Partido Comunista destacam-se as medalhas de pra- Português e CDS-PP. Este “chumta alcançadas nos 200 metros, nos bo” dos socialistas indignou o atlecampeonatos europeus de Assen ta tirsense que garante que, desta (Holanda), em 2003, e Espoo (Fin- forma, a carreira “terminará” se allândia), em 2005. Como atleta pa- gum dos patrocinadores deixar de ralímpico, integra o nível III da ta- dar apoio. bela de subsídios estatais e aufere, “A inviabilização da aprovação da mensalmente, de 225 euros. Um proposta de lei apresentada na Asvalor que o atleta garante ser ma- sembleia da República é uma clara nifestamente inferior ao que ne- violação à Convenção dos Direitos cessita para conseguir competir das Pessoas com Deficiência, subsa alto nível. “Uma época despor- crita pelo Estado Português. Indetiva para um atleta de atletismo pendentemente do Partido que teem cadeira de rodas (no alto ren- nha inviabilizado a aprovação da dimento) dificilmente poderá ser proposta, fê-lo à margem da lei”. cumprida com valores abaixo dos Ainda assim, o atleta saudou “a 25 mil euros”, revelou ao JA, sem iniciativa de o tema ter sido finaldeixar de sublinhar que “só com o mente levado a debate à Assemapoio dos vários parceiros é pos- bleia da República”. sível” fazer aquilo que mais ama.

O JA contactou o Grupo ParlaA Associação Desportiva Olivei- sua vez, voltou a vencer dois me- classificativa, com dez pontos, esNo mesmo nível, um atleta olímpi- mentar do Partido Socialista para rense impôs a “chapa cinco” ao ses depois, na série B. A equipa da tando a três de distância da linha co recebe 900 euros por mês. Para saber que argumentos sustentam Atlético de Arcos, na 11.ª jornada Trofa, que já não saboreava a vitó- de água. O próximo adversário é acabar com esta diferença, o Bloco o chumbo da proposta, mas não da série A do Campeonato de Por- ria há oito jogos, somou três pon- o Pedras Rubras. A série B é lidede Esquerda apresentou uma pro- recebeu resposta em tempo útil. tugal. A jogar em casa, a formação tos no reduto do Coimbrões, por rada pelo Espinho e Cinfães, com de Oliveira Santa Maria construiu 1-4, e subiu ao 14.º lugar da tabela 24 pontos. C.V. um triunfo confortável, com goFutsal los de Luisinho, que bisou aos 29 e 49 minutos, Caleb Gomina, aos 74, Mohamed Toure, aos 77 e Apolo Silva, aos 90+2.

Diante do 2.º classificado, o Desportivo das Aves não conseguiu inCom este resultado, a Oliveirenterromper a sequência de maus resultados na 1.ª Divisão Nacional de se ascendeu à 6.ª posição, com 18 futsal. Os avenses receberam o SL Benfica e perderam por 0-9, sopontos, menos quatro que o 2.º lumando o décimo desaire em 12 jornadas realizadas. gar, que dá acesso à zona de proEste desempenho coloca a formação de Vila das Aves na cauda da moção e que atualmente é ocutabela classificativa, com seis pontos, a cinco da linha de água, onde pado pelo Merelinense. Na próxiestão Leões de Porto Salvo e Burinhosa. O campeonato é liderado ma ronda, a equipa famalicense pelo Sporting, que se mantém cem por cento vitorioso. desloca-se ao terreno do antepeNa próxima jornada, os avenses medem forças com o Modicus, que núltimo classificado, o Bragança. está no 4.º lugar. C.V. O Clube Desportivo Trofense, por

Oliveirense goleia e Trofense regressa aos triunfos

Desp. das Aves goleado

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Desporto Rui Pedro Silva e Filomena Costa venceram a prova em Vila Nova de Famalicão

“4500” atletas na Meia Maratona

Filomena Costa e Rui Pedro Silva precisaram de pouco mais de uma hora para terminar a 4.ª Meia Maratona de Famalicão, que saiu à rua na manhã de domingo, 26 de novembro. LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS

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Avenida do Brasil foi o ponto de partida para as provas de sete e 21 quilómetros, que arrastaram para as ruas da cidade cerca de “4500 participantes”. Muitos foram também os que quiseram assistir

à passagem dos atletas e transformaram as ruas famalicenses numa bela moldura humana.

Filomena Costa, do A. C. D. Jardim da Serra, foi a primeira a cortar a meta, depois de uma hora, 16 minutos e 41 segundos a correr. “Gosto do público, a organização é excelente e há ótimas condições para correr”, afirmou. Esta foi a sua terceira participação na Meia Maratona de Famalicão e embora considere o “percurso durinho” gosta de o fazer. “Ganhar é muito motivante e eu precisava disso nesta

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Participantes correram sete ou 21 quilómetros

fase. Estou muito feliz”, frisou. Vanessa Carvalho, do Sporting Clube de Braga, e Luísa Oliveira, do Paredes Ventura, conquistaram o 2.º e 3.º lugar, respetivamente.

O trofense e atleta do Sporting Clube de Portugal, Rui Pedro Silva, repetiu o feito de 2015 e subiu ao lugar mais alto do pódio, conseguindo terminar os 21 quilómetros em uma hora, seis minutos e cinco segundos. Uma vitória que considerou “especial” por se tratar “praticamente do seu local de treino” e porque sentiu o apoio de “muitas pessoas conhecidas”. A Rui

Pedro Silva sucedeu Ricardo Ribas, do Sport Lisboa e Benfica, e Carlos Costa, do C. D. S. Salvador do Campo.

Entre os atletas encontrava-se um que todos os famalicenses conhecem: Paulo Cunha, que demorou pouco mais de uma hora e 40 minutos a finalizar a prova. O presidente já é presença habitual nas provas desportivas organizadas no concelho e considerou a 4.ª edição da Meia Maratona “mais uma boa demonstração de que os famalicenses são amigos do desporto e gostam do seu concelho”.

Jorge Teixeira, diretor da prova, fez um “balanço positivo”. Na próxima edição, adiantou, a prova poderá contar com algumas novidades: “A introdução de uma corrida de dez quilómetros”. “Temos aqui uma bela moldura humana o que é para nós um motivo de satisfação e o percurso estava perfeito”, finalizou.

A Escola Rosa Oliveira também participou na 4.ª edição da Meia Maratona de Famalicão, onde Henrique Paredes foi 3.º classificado em M55 e Rosa Oliveira foi 2.ª classificada em F50.

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Desporto // Modalidades

Paulo Ballas Jr. bicampeão de Trial Paulo Ballas Júnior, piloto de jovem atleta Paulo Ballas adianVila Nova de Famalicão, foi invicto tou que estes resultados demonsno campeonato, renovando o títu- tram “as suas capacidades e comlo de campeão nacional de Trial na petências, assim como o muito Classe de Iniciados. O atual bicam- empenho e dedicação” a esta mopeão nacional, de apenas 12 anos dalidade. Pai e filho agradecem “a de idade, venceu todas as provas todos os patrocinadores que os apoiaram neste campeonato de do campeonato.

Em nota de imprensa, o pai do 2017”. P.P.

Badminton

Adriana Gonçalves vence irmã secundário. As irmãs ocupam o 1.º e o 2.º lugar no ranking nacional.

A Federação Portuguesa de Badminton convocou Adriana Gonçalves e Catarina Martins para o estágio de preparação para os Campeonatos Internacionais de sub19. O FAC vai ser ainda representado por Leonardo Viseu e Joana Oliveira. A.M./C.V.

Adriana Gonçalves, atleta do Famalicense Atlético Clube (FAC), foi a atleta em destaque na fase final da segunda jornada nacional de badminton. Adriana venceu a irmã e líder nacional, Sónia Gonçalves, na final da prova principal. As irmãs destacaram-se ao vencer em pares senhoras e Adriana venceu ainda em pares mistos, no quadro

Atletismo

Famalicense representa Portugal Filipe Carneiro, da Associação 100, 200 e 400 metros na classe objetivo passa por “sair com o pride Boccia Luís Silva, foi selecio- T54. Esta é a terceira vez que Fi- meiro lugar em todas as provas”. nado pela Federação Portugue- lipe Carneiro vai representar as Filipe Carneiro espera também sa de Atletismo para representar cores nacionais e para o atleta “é “bater o recorde pessoal” ou, dePortugal nos Jogos Mundiais IWAS sempre um orgulho enorme”, dis- pendendo “da qualidade dos ad(Federação Desportiva Internacio- se ao Jornal do Ave. versários”, conquistar “uma menal de Cadeira de Rodas e Ampu“É a prova que há pessoas a acre- dalha” já o deixaria satisfeito. Retados), que vão decorrer de 3 a 5 ditar no nosso trabalho e naqui- corde-se que nos meetings na Tude dezembro, no Complexo Des- lo que temos demonstrado. A par nísia e Barcelona, em 2016 e 2017, portivo de Vila Real de Santo An- disso é também uma enorme res- respetivamente, o atleta obteve tónio, no Algarve. ponsabilidade”, acrescentou. lugares no pódio.

L.O./H.M. O famalicense vai participar nos Para Filipe Carneiro, o principal

Ginásio Santo Tirso perde em andebol

Ginásio venceu em voleibol

A equipa sénior do Ginásio Clube de Santo Tirso foi, na 9.ª jornada da Zona 1 do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, até ao reduto da AA S. Mamede perder por 23-21. A equipa ocupa o 5.º lugar, com 20 pontos e na próxima jornada defronta o CP Natação.

Já a equipa sénior B de andebol recebeu e venceu, na 8.ª jornada da Zona 1 do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, o CDC Santana, por 25-22. A equipa ocupa o 6.º lugar, com 16 pontos. As seniores da Didáxis triunfaram diante do Modicus Sandim por 30-22, na Zona 2 do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. A equipa continua com esperanças na repetição do apuramento para a fase final que conseguiu na época anterior. A.M./C.V.

Na 5.ª jornada da série A do Campeonato da 2.ª Divisão, a equipa feminina do Ginásio Clube de Santo Tirso venceu o Ala Nun’Alvares Gondomar por 1-3.

As tirsenses estão em 2.º lugar, com dez pontos, menos quatro que o líder, CD Aves. As equipas vão defrontar-se na próxima jornada, em jogo marcado para as 17 horas do dia 3 de dezembro, no pavilhão do CD Aves. Também a equipa masculina do Ginásio, que joga na série A do Campeonato da 2.ª Divisão, venceu o GDC Gueifães, por 0-3. Em 2.º lugar, com 11 pontos, os mesmos que o CA Madalena, o GC Santo Tirso volta ao campo às 15 horas do dia 2 de dezembro, para jogar frente ao Famalicense AC, no Pavilhão Municipal de Famalicão.

FAC e RAHC perdem em jornada de hóquei em patins A 9.ª jornada da 2.ª Divisão, zona Norte, levou o Famalicense Atlético Clube (FAC) até S. João da Madeira, onde perdeu frente ao líder AD Sanjoanense, por 7-1, no primeiro jogo de Paulo Morais no comando técnico, e baixou ao 8.º lugar, com 11 pontos.

Na próxima ronda, os famalicenses recebem o CD Póvoa.

Também o Riba d’Ave Hóquei Clube (RACH) perdeu frente à Académica de Coimbra, por 7-6.

A formação ribadavense, que ocupa o 2.º lugar, com 19 pontos, volta a jogar a 2 de dezembro, em Ponte de Lima, frente a AD limianos, às 18 horas.

A.M./C.V.

12 JORNAL DO AVE 30 NOVEMBRO 2017

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Aldeia Natal é “um lugar para sonhar”

Uma aldeia Natal onde todos podem sonhar, que começou a brilhar este domingo, 26 de novembro, e se prolonga até ao início de janeiro.

LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS

O

s mais pequenos têm reservado para si o carrossel, o comboio ou a pista de gelo. Os mais crescidos podem aproveitar para visitar o mercado de Natal, na Praça D. Maria II, que conta com “mais de 20 artesãos”, e comprar alguns presentes para a noite mais esperada do ano. Mas muito mais há por descobrir na Aldeia Natal de Vila Nova de Famalicão.

A grande novidade deste ano é o espetáculo de luz, cor e som, onde durante 20 minutos, três vezes por dia durante a semana (17.30, 18.30 e 21.30 horas) e cinco ao fim de semana e feriados (17.30, 18.30, 19.30, 21.30 e 22.30 horas), as luzes brilham ao ritmo da música.

Promovida pela Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão (ACIF) e pela Unidade de Gestão do Centro Urbano, com o

apoio da Câmara Municipal, a magia do Natal chegou mais cedo ao concelho, este ano. Com a assinatura “Famalicão, um lugar para sonhar”, Paulo Cunha, edil famalicense, considera que “o espírito natalício é contagiante, é de alegria e boa vontade, e quanto mais tempo tivermos esse espírito melhor”.

Quanto à pista de gelo, que faz as delícias de miúdos e graúdos, com 200 metros quadrados e com capacidade para 50 pessoas, vai poder ser visitada gratuitamente pelas crianças do 1.º ciclo, uma vez que a Autarquia vai oferecer “mais de cinco mil bilhetes”. As lojas do comércio tradicional também vão ofere- Paulo Cunha visitou Aldeia de Natal cer bilhetes para este e outros di- Marco do Correio. vertimentos.

“Mais de um milhão de leds” iluA árvore de Natal, com cerca de minam as cerca de 20 ruas do cen20 metros de altura, em tons de tro, as quatro rotundas, saídas da branco e vermelho, vai servir de cidade e edifícios municipais. As fundo para muitas fotografias e a Vilas de Joane, Ribeirão e Riba de Cabana Solidária do Pai Natal, que Ave também se vestiram do brilho vai estar na Praça 9 de Abril, a par- natalício. tir do dia 10 de dezembro, vai aliFernando Xavier, presidente da mentar o sonho de muitas crian- ACIF, realçou “o esforço financeiças. Para aqueles que ainda quei- ro” e a confiança dos empresáram enviar as cartas para a Lapó- rios, “que acreditaram no projenia estará à entrada da Cabana um to e o comparticiparam”, além do pub

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apoio camarário. No total, a campanha está orçada em “200 mil euros”. “Vamos trazer mais gente à cidade, variedade, inovação e isso faz com que possamos ter um Natal de maior sonho e qualidade”, finalizou.

“Temos muitas razões para que Famalicão seja neste Natal um espaço e um tempo para que os famalicenses possam sonhar, particularmente, as nossas crianças”, afirmou Paulo Cunha.

Concretizar sonhos, viver fantasias ou ter momentos de alegria será possível numa Praça completamente invadida pelo espírito natalício que, aos olhos do autarca, é “sinal de alegria e de esperança, sentimentos com os quais Famalicão se deve contagiar”.

O projeto, adiantou Paulo Cunha, “traz pessoas ao centro da cidade e das vilas e cria condições para que Famalicão se torne um concelho mais atrativo”. Além disso, é a possibilidade para que “o comércio de proximidade, que tanta qualidade tem, possa dar largas aos seus projetos e ser bem-sucedido”.

Mas ainda falta o protagonista desta época: o Pai Natal. O senhor das barbas brancas que invade o imaginário das crianças chega a Famalicão a 10 de dezembro. Serão distribuídos gorros e balões e vai haver animação musical. Este ano está ainda agendada uma parada a sair dos Paços do Concelho, bem como o Desfile de Pais Natais Sénior, com um pequeno percurso pelas ruas da cidade, até à Cabana Solidária.