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21 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVE
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Bimensal 21 de outubro de 2015 Nº 34 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € //PÁG.3
Dois anos de mandato de Joaquim Couto
//PÁG. 6
//PÁGs. 12 e 13
“Poucos municípios têm as políticas de apoio às famílias como Santo Tirso” //PÁG.19
Rally Spirit no Coronado a 30 e 31 de outubro
//PÁG. 8
//PÁG.18
Ricardo Santos de salto em salto rumo ao Brasil //PÁG.10
Hotel Rural inaugurado em Santo Tirso //PÁG.2
Famalicão regista uma das maiores descidas de passivo
Bombeiros procuram homem no Ave
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JORNAL DO AVE 21 OUTUBRO 2015
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Atualidade
// Região
Anuário Financeiro dos Municípios: Famalicão com a 45.ª maior descida de passivo
Trofa com 37.º maior passivo do país E
no 46.º lugar da lista, com 33,3 mi- concelho com maior passivo exigím 2014, o concelho da Trofa lhões de euros de passivo, mas re- vel, com 31,8 milhões de euros, tencontabilizava 41,3 milhões de eu- gistou a 45.ª maior diminuição de do-o diminuído em 1,8 milhões de ros de passivo exigível, sendo o 37.º passivo, conseguindo um decrésci- euros relativamente a 2013. da lista dos 308 municípios portu- mo de 3,36 milhões de euros, relatiQuanto aos maiores resultados gueses. Com cerca de 40 mil habi- vamente a 2013. Entre 2009 e 2014, económicos, segundo o Anuário, tantes, a autarquia trofense, que este município baixou a dívida em Vila Nova de Famalicão surge no contraiu um empréstimo através 28 por cento, ou seja, menos 12,9 11.º lugar, com 10,6 milhões de eudo Programa de Apoio á Econo- milhões de euros. ros de resultados líquidos e 13,1 mia Local (PAEL), conseguiu dimiFace aos indicadores analisados, milhões de resultados operacionuir em quase um milhão de eu- o Anuário faz de Famalicão a úni- nais. Santo Tirso surge 32 lugares ros o passivo exigível, mas conti- ca autarquia do Minho a figurar no abaixo, com 2,3 milhões de euros nua como uma das mais endivi- ranking dos 50 municípios do país negativos de resultados líquidos e dadas do país. Estes são dados do com maior independência finan- 2,1 milhões negativos de resultaAnuário Financeiro dos Municípios ceira, ocupando o 38.º lugar entre dos operacionais. Este concelho Portugueses de 2014, que dá conta as 308 câmaras do país. é o 18.º do país com maior dívida que Vila Nova de Famalicão surge Já Santo Tirso surge como o 49.º a receber: 10,1 milhões de euros.
No volume de investimentos efeNa tabela do maior volume de tuados em 2014, Famalicão surge transferências correntes e de cana 25.ª posição, com 13,7 milhões pital, Famalicão surge em 23.º lude euros (menos 11,5 por cento gar, com 8,2 milhões de euros, enque em 2013), enquanto Santo Tir- quanto Santo Tirso aparece no 30.º, so é 27.º, com 12,7 milhões de eu- com 6,7 milhões de euros. ros (menos 37,6 por cento que ano O Anuário Financeiro dos Municíanterior). A Trofa surge na 15.ª posi- pios Portugueses é uma edição da ção no maior volume de subsídios Ordem dos Contabilistas Certificae transferências totais compromis- dos, aborda a situação económica sadas (11,7 milhões de compromis- e financeira das contas dos munisos e 10,1 milhões pagos), enquan- cípios e é elaborado por académito Famalicão é 26.º (7,5 milhões dos cos da Universidade do Minho, do 8,2 milhões de compromissos fo- Instituto Politécnico do Cávado e ram pagos) e Santo Tirso é 35.º (5,2 Ave (IPCA) e do Centro de Investimilhões compromissos pagos, de gação em Contabilidade e Fiscalium total de 6,7 milhões). dade. C.V.
Autarcas criticam distribuição de 39 milhões de euros Apesar de a distribuição das autarquias da Área Metropolitana verbas disponíveis no Pacto de do Porto (AMP), no âmbito do proDesenvolvimento e Coesão Ter- cesso de contratualização com as ritorial para a região ter mereci- entidades intermunicipais, que fodo “a aprovação da maioria dos ram distribuídos pelos municípios autarcas”, o Conselho Metropoli- de acordo com critérios definidos tano do Porto (CMdP) manifestou pelo próprio CMdP. O presidente mais uma vez a sua insatisfação da Câmara Municipal de Arouca, pela escassez das verbas aloca- Artur Neves, referiu que há “seis das, que não servem os interesses municípios que são privilegiados” e as necessidades da região Norte. face aos restantes 11, havendo Na reunião de 9 de outubro, a Lei “desigualdades entre municípios”. das Finanças Locais mereceu crí- “Isto não liga com os princípios da ticas, com autarcas a criticar a for- coesão que a própria AMP deve sema como foi feita a sua distribui- guir”, completou. ção. Em causa estão “cerca de 39 Já o presidente da Câmara Mumilhões de euros” que podem ser nicipal de Santo Tirso, Joaquim diretamente mobilizados pelas 17 Couto, subscreveu as palavras de pub
Artur Neves, considerando que a decisão do CMdP (aprovada antes do verão) de atribuir, para a distribuição das verbas, um critério que não o do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) “é uma prepotência democrática do núcleo duro da AMP”, que assim “impôs uma solução que vai prejudicar” os municípios mais pequenos e de baixa densidade. Também Rui Moreira, autarca do Porto, denotou que “com este quadro não vai haver nenhuma forma de coesão territorial”. “No final, o problema das assimetrias se acentuará, [porque o que está em causa] não tem nada a ver com solidarieda-
de metropolitana, tem a ver com o facto de termos pouco dinheiro”, concluiu o autarca. Em resposta, o presidente do CMdP, Hermínio Loureiro, comprometeu-se a agendar nova discussão sobre todos os outros instrumentos de financiamento disponíveis no âmbito do 2020, acrescentando que “o mundo não acaba” com os “miseráveis” 39 milhões de euros disponíveis.Em declarações à Lusa, Hermínio Loureiro declarou que é “legítimo que se discutam critérios e que dentro de um contexto metropolitano possa haver diferentes posições”, recordando que houve uma votação
em relação aos critérios a adotar na distribuição das verbas. Para o presidente, “naturalmente que há os municípios A ou B que tem mais meia dúzia ou menos meia dúzia de euros”, sendo “legítimo terem interpretações e vontades diferentes”. Contudo, Hermínio Loureiro salientou que “os recursos disponíveis são curtos, não chegam para as necessidades da AMP”. “Apresentámos [à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte] uma candidatura, o nosso pacto, e tivemos que fazer um ajustamento tendo em conta o volume afeto à AMP”, explicou. P.P.
Hora atrasa-se este domingo A hora de inverno vai começar este domingo, dia 25 de outubro, devendo os relógios em Portugal ser atrasados 60 minutos em todo o País, de acordo com o Observatório Astro-
nómico de Lisboa. Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios devem ser atrasados 60 minutos às duas horas da madrugada, e à uma nos Açoes.
// Santo Tirso
Ciclo de Jazz está de regresso à Fábrica de Santo Thyrso A oitava edição da iniciativa “O Ciclo de Jazz” volta ao concelho tirsense. A 23 de outubro, o palco da Nave Cultural da Fábrica de Santo Thyrso prepara-se para receber alguns dos melhores artistas do Jazz nacional. Com o objetivo de promover o gosto pelo estilo musical em causa, a Câmara Municipal de Santo Tirso, em parceria com a Associação Porta-Jazz, organizou o evento que pretende tornar estes dias mais melodiosos para a plateia. Na sexta-feira, dia 23, sobem ao palco, pelas 21.30 horas, os MAP, quarteto composto por “Paulo Gomes ao piano, Miguel Moreira na guitarra, Miguel Ângelo no contrabaixo e Acácio Salero na bateria”. Os MAP vão apresentar em Santo Tirso o seu disco Circo Voador, inspirado nas artes circenses. O Ciclo de Jazz de Santo Tirso continua no dia 27 de no-
vembro, com a atuação de BounceLab, pelas 21.30 horas no Centro Cultural de Vila das Aves. O quinteto BounceLab, composto pelo guitarrista e compositor Mané Fernandes, João Mortágua no saxofone alto, Gonçalo Moreira em fender rhodes, Filipe Louro no contrabaixo, e Pedro Vasconcelos na bateria, pretende animar todos os amantes de música e dar uma mostra de música “improvisada assente principalmente na tradição jazzística”, e outro de groove, beat, transe, repetição, que reflete a música popular norte-americana do século XX”. “Durante estes dois dias, os amantes deste estilo musical poderão desfrutar de espetáculos diferentes entre si, mas com um denominador comum, a paixão pelo Jazz”, apontou Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. A autarquia mostrou ainda o desejo de dar “continuidade” à iniciativa. O ciclo de jazz irá durar até julho do próximo ano.
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Atualidade // Santo Tirso
Joaquim Couto anuncia requalificação da Quinta de Geão e da Praça Camilo Castelo Branco Durante a Conferência de Imprensa sobre o balanço dos dois anos de mandato do executivo municipal tirsense, a 15 de outubro, na Biblioteca Municipal, Joaquim Couto anunciou a requalificação da Praça Camilo Castelo Branco e da Quinta de Geão.
“S
ão duas obras muito importantes para Santo Tirso. A primeira porque vai resolver um dos principais problemas ao nível de trânsito na entrada e saída da cidade. A segunda porque vai permitir criar um novo parque urbano, numa zona da cidade que requer a atenção deste executivo”. De forma simples e coesa, Joaquim Couto, edil tirsense, explicou o porquê de investir “1,6 milhões de euros” em duas obras que pretendem “servir as pessoas” e que já estão a concurso público. A requalificação e transformação da Quinta de Geão num Parque Urbano é um projeto de 1991 que não chegou a ser concretizado e que foi, agora, adaptado às necessidades da atu-
alidade. O objetivo continua a ser o mesmo “promover a coesão territorial da cidade de Santo Tirso, ligando a área mais nobre da cidade à área mais desestruturada da cidade”. O projeto prevê a criação de vários equipamentos e para além das três esculturas ali colocadas no âmbito do Museu Internacional de Escultura Contemporânea ao Ar Livre, o Parque Urbano de Geão vai ter “áreas de jogos e recreio ativo, palcos naturais para a realização de ateliers culturais e educativos, percursos pedonais e cicláveis e circuitos de manutenção”. Segundo o edil tirsense, o projeto do parque, que implica “um investimento de 650 mil euros”, envolveu um diálogo com as instituições da área envolvente, visto que, estas “pode-
Executivo municipal anunciou próximos projetos
rão ter no Parque de Geão um es- milo Castelo Branco envolve a paço privilegiado para as suas ati- construção de uma rotunda que vidades”. “Todo o projeto se desen- permitirá uma melhor circulação volve agora com outra filosofia, a li- do trânsito, o alargamento dos gação à Escola Secundária D. Dinis, passeios e a criação de “percurà Associação dos Amigos do San- sos pedonáveis e cicláveis, no âmguinhedo”, bem como à Biblioteca bito do Plano de Mobilidade SusMunicipal, apontou Joaquim Cou- tentável para Santo Tirso”, como to. O concurso público deverá ser também a redefinição das áreas lançado até ao final do ano e o au- de estacionamento. “Estamos a tarca garante que em 2016 a obra falar de uma zona que, para além de ser ponto de entrada e saída de estará “no terreno”. Já a requalificação da Praça Ca- Santo Tirso, tem ali localizada a
Cubo Solidário 2015 “ajuda” os animais A Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Sta. Cristina do Couto, S. Miguel do Couto e Burgães lançou a 8 de outubro a campanha solidária “Cubo Solidário”, que se prolonga até 31 de outubro e cujos donativos angariados revertem para a Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAST). Para contribuir, a população pode deslocar-se até à Rua Dr. António Pires de Lima, “junto à Caixa Geral de Depósitos”, em Santo Tirso, e dar o seu contributo que pode ajudar vários animais.
Central de Transportes, pelo que o tráfego de camionetas, de autocarros e de pessoas é elevado”, referiu o presidente da Câmara Municipal”. “Toda a zona envolvente à Praça Camilo Castelo Branco ficará classificada como Área de Reabilitação Urbana (ARU)”, o que significa, que os proprietários ficam abrangidos por um conjunto de incentivos fiscais para reabilitar o património edificado.
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Cubo está na Rua Dr. António Pires de Lima pub
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Atualidade
// Trofa
Bombeiros recebem ambulância e equipamentos de proteção individual Em dia de comemoração do 39.º aniversário, a 10 de outubro, a corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) foi presenteada com uma ambulância e 20 equipamentos de proteção individual. PATRÍCIA PEREIRA
A
viatura de transporte de doentes, que custa cerca de 35 mil euros, foi oferecida pelo empresário trofense Tomé Carvalho, que se sentiu “sensibilizado” pela necessidade invocada pela Associação e deixou o apelo a “quem pode” para seguir o exemplo e, desta forma “apoiar uma causa justa”. João Pedro Goulart, comandante dos BVT, explicou que esta ambulância insere-se numa “reestruturação” que a corporação tem de fazer “para dar cumprimento à legislação em vigor em matéria de transporte de doentes não urgentes”. Mesmo assim, segundo o presidente da Associação Humanitária, Manuel Dias, a nova lei, que penaliza as corporações que utilizem as ambulâncias de transportes de doentes não urgentes que não tenham maca fixa, vai trazer muitas dificuldades. “As associações humanitárias recebem 51 cêntimos por quilómetro e têm isenção de portagens e IVA. Se temos ambu-
lâncias relativamente novas e somos obrigadas a comprar outras que cumpram essas regras, temos duas opções, ou compramos três viaturas e recebemos 51 cêntimos por quilómetro ou continuamos a utilizar as que temos e recebemos só 32 cêntimos por quilómetro”, sublinhou. Com este novo cenário, Manuel Dias deixou um apelo “a quem tem influência no Governo, que faça com que as outras ambulâncias tenham o mesmo tratamento que as
novas que têm maca fixa”. Já os 20 equipamentos de proteção individual, também entregues aos bombeiros, rondam os 25 mil euros e foram uma doação de Júlio Paiva, que esteve ausente na cerimónia. O comandante da corporação explicou que este investimento, que serve para “o combate a incêndios estruturais”, era “uma necessidade”. As comemorações ficaram ainda marcadas pela condecoração dos bombeiros voluntários com cinco,
Bombeiros receberam nova viatura e equipamentos de proteção
dez, 15 e 25 anos de serviço à co- venção passa pela “remoção do Em dia de aniversário, a corporação, representada pelo coman- munidade. A Associação Humani- telhado em amianto, colocação dante, pediu maior reconhecimento ao trabalho dos bombeiros vo- tária recebeu ainda da parte da de um elevador na entrada para luntários. João Pedro Goulart deixou algumas mensagens sublimi- empresa Electrum Trofa centenas possibilitar a quem tem dificuldanares e uma delas sobre os riscos da criação de alegados movimen- de lâmpadas led para economi- de de locomoção o acesso ao piso tos voluntários na mesma área de atuação. “Somos um município zar nos custos de energia elétrica. superior e requalificação dos balNa cerimónia, Manuel Dias anun- neários dos bombeiros, para copequeno, com grandes munícipes e um concelho onde os recursos devem ser otimizados e não duplicados para gáudio de uns quan- ciou ainda o projeto de remodela- locar cacifos com maior dimentos, apostando sim em sinergias e sustentabilidade. Este é o cami- ção das instalações da Associação são para ser possível a colocação Humanitária de “cerca de 280 mil dos equipamentos”. A “colocação nho, esta é a minha convicção”, afirmou. Na mesma senda, o presidente da Associação Humanitária subli- euros”, que foi alvo de uma can- de tijoleira na cave” e a “construnhou a necessidade de o país rever a forma como vê os bombeiros didatura a fundos comunitários e ção de uma nova oficina” são oue atribuir-lhes regalias como o cartão social, sob pena de “daqui a que será comparticipado pela au- tros dos objetivos da direção da 10 ou 15 anos não haver voluntários em Portugal”. tarquia “em 15 por cento”. A inter- Associação.
Linha Recarei-Vermoim tem 26 quilómetros de extensão e atravessa a Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão
Postes de muito alta tensão causam desconforto na Trofa A nova rede de muito alta tensão que a REN (Rede Elétrica Nacional) está a instalar desde Recarei, concelho de Paredes, a Vermoim, em Vila Nova de Famalicão, tem causado algum desconforto junto da população da Trofa, concelho onde a linha tem dez quilómetros de extensão. CÁTIA VELOSO O processo remonta a 2013, mas Postes estão junto de um miradouro, no monte de S. Gens, em Bougado ainda dá que falar. Os postes gi- emitido pela autarquia durante o numa área “onde existe um corregantes que estão agora a ser ergui- período de consulta pública – de ja- dor patrimonial constituído por didos junto do Rio Ave, em Guidões e neiro a março de 2013 - foi motivo versas Azenhas e Açudes que preBougado, e perto de um miradouro, de alerta quer por parte da comis- valecem desde o século XIII” podia no monte de S. Gens, também em são de avaliação de Impacte Am- contribuir “para a desvalorização Bougado, levantaram alguma dis- biental como também da comis- do património construído, pondo córdia, mas o projeto da REN pros- são de avaliação do Relatório de em causa as cartas, recomendaseguiu, com o parecer favorável da Conformidade Ambiental do Proje- ções e convenções internacionais Agência Portuguesa do Ambiente. to de Execução, mas a 11 de março sobre a salvaguarda, preservação E nem o argumento da Câmara de 2015, a Agência Portuguesa do e valorização do Património e da Municipal da Trofa de que a colo- Ambiente pronunciou-se pela con- Paisagem”. cação das estruturas em espaços formidade do projeto de execução. Porém, a Comissão de Avaliação classificados como “área florestal Houve cidadãos, como Bruno de Impacte Ambiental teve um ende proteção” violava o Plano Dire- Matos, que durante o período de tendimento diferente, considerantor Municipal chegou para travar consulta pública alertaram para do que “apesar dos impactes visua construção da linha. O parecer o facto de a implantação da rede ais incontornáveis que este tipo de
estrutura acarreta, há que salientar que nenhuma das ocorrências patrimoniais referidas se encontra sob ameaça de destruição”. Já na sequência das chamadas de atenção de Alexandra Serra, que saiu em defesa do “valor patrimonial da Quinta da Sardoeira - freguesia de Covelas, concelho da Trofa -, e que foram tidas em consideração pela comissão de avaliação de impacte ambiental, a comissão de avaliação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução referiu que foi “possível verificar que o projeto de execução não afeta a floresta autóctone e as ações de plantação de floresta nativa na Quinta da Sardoeira”. A Associação para a Defesa do Ambiente e Património das Trofa (ADAPTA) repudia a instalação das estruturas, mas aquando da consulta pública não emitiu nenhum parecer negativo à sua instalação, porque, segundo o presidente Pedro Daniel Costa, “não tinha os técnicos que pudessem dar anda-
mento a isso”. Questionada pelo JA, fonte da REN explicou que a Linha Recarei – Vermoim para Famalicão tem dois objetivos principais: “Melhorar a segurança de abastecimento de energia e a qualidade de serviço aos concelhos que atravessa (Famalicão, Valongo, Trofa e Santo Tirso) e criar alternativas de escoamento de produção adicional de energia de origem hidroelétrica da Bacia do Cávado para a zona do Grande Porto e do distrito de Aveiro”. A linha tem uma extensão total de “26 quilómetros”. Na consulta pública, a Câmara de Santo Tirso chamou a atenção para “a salvaguarda dos povoamentos de sobreiros existentes e outras folhosas autóctones” e “do enquadramento paisagístico e urbano”, para que as estruturas “não inviabilizem futuras propostas para a área”. Já a autarquia de Famalicão solicitou “medidas de minimização para os impactes sobre o património existente” no concelho.
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Atualidade // Santo Tirso
Repavimentação “definitiva” na EN105 Está em curso a “repavimentação definitiva” da Estrada Nacional (EN) 105, uma das “principais vias rodoviárias” que atravessa o concelho de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA
N
Lançado concurso público para requalificar Rua Silva Araújo A Câmara Municipal de Santo Tirso abriu o concurso público para adjudicar a realização da primeira fase da obra de requalificação da Rua Silva Araújo, em Vila das Aves. No procedimento agora lançado, o contrato de empreitada de obras públicas tem como preço o valor de “cerca de 860 mil euros”, tendo a autarquia fixado “o prazo contratual das obras em 180 dias”. A primeira fase da empreitada visa “a repavimentação da rua, melhoramento e construção de pas-
seios e zonas pedonais, bem como o aumento da segurança rodoviária”, assim como “o melhoramento dos muros e vedações, nova arborização e ampliação dos espaços verdes e a instalação de mobiliário urbano”. O edil tirsense, Joaquim Couto, garantiu que “esta é uma obra estruturante, reivindicada e ansiada há muito tempo pelos avenses” e que “acabará por qualificar uma importante via estruturante urbana de Vila das Aves”. P.P.
Obra liga ruas de Vila Nova de Campo Até ao final do ano deve ficar concluída a ligação viária entre a Rua dos Talhos e a Travessa da Quelha, em Vila Nova do Campo. A informação foi avançada pela Câmara Municipal de Santo Tir-
so, que referiu que a empreitada tem como objetivo “a pavimentação em cubo de granito daquela via localizada em S. Salvador do Campo, freguesia de Vila Nova do Campo”. P.P.
a reunião da Câmara Municipal de Santo Tirso, a 8 de outubro, Joaquim Couto, esclareceu que a “conclusão dos trabalhos da empreitada” na EN105 está “em linha com o que havia ficado definido no plano de intervenção previsto para o alargamento da rede de saneamento”. Em comunicado, a autarquia tirsense refere que os trabalhos ao longo da EN105 revestem-se da “máxima importância, não só porque permitem a infraestruturação das zonas intervencionadas, mas também porque asseguram o alargamento da rede de saneamento básico no concelho, através da empresa Águas do Norte”. A Câmara Municipal tem acompanhado “sempre de perto” os trabalhos relativos à colocação das infraestruturas de saneamento, com o objetivo de “garantir que os prazos para a execução da obra estejam a ser cumpridos”. “(A autarquia) sempre fez sentir às entidades envolvidas na empreitada de alargamento da rede de saneamento básico a necessidade do
Intervenção acontece numa das principais vias rodoviárias do concelho
cumprimento dos prazos estabe- políticos ou partidários, fazendo lecidos, na tentativa de causar o inaceitáveis associações entre os menor impacto possível aos con- trabalhos a decorrer na via com os dutores e moradores que se ser- pretensos índices de sinistralidade, vem da EN105”, adiantou o autar- pontos negros e número de morca, que lamentou que tenha havi- tos e feridos ocorridos na EN 105”. do “uma tentativa de aproveitaA Câmara Municipal de Santo mento político que alguns quise- Tirso clarificou ainda que “não ram tirar com uma questão tão sé- houve deficiente reposição” do paria quanto melindrosa”. vimento na EN 105, mas uma “reJoaquim Couto atirou ainda que posição provisória do pavimento, é de “mau tom procurar aprovei- de acordo com o que estava estar o natural transtorno provoca- tabelecido no calendário da emdo pelas obras nos utilizadores da- preitada”. quela estrada nacional para fins
TNT Portugal doou dez mil euros à Cruz Vermelha A Delegação de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) recebeu “dez mil euros” da TNT Portugal para apoiar o Projeto de Intervenção Precoce e Desenvolvimento Infantil (PIPDI). PATRÍCIA PEREIRA
Projeto ajuda crianças com dificuldades de desenvolvimento
A verba foi obtida no âmbito de uma campanha em que “cada serviço 9 express, 10 express ou 12:00 express, a TNT Portugal destinava um euro para este projeto”. “O montante angariado destina-se à intervenção em Terapia da Fala e Terapia Ocupacional com crianças que possuam alguma incapacidade ou problemática que esteja a condicionar ou ponha em risco o seu desenvolvimento, participação e sucesso escolar”, avançou
fonte da empresa em comunicado. bilitação de crianças com alguO Country Manager da TNT Por- ma incapacidade ou problemátitugal, José Domingos Correia, afir- ca que esteja a condicionar ou pomou que a TNT Portugal procura nha em risco o desenvolvimento e “promover junto da comunidade e participação da criança”. O projeorganizações humanitárias várias to disponibiliza, a “um valor simações que visem promover solida- bólico de cinco euros por sessão”, riedade e apoio a quem mais pre- um “conjunto de serviços especiacisa”, sendo que o PIPDI lhes diz lizados de intervenção terapêuti“bastante”, pois “as crianças são ca nas áreas de Terapia da Fala e o futuro e há que criar ou tentar Terapia Ocupacional, em articulacriar as melhores condições para ção com Psicologia e Serviço Soque estas crianças tenham um fu- cial”, conseguindo assim, chegar a “muitas famílias de cariz socioecoturo digno”. No âmbito da sua missão so- nómico médio-baixo e baixo que cial, a Delegação de Santo Tirso teriam desistido de iniciar a interda CVP criou o PIPDI, desenvolvi- venção ou que teriam descontinudo pelas terapeutas Inês Almeida ado a intervenção terapêutica das e Isabel Rego, que é “um progra- suas crianças por não conseguima sem fins lucrativos que atua rem suportar os valores do acomna prevenção, habilitação e rea- panhamento”. Pub
Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo com novos dados Face às alterações administrativas decorrentes da entrada em vigor da nova designação, a Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo - ex-União de Freguesias
do Campo (S. Martinho), S. Salva- Dias Machado, n.º 55 4795-445, S. dor do Campo e Negrelos (S. Ma- Martinho do Campo, o telefone é mede) - informa que houve algu- 252 841 268 e o email é geral@vimas alterações nos dados. A mo- lanovadocampo.pt. rada da Junta é Avenida Manuel C.V.
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Atualidade // Trofa
Câmaras abdicam de fundos e exigem linha do Metro
É a primeira vez que autarquias têm de disponibilizar verbas para a construção da linha do metro. Vai acontecer com a Trofa e a Maia que, no protocolo de cooperação que assinaram com a empresa Metro do Porto e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), comprometeram-se a abdicar de “dez por cento” de fundos comunitários para que sejam aplicados na extensão da linha do metro desde o ISMAI (Maia) até à antiga estação de comboios da freguesia do Muro. CÁTIA VELOSO
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a reunião de Câmara da Trofa, onde o protocolo de cooperação foi ratificado por unanimidade, o presidente do executivo, Sérgio Humberto, explicou que a autarquia poderá abdicar, no máximo até “um milhão e meio de euros” de fundos comunitários, uma vez que apresentou, no âmbito do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano) do Portugal2020, candidaturas para projetos no valor de “15 milhões de euros”. Por seu lado, e de acordo com o protocolo firmado e que vigora até 31 de dezembro de 2018, também a CCDR-N tem que conseguir assegurar financiamento comunitário para a execução da linha, através do programa operacional regional Norte 2020 ou do programa operacional temático SEUR. A missão da CCDR-N, afirmou Sérgio Humberto, está “dependente da Comissão Europeia”, onde o projeto “ainda vai ser discutido” para “tentar” que a verba comunitária “possa ser maior”. Entretanto, o Porto Canal avançou que não é líquido que a obra avance, uma vez que, segundo Carlos Neves, vice-presidente da CCDR-N, o documento assinado não passa apenas de um memorando “de interesse”. “Existe abertura por parte da CCDR-N para estudar e, em parceria com os municípios e a tutela, de encontrarmos a melhor solução”, afirmou. Para Carlos Neves, “dar garantias” de que a CCDR-N avança-
ria com o projeto, independente- dos quais 15,6 milhões de euros mente da colaboração da Comis- referem-se a território da Maia e são Europeia, “seria prematuro”, 15,1 milhões de euros à Trofa. justificando que “o modelo de fiEste projeto está muito longe nanciamento não está definido” e daquele que foi prometido pelo que em torno dele “há uma gran- Governo, em 2002. Numa odisde complexidade” e “está tudo seia pejada de avanços e recuem aberto”. os, a tutela chegou a apresenA cortina de fumo adensa-se tar uma maquete com várias esquando Sérgio Humberto, presi- tações desde o ISMAI até à nova dente da autarquia da Trofa, reve- estação ferroviária da Trofa, no la que, desde o início das conver- centro da cidade, onde aí iria nassações, que a Metro do Porto (MP) cer um interface. O concurso ain“não se mostrou disponível” para da foi lançado em 2010, mas acaReunião realizada no Muro contou com presença de cerca de 30 pessoas avançar com a obra, colocando al- bou cancelado guns entraves financeiros, como um orçamento de “um milhão e Presidente quis que sessão “pública” meio de euros para projetos e fisfosse fechada à comunicação social calização”, quando “tudo isso já está feito”. Já durante as negociaE numa iniciativa que se pretendia ser de esclare- riu ao presidente que “em vez de pedir à comunicações, a MP apresentou, segundo o cimento sobre a construção da linha do metro até ção social se ausentar da sala, pedir com bons moautarca, o valor de “13 milhões de à freguesia do Muro, um dos momentos marcantes dos para desligar as máquinas”. A inoperância do euros” para a construção da linha protagonizado pelo presidente da Câmara aconte- presidente da Câmara, que se manteve em silêncio desde a estação do Muro até à Serceu no início, quando quis que a sessão, que disse após esta intervenção, levou o presidente da Junra, que distam cerca de 1300 meser “pública”, fosse fechada à comunicação social. ta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, a solicitar tros, o que fez a Trofa ceder e aceiSérgio Humberto afirmou que ali queria ter “uma que a sugestão fosse acatada. tar a linha mais curta. conversa” com a população do Muro e que “há coiOs jornalistas do NT, da TrofaTv e do Jornal do Estes dados foram divulgados sas que são do foro público, mas isto não implica Ave não se ausentaram da sala, tal como prevê a pelo autarca numa reunião públique seja da comunicação social”, chegando mes- lei que dá aos profissionais da comunicação social ca realizada com alguns moradomo a comparar a sessão a um “conselho de minis- “o direito de acesso aos locais abertos ao público”. res da freguesia do Muro, na qual tros”. Pediu aos jornalistas que não fizessem registo Mesmo protegidos pela lei, os jornalistas decidiquis “resfriar as expectativas” rede uma “reunião pública que se pretende ser aber- ram não recolher imagens em vídeo, por respeito lativamente à celeridade da obra. ta e transparente” e que se ausentassem da sala, às cerca de 30 pessoas que foram à sessão para sae face à posição da Metro do Pormostrando-se “disponível” para “no final” apre- ber mais sobre o projeto do metro e nenhuma resto, Sérgio Humberto pediu ajuda sentar “as conclusões” da mesma. Depois de mais ponsabilidade tiveram no episódio que lhes durou à população para “pressionar” a de um minuto de compasso de espera e face à deci- mais de oito minutos. empresa. são dos jornalistas de se manterem na sala, Sérgio Sérgio Humberto afirmou que “preferia” que a asA extensão da Linha Verde do ISHumberto voltou à carga: “Agradecia que a comu- sinatura do protocolo sobre a linha do metro “não MAI à Estação do Muro terá duas nicação social se retirasse desta sala para poder ter tivesse sido tornada pública na comunicação soestações, Ribela, no concelho da uma conversa franca e transparente com a popula- cial”, no entanto o anúncio foi feito pela própria CâMaia, e Muro, na antiga estação ção do Muro”. Novo compasso de espera, que foi in- mara Municipal, no dia 5 de outubro, às 15.53 hode comboios. O custo total de exeterrompido pelo murense Manuel Pinto, que suge- ras, na rede social Facebook. cução é de 36,7 milhões de euros, // Santo Tirso
PCP defende manutenção do Hospital no SNS
As deputadas Diana Ferreira e Ana Virgínia e Jaime Toga, da Comissão Política do PCP, estiveram reunidos com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), a 13 de outubro, para abordar a “capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região”, tendo manifestado “especial preocupação quanto ao futuro do Hospital de Santo Tirso”, devido ao protocolo assinado pelo Governo, que o entrega à Misericórdia. Segundo o PCP, a reunião confirmou “a perda de serviços e valências no Hospital de Santo Tirso” e a “possibilidade de rutura na resposta à população caso os profissionais optem por manter o seu vínculo ao SNS e recusem, como é seu direito, a pas-
sagem para a Misericórdia”. “Um Governo que, expedito a entregar a privados o Hospital de Santo Tirso, ainda não acautelou aspetos essenciais do serviço futuro. Ainda não se sabe qual será o Hospital de referência para serviços de urgência para os utentes da Trofa e de Santo Tirso (apenas dizem que será um dos Hospitais do Porto), nem sabe onde passarão a ser as consultas de Interrupção Voluntária da Gravidez”, adiantou fonte do partido, que reafirmou “o seu compromisso de apresentar na Assembleia da República, após a reabertura dos trabalhos, uma proposta de reversão deste processo de alienação do Hospital de Santo Tirso a privados”. P.P.
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Atualidade
Encontro debateu problemáticas da Imprensa Regional
// Vila Nova de Famalicão
“A responsabilidade de um editor que tem como proposta o seu estatuto editorial e através do qual assegura aos seus leitores que olha para o mundo de uma determinada maneira, que é confiável e tem qualidade para o leitor, pode estar em causa”. Foi desta forma que João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, explicou o que pode estar em causa com o lançamento de novas leis para os órgãos de comunicação social. PATRÍCIA PEREIRA /CÁTIA VELOSO
U
e para se perceber” como é que está “o mundo da nossa indústria é extraordinariamente importante”. Já Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, declarou que a autarquia apoiou a organização deste Encontro, “consciente da relevância que as autarquias sentem do desempenho da comunicação social local e regional”. “Para os municípios e para os territórios de proximidade não é indiferente haver ou não haver imprensa local e regional, não é indiferente a qualidade e a forma como esta imprensa desenvolve a sua tarefa. Estamos conscientes do serviço de interesse público que tendes bem exercido ao longo dos muitos anos de existência e que para nós não é indiferente o que possa vir a acontecer no futuro”, dirigiu-se aos jornalistas presentes. O representante dos jornais de Vila Nova de Famalicão e diretor do “Cidade Hoje”, Rui Lima”, explicou que a ideia de se organizar um Encontro de Imprensa Regional surgiu no seguimento da reali“No seu conteúdo, os jornais zação da mesa redonda “A Imprensão todos muito iguais” sa Regional: o legado de José CaRui Lima participou na mesa redonda dedicada à temática “A Im- simiro da Silva”, que teve lugar no prensa regional de hoje: problemas e perspetivas”. Em entrevista ao Arquivo Municipal a 30 de maio., JA, o diretor do “Cidade Hoje” denotou que uma das problemáticas dos devido à intervenção do filho de jornais é o facto de a nível de conteúdo serem “todos muito iguais”, o José Casimiro da Silva, que falou que acaba por ser uma consequência pelo facto de “as redações não dos “problemas que então se viterem um número suficiente de pessoas que possam cobrir tudo aqui- via” e em que “muitos deles ainda lo que é a agenda”, quanto mais “fazer uma notícia que os outros jor- eram atuais”. nais não têm”. “Fazer jornalismo de investigação obriga a pelo menos ter que retirar um jornalista da redação e entregá-la aquela tareEncontro homenageou fa, porque como bem sabem o jornalismo de investigação não se faz jornais centenários de um dia para o outro, demora tempo. Só que depois há todo o trabalho diário que tem que ser feito para que a edição semanalmente Um dos momentos marcantes saia. Os jornais têm que fazer a diferença e buscar as outras notícias do Encontro foi o tributo aos “16 e dar mais profundidade a alguns conteúdos que são publicados on- jornais centenários existentes, line.”, mencionou, acrescentado que este é o caminho da imprensa, atualmente, em Portugal”. O jornal mas que “com as redações que os jornais têm é muito difícil”. mais antigo é “O Açoriano Orienvenção do presidente da Associam dos casos apresentados ção Portuguesa de Imprensa, na foi a Lei da Transparência, que sessão de abertura do 1.º Encon“entra em vigor no dia 27 de outu- tro de Imprensa Regional em Vila bro”, e que “impõe a jornais regio- Nova de Famalicão, que se realinais e a pequenos jornais condi- zou no sábado, 17 de outubro. O ções de cumprimento e de trans- concelho voltou a organizar um parência, que são complemen- Encontro de Imprensa Regional 47 te inacreditáveis”. João Palmei- anos depois do 5.º Encontro da Imro indicou que com esta Lei, “por prensa Regional de Aquém-Douexemplo”, um jornal tem de “indi- ro, realizado em maio de 1968 por car quem são os anunciantes que José Casimiro da Silva, diretor do por ano investem mais do que 10 jornal Estrela da Manhã, juntapor cento da totalidade do inves- mente com os diretores de outros timento”. “Se isto pode ser impor- jornais de Famalicão. Desta vez, a tante para jornais médios e gran- organização esteve a par dos jordes jornais, é totalmente inade- nais e da Câmara Municipal de Vila quado para jornais mais pequenos Nova de Famalicão e contou com em que o volume global do investi- o apoio da Associação Portuguemento do jornal em termos de pu- sa de Imprensa. João Palmeiro reblicidade é tão pequeno que mes- feriu que “todos os encontros em mo que alguém invista 30, 40 ou que as pessoas se dispõem a dis50 por cento isso não tem impac- cutir as suas atividades são proto nenhum naquilo que é a confe- fundamente importantes”, sendo ção e o funcionamento do jornal. que os de imprensa regional são Foi-se tratar de uma maneira igual, “mais importantes ainda porque uma situação extraordinariamen- os jornais são entidades em que te diferentes”, adiantou. nunca há tempo para nada” e haEsta temática surgiu na inter- ver tempo para um dia “se olhar
Candidaturas às bolsas de estudo decorrem até 15 de novembro Começaram a 15 de outubro, em a 60% do salário mínimo nacional Vila Nova de Famalicão, as candida- – podem candidatar-se aos apoios”. turas para a atribuição de bolsas de No ano transato, a autarquia beneestudo a alunos do concelho que ficiou 265 jovens do concelho, o que frequentam o ensino superior no representou investimento municiano letivo 2015/2016. Até 15 de no- pal de 160 mil euros. Paulo Cunha, vembro, todos os jovens famalicen- presidente da Câmara Municipal, ses que frequentam a universida- apontou que a autarquia sabe das de, “oriundos de famílias com bai- “necessidades de muitas famílias faxos rendimentos – que apresentam malicenses, no acesso e frequência um rendimento per capita inferior o ensino superior”. “Não queremos
que nenhum famalicense deixe de estudar e desista dos seus sonhos por falta de apoio”, enalteceu o autarca. O Regulamento para a atribuição de Bolsas de Estudo encontra-se disponível no endereço www. juventudefamalicao.org. Para obter mais informações os jovens devem contatar a Casa da Juventude através do e-mail: casadajuventude@vilanovadefamalicao.org.
Reportagem vídeo em jornaldoave.pt
No encontro, foram distinguidos jornais centenários
tal”, que conta 180 anos, sendo Ao final da manhã, foi trazido também considerado o segundo à discussão a tentativa de censumais antigo da Europa. Segue-se ra ao trabalho dos jornalistas do “A Aurora do Lima” (159 anos), que jornal O Notícias da Trofa, Trofa contou com a colaboração de CaTv e Jornal do Ave, durante a sesmilo Castelo Branco, o “Diário de são de esclarecimento sobre a Notícias” (150 anos), o “Diário dos construção da linha do metro até Açores” (145 anos), “O Diário de à freguesia do Muro, a 12 de ouNotícias da Madeira” (138 anos), tubro. O presidente da Câmara “Soberania do Povo” (136 anos), “Jornal de Santo Thyrso” (133 anos), Municipal da Trofa, Sérgio Hum“Jornal de Notícias” (127 anos), berto, quis que a sessão “públi“Correio do Ribatejo” (124 anos), ca” fosse fechada à comunica“A Comarca de Arganil” (114 anos), ção social presente, por querer “A Guarda” (111 anos), “O Povo do “ter uma conversa” com a popuCartaxo” (110 anos), “Folha de Ton- lação do Muro, uma vez que, sedela” (109 anos), “Cardeal Saraiva” gundo o mesmo, “há coisas que (105 anos), “Notícias da Covilhã” são do foro público, mas isso não (103 anos) e “Notícias de Gouveia” implica que seja da comunisa(101 anos). Francisco Carneiro re- ção social”. O edil trofense pediu cebeu a homenagem em represen- aos jornalistas que não fizessem tação do Jornal de Santo Thyrso, registo de uma “reunião pública que se pretende ser aberta e tendo no final referido ao JA que este tributo representa “algo mui- transparente” e que se ausentassem da sala. A tentativa de cento interessante e uma satisfação sura por parte das autarquias foi enorme da sociedade perante os considerada uma das problemájornais que continuadamente luticas do desempenho do trabatam para levar aos seus assinanlho dos jornalistas. tes e leitores as notícias”. pub
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JORNAL DO AVE 21 OUTUBRO 2015
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Atualidade
// Vila Nova de Famalicão
Buscas nas margens do Rio Ave por homem desaparecido P
aulo Araújo de 42 anos terá desaparecido cerca das 4 horas de segunda-feira, 19 de outubro, deixando, alegadamente, um bilhete à família a dizer que se ia atirar ao rio. Ao final da manhã do mesmo dia, a viatura do homem, residente em Vermoim, Vila Nova de Famalicão, foi encontrado no concelho da Trofa, na Rua António Sousa Reis, junto à Santa Casa da Misericórdia da Trofa. Foram então iniciadas as buscas por parte dos Bombeiros Voluntários da Trofa e da GNR da Trofa e de Vila Nova de Famalicão, tendo sido encontrado o casaco e a carteira do homem perto da ponte na EN14, do lado de Ribeirão, o que motivou o acionamento dos mergulhadores dos Bombeiros Famalicenses, cerca das 18 horas. Já esta terça-feira, as buscas estiveram a cargo da Guarda Na-
Buscas começaram na segunda-feira
cional Republicana (GNR) de Vila Nova de Famalicão, e desencadeadas pelo Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e pelos mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Valongo, com o apoio do barco e elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O patrulhamento nas margens
do Rio Ave foi feito pelas equipas cinotécnicas da GNR. A meio da tarde, as buscas no rio foram suspensas, continuando, em terra, pelo GIPS da GNR. O JA sabe que, ao final do dia, as buscas para encontrar Paulo Araújo foram suspensas.
Viatura despista-se e cai em campo Bombeiros Voluntários de Famalicão, que procederam às manobras de desencarceramento para retirar a vítima do interior do veículo. A mulher, que sofreu ferimentos ligeiros, foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. No local esteve uma ambulância e um veículo de desencarceramento e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Guimarães. P.P.
foto: Tiago Guimarães
Uma viatura seguia na Estrada Nacional 206, quando ao fazer a curva da Rua da Junqueira, em Vilarinho das Cambas em Vila Nova de Famalicão, despistou-se, caiu no campo contíguo à via e capotou. A condutora, residente em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, ficou presa no interior do veículo, que ficou capotado lateralmente. O acidente de viação ocorreu por volta das 12 horas de 13 de outubro, tendo sido acionados os
Bebé de quatro meses morreu Um bebé de quatro meses entrou em paragem cardiorrespiratória, enquanto estava a dormir na creche Recreio do João, em Vermoim, Vila Nova de Famalicão. Tal como era hábito, na manhã desta segunda-feira, 19 de outubro, Tomás Carneiro – segundo o JN é o nome do bebé de quatro meses – foi dormir cerca de meia hora
depois de ter chegado à creche. Quando um dos colaboradores foi ao berço buscá-lo, “menos de uma hora depois”, segundo avançou os responsáveis da instituição ao JN, reparou que o bebé não estava a respirar, tendo sido iniciadas as manobras de reanimação, que foram continuadas pelos Bombeiros Voluntários de Famalicão.
O bebé, que à chegada dos bombeiros estava em paragem cardiorrespiratória e roxo, viria a falecer no hospital. As causas da morte deverão ser conhecidas depois da autópsia, que será realizada no Hospital de Braga, para onde foi transportado na manhã de terça-feira pelos Bombeiros Famalicenses. P.P.
NIC de Barcelos apreendeu 26kg de cannabis O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Barcelos executou três buscas, duas domiciliárias e uma não domiciliária em Joane, Vila Nova de Famalicão, pelas 11.30 horas de 9 de outubro. As buscas culminaram com a apreensão de “11
pês/plantas cannabis com cerca de 26 quilogramas e outro material utilizado no respetivo crescimento”, assim como a detenção de “dois carpinteiros, um de 35 e outro de 44 anos de idade”, que foram “constituídos arguidos e interrogados” no âmbito de um pro-
cesso a decorrer por tráfico de estupefacientes. Em comunicado, o Comando Territorial de Braga da Guarda Nacional Republicana informa que “continuam as diligências de investigação com vista à angariação de ulteriores elementos de prova”. P.P.
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Atualidade // Santo Tirso
Dia da Unidade do Comando Territorial da GNR A Praça 25 de Abril, em Santo Tirso, recebeu a 12 de outubro as cerimónias comemorativas do sétimo aniversário do Dia da Unidade do Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana, que escolheu o concelho para celebrar a data.
“É
o executivo municipal está a seguir uma terra importante, na “promoção do município e do com significado, de boas gentes, seu prestígio está a dar resultauma região tranquila e que serve dos”. “Nós temos procurado dende alguma forma como exemplo tro das nossas possibilidades criar para outras regiões”. Estas foram um clima institucional e de cordiaas palavras do major-general Luís lidade que facilite tudo”, explicou Filipe Tavares Nunes, 2.º coman- o autarca. Os diálogos e as parcedante-geral da GNR, sobre a esco- rias que o conselho tirsense tem lha do concelho tirsense para cele- estabelecido com as forças instibrar a data. O clima ameno de ou- tucionais promovem a cordialidatono fez com que o desfile dos di- de entre todos e contribuíram para ferentes meios do Comando Terri- que o aniversário do Dia da Unitorial do Porto se proporcionasse dade do Comando Territorial fosnum verdadeiro “espetáculo” para se celebrado no concelho tirsenquem assistia. Segundo Joaquim se. Para o Major-General Luís FiliCouto, presidente da Câmara Mu- pe Tavares Nunes, - que presidiu nicipal, a realização do evento em à cerimónia em representação do Santo Tirso “é motivo de orgulho”, Tenente-General Manuel Mateus porque mostra que o caminho que Costa da Silva Couto, comandan-
“Vermelhos” salvam cão que caiu em poço Era o seu “primeiro dia de caça”, quando a cadela caiu num poço abandonado com “cerca de 23 metros de profundidade”, na zona de Lamelas, em Santo Tirso. O incidente poderia ter um final trágico, mas, segundo caçadores da Reserva de Caça Vale do Leça, “a ajuda preciosa”, “coragem e profissionalismo” dos soldados da paz António Silva, Domingos Ribeiro e Vítor Gouveia, dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso “Vermelhos”, permitiu resgatar com “sucesso” a cadela O alerta foi dado pelas 9.30 horas de 11 de outubro e os soldados da paz estiveram apoiados num veículo. Este incidente serviu para alertar os caçadores da Reserva de Caça Vale do Leça e os moradores para “a existência de variadíssimos poços abandonados na zona de Lamelas e Sampaio/Guimarei”. P.P.
Trator capotou na A3 Um trator fazia a limpeza da berma da Autoestrada número 3, na zona de Santo Tirso, quando capotou, cerca das 10.30 horas de segunda-feira, 19 de outubro. O condutor do veículo sofreu ferimentos ligeiros, foi assistido pelos Bombeiros Voluntários Tirsenses “Amarelos” e a Viatura de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e transportado para a unidade de Santo Tirso do centro Hospitalar do Médio Ave. P.P.
Iniciativa decorreu na Praça 25 de Abril
te-geral da Guarda Nacional Republicana,- existe da parte da Guarda Nacional Republicana “uma dívida de gratidão” para com Santo Tirso pelos “meios” que são colocados à disposição da instituição de segurança pública. Joaquim Couto reforçou a intervenção do Major-General, acrescentando que os meios cedidos promovem a existência de “um bom clima institucional e cordial de infraestruturas” e que é assim “que deve ser.” “Ain-
da recentemente fizemos com a do com os diferentes Municípios. cedência das bicicletas para a for- “Procura-se aglutinar duas vertença que anda na rua, como fizemos tes da segurança que são fundana proteção dos incêndios, na pro- mentais, uma que é a através de teção civil, em que eles nos ajuda- programas de proximidade, de ram no patrulhamento quer a ca- apoio às pessoas, de acompanhavalo quer noutros meios”, enalte- mento mas também com uma verceu o edil. Segundo o 2.º coman- tente de repressão da criminalidadante-geral da GNR, já começou de que tem que continuar a existir uma “nova era” no que toca à se- e que eu julgo que a GNR pelo seu gurança pública promovida pe- cariz militar desempenha perfeitalas parcerias que a Guarda Nacio- mente estas duas missões”, explinal Republicana tem estabeleci- cou o Major-General.
Supeitos julgados pela morte de presidente de associação Já decorre o julgamento dos alegados homicidas do dirigente de uma associação de solidariedade social de Santo Tirso, que foi encontrado morto dentro de um carro, no Alto da Nossa Senhora da Assunção, Monte Córdova, em Santo Tirso, em outubro de 2014. O Ministério Público (MP) acusou dois ex-utentes da associação e o presidente de uma outra instituição em Santo Tirso - pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e roubo. De acordo com a acusação, “um dos arguidos, então presidente de uma associação com sede em Santo Tirso que acolhe pessoas sem-abrigo, ajuda pessoas com problemas aditivos, seropositivos e outras pessoas desfavorecidas ou vulneráveis, decidiu tirar a vida ao presidente de uma outra associação, com o mesmo objetivo e também com sede em San-
to Tirso”. Agiu deste modo, acrescenta, “para assim acabar com a rivalidade e concorrência que este protagonizava”. O arguido atuou com a colaboração de dois utentes da associação a que a vítima presidia, também eles “com ressentimentos anteriores”, refere. No início do julgamento, os alegados homicidas falaram para apresentar versões diferentes dos factos. Já na audiência de 7 de ou-
tubro no Tribunal de Matosinhos, um inspetor da Polícia Judiciária afirmou que o local onde apareceu morto o presidente de uma associação de solidariedade social foi “previamente escolhido” pelos suspeitos, acrescentando que o corpo da vítima mortal foi encontrado “completamente carbonizado” dentro de um carro, tendo sido fogo posto e não acidental. P.P.
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Atualidade
// Santo Tirso
Quinta de Fora transformada em espaço pedagógico e hotel rural
Outrora local de lavoura e um testemunho secular da história de Santo Tirso, a Quinta de Fora ganhou uma nova utilidade para a Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento. CÁTIA VELOSO
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um projeto inserido no plano de regeneração urbana das margens do Rio Ave, a propriedade situada no coração da cidade vai receber os alunos daquele estabelecimento e tornar-se num dos pontos turísticos de Santo Tirso. O projeto, inaugurado a 11 de outubro, foi possível graças a um acordo entre a Misericórdia de Santo Tirso, proprietária do espaço, a Escola e a Câmara Municipal, que pagou 25 por cento dos 1,6 milhões de euros da obra. O restante foi comparticipado por fundos comunitários. A Casa Rosae, antiga casa do caseiro, transformou-se num minihotel, pronto a funcionar e equipado com cozinha, restaurante e três
quartos. Aqui, funcionarão os cursos de Turismo e Cozinha/Pastelaria. Já na Casa do Sequeiro, outrora um espigueiro, há duas salas de exposição, um auditório para 150 pessoas, uma sala de formação para o curso de Mesa/Bar, um restaurante e um centro de interpretação ambiental relacionado com o Rio Ave. O restaurante, numa fase inicial, não estará aberto todos os dias. Segundo Carlos Frutuosa, estará aberto ao público “um ou dois dias por semana”, com “ementa específica”, e funcionará “por marcação”. “No futuro, quando tivermos a estrutura toda montada e os funcionários que necessitarmos, será um espaço a funcionar todos os dias”, acrescentou. No edifício da Casa do Sequeiro existe também “um T2, com dois quartos, sala, cozinha e casa de banho” que, depois de equipado, também poderá “ser rentabilizado” pela escola. Empenhada em “dar uma formação sólida” nas áreas a que se dedica, a Escola dedicou-se à forma-
Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt
Obra foi inaugurada a 11 de outubro
ção de Cozinha/Pastelaria, depois dos “resultados excelentes” do curso Mesa/Bar. Mais um projeto para potenciar turismo Esta obra insere-se no Plano de Regeneração Urbana (PRU) das margens do Ave e segundo Joaquim Couto, presidente da Câma-
ra Municipal de Santo Tirso, con- mão de obra qualificada” e contricretiza o objetivo de potenciar o buir para combater o desempreturismo, apostando na formação go na área. Joaquim Couto divulprofissional, “sob pena de se es- gou que a aposta na reabilitação tar a construir a casa pelo telhado, urbana “vai continuar”, à luz do sem os devidos alicerces”. “Para ter novo quadro comunitário de apoio. bom turismo é preciso ter bons ser- “Devolver o rio à população” é o hoviços e formação profissional para rizonte da autarquia com os projegarantir qualidade”, salientou. tos desenvolvidos “desde há mais O autarca crê que este investi- de 20 anos”. mento será capaz de “absorver
Escola Profissional com lotação esgotada e a necessitar de funcionários De Paredes, Vítor Coelho escolheu a Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento para fazer o curso de Mesa/Bar, área na qual já tem alguma experiência profissional, graças a “part-times de verão”. No último ano do curso, Vítor tem como objetivo primordial “arranjar trabalho” e, a longo prazo, “continuar os estudos em cozinha”. Já Ana Cruz, estudante do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural, e de Vila Nova do Campo, considera que esta é uma área “que no futuro vai ter muito trabalho”, dado que “é uma área em ascensão”, e pretende “prosseguir os estudos na universidade”. Os novos cursos relacionados com a restauração e turismo estão em voga e em muito contribuíram para que a Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento tivesse, pela primeira vez, de selecionar alunos face à elevada procura. Este ano letivo, são 370 os jovens que frequentam o estabelecimento. Na cerimónia de inauguração das novas instalações da Quinta de Fora, o diretor Carlos Frutuosa aproveitou a pre-
sença do representante da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), José Duarte, para sublinhar a necessidade de a escola ver reforçado o quadro de pessoal não docente. “Depois de anos congeladas, as vagas abriram e fomos contemplados com dois funcionários, mas precisamos de muitos mais. Para estar a funcionar, a escola teve de recorrer a 11 pessoas através dos Contratos Emprego Inserção (CEI) e quando estas estão a integrar-se no trabalho, têm de sair. Não é isto que nos interessa”, explicou.
Na visita à Quinta de Fora, o diretor da DGEstE, José Duarte, falou da intenção de criar um mercado de escolas agrícolas para combater a dificuldade de escoamento dos produtos aí produzidos. Mas na Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento, esse não é um problema, pois segundo Carlos Frutuosa, os excedentes são distribuídos “a instituições de solidariedade social, centros de saúde e lares de terceira idade”.
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21 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVE
Atualidade // Santo Tirso
Tarifa da água desce até 3,7 por cento A partir deste mês, os tirsenses vão ver os custos do consumo da água reduzidos até 3,7 por cento. CÁTIA VELOSO
A
descida do tarifário do abastecimento de água foi aprovada por maioria em reunião de executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso e resulta da “fusão das empresas que vendam água aos municípios”, explicou Joaquim Couto, presidente da autarquia. A descida do preço da água é variável: o tarifário reduz em 2,05 por cento para o consumo de dez metros cúbicos, 2,8 no caso de 15 metros cúbicos e 3,7 no consumo de 18 metros cúbicos. Esta descida explica-se pela restruturação do setor da água em
Portugal, que levou à fusão das empresas e criação da Águas do Norte. Em entrevista ao JA, Joaquim Couto, presidente da autarquia, explicou que “o fornecedor em alta vai fornecer a água mais barata e isso repercute-se na tarifa durante alguns meses”. “Depois, há de retomar o curso que determina a partir da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos) e Águas do Norte, com aumento gradual para todos”, acrescentou. O autarca tirsense afirmou que esta restruturação no setor veio dar razão à posição da Câmara Mu-
Tarifa da água foi atualizada
nicipal, relativamente às diferenças existentes entre os tarifários de água praticados de norte a sul de Portugal”. “Em Santo Tirso, o negócio feito há 20 anos é simples. Houve mais de 30 milhões de euros de investimentos, que se repercutiram na
tarifa, seguindo a política do utilizador-pagador, como acontece nos esgotos, resíduos sólidos urbanos e autoestradas com portagens”, afiançou. Joaquim Couto defendeu ainda que, enquanto o concelho registava “o aumento da qualida-
de e o cumprimento das normas internacionais”, os outros municípios “cobravam a tarifa muito baixa, mas esqueceram-se de dizer que não pagavam ao fornecedor e por isso a Águas de Portugal acumulou uma dívida de 600 milhões de euros”. “E mais, esqueceram-se de dizer aos consumidores que a água era vinda de um poço e diretamente injetada na rede, sem nenhum tratamento nem qualidade”, adiantou. Para Joaquim Couto, a intenção do Governo de uniformizar as tarifas da água, tal como aconteceu com a energia elétrica “na década de 80”, é a medida mais justa para os consumidores.
// Trofa
Savinor dispensada pela Câmara de ligar-se à rede de água
A Savinor – Sociedade Avícola do Norte SA, que se dedica ao abate, desmanche e comercialização de produtos avícolas e à recolha, tratamento e valorização de subprodutos de origem animal, requereu à Câmara Municipal da Trofa a dispensa de ligação ao sistema público de abastecimento de água, por “razões económicas, operacionais e de segurança alimentar”. PATRÍCIA PEREIRA Apesar de estar obrigada a efetuar a ligação à rede de abastecimento de água da Indaqua, por ser uma empresa do ramo alimentar, a lei prevê que esta obrigação possa ser dispensada caso “razões ponderosas de interesse público o justifiquem, reconhecidas por deliberação da câmara municipal”. Aproveitando esta exceção e uma vez que tem “meios próprios de abastecimento de água devidamente legalizados”, segundo contou António Isidoro, presidente do Conselho de Administração da Savinor, a empresa, instalada em Covelas no concelho da Trofa, decidiu pedir dispensa de ligação ao sistema público de abastecimento de água. António Isidoro adiantou ao JA que o uso do sistema público “implicaria um uso de um bem público escasso, como é a água”, e ainda a colocaria “numa situação de grave desequilíbrio perante a sua concorrência, agravando os seus
custos de modo incomportável”, mulado por escrito. uma vez que a empresa desenvolve atividades que “implicam eleOposição considera vados consumos de água, nomeargumentos “frágeis” adamente, o abate, desmanche e A vereadora socialista, Joana comercialização de produtos aví- Lima, explicou que o argumento colas” e uma outra que passa pela que “põe em causa a qualidade da recolha, tratamento e valorização água distribuída a todos os munícide subprodutos de origem animal, pes” foi o que os levou a votar dessendo “esta última atividade ins- ta “forma irremediável”, uma vez Empresa dedica-se ao abate, desmanche e comercialização de aves crita naquilo que o Estado Portu- que, “quer na informação técnica guês e as diretivas europeias, de- dos serviços da Câmara Municipal, tantas famílias e empresas este- negócios é de 135,25 milhões de finem como uma unidade de inte- quer no documento que vem da jam a fazer esforços para fazer a euros) alegar que despender de resse e de saúde pública”. parte da Savinor, é posta em cau- ligação à rede pública”, quando cerca de cem mil euros para despeJá no documento entregue à Câ- sa a qualidade da água distribuída uma das fundamentações da Sa- sas com a água é insustentável do mara Municipal da Trofa, e ao qual a todos os trofenses”. vinor seja “a questão económica”. ponto de vista económico? Pareo JA teve acesso, o presidente do Joana Lima considerou ainda “Uma empresa que fatura cerca de ce-me pouco forte esse argumenConselho de Administração refere que “não lhes pareceu justo que 100 milhões de euros (volume de to”, terminou. ainda que “um hipotético fornecimento externo”, neste caso pela Indaqua, “criaria desde logo vários problemas funcionais, nomeadamente a necessidade de um comConfrontada com estas afirmações, a Indaqua San- nifestamente falsa, e revela um total desconhecimenpromisso absoluto da Indaqua, ga- to Tirso/Trofa recordou que “em junho de 2015 foi re- to das exigências legais de controlo da qualidade da rantindo não só a capacidade de metida pela Câmara Municipal da Trofa uma carta da água que a Entidade Gestora é obrigada a efetuar”. A Indaqua recorda que a água fornecida é submetifornecimento dos volumes neces- Savinor solicitando informação acerca da capacidade sários”, mas também da qualidade da empresa de fornecimento de água potável à unida- da a “um rigoroso controlo de qualidade, implemenabsoluta da água fornecida”. de Savinor”, tendo a empresa esclarecido, “por carta tado de acordo com os critérios legais em vigor”, tenO pedido da Savinor foi aprova- enviada a 22 de junho”, que “não só têm capacidade do a Entidade Reguladora de Água e Resíduos (ERdo na reunião de Câmara de 1 de de fornecimento dos volumes de água indicados pela SAR) atribuído uma taxa de conformidade da qualioutubro, com os votos contra dos Savinor, 600 mil litros/dia”, bem como esta “poderia dade da água distribuída, de 100 e 99,70 por cento, vereadores do Partido Socialista. beneficiar do Tarifário para Grandes Utilizadores, caso respetivamente, em 2013 e 2014. “Estes resultados O JA questionou o executivo mu- o consumo mensal viesse a atingir os valores aponta- não só vêm demonstrar que a água é segura e pode nicipal, liderado por Sérgio Hum- dos”. “A Savinor não só contesta a capacidade de for- ser consumida para os fins a que se destina, como berto, sobre a posição política que necimento por parte da Indaqua dos volumes de água já valeram à Indaqua Santo Tirso/Trofa a atribuição sustenta as razões invocadas pela pretendidos, mesmo após os esclarecimentos presta- de dois selos de ‘Qualidade Exemplar da Água para Savinor, mas tal como tem aconte- dos, como vai mais longe e permite-se pôr em causa, Consumo Humano’ nos anos de 2013 e 2014, confircido há mais de um ano, a Câmara a garantia da qualidade da água da rede de abasteci- mando-se assim o reconhecimento externo da quaMunicipal da Trofa não respondeu mento pública que a Indaqua gere”, declarou, mencio- lidade da água distribuída”, concluiu. ao pedido de esclarecimento, for- nando que a afirmação da Savinor “é muito grave, ma-
Indaqua considera “afirmação muito grave”
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Entrevista
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“Poucos municípios têm as políticas de apoio às famílias como Santo Tirso” O Parque D. Maria II, com vista para o Mosteiro de S. Bento, para o novo Museu Interanacional de Escultura ao Ar Livre e para o Rio Ave, foi o local escolhido por Joaquim Couto para a entrevista exclusiva ao Jornal do Ave sobre os dois anos de mandato. O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso falou dos projetos que visam devolver a população ao rio, da paixão pela Educação, do apoio às famílias e do diferendo com a Câmara Municipal da Trofa. Uma entrevista que poderá ser vista, em vídeo, em www.jornaldoave.pt. CÁTIA VELOSO Jornal do Ave (JA) – Por que é que escolheu depois vão ser colocadas como se de um bibeeste local para a entrevista? lot se tratasse. O processo permitiu que SanJoaquim Couto (JC) – Foi aqui que nasceu to Tirso tenha agora entre 50 a 60 esculturas Santo Tirso, à volta do Mosteiro. É um lugar de todos os escultores de renome a nível munsimbólico para o nosso município e encarna dial, dos mais variados materiais, como márbem o guião da nossa gestão municipal e aqui- more, pedra, madeira e aço, com custos muilo que pretendemos para o concelho. Um local to baixos para o município. que, para alguns, é considerado dos mais lindos da região Norte, com um património edifiJA: Mas com grande valor cultural. cado do século IX e do século X, que temos vinJC: Um valor cultural inestimável, porque do a recuperar, como a Quinta de Fora. Temos poucas cidades no mundo têm um acervo o parque que foi inaugurado pela Dona Maria como nós temos. Portugal tem um e está em II e que já foi remodelado várias vezes e que Santo Tirso, daí a importância fundamental mistura a preocupação pelo planeamento ur- de potenciar o museu, mostrá-lo ao mundo. banístico, pelo meio ambiente, pela preservação do património e pela criação de condições JA: E por isso a realização de iniciativas de para que o nosso município seja de excelência. cariz internacional? JC:Temos de conquistar dois ou três públiJA: O Mosteiro está a ser alvo de que tipo cos: o municipal, ou seja, a nossa população, de intervenção? razão mais próxima da nossa atuação; o reJC: Há que clarificar que há museu municipal gional, e aí esperamos que a Entidade de TuAbade Pedrosa, no interior do Mosteiro, que foi rismo Porto e Norte de Portugal e as instituiintervencionado há muitos anos, curiosamen- ções culturais da região deem uma ajuda muite ainda durante o meu primeiro mandato na to preciosa; e o internacional, porque atrás do Câmara, na década de 80, e nos tempos que turismo cultural vêm empresários e outros incorrem tornou-se obsoleto, pelo que tinha de vestimentos para Santo Tirso. ser remodelado. Temos um novo museu, que nasceu de um JA: Fechou recentemente um quadro coprojeto do arquiteto Siza Vieira, que é um cen- munitário, do qual Santo Tirso conseguiu tro interpretativo e bibliográfico, dedicado a canalizar muitos fundos. Todos os projeum arquivo do que diz respeito às esculturas tos foram pensados para devolver a popuque foram desenvolvidas e colocadas nos es- lação ao rio? paços exteriores do município. O Museu InterJC: Santo Tirso nasceu junto ao rio e ao lonnacional de Escultura ao Ar Livre nasceu de go do tempo, com a evolução e com a poluiuma ideia simples do professor Alberto Car- ção, a população do nosso município afastouneiro, que é um dos comissários dos simpó- -se dele. Os mais velhos lembram-se da canoasios aqui realizados. Desde 1991 e de dois em gem, da praia de rio e de outras atividades que, dois anos, seis escultores vêm verificar os lo- com a poluição, o desenvolvimento industrial cais de Santo Tirso e elaboram e executam os e a degradação das margens, devido a um conprojetos. Não são esculturas adquiridas, que junto de atentados ao ambiente, foram desa-
Presidente da Câmara Municpal de Santo Tirso fez balanço de dois anos de mandato
parecendo. Desde há vários anos que o município pensa nisso e daí podemos considerar que a constância da gestão urbanística, da gestão ambiental e até ecológica nos últimos 30 anos é um fator francamente positivo para a nossa gestão municipal. Nos anos 90, foi desenvolvido o Plano Municipal de Urbanização das Margens do Ave, que tinha como objetivo principal devolver a população ao rio. Desde aí tem-se desenvolvido um conjunto de projetos que vão nesse sentido, como o passadiço, a recuperação da Fábrica do Teles e outros investimentos feitos com esse objetivo. Dos novos fundos comunitários, já aprovamos na Assembleia Municipal o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, que estabelece os meios financeiros necessários para continuar a obra de reabilitação das margens do Ave. JA: Vai continuar a ser essa a prioridade da autarquia? JC: Essa é a prioridade. Está previsto fazer uma via panorâmica que vem da Fábrica em
direção à Quinta de Fora, um projeto de reabilitação para esta zona da Avenida dos Plátanos, junto à ponte e ao espaço à volta da igreja e dos museus. E está previsto mais um investimento na Fábrica, com o Centro de Arte Alberto Carneiro. O mercado Municipal também vai ser intervencionado, assim como a Praça Camilo Castelo Branco. JA: Considera que estes projetos já começaram a dar frutos? JC: Eu diria que Santo Tirso está na moda. Estamos a consolidar um conjunto de iniciativas novas, viradas para a juventude e públicos variados. Estou-me a lembrar do “Santo Tirso a Cores”, do “Mercado Nazareno”, do “Campeonato Mundial de Trial”, da participação em feiras na BTL, em Ourense (Espanha), e outras iniciativas ligadas à uniformização da informação municipal. O site da Câmara está mais apelativo e tem mais informação, melhorando uma obrigação nossa para divulgar para onde é que vai o dinheiro e como é que o gastamos.
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Entrevista JA: A autarquia afirma ser amiga das famílias devido à implementação de um conjunto de políticas, mas alguns dos seus opositores políticos dizem que não chega e que o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) devia ter a taxa mínima. Por que é que não o faz? JC: Por uma razão de justiça social. Nós temos políticas nacionais e municipais e, muitas vezes, as nossas políticas municipais são complementares às nacionais, por exemplo, ao nível do Instituto de Emprego, da Segurança Social e do sistema de ensino. No que diz respeito às políticas municipais, elas devem ser dirigidas para os mais necessitados e para as pessoas mais desfavorecidas. O IMI é o imposto geral e universal para quem tem propriedades. Ora não é nos mais desfavorecidos, embora também tenham, que está concentrada a maior parte das propriedades. Neste caso, temos de ser prudentes entre o nível de receitas que a Câmara arrecada com o IMI e os benefícios que concedemos. Temos de construir o nosso orçamento com receitas próprias do município e daquelas que nos vêm do Orçamento de Estado. Se abdicarmos de uma parte importante das nossas receitas como é que vamos depois cumprir o nosso plano em orçamento? Está aqui quase a quadratura do círculo. O que é ser prudente? É diminuir os impostos e apoiar as famílias nesta situação de crise, como a subida dos parâmetros e os índices de necessidade. Por exemplo, majoramos os índices para que mais famílias tenham acesso ao Escalão A e Escalão B da escola e desenvolvemos um outro conjunto de políticas como o apoio à habitação, o pagamento das vacinas às crianças com menos de dois anos, o pagamento dos transportes escolares do 10.º, 11.º e 12.º anos e dos transportes às famílias mais desfavorecidas. Este é um conjunto de políticas que consideramos equilibradas e temos o feedback de que está a ser bem aceite e tem sido um amortecedor muito importante para a desgraça que se abateu sob Portugal com a vinda da troika e com a austeridade que foi imposta aos portugueses. No contexto das políticas sociais e do apoio às famílias, não quero ser vaidoso, mas poucos municípios têm um conjunto de políticas municipais variadas para vários estratos sociais, controladas e monitorizadas como nós temos e com os resultados objetivos que nós conhecemos. JA: O desemprego é um problema social que afeta, particularmente, Santo Tirso. O que é que a Câmara tem feito para resolvê-lo?
JC: A questão do emprego é para ter nas escolas refeições iguais para nós também uma prioridade e inse- todos, lanches iguais para todos. re-se nas medidas globais que eu referi da coesão social. Temos vindo a JA: Este mandato fica inegavelfazer um esforço ao longo dos últi- mente marcado pela saída do vicemos anos de diversificação do teci- -presidente Luciano Gomes. O que do empresarial do concelho e esta- é que aconteceu? mos a ter muito sucesso nisso. JC: É uma questão de natureInteressa-nos ter uma mão de za particular. O senhor engenheiro obra qualificada, com aumento do Luciano esteve na Câmara o temvalor do trabalho, com melhores po que esteve, mas a verdade é que salários e aumento da qualidade de quando o convidei para fazer parte vida. Não nos interessa repetir no da lista, ele pôs-me algumas condinosso Município a política do pas- ções, que eu respeitei, e uma delas sado de salários mínimos. tinha a ver com a participação nos Criamos o Invest Santo Tirso, fize- atos públicos e a agenda municipal mos um estudo de marketing terri- de fim de semana. De facto, havia torial do município para perceber um acordo de cavalheiros entre os quais são as áreas onde é preciso dois, que ele não participaria, mas protocolo. Como o município não tifocar a nossa intervenção e sempre a verdade é que também nem eu nha serviços, esses foram prestados com o objetivo do emprego, fazendo nem ele nos apercebemos que isso pela Câmara de Santo Tirso e a lei decom que os investidores olhem para poderia ser um fator negativo para termina que a Trofa tem de os pagar. Santo Tirso como um município ami- a imagem da Câmara e estava a ser. Há ainda outro conjunto de despego do investimento que não quer bu- Ele apercebeu-se disso, primeiro do sas que, todas somadas e com juros rocracias e que quer simplificar, mas que eu até, e chamou-me a atenção, dá uma faturação elevada. Resuminao mesmo tempo salvaguardan- mas a solução foi continuar. Depois, do, aquilo que nós queremos é que do os direitos dos trabalhadores e a há outra questão que é o facto de o as autoridades da Trofa leiam com formação. No campo do imobiliário senhor engenheiro ser um alto qua- atenção a lei e a cumpram. e da construção, estamos a desen- dro da EDP, numa situação próxima Depois há um contencioso e um volver esforços para que se reabilite da reforma e o trabalho na Câmara romance envolta dos limites e sobre em Santo Tirso, dentro das áreas ur- é um trabalho muito intenso, por- o que é da Trofa e o que é de Santo banas, para absorver esses recursos tanto não se coaduna com pausas Tirso e daí surgiu uma grande confuhumanos que neste momento estão e não se coaduna com essa dificul- são nos trofenses, que não sei quem sediados aqui à nossa volta, mas que dade ou ausência dos atos públicos a provocou, sobre a convicção de podem perfeitamente vir para cá e aos fins de semana. Foram essas as que um registo de um terreno feito só ainda não vieram porque não fo- questões que, conjugadas, levaram na conservatória da Trofa é da Trofa. ram informados da excelente qua- ao pedido de saída da Câmara. Sobre essa questão, os limites têm lidade de vida que Santo Tirso tem, Não há divergências políticas com de ser definidos pela Assembleia da com uma escola pública de excelen- ele. Quem inventou isso é que terá República. Este processo já devia ter te qualidade, ensino privado, natu- que responder que divergências po- sido feito antes, porque a lei diz que, reza, espaços públicos e segurança. líticas é que existem. antes da criação do município, deveria haver todo esse trabalho prepaJA: A Educação é uma área muiJA: Anunciou recentemente a im- ratório, com a definição dos limites to querida do executivo municipal. putação de uma dívida de cerca e quem é que paga o quê e a quem. Como a imagina daqui a 20 anos? de dez milhões de euros à Câma- Muito recentemente, até organisJC: Gostaria de a ver francamente ra da Trofa. mos do Estado estimularam-nos a melhor, porque o mundo não para. JC: A dívida não é de agora, resul- fazer repercutir nas contas da CâmaMas para enquadrarmos isto, con- ta da criação do município da Trofa. ra esses créditos, de modo que nós to um pequeno episódio passado Aconselhava a que todos os trofen- não tivemos outro remédio, se não na década de 1983, quando numa ses lessem a uma lei 142 de 1985, e refazer as contas de 2014 da Câmavisita a uma escola de Alvarelhos, o seu artigo 12, que diz quais são as ra e contabilizar esses créditos da agora município da Trofa, fiquei de- responsabilidades do novo municí- Trofa para que, finalmente, as consolado, porque não havia luz elétri- pio para com o velho em termos de tas sejam aprovadas por os organisca nem casas de banho. Vi uma des- pagamentos. mos superiores. graça completa. Foi aí que nasceu a Nós temos um diálogo sobre oupaixão pela Educação. Ao longo desJA: E o que é que a Trofa deve es- tras questões na Trofa, que correm tes anos e, recentemente com mais pecificamente? normalmente, como o contrato paracuidade, temos feito um conjunto JC: Deve especificamente todos os tilhado do abastecimento de água, o de investimentos que faz com que empréstimos que, em 1998, estavam projeto das ciclovias e outros investio nosso município, sob o ponto de afetos a investimentos na Trofa e que mentos ligados à área dos transporvista das infraestruturas, públicas deviam ter sido transferidos para lá, tes, mas a verdade é que existe este e privadas, e manutenção dos cor- mas a Trofa não os aceitou e estamos calcanhar de Aquiles no relacionapos docentes, seja excelente. Quan- nós a pagar. A Câmara de Santo Tir- mento devido aos limites que são to à outra parte dos apoios educa- so ainda hoje paga financiamentos provisórios, num processo que retivos, a Câmara foi desenvolvendo do município da Trofa. sultou de um acordo da Câmara da vários, assim como entendeu ofeTrofa e de Santo Tirso e que transirecer lanche aos alunos de todo o 1.º JA: De que obras por exemplo? tou em julgado. E a Câmara da Trociclo às crianças, num investimento JC: Da Feira e Mercado da Trofa, da fa resolve dizer numa Assembleia na ordem dos 250 mil euros por ano, Casa da Cultura e há mais. Depois, há que não concorda e não cumpre a numa medida que consideramos a necessidade de pagar os serviços sentença judicial? Estamos num Esde longo alcance para a igualdade e que a Câmara de Santo Tirso pres- tado de direito ou estamos na repúpara a democracia de futuro, que é tou no início que foram objeto de um blica das bananas?
É extemporâneo dizer-se cinco anos depois que não conhecia o acordo judicial entre o município de Santo Tirso e o da Trofa. Acho isso, completamente absurdo. Trata-se de uma sentença judicial, se essa sentença for anulada, serão anulados os limites provisórios, mas enquanto a sentença estiver válida são esses limites que vigoram. Esses limites com os quais nós não concordamos e, pelos vistos, a Trofa também não, mas são aqueles que provisoriamente estão definidos como válidos. Quem vai fixar definitivamente isso vai ser a Assembleia da República porque é a AR que tem essa competência. JA: Com o que é que não concorda? JC: Há trabalhos de historiadores sobre os limites e é aí que se deve ir buscar as fronteiras entre os municípios criados a partir de 1934. Como não havia acordo, os municípios da Trofa e de Santo Tirso, para bem das empresas, do fisco e da população, decidiram limites provisórios, que vêm sensivelmente a par da autoestrada do lado leste, e a rotunda à entrada desta é metade da Trofa, metade de Santo Tirso. Acho excessivas as palavras de alguns dirigentes políticos da Trofa, como dizer que, antes de 98, Santo Tirso não fazia lá nenhum investimento. Então, quem é que fez a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Mercado e Feira da Trofa, a Casa da Cultura, a Escola de Alvarelhos e a Escola de S. Romão? Foi tudo feito antes de 98. É um exagero de linguagem alguém dizer que antes de 98 a Câmara não investia lá nada. Depois, outro absurdo é dizer que nós gastávamos o dinheiro todo em Santo Tirso com os impostos da Trofa. Mentira, se forem fazer as contas, e é fácil de fazê-las, qual era arrecadação de receitas até 98 e qual era percentagem do orçamento municipal que a Câmara fazia na Trofa, vão ficar mal.
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Entrevista JA: A autarquia afirma ser amiga das famílias devido à implementação de um conjunto de políticas, mas alguns dos seus opositores políticos dizem que não chega e que o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) devia ter a taxa mínima. Por que é que não o faz? JC: Por uma razão de justiça social. Nós temos políticas nacionais e municipais e, muitas vezes, as nossas políticas municipais são complementares às nacionais, por exemplo, ao nível do Instituto de Emprego, da Segurança Social e do sistema de ensino. No que diz respeito às políticas municipais, elas devem ser dirigidas para os mais necessitados e para as pessoas mais desfavorecidas. O IMI é o imposto geral e universal para quem tem propriedades. Ora não é nos mais desfavorecidos, embora também tenham, que está concentrada a maior parte das propriedades. Neste caso, temos de ser prudentes entre o nível de receitas que a Câmara arrecada com o IMI e os benefícios que concedemos. Temos de construir o nosso orçamento com receitas próprias do município e daquelas que nos vêm do Orçamento de Estado. Se abdicarmos de uma parte importante das nossas receitas como é que vamos depois cumprir o nosso plano em orçamento? Está aqui quase a quadratura do círculo. O que é ser prudente? É diminuir os impostos e apoiar as famílias nesta situação de crise, como a subida dos parâmetros e os índices de necessidade. Por exemplo, majoramos os índices para que mais famílias tenham acesso ao Escalão A e Escalão B da escola e desenvolvemos um outro conjunto de políticas como o apoio à habitação, o pagamento das vacinas às crianças com menos de dois anos, o pagamento dos transportes escolares do 10.º, 11.º e 12.º anos e dos transportes às famílias mais desfavorecidas. Este é um conjunto de políticas que consideramos equilibradas e temos o feedback de que está a ser bem aceite e tem sido um amortecedor muito importante para a desgraça que se abateu sob Portugal com a vinda da troika e com a austeridade que foi imposta aos portugueses. No contexto das políticas sociais e do apoio às famílias, não quero ser vaidoso, mas poucos municípios têm um conjunto de políticas municipais variadas para vários estratos sociais, controladas e monitorizadas como nós temos e com os resultados objetivos que nós conhecemos. JA: O desemprego é um problema social que afeta, particularmente, Santo Tirso. O que é que a Câmara tem feito para resolvê-lo?
JC: A questão do emprego é para ter nas escolas refeições iguais para nós também uma prioridade e inse- todos, lanches iguais para todos. re-se nas medidas globais que eu referi da coesão social. Temos vindo a JA: Este mandato fica inegavelfazer um esforço ao longo dos últi- mente marcado pela saída do vicemos anos de diversificação do teci- -presidente Luciano Gomes. O que do empresarial do concelho e esta- é que aconteceu? mos a ter muito sucesso nisso. JC: É uma questão de natureInteressa-nos ter uma mão de za particular. O senhor engenheiro obra qualificada, com aumento do Luciano esteve na Câmara o temvalor do trabalho, com melhores po que esteve, mas a verdade é que salários e aumento da qualidade de quando o convidei para fazer parte vida. Não nos interessa repetir no da lista, ele pôs-me algumas condinosso Município a política do pas- ções, que eu respeitei, e uma delas sado de salários mínimos. tinha a ver com a participação nos Criamos o Invest Santo Tirso, fize- atos públicos e a agenda municipal mos um estudo de marketing terri- de fim de semana. De facto, havia torial do município para perceber um acordo de cavalheiros entre os quais são as áreas onde é preciso dois, que ele não participaria, mas protocolo. Como o município não tifocar a nossa intervenção e sempre a verdade é que também nem eu nha serviços, esses foram prestados com o objetivo do emprego, fazendo nem ele nos apercebemos que isso pela Câmara de Santo Tirso e a lei decom que os investidores olhem para poderia ser um fator negativo para termina que a Trofa tem de os pagar. Santo Tirso como um município ami- a imagem da Câmara e estava a ser. Há ainda outro conjunto de despego do investimento que não quer bu- Ele apercebeu-se disso, primeiro do sas que, todas somadas e com juros rocracias e que quer simplificar, mas que eu até, e chamou-me a atenção, dá uma faturação elevada. Resuminao mesmo tempo salvaguardan- mas a solução foi continuar. Depois, do, aquilo que nós queremos é que do os direitos dos trabalhadores e a há outra questão que é o facto de o as autoridades da Trofa leiam com formação. No campo do imobiliário senhor engenheiro ser um alto qua- atenção a lei e a cumpram. e da construção, estamos a desen- dro da EDP, numa situação próxima Depois há um contencioso e um volver esforços para que se reabilite da reforma e o trabalho na Câmara romance envolta dos limites e sobre em Santo Tirso, dentro das áreas ur- é um trabalho muito intenso, por- o que é da Trofa e o que é de Santo banas, para absorver esses recursos tanto não se coaduna com pausas Tirso e daí surgiu uma grande confuhumanos que neste momento estão e não se coaduna com essa dificul- são nos trofenses, que não sei quem sediados aqui à nossa volta, mas que dade ou ausência dos atos públicos a provocou, sobre a convicção de podem perfeitamente vir para cá e aos fins de semana. Foram essas as que um registo de um terreno feito só ainda não vieram porque não fo- questões que, conjugadas, levaram na conservatória da Trofa é da Trofa. ram informados da excelente qua- ao pedido de saída da Câmara. Sobre essa questão, os limites têm lidade de vida que Santo Tirso tem, Não há divergências políticas com de ser definidos pela Assembleia da com uma escola pública de excelen- ele. Quem inventou isso é que terá República. Este processo já devia ter te qualidade, ensino privado, natu- que responder que divergências po- sido feito antes, porque a lei diz que, reza, espaços públicos e segurança. líticas é que existem. antes da criação do município, deveria haver todo esse trabalho prepaJA: A Educação é uma área muiJA: Anunciou recentemente a im- ratório, com a definição dos limites to querida do executivo municipal. putação de uma dívida de cerca e quem é que paga o quê e a quem. Como a imagina daqui a 20 anos? de dez milhões de euros à Câma- Muito recentemente, até organisJC: Gostaria de a ver francamente ra da Trofa. mos do Estado estimularam-nos a melhor, porque o mundo não para. JC: A dívida não é de agora, resul- fazer repercutir nas contas da CâmaMas para enquadrarmos isto, con- ta da criação do município da Trofa. ra esses créditos, de modo que nós to um pequeno episódio passado Aconselhava a que todos os trofen- não tivemos outro remédio, se não na década de 1983, quando numa ses lessem a lei 142 de 1985, e o seu refazer as contas de 2014 da Câmavisita a uma escola de Alvarelhos, artigo 12, que diz quais são as res- ra e contabilizar esses créditos da agora município da Trofa, fiquei de- ponsabilidades do novo município Trofa para que, finalmente, as consolado, porque não havia luz elétri- para com o velho em termos de pa- tas sejam aprovadas por os organisca nem casas de banho. Vi uma des- gamentos. mos superiores. graça completa. Foi aí que nasceu a Nós temos um diálogo sobre oupaixão pela Educação. Ao longo desJA: E o que é que a Trofa deve es- tras questões na Trofa, que correm tes anos e, recentemente com mais pecificamente? normalmente, como o contrato paracuidade, temos feito um conjunto JC: Deve especificamente todos os tilhado do abastecimento de água, o de investimentos que faz com que empréstimos que, em 1998, estavam projeto das ciclovias e outros investio nosso município, sob o ponto de afetos a investimentos na Trofa e que mentos ligados à área dos transporvista das infraestruturas, públicas deviam ter sido transferidos para lá, tes, mas a verdade é que existe este e privadas, e manutenção dos cor- mas a Trofa não os aceitou e estamos calcanhar de Aquiles no relacionapos docentes, seja excelente. Quan- nós a pagar. A Câmara de Santo Tir- mento devido aos limites que são to à outra parte dos apoios educa- so ainda hoje paga financiamentos provisórios, num processo que retivos, a Câmara foi desenvolvendo do município da Trofa. sultou de um acordo da Câmara da vários, assim como entendeu ofeTrofa e de Santo Tirso e que transirecer lanche aos alunos de todo o 1.º JA: De que obras por exemplo? tou em julgado. E a Câmara da Trociclo às crianças, num investimento JC: Da Feira e Mercado da Trofa, da fa resolve dizer numa Assembleia na ordem dos 250 mil euros por ano, Casa da Cultura e há mais. Depois, há que não concorda e não cumpre a numa medida que consideramos a necessidade de pagar os serviços sentença judicial? Estamos num Esde longo alcance para a igualdade e que a Câmara de Santo Tirso pres- tado de direito ou estamos na repúpara a democracia de futuro, que é tou no início que foram objeto de um blica das bananas?
É extemporâneo dizer-se cinco anos depois que não conhecia o acordo judicial entre o município de Santo Tirso e o da Trofa. Acho isso, completamente absurdo. Trata-se de uma sentença judicial, se essa sentença for anulada, serão anulados os limites provisórios, mas enquanto a sentença estiver válida são esses limites que vigoram. Esses limites com os quais nós não concordamos e, pelos vistos, a Trofa também não, são aqueles que provisoriamente estão definidos como válidos. Quem vai fixar definitivamente isso vai ser a Assembleia da República porque é a AR que tem essa competência. JA: Com o que é que não concorda? JC: Há trabalhos de historiadores sobre os limites e é aí que se deve ir buscar as fronteiras entre os municípios criados a partir de 1934. Como não havia acordo, os municípios da Trofa e de Santo Tirso, para bem das empresas, do fisco e da população, decidiram limites provisórios, que vêm sensivelmente a par da autoestrada do lado leste, e a rotunda à entrada desta é metade da Trofa, metade de Santo Tirso. Acho excessivas as palavras de alguns dirigentes políticos da Trofa, como dizer que, antes de 98, Santo Tirso não fazia lá nenhum investimento. Então, quem é que fez a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Mercado e Feira da Trofa, a Casa da Cultura, a Escola de Alvarelhos e a Escola de S. Romão? Foi tudo feito antes de 98. É um exagero de linguagem alguém dizer que antes de 98 a Câmara não investia lá nada. Depois, outro absurdo é dizer que nós gastávamos o dinheiro todo em Santo Tirso com os impostos da Trofa. Mentira, se forem fazer as contas, e é fácil de fazê-las, qual era arrecadação de receitas até 98 e qual era percentagem do orçamento municipal que a Câmara fazia na Trofa, vão ficar mal.
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Atualidade
// Santo Tirso
Caminhada Rosa reúne mil pessoas Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt
Mau tempo não desmobilizou participantes
S. Pedro não ajudou mas nem o mau tempo afastou as cer- Carvalho, da LAHST, explicou que ca de mil pessoas, que mostraram a sua veia solidária, no do- a iniciativa é uma forma de “chamar a atenção para a necessidade mingo, 18 de outubro, em Santo Tirso.
de deteção precoce e para a pre- “A caminhada começou por uma venção do cancro da mama”. brincadeira e neste momento moA iniciativa que reuniu homens vimenta cerca de duas mil pessoe mulheres dos oito aos oitenta, as e estamos orgulhosos, porque ficou marcada pelo caratér soli- num dia de chuva como este tedário da população tirsense que mos a presença massiva, sobretumais uma vez se associou “em do de mulheres”, completou. peso” a uma causa nobre e soliJoaquim Couto garantiu ainda dária. “Desde há dois anos que que “uma das marcas” do exese nota na população do conce- cutivo Municipal passa por ter “o lho um maior despreendimento máximo de presença junto da popara participar em coisas públi- pulação”. A Caminhada Rosa teve cas, causas que não são de nin- como destino o parque urbano da guém, são do povo e isso é mui- rabada e ficou marcada pela tradito importante porque estimula a cional e simbólica largada de baconfraternização”, apontou Joa- lões e pelo sorteio de vouchers quim Couto. Nuno Carvalho apro- para a realização de eco e mamoveitou para parabenizar todas as grafias, para mulheres com mais mulheres pela adesão em massa. de 45 anos inscritas na iniciativa.
P
importante” tanto na comunidaromovida pela Liga dos Ami- de como no concelho. “Eles têm gos do Hospital de Santo Tirso, o condão de juntar muita gente com o apoio da autarquia tirsen- de várias proveniências e de váse, a Caminhada Rosa reuniu cerca rias culturas e isso é muito imde mil pessoas no centro do con- portante nos momentos que corcelho e teve como objetivo sensi- rem”, enalteceu o autarca. A quarbilizar para a previsão e diagnós- ta edição da iniciativa contou com tico precoce do cancro da mama. a colaboração do subgrupo “VenSegundo o edil tirsense, a Liga dos cer e Viver” da LAHST, composto Amigos do Hospital de Santo Tirso por “voluntárias que já tiveram ou (LAHST) assume um papel “muito ainda têm cancro de mama”. Nuno
Felpinter recebe deputada Andreia Neto A deputada tirsense, Andreia Neto, visitou a empresa Felpinter - Indústrias Têxteis, SA, sediada em Vila Nova do Campo, e destacou “o forte investimento” da empresa “em tecnologia de ponta”. A Felpinter dedica-se essencialmente à conceção, fabrico e comercialização de produtos têxteis lar e emprega “mais de 400 trabalhadores, na sua maioria residentes nas freguesias do // Trofa
Miguel 7 Estacas recupera Depois de ter sofrido um acidente na final da 7.ª edição do Laúndos em Movimento, em agosto, o humorista trofense Miguel 7 Estacas está de regresso a casa. Na sua página oficial do Facebook, o humorista deixou um comunicado, a 10 de outubro, onde informou que a sua “recuperação ainda vai levar tempo”, mas que foi com “uma alegria enorme” que começa a ter contacto com “a imensidão de carinho” que todos partilharam consigo. “O vosso apoio, as vossas palavras, a força da vossa fé, não sei como vos agradecer”, afirmou.
Andreia Neto destacou “forte investimento” da empresa
Vale”. A empresa, que tem vindo go dos anos, apesar das dificuldaa aumentar significativamente a des “sentidas nos últimos quatro sua faturação, “exporta cerca de anos”, permitem à Felpinter “ofe90 por cento do que produz” e recer os seus produtos mediantem como principais mercados te as necessidades e exigências a “América do Norte e a Europa, de mercado”. A deputada consicom destaque para o mercado derou “como ganha a aposta feifrancês e italiano”. Andreia Neto ta pela empresa na criatividade, teve oportunidade de visitar e co- inovação e design”. nhecer as instalações da empresa A empresa tirsense prevê um garantindo que os investimentos aumento da sua faturação em que a empresa tem feito ao lon- 2016.
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Atualidade
// Vila Nova de Famalicão
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Paulo Cunha afirma que projeto de Siza Vieira vai “para a frente” D
a Associação Desportiva e RecreaAlém da conclusão deste projeurante a abertura da 2.ª edi- tiva de Seide S. Miguel (ADERE) -, to, o presidente da Câmara Munição dos Encontros Camilianos o não desejado pela autarquia de cipal anunciou a intervenção na edil famalicense avançou que o Vila Nova de Famalicão. O proble- Casa do Caseiro e a criação de Centro de Estudos Camilianos de ma que esteve em causa, durante uma Quinta Pedagógica, nos terS. Miguel de Seide ganhará, em 15 anos, foi o facto de a ADERE ser renos envolventes à Casa Museu. breve, uma nova entrada. proprietária “do terreno contíguo “Estamos a preparar uma candiA iniciativa organizada pela Câ- ao Centro de Estudos Camilianos, datura a fundos comunitários que mara Municipal de Vila Nova de Fa- onde será construída a nova en- conta com o apoio da Direção Remalicão, que uniu investigadores trada”. Findo o dilema, a autar- gional de Cultura do Norte, para e académicos universitários para quia famalicense possui agora, as recriar o espaço camiliano”. O prodebater a vida e as obras de Ca- condições necessárias para con- jeto que envolve um investimento milo Castelo Branco, trouxe boas cluir o projeto de Siza Vieira em de cerca de 250 mil euros é segunnovas para o Centro de Estudos homenagem ao romancista por- do o edil “mais uma ferramenta ao Camilianos de S. Miguel de Seide. tuguês do século XIX. “A entrada serviço da educação e da comuniO projeto da construção de uma para o Centro de Estudos Cami- dade”. A segunda da iniciativa de nova entrada, “mais ampla e dig- lianos é provisória porque aquela São Miguel de Seide ficou tamna” para o Centro de Estudos Ca- que queremos que seja a entrada bém marcada pelo regresso das milianos, feito pelo arquiteto Siza principal não era possível por for- ossadas de Ana Plácido e do filho Vieira em 2005, vai ser concluído. ça do espaço que estava ocupado do escritor, Nuno Castelo Branco A obra que faz parte de um plano pela ADERE. Com a libertação da- ao “cemitério de Seide. “Paralela“global de valorização do espaço quele espaço podemos retomar o mente foi inaugurada a exposição camiliano” foi avançada por Pau- projeto original e criar condições “Pelas gravuras de Camilo”, onde lo Cunha, presidente da Câma- de dignidade que este espaço me- se dá a conhecer um conjunto de ra, durante a abertura da 2.ª edi- rece”, apontou o edil, aproveitan- matrizes utilizadas para a reproção da iniciativa “Encontros Cami- do para elogiar “a disponibilida- dução nas edições camilianas de lianos”. Para o edil famalicense a de da ADERE para deixar de lado fotografias, de manuscritos, de esobra é “o culminar de um proces- as questões que são periféricas e cultura, de desenhos e iconograso que se arrasta desde 2000” e a colocar no centro questões que fia diversa”. resolução de um “conflito”, - com são essenciais”.
Telhado da Casa do Povo de Lousado requalificado
O edifício da Instituição Casa do Povo de Lousado, inaugurado a 27 de abril de 1937, que serviu como posto médico até à década de oitenta, é uma construção “emblemática” da freguesia de Vila Nova de Famalicão e a intervenção feita no telhado está agora “praticamente concluída”. Esta foi a primeira obra deste a sua inauguração e contou com apoio da empresa Continental Mabor, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e da Junta de Freguesia de Lousado, “além de outros apoios de Empresas e Pessoas Amigas da Instituição. Note-se que a Casa do Povo de Lousado tem atividades várias ao longo da semana como ginástica sénior, ginástica, street dance e zumba, karaté, ténis de mesa, dança de salão, bilhar e leitura e convida todos os lousadenses a participar nestas iniciativas.
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Pais unem-se para requalificar Escola Paulo Cunha inaugurou a 8 de a manutenção” da escola. “Era imoutubro as obras de requalifica- pensável para nós, ficarmos sem ção da EB1 de Arnoso Santa Eu- a escola e lutaremos sempre para lália aproveitando para elogiar o a manter”, enalteceu a presiden“espírito de iniciativa” da Associa- te. Paulo Cunha, presidente da aução de Pais. tarquia famalicense, elogiou o “esFoi ao longo de dois anos que pírito de iniciativa” da Associação os pais das crianças da escola, em de Pais e “a forma muito dedicaparceria com a Câmara Municipal da que a comunidade trabalhou de Vila Nova de Famalicão e com para que a escola se preservasse”. a Junta de Freguesia de Arnoso “A escola percebeu que a câmara Santa Eulália, conseguiram reu- municipal tem que se dividir em nir todos meios e apoios para ini- muitas tarefas e fazer face a muiciar as obras de requalificação do tas necessidades”, explicou o auedifício da escola básica e do es- tarca, acrescentando que a autarpaço envolvente, evitando o seu quia mostrou-se disponível para encerramento e a transferência apoiar a iniciativa “com meios e dos alunos para o Centro Escolar recursos financeiros”. A requalimais próximo. ficação envolveu um investimenTudo começou no verão de 2014, to superior a 20 mil euros, comcom os pais a colocarem “mãos à participados “mais ou menos em obra” no interior da escola, com partes iguais pela Câmara Municia “colocação de tetos falsos, uma pal, Junta de Freguesia e Associanova instalação elétrica, chão re- ção de Pais”, a intervenção implinovado e pintura das paredes in- cou a total remodelação do edifíteriores e exteriores”. No verão cio e ainda a criação de um relvadeste ano a obra ficou concluída do sintético. com a colocação de novo telhado O objetivo da associação de e do relvado. Para Cláudia Cam- pais passa por “continuar com as pos, presidente da Associação de obras” de forma a melhorar a zona Pais, só com “o esforço dos pais e de recreio exterior. A Escola Báside toda a comunidade da fregue- ca de Arnoso Santa Eulália acolhe sia” é que foi possível melhorar as cerca de 40 crianças do 1.º ciclo. “condições de ensino” e “assegurar
Crédito Agrícola premeia desempenho escolar Alexandra Couto (8.º ano) e Ana Margarida Couto (10.º ano) do Instituto Nun'Alvres em Santo Tirso, Joana Gonçalves (10.º ano) do Externato Delfim Ferreira de Riba de Ave, Daniela Nogueira (12.º ano) e Bruno Ribeiro (12.º ano) da Escola Secundária D. Sancho I de Vila Nova de Famalicão. Estes foram alguns dos alunos premiados pelo Crédito Agrícola do Médio Ave, que distinguiu “sete alunos, entre o 7.º e o 12.º ano, pelo desempenho escolar alcançado no ano letivo 2014/2015”. A nível nacional estão a ser premiados 120 alunos pelos bons re-
sultados escolares, num “montante total de 25 mil euros”. “O programa CA Nota 20 atribuiu aos 20 melhores alunos de cada ano escolar, desde o terceiro ciclo ao ensino secundário e clientes do Crédito Agrícola, prémios monetários com valores entre os cem e os mil euros”, avançou fonte do Crédito Agrícola, mencionando que a implementação deste programa tem como objetivos “promover o desenvolvimento da cultura de mérito e valorizar o esforço e o desempenho individual, criando estímulos para os alunos”. P.P.
Alunos de escolas de Famalicão e Santo Tirso foram distinguidos
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21 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVE
Atualidade // Trofa
Livro sobre a violência distinguido com o Prémio VIDArte A violência de género, os preconceitos e os desencontros de diversos tipos entre as pessoas são os temas dominantes da obra “A Inocência das Facas”, que foi reconhecida com o Prémio VIDArte, atribuído pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e Governo a 16 de outubro, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. PATRÍCIA PEREIRA
A
sa (CVP), Daniela Esteves, afirmou obra, que foi lançada a 2 de que a obra “A Inocência das Facas” maio pela Delegação da Trofa da sai “reforçada com este prémio”, Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) que é “um reconhecimento de que em parceria com a editora Tcha- esta obra se impõe pelo seu conran, foi distinguida na categoria teúdo, mas também pelo seu obde Literatura, numa decisão “unâ- jetivo”. “É com muito orgulho que nime” do júri composto Fátima a Delegação da Trofa e a DelegaDuarte (presidente da CIG e tam- ção Nacional da CVP vêm receber bém do Júri), Marlene Matos (Uni- esta distinção”, completou. versidade do Minho, DepartamenO livro já foi apresentado em váto de Psicologia Aplicada), Carlos rios concelhos - como Porto, Vila Pimenta (encenador, ator e pro- Nova de Famalicão e Lisboa -, falfessor), José Manuel Mendes (poe- tando ainda ser reconhecido na ta, romancista e crítico literário) e Trofa. Daniela Esteves declarou Margarida Veiga (arquiteta). que “desde o início” que tem “luA presidente da Delegação da gar e data a apresentação na TroTrofa da Cruz Vermelha Portugue- fa”, no entanto tem surgido “opor-
tunidades fora de portas do concelho”. Contudo, a presidente referiu que a apresentação na Trofa está “muito próxima” e que “a seu tempo esse reconhecimento vai ter que surgir”. “Basta abrir o livro e perceber o conteúdo e também a ação desta Delegação da Trofa, perceber que pessoas de fora se agregam a nós e se juntam e unem esforços pelo bem comum. Por isso acho que mais tarde ou mais Delegação da Trofa da Cruz Vermelha recebeu prémio no Palácio da Ajuda cedo os poderes locais vão ter que se render a esta obra magnífica e à Xavier, denotou que “um dos pro- e por isso este prémio faz todo o obra que a delegação diariamen- blemas da violência doméstica é sentido”, declarou na cerimónia. Coordenado pela escritora Adécultural, na maneira de pensar/ te produz”, salientou. O Prémio VIDarte tem como ob- sentir, de representar socialmen- lia Carvalho e pela ilustradora jetivo “distinguir trabalhos artís- te e como reagimos em relação a Marta Madureira, o livro “A Inocênticos nas áreas de cinema, teatro, isso”. “As artes são um elemento cia das Facas” abre com um texto literatura e artes plásticas (pin- relevante para mostrar e consoli- de José Saramago que David Pintura, escultura, fotografia e mul- dar uma construção crítica em so- tor ilustra. Ao longo das páginas, timédia)” e que tenham versado ciedade sobre as matérias de vio- as palavras de um escritor vão ter “a temática da violência domésti- lência doméstica. Esta matéria sempre uma representação gráca e de género”. O Secretário de tem que continuar a ser relevante fica nas cores e nos traços de um Estado da Cultura, Jorge Barreto em termos de intervenção social ilustrador.
// Vila Nova de Famalicão
“O Meu Projeto é Empreendedor”
“Estes projetos preenchem lacunas do mercado, nenhum é supérfluo”. Foi desta forma que Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, caracterizou a mostra dos projetos do concurso, promovido pela Rede Famalicão Empreende, na manhã de 19 de outubro, nas instalações da Citeve. Todos os projetos têm em co-
mum o facto de possuírem carac- concedendo-lhes “competências terísticas inovadoras e empreen- empreendedoras, num concelho dedoras e de virem preencher “ne- onde mais de 50 por cento dos escessidades reais do mercado em tudantes frequenta o Ensino Provários setores”, tendo estes proje- fissional”. “Famalicão é a confirtos potencial para serem desenvol- mação de que a via do ensino providos e integrados por empresas da fissional é uma excelente escolha região. “O Meu Projeto é Empreen- não só porque corresponde à vodedor” tem como objetivo desafiar cação dos nossos alunos, mas tamos alunos dos cursos profissionais bém porque a taxa de empregabilipara a “criatividade e a audácia”, dade, se não é de 100 por cento, é
// Santo Tirso
Intermarché de Vila das Aves doa kits escolares a famílias carenciadas
muito próxima disso”, enalteceu o das nas instalações da Citeve. Na edil famalicense. sexta-feira, 23 de outubro, são enAs dez melhores propostas fo- tregues os prémios aos três projeram desenvolvidas durante o ano tos finalistas, que vão receber enletivo 2014/2015 e escolhidas en- tre 250 e mil euros, numa sessão tre 33 Provas de Aptidão Profissio- que decorre pelas 21 horas, no aunal (PAP). A Didáxis de Riba de Ave e ditório do Citeve, com a presença de S. Cosme, o Instituto Nun’Alvres, da aluna vencedora da edição do o Externato Infante D. Henrique, a ano passado, Sara Araújo, que deForave e o Agrupamento de Esco- senvolveu um “kit pedagógico para las D. Sancho I estão representa- produção artesanal de queijo”.
A Arte Pública em conferência internacional
Arte Pública: Lugar, Contexto, de e fomentando a poupança das Participação é o nome da confefamílias. A campanha de regresso rência internacional, que está a às aulas é um bom exemplo desta ser organizada pela Câmara Munivontade. Nesta época do ano, mui- cipal de Santo Tirso em colaboratas famílias veem as suas despesas ção com a Faculdade de Ciências crescer e para ajudar a ultrapassar Sociais e Humanas da Universieste período de forma serena o In- dade Nova de Lisboa. A conferêntermarché criou o kit a preço muito cia decorre nos dias 23 e 24 de ouconvidativo, que inclui tudo o que tubro na Fábrica de Santo Thyrso. é necessário para um regresso às Na Conferência Internacional, que aulas”, afirmou Rui Bento Fonse- vai contar com a presença de “alca, responsável do Intermarché de guns dos mais relevantes nomes do Vila das Aves. mundo da Arte e Escultura contemporâneas”, vão ser feitas “16 apresentações, a cargo de prestigiados especialistas nacionais e internaA Escola Superior Artística do de Guimarães (ESAG), depois de resse público, publicado pelo De- cionais, seguidas de debates”. ConPorto-Guimarães (ESAP Guima- a CESAP – Cooperativa de Ensino creto-Lei n.º 227/2015, de 9 de Ou- sulte o programa em http://interrães), instituição de ensino supe- Superior Artístico do Porto ter ob- tubro, um “processo de autonomi- nationalconferencepublicart.werior politécnico, passa agora a de- tido do Ministério da Educação e zação iniciado em 2006”. ebly.com/. Em simultâneo, o Musignar-se Escola Superior Artística Ciência o reconhecimento de inteseu Internacional de Escultura Con-
Dez alunos da Escola Básica de tado e uma bolsa de micas transBom Nome e dez alunos da Es- parentes”. cola Básica de Quintão 1, em Vila Esta oferta surge após o “térmidas Aves, receberam do Intermar- no” da campanha de regresso às ché de Vila das Aves “kits escolares aulas, que decorreu entre os dias mochila por 5,99 euros”, compos- 27 de agosto e 16 de setembro. O tos por “mochila (cores sortidas), Intermarché de Vila das Aves entreum estojo, duas borrachas, um lá- gou o material às duas escolas, que pis carvão, quatro canetas (cores ficaram encarregues de “os distrisortidas), uma régua de 20 centí- buir junto das famílias mais carenmetros, duas colas (stick + bisna- ciadas”. “O Intermarché quer estar ga de cola universal), um apara-lá- próximo dos portugueses aumenpis, um caderno A4 agrafado pau- tando a sua inserção na comunida-
Região: ESAP Guimarães tem nova designação
temporânea de Santo Tirso, que faz parte de “um processo de dinamização cultural do município com 25 anos”, é agora encerrado com o 10.º Simpósio, onde vai ser entregue à cidade “as últimas seis esculturas”. Tal como as esculturas produzidas pelos nove simpósios anteriores, também estas têm a assinatura de renomados artistas como Miquel Navarro, Alexandru Arghira Calinescu, Pierre Marie Lejeune, Rafael Canogar, José Aurélio e Denis Monfleur. “Santo Tirso tem um forte posicionamento na Arte Pública através do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, um dos maiores da Europa. O Museu é a própria cidade e distribui-se por oito polos que apresentam, no total, 54 esculturas”, avançou fonte da organização. P.P.
18 JORNAL DO AVE 21 OUTUBRO 2015
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Desporto // Modalidades
Em novembro, Ricardo Santos começa caminhada para o apuramento dos Jogos Olímpicos
Quando o chão é pouco para aquilo que queremos, o melhor é mesmo voar. É assim que Ricardo se sente quando sobe a um trampolim. CÁTIA VELOSO
A
altura que Ricardo Santos atinge a cada salto no trampolim mostra o tamanho que o sonho atingiu ao longo da escalada pela modalidade. Hoje, aos 23 anos, o objetivo de ser atleta olímpico nunca esteve tão perto. O Jornal do Ave esteve com o atleta num treino realizado no Pavilhão Municipal de Santo Tirso para conhecer o percurso de Ricardo Santos desde os primeiros saltos, aos quatro anos, até se tornar num dos melhores da Europa. Os primeiros jogos europeus, realizados em Baku, em junho, deram-lhe grande visibilidade, mas antes, Ricardo já dava que falar. Em 2007, no Canadá, representou Portugal pela primeira vez e no ano seguinte no Campeonato da Europa de Juniores conseguiu o 10.º lugar e um lugar na final, por equipas. “Foi um momento muito feliz na minha vida”, confessou, antes de acrescentar o recente 2.º lugar no Campeonato da Europa, também por equipas. No dia 10 de outubro, Ricardo Santos qualificou-se para a final de Trampolim Sincronizado na Taça do Mundo de Mouilleron Le Captif, fazendo dupla com Diogo Ganchinho, tendo terminado a mesma em 8.º lugar. Baku deu-lhe a oportunidade de viver “uma experiência completamente diferente daquilo que
já tinha tido” e “a mais parecida com aquilo que pode ser os Jogos Olímpicos”, o próximo destino desejado. A fase é decisiva e o atleta do Ginásio Clube Santo Tirso encara-a com um misto de ambição e reserva, muito por causa de uma lesão que fez com que a preparação para as próximas provas fosse “um pouco atribulada”, mas que “está praticamente resolvida”. “Estou o dar o máximo que tenho, para que possa chegar ao Campeonato do Mundo com a consciência tranquila”, confessa. A prova, que se realiza na última semana de novembro, é a primeira para o apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas antes, Ricardo Santos vai testar as capacidades na Taça do Mundo, que se realiza em Loulé, no fim deste mês. E o atleta vai seguir o argumento do poeta que diz: “Arriscar, é voar alto e viver um sonho, não arriscar é ver seu sonho voar e se perder”. Em comparação o futebol, “seria um jogador de Primeira Liga e de Seleção” Natural do Porto, mas a viver em Santo Tirso praticamente desde que nasceu, Ricardo Santos entrou para os Trampolins de Santo Tirso aos quatro anos, por influência do irmão, que praticava a modalidade. Mas, rapidamente, a influência tornou-se em paixão. “A sensação de liberdade que nos dá é indescritível. Lá em cima, ninguém manda em nós e só nós é que decidimos o que fazer. É a melhor sensação que o trampolim nos dá”, descreve.
// Badminton
foto: Russo Photography
“Voar” até ao Rio de Janeiro
Mas sem trabalho nada se consegue e ainda mais numa modalidade “exigente” como esta. É preciso “método” e “muita vontade”. É preciso saber “ultrapassar a dor” quando as lesões aparecem e ter a capacidade de chegar ao treino “de cabeça limpa”, independentemente de como correu o dia. E é preciso sacrifício. O gosto pelo salto levou Ricardo Santos a viver, exclusivamente, para a competição. Confessa que sempre meteu os trampolins “à frente de tudo”, em busca do tão almejado estatuto olímpico. “Os objetivos foram aparecendo e tudo começou a dar certo, até os Jogos Olímpicos se tornarem num sonho que, felizmente, está a caminhar a passos lagos para se tornar realidade”, atestou. Representou os Trampolins de Santo Tirso até o ano passado, altura em que esta se fundiu ao Ginásio Clube de Santo Tirso. Pelo
que já conquistou, Ricardo Santos tornou-se uma referência para muitos jovens do clube. “Tenho mais visibilidade pelos resultados que tenho obtido, que são fruto do meu trabalho e do dos meus treinadores e restante estrutura que sempre me acompanharam e que para mim são uma segunda família. As pessoas sabem o que sou à custa dos trampolins e é bom sentir isso”, frisou. Quando se pergunta a que nível estaria se a modalidade se tratasse de futebol, bem mais mediático que os trampolins, Ricardo Santos rejeita a “falsa modéstia” e atira: “É complicado fazer comparações porque são modalidades distintas, mas sinto que seria um jogador de Primeira Liga e de Seleção”. A modalidade está longe de ser uma das mais acarinhadas a nível nacional, mas segundo Ricardo Santos tem dado uma lição de
ambição: “Portugal está num patamar muito alto e, apesar de as condições em relação às grandes potências mundiais serem completamente incomparáveis, temos conseguido resultados bastante interessantes. Temos atletas olímpicos e campeões do Mundo”. O atleta não considera que haja dificuldade em ser um dos melhores por estar longe das grandes cidades do país. Sente que “quem é bom” chega ao topo. A diferença estará apenas na rapidez com que se consegue. “Se estiver numa cidade maior, onde os recursos são maiores, essencialmente ao nível da fisioterapia e cuidados médicos, será mais fácil chegar à alta competição, mas em termos de trabalho, seja numa metrópole ou numa aldeia, se formos bons naquilo que fazemos, basta termos trampolim e alguém para nos apoiar nos treinos”, defendeu.
// Wushu
Sónia e Adriana convocadas Famalicenses nomeados Atleta Feminino para estágio de Seleções do Ano e Jovem Promessa Sónia Gonçalves (Sénior) e Adriana Gonçalves (Sub17), atletas do Famalicense Atlético Clube (FAC), foram convocadas pela Federação Portuguesa de Badminton para um estágio de Seleções, a decorrer no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha, nos dias 24 e 25 de outubro. Apesar de estar convocada, Sónia Gonçalves “não deve participar no estágio”, segundo avançou fonte do FAC, uma vez que está inscrita no “2015 Morocco International”, em Casablanca, Marrocos, a 22 a 25 de outubro. No primeiro encontro, Sónia vai enfrentar um
atleta marroquina. Adriana Gonçalves disputou a primeira jornada do circuito nacional de Badminton em Sub17, no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha, liderando o ranking nacional de singulares. No mesmo escalão, Catarina Martins atingiu os quartos de final em singulares e com Fábio Sá, em pares mistos, atingiu as meias finais, o mesmo sucedendo à dupla Adriana e Catarina em pares senhoras. Carolina Veloso ficou em 2.º do seu grupo, o equivalente a um resultado entre o 5.º e 8.º da geral. P.P.
Ana Rita Rego e Bernardo Vieira, e Prata Individuais e Taça de Pra- Ano”, após a indicação das federada Escola Jing-She e Associação ta de Equipa no 6.º Campeonato ções, um júri composto por mais Desportiva de Wushu de Famali- do Mundo de Health Qigong 2015. de uma centena de personalidacão, estão nomeados pela Fede- Já Bernardo Vieira está nomea- des ligadas ao desporto vai eleração Portuguesa de Artes Mar- do na categoria Jovem Promes- ger os cinco candidatos finais de ciais Chinesas UPD (FPAMC) para sa pelo título de Campeão Euro- cada categoria. No dia 28 de ouos Prémios “Desportistas do Ano”, peu Sub12, Vice-Campeão Euro- tubro são divulgados os nomes atribuídos, anualmente, pela Con- peu Sub12 e duas medalhas de dos finalistas que passam às vofederação do Desporto de Portu- Bronze no 3.º Europeu de Wushu tações finais. Os vencedores de gal na Gala do Desporto, a 11 de Kung Fu Tradicional 2015. Ambos cada uma das cinco categorias os atletas têm Alexandre Oliveira são apurados dos resultados da novembro no Casino do Estoril. A atleta e treinadora Ana Rita como treinador, também nomea- votação online, aberta ao públiRego está nomeada na categoria do pela FPAMC, Treinador do Ano co em geral, e das personalidades presentes no evento. Atleta Feminino do Ano pelas suas em 2014. Para o Prémio “Desportistas do P.P. conquistas de Medalhas de Ouro
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21 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVE
Desporto // Modalidades
Rally Spirit revive carros históricos do automobilismo
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arros de ex-equipas oficiais do Campeonato do Mundo de Ralis, como o Lancia Delta Integrale 16v e o Toyota Celica Turbo 4 WD juntam-se a viaturas que marcam uma época como o Ford Escort RS1800 da equipa Diabolique Motosport. E como os carros não andam sozinhos, o Rally Spirit vai contar com Bernardo Sousa (ex-campeão nacional de ralis), Alexandre Camacho (campeão de Ralis da Madeira), Joaquim Bernardes (atual campeão nacional de ralis clássicos) e Manuel Castro (atual vice-campeão nacio// Hóquei em Patins
Riba d’ Ave HC vence e FAC perde Em encontro da 3.ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão – Zona Norte, o Riba d’ Ave HC (RAHC) conseguiu um importante triunfo no reduto do Clube Infante de Sagres. A RAHC venceu por 5-8, conquistando, segundo fonte do grupo, “uma importante e moralizadora vitória na casa de um candidato à subida de divisão”. Pelas 18.30 horas deste sábado, 24 de outubro, o RAHC joga em casa com o Valença HC. Já o Famalicense Atlético Clube (FAC) deslocou-se a oliveira de Azeméis, onde perdeu por 4-3 frente á Escola Livre. O FAC joga este sábado, às 21 horas, no Pavilhão Municipal, recebendo o OC Barcelos B. Quanto ao departamento de formação, o RAHC jogou, nos dias 17 e 18 de outubro, mais uma jornada dos Campeonatos Regionais da Associação de Patinagem Minho. A contar para a 4.ª jornada da Fase I do Encontro de Convívio Escolares - Série A, o RAHC jogou em Valença e venceu a partida contra a turma local. No Parque das Tílias, a equipa de sub-20 ribadavense recebeu o HC Fão verificando-se no final uma igualdade a cinco golos na 4.ª jornada do Campeonato deste escalão. P.P.
uma prova “muito interessante”, porque se criou “uma expectativa muito forte de recordar alguns carros míticos dos ralis e outros mais modernos, e pilotos de várias gerações”. Além disso, o presidente da CAST previne o público, referindo que vão ter “zonas de espetáculos especificas” e com “acessos para que as pessoas lá consigam chegar facilmente e que estejam em segurança”. Já José Ferreira, presidente da 1.ª edição do Rally Spirit decorre nos dias 30 e 31 de outubro, na freguesia do Coronado Junta de Freguesia do Coronado, nal de RalisProdução), entre outros. privilegiado para o público apreciar apoiou incondicionalmente neste referiu que “só” o facto de ser uma O Rally Spirit, que foi apresentado as máquinas envolvidas na compe- projeto”. Pedro Ortigão considera prova com “carros que foram cama 19 de outubro no polo de S. Ro- tição e privar com os pilotos. Já no que o Rally Spirit pode, no “futuro, peões nacionais ou mundiais e almão da Junta de Freguesia do Co- dia seguinte, a prova contará com ser uma referência a nível nacional”. guns até conduzidos ainda pelos pironado, foi idealizado pela Xikane e “seis provas especiais”, com duas “Uma prova, que não tem qualquer lotos que foram campeões quer na conta com a colaboração do Clube classificativas: S. Romão do Co- pontuação e não está integrada em época e com estes carros” foi “por Automóvel de Santo Tirso (CAST) e ronado (8,02 quilómetros) e Ser- qualquer campeonato, em que os si já um ingrediente aliciente para da Junta de Freguesia do Coronado. ra (6,65 quilómetros) “repetidas pilotos possam vir desfrutar e dar não recusar este desafio”. “Aceitaao público aquilo que pretende ver mos e encetamos todos os esforO Rally tem um esquema de pro- três vezes”. va “extremamente compacto”, que O responsável pela empresa Xi- que é um espetáculo de carros de ços para que a prova se concretizasse e estou convencido que vai se inicia a 30 de outubro, com uma kane, Pedro Ortigão, contou que competição”, completou. Carlos Guimarães, presidente do ser um sucesso, porque no funcerimónia de partida simbólica em “já há muito” que tinham “a ideia” S. Romão do Coronado, no conce- de fazer um rali com este concei- CAST e responsável pela organiza- do aquilo que nos move é atrair e lho da Trofa, onde se vai situar o to, tendo “tudo se proporciona- ção da prova no terreno, adiantou criar referências na nossa freguecentro nevrálgico da ação e palco do com a Vila do Coronado, que os que “se S. Pedro os ajudar” vai ser sia”, concluiu.
Trofense e Desportivo das Aves foram surpresas na Taça E houve Taça na Trofa e em Vila das Aves. Na 3.ª eliminatória da competição, o Trofense conseguiu vencer o Santa Clara, da 2.ª Liga, por 1-0, enquanto o Desportivo das Aves fez o primodivisionário Moreirense cair, ao triunfar por 3-2. CÁTIA VELOSO
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fense viu Clemente a tentar o empaa Trofa, a exigência era gran- te, mas o guardião Russo defendeu de. Depois de eliminar Sobrado e o remate. Na etapa complementar, Atlético, a equipa liderada por Vítor a formação da Trofa podia ter amOliveira considerava que já tinha pliado, por intermédio de Zé Domindignificado a camisola na Taça de gos, em duas ocasiões, mas do ouPortugal. Mesmo assim, voltou a fa- tro lado também havia um guardazer a festa ao triunfar diante do San- -redes atento. ta Clara, em casa, numa vitória maJá o Desportivo das Aves precisou gra, mas muito saborosa. do prolongamento para seguir em A entrada fulgurante deu frutos frente na Taça. O jogo esteve 70 miaos sete minutos, com um bonito nutos sem golos. O primeiro foi para golo de Pisco, num remate de fora o Desportivo das Aves, na sequência da área que o guarda-redes açoria- de uma grande penalidade converno João Botelho se limitou a seguir tida por Pedró. Onze minutos volvicom os olhos até ao fundo das redes. dos, o Moreirense chegou ao empaDepois de uma primeira parte em te, também de penálti, desta feita que conseguiu anular todas as joga- marcado por Rafael Martins. das ofensivas do adversário, o TroAos 89 minutos, o Moreirense deu
Prisco marcou o único golo da partida
Vasco Oliveira
Pela primeira vez, Portugal vai receber uma prova que junta alguns dos mais representativos carros do panorama automobilístico português e internacional, numa aliança entre o passado e presente. Com um percurso total de “87,16 quilómetros”, o Rally Spirit promete viajar na máquina do tempo e reviver emoções do passado no presente. PATRÍCIA PEREIRA
Desportivo das Aves fez o Moreirense cair na Taça de Portugal
a “cambalhota” no marcador, num livre direto cobrado por Iuri Medeiros. Mas a emoção não acabou aí. No quarto minuto de compensação, o Aves forçou o prolongamento, graças ao golo (e que golo) de Nélson Pedroso, num livre de 35 metros forte e colocado, que fez a bola entrar no ângulo superior direito da baliza de João Botelho. Logo no início do prolongamento, Cássio, num toque de cabeça subtil, após cruzamento de Renato Reis, conseguiu tirar a bola do alcance de João Botelho, fixando o resultado de 3-2, que foi segurado pelo guardião avense até ao fim. Já o Futebol Clube Famalicão acabou eliminado pelo Feirense, nas
grandes penalidades, depois de um empate a uma bola no tempo regulamentar. O primeiro golo foi da formação famalicense, marcado por Mércio, aos 56 minutos. Só a dois minutos dos 90, o Feirense fez valer a superioridade numérica (Daniel foi expulso aos 56 minutos) e chegou ao empate, por intermédio de Kukula. Ao sexto minuto de compensação, o Feirense ficou reduzido a dez unidades, por expulsão de Fabinho, e a contenda equilibrou-se no prolongamento que não registou golos. Nas grandes penalidades, o Feirense acabou por ser mais feliz e carimbar a passagem para a 4.ª eliminatória, cujo sorteio se realiza na sexta-feira, 23 de outubro, às 12 horas.
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Desporto // Modalidades
Aves em Movimento
Faça chuva, faça sol, os amantes da corrida não desmobilizam na hora de dar corda aos sapatos… ou melhor, às sapatilhas. E a prova da fidelidade à modalidade foi dada na 1.ª edição do Aves em Movimento, uma iniciativa integrada nas comemorações dos 60 anos da Vila das Aves, que incluía uma corrida de dez quilómetros e uma caminhada de seis. CÁTIA VELOSO
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egundo dados da organização, “cerca de 1300 pessoas” desafiaram S. Pedro e fizeram-se à estrada. Foi o caso de Paulo Costa, de S. Mamede de Negrelos (Vila Nova do Campo), que marcou presença na iniciativa, em conjunto com um grupo de amigos. “Corremos ao domingo de manhã e lembramo-nos de vir a Vila das Aves. Gostamos da iniciativa”, frisou. Para Paulo Costa, a corrida e o
desporto em geral “ajudam muito psicologicamente”. “Quem não faz desporto, deve fazer, porque é a melhor forma para relaxar e descontrair”, desafiou. Também os avenses Nelson Cunha, Tânia Rebelo e Orlanda Oliveira correram os dez quilómetros de prova e quiseram contribuir para o sucesso da iniciativa. “Participamos pelo desporto e pela Vila”, afirmaram. E no meio de tantos participantes de fora, foi um homem da ter-
Três primeiros classificados em seniores masculinos
Multidão desafiou S. Pedro e participou na iniciativa mesmo a chover
ra que venceu a prova. Luís Mendes foi o mais rápido nos dez quilómetros e confessou que “o sentimento” de “vencer em casa” é mais especial. “Treinei para ganhar esta prova, felizmente consegui. Tenho o sentimento de dever cumprido”, frisou. Já Patrícia Pereira foi a atleta feminina mais rápida, vencendo na categoria de seniores. A chuva dificultou a tarefa aos corredores, visto que a maior parte do percurso foi feito em paralelo, que estava escorregadio. Mesmo assim, a organização foi bastante elogiada pelos vencedores.
A presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves estava muito satisfeita com a adesão à iniciativa e já só pensa em repetir a experiência. Elisabete Faria mostrou-se “surpreendida” com a presença das pessoas, apesar da chuva que caiu durante toda a manhã. “Normalmente, nas nossas primeiras iniciativas chove sempre. Eu acho que é uma bênção para que as próximas corram bem”, afiançou, em jeito de anúncio para a próxima edição. “Sem dúvida, para o ano haverá mais”, garantiu. A iniciativa nasceu “de uma
conversa informal”. Foi numa conversa informal que nasceu a ideia de dinamizar esta iniciativa. “Arranjamos as pessoas empenhadas para que as coisas se fossem desenvolvendo, arranjamos os patrocínios e contamos com a presença de equipas federadas e campeões de atletismo”, contou. O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, assim como a vice-presidente Ana Maria Ferreira e o vereador Tiago Machado Araújo, também marcaram presença e louvaram a iniciativa.
Raid BTT reúne centenas de atletas A 1.ª edição do Raid BTT da Trofa realizou-se no domingo, 18 de outubro, e ficou marcada pelo mau tempo que não conseguiu afastar os cerca de 300 betetistas da prova. Subidas “ a pique”, descidas íngremes e muita, mas muita, lama foram as características mais evidentes da primeira edição do Raid BTT da Trofa que levou cerca de 300 atletas a redescobrir os trilhos e as paisagens do concelho trofense. A iniciativa foi organizada por vários grupos da modalidade como a Bike Team Trofa, os Lobos do Monte BTT, a União de Ciclismo da Trofa, o Cicloturismo da Trofa e o Blog Sou Trofense e contou com um Raid de 50 quilómetros e um mini Raid de 25. Para Xavier Costa, responsável pela organização, a primeira edição da prova de BTT teve um balanço “bastante positivo” e teve como objetivo “ promover o ciclismo e a vertente de BTT” no concelho trofense. “O feedback do pessoal que participou é também
Iniciativa contou com cerca de 300 betetistas
muito positivo, amigos meus do BTT deram-nos os parabéns e disseram que é um projeto ‘que tem pernas para andar’, foi uma ideia que nasceu agora e que é preciso encaminhá-la”, explicou o responsável acrescentando, que o Raid BTT da Trofa superou as expectativas “sem dúvida nenhuma”. Daniel Santos de Alvarelhos foi o vencedor do raid de 50 quilómetros e consi-
derou o trilho, que continha “algumas descidas perigosas”, “exigente”. “Fico feliz por ter ganho, ainda a por cima correr na terra tem sempre um sabor especial”, explicou o atleta. Óscar Osório foi o vencedor da prova de 25 quilómetros e a equipa “Tralhos BTT”, de Guidões conquistou o prémio de equipa mais numerosa em competição ganhando um leitão oferecido pelo Restauran-
te Flor do Ave. Xavier Costa aproveitou para agradecer a todas as equipas que colaboraram com a organização e aos patrocinadores da iniciativa. “Sem eles, isto não seria possível, temos que pensar que todos juntos somos mais fortes e esse é o lema que temos que ter e temos que mostrar o orgulho trofense” enalteceu o responsável.
Erro técnico causa indignação As inscrições estiveram, desde o início, limitadas a 300 participantes mas um erro técnico na plataforma online, fez com que o número de betetistas ultrapasse o limite levando a organização da prova a devolver o dinheiro a todos os lesados. Os problemas não ficaram por aqui e quando durante a prova foram vistos atletas com dorsais superiores ao número 300 a indignação instalou-se. Xavier Costa, responsável pela organização, explicou que o regulamento não permitia a participação de menores de 16 anos e como existiam alguns, as inscrições dos mesmos tiveram que ser “anuladas”. “Ao existir a anulação, a pessoa que substitui o menor passa a ter o dorsal 301, 302 e por aí fora”, explicou Xavier Costa. As trocas foram outro dos motivos que causaram indignação, mas segundo Xavier, “as trocas feitas durante a competição entre colegas, são legais, porque eles pagaram e não existiu necessidade de substituir o dorsal.
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Desporto
Sérgio Sousa vai representar a Vorarlberg
// Modalidades
A 27 de setembro, o tirsense
Sabia que ao mesmo tempo (AHBVT) e os Vicentinos da Trofa. Sérgio Sousa prometia, na sua Caso esteja interessado em página do Facebook “novidaque caminha/corre pode ajudar associações locais? O Grupo participar, e quem sabe correr ao des em breve” sobre os “noPROEF, a ODLO e a Associação lado de “atletas olímpicos” – se- vos desafios” traçados para Empresarial do Baixo Ave (AEBA) gundo a organização -, pode ins- “2016”. Sete dias depois, o ciestão a organizar a primeira Cor- crever-se “on-line até 10 de no- clista tirsense anuncia que vai rida e Caminhada Solidária do vembro”, através de http://www. representar, na próxima époAve, com início marcado para desportave.pt/1a-corrida-e-ca- ca, a equipa austríaca Vorarlas 10 horas de 15 de novembro. minhada-do-ave-trofa/, ou nas berg. PATRÍCIA PEREIRA A partida será dada a partir dos entidades organizadoras “até 14 Sérgio Sousa, de 32 anos, despeParques Nossa Senhora das Do- de novembro”. Pode ainda eferes e Dr. Lima Carneiro e vai pas- tuar a sua inscrição “presencial- de-se assim do pelotão português, sar “entre as freguesias do muni- mente no dia da prova até às 9 ho- no qual cumpriu toda a sua carreiras”. A caminhada tem um custo ra: entre 2005 e 2010 representou cípio da Trofa”. Ao par ticipar na iniciativa, de “três euros”, enquanto a prova o Boavista, saindo para a Efapel, constituída por uma corrida de de corrida, para participantes “a onde esteve até 2014, altura em que dez quilómetros e uma caminha- partir dos 18 anos”, custa “cinco assinou pela LA-Antarte. Este ano, da de cinco quilómetros, está a euros”. Há “t-shirt e lembranças o ciclista, que foi vice-campeão de ajudar a Associação de Solidarie- para todos os participantes”, sen- fundo e medalha de bronze no condade e Ação Social de Santo Tir- do que os primeiros três classifi- trarrelógio dos Nacionais de estraso, a Associação Humanitária dos cados de cada escalão recebem da de 2014, conseguiu o seu melhor resultado de sempre na Volta a PorBombeiros Voluntários da Trofa “um vale mais um trofeu”. P.P. tugal, ao ser sétimo classificado e o melhor da LA-Antarte na geral. À Agência Lusa, Sérgio Sousa afirmou que “provavelmente não sentiria esta necessidade de ‘emigrar’”
arquivo
Corrida e Caminhada Solidária para apoiar associações locais
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Multidão desafiou S. Pedro e participou na iniciativa mesmo a chover
se as equipas “olhassem mais para o calendário internacional”. “Este é um projeto que já ando à procura há muitos anos. Respeito o calendário e o ciclismo português, espero voltar a correr em Portugal, mas eu queria mais e sempre tive o sonho de correr as clássicas que via na televisão e esta equipa abre-me portas para isso e daí aceitar este desafio”, adiantou ao JA, à margem da 2.ª edição do Sanguinhedo APIK. Apesar de ser “uma altura difícil”
por ter sido “pai recentemente”, o ciclista espera que “daqui a um ano esteja novamente” no Sanguinhedo APIK e “esteja satisfeito por este novo projeto”, que tem um calendário “muito recheado e com muitas competições”. Sérgio Sousa mencionou ainda que “o foco principal” da equipa austríaca, com quem vai ter “o primeiro contacto em dezembro”, é a Volta à Áustria, por ser “uma competição bastante tradicional e muito competitiva”.
// Ténis
Salvador Monteiro entre os melhores nacionais Salvador Monteiro, atleta Sub8 24 e 25 de outubro. do Clube de Ténis da Trofa (CTT), Segundo fonte do clube, este foi convocado para integrar um reconhecimento constitui “uma pequeno estágio num “grupo res- enorme motivação para dar contrito de pequenos atletas nacio- tinuidade ao trabalho desenvolvinais”, que vão ser submetidos “a do pelo CTT, que com apenas três testes físico e técnicos”, inseridos anos de existência, vê o seu nome no Programa Nacional de Deteção representado nos campos de ténis de Talentos, a decorrer no Com- emblemáticos do Jamor”. plexo de Ténis do Jamor, nos dias P.P. // Columbofilia
Vencedores do campeonato concelhio premiados A dupla José Manuel & Paulo Matos, do Grupo Columbófilo Tirsense, foi campeã concelhia de Santo Tirso de columbofilia. Os prémios da 23.ª competição, que se realizou de 29 de março a 20 de junho, foram entregues por José Pedro Machado, vereador do desporto da autarquia, parceira do Grupo Columbófilo “Azas de Água Longa” na organização da prova. O campeonato teve seis provas e, segundo a Câmara Municipal, “envolveu cerca de cem columbófilos de cinco associações do concelho”. C.V.
Ginásio Clube com inscrições abertas Academias (Pilates, Manuten- Ginástica Rítmica, Natação, Ténis, ção Homens), Andebol, Artes Mar- Ténis de Mesa, Trampolins e Vociais (Alex Ryu Jitsu), Atletismo, leibol. Estas são as modalidades Ballet, Campismo e Caravanismo, que o Ginásio Clube de Santo Tir-
so tem para oferecer para a época 2015/2016, estando abertas as inscrições.
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Desporto
// Modalidades
Luís Mendonça e Andreia Alves vencem Sanguinhedo APIK Gustavo Veloso deu a pedalada de partida da 2.ª edição do Sanguinhedo APIK, que se realizou a 10 de outubro, que teve como vencedores Luís Mendonça e Andreia Alves. PATRÍCIA PEREIRA
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epois de subir os cerca de 300 metros em menos tempo e de vencer os duelos, Luís Mendonça revalidou o título conquistado o ano passado, ao vencer a 2.ª edição do Sanguinhedo APIK, organizado pela Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães. “Foi mais
duro do que o ano passado, porque cheguei mais cansado a esta prova”, contou. Já o título de vencedora feminina foi entregue à portuguesa e campeã nacional de sub-23, Andreia Alves, que derrotou no duelo final a espanhola Maria Jesus Fernandez. “Era a última prova que ia fazer esta época e foi a melhor forma de a terminar. Gostei
da prova e como era a subir, que é o meu forte, decidi experimentar. Podia ser um bocadinho menos inclinada, mas está razoável, o ambiente é muito bom e gostei da organização da prova”, declarou. A prova contou com muitos ciclistas profissionais, como Gustavo Veloso, vencedor da Volta a Portugal 2015, o famalicense Tiago Machado, Rui Sousa e Rui Porto Nunes, que aceitaram o desafio do padrinho da prova, Sérgio Sousa, para participar no Sanguinhedo APIK. “É um evento único em Portugal. Sanguinhedo está de parabéns pela maneira que nos Gustavo Veloso entregou troféu a Luís Mendonça recebe e os meus colegas profissionais quando vêm cá ficam fas- ta 2.ª edição, que teve “cerca de timos a necessidade e a obrigacinados pela paixão que as pes- 60 voluntários, entre escuteiros, ção de reconhecer aqueles que soas têm pelo ciclismo”, mencio- bombeiros” e outras entidades. nos ajudam, que estão próximos, “Pensamos sempre em fazer as ati- que reconhecem o nosso valor e nou o tirsense Sérgio Sousa. Apesar da chuva, muita gen- vidades descentralizadas e este estão empenhados a favor do cite esteve espalhada pela mítica sítio é lindíssimo e estas pessoas clismo e das populações”, explisubida do Sanguinhedo, o que merecem e daí que tenha sido um cou o presidente da Junta. A 2.ª edição do Sanguinhedo motiva Jorge Gomes, presidente sucesso”, referiu. Uma das novidades desta edi- APIK teve ainda uma vertente solida Junta da União de Freguesias Santo Tirso, Couto Santa Cristina, ção foi o Prémio Sérgio Sousa, dária, sendo que as receitas reverCouto S. Miguel e Burgães, a fazer que foi atribuído à Associação teram para a Associação dos Amium “balanço muito positivo” des- Amigos do Sanguinhedo. “Sen- gos dos Animais de Santo Tirso.
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Comunicado A propósito da notícia publica- mara de forma ilegal, o PSD local da pelo Jornal do Ave na edição descobriu agora que a Câmara de 1 de julho de 2015, na página Municipal inaugura projetos. Per12, com o título “Marcelo Rebelo cebe-se o embaraço do PSD local: de Sousa inaugura nova sede do como não tem projetos nem proPSD”, vem a secção do Partido So- postas a apresentar à população cialista de Santo Tirso esclarecer de Santo Tirso, recorre à demao seguinte: gogia e ao populismo para des1. A líder do PSD/Santo Tirso tem viar atenções; direito à opinião e também tem 8. A Câmara Municipal não inaudireito a expressá-la. Tem ainda gura projetos, apresenta-os, para direito a estados de alma e pro- que a população de Santo Tirso fissões de fé, como aqueles que tome conhecimento de como está foram tornados públicos pelos a ser gasto o dinheiro de todos. A Órgãos de Comunicação Social Câmara Municipal não inaugura aquando da inauguração da sede projetos – inaugura obras. E, em do PSD local; dois anos de mandato, tem lança2. A líder do PSD/Santo Tirso não do um conjunto de medidas fundatem direito a, com base em esta- mentais em matéria de redução de dos de alma e profissões de fé, fal- todos os impostos, de apoios sotar à verdade e tentar enganar a ciais, de criação de emprego, de população de Santo Tirso; valorização do património arqui3. Não é por dizer uma menti- tetónico e natural, de criação de ra repetidamente que a realida- melhores condições de ensino e de se altera; aprendizagem, entre outros; 4. Para a líder do PSD/Santo Tir9. Santo Tirso não só já está no so, os tirsenses estão cansados da mapa como está mesmo na moda, gestão socialista e estão cansa- tendo uma voz cada vez mais fordos de mais do mesmo. A realida- te no âmbito da Área Metropolitade desmente-a: o Partido Socialis- na do Porto. Na qualidade de prita ganhou as Eleições Autárquicas meiro vice-presidente do Conseem 2013 com maioria absoluta. Ou lho Metropolitano do Porto, o prese está no plano da esquizofrenia, sidente da Câmara Municipal tem em que quem ganha com a esma- feito um esforço para afirmar Sangadora maioria dos votos da po- to Tirso como um concelho em pé pulação de Santo Tirso parece ter de igualdade com os outros 16 muperdido, ou a líder do PSD/Santo nicípios e dado contributos essenTirso não deve ser levada a sério; ciais no âmbito dos fundos comu5. Para além de tentar, a todo o nitários. Para os mais distraídos, custo, mas sem sucesso, porque a como parece ser o caso da líder população de Santo Tirso tem me- do PSD local, a Câmara Municipal mória e não se deixa enganar, alte- garantiu mais de oito milhões de rar a realidade, a líder do PSD/San- euros dos fundos que restavam do to Tirso parece demonstrar um antigo quadro comunitário. Tamconfrangedor desconhecimento bém por ação do presidente da Câsobre o concelho e os projetos lan- mara Municipal, os 16 municípios çados em Santo Tirso pelos execu- consideraram, por unanimidade, tivos municipais liderados pelo PS; o Parque Metropolitano de Mon6. É natural: a líder do PSD local te Córdova como prioritário para não vive em Santo Tirso, só vem ao a Área Metropolitana do Porto; concelho aos fins de semana para 10. Maquiavel defendia que há marcar presença em eventos so- duas formas de fazer política: diciais e políticos, não aparece nas zer bem de si próprio ou, se não Assembleias Municipais e, está vis- for possível, dizer mal do adversáto, não acompanha as decisões to- rio. Como não tem um programa, madas nas reuniões de Câmara; um projeto ou uma ideia política 7. Depois de ter inaugurado uma para Santo Tirso, o PSD local opta, nova forma de fazer política, ao inexoravelmente, por apenas dizer ausentar-se das reuniões de Câ- mal do adversário. Só se conhece
Ficha Técnica
uma posição ao PSD local: estar contra tudo o que venha do adversário e fazer ataques pessoais; 11. Também é natural: o que fez a líder do PSD local e deputada na Assembleia da República? No concelho de Santo Tirso, não se conhece nenhuma posição política ou contributo digno de relevo para melhoria da qualidade de vida da população de Santo Tirso. Na Assembleia da República, a líder do PSD local destacou-se por, em quatro anos, ter assinado cinco iniciativas parlamentares e um projeto de lei: 1) Atividade de guarda-noturno 2) Salvaguarda do acervo documental do fundo de defesa militar do Ultramar 3) Criação do arquivo de Camarate 4) Desaparecimento de correspondência sobre o Irão 5) Promoção da coesão territorial 6) Obras de dragagem no porto da Póvoa de Varzim 12. O que fez a líder do PSD local em matéria de: 1) Defender o Hospital de Santo Tirso? 2) Repor o horário das 35 horas para os funcionários da Câmara Municipal? 3) Evitar o levantamento da cláusula que impedia o aumento da taxa de IMI acima dos 75 euros? 4) Cobertura de 100 por cento da rede de cuidados de saúde primários no concelho? 5) Construção da nova esquadra da PSP? 6) Criação dos Parques Urbanos da Rabada e do Ribeiro do Matadouro? 7) Requalificação do parque escolar do concelho? 8) Reabilitação da Quinta de Fora da Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento? 9) Recuperação da Fábrica de Santo Thyrso? 10) Requalificação do Museu Municipal e construção do museu da autoria de Siza Vieira? 13. A questão que se impõe é: para isto, é preciso Santo Tirso ter um deputado na Assembleia da República?
Próxima edição do JA é publicada a 4 de novembro
Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@jornaldoave.pt | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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