Jornal do Ave nº 46

Page 1

PUB

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

1

Quinzenal 13 de abril de 2016 Nº 46 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

Famalicão e Arteixo unidos para fortalecer indústria têxtil

//PÁG. 10

//PÁG. 3

Manuel Veloso

//PÁG. 8

//PÁG. 13

//PÁG. 4

Alfa vai parar em Santo Tirso e na Trofa

//PÁG. 12

Rio Ave

Água do Rio Ave preocupa Santo Tirso e Famalicão //PÁG. 10

Santo Tirso a Rir encheu Fábrica

//PÁG. 11

//PÁG. 6

Escola D. Dinis está pronta

Aves e Roriz celebraram elevações a vila

//PÁG. 16

Criado Gabinete Seja solidário no IRS de Apoio sem gastar dinheiro ao Desempregado

pub PUB


2

JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

Nas crianças só o coração deve bater

Uma em cada dez raparigas no mundo, com idade inferior a 20 anos, foi sujeita a relações sexuais forçadas, isto diz respeito a cerca de 120 milhões de meninas. Um quinto das vítimas de homicídio a nível mundial são crianças e adolescentes com menos de 20 anos, o que corresponde a 95 mil mortes em 2012. Aproximadamente um em cada três estudantes, a nível global, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos são regularmente vítimas de bullying. Estes são números do relatório “Hidden in Plain Sight” (Escondido à vista de todos), da UNICEF, que é uma das maiores compilações de dados elaborada sobre violência contra crianças. São números que falam por si. Assustam.LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

N

vel. Podemos preveni-la se não deio mesmo relatório, a UNICEF xarmos que permaneça na sombra”. apresenta ainda medidas que po- Esta é uma citação de Anthony Lake dem ajudar a reduzir a violência que elucida bem a questão e que se contra as crianças, como por exem- pode ler no estudo“Hidden in Plain plo “reforçar os sistemas judiciários, Sight”, da UNICEF. penais e de serviços sociais e recoA Organização Mundial de Saúlher elementos de prova relativos de define abuso ou maus-tratos às à violência e aos custos humanos crianças como sendo “todas as fore socioeconómicos que acarreta, a mas de lesão física ou psicológica, fim de mudar mentalidades e nor- abuso sexual, negligência ou tratamas sociais”. “ A violência contra mento negligente, exploração coas crianças ocorre a cada dia que mercial ou outro tipo de explorapassa, em toda a parte. E, embo- ção, resultando em danos atuais ou ra prejudique sobretudo as crian- potenciais para a saúde da criança, ças, também afeta todo o tecido sua sobrevivência, desenvolvimenda sociedade ameaçando a estabi- to ou dignidade num contexto de lidade e o progresso. Mas a violên- uma relação de responsabilidade, cia contra as crianças não é inevitá- confiança ou poder”. A mesma en-

tidade já assumiu a violência como um dos mais graves problemas de saúde pública pela sua dimensão e consequências. Por isso, a melhor forma de solucionar a questão é preveni-la. Neste sentido, o mês de abril é, desde 1989, a nível mundial, considerado o Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. Mas a data não foi escolhida ao acaso. Tudo começou quando uma avó, Bonnie Finney, em 1989, nos Estados Unidos da América, prendeu uma fita azul à antena do carro para suscitar a curiosidade das pessoas. E a história desta fita azul não era de todo uma história feliz. Os seus netos eram vítimas de maus-tratos e um deles viria mesmo a fale-

cer devido a agressões a que foi sujeito. Bonnie Finney também não escolheu a cor azul ao acaso. Esta avó não esqueceu as marcas e as nódoas negras dos seus dois netos, por isso o azul serviu, a partir daí, para assinalar a luta na proteção das crianças contra os maus-tratos. Mais tarde, Portugal começou a celebrá-la também e, desde então, são várias as autarquias que se juntam à causa e desenvolvem

diferentes atividades com o intuito de “consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil, bem como promover nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva, sem recurso à violência”. Os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa não são exceção e já prepararam o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância com diferentes iniciativas.

“Páre! Mude Vidas” e “Operação Stop maus-tratos” norteiam atividades em Famalicão Desde o início de 2016, 122 crianças e jovens estão em risco. Até ao momento, estão ativos 276 processos, sendo que 262 transitam do ano anterior, 96 casos foram arquivados e 12 foram remetidos para o Tribunal de Família e Menores. Destes números, 39 casos foram sinalizados devido à violência doméstica, 27 ao absentismo escolar, 15 dizem respeito aos jovens que assumem comportamentos desviantes e 11 a negligência, mas há ainda casos ligados ao abandono escolar, de criança en-

tregues a si próprias, ao mau trato físico e/ou psicológico e dois casos de abuso sexual. Estes são números da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Nova de Famalicão e um dos motivos que leva a autarquia a associar-se ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância com a campanha “Páre! Mude Vidas”. Uma iniciativa da autarquia famalicense em parceria com a CPCJ de Famalicão que estará nas ruas do concelho através de outdoors e muppies, acompanhadas do slo-

gan “Agir hoje para salvar amanhã”, até ao final do ano. Em Famalicão será ainda lançado um calendário de afetos, com conselhos para todos os dias, fomentando assim a parentalidade positiva. O município tenta chamar a atenção para a importância de gestos parentais como “elogiar uma tarefa desempenhada, brincar ao jogo preferido, atribuir uma tarefa de responsabilidade, abraçar e verbalizar o seu amor”. Ao longo do mês de abril, outras atividades vão ser desenvolvidas, en-

Mural “Diz não à violência” na Trofa

tre elas a “Operação Stop maus tratos”, nos dias 21 , 22, 27 e 28 de abril, com a participação das crianças fardadas que, em parceria com a PSP e a GNR, vão fazer parar os automobilistas para lhes entregar meios de sensibilização. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, explica que “a autarquia decidiu assumir esta campanha como uma responsabilidade cívica, procurando despertar consciências e contribuir para a prevenção dos maus-tratos na infância”. As esco-

las e as autoridades policiais são, na maior parte das vezes, as fontes sinalizadoras, mas, em alguns casos, também anónimos e familiares denunciam o caso. “Qualquer pessoa que tenha conhecimento de situações que ponham em perigo a segurança, a saúde, a educação ou o desenvolvimento de uma criança devem comunicá-las às entidades competentes, seja as comissões de proteção de crianças ou autoridades policiais”, apela a presidente da CPCJ, Elsa Rocha.

Santo Tirso com Laço Gigante

Na Trofa, ao longo do mês de abril, O mural é composto por “18 painéis tor de Oportunidades. Os mais joUm laço humano. É desta forma que o município tirsense vai assinavão ser realizadas algumas ativida- realizados pelos jardins de infância vens aceitaram o desafio e colocalar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. A iniciativa da Câdes no âmbito do Mês Internacional e escolas básicas do concelho, no ram-no em prática nas mais divermara Municipal em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças da Prevenção dos Maus-Tratos na âmbito do projeto CLDS Trofa 3G sas formas de arte. A turma 906 da e Jovens (CPCJ) está agendada para as 9.30 horas do dia 17 de abril, na Infância, nomeadamente esta quar- Motor de Oportunidades, coorde- Escola Secundária da Trofa criou Praça 25 de Abril. O objetivo é “envolver e alertar a comunidade para ta-feira, dia 13 de abril, entre as 10 nado pela Cruz Vermelha Portugue- um hino para a campanha, já a turuma realidade ainda existente nos dias de hoje: a da violência exercie as 11.30 horas, no Estádio do CD sa- Delegação da Trofa, e tem como ma 1211 realizou um vídeo de sensida sobre crianças e jovens”. Para a concretização do Laço Humano giTrofense, com uma operação STOP objetivo sensibilizar toda a comuni- bilização e o 5.ºA encenou a peça de gante serão distribuídas t-shirts. Durante a manhã haverá ainda temcom a Secção de Programas Espe- dade para a problemática dos maus teatro “As escolhas da Carochinha”, po para a “Caminhada dos Afetos”, até ao Parque Urbano da Rabada, ciais do Destacamento da GNR de tratos pela ‘voz’ e expressão artís- sensibilizando para a não violência. e, posteriormente, realiza-se uma aula de atividade física. “A infância Santo Tirso. A atividade repete-se tica das crianças”. O CLDS Trofa 3G, Os alunos da Escola Napoleão Soupassa...mas as marcas ficam” é o mote para uma ação que pretende no dia 20 de abril, às 10 horas, na a CPCJ da Trofa e os agrupamentos sa Marques dedicaram-se à música, “apelar à participação de todos e consciencializar a comunidade sobre Estação Ferroviária de S. Romão escolares acharam pertinente “que com o tema “Ser Criança”, que esa importância da prevenção dos maus tratos na infância, bem como do Coronado. No dia 28 de abril, pe- fossem as crianças e os jovens a dar peram que “dê uma visão positiva do fortalecimento das famílias no sentido de uma parentalidade polas 15 horas, na praça junto à EB 2/3 voz à mensagem de prevenção dos da vivência das crianças”, explica sitiva”. A atividade é gratuita mas a inscrição é obrigatória, uma vez Napoleão Sousa Marques, tem lu- maus tratos na infância” e, a par do Carla Lima. Esta foi a forma que o que é limitada a mil participantes. Por isso, poderá inscrever-se atragar a sessão de encerramento com mural, foi lançado a outras turmas concelho da Trofa encontrou para vés do site www.santotirso.pt/lacohumano/index.php ou do número a inauguração do mural “Diz não à “o repto de criar uma música e um “sensibilizar para esta causa, perpe252 860 344. Além disso, a Câmara Municipal tirsense terá ainda na faviolência. Pensa com o coração” e o vídeo para sensibilizar para esta te- tuando peças/painéis com diferenchada principal dos Paços do Concelho um laço azul, que “visa simdescerramento da placa toponími- mática”, explicou Carla Lima, coor- tes formas de abordagem desta tebolizar o impacto das marcas deixadas pelos maus tratos na infância”. ca da Praça dos Direitos da Criança. denadora do projeto Trofa 3G – Mo- mática tão sensível”.


www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

3

Atualidade

Rio Ave com bactérias resistentes a antibióticos

// Região

O cientista Paulo Martins Costa alerta para a descoberta de quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave, todas ‘Escherichia coli’, com grande capacidade de resistência aos antibióticos, incluindo aqueles que se usam exclusivamente nos hospitais para tratamento de infeções graves (carbapenemos). PATRÍCIA PEREIRA

P

bactéria responsável por um graaulo Martins Costa, um dos ve surto de infeção no Hospital de membros da investigação desen- Vila Nova de Gaia em agosto 2015. volvida em parceria entre o InstiOs investigadores ficaram imtuto de Ciências Biomédicas Abel pressionados pelo “isolamento siSalazar (ICBAS), Faculdade de Ci- multâneo de diversas estirpes mulências da Universidade do Porto e tirresistentes num pequeno voluExistem quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave a Universidade de Friburgo na Su- me de água (200 mililitros), recoíça, afirmou ainda, à Agência Lusa, lhido num açude em Azenha Velha são indicadores da qualidade da do sistema de despoluição do rio Já fonte da Câmara de Vila Nova que os genes responsáveis pelas (Riba D’Ave), sendo legítimo extra- água”. O estudo conclui que à me- Ave e para o Ministério do Ambien- de Famalicão referiu que está “naresistências das bactérias desco- polar que estas perigosas bactérias dida que as recolhas de água no te, um ofício sobre este problema. turalmente preocupada” com esta bertas “são idênticos aos identi- estivessem presentes em grande rio Ave se vão aproximando da foz “Por informação da Águas do situação, estando a ser desenvolficados em bactérias isoladas em número no caudal do rio, devido daquele curso de água, há “mais Norte, a empresa já está a desen- vido um conjunto de diligências hospitais, como, por exemplo, a às chuvas de inverno”. presença de contaminação fecal”. volver um processo com vista a junto das entidades competen‘Klebsiella pneumoniae’, no HosE admitindo que os exemplares O presidente da Câmara Munici- contra-análises que confirmem tes para obter mais informação, pital de Gaia”. “As estirpes eram encontrados no Ave possam ter pal de Santo Tirso, Joaquim Cou- ou desmintam o estudo realiza- nomeadamente junto da Agência resistentes a todos os 20 antimi- origem em pessoas que estiveram to, mostrou “grande preocupação” do”, adiantou. Portuguesa do Ambiente. crobianos testados, incluindo o em países em que estas bactérias desta descoberta para “a saúde imipenem, um antibiótico de úl- têm vindo a ser encontradas (EUA, pública”, uma vez que “a existêntima linha que se usa com muita Colômbia ou França), fica por ex- cia de bactérias resistentes, caucontenção e apenas quando o tra- plicar a “abundância” num cau- sada por fatores que ainda se destamento com outros antibióticos dal de inverno, segundo o espe- conhecem, pode estar relacionade primeira e segunda linha não cialista. Outra hipótese remete das com efluentes hospitalares e Conhece problemas que gostaria de ver resolvidos seja eficaz”, explicou Paulo Mar- para a possibilidade de aquelas com poluição química do rio Ave”. ou situações caricatas que aconteceram ou se mantins Costa, médico veterinário e bactérias poderem ser enriqueci- Enquanto presidente da Associatêm nos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Vila Nova de professor no ICBAS. das por algum poluente químico ção de Municípios do Vale do Ave Famalicão? Conhece pessoas, naturais ou residentes A recolha de amostras de água existente no rio. (Amave), Joaquim Couto referiu foi feita em seis pontos do rio Ave, Segundo Paulo Martins Costa, o que “as estações de tratamento nestes municípios, com histórias de vida inspiradoras? desde a nascente até um troço objetivo da investigação passa por que compõe o Sistema de DespoEnvie as suas fotos e chamadas de atenção. A particiabaixo de Santo Tirso, onde já em traçar “a contaminação fecal” do luição do Ave são das poucas do pação popular é fundamental. Pode enviar email para 2010 a mesma equipa tinha isola- rio Ave e “qual era o paralelismo país com capacidade para o trageral @jornaldoave.pt, mandar mensagem de Facedo uma outra estirpe (também re- entre essa contaminação orgâni- tamento químico e bacteriológibook para a página do Jornal do Ave (www.facebook. sistente ao imipenem), portadora ca e a presença de macro-inver- co”, fazendo seguir para a Águas com/jornaldoave) ou contactar o número 925 496 905. do mesmo gene identificado na tebrados, pequenos animais que do Norte, para a entidade gestora

Envie-nos as suas sugestões


4

JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Trofa e Santo Tirso

Comboio Alfa com paragem na Trofa e Santo Tirso A partir do dia 1 de maio, o Alfa Pendular vai ter paragem nos concelhos de Santo Tirso e Trofa. A CP – Comboios de Portugal decidiu alargar o serviço Alfa Pendular à Linha de Guimarães, tendo em conta o “aumento do número de passageiros”. PATRÍCIA PEREIRA

A

16.50 horas para chegar a Santa dade do comboio”. Para Joaquim Couto, presidenos dois Intercidades, que Apolónia às 20.40 horas. A viafazem “atualmente a ligação di- gem dura 3 horas e 40 minutos te da Câmara Municipal de Sanária entre Guimarães e Lisboa e custará 46,50 euros em clas- to Tirso, esta medida vai, não só, (um em cada sentido)”, juntam- se conforto e 32,80 em turísti- “melhorar a mobilidade da po-se mais dois comboios Alfa Pen- ca, os mesmos preços pratica- pulação”, mas também “ter imdular, num “total de quatro liga- dos no Alfa Lisboa-Braga. En- portantes impactos na econoções diárias entre aquela cidade tre o Porto e Guimarães o novo mia local”. “Santo Tirso passa e Lisboa”, adiantou fonte da CP. comboio fará paragem na Trofa a ter uma ligação a Lisboa mais rápida e direta, beneficiando o As novas ligações têm “um e Santo Tirso. tempo de viagem entre as duas Em comunicado, a CP diz que tecido empresarial sedeado no cidades de cerca de três horas “só nos três concelhos (Guima- concelho, nas suas deslocações e 50 minutos e potenciam o au- rães, Santo Tirso e Trofa), que de negócios. Para além das aumento das ligações de longo cur- agora veem duplicada a oferta toestradas que servem o Muniso aos restantes destinos servi- de comboios, vivem aproxima- cípio, da proximidade ao aerodos pela CP a nível nacional”. O damente 270 mil habitantes que porto do Porto e ao porto de comboio que sai de Lisboa às 8 passarão a dispor de uma ofer- Leixões, Santo Tirso passa a ter horas e chega a Campanhã às ta de longo curso (AP e IC) mais uma ligação ferroviária direta a Viagem entre Guimarães e Lisboa dura três horas e 40 minutos 10.52 horas, passa a seguir para equilibrada, com novas opções Lisboa”, indicou. Outra das mais-valias da pas- setor do turismo, uma vez que é país quando se tem uma ligação Guimarães onde chegará uma de mobilidade, nos dois sentihora depois. No sentido contrá- dos, de manhã e a meio da tar- sagem do Alfa Pendular por San- “mais fácil vender ‘um pacote tu- direta a Lisboa”. rio, o Alfa sairá de Guimarães às de, o que irá fomentar a atrativi- to Tirso é o facto de beneficiar o rístico’ a concelhos do norte do // Região

Municípios criticam postura da CCDR-N na atribuição de fundos comunitários Só cinco municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) aceitaram assinar o contrato com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) relativo aos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Regional (PEDU). CÁTIA VELOSO Em reunião ordinária do Conselho Metropolitano do Porto, os restantes municípios mostraram-se indignados pela forma como a CCDR-N, presidida por Emídio Gomes, conduziu o processo de atribuição das verbas comunitárias. Este é um instrumento de programação que os municípios foram obrigados a elaborar caso pretendessem obter fundos comunitários para executar projetos relativos a mobilidade urbana sustentável, regeneração urbana e inclusão de comunidades desfavorecidas. Joaquim Couto, vice-presidente do Conselho Metropolitano e autarca de Santo Tirso, afirmou que os restantes municípios “recusaram assinar” ou estavam ainda “em negociações” com a CCDR-N para receber os 211 milhões de euros alocados à AMP. Santo Tirso, Valongo, Gaia, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Vila do Conde, Gondomar, Matosinhos e Paredes foram os municípios que, segundo Joaquim Couto, aprovaram uma proposta solicitando a intervenção do Go-

verno no assunto. Os autarcas alegam que a CCDR-N é protagonista num processo “impositivo”, através do qual apresentou “uma proposta definitiva sem apresentação dos critérios usados” e estabeleceu “regulamentos mais restritivos do que o regulamento nacional”. “O processo de diálogo com cada um dos municípios devia ter sido oficializado com o mecanismo de audiência prévia, mas isso não foi feito”, acrescentou. Joaquim Couto argumentou ainda que “não é permitida nenhuma transversalidade entre as três áreas (regeneração urbana, mobilidade e inclusão) dos PEDU”, assim como “não há flexibilidade e parece que, em vez de critérios e transparência, foram definidos os valores, pondo em causa a lógica metropolitana e dos municípios”. Outros autarcas também se manifestaram contra a postura da CCDR-N. Elisa Ferraz, edil de Vila do Conde, alegou que o município “se sente defraudado” e Marco Martins, de Gondomar, considerou o processo “vergonhoso e escandaloso”.

Maia, São João da Madeira, Trofa, Vale de Cambra e Valongo foram os municípios que assinaram contrato com a CCDR-N, que se explicou, mais tarde, em comunicado, referindo que “a atribuição do valor situado entre os 205 e os 208 milhões de euros para os 17 concelhos foi previamente acordado com a direção da AMP, em reunião com os senhores presidentes dos municípios de Oliveira de Azeméis, Maia e Santo Tirso”. A CCDR-N defendeu ainda que os critérios aplicados “tiveram em conta a apreciação das necessidades previstas para cada uma das prioridades inscritas nos PEDU respetivos”. A Federação Distrital do Partido Socialista do Porto, liderada por Manuel Pizarro, tomou posição relativamente a este assunto, acusando a CCDR-N de “alguma inércia em relação a esse debate (sobre a distribuição dos fundos) que tinha que ser feito na altura própria”. O socialista considera que, agora, resta aos municípios executar os PEDU, uma vez que “o mal já está feito, tem remédio, mas o remédio não pode ser

parar o processo, tem de se alocar de forma mais inteligente as ver-

bas que venham a ser obtidas em função da reprogramação”. pub


www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

João Moreira recandidata-se à ACIST

5

Atualidade // Santo Tirso

Os associados da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST) vão a votos a 28 de abril, entre as 16 e as 21 horas. Há seis anos na presidência da ACIST, João Moreira recandidata-se para o seu quarto mandato, com a duração de dois anos. PATRÍCIA PEREIRA

“E

xperiência, dinamismo, solidariedade e a ambição de transformar a ACIST, cada vez mais, numa associação forte”. Este bem que poderia ser o lema da recandidatura de João Moreira à presidência da ACIST, que, pela primeira vez em “dez anos”, tem duas listas a concorrer às eleições. No dia 5 de abril, foram apresentados alguns dos membros que compõem a Lista A, liderada por João Moreira, que decidiu recandidatar-se com o propósito de “concluir” os “vários projetos que não conseguiu terminar neste mandato”. Uma situação que se deveu ao atraso da aprovação do Orçamento de Estado. “Com esta situação do Governo, não vamos concluir os projetos antes de terminarmos o mandato. Pensamos, refletimos e achamos por bem continuar mais um mandato para

terminar os projetos”, justificou. Um dos projetos “já aprovado” passa pela implementação de “dois quiosques interativos no concelho de Santo Tirso”, que estão dependentes das “verbas que ainda não estão disponíveis”. Há João Moreira recandidata-se à direção da ACIST ainda “outros projetos” que estão a decorrer “em parcerias”, como de que os associados podem pen- quer “sempre o bem da ACIST, por- mércio e da indústria”. Quanto ao número de assoé o caso “do Instituto de Empre- sar que o facto de “já estar há mui- que moram aqui, querem o concego e Formação Profissional e de tos anos na ACIST já não tenha a lho melhor, sabem que esta é uma ciados, João Moreira declarou empresas”. “O nosso objetivo força para fazer algo”. Uma cir- associação importante do municí- que, nos “últimos meses”, fizepassa por fazer uma associação cunstância que desvaloriza, uma pio e querem que assim continue”. ram “uma campanha muito forte Em jeito de balanço do seu man- para tentar angariar novos”, com mais forte, mais unida e não dei- vez que a trabalhar consigo tem xar estes projetos a meio, pois o “uma equipa vasta de pessoas que dato à frente da ACIST, João Mo- o intuito de tornar a “ACIST “mais nosso intuito sempre foi terminar estão com força para trabalhar em reira realçou que, tendo em con- forte para trabalhar pelo bem coos projetos que começássemos”, prol da associação”. A lista conta ta “a crise global, nacional e local”, mum dos comerciantes e induscom “duas ou três pessoas” novas estes “não são anos fáceis”, mas triais”. mencionou. “Existe uma margem grande do O facto de estar há três manda- que entram para “substituir ou- mesmo assim “não perderam astos na ACIST, faz, segundo João tras” e também para “ajudar com sociados, tentaram sempre aju- concelho que não é associada da Moreira, com que tenha “a experi- novas ideias” e a fazer “melhor o dar com os protocolos que fazem, ACIST. Ao longo destes anos focom parcerias, com outras em- mos tentando que não fossem ência de saber como isto funciona que já fazem”. Independentemente de existi- presas e mesmo com o IEFP, que as pessoas a procurarem o que a e como trabalham as instituições com quem a ACIST tem ligações”. rem duas listas, João Moreira afir- é muito importante para a ACIST ACIST oferece, mas o contrário”, Contudo, o candidato tem noção mou que, “quer ganhe ou perca”, e para o desenvolvimento do co- terminou. pub


6

JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Santo Tirso

Avenida Conde de Vizela em Vila das Aves requalificada

A Avenida Conde de Vizela, em Vila das Aves, foi requalificada. A intervenção nos passeios, a criação de espaços ajardinados e as zonas de estadia custaram à Câmara Municipal de Santo Tirso cerca de 71 mil de euros. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

N

à presidente da Junta de Fregue- mais de dinheiro” o passeio deveo momento da inauguração sia, Elisabete Faria, que disse no ria ter sido colocado do outro lado do espaço, que decorreu no dia 5 momento da inauguração que a da rua, onde se encontram “os nede abril, o presidente da autarquia Assembleia de Freguesia aprovou gócios e as habitações”, defende tirsense, Joaquim Couto, expli- “um documento enviado à Câma- a presidenta da Junta de Freguecou que “a obra resulta da neces- ra para a colocação de trepadei- sia de Vila das Aves. Durante a sessidade de dar resposta a um pare- ras”, tendo em conta a impossi- são, e perante alguns avenses que cer da CP (Comboios de Portugal) bilidade de plantação de árvo- se juntaram na Avenida Conde de que impunha o derrube de todas res. Depois da obra de requalifi- Vizela, Joaquim Couto mencionou as árvores” que se encontravam cação, o resultado final agradou outros projetos que estão previsnaquele local e, simultaneamen- a Joaquim Couto. “O projeto está tos para Vila das Aves, nomeadate, reformular a avenida. A retira- bem conseguido”, afirma o autar- mente a intervenção na Rua Silva da das árvores implica a ausência ca. Ainda assim, Elisabete Faria faz Araújo, o alargamento da ponte de sombra num local onde mui- alguns reparos à obra. “Os aven- de Negrelos e a remodelação do tos avenses passam parte do seu ses preferem isto àquilo que esta- complexo de Ringe. tempo. Esta situação não agrada va”, mas “havendo um bocadinho

Elisabete Faria e Joaquim Couto assinalaram inauguração

Vila das Aves é vila há 61 anos Há 61 anos atrás Vila das Aves era elevada à categoria de vila. Para comemorar o feito, a Junta de Freguesia proporcionou aos avenses quatro dias de festa. Esta é também a oportunidade das associações da terra ganharem mais visibilidade, uma vez que “têm as barraquinhas onde fazem o seu pequeno negócio, alguns comerciantes divulgam as suas atividades e todas as participações no palco são de avenses”, afirma a presidente da Junta, Elisabete Faria. Este ano a Festa da Vila realizou-se pela primeira vez no Largo da Tojela, um local escolhido estrategicamente por ser ponto de passagem de muitos aven-

ses. “A intenção é que as pessoas deixem o carro em casa e venham a pé às festas, ou então ir buscar o pão e passar pelas festas, e foi exatamente isso que aconteceu”, explica Elisabete Faria. “Noventa e nove por cento das pessoas que me abordaram foi a dar os parabéns pelo espaço que escolhemos este ano”, acrescenta a presidente da Junta. A animação de rua, os concertos e Dj's, o cortejo com as associações e o fogo de artifício marcaram as festas de Vila das Aves em 2016. Terminadas as festividades para Elisabete Faria o balanço “não podia ter sido melhor”. “Só quem viu a participação de todos, de quem estava

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Boa disposição apesar da chuva que caiu

em cima do palco e de quem es- excelente”, disse a presidente da tava a assistir, pode dizer que foi Junta. Os festejos dos 61 anos fo-

ram um sucesso, agora as Festas da Vila voltam para o ano. L.O./C.V.

Vila de Roriz em festa

S. Pedro não ajudou, mas a festa da comemoração do 5.º aniversário de elevação da freguesia de Roriz, em Santo Tirso, à categoria de Vila cumpriu-se. PATRÍCIA PEREIRA

O “ponto alto” das comemorações foi mesmo a manhã de domingo, 10 de abril, com a cerimónia de homenagens aos três ex-presidentes de Junta, acompanhada da atuação de Alma Lusa. Para o presidente da Junta de Freguesia de Roriz, Moisés Andrade, esta foi “uma cerimónia muito bonita” e a “parte mais importante da festa”. “O ex-presidente Jorge Leal, que faleceu, esteve na Junta durante 27 anos e, como tal, era muito importante fazermos esta homenagem que era merecida”, acrescentou. Quanto à realização da festa,

Festas ficaram marcadas pela homenagem aos ex-presidentes de Junta

Moisés Andrade afirmou que decorreu “dentro do possível” com a “ajuda das associações”, que ti-

nham “uma barraquinha para expor e vender as suas coisas”. “Foi um momento muito bonito e im-

da parte uma caminhada e aula de zumba, que “correu muito bem”, a atuação de José Luís Coelho, do grupo Ráphia, da Fanfarra do Agrupamento 502 S. Pedro de Roriz e de Zédicó, e uma demonstração do Núcleo de Karaté e de Atletismo de Roriz. A Assembleia da República decretou a elevação da freguesia de Roriz à categoria de Vila, a 6 de abril de 2011. Um acontecimento que o autarca considera “importante”, pois dá “mais garantias”, portante, mas não tivemos a aju- uma vez que há “uma atenção maior por parte da Câmara, porda do tempo”, mencionou. Do programa das festas fez ain- que há muita coisa a fazer”.


www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

7

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Executivo e oposição com análises diferentes das contas de 2015 O Relatório de Gestão 2015 da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão foi aprovado, em reunião de câmara, com os votos favoráveis da maioria sustentada pelo PSD/CDS-PP. Os vereadores sem pelouro, do PS, votaram contra. CÁTIA VELOSO

U

ns falam de finanças municipais com “saúde de ferro” e sublinham a “forte independência da autarquia”, outros criticam “o travão no investimento, o aumento do passivo e a diminuição dos fundos próprios”. A análise às contas de 2015 da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é feita de maneira diferente pelo executivo e pela oposição. Mas vamos por partes. A Câmara Municipal defende que o relatório de contas revela uma “autonomia financeira acima dos 70 por cento”, tal como “em 2014”, o que representa “uma forte independência da autarquia face a capitais alheios e uma robusta capacidade para fazer face aos seus compromissos financeiros através dos capitais próprios”. O “baixo recurso à capacidade de endividamento”, que se cifrou nos 38,3 por cento daquilo que lhe é conferido por lei, é outra das provas da “saúde de ferro” das finanças municipais. E nem o aumento da dívida do município a terceiros, de 33,3 para

36,7 milhões de euros, abala o otimismo do executivo. Estes números explicam-se pelos acordos judiciais que a autarquia selou com proprietários de terrenos que foram integrados no Parque da Devesa e da urbanização do Talvai e que obrigará a autarquia “a exigir mais do presente, mas a aliviar o futuro”, sublinhou Paulo Cunha. “Para além da eliminação deste risco de indemnização, os terrenos passaram definitivamente para o domínio público ficando salvaguardado um parque verde que já é um ex-líbris do concelho e da região no caso da Devesa. Já no processo de Talvai, os terrenos adquiridos vão permitir a construção de um importante equipamento para os famalicenses, que será anunciado muito brevemente”, acrescentou. E para atestar que “as contas municipais estão equilibradas”, o autarca acenou com “a redução das taxas de abastecimento de água, saneamento e recolha de resíduos”, a “nova frente de obras na ampliação das redes de água

José Pereira e Paulo Folhadela na estrutura federativa do PS Braga A primeira reunião da Comissão Política Distrital do PS Braga, liderada por Joaquim Barreto, foi aproveitada para a eleição da estrutura federativa, tendo sido eleita, com “78 por cento dos votos”, a militante Patrícia Pereira, da Póvoa de Lanhoso, para a vice-presidência da Federação. Com os mesmos votos foram eleitos Domingos Pereira (presidente), Dinis Costa (Vizela) e José Pereira (Famalicão) para a Mesa da Comissão Política. Já com “81 por cento dos 68 votos expressos”, foi eleito o novo Secretariado da Federação composto por Patrícia Pereira (vice-presidente da Federação, Póvoa de Lanhoso); Alberto Nídio da Silva (Vila Verde), Carlos Cunha (Fafe), João Polery (Vizela), Lucinda Fonseca (Barcelos), Nuno Barreto (Cabeceiras de Basto), Palmira Maciel (Braga), Paulo Folhadela (Famalicão) e Sónia Fertuzinhos (Guimarães). Para Joaquim Barreto, “o grande desafio” desta estrutura partidária é a preparação das próximas eleições autárquicas, a realizar em 2017. O presidente anunciou que o próximo sufrágio autárquico assume particular destaque no “plano de ação política” que ele próprio apresentará em breve a este colégio partidário. P.P.

e saneamento no valor de 5,5 milhões de euros a custas próprias”, uma “nova intervenção no parque escolar” e “as obras que prosseguem em mais de 20 quilómetros de rede viária do concelho”. O grau de execução orçamental “foi de 91,1 por cento na parte da receita e de 84,2 por cento na parte da despesa”. “Com a gestão que estamos a fazer, sabemos que a saúde financeira do município é boa e que terá todas as condições para continuar a respirar saúde no futuro”, conclui Paulo Cunha. Oposição fala em “documento revelador de uma má gestão” Já os vereadores sem pelouro do Partido Socialista não subscreveram este Relatório, alegando que este revela “o travão no investimento, o aumento do passivo e a diminuição dos fundos próprios”. E em vez da sustentabilidade financeira do município, os socialistas preferem falar “do crescente aumento da despesa fixa, só sustentada pela elevada cobrança de impostos que o município teima

Relatório de Contas da Câmara foi aprovado por maioria

em manter, retirando assim às famílias maior capacidade de consumo ou poupança”, assim como “da redução de 20 por cento dos apoios às freguesias e de 150 por cento do investimento previsto para o abastecimento e distribuição de água”. “No Plano Plurianual de Investimentos (PPI), as taxas de execução das obras de grande dimensão previstas para abastecimento de água variam entre zero e os 15 por cento”, analisam os vereadores do PS, que consideram ainda que a autarquia devia diminuir “a despesa improdutiva” como “despesas com pessoal avençado” e diminuir os impos-

tos às famílias. “Há margem para incluir as famílias com um filho no grupo das que beneficiam da redução da taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)”, sublinham. Na declaração de voto, os socialistas chamaram a atenção pelo facto de “Famalicão ainda continuar com necessidades básicas em termos de água, saneamento e acessibilidades” e de a autarquia “assumir, de forma inexplicada e muito duvidosa, compromissos avultadíssimos com indemnizações que ninguém percebe, como com os negócios da Devesa e de Talvai”.

PS com “dúvidas” nos apoios à manutenção dos relvados sintéticos Na reunião da Câmara Municipal la abusiva e desrespeitadora da aude Vila Nova de Famalicão, os ve- tonomia das associações. A Câmareadores eleitos pelo Partido So- ra deve entregar o subsídio às ascialista (PS) votaram contra a pro- sociações e devem ser estas a paposta para a concessão de “apoio gar diretamente aos seus fornecefinanceiro para manutenção de dores”, esclareceram. campos de futebol relvados sintéNo documento pode ler-se que ticos” a diversas associações. Em “não está em causa o direito ao subnota de imprensa, enviada a 4 de sídio, que é justo”, mas “a transpaabril, o PS justifica a sua votação, rência, o respeito pelas associapelo facto de consideraram que as ções e talvez até a legalidade”. propostas demonstram “uma atitude abusiva da Câmara (e duvidamos da sua legalidade)”. Segundo os vereadores do PS, a proposta incluía um “contrato-programa” que as associações beneficiadas terão de assinar, segundo o qual, “o pagamento poderá ser efetuado, mediante solicitação do Segundo Outorgante, diretamente à entidade executante da obra”. “A Câmara pode pagar diretamente ao fornecedor, sem passar pela associação beneficiária. No nosso entender, trata-se de uma cláusu-

Os subsídios destinavam-se ao Grupo Desportivo de Joane (738 euros), Ruivanense AC (3.976,59 euros), Desportivo S. Cosme (2.337 euros), Operário FC (2.337 euros), Grupo Desportivo do Louro (2.337 euros), SC Cabeçudense (492 euros), ao CD Lousado (3.649,41 euros), AD Ninense (3.976,59 euros), GR Vale S. Martinho (492 euros) e GD Cavalões (2.337 euros). P.P.


8

JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Avanço tecnológico famalicense na indústria elogiado pelos espanhóis

Famalicão e Arteixo unidos para fortalecer indústria têxtil Apesar de já se assumirem como “capitais da moda e do têxtil”, os municípios de Vila Nova de Famalicão e Arteixo (Espanha) querem crescer mais no setor e, por isso, uniram-se num acordo de geminação que foi assinado na autarquia famalicense, no dia 8 de abril. CÁTIA VELOSO

D

e um lado está o avanço tecnológico sustentado pelo CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal) e CeNTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes) e a força de 807 empresas que em 2013 conseguiram um volume de negócios de 693 milhões de euros. Do outro está a sede do Grupo Inditex, dono de marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull&Bear, que emprega mais de 120 mil pessoas em todo o mundo. E este é o principal trunfo de Arteixo e através do qual o alcaide deste

município da Galiza, Carlos Calve- nológicos”. O processo, conduzido pelo lo, defende que a geminação pode beneficiar Vila Nova de Famalicão. Agrupamento Europeu de Coo“Há que analisar como é a ativida- peração Territorial Galicia-Norte de da Inditex, que produz muito de Portugal que foi fundado pela em Portugal, e perceber que esta Comissão de Coordenação e Depode aumentar a sua produção em senvolvimento Regional do NorFamalicão, onde as empresas po- te (CCDR-N), Junta da Galiza e Asdem oferecer oportunidades para sociação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), será “muito mais” que que isso aconteça”, referiu. Carlos Calvelo considera que o um plano de intenções, dizem os município de Famalicão “está mui- autarcas. Por isso, a ATP e a Confeto mais avançado” que Arteixo “em deração das Indústrias Têxteis da muitos aspetos”, também graças Galiza, entidades que cooperam aos contributos dos centros tec- no processo, estão a trabalhar no nológicos e dos estabelecimentos desenvolvimento de projetos code ensino. “Não há escolas do se- muns, aproveitando os diferentes tor têxtil na Galiza, pelo que, com elos da cadeia de valor do cluster este acordo, poderemos aprender têxtil transfronteiriço. melhor as experiências desenvolFamalicão, “uma cidade vidas em Famalicão”, acrescentou. Para Paulo Cunha, presidente da à escala europeia” Para Paulo Cunha, esta geminaautarquia famalicense, desta “convergência fácil e intuitiva” com o ção com Arteixo é o primeiro pascongénere espanhol” podem sur- so para uma estratégia para fazer gir “outras aproximações”, como de Famalicão “uma cidade à esca“a formação dos recursos humanos la europeia”. “Arteixo é o princípio e as competências dos centros tec- e nós quisemos começar pela nos-

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Paulo Cunha e Carlos Calvelo oficializaram geminação

sa vizinha Espanha. Não tivemos receio de começar pela proximidade que nos une entre a indústria e o têxtil. Famalicão não tem receio de ser conhecido como um concelho marcadamente industrial, cuja dimensão é o maior estandarte que erguemos. A partir daqui, vamos à procura de outras parcerias, na cultura e no desporto, porque espera-nos uma Europa a 28 países, onde estou certo, vamos encontrar com outras cidades muitas opor-

tunidades para estabelecer sinergias”, frisou. Vila Nova de Famalicão é o terceiro município mais exportador de Portugal e o setor têxtil e do vestuário assume-se como a força motriz do seu desenvolvimento, “com 807 empresas e 11 mil trabalhadores, tendo registado em 2013 um volume de negócios de 693 milhões de euros”.

Câmara cede novo espaço a nove associações As salas das antigas instalações da APPACDM, na Rua da Estação, em Vila Nova de Famalicão, vão acolher nove instituições do concelho. A incubadora social, como lhe chamou Paulo Cunha, abriga a partir de agora a Associação de Xadrez, a Federação Concelhia das Associações de Pais de Vila Nova de Famalicão, a Vento Norte - Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação de Tempos Livres, a Refood, a TUSEFA – Associação Recreativa e Cultural; a Associação Desportiva Sport Kratchabal Clube, a Free Hugs – Abraços Grátis, o Núcleo de Árbitros de Futebol de Vila Nova de Famalicão e ainda a PSI-ON - Associação para a Educação, Desenvolvimento e Intervenção nas Comunidades. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO A assinatura do protocolo de ce- fraestruturais”, e as coletividades dência do espaço decorreu no dia “o compromisso com a Câmara Mu5 de abril e assinala um compro- nicipal e com a comunidade famalimisso entre a Câmara e as asso- cense” de “desenvolver atividade”. ciações. Para o presidente Paulo Assim, “a partir de agora, as pessoCunha, “o município está a cum- as sabem que as associações que já prir a sua quota parte nesse com- existiam estarão muito mais ativas promisso, que é dar condições in- e muito mais capazes”, acrescenta.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Este apoio do município famalicense surge no sentido de tornar as “associações dinâmicas, vivas e ativas, que reúnam condições para cativar a participação dos Nova “incubadora social” acolhe nove coletividades cidadãos”, afirmou o presidente Paulo Cunha. A Free Hugs- Abra- cleo de Árbitros de Futebol de Vila “Praticamente todas as terças-feiços Grátis é uma associação de Nova de Famalicão é para Bruno ras”, o edil está “em cada freguecariz social que distribui abraços Moreira, representante da associa- sia com as associações e grupos e cujos voluntários dedicam parte ção, algo que já ambicionavam “há informais”, revela Paulo Cunha. O do seu tempo àqueles que se sen- muito tempo”. “Desde há um tem- presidente explica que no concetem mais sozinhos. Agora, têm uma po para cá, a Câmara tem feito um lho há “uma dinâmica de apoio às nova 'casa', na Rua da Estação, que esforço, porque também tem au- associações” que lhes permite “di“é muito importante” para a Asso- mentado o número de árbitros” e zer que vão ter cada vez mais conciação. A Free Hugs existe em Vila por isso são precisas “condições dições para fazer o seu trabalho”. As condições agora criadas para Nova de Famalicão há cinco anos, mesmo fixas para não andar com a mas sempre teve “alguma dificul- 'casa' às costas”, refere Bruno Mo- estas nove associações são “um dade em ter um espaço para reu- reira. Assim sendo, para o Núcleo sinal de confiança para a dinâminir, dar formações internas e reu- de Árbitros de Vila Nova de Fama- ca associativa”, ao mesmo temnir com outras associações e com licão “este espaço é importantíssi- po que estão a dotá-las de “conoutras entidades”, explicou o vi- mo”, uma vez que agora vão poder dições para que possam chegar ce-presidente da Free Hugs, Duar- reunir mais vezes. Esta iniciativa da mais longe”, assume o presidente te Nuno. O espaço cedido ao Nú- autarquia não é um caso isolado. famalicense.


www.jornaldoave.pt

// Vila Nova de Fanalicão

Benefícios fiscais atraíram investimento empresarial Ferespe, Reis & Silva e Artur Manuel Ferreira são as empresas que lideram a execução de novos projetos no concelho de Vila Nova de Famalicão, cujo valor global ascende a dois milhões de euros, e que estão contemplados com benefícios fiscais previstos no Regulamento de Projetos de Investimento de Interesse Municipal e que passam pelo IMI, IMT e taxas de licenciamento. A Ferespe corporiza o projeto mais elevado, de 1,9 milhões de euros. Com estas novas iniciativas empresariais, são já 19 desde que os benefícios fiscais do Regulamento entraram em vigor, em 2015, representando “34 milhões de euros de investimento e 629 novos postos de trabalho”, salientou a autarquia, que faz um “esforço financeiro estimado em cerca de 700 mil euros”. “Estes novos investimentos têm um efeito determinante na dinamização e no crescimento da economia, fatores indissociáveis da geração de riqueza e criação de emprego, e são fundamentais para a afirmação de Vila Nova de Famalicão como um dos principais centros industriais de Portugal e o robustecimento da economia portuguesa”, afiançou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão. E uma vez que o Gabinete de Apoio ao Empreendedor, criado no âmbito do projeto Famalicão Made IN, “continua a receber candidaturas”, é expectável “o crescimento do número de empresas no concelho”. C.V.

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Santo Tirso substitui iluminação tradicional por tecnologia LED A

preocupação com o ambiente mas também a redução do valor da fatura energética do município tirsense em cerca de 50 por cento levaram a autarquia a substituir, numa primeira fase, 2.400 lâmpadas tradicionais por tecnologia LED. A iniciativa abrange, na primeira fase, 12 freguesias do concelho e o investimento ronda os 500 mil euros, uma quantia que o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, considera que “em três anos está ressarcida”. Na fase seguinte estender-se-á a todo o município, com a substituição de 19 mil luminárias. Esta segunda fase não envolve apenas a substituição das lâmpadas existentes mas também a colocação “de outras em alguns pontos das freguesias que ainda necessitam de iluminação públi-

9

Atualidade // Santo Tirso

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Lâmpadas LED começaram a ser colocadas em Vila das Aves

ca”, afirmou o presidente tirsen- pública. Com a substituição por se. O valor do investimento para tecnologia LED, os números desesta segunda fase sobe para cer- cem consideravelmente. No que ca de 4,5 milhões de euros. diz respeito ao universo destas A fatura energética da autarquia 2.400 luminárias, os 260 mil eutirsense sofre, assim, um decrés- ros da fatura da luz pública descimo na ordem dos 50 por cento. cem para 70 mil, uma poupança Dos dois milhões de euros pagos na ordem dos 70 por cento, que pela energia, um milhão e 250 mil representa uma redução de cerca euros dizem respeito à iluminação de 190 mil euros. L.O./C.V.

// Santo Tirso

Orçamento Participativo Jovem 2016 já arrancou

Santo Tirso procura contributo e opinião dos jovens Desde 2014 que Santo Tirso con- passar os 120 mil euros e devem fo- S.Bento, e às 14.30 horas na Esco- é exclusiva à participação nas as- nas” de Cristiana Gonçalves, Joata a participação, opinião e contri- car-se em áreas como o urbanismo, la Secundária D.Afonso Henriques. sembleias participativas e, poste- na de Castro e Marta Ferreira e, em buto dos jovens para o concelho. os espaços públicos, a proteção Nos dias 14 e 15, às 10.15 horas, to- riormente, nas sessões de partici- 2015, venceram os de Vânia Cunha Esta é uma iniciativa da Câmara ambiental, o trânsito, a mobilida- das as informações sobre o OPJ são pação pública irão ser debatidas e e Beatriz Carneiro, “(Vi)ver os senMunicipal de Santo Tirso e preten- de, o turismo ou o comércio. A ini- dadas a conhecer na Escola Profis- sujeitas a votação. Os formulários tidos”, e o de Helena Silveira, “Desde adequar as políticas públicas ciativa conta com várias sessões de sional de Serviços Cidenai e no Ins- de apresentação serão disponibili- porto Adaptado”. Para mais informunicipais às necessidades dos esclarecimento, de 7 a 19 de abril, tituto Nun'Álvres. Depois, no dia zados nas assembleias participati- mações sobre a iniciativa pode remais novos. O Orçamento Partici- em vários pontos do concelho. De- 19, a sessão segue para o Colégio vas, na secretaria da Câmara e das correr ao e-mail participativojopativo Jovem (OPJ) conta com a co- pois de passar por várias escolas, Santa Teresa de Jesus, às 10.15, e juntas de freguesia e no site do mu- vem@cm-stirso.pt, ao telefone 252 laboração de jovens, entre os 12 e as sessões decorrem esta quarta- para o bar “Praça Santo Thyrso”, nicípio. Nas duas edições anterio- 830 406 ou à página do facebook res, os projetos vencedores foram, da inicitiva (facebook.com/opjSanos 30 anos, que residam no conce- -feira, 13 de abril, às 10.15 horas, na às 21.30 horas. A apresentação das propostas em 2014, o projeto “Hortas Urba- toTirso). L.O./C.V. lho. As propostas não devem ultra- Escola Profissional Agrícola Conde


10 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Santo Tirso

30 anos de Liga dos Amigos do Hospital Trinta anos depois, a atividade da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso (LAHST) continua a ser valorizada pela comunidade como uma das mais nobres formas de ajudar o próximo. E isso mesmo ficou provado no jantar comemorativo do 30.º aniversário da associação, que se realizou na noite de 9 de abril, na Fábrica de Santo Thyrso. CÁTIA VELOSO

C

riada em 1986, a LAHST assume-se como uma associação “autónoma”, sem estar provida nem mandatada de direitos sobre o Hospital, e “formada por um conjunto de pessoas que se dispõe a trocar o bem-estar dos seus lares junto dos seus, por tempos de acompanhamento aos doentes do Hospital, oferecendo-lhes o prazer da sua companhia”. José Luís Martins foi o mentor deste projeto há três décadas, que para a sua execução contou com o apoio de “ilustres tirsenses”. E ao longo dos anos, o cuidado pelo bem-estar dos doentes do Hospital foi-se tornando a pedra-de-toque desta associação e hoje não passa despercebida pela população. E a postura altruísta que possibilitou a criação da LAHST e de outras coletividades “nas décadas de 80 e 90” floresceu e permitiu que, ainda hoje, estas sejam “uma referência na atividade cívica e social do concelho”, evidenciou Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, que, no jantar, fez questão de homenagear, não só os voluntários da LASHT, mas “todas as pessoas que participam em atividades voluntariamente” e que fazem de Santo Tirso “um concelho digno”. E às empresas patrocinadoras da atividade da coletividade, Joaquim Couto gabou “a responsabilidade social” que revelam. O autarca, que já em 1986 era

presidente da Câmara de Santo Tirso, lembrou a “azáfama” de José Luís Martins para constituir “a associação”, que hoje é valorizada pela importância que a LAHST tem na salvaguarda do bem-estar e conforto dos utentes da unidade hospitalar. Num jantar onde se falou do passado – com direito a homenagem ao médico e autarca Bernardino Vasconcelos, antigo Diretor do Hospital, que faleceu em setembro de 2015 -, o presidente da associação, Nuno Carvalho, também fez questão de ressalvar o futuro, através da referência a três jovens voluntários – “a Diana, o Zé Diogo e o Zé Miguel” -, que “muitas vezes se levantam às sete da manhã para vir ajudar na LAHST”. “Fazem aquilo que, nós adultos, devíamos fazer, mas às vezes nos esquecemos”, sublinhou, sem deixar de também exaltar o papel do fundador José Luís Martins e sucessor Fernando Marques. Otimismo quanto ao futuro do Hospital E apesar de ser um dia de festa, a atual situação do Hospital de Santo Tirso – que com o de Famalicão constitui o Centro Hospitalar do Médio Ave - não passou incólume. Nuno Carvalho mostrou “confiança no futuro do Hospital” e Joaquim Couto aproveitou a deixa e referiu que “houve alguma desestabilização” na unidade hospitalar, que “criou alguma desconfian-

Jantar assinalou 30 anos da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso

ça na população em geral”, referin- conselho de administração do praticamente concluído e será do-se ao processo de transferência Centro Hospitalar, mostrou-se apresentado brevemente”. “Trade gestão para a Misericórdia ini- “otimista” e deixou “o compromis- ta-se de uma organização horiciada pelo anterior Governo de Pe- so” de “rapidamente, procurar fa- zontal, com a participação de dedro Passos Coelho e anulada pelo zer esquecer esse período contur- zenas de instituições do município, atual liderado por António Costa. bado e restabelecer e adquirir fun- como a Misericórdia, o Hospital, o “O Centro Hospitalar do Médio ções que havia entre as duas uni- Agrupamento de Centros de SaúAve presta serviços a uma popu- dades hospitalares”. de e as farmácias, para que seja lação de cerca de 250 mil habitan“Admirei muito que, apesar de executado um plano que permita tes da Trofa, Santo Tirso e Fama- todo o cenário de dificuldades, a otimização máxima de recursos licão e é uma instituição que me- sempre esteve assegurado o aten- públicos e permita aos mais desfarece, da parte da Câmara Munici- dimento aos utentes por parte da vorecidos um conjunto de cuidapal todo o respeito e preocupação, LAHST, que soube qual o seu pa- dos que, de outro modo, não separa que a população tenha servi- pel, que é absolutamente insubs- ria possível, como cheque dentisços médicos de qualidade no Ser- tituível”, sustentou. ta, vacinas, medicamentos e conviço Nacional de Saúde e as consultas de especialidade”, explicou. dições de acesso igualitárias a toPlano Municipal de Saúde O autarca ainda equaciona estendos”, evidenciou o autarca. Joaquim Couto aproveitou a der o PMS “ao concelho da Trofa”, Já António Barbosa, recente- ocasião para anunciar que o Pla- mas, “para já”, limita-se ao munimente nomeado presidente do no Municipal de Saúde (PMS) “está cípio tirsense.

// Trofa

Construção do Centro de Saúde de Bougado no “início do segundo semestre de 2016”

O processo de construção do Centro de Saúde de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, “é previsível” que se inicie no “início do segundo semestre de 2016”. Quem o garantiu foi Fernando Araújo, secretário de Estado de Estado da Saúde, quando questionado pela deputada socialista trofense, Joana Lima, em sede de audição ao ministro da Saúde. A deputada trofense lembrou “o grande esforço da Câmara Municipal, em 2010, na aquisição, por 250 mil euros, do terreno para a construção do Centro de Saúde”

e de o processo ter parado. “Em o início do segundo semestre des2014, em visita à Trofa, os deputa- te ano. “Está a ser selecionado o dos do PSD disseram que estavam empreiteiro, cujo contrato vai ser reunidas as condições para lançar submetido a Tribunal de Contas”, o concurso internacional para a frisou Fernando Araújo, sem deiconstrução, mas um ano e meio xar de lembrar que, no início do depois, mesmo durante o governo processo, era presidente da AdPSD/CDS-PP, nada foi feito a esse ministração Regional de Saúde respeito”, frisou, sublinhando que do Norte e testemunhou “o apoio “o Centro de Saúde de S. Martinho da autarquia (na altura presidida de Bougado acolhe 24.500 utentes por Joana Lima) na cedência do e não tem condições físicas para terreno, colaborando com o Esprestar um bom serviço de saúde”. tado”, considerando que a obra A socialista quis saber para “faz falta”. quando o avanço do processo e o secretário de Estado avançou com P.P.

Joana Lima questionou o ministro


11

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Atualidade // Santo Tirso

Está pronta a Escola Básica e Secundária D. Dinis Quase seis anos depois do início das obras de requalificação da Escola Básica e Secundária D. Dinis, a empreitada está pronta e foi entregue à empresa Parque Escolar no dia 1 de abril. PATRÍCIA PEREIRA

D

epois de a empresa de fiscalização ter dado o sinal verde, a empreitada da requalificação da Escola Básica e Secundária D. Dinis foi entregue à empresa Parque Escolar. Contudo, o estabelecimento de ensino “não está totalmente funcional”, uma vez que ainda decorrem “limpezas, mudanças, pequenos arranjos e manutenções” e ainda “alguns testes” na parte técnica e tecnológica. Em declarações ao Jornal do Ave, Miguel dos Santos, adjunto da direção do Agrupamento de Escolas D. Dinis, afirmou que, “a nível de serviços gerais, salas de aula e ginásios, os serviços para o aluno estão quase a 100 por cento”, faltando “a parte final da obra”, que pas-

sa pela parte “tecnológica de serviços técnicos”. Contudo, Miguel dos Santos referiu que tem “ouvido coisas boas” por parte da comunidade educativa sobre a escola, das quais destaca “a cantina”, que teve “um grande fluxo nas refeições”, que voltaram a ser confecionadas no estabelecimento de ensino. Com esta requalificação, a Escola ficou a “ganhar bastante” e passou a dispor de “melhores condições” para a comunidade educativa. O adjunto recordou que, nos “últimos três anos”, as aulas foram dadas em monoblocos, onde as “condições não eram as melhores”. “As primeiras palavras da comunidade educativa são que a Escola está espetacular e bastante bonita”,

Obras começaram há seis anos

frisou, acrescentando que estas do “o antigo bloco C no edifício, instalações proporcionam “con- feito de raiz, mais pequeno para forto para os alunos” e todo o es- desporto”. O bloco B também paço envolvente tem “muito ver- “foi reestruturado”, mas acabou por ficar “incompleto”. A obra pade e muita paisagem”. Recorde-se que a empreitada na rou “em 2011”, quando a empresa Escola Básica e Secundária D. Di- “abriu insolvência”. Só a “27 de abril de 2015” foram nis começou no “início de 2010”, tendo sido “reestruturado o pa- oficialmente reiniciadas as obras vilhão desportivo” e transforma- de requalificação, agora entre-

gues à empresa Construções Gabriel Couto, que “terminou o bloco B e restruturou os blocos em falta”. O bloco D está “dividido em dois pisos” e passa a dispor de “laboratórios de química, física e biologia”. O contrato para a conclusão da obra de modernização da Escola teve um valor “4.838.545,59 euros”.

// Vila Nova de Famalicão

Programa ‘acompanha’ alunos em situação de risco

Os clubes das escolas, como o de teatro ou o de ciência, bem como outras atividades passam a servir também para cativar os alunos famalicenses, como uma espécie de contaminação positiva para fomentar o gosto pelo estudo e pela formação. É esta a base do programa “Acompanhar”, apresentado no dia 11 de abril, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, mas que já foi implementado nas escolas do concelho de Vila Nova de Famalicão desde o final de 2015.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

Este é um projeto piloto que ticipação em cada estabelecimentem como objetivo “potenciar e to de ensino do “Comissário” e apoiar as escolas na implemen- do “Mentor”. Assim, cada escola tação de projetos de boas práti- nomeia o seu “Comissário”, que cas na área do acompanhamen- tem a responsabilidade de impleto e inclusão inteligente dos alu- mentar e supervisionar o progranos em especial situação de risco”, ma, mas envolve também a parou seja, pretende-se “dar uma res- ticipação de um “Mentor/ Tutor”, posta menos curricular, saindo da- que trabalha em articulação com quelas ações mais voltadas para o o diretor de turma e faz a ponte estudo acompanhado e aulas de com os encarregados de educaapoio, para se conseguir cativar os ção. Estes “Tutores de pares” são, alunos para a escola e potenciar geralmente, “jovens com perfil o seu sucesso”, explicou o verea- de liderança e mediação, que serdor da Educação da Câmara Mu- vem de facilitadores do processo nicipal de Famalicão, Leonel Ro- pedagógico de inclusão e capacha. Depois de conhecida “a rea- citação, e com especiais compelidade de cada escola”, desenvol- tências ao nível da comunicação, veu-se “a metodologia mais ade- gestão de conflitos e ao nível da quada” a cada uma. Atualmente, concertação e gestão de dinâmicerca de 300 jovens e 16 institui- cas grupais”. O objetivo é que os ções estão envolvidos no progra- alunos “se ajudem mutuamente e ma “Acompanhar” em todas as es- que utilizem metodologias como colas famalicenses, algo que, para o teatro ou como a filosofia gruLeonel Rocha, “ilustra bem a efi- pal para poder ajudar os colegas”. cácia deste programa”, uma vez “Não é um programa que incide esque “os resultados estão efetiva- sencialmente no estudo mas, acima de tudo, em cativar os colegas mente à vista”. O “Acompanhar” envolve a par- para a escola, para que essa moti-

vação desperte também a vontade de aprofundar os seus conhecimentos”, explicou Leonel Rocha. O programa “Acompanhar” envolve assim quatro fases: a da “contaminação”, onde se tenta “perceber e diagnosticar o que ‘contamina’ positiva e negativamente” os alunos; a segunda fase diz respeito aos “poderes”, onde se tenta “perceber os talentos mas também que competências e ‘poderes’ importa adquirir e potenciar”; o redirecionamento dos poderes, a terceira fase do processo, procura “reorganizar o modo de funcionamento, a capacitação ao nível das competências que mais falta fazem, e redesenhar o projeto de vida individual”. A quarta e última fase, a do “compromisso”, passa por determinar “um plano de ação com base no trabalho das fases anteriores” e executá-lo “de forma integrada”. Desde que o programa foi implementado, juntou-se um conjunto de alunos com “problemas na escola”, nomeadamente ligados ao

Projeto tem como objetivo “a implementação de projetos de boas práticas

insucesso escolar, à integração e ao comportamento, que muitas vezes advêm “do contexto familiar e social em que eles vivem”. Os resultados estão à vista e “nota-se uma melhoria e um interesse na escola e o consequente sucesso desses alunos no contexto dos cursos que frequentam, as melhorias ao nível da integração e do comportamento dos alunos em contexto de sala de aula e de escola é também claramente notória” , assumiu o vereador. O programa está implementa-

do desde o final de 2015 e, embora seja cedo para falar de resultados, Leonel Rocha afirmou que não havia “uma expectativa tão alta”, nomeadamente no que diz respeito ao “número significativo de alunos que estão envolvidos no programa”. Por agora, o projeto “está a ser monitorizado e avaliado continuamente para poder apresentar resultados e, ao mesmo tempo, para ser validado empiricamente. Para já, pode garantir-se que “efetivamente é um programa que apresenta resultados”.


12 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Santo Tirso

Fábrica de Santo Thyrso encheu para rir com Raminhos e companhia António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos foram os comediantes da terceira edição do “Santo Tirso a Rir”. Fábrica de Santo Thyrso encheu para ver o espetáculo. CÁTIA VELOSO

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

O

ção do Deficiente (CAID). medo de andar de avião, a “É bom juntar todas estas pespolítica, o sexo e até a versatilida- soas e fomentar que adotem uma de da letra da música do “Atirei o atitude solidária para com a CAID”, Pau ao Gato” serviram para dar sublinhou Joaquim Couto, presi“condimento” a mais uma “caldei- dente da autarquia, que não deirada” humorística do “Santo Tir- xou de assinalar que o evento marso a Rir”, este ano cozinhada por ca “um novo sinal” do concelho, António Raminhos, Pedro Neves e que “em vez de levar as pessoas Joel Ricardo Santos. E com o anfi- de Santo Tirso a sair, consegue teatro da Fábrica de Santo Thyrso atrair de pessoas de fora, princicheio, ficou confirmado o sucesso palmente jovens”. da iniciativa organizada pela CâEste foi o primeiro de uma sémara Municipal pela terceira vez, rie de eventos às quais a CAID se e que desta vez foi mais especial vai associar para a angariação de pela causa solidária que abraçou. fundos para sustentar a atividade A entrada para o espetáculo era diária da instituição. Alberto Cosgratuita, mas o público era con- ta, presidente da instituição, quis vidado a dar uma contribuição à agradecer à Câmara Municipal e a Cooperativa de Apoio à Integra- Joaquim Couto, a quem elogiou “a

António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos foram os comediantes da terceira edição do Santo Tirso a Rir

dinâmica que imprimiu” à volta da CAID, causa que, considera, “esteve esquecida por alguns anos”. “Quero também agradecer a todas as pessoas que aqui estive-

ram e foram solidários, cada um vens que a CAID apoia”, sublinhou. à sua maneira, nem que seja a coUma das próximas iniciativas é nhecer esta causa para que, a par- a 20 de maio, com um jantar que tir de agora, estejam connosco na se realiza também na Fábrica de defesa dos interesses destes jo- Santo Thyrso.

CAID amplia resposta social com espaço em S. Salvador do Campo

Antigo edifício da Junta vai receber valências da CAID

A resposta social da Cooperativa de Apoio e Integração à Defici-

ência (CAID) foi ampliada com um novo espaço em S. Salvador do

Campo. O edifício da antiga Junta de Freguesia foi cedido pela Câmara Municipal à instituição, permitindo-lhe dar “um passo fundamental para o alargamento da resposta à problemática da deficiência na zona nascente do concelho”. A decisão mereceu a unanimidade na reunião de Câmara de 31 de março. O edifício estava inativo desde a reforma administrativa que agregou S. Salvador do Campo a S. Martinho do Campo e S. Mamede de Negrelos. Agora, ganha uma nova funcionalidade, colmatando uma “necessidade imediata em matéria de lista de espera na valência de Centro de Atividades Ocupacionais”, explicou a autarquia. “Assumimos esta promessa desde o início do mandato e consideramos que é uma das mais importantes deliberações tomadas pela Câmara Municipal desde 2013. A Câmara orgulha-se de ter no Município uma instituição que presta um verdadeiro serviço público, apoiando uma população ainda marginalizada e esquecida a integrar-se na comunidade, com respostas estruturadas nas áre-

as da ocupação, reabilitação e inserção socioprofissional”, defendeu o presidente, Joaquim Couto. A CAID foi criada em meados dos anos 90, por iniciativa do Município de Santo Tirso, para ajudar a colmatar uma lacuna para a qual havia pouca resposta na zona Nor-

te do país. Com a cedência das instalações do antigo edifício da Junta de S. Salvador do Campo, a instituição reúne agora condições para obter financiamento para a criação de mais um projeto na área da deficiência.

CAID participa na Semana da Interculturalidade A Rede Europeia Anti Pobreza organizou a “Semana da Interculturalidade”, no Porto, e a CAID foi uma das instituições participantes, levando “A-MAR-CAID”, um espetáculo de teatro e dança, alusivo aos Descobrimentos Marítimos Portugueses e à colonização dos vários continentes, que “permitiu a sensibilização através da arte para a temática da deficiência”. C.V.


13

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Atualidade

Chá solidário da ASAS excede expectativas Aproveitando os “caprichos” de S. Pedro, que tem regado bem a Primavera, cerca de 150 pessoas juntaram-se no Hotel Cidnay, em Santo Tirso, na tarde de 9 de abril, para um convívio onde o chá foi o rei e a solidariedade a grande causa. CÁTIA VELOSO

O

desafio foi lançado pela ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso - e a resposta não podia ter sido melhor. “Tínhamos um limite de cem inscrições, depois surgiram 120 e nós acabamos por aceitar 150. As pessoas mobilizaram-se com muito carinho”, contou Helena Oliveira, presidente da ASAS. Ao chá de vários sabores que estava à disposição, juntaram-se à mesa as bolachas, os canapés e os bolos, valorizando o convívio que os participantes, maioritariamente do sexo feminino, protagonizaram. E para que a iniciativa tivesse ainda mais sucesso do ponto de vista solidário, a ASAS contou com o apoio do Hotel Cidnay, que

não cobrou nenhum serviço e assim o valor das inscrições (cada uma custava 25 euros) reverteu na totalidade para a associação. A administradora do hotel, Anabela Ferreira, já fez parte da direção da ASAS e nela vê uma instituição “muito válida”. Por isso, decidiu ajudar, aproveitando o Hotel. “É uma forma diferente de contribuir e estamos muito satisfeitos pela adesão. Se tivéssemos mais espaço, certamente, mais pessoas viriam. A ASAS merece, pelo que tem feito pelas crianças e pela ação social em Santo Tir150 pessoas participaram no chá solidário so”, destacou. E o respeito que a ASAS aco- soas muito dedicadas”, está a fa- que a associação dá um contributo “importante” para “as crianlhe na comunidade ficou paten- zer “um bom trabalho”. Por sua vez, Alice Pinto “sem- ças desprotegidas o maior conte nesta iniciativa. Ana Teixeira foi uma das participantes e con- pre” que pode, adere às iniciati- forto possível”. sidera que a ASAS, que tem “pes- vas da ASAS, porque reconhece Esta foi mais uma das iniciati-

// Santo Tirso

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

vas que a ASAS inclui no plano de atividades para fazer cobrir os 25 por cento de financiamento que não são contemplados no apoio dado pela Administração Central.


14 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Santo Tirso

ASAS quer “criar laços entre pais e filhos” através das novas tecnologias

“Promover uma dinâmica entre pais e filhos” é o objetivo primordial da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso) ao implementar o projeto “(Re)Construindo Percursos”, que recebeu, da SIC Esperança, uma menção honrosa, no âmbito da 6.ª edição do Prémio SIC Esperança Rock In Rio Escola Solar. PATRÍCIA PEREIRA

O

Oliveira. Já com o Diário de Famíinício do projeto“(Re)Cons- lia Digital, espera-se que os agretruindo Percursos” foi marcado gados familiares escrevam sobre o com uma sessão no auditório da seu dia a dia e sobre “os seus senEscola Agrícola Conde de S. Ben- timentos e emoções”, de forma a to, em Santo Tirso, a 1 de abril, que a família saiba o que se pasonde foram entregues os tablet’s sa, ao mesmo tempo que “criam às “13 famílias”, com “crianças e laços”. A escolha do Tablet não foi jovens entre os sete e os 17 anos”, ao acaso, pois pretendia-se “catique aderiram ao projeto. Nele, as var” as crianças e jovens com algo famílias devem criar um Diário de que “eles gostam”. 13 famílias participaram no projeto de Família Digital e serem acomA família das irmãs Catarina e panhadas pelo Gabinete de Ação Ana Neto, de Vila das Aves, faz na acredita que pode servir como Social da ASAS. parte deste projeto, que acredi- “exemplo” para as famílias que esAs famílias foram divididas em tam vai “juntar mais as famílias”. tão envolvidas no projeto, pois dois grupos, que têm “sessões Catarina Neto é da opinião que com “a partilha do seu problema” quinzenais”, a decorrer numa sala há “falta de comunicação” entre familiar, pode “sempre conseguir cedida pelos Bombeiros Voluntá- pais e filhos e que “a hora de jan- ajudar a outra”. As irmãs deram como exemplo rios Tirsenses. Além de aprende- tar” já não é aproveitada para “derem “técnicas de informática”, as sabafarem”, como acontecia “an- a boa comunicação existente na famílias têm conhecimento de tigamente”. A causa, acredita, são sua família, em que “estão a par “técnicas de atitude e de relacio- “as tecnologias” e daí ter sido dado de tudo” e sabem das “dificuldanamento entre pais e filhos, atra- “um Tablet a cada família”, para des da mãe”. Por essa razão, decivés de metodologias”, para que que os elementos o utilizem para diram “dar ideias” para este proentendam que “podem comunicar escrever “as suas memórias” ou jeto. Helena Oliveira, referiu mesmesmo estando afastados”, expli- até mesmo “um diário”. Além de mo que estas irmãs foram as que cou a presidente da ASAS, Helena ajudar dentro da família, Catari- “mais se envolveram” no proje-

de substâncias aditivas na adolescência”, uma comissão organizadora constituída por “17 jovens” está a preparar um dia “repleto de atividades voltadas para os jovens”, a decorrer este sábado, 16 de abril, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na cidade da Trofa. Jornadas Positivas é o nome da iniciativa que decorre entre as 10 e as 17 horas e que conta com “jogos de equipa to, por considerarem “muito in- com prémios aliciantes e aulas de teressante a ideia de levarem os Zumba e de BodyCombat”. João pais a entrarem no mundo em Correia, atleta de desporto adapque os jovens andam”. “Notou-se tado, vai “dar voz à resiliência que o entusiasmo delas de pedirem tem pautado a sua postura peranaos outros para não terem vergo- te a vida e a socióloga Sónia Fernha e falarem durante as sessões. nandes vai falar sobre o voluntaAo ouvirem um problema idên- riado na missão da Pista Mágica. Esta iniciativa surge no âmbitico, podem ajudar a resolvê-lo”, to do projeto Trofa 3G – Motor de asseverou. Oportunidades, promovido entre a delegação da Trofa da Cruz Jornadas Positivas Vermelha Portuguesa, a ASAS e a no Parque Senhora das Dores Associação Empresarial do Baixo De forma a “prevenir o consumo Ave (AEBA).

Deputadas do PSD visitaram Escola Conde S. Bento

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

A Escola Agrícola Conde S. Bento, em Santo Tirso, foi “a primeira” do distrito do Porto a integrar o Roteiro de Educação, que o Grupo Parlamentar do PSD está a levar a cabo. Na reunião com a direção desta escola, as deputadas Andreia Neto e Emília Santos quiseram saber o que pensam da decisão do Governo de acabar com o ensino vocacional. Recorde-se que a 26 de janeiro, o secretário de Estado da Educação, João Costa, deu a entender que os cursos vocacionais, em particular do ensino básico e frequentados por alunos a partir dos 13 anos, são para acabar. “Não foram um programa maravilhoso de promoção de sucesso escolar, mas de segregação precoce. Os cursos serviram para martelar os números do sucesso, ao reduzirem o número de anos de formação e o tempo necessário para concluir o 2.º ciclo (em 1 ano em vez de 2) e o 3.º ciclo (em dois anos em vez de três)”, referiu. Através do Roteiro de Educação levado a cabo pelo Grupo Parlamentar do PSD, a deputada Andreia Neto, que integra a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, quer “recolher alguns contributos e auscultar aqueles que são os intervenientes mais diretos da educação”, ao mesmo tempo que “centra” as

reuniões na “decisão deste Governo de extinguir o ensino vocacional”. “O PSD implementou no ensino esta ferramenta e este Governo entendeu, de um momento para o outro, revogar esta medida. E nós vimos junto das escolas e das direções procurar perceber qual é o impacto que a extinção do ensino profissional pode ter no futuro”, referiu, adiantando que as escolas “tiveram conhecimento” desta decisão através da comunicação social, o que “não é a melhor forma de tratar a comunidade educativa”. No final da visita, que decorreu na segunda-feira, 11 de abril, Carlos Frutuosa, diretor da Escola Agrícola Conde S. Bento, diz ter sido “apanhado um bocadinho de surpresa” com esta decisão, mas que, “infelizmente na educação, as coisas mudam quase de ano para ano”. “Estamos sempre numa adaptação e transformação constante o que não é nada favorável para os alunos”, frisou Pelo “segundo ano consecutivo”, a Escola Agrícola tem a funcionar o Curso Vocacional na Área Agrí-

cola nas vertentes de tratamento de animais em cativeiro, jardinagem e podador. O diretor acredita que a extinção do ensino vocacional “não terá grandes implicações”, uma vez que só “muda um bocadinho a maneira de funcionar” deste ensino com o dos Cursos de Educação e Formação (CEF). “Estávamos mais habituados a trabalhar com o CEF, porque funcionavam durante todos os anos. São cursos um bocadinho diferentes, embora a finalidade seja praticamente a mesma. Não é fácil trabalhar com os vocacionais, porque temos alunos que estão desde o 6.º ano até ao 9.º ano a funcionar na mesma turma. Na mesma sala de aula temos alunos que estão no 7.º, que já passaram para o 8.º e que já estão há dois anos no 9.º ano. Não é fácil conjugar todas estas questões”, mencionou.

Escola Conde S. Bento foi o primeiro ponto de paragem do Roteiro

lientado o papel do ensino vocacional. “O alargamento da escolaridade obrigatória foi traduzido por melhorias nas taxas de escolarização do ensino secundário nos jovens entre os 15 e os 17 anos, e foi, sobretudo, acompanhada por uma evolução muito positiva na taxa de conclusão do ensino secundário, a que não foi alheio o claro reforço do ensino profissionalizante e vocacional, desde sempre uma aposta do PSD”, pode ler-se no projeto de resolução. Em comunicado, a Comissão PoProjeto de resolução litica Concelhia do PSD de Santo O PSD apresentou um projeto Tirso adiantou que “uma das caracde resolução em que recomenda terísticas” que distingue os Cursos ao Governo um conjunto de medi- Vocacionais, que em “2014/2015 já das para a melhoria da qualifica- envolviam 18 mil alunos e 9720 emção dos portugueses e onde é sa- presas, de outras ofertas já exis-

tentes, como por exemplo os Cursos de Educação e Formação (CEF), é a obrigatoriedade da existência de parcerias formalizadas em protocolos entre a escola que promove o curso e as empresas que irão acolher os alunos, para que estes cumpram as horas previstas de Prática Simulada (no ensino básico) e de Estágio (no ensino secundário)”. No caso dos cursos vocacionais do secundário, há “uma estreita articulação entre o setor empresarial e as instituições de ensino superior no desenho dos currículos, por forma a criar novos cursos em áreas relevantes, introduzindo atividades formativas e conteúdos considerados mais adequados, de modo a corresponder às necessidades dos alunos”.


15

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Política // Santo Tirso

Vila Nova do Campo recebe roteiro de proximidade Fazendo cumprir o lema “PS para todos”, a Secção do PS de Santo Tirso e a JS iniciaram um ciclo de visitas às freguesias do concelho, com o intuito de “dar corpo às políticas de proximidade e de auscultação dos autarcas, jovens e da população”. A freguesia de Vila Nova do Campo foi a escolhida para dar início a este roteiro, na manhã de 2 de abril. PATRÍCIA PEREIRA

P

ara o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, Marco Cunha, este tipo de iniciativas são “extremamente importantes”, não só pela “troca de conhecimentos”, mas também para “trazer cada vez mais gente para o interesse da política local”. Além disso, é uma forma de trazer pessoas de fora da freguesia para “a conhecer melhor”. Na sessão, que decorreu no auditório da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, Marco Cunha abordou a temática da reforma administrativa, que, na sua opinião, foi “decidida contra a vontade do Poder Local e das populações”. Contudo, assegura que na sua freguesia a agregação “está mais que consolidada”, através da alteração do nome, votado pela população, e da “criação de um brasão”. O autarca sossega a sua população, afirmando que tem noção de que “o investimento não pode ser centralizado na sede”, em S. Martinho do Campo, tendo tido “esse cuidado”. E mesmo com a agregação das freguesias, Marco Cunha quer “manter as tradições” e, ainda “durante este ano”, vai “criar placas de início de freguesia no seu todo, mantendo as que indica onde começa e acaba S. Martinho, S. Salvador e S. Mamede”. “Administrativamente, julgo que, como o serviço está agora, temos todos a ganhar com esta agregação”, declarou, completando que “se a população entender que deve ser tudo votado à forma como estava inicialmente”, Marco Cunha “está de acordo”. Já o deputado João Torres enalteceu a iniciativa levada a cabo pelo partido no concelho de Santo Tirso, pois, além de “descentralizar a ação política”, também “dá voz aos militantes e simpatizantes, jovens e população em geral”. João Torres abordou a sua experiência como parlamentar e assumiu ser um deputado ativo e ciente da necessidade de reforma do Estado, nomeadamente no que diz respeito ao “aprofundamento das medidas de descentralização e delega-

ção de competências nos municípios, com a respetiva mochila financeira. No final, o secretário-coordenador da secção do PS/Santo Tirso, Nuno Linhares, adiantou que com estas visitas espera “conhecer quais as maiores preocupações” da população e mostrar-lhe que “precisam dela todos os dias do ano”. “Muitas vezes as pessoas desacreditam da política, porque só aparecemos na altura de fazer listas. Nesse âmbito iniciamos este ciclo de visitas pelas freguesias do concelho, para mostrar às pessoas que precisamos delas todos os dias do ano”, terminou. Visita também se realizou na União de Freguesias Já no sábado, 9 de abril, foi a vez da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães receber esta “visita de proximidade”, que teve lugar na Casa de Chá, no Parque D. Maria II. Nuno Linhares sublinhou a importância da iniciativa para “mobilizar os militantes e simpatizantes do PS em torno de um projeto concelhio e nacional, envolvendo-os nas tomadas de decisão e ouvindo-os sobre temas que dizem respeito a todos, à escala nacional e municipal”. Já Joaquim Couto, presidente da Comissão Política do PS/Santo Tirso, considerou ser “importante que os partidos, nomeadamente o PS, promovam ações que visem aumentar a participação cívica, porque, deste modo, estão a dar um contributo decisivo para a qualificação da Democracia”. Por isso, o líder enalteceu a iniciativa da secção do PS/Santo Tirso, em linha com os objetivos estabelecidos pelo partido a nível concelhio, e reconheceu que, em Santo Tirso, o PS “é um exemplo de abertura à sociedade e um exemplo de pluralismo democrático, em que todos têm o direito de expressar a sua opinião”. Por sua vez, o deputado Tiago Barbosa

Socialistas também estiveram na União de Freguesias de Santo Tirso

Roteiro é uma iniciativa da secção do PS de Santo Tirso e da JS

Ribeiro deixou elogios aos debates e visi- preservado e reforçado”. Por fim, Jorge Gomes, presidente da Juntas realizados pela secção do PS/Santo Tirso, por considerar que “os partidos têm a ta da União de Freguesias de Santo Tirso, responsabilidade de prestar esclarecimen- Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães, também destacou a importância do tos às populações”. Líder da JS Distrital, Hugo Carvalho reco- contacto direto com os militantes, simpatinheceu que iniciativas como aquelas que a zantes e cidadãos, com o objetivo de “consecção do PS/Santo Tirso está a desenvolver solidar o projeto político do partido a nível por todo o concelho, no sentido de aproxi- concelhio, tendo em vista os combates pomar os atores políticos dos cidadãos, fazem líticos que se avizinham, nomeadamente as “parte da matriz do partido, o que deve ser Eleições Autárquicas de 2017”. pub


16 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

Cultura

// Vila Nova de Famalicão

www.jornaldoave.pt

// Região

Câmara Municipal Seja solidário no IRS sem gastar dinheiro cria Hino da Família A sua escolha. Esta doação não tem proxima-se a hora de entre- qualquer tipo de custo para os congar a declaração de IRS e, desde tribuintes, ou seja, não vai pagar 2002, a lei permite aos contribuin- mais impostos nem vai receber metes consignarem uma pequena par- nos reembolso por tomar esta opcela dos impostos pagos (0,5 por ção. Para tal, deve apenas preencento) para uma Instituição Parti- cher na declaração de IRS o campo cular de Solidariedade Social (IPSS), 1101, do quadro 11, da folha de rosPessoas Coletivas de Utilidade Pú- to do Modelo 3 e indicar o número blica ou Instituições religiosas. Des- de identificação fiscal (NIF) da insta forma, os seus impostos em vez tituição de solidariedade social esde irem para os cofres do Estado colhida. Pode ainda doar 15% do podem ajudar uma instituição à IVA suportado, ao assinalar a op-

De forma a assinalar o Dia In- alimento ou produto de higiene ternacional da Família, a 15 de que contribuir, habilita-se a gamaio, a Câmara Municipal de Vila nhar um cheque vale em compras Nova de Famalicão e a ArtEduca no valor de 100 euros, na mesma – Conservatório de Música de Fa- superfície comercial, a ser revemalicão prepararam uma surpre- lado o número vencedor sorteasa para “o ponto alto de um pro- do, no dia 15 de maio, no decorgrama vasto e diversificado”. O rer do evento na Concha AcústiHino da Família já anda a ser en- ca no Parque da Devesa”, adiansaiado pelos famalicenses, que, a tou fonte camarária. Para já foi criado um site em 500794286 - União Desportiva e So15 de maio, apresentam-se num Trofa “grande concerto” a decorrer no w w w.f amiliaf amalic ao.com, 504898710 - Irmandade da Santa cial de Roriz anfiteatro do Parque da Devesa. onde as famílias podem acom- Casa da Misericórdia da Trofa Vila Nova de Famalicão Além do concerto, estão a ser panhar o evoluir das iniciativas. 504646877 - APPACDM da Trofa preparadas outras iniciativas, Para a vereadora responsável Associação Portuguesa de Pais como os concursos “Dá a cara pelo pelouro da Família da Câma- e Amigos do Cidadão Deficiente 501455752 - AML - Assoc. de Moradores das Lameiras pela tua família!”; “As famílias ra Municipal, Sofia Fernandes, o Mental têm talento!” e ainda uma cam- objetivo principal do programa é 501424229 – Assoc. Humanitá- 503758183 - ACB- Assoc. Cultupanha de solidariedade, a decor- “sensibilizar a população para as ria dos Bombeiros Voluntários da ral Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município de V. rer nos dias 6, 7 e 8 de maio, com questões da família e para a pro- Trofa a recolha de bens alimentares teção dos valores da união, do 507208803 - Muro de Abrigo - As- N.Famalicão e de higiene, no Hipermercado amor, do respeito e da solidarie- sociação de Solidariedade Social 503497487 – Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Jumbo de Famalicão. “Por cada dade”. P.P. do Muro 510774415 - ASCOR - Associação de Riba D'Ave Solidariedade Social do Coronado 501748997 – Assoc. Social, Cultu506684040 - Centro Social e Paro- ral, Recreativa e Desportiva de Fradelos quial de S. Martinho de Bougado 504542354 - Centro Social e Paro- 501290834 – Assoc. Teatro Consquial de São Mamede do Coronado trução 513190627 - Associação Bem Me Quer - Solidariedade em Delães Santo Tirso 506028470 - Associação para o De506005429 - Centro Social e Paro- senvolvimento Local Mais Vida 501276157 – CSC - Centro Social de quial de Vilarinho O Arciprestado de Vila Nova cia, em que o Espírito Santo in- 502802685 – ASAS - Associação de Calendário de Famalicão organiza nos pró- terpela toda a Igreja a anunciar Solidariedade e Acção Social de 501064559 - Casa do Povo de Nine 501621580 - Casa Pessoal Hospital ximos dias 17 e 24 de abril, às a Fé”. Assim, o Arciprestado de Santo Tirso 17.30 horas, na Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão consi- 504788078 – CAID - Cooperativa de Distrital Vila Nova Famalicão 504492900 - Centro Social da FreFamalicão, duas Conferências dera que esta iniciativa “ajuda- Apoio a Integração do Deficiente Pascais que têm como tema cen- rá a viver com maior profundida- 501621300 - Centro de Ocupação guesia de Famalicão 502632860 - Centro Social da Parótral os “Anunciadores da Mise- de e com verdadeira alegria pas- de Tempos Livres de Santo Tirso ricórdia”. O objetivo da inicia- cal este Jubileu da Misericórdia, 500852502 - Irmandade e San- quia de Carreira tiva passa por “promover uma para que cada um possa, com Fé ta Casa da Misericórdia de San- 501193995 - Centro Social da Paróquia de Castelões melhor e mais profunda vivên- e entusiasmo, servir os irmãos e to Tirso cia do tempo festivo da Páscoa”, anunciar Jesus Cristo, colocan- 501762353 - Liga dos Amigos do 502602376 - Centro Social da Paróquia de Esmeriz uma vez que este é “o tempo do do os seus pés nos maravilho- Hospital de Santo Tirso anúncio da alegria da Ressurei- sos caminhos da evangelização”. 501450157 - Associação do Infan- 502293349 - Centro Social da ParóL.O./C.V. tário de Vila das Aves quia de Joane ção, isto é, o tempo, por excelên501870296 - Associação de Mora- 502388943 - Centro Social da Paródores do Complexo Habitacional quia de Landim 503968668 - Centro Social de Edude Ringe 504660306 - Centro de Acção So- cação Sol Nascente (Ribeirão) cial de Acolhimento à Terceira Ida- 501812067 - Centro Social e Cultural de Riba D'Ave de de Roriz 505822253 – AS - Associação de So- 501474870 - Centro Social e CultuA Biblioteca Municipal Cami- licao.org. ral de S.Pedro de Bairro lidariedade Social lo Castelo Branco abre portas Todos os meses, a autarquia 502113685 – Assoc. do Infantário 503671665 - Centro Social Paropara receber o guitarrista Miguel promove iniciativas como esta, de São Tome de Negrelos quial de Avidos Amaral, dia 16 de abril, das 10 às variando nos instrumentos musi- 504836293 - Associação de Soli- 503949710 - Centro Social Paro22 horas, para uma Master Class cais e nas “atividades culturais”, dariedade Social S. Tiago de Re- quial de Requião de Guitarra Portuguesa. Limita- ao dispor do público há mais de bordões 501743197 - Centro Social Parodas a 15 pessoas, as inscrições um ano, inserindo-se no âmbi- 503241903 - Centro Social e Paro- quial de Ribeirão são gratuitas e feitas obrigato- to das “Oficinas de Experimen- quial de Santa Cristina do Couto 505285541 - Centro Social Paroriamente através do site anima- tação”. 504840312 - CASL - Casa de Acolhi- quial de S.Miguel de Ceide caocultural@vilanovadefama504888480 - Centro Social Paromento Sol Nascente

“Anunciadores da Misericórdia” nas Conferências Pascais

Master Class de Guitarra Portuguesa

ção IVA no mesmo local. No entanto, neste caso já existe custos para o contribuinte, uma vez que o dinheiro não é desviado dos cofres do Estado, como na consignação, mas retirado da possível dedução de IVA a receber no IRS. Com apenas um número pode fazer a diferença e sem gastar um único euro. Deixamos a lista das instituições que pode ajudar em Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. L.O./C.V.

quial de Sezures 501160256 - Creche Mãe e Patronato da Sagrada Família - Centro Social Paroquial de Santo Adrião 503666920 - Dar as Mãos – Assoc. de Solidariedade de Vila Nova de Famalicão 503412589 - Engenho- Assoc. de Desenvolvimento Local do Vale do Este 501158600 - Fundação Narciso Ferreira (Riba D'Ave) 501391878 - Infantário Escola Preparatória V.N. Famalicão 501572120 - Instituto de São José (Oliveira São Mateus) 500746656 - Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Riba D Ave 501453962 - Mundos de Vida - Associação para a Educação e Solidariedade 504976184 – Nascer do Sol de Mogege 500849013 - Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Famalicão 506169049 - Voluntariado Hospitalar - Hospital S. João de Deus 502914432 - Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (Calendário) 504634208 - Associação Gerações - Associação de Educação, Solidariedade e Serviços (Antas) 504668587 - Associação Social Cultural e Recreativa de São Cristóvão de Cabeçudos 504426290 – AVE - Cooperativa de Intervenção Psico-Social CRL (Joane) 501607943 - Centro Social da Paróquia de Ruivães 504989553 - Centro Social Paroquial de São Martinho de Brufe 502396997 - Centro Social Paroquial de São Pedro de Castelões 505419963 - Centro Social Paroquial de Vale de S.Cosme 501828591 - Creche Jardim Infantil D.Elzira Cupertino de Miranda 502511702 - Fundação Castro Alves 507342232 - Mais Plural- Cooperativa de Solidariedade Social de Apoio a Crianças, Jovens e Idosos CRL


17

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Atualidade

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Centro Social de Esmeriz celebra 15.º aniversário com a comunidade O

União de Freguesias apoia associações “Cerca de três mil euros” é o valor total dos “donativos” entregue pelo executivo da Junta a “cerca de 30 associações” da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães, numa sessão que decorreu a 5 de abril. O presidente da Junta da União de Freguesias, Jorge Gomes, afirmou que este é um “pequeno mimo” para com as associações que participam nas iniciativas Liga Toupeira, Nós de Dança e Encontro de Coros. “É a chamada troca dire-

ta de prestação de serviços. Nós pedimos a colaboração das associações, que precisam da nossa ajuda em termos financeiros e logísticos”, completou. O contacto com as associações é, para Jorge Gomes, “o pilar” do seu mandato, sendo este “meio caminho andado para contactar com as crianças, jovens e adultos e com aquelas pessoas que estão ativas na sociedade”. “Este tipo de donativos ajuda a que as suas associações possam sobreviver o mais autónomas possível”, terminou. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

Centro Social de Esmeriz celebrou o seu 15.º aniversário. Para assinalar a data a paróquia de Esmeriz e o Arciprestado deFamalicão celebraram, na manhã do dia 3 de abril, com as crianças e os idosos, que são utentes da instituição, os seus familiares, fornecedores, colaboradores e a direção do Centro Social, com a presença do atual presidente, padre Nuno Vilas Boas. Para além destes, a festa de aniversário da instituição contou ainda com a presença de alguns convidados oficiais, como é o caso de D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar de Braga, o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Ricardo Mendes, e o presidente da Junta de Freguesia de Esmeriz, Armindo Mourão. O presidente do Centro Social também é o pároco de Esmeriz e foi ele quem presidiu a celebração da Eucaristia, considerada um dos momentos altos. Sobre os 15 anos do Centro Social de Esmeriz, o padre Nuno Vilas Boas afirmou que o espaço “nasceu enquadrado num projecto sólido que promove a criatividade, a inovação e a qualidade, sen-

Cerimónia contou com presença do vice-presidente da autarquia famalicense

do direcionado para o reforço de várias competências nas vertentes educativas, sociais, culturais, desportivas, empreendedoras, humanas e cristãs”. “O sucesso até hoje alcançado dependeu da grande dedicação de todas as direções e conselhos fiscais envolvidos, do profissionalismo das colaboradoras, do suporte dado pelos fornecedores e da fidelidade dos utentes”, por isso, para Nuno Vilas Boas, estes “são 15 anos de grande tenacidade, do aproveitamento das várias oportunidades que foram surgindo, do enfoque nos vários desafios que foram aparecendo e de uma gestão eficiente

e de qualidade”. Depois da Eucaristia, as instalações do Centro Social de Esmeriz foram o local escolhido para se ouvir o hino da instituição, tocado e cantado pela Escola Música do Centro Social, seguiram-se os discursos das entidades religiosas e civis presentes na celebração do aniversário e o descerrar da placa comemorativa. Mas aniversário sem bolo nem espumante não é aniversário, por isso cantaram-se os parabéns e, com a colaboração do cursos de restauração da Escola Didáxis, serviu-se o bolo dos 15 anos de serviço à comunidade do Centro Social de Esmeriz.

Luís Paulo Rodrigues lança livro Rotaract quer oferecer sobre Aco Shoes cadeira de banho a Luís Silva

“Aco Shoes – Uma História de Estratégia, Inovação e Sucesso” é o nome do livro que conta a história de 40 anos da empresa do antigo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa. A obra é assinada por Luís Paulo Rodrigues, que foi diretor de comunicação no município no mandato de Armindo Costa, e está disponível para venda em Vila Nova de Famalicão, nomeadamente na Famalivro, espaço livreiro no Centro Comercial E. Leclerc, e no quiosque Pipes Bazar, na Avenida 25 de Abril, nº 124. “Hoje, as empresas comunicam diretamente com os seus clientes através dos conteúdos. Tendo um livro relatando a sua história, uma empresa coloca-se à disposição dos clientes como se fosse um livro aberto, inspirando a maior confiança nos negócios que venham a ser feitos. A história de uma empresa é o seu grande car-

tão de visita para clientes e parceiros de negócios. E uma boa história merece ser contada em livro”, explicou o autor. A Aco Shoes nasceu em 1975, num pequeno armazém de Mogege e hoje é composta por três empresas, em Famalicão, Ponte de Lima e Cabo Verde, empregando 800 pessoas e produzindo 1,6 milhões de pares de sapatos por ano. Em 2015, faturou cerca de 35 milhões de euros. Com experiência no jornalismo, depois de passar pelo “Público” e pelo “O Comércio do Porto”, Luís Paulo Rodrigues dirige, atualmente, a LPR Comunicação, que presta serviços de consultoria de comunicação, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e comunicação empresarial. Tem ainda um blogue “Comunicação Integrada” e já está a preparar o lançamento de outro livro, sobre as novas tendências do setor. C.V.

O Rotaract Club Vila Nova de Famalicão tem “o objetivo e ambição” de ajudar o atleta paralímpico Luís Silva, campeão nacional de Boccia, oferecendo uma cadeira de banho adaptada. Segundo nota de imprensa, a “necessidade” da cadeira de rodas adaptada para o banho “subsiste há muitos anos”, mas o atleta famalicense “não dispõe de fundos económicos suficientes para adquirir o equipamento”. “Luís Silva Rotaract quer ajudar atleta Luís Silva apresenta uma distrofia muscular grave, dependendo do elevado es- “necessita”, o Rotaract Club Vila no valor de cerca de 130 euros” a forço físico da esposa, e parceira Nova de Famalicão está a desen- uma “família desfavorecida” a rede equipa, para a realização da hi- volver uma campanha de anga- sidir em Fradelos, concelho de Vila giene diária. A tarefa de tomar ba- riação de fundos, através da do- Nova de Famalicão. A estrutura nho, uma atividade rotineira para ação para o IBAN PT50 0045 1211 acedeu ao apelo da mãe de uma a maioria das pessoas, é para o 40223540294 69. “Todo o valor an- família, que se encontra numa “siatleta uma dificuldade imensa e gariado terá como objetivo a com- tuação financeira demasiado fráde enorme desgaste físico e emo- pra da cadeira de banho”, garante. gil”, devido à “doença do pai, que cional”, referiu o Rotaract. Já no início do mês de abril, o se encontra de baixa e com um Tendo em conta “o elevado Rotaract entregou “um cabaz rendimento muito baixo”. custo da cadeira” que Luís Silva composto por bens essenciais P.P.


18 JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Exposição “Des(a)fiar o tempo da indústria” até setembro na Casa do Território N

as paredes da Casa da Território, no Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, pode ler-se, até ao mês de setembro, a história da indústria famalicense. A iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Agência de Desenvolvimento Regional (ADRAVE) e da Casa do Território pretende “fazer uma viagem pela história”, porque ainda que se tenha “que projetar o futuro, é indiscutível que o temos que alicerçar na memória, na história e nas raízes para que haja coerência e sucesso”, explica o presidente Paulo Cunha. O passado relembra uma indústria como sendo “a parte menos boa da força empresarial, no sentido de que a indústria estava associada à poluição, a alguma exploração da mão de obra, a baixos salários e a más condições de trabalho. Hoje isso não acontece”, defende o presidente da Câmara famalicense. Agora, “as indústrias tecnicizaram-se, têm proporcionado um fortíssimo aumento da massa salarial, estão associadas a excelentes condições de trabalho e a enormes contributos para o progresso da comunidade”, acrescentou. Para Paulo Cunha “é preciso criar condições para que a comunidade perceba que hoje um emprego na indústria é uma aposta num emprego tão qualificado ou mais do que a aposta noutros setores, nomeadamente nos serviços”. Quanto ao futuro, para Paulo Cunha, a indústria será alicerçada “na tecnologia, na com-

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Incêndio consome meio hectare

Exposição está patente até setembro

petência, nas universidades e na criação de condições para que as pessoas que lá trabalham e as que vivem no contexto da presença da indústria não sejam pessoas que vivem em contextos menos favorecidos”. Paula Peixoto Andrade, da ADRAVE, vê nesta exposição a possibilidade de dar a conhecer, “além de uma visão histórica, uma visão sociológica e de interrelação entre os fenómenos políticos, económicos e sociais”. “Aquele barulho custa um bocadinho e é um bocadinho difícil. Com aquele barulho, a gente vinha cá para fora e parece que trazia zoadas do tear nos ouvidos”, recordou Elisabete, de 52 anos, que integra um dos testemunhos escritos nas paredes da Casa do Território. Além disso, no espaço encontram-se ainda vídeos, fotografias e muitas peças em exposição de indústrias do concelho. Em 2013 eram cerca de 12.500

O verão ainda está longe, mas da na Rua do Sol Nascente, em os incêndios já começaram a dar Requião, que obrigou à mobilios primeiros sinais. Na sexta-fei- zação de três veículos e 10 bomra, dia 8 de abril, cerca das 14.42 beiros. No mesmo dia mas ao fihoras, os Bombeiros Voluntários nal da tarde, os Bombeiros VoFamalicenses foram alertados luntários Famalicenses voltaram para um incêndio rural na fregue- a ser chamados para um incênsia de Arnoso Sta. Eulália. Duran- dio que decorreu em outra habite duas horas o fogo não deu tré- tação, na Rua João Pinto Azeveguas e acabou por devastar uma do, em Talvai. A ocorrência envolárea de cerca de 5000 metros veu 12 bombeiros e três veículos quadrados. Dois dias depois, no de apoio. Em nenhuma das situadomingo, dia 10 de abril, duran- ções resultaram feridos, havendo te a madrugada, ocorreu um in- apenas danos materiais a registar. L.O./C.V. cêndio numa habitação localiza-

as empresas do concelho e quatro mil milhões de euros de volume de negócios. Um ano depois, Vila Nova de Famalicão foi considerado o município mais exportador da região norte e o terceiro do país. Estes são números do passado, mas que, segundo o presidente Paulo Cunha, são essenciais para projetar o futuro. Por isso, a autarquia famalicense criou “o Famalicão Made In, que está exclusivamente direcionado para apoio aos empreendedores e aos projetos empresariais, e que nota uma Pela primeira vez em Portugal, relação especial entre as institui- os Bombeiros Voluntários de Fações públicas e o tecido empresa- malicão promovem, durante 24 rial que é hoje uma referência in- horas, exercícios de busca e salcontornável do dia a dia da autar- vamento em estruturas colapsaquia municipal”, assumiu o pre- das num cenário de catástrofe, sidente. nos dias 23 e 24 de abril, nas insEsta é uma exposição que pode talações da antiga unidade fabril visitar até ao mês de setembro, ATMA, em Avidos. A iniciativa decom entrada gratuita, e que mos- nomina-se “Simulacro 24h USAR tra o passado, o presente e o futuro (Urban Search and Rescue)” e tem da indústria famalicense. L.O./C.V. como objetivo “cimentar e colocar

Simulacro em cenário de catástrofe em prática todo o conhecimento”, uma vez que “uma das imagens de marca dos operacionais que compõe os Bombeiros Voluntários de Famalicão” é a formação. Mas nesta iniciativa vão participar também os elementos do Grupo Especial de Buscas e Salvamento e outras equipas cinotécnicas e de resgate em estruturas colapsadas, não só de Portugal como também de Espanha. L.O./C.V.

Jesuítas e Licor de Singeverga em destaque Zé Amaro em concerto nos Fins de Semana Gastronómicos solidário nos Bombeiros Os rojões, os jesuítas e o licor de Singeverga foram os protagonistas dos “Fins de Semana Gastronómicos” que decorreram de 1 a 3 de abril, em Santo Tirso. No total foram 21 os restaurantes e três os hotéis do concelho que se associaram à iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso e inserida na programação do Turismo do Porto e Norte de Portugal. L.O./C.V.

A Associação Humanitária dos venda no quartel dos Bombeiros Bombeiros Famalicenses apre- Famalicenses, Bombeiros de Riba senta no próximo dia 23 de abril, D’Ave, Viatodos, Barcelinhos, Taisábado, às 21 horas, no quartel pas, Bombeiros Tirsenses e Bomdos B. V. Famalicenses, o concer- beiros da Trofa. Além disso, pode to do artista Zé Amaro. Um con- adquirir também o ingresso no Incerto de cariz solidário que tem termarché de Calendário, na Casa como objetivo a angariação fun- do Benfica de V.N.Famalicão, no dos para a aquisição de equipa- café Koppus, na loja dos 300 em mentos operacionais. O espetácu- Joane, no café Veiga e na Clilamas lo conta também com a presença em Braga. Para mais informações de Sara Monteiro. Os bilhetes têm contacte o 252 330 201 ou info@ um custo de cinco euros e estão à bvfamalicenses.org . L.O./C.V.


19

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Atualidade // Santo Tirso

Tribunal do Comércio vai para o antigo edifício das Finanças A

a secretária de Estado Adjunta e da que o concelho atualmente distualmente a funcionar no Justiça mostrou disponibilidade põe”, assegurou. A 1 de setembro de 2014, o TriPalácio da Justiça, o Tribunal do em reforçar os recursos humanos bunal de Santo Tirso passou a inComércio vai ser transferido para do Tribunal do Comércio. o antigo edifício das Finanças, na Com esta transferência, é ex- tegrar as instâncias Comércio e FaRua Ângelo Andrade, em Santo pectável que também no início de mília, no âmbito do mapa judiciáTirso. Quem o garante é a secretá- 2018 o Tribunal Cível de Santo Tir- rio implementado na altura. O paria de Estado Adjunta e da Justiça, so seja deslocado das atuais insta- pel da Câmara Municipal de Santo Helena Mesquita Ribeiro, que es- lações, na Rua Dr. José Cardoso de Tirso foi fundamental para a deci- Joaquim Couto com a secretária de Estado da Justiça teve reunida com o presidente da Miranda, para o Palácio da Justiça são de instalar uma secção de Co- a liderar as instituições que inter- a Câmara, com a missão de articumércio, abrangendo os concelhos vêm no processo de reintegração lar os diversos organismos (InstituCâmara Municipal, Joaquim Couto. do Município. O autarca tirsense revelou que Outro dos assuntos abordados de Santo Tirso, Gondomar, Valon- dos reclusos”. “Muitas vezes, os ex- to de Emprego e Formação Profis“o acordo de transferência está no durante a reunião foi a alteração go, Maia, Matosinhos, Vila do Con- -reclusos até conseguem trabalho, sional, Segurança Social, Estabelemas tarda o acesso à habitação. cimentos prisionais), para que neInstituto de Gestão Financeira do ao mapa judiciário. Joaquim Cou- de, Póvoa de Varzim e Trofa. Outro dos assuntos que esteve Ou, em alternativa, estão assegu- nhum dos processos de reintegraMinistério da Justiça, para que se to adiantou que “ficou consensuainicie o processo de concurso de lizado que, no que diz respeito ao em cima da mesa foi o arranque radas estas duas valências, mas fa- ção falhe”, explicou Joaquim Couobras naquele edifício”. A emprei- Município, não irá haver alterações de um projeto-piloto em Santo lha a reintegração social e familiar. to, adiantando que a secretária de tada deverá estar concluída no fi- no mapa judiciário”. “As valências Tirso, relacionado com a inclusão Bastaria que o Ministério da Justi- Estado irá levar a proposta à Minisnal de 2017, início de 2018. estão fixadas, não se prevendo al- social de ex-reclusos. O presiden- ça nomeasse uma entidade tuto- tra da Justiça. P.P. Além da mudança de instalações, teração das valências judiciais de te sugeriu que fosse o “Município ra, que na nossa opinião pode ser

PUB

Museu Internacional de Escultura Contemporânea nos nomeados do Prémio de Reabilitação Urbana O Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC) esteve entre os 60 candidatos ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. A 4.ª edição do concurso promovido pela Vida Imobiliária e da Promevi decorreu no dia 7 de abril, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, e premiou as melhores intervenções de reabilitação urbana concluídas entre 2014 e 2015.

Apesar de não ter conseguido o galardão, o MIEC é considerado pela autarquia tirsense um ex-líbris cultural e turístico do concelho e a sua sede será inaugurada a 21 de maio, ao lado do Mosteiro de S. Bento. “Único museu de escultura ao ar livre em Portugal, o MIEC reúne um espólio de 54 esculturas espalhadas por toda a cidade de Santo Tirso, revelando a contemporaneidade do municí-

pio, também através da arte pública. Entre praças e jardins estão esculturas de artistas como Miguel Navarro ou Arghira Calinescu, resultantes de um projeto iniciado há 26 anos”, sublinhou o executivo camarário. O MIEC estava nomeado na categoria de “Melhor Intervenção De Uso Impacto Social”, cujo galardão foi para a Reconversão do Palácio do Bolhão (Teatro do Bolhão). C.V.

Sequin atua no Sonoridades Emergentes Sequin protagoniza o terceiro de quatro concertos do “Sonoridades Emergentes”, promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso, que decorre, sábado, dia 16 de abril, às 21.30 horas, no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves. Os bilhetes têm um valor de cinco euros e podem ser adquiridos no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves ou na Loja Interativa de Turismo de Santo Tirso. O projeto de Ana Miró, Sequin, nasceu em 2013 e ficou conhecido com o lançamento de “Beijing”, um tema que foi bem recebido pelas rádios nacionais. A musicalidade eletro-pop, os ritmos quentes e as ambiências antagónicas foram criando um “misto de festa e nostalgia”. “Penelope”, produzido por Moullinex, foi o primeiro álbum, lançado em abril de 2014 pela editora “Lovers & Lollipops”. Nesse mesmo ano, em novembro, foi nomeada para o prémio de Artista Revelação 2014 nos Portugal Festival Awards, e recebeu, em Cáceres, o prémio Artista Revelação Europeia 2014 dos Prémios PopEye. Agora, vai a Vila das Aves apresentar a sua música e animar a noite de sábado. L.O./C.V.


20JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Desporto

// Modalidades

Ricardo Santos de “bronze” no Europeu de Trampolins O

ginasta tirsense Ricardo Santos ajudou Portugal a vencer a medalha de bronze no Campeonato Europeu de Ginástica em Trampolins, que decorreu em Valladolid, Espanha. A equipa, composta ainda por Diogo Ganchinho, Pedro Ferreira e Diogo Abreu, somou 169,065 pontos e ficou atrás de Bielorrússia (173,820) e da Rússia (177,855). Ainda a debelar uma lesão, Ricardo Santos conseguiu o 20.º lugar na prova individual e foi o quarto da equipa portuguesa, enquanto Diogo Ganchinho foi o melhor ginasta luso (7.º). Diogo Abreu e Pedro Ferreira ficaram em 11.º e 13.º lugar, respetivamente. Ricardo Santos mostrou-se “muito feliz” com a prestação e evidenciou o segundo Europeu

Ricardo Santos subiu ao pódio

consecutivo com Portugal a con- do próximo ano. Uma vez que faquistar medalhas. Mas para che- lhou a presença nos Jogos Olímpigar mais longe, faltam condições cos do Rio de Janeiro, que se realide treino, evidenciou: “Nós salta- zam este verão, Ricardo Santos já mos contra atletas que fazem dis- pensa nas próximas Olimpíadas, to profissão e contam com muito em 2020, no Japão. melhores condições”. No Europeu, em Valladolid, PorO próximo objetivo do ginas- tugal conseguiu um total de seis ta tirsense é recuperar a lesão e medalhas, cinco de bronze e uma preparar-se para as competições de prata. C.V.

// Voleibol

AVC perde 2.º jogo do play-off O pavilhão do Colégio de Ermesinde foi palco do segundo jogo do play-off da 1.ª Divisão de Elite Seniores Femininos do Campeonato Nacional de voleibol, que pôs frente a frente o Porto Vólei e o Famalicão Vólei – Atlético Voleibol Clube (AVC), a 10 de abril. Depois de ter vencido o 1.º jogo, disputado em Vila Nova de Famalicão, por 3-0, o Famalicão Vólei AVC acabou por perder, por 3-0, adiando a atribuição do título da Divisão de Elite. No domingo, o Porto Vólei venceu com os parciais 25-21, 28-26 e 25-16, repondo a igualdade

Play-off está empatado

entre as duas equipas. Recorde-se As duas equipas vão defrontarque no primeiro jogo de play-off, a -se novamente este domingo, 17 equipa famalicense venceu por 3-0, de abril, pelas 17 horas, no pavicom os parciais 25-14, 27-25 e 25-12. lhão do Colégio de Ermesinde. P.P.

// Atletismo

A delegação do Clube Escolar de Xadrez da Associação Académica da Didáxis (CX A2D), de Vila Nova de Famalicão, classificou-se em 1º lugar nacional ex-aqueo por clubes (absoluto) e a equipa feminina em 3.º lugar. Estes resultados foram possíveis graças ao desempenho dos atletas na 4.ª edição do Campeonato Nacional de Jovens na vertente Rápidas, que decorreu a 9 de abril, no pavilhão gimnodesportivo do Externato Cooperativo da Benedita, promovido pela Federação Portuguesa de Xadrez (FPX), com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Externato Cooperativo Benedita e Associação Peão Cavalgante. A CX A2D foi chefiada por Carlos Dias e fez-se representar por duas equipas na competição coletiva Juvenil (Sub14/Sub20) e por “oito atletas na competição individual”. Na competição coletiva, a equipa A do CX A2D conquistou o 1.º lugar, com “performance 100

por cento vitoriosa, de sete vitórias em sete jogos”, e a equipa B em 4.º lugar, com “quatro vitórias, um empate e duas derrotas”. A equipa A do CX A2D foi formada por MN Ivo Dias (Sub18), Bruno Ribeiro (sub18), João Romano (Sub20) e Mariana Silva (Sub18) e a equipa B foi constituída por Andreia Mendes (Sub18), Inês Silva (Sub16), José Santos (Sub14) e Simão Barroso (Sub16). Já na competição individual, Ivo Dias e Mariana Silva conquistaram o título nacional Sub18 absoluto e Sub18 feminino, respetivamente, João Romano foi vice-campeão Nacional Sub20 e Simão Barroso ficou em 3.º lugar. Inês Silva sagrou-se vice-campeã Nacional Sub14, Bruno Ribeiro foi 4.º lugar Sub18, José Santos foi 8º lugar Sub14, Andreia Mendes em 4.º lugar foi Sub18 feminino. O famalicense Ivo Dias recebeu o diploma oficial “Mestre Nacional de Xadrez Federado”. P.P.

Escola Rosa Oliveira conquista sete medalhas

DR

Óscar Mendes no pódio de Barcelos O famalicense Óscar Mendes, atleta do Liberdade Futebol Clube, terminou em 2.º lugar o percurso de dez quilómetros da Mini Maratona de Barcelos, que se realizou no domingo, 10 de abril. “O Liberdade FC continua a marcar presença em todas as provas de destaque do atletismo português, conseguindo excelentes prestações que refletem o bom trabalho na preparação dos seus atletas”, adiantou fonte do clube. P.P.

Famalicenses campeões nacionais de Rápidas de Jovens de Xadrez

A Escola de Atletismo Rosa Oliveira conquistou “sete medalhas” no Torneio Atleta Completo e Quilómetro Jovem da Aabraga, que decorreu, a 9 e 10 de abril, na pista do Estádio 1.º de Maio, em Braga. Na prova dos mil metros classificaram-se no pódio a benjamim Ana Faria (1.º lugar), o infantil João Silva (2.º), os iniciados Rui Filipe (2.º), Bruno Oliveira (1.º), Bruna Ortiga (1.ª) e Lara Oliveira (2.ª) e o juvenil Diogo Faria (1.º). Já nos 1500 metros, Rafael Silva venceu a sua séEARO em bom plano no Torneio Atleta Completo rie, seguido dos seus colegas Miguel Torres, ainda juvenil, Leandro nandes, Bruno Sampaio, João Pe- jo, Joaquim Coelho, Raquel OliMartins, Nuno Fernandes, Rui Fer- dro Silva, Bruno Abreu, José Arau- veira (2.ª) e Adriana Costa (3.ª). P.P.


21

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Desporto

FC Famalicão

Aves dita descida de divisão da Oliveirense

// Futebol

Famalicão perde Vasco Oliveira

Ao perder por 3-2 com o Benfica B, a reviravolta no marcador, com um na 40.ª jornada da 2.ª Liga, o Futebol golo de livre de Diogo Gonçalves. Clube Famalicão desceu ao 5.º lugar, Quatro minutos volvidos, o Famamas ainda está tudo em aberto no licão conseguiu chegar ao empate, topo da classificação, uma vez que por intermédio de Mércio, com um o líder, FC Porto B não pode subir, e remate no coração da área, após aso Desportivo de Chaves e Portimo- sistência de Feliz. nense, que se seguem na classificaA igualdade não atemorizou as ção, estão a apenas cinco e um pon- “águias” que, aos 76 minutos, voltou Avenses impuseram derrota a Oliveirense to de distância dos famalicenses. a calar o Estádio Municipal de FamaNa receção ao Benfica B, o Fama- licão com o grande golo de Pedro dró só não bisou porque João Pi- desferiu um duro golpe na estratélicão até começou melhor, com um Rodrigues, a vários metros de disDesportivo das Aves foi o nho respondeu com uma boa de- gia do adversário. Guedes fez o 1-3 golo madrugador de Feliz, aos seis tância da baliza de Emanuel Novo. “carrasco” da Oliveirense, ao im- fesa. Mas o jogador do Desporti- e pouco tempo depois Théo MenA partida não ficou isenta de ca- por-lhe uma derrota por 4-2, que vo das Aves foi sempre muito ir- dy marcou o quarto golo, numa alminutos, que, após recuperação de bola de Mércio, rematou à entrada sos, já que aos 80 minutos, os fama- consuma a descida de divisão da requieto e acabou por retribuir a tura em que a formação de Oliveiassistência de Théo Mendy, numa ra de Azeméis estava fragilizada. da grande área e beneficiou de um licenses reclamaram grande penali- equipa de Oliveira de Azeméis. Em cima dos 90 minutos, a Oliressalto, fazendo um “chapéu” ao dade por mão na bola de Pedro RoA formação avense entrou me- jogada em que tirou vários adverdrigues, mas o árbitro Tiago Antu- lhor no jogo e a superioridade va- sários do caminho e serviu o cole- veirense fechou a contagem em guarda-redes Miguel Santos. A primeira parte teve, pratica- nes nada assinalou. leu-lhe um golo aos 16 minutos, ga, que rematou forte para o 0-2, 2-4, em nova recarga de Thompson. Com este desaire, o Famalicão quando um cruzamento de Théo aos 44 minutos. mente, um sentido, com o FamaEnquanto a Oliveirense confirMesmo assim, a Oliveirense não licão a protagonizar os lances de desceu ao 5.º lugar, com 67 pontos, Mendy serviu Pedró que, ao semaior perigo. Por isso, o golo do e viu o Portimonense e o Freamun- gundo poste, rematou forte para o se deu por vencida. Surgiu na eta- mou, matematicamente, a desBenfica B, aos 47 minutos, por Hil- de subirem na classificação, soman- fundo da baliza. A reação foi qua- pa complementar determinada a cida de divisão, o Desportivo das deberto Pereira, apanhou os fama- do 68 e 67 pontos, respetivamente. se imediata, mas o guarda-redes inverter o marcador e aos 60 mi- Aves garantiu a manutenção, oculicenses desprevenidos, que logo se Já ao Benfica B, os três pontos per- Quim esteve em bom plano ao de- nutos chegou ao golo, por Thomp- pando o 8.º lugar, com 59 pontos. son, que aproveitou uma recarga Esta quarta-feira, 13 de abril, peabisparam em procurar o segundo mitiram-lhe sair da zona de despro- fender o remate de Serginho. las 16 horas, os avenses defrongolo. Apesar das oportunidades, a moção. Esta quarta-feira, o FamaliAo apostar no ataque para evi- ao remate de Serginho. Dez minutos volvidos, quando a tam, em casa, o 2.º classificado, falta de eficácia acabou por pena- cão viaja ao reduto do Braga B, 12.º tar a derrota, a Oliveirense permilizar a equipa da casa, já que, aos classificado. O jogo está marcado tiu que o Aves explorasse o con- Oliveirense já estava balanceada Desportivo de Chaves. C.V. 61 minutos, o Benfica B consumou para as 16 horas. C.V. tra-ataque e aos 19 minutos Pe- no ataque, o Desportivo das Aves

O

// CNS

Escalada para a manutenção A Associação Desportiva Oliveirense venceu o Varzim B por 1-2, na 9.ª jornada da série B da Fase de Manutenção do Campeonato de Portugal e lidera a tabela classificativa, com cinco pontos de avanço sobre a 2.ª classificada, a Associação Recreativa S. Martinho. Os famalicenses escalam para uma posição confortável na competição, assim como a formação tirsense que empatou com o Arões a uma bola, mas segue abaixo do líder, com 29 pontos, mais três que o Torcatense. O Trofense que, em caso de vitória, podia ter ganhado fôlego na luta pela manutenção, não fez melhor

que um empate a duas bolas com o “lanterna vermelha” Mondinense, ocupando o 5.º lugar, com 21 pontos, mais dois que o Varzim B, que ocupa o lugar do play-off de despromoção. O outro lugar de despromoção é ocupado pelo Arões, que soma 17 pontos, mais um que o Mondinense. Na próxima jornada, a Oliveirense defronta, fora de portas, o Torcatense, enquanto o S. Martinho recebe o Felgueiras 1932, 4.º classificado, com 23 pontos. O Trofense recebe o Arões e o Mondinense defronta o Varzim B. Na série C da Fase de Manutenção, o Tirsense não foi além de um

DR

Oliveirense venceu o Varzim B e lidera a tabela classificativa da série B da Fase de Manutenção

empate a um golo com o Amarante, perdendo a oportunidade de sair da zona perigosa da tabela classificativa. Com 21 pontos, os “jesuítas” estão em lugar de play-off de manutenção, com menos

um ponto que o Amarante e me- 26, graças ao empate (1-1) com nos três que o Vila Real, que per- o penúltimo classificado, Coimdeu com o Sousense, próximo ad- brões, que soma 19 pontos. O Soversário do Tirsense, por 3-2. Este brado, que perdeu 2-1 com o líder ocupa agora o 3.º lugar, com 25 Salgueiros, é cada vez mais último pontos, atrás de Cinfães, que tem nesta série e soma 16 pontos. C.V.


22JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016

www.jornaldoave.pt

Desporto

Hóquei em patins

// Modalidades

Riba d’ Ave HC vence dérbi concelhio O Parque das Tílias em Riba de Ave recebeu, a 2 de abril, a 2.ª volta do derby famalicense, em jogo a contar para a 21.ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão - Zona Norte. O Riba d’Ave Hóquei Patins (RAHC) venceu o Famalicense Atlético Clube (FAC), por 4-2, subindo ao 1.º lugar da tabela classificativa, com 47 pontos, os mesmos que a equi-

Famalicão debate Internacionalização do Futebol O

sucesso da internacionalização do futebol português é o mote para a conferência que se vai realizar no dia 19 de abril, às 21.30 horas, na Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU). O presidente da Liga Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, os jornalistas Carlos Daniel e Bruno Prata, e o mestre em gestão desportiva e doutorado em ciências empre-

sariais, Daniel Sá, vão abordar a Empresariato, nomeadamente questão e debater as razões que a preparação do Fórum Final do justificam este sucesso. Quem primeiro ano deste projeto, que garantiu o sucesso na interna- se afirmou na área da internaciocionalização do futebol portu- nalização: o Vinho do Porto, o Fuguês? A formação, a qualidade tá- tebol e o Fado. tica, a gestão de clubes ou a Liga A participação na conferência Portuguesa de Futebol profissio- “O Sucesso da Internacionalizanal? Estas são algumas questões ção do Futebol Português” é graque poderá ver respondidas nes- tuita, mas carece de inscrição até ao dia 16 de abril através do ete debate. A iniciativa integra o projeto da -mail madein@vilanovadefamaCâmara Municipal de Famalicão, licao.org. L.O./C.V.

pa de Espinho. Pelo RACH marcaram Tiago Pimenta (2) e Micolli (2), enquanto pelo FAC foram Gabi Silva e Tiago Azevedo. Este sábado, 16 de abril, o RAHC desloca-se ao reduto da Académica de Espinho. Já o FAC, que desceu para o 8.º lugar, joga a 23 de abril na Póvoa de Varzim e, a 25, recebe a Juventude Pacense. P.P.

Famalicenses disputam a Rampa da Penha A Rampa da Penha é a primeira aprendizagem porque nunca tide oito provas do calendário do nha guiado um carro como o Campeonato Nacional de Mon- Porsche e foi preciso uma certa tanha, a decorrer este sábado, adaptação. Mas agora já me sin16 de abril, em Guimarães, onde to mais confiante e espero convão participar os famalicenses seguir outro tipo de resultados à Edgar Reis, ao volante do Pors- geral”, afirmou. Já Luís Silva, que foi “um dos che 997 GT3 Cup, e Luís Silva, do protagonistas da Categoria 3 em BMW M3 E30. Depois de, em 2015, se ter sa- 2015” ao vencer a Rampa de Cergrado campeão nacional de Mon- veira, pretende “melhorar os seus tanha na Categoria 2, Edgar Reis tempos em cada uma das provas espera “revalidar o título da Ca- do Campeonato Nacional”, disputegoria” e andar “mais próximo tar “todo o campeonato” e “tendos lugares da frente à geral”. “A tar terminar o mais à frente posépoca passada foi sobretudo de sível na categoria”. P.P.

Secção de karaté de Rebordões alerta para o autismo A secção de karaté da Asso- “uma forma excecional para desciação Recreativa de Rebordões mistificar o conceito do Autismo”. aliou-se ao movimento “Vencer o As estatísticas apontam para Autismo” e, no dia 5 de abril, rea- que cerca de 20 entre cada 10 lizou uma “aula de karaté espe- mil nascidos sejam autistas, sencial”, com o propósito de assina- do quatro vezes mais comum no lar o Dia Mundial da Conscienciali- sexo masculino do que no feminização para o Espectro do Autismo. no, razão pela qual a cor Azul esEsta iniciativa insere-se no âmbito teja associada ao Autismo. No todo PNED, através do seu eixo “Des- tal, acredita-se que cerca de 70 miporto Inclusão”, tendo por obje- lhões de pessoas em todo o muntivo “a sensibilização da popula- do sofram de Autismo, afetando ção para a problemática do autis- “dezenas de crianças no Município mo onde esta inclusão é promovi- de Santo Tirso”, segundo adiantou da através da prática desportiva”. fonte da associação. Atualmente, A aula contou com a presença ainda não há certezas sobre as de Margarida, uma menina “muito razões do seu aparecimento nem especial”, que tem contribuído de existe cura. P.P.

Iniciativa visava “a sensibilização da população para a problemática do autismo


23

www.jornaldoave.pt

13 ABRIL 2016 JORNAL DO AVE

Atualidade

Famalicense João Aguiar navega piloto Pedro Lago Vieira O

famalicense João Aguiar vai continuar a navegar o piloto Pedro Lago Vieira. A dupla da PLV Racing, de Ponte de Lima, vai disputar o Campeonato Nacional de Ralis – Iniciados, ao volante do Renault Twingo R2. A dupla apresentou o seu programa desportivo, na Quinta de S. Sebastião, em

Ponte de Lima, onde o limiano Pedro Lago Vieira afirmou que “espera conseguir lutar pelos primeiros lugares da competição”. “A experiência adquirida e o conhecimento das provas conseguido ao longo de 2015 serão um importante trunfo para a dupla que está agora melhor preparada para a competição que se avizinha”, adiantou

fonte da equipa. O campeonato arranca dentro de duas semanas e até lá a dupla pretende realizar uma sessão de testes para readquirir ritmo e preparar convenientemente o rali com o Renault Twingo. O Campeonato Nacional de Ralis - Iniciados tem o seu arranque em Castelo Branco, seguindo-se depois o Rali de Monchique, o Rali Vidreiro (junho), o Rali de Aguiar da Beira/Sernancelhe, o Rali de Viana do Castelo e a encerrar o ano o Rali Casinos do Algarve. P.P.

Maxi Rally Team apresentou equipas A Casa da Eira, em Paços de Ferreira, serviu de palco para a apresentação oficial da Maxi Rally Team, a 9 de abril. Esta época, a equipa vai disputar o Campeonato Regional Norte/Cin, que tem “uma calendarização muito ativa”, que começa este domingo, 17 de abril, no Rali das Fisgas do Ermelo. “Será, sem dúvida, um motivo para que a equipa desempenhe o seu trabalho com o máximo empenho e dedicação tendo em vista cumprir os objetivos traçados”, adiantou fonte da equipa. À semelhança do ano transato,

as duplas tirsenses Bruno Leão/ petivamente, enquanto a dupla faDaniel Meireles e Carlos Leão/Fer- malicense, Victor Azevedo e João nando Leão apostam novamente Aguiar, vai disputar o campeonanas habituais viaturas, um BMW to na nova viatura, um Peugeot E30 e um Renault Clio Maxi, res- 206 s1600. P.P.

// Última hora

Mulher desaparecida desde domingo Desapareceu sem deixar rasto a septuagenária Júlia Sousa, residente na Rua das Fontainhas, em Santiago de Bougado, no concelho da Trofa. O filho foi quem a viu no domingo de manhã pela última vez , na casa que partilham, e desde aí a mulher, de 72 anos, nunca mais deu notícias nem foi vista pela vizinhança. O filho alertou esta terça-feira a Guarda Nacional Republicana da Trofa para o desaparecimento da mãe. Nas operações de busca para encontrar Júlia Sousa participam a Brigada Cinotécnica da GNR, militares do posto da Trofa da GNR e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Ficha Técnica

Próxima edição do JA é publicada a 27 de abril

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@jornaldoave.pt | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


24JORNAL DO AVE 13 ABRIL 2016 pub

www.jornaldoave.pt www.jornaldoave.pt


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.