Jornal do Ave nº83

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4 MAIO 2017 JORNAL DO AVE

Semanário 4 de maio de 2017 Nº 83 Ano 3 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

//PÁG. 09

Feira do Emprego e Mostra Pedagógica junta oferta e procura no mesmo espaço

//PÁG. 15

Aves allez, Aves allez

//PÁG. 04

Aves TV doou espólio à Junta

//PÁG. 05

AMPlifica ajuda projetos sociais a ser rentáveis //PÁG. 03

Inaugurada empreitada da Rua Silva Araújo

//PÁG. 03

Iniciada obra de requalificação da Praça Vasco da Gama

//PÁGS 10 a 12

Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo em entrevista

“Será uma grande desilusão se não for reeleito” pub

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JORNAL DO AVE 4 MAIO 2017

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Secundária Camilo Castelo Branco na final do Young Business Talents D

uas das 75 equipas que vão estar na final do Young Business Talents são da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão. A final da edição portuguesa do maior concurso de gestão a nível mun-

dial realiza-se a 8 de maio e vai dar a oportunidade de conquistar um lugar na competição internacional.

Esta é a quarta edição portuguesa do concurso organizado pela NIVEA e contou com mais de duas mil inscrições de alunos do

// Santo Tirso

ensino secundário. O objetivo foi receber um prémio monetário e países como Itália, Espanha, Grécriar e gerir uma empresa, atra- as quatro melhores vão receber cia e México. O concurso oferece vés de um simulador profissional, também prémios do Instituto Su- “a estudantes do ensino secundádurante vários meses, dando aos perior de Administração e Gestão rio a oportunidade de compreenjovens uma experiência à escala (ISAG) e do El Corte Inglês. der a área da Gestão e de testar o real do que acontece no mundo O Young Business Talents é o seu espírito empreendedor”. empresarial. único concurso do seu género a As 15 melhores equipas vão nível mundial e está presente em A.M./C.V.

Alunos da OFICINA vão exibir vídeo na RTP

OFICINA é finalista das Olimpíadas Nacionais de Informática

Alunos vão à final, que reúne os 30 melhores a nível nacional

Grupo Creative Spirit elaborou cartaz que está entre os cinco finalistas

Por serem um dos cinco grupos ser transmitido na RTP. A final vai ser na Reitoria da Unifinalistas do concurso BP Segurança ao Segundo, o grupo Creati- versidade do Porto, a 4 e 5 de maio, ve Spirit, constituído por Sara Lei- e os alunos do curso Técnico Cote, Ana Rita Araújo, João Silva, Fá- municação/Marketing, Relações bio Nunes, Tiago Martins e Fábio Públicas e Publicidade, da OFICIPereira, vai realizar um vídeo so- NA vão marcar presença. “Penso bre velocidade excessiva que vai que estamos preparados para dar

Nelson Guedes, Catarina Martins, Tomás Silva, Tiago Azevedo e Abílio Castro, alunos do curso Técnico de Programação e Gestão de Sistemas Informáticos da OFICINA, são o nosso melhor. Fizemos um bom cinco dos finalistas das Olimpíadas argumento, temos uma boa histó- Nacionais de Informática. ria e penso que vamos conseguir A final decorre a 8 de maio, no um bom resultado. É sempre bom Departamento de Computadores chegar até aqui, mas claro que so- da Faculdade de Ciências da Uninhamos ficar em primeiro lugar no versidade do Porto, e vai reunir os lote destes cinco finalistas”, afir- 30 melhores alunos de programamou Ana Rita Araújo. A.M./C.V. ção a nível nacional.

“A competição vai ser muito renhida. Temos que estar à altura deste desafio. Claro que já é bom estarmos na final, mas estamos motivados para conseguir o melhor resultado possível”, referiu Nelson Guedes. Paulo Silva, coordenador do curso, considerou que o facto de os alunos estarem na final é uma prova “de que o trabalho da OFICINA tem qualidade”.

A.M./C.V.

O Cartoonista José Sarmento e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook. com/sarmentojose http://sarmento-news. blogspot.pt

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Atualidade // Santo Tirso

Inaugurada a requalificação da Rua Silva Araújo Já está concluída e inaugurada a 1.ª fase da requalificação da Rua Silva Araújo, em Vila das Aves, concelho de Santo Tirso, na extensão compreendida entre o Largo da Feira e a Avenida da Paradela. PATRÍCIA PEREIRA

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

A

Rua Silva Araújo, adiantou o edil intervenção esteve a cargo tirsense, é “um projeto que ainda Câmara Municipal de Santo Tir- da está em acabamento” e, “proso e abrangeu, entre outros, o me- vavelmente”, a obra arrancará, “a lhoramento do pavimento, a am- correr bem, em 2018”. pliação dos espaços verdes e “rePor outro lado, a presidente solveu um conjunto de problemas da Junta de Freguesia de Vila das que existiam, quer de águas plu- Aves, Elisabete Faria, referiu que viais, da circulação com seguran- foram criadas “grandes expectaça dos peões e da sinalização ho- tivas à volta de como iria ser feirizontal e vertical”. ta esta rua e como é que iria ser Após a inauguração, que acon- reestruturada”, tendo o resultateceu no domingo, a 30 de maio, do final ficado “muito aquém do o presidente da Câmara Munici- que as pessoas estavam à espepal de Santo Tirso, Joaquim Cou- ra”. “Sendo uma entrada da Vila, to, afirmou que a Silva Araújo é o facto de sermos obrigados a vi“uma rua muito importante e es- rar à direita e de parte da rua, que truturante da Vila das Aves”, tendo é logo à entrada, ser sentido únisido “investidos à volta de 700 mil co, não agrada de todo aos aveneuros, um valor muito significati- ses”, justificou. vo”. “É uma obra de uma grande Além disso, como se prevê a insqualidade, já com características talação da “Hotelar na parte norte urbanas e não de expressão rural, da Fábrica Rio Vizela, certamente e é uma melhoria muito significa- vai ter muito trânsito de camiões” tiva para a Vila das Aves”, denotou. e a autarca “acha que a Rua não A 2.ª fase da requalificação da tem largura suficiente para satis-

Executivo municipal investiu “cerca de 700 mil euros” na requalificação da Rua Silva Araújo

fazer todas as condições”. “A gente reclamou e ouviram, mas não adaptaram àquilo que nós dissemos que era necessário. Qualquer pessoa reconhece ao olhar para a rua que, parte dela, está muito estreita. Não duvido que a parte técnica, como o presidente disse, estará bem-feita, mas será que está adaptada às novas necessidades que a rua vai exigir? Alguns moradores e comerciantes que têm os carros estacionados já se quei-

xaram com vidros e espelhos re- to” de Elisabete Faria “para com trovisores partidos. Porque será”, a Câmara Municipal”, em “colocar defeitos naquilo que se acaquestiona.

Sobre estas questões, Joaquim ba de inaugurar”, terá “provavelCouto assegura que “não tem mente influências ou aconselhaqualquer fundamento”, estando mentos partidários”. No entanto, convencido que “a inauguração Joaquim Couto garantiu que “não desta nova infraestrutura vai ser é por isso que a Câmara Municipal enaltecida e celebrada pela po- deixará de tratar a população de pulação da Vila das Aves, sobre- Vila das Aves exatamente em contudo as que vêm ao mercado to- dições de igualdade com as outras dos os sábados”. O edil tirsense freguesias”. denotou que “o comportamen-

Arrancou requalificação da Praça Vasco da Gama Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Obra deve estar pronta em agosto

Está no terreno a obra de requalificação da Praça Vasco da Gama, localizada na União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães.

A intervenção ao nível dos arruamentos, passeios e jardins, “num investimento de 400 mil euros”, vai beneficiar “cerca de dois mil habitantes”.

Com a intervenção espera-se, avançou Joaquim Couto, presi-

dente da autarquia, “um espaço de qualidade, de fruição do espaço público, com cariz mais urbanizado”.

“Esta é uma intervenção de fundo que vai melhorar a Praça mas também a Rua Pedro Nunes e ainda a Rua Dr. Joaquim Ferreira, que dá acesso ao Parque de Geão e que é utilizada pelos alunos no acesso à escola D.Dinis”, explicou o autarca.

Uma solução “bonita, moderna Câmara”, afirmou o edil tirsense.

Para Jorge Gomes, presidente e arejada, que respeita os princípios orientadores do Plano de Mo- da União de Freguesias de Santo bilidade Sustentável de Santo Tir- Tirso, Couto (Santo Tirso e São Miso“ e que Joaquim Couto espera guel) e Burgães, “este é um local ver inaugurada dentro de “três ou que está degradado e com pouca luz. Depois das obras, vai tornarquatro meses”. “É tempo de dar maior importân- -se, efetivamente, mais um local cia a esta zona habitacional”, afir- aprazível da cidade”. mou o autarca, realçando o trabalho que a autarquia tem elabo- Obra junto à central de camiorado nesse sentido, como a loca- nagem pronta no final de maio A obra numa das entradas da cilização da “Biblioteca Municipal nesta zona da cidade” ou a inter- dade, junto à central de camionavenção no Parque de Geão “para que a população desta área possa usufruir de um parque urbano”.

Além disso, a Câmara de Santo Tirso está a avançar “com a requalificação de vias e praças nesta zona”.

Intervenções que, no futuro, vão “acrescentar uma melhoria na segurança de peões, na circulação rodoviária, na qualidade de vida urbana e na vida cultural e desportiva”, assegurou o autarca.

Logo que esteja concluída a obra, o espaço servirá de palco para “eventos dinamizados pela

gem, atrasou, “no início, por causa da complexidade de infraestruturas da primeira parte da execução da obra”, mas deve estar concluída “no final de maio ou início de junho”, afirmou Joaquim Couto.

O autarca garantiu ainda que, logo depois da inauguração da Praça, “a obra vai continuar até à rotunda Timor Lorosae e daí até à saída para o Juncal, para permitir a circulação pedonal com segurança” naquela zona.

L.O./C.V.

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Atualidade

// Santo Tirso

Espólio da Aves TV doado à Junta

Espólio conta com vários objetos que fazem parte da história da Aves TV

Cerca de “300 cassetes, quase 600 horas de imagem, uma câmara, uma mesa de mistura, microfones, auscultadores e um monitor” contam a história da Aves TV. O espólio cultural foi doado à Junta de Freguesia a 28 de abril. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

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bricas que Vasco Oliveira não esprimeira emissão deste ór- quece, bem como “muitos bons gão de comunicação social foi momentos”. Entrevistaram várias para o ar em abril de 1987. Dois personalidades, entre elas Amáanos depois, em maio de 1989, lia Rodrigues, que, garantiu o funassistia-se ao fim do projeto. Os dador, “não acreditava que eram mentores da Aves TV, Vasco Oli- uma televisão pirata”. “Os diretos veira e João Gomes, decidiram, arcaicos e as muitas invenções” no ano em que se celebram 30 que a equipa se viu obrigada a faanos desde a inauguração do ca- zer farão sempre parte da história nal, doar o espólio à Junta de Fre- da Aves TV, agora disponível no Saguesia de Vila das Aves. Ao Jornal lão Nobre da Junta de Freguesia do Ave, Vasco Oliveira explicou de Vila das Aves. Em breve, o esque não sabia o que havia de fa- pólio será transferido e exposto na zer ao espólio que conta a história entrada da Junta e, para o consulda Aves TV. e, por isso, em conjun- tar, os interessados terão que fazer to com João Gomes, decidiu doá- “um requerimento”, sendo acom-lo. Uma história que agora é par- panhados por alguém da Junta de tilhada com todos os avenses. “Já Freguesia no momento da consuldevíamos ter feito há mais tem- ta, “para não haver o uso indevido po”, realçou. de algumas filmagens”, esclareceu “Conhecer Portugal”, “A palavra a presidente da Junta de Freguedo médico” ou “Profissões” são rú- sia de Vila das Aves, Elisabete Faria.

O Gabinete INVEST Santo Tirso estar na sessão de abertura. vai promover a conferência “InDurante a conferência vão ser ternacionalizar para o Mercado abordados “O Relacionamento de França”. A iniciativa vai reali- Bilateral e as Oportunidades de zar-se a 9 de maio, às 14.30 horas, Apoio da AEICP”, apresentado por no Auditório IMOD da Fábrica de Ana Silva, responsável pela Desk Santo Thyrso, e destina-se ao pú- França da AICEP Portugal Global, blico empresarial. e “As Oportunidades do Mercado A conferência tem como obje- Francês”, com Géraldine Dussautivo, segundo fonte da autarquia, bat, responsável da Delegação “capacitar as empresas de San- no Porto da Câmara de Comércio to Tirso, sobretudo as startups e e Indústria Luso Francesa. Pedro as PME (Pequenas e Médias Em- Vieira, professor na Universidapresas), para o alargamento da de do Minho e na Porto Business base exportadora do concelho” e School, vai ser o moderador e a é apoiada pela Agência de Desen- sessão vai contar com o testemuvolvimento Regional do Vale do nho de uma experiência empresaAve (ADRAVE), a AIECP e a Câma- rial em França. ra do Comércio e Indústria LusoOs empresários que queiram -Francesa. Joaquim Couto, edil tir- participar podem inscrever-se sense, e Joaquim Lima, adminis- através do e-mail invest@cm-stirtrador delegado da ADRAVE, vão so.pt. A.M./C.V.

A autarca considera esta doação “importante, porque reflete o que foi Vila das Aves entre 1987 e 1989”. “É parte da história da Vila”, acrescentou Elisabete Faria.

“O que eu gostaria era que fôssemos para a frente com uma Aves TV a partir de agora, mas, não sendo possível, admiramos a atitude e reconhecemos que foi um gesto louvável para a freguesia”, finalizou a presidente da Junta.

Da história da Aves TV fizeram parte João Gomes, Vasco Oliveira, José Meireles, Eugénio Rompante, Luís Guimarães, Padre Fernando de Azevedo Abreu, Anabela Azevedo, Cândida Ferreira, Carolina Ferreira, Fátima Costa, John Casanova, Júlia Neves e Xavier Calçada.

“Um apoio importante, que faO momento contou ainda com cilita a participação dos alunos a atuação da Universidade Sénior das escolas de Santo Tirso nesta de Vila das Aves. iniciativa, permitindo que experimentem atividades que podem revelar-se importantes na hora de escolher um curso académico”. Foi desta forma que Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, justificou a cedência de transporte gratuito para os jovens participarem na vembro de 1978, tendo sido “du- Universidade Júnior. As inscrições rante muitos anos” uma “referên- podem ser feitas no Balcão Único cia” a nível desportivo e cultural. A da Câmara Municipal ou através associação tem agora novos pro- do e-mail de@cm-stirso.pt, com jetos para Vila das Aves. A.M./C.V. requerimento próprio de Pedido

Transporte gratuito para alunos experimentarem Universidade

Edifício sede da Associação Avense vai ser reinaugurado Depois de um período de “cerca “Cubo das Artes”, na Rua de Sande sete anos” de inatividade, a As- to Honorato, em Vila das Aves, vai sociação Avense – AA78 volta ago- ser reinaugurado a 6 de maio, às ra à atividade. O edifício da sede 17 horas. A AA78 foi criada por um da associação, conhecido como conjunto de avenses, em 25 de no-

Conferência sobre “Internacionalizar para o mercado de França”

de Transporte para a Universidade Júnior; Comprovativo de Inscrição na Universidade Júnior; comprovativo de morada. Já as inscrições para os Cursos de Verão são efetuadas online, no site da Universidade Júnior.

Através de uma parceria com a Universidade do Porto, a autarquia possibilitará aos mais novos o acesso a atividades como “Experimenta Verão” – para alunos do 5.º e 6.º ano -, “Oficinas de Verão e Temáticas” – para os do 7.º e 8.º ano – e “Verão em Projeto” – para os do 9.º e 11.º ano. A Universidade Júnior decorre de 3 a 28 de julho. C.V.

Inscrições abertas para o “Programa Mimar” de Verão As inscrições para o “Programa dos educandos durante a interMimar” de Verão decorrem até rupção letiva. O programa é pro4 de maio. Os encarregados de movida pela Câmara Municipal de educação dos alunos do 1.º ciclo Santo Tirso e, este ano, vai realido ensino básico devem formali- zar-se de 26 a 30 de junho, contanzar a candidatura gratuita, para do com um conjunto de diferentes o acompanhamento e formação atividades desportivas, culturais e

artísticas, assim como a visita a alguns locais do concelho.

As inscrições podem ser feitas no Balcão Único da Câmara Municipal de Santo Tirso, no Espaço do Cidadão do Centro Cultural Municipal de Vila das Aves e onli-

ne através do endereço http://siga. meter e imprimir o comprovativo. edubox.pt. Para as inscrições on- Para mais informações deve ser line é preciso aceder com a pala- contactada a Divisão de Educavra passe dos encarregados de ção da Câmara Municipal de Saneducação, aceder ao menu “Can- to Tirso, através do email de@cmdidatura-Mimar”, responder a to- -stirso.pt ou do número de telefodos os campos obrigatórios, sub- ne 252 830 405. A.M./C.V.

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Atualidade // Santo Tirso

AMPlifica ajuda empresas sociais na autossustentabilidade

AMPlifica é nome do programa de aceleração de projetos sociais, que, durante nove semanas, os dota de novas ferramentas que lhes permitam angariar financiamento, crescer e tornarem-se empresas sociais autossustentáveis. CAID e Escolinha de Rugby da Trofa estão entre os projetos apresentados a 2 de maio, na Fábrica de Santo Thyrso. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

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ter vergonha de ser social, pornvolvendo projetos sociais que se não gerar lucro não conde cada um dos 17 municípios segue sobreviver”, considerou da Área Metropolitana do Por- Lino Ferreira. to (AMP), considerados muito reO primeiro-secretário da AMP levantes e que possam servir de afirmou ainda que os municípios exemplo. Depois do sucesso da devem encarar as empresas so1.ª edição, o AMPlifica voltou para ciais “como algo que vai ajudar ajudar outras instituições. ao desenvolvimento económico”.

Foram dez os projetos que se Para Joaquim Couto, presidente reuniram, a 2 de maio, na Fábri- da autarquia tirsense, “o Centro CAID e Escolinha de Rugby da Trofa integram programa AMPlifica ca de Santo Thyrso, um dos dois de Inovação Social Metropolitapolos que acolhe o Centro de Ino- no permitirá, a médio prazo, ab- nica da CAID, “tornar o projeto ca, a técnica espera conseguir fervação Social Metropolitano, loca- sorver uma quantidade imensa sustentável é o principal objeti- ramentas que os qualifique para, lizando-se o outro a sul do Dou- de técnicos altamente qualifica- vo”. A diretora pretende que os por exemplo, se candidatarem ao ro, em Santa Maria da Feira. Este dos, que as universidades foram jovens da instituição, que traba- Portugal 2020.

Na Trofa, a Escolinha de Rugby Centro de Inovação procura oti- criando, absorvendo-os no mer- lham na área de catering e jardimizar “os recursos já existentes cado social, com empresas de nagem, “tenham um vencimen- conta, atualmente, com 56 atlenestas duas incubadoras tecno- carácter social e autossustentá- to como qualquer outra pessoa tas, entre os seis e os dez anos. lógicas, desafiando-as a adotar veis, libertando o Estado de um no mercado de trabalho”. Além O projeto, iniciado há três anos, uma noção mais ampla de inova- conjunto de responsabilidades disso, procuram “desmistificar pretende dar uma resposta desque vai tendo porque não há ou- um bocadinho a questão da de- portiva de caráter social, mas ção e negócios sociais”.

O objetivo do programa é, es- tra solução”.

Ricardo Costa e Daniela Vieira, ficiência”. sencialmente, “tentar ajudar a “A CAID é um projeto inovador mentores do projeto, não têm desenvolver as capacidades que CAID e Escolinha de Rugby que, em certa medida, já vem ao conseguido responder a todos se encontram em cada um dos procuram rentabilidade encontro desta visão empresa- os pedidos. projetos, de modo a tornar esA lista de espera “é enorme” e rial da economia social”, já que sas experiências capazes de funEntre os municípios que come- “depende muito pouco do Esta- a esperança reside agora no AMcionar autonomamente, sem es- çaram o seu trabalho está Santo do e da Câmara”, asseverou Joa- Plifica, uma vez que, segundo Ricardo Costa, podiam “ter quase tarem à espera do subsídio da Câ- Tirso com a Cooperativa de Apoio quim Couto. mara ou do Estado”, esclareceu o à Integração do Deficiente (CAID) Já Guida Neto explicou que o dobro dos atletas se houvesse primeiro-secretário da AMP, Lino e a Trofa através da Escolinha de “precisam de muitas coisas que mais capacidade para fazer face Ferreira.

Rugby da Trofa. não têm muita noção de como le- às inscrições, alimentação, segu“Uma empresa social não pode Para Guida Neto, diretora téc- var para a frente”. Com o AMPlifi- ro ou apoio médico”.

Para Daniela Vieira a principal dificuldade “é criar sustentabilidade”. “Queremos amplificar o projeto com novas ferramentas, aumentar o número de crianças e jovens mas manter a qualidade”, complementou a mentora da Escolinha de Rugby da Trofa.

Além de Santo Tirso e Trofa foram apresentados projetos dos concelhos de Matosinhos, Vila do Conde, Maia, Gondomar, Valongo, Paredes, Vila Nova de Gaia e Póvoa de Varzim.

As instituições já deram início aos trabalhos que vão culminar na apresentação do progresso dos participantes e casos de sucesso no Fórum de Empreendedorismo Social AMP 2020, que decorrerá em julho deste ano.

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Política // Trofa

PS anuncia Amadeu Dias como candidato à Câmara Municipal

Amadeu Dias tem 29 anos e é professor

A Comissão Política Conce- “apresentar um projeto autárquilhia do Partido Socialista da Tro- co abrangente e capaz de oferefa aprovou, com 48 votos a favor cer respostas adequadas aos ane um contra, o nome de Amadeu seios da população e às necessiDias para se candidatar à Câma- dades do território”, anunciou em ra Municipal nas eleições autár- comunicado à imprensa, na tarde quicas de 1 de outubro. de 2 de maio.

Este é o mais jovem candidato O anúncio da candidatura já tide sempre à autarquia trofense. nha sido feito, através da página Com 29 anos, Amadeu Dias apre- do partido na rede social Facesenta-se a votos com a garantia de book, no dia anterior. // Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Candidata à Câmara quer “ligar o concelho e aproximar pessoas”

Licenciado em Línguas e Culturas Estrangeiras, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, e mestre em Ensino de Inglês e Espanhol no Ensino Básico e Secundário, Amadeu Dias é docente das disciplinas de Inglês e Espanhol e consultor es- Propostas apresentadas por Andreia Neto tratégico de projetos internacionais (na AFICOR AWT).

Andreia Neto, candidata à Câmara Municipal de Santo Tirso Politicamente, é líder da JS da pela coligação Por Todos Nós (PSD/CDS-PP), apresentou a linha Trofa, membro da Comissão Na- orientadora da estratégia, que prevê “a construção de novas cional da JS, presidente da Ten- vias urbanas no concelho”. PATRÍCIA PEREIRA dência Sindical Jovem Socialista e integra a Comissão Política NaDurante a apresentação, que se co, da acessibilidade para todos cional da JS, o Secretariado Na- realizou na terça-feira, 2 de maio, e dos modos suaves de locomocional e o Secretariado Distrital na Fábrica do Rio Vizela, em Vila ção e sustentabilidade ambiental”. da JS, assim como o Secretaria- das Aves, a candidata explicou Andreia Neto assume “como do do Partido Socialista da Trofa. que o projeto assenta em “dois fundamental completar a variante “Educação, ação social, saúde grandes objetivos: Ligar o conce- à EN105, de Santo Tirso (interrome redução do desemprego” são lho e aproximar as pessoas”. “Em pida na “Vidronorte”) até ao Nó de as “bandeiras” da candidatura de vez de estradas só para automó- acesso à A41/A42 em Água Longa”.

Amadeu Dias, que considera que veis”, defendeu, “é preciso apostar Em Vila das Aves/Rebordões, o “o atual modelo de gestão é insu- em avenidas de cariz urbano com plano prevê “uma nova travessia ficiente e a aposta no mediatismo amplos passeios para as pessoas rodoviária, que poderá combie na propaganda em nada contri- andarem a pé, com ciclovias e com nar o usufruto pedonal e ciclável buiu para o desenvolvimento do espaço para os automóveis circu- à cota-baixa para acesso às marconcelho”. “A Trofa precisa de um larem com segurança”. gens do rio, com uma nova passanovo impulso, de uma visão de fuO plano assenta primeiramente gem rodoviária à cota-alta, asseturo e de uma estratégia de desen- na requalificação da Estrada Na- gurando condições de mobilidavolvimento”, sustentou. cional (EN) 105, entre Água Longa de melhorada entre Vila das Aves O socialista é o segundo candi- e Santo Tirso, e de Santo Tirso a e Santo Tirso, encurtando muidato da Trofa a anunciar, oficial- Vila das Aves, que apresenta “um to os tempos de viagem e benemente, a candidatura à Câmara elevado congestionamento e in- ficiando a proximidade entre os Municipal da Trofa, depois de Fer- tensidade de uso”, adiantou fon- centros urbanos”.

Andreia Neto destacou ainda “a nando Sá, que encabeça a lista a te da Coligação. A solução apreeste órgão pela Coligação Demo- sentada pela candidata passa por urgência em melhorar os acessos “anular os ‘pontos negros’ da sinis- ao Parque Municipal Sara Moreira”, crática Unitária (CDU). C.V. tralidade rodoviária, reperfilar a através da “conceção de novos e via, assegurando eficientes condi- fluídos troços do arruamento de ções do canal, dotando-o de me- ligação à EN105, com dotação de lhores condições de circulação e alternativas e criação de melhode medidas de acalmia de veloci- res áreas de estacionamento, em dade”. Está ainda prevista “a do- particular de veículos pesados de tação de travessias pedonais e de passageiros”. passeios em ambos os sentidos, Para “voltar” o concelho e em mada de posse de Maria Mesqui- estabelecer baías seguras e abri- particular a cidade de Santo Tirso ta como a mais recém eleita fa- gos nas paragens de transportes para as vivências ribeirinha e para malicense nos órgãos nacionais. coletivos, dando assim um incen- o Rio Ave, explicou Andreia Neto, Maria Mesquita, de 26 anos, é tivo à promoção de uma mobili- impõe-se “a necessidade de exenatural de Vermoim, Vila Nova de dade metropolitana sustentável, cutar a Via Panorâmica que se deFamalicão, e representa os jovens bem como ciclovias, arborização senvolve das imediações do Mosestudantes socialistas. e mobiliário urbano adequados teiro de S. Bento para poente/juA reunião contou também com à promoção do usufruto públi- sante do Rio Ave”. a presença dos anteriores representantes eleitos na Comissão Nacional da JS, Manuel Nunes, Juliana Santos, Márcia Nunes e Joel Oliveira.

Maria Mesquita tomou posse na Comissão Nacional da JS

Maria Mesquita é a mais recente comissária nacional

A 2.ª reunião da Comissão Na- (JS) realizou-se a 29 e 30 de abril, cional da Juventude Socialista no Mogadouro, e marcou a to-

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A.M./C.V.

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Descarga poluente no Rio Este

Verificou-se uma descarga em Arnoso Santa Eulália

As águas do Rio Este foram, uma vez mais, “coloridas” de azul e branco. O motivo foi uma descarga poluente, que ocorreu na quinta-feira, a 27 de abril, e que foi detetada na zona de Arnoso, Nine e Louro. PATRÍCIA PEREIRA

O

JA sabe que os técnicos municipais estiveram no terreno e alertaram os Serviços de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), que possui competências de fiscalização nestas situações, assim como a Câmara Municipal de Braga foi também alertada.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão,

Paulo Cunha, condenou a “absoluta irresponsabilidade e inconsciência” dos responsáveis pela descarga ilegal verificada, uma vez que “os rios são da comunidade” e “é absolutamente inaceitável que alguém possa atentar contra este património natural que é de todos ”. Por isso, o autarca exige das entidades competentes “medidas rápidas e eficazes para sancionar os responsáveis pela descarga” e pede “medidas

preventivas que evitem este tipo de atividades, não só no Rio Este como em todos os rios que atravessam o concelho de Vila Nova de Famalicão”.

Nesse sentido, Paulo Cunha reivindicou um conjunto de novas competências para os municípios portugueses ao nível da fiscalização, conservação e proteção dos recursos hídricos naturais nos territórios municipais.

“Recusamos acomodar-nos nesta competência tão singela de dar conhecimento do que vai acontecendo nos nossos rios às entidades competentes, como o são o SEPNA da GNR e as Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional”, afirmou, salientando que “”reivindica mais competências para serem mais eficazes”.

Para o autarca, “uma maior proximidade na ação traz mais condições para a obtenção de melhores resultados, o que passa por uma atenção maior ao nível da fiscalização e por uma tomada de posição enérgica quando são cometidas ilegalidades como a desta manhã”.

Incêndio em depósito de resíduos florestais

Incêndio ocorreu cerca das 21 horas do dia 1 de maio, em Ribeirão

Um incêndio num depósito de resíduos florestais, no lugar da Portela, na freguesia de Ribeirão, obrigou à mobilização de 18 elementos dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão e Famalicenses. O alerta foi dado poucos minutos depois das 21 ho-

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ras de 1 de maio e, de acordo com o adjunto da corporação dos BV de VN Famalicão, Rui Santos, as causas que deram origem ao incêndio são ainda “desconhecidas”. As chamas eram visíveis a vários quilómetros de distância.

Segundo Rui Santos, os solda-

dos da paz combateram as chamas com o apoio de seis veículos e de uma retroescavadora da Proteção Civil Municipal durante quase cinco horas. O incêndio foi extinto cerca das 2.30 horas.

C.V.

Candidaturas abertas para aceder a talhão das hortas urbanas

Inscrições decorrem até 15 de maio

Sessenta talhões, de 32 metros quadrado cada, já estão prontos para serem utilizados. As hortas urbanas de Santo Tirso, que resultaram de um projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem estão disponíveis para munícipes, instituições particulares de solidariedade social e associações sem fins lucrativos. As inscrições estão abertas até 15 de maio e os interessados devem preencher a ficha de candidatura disponível no edifício da Câmara Municipal ou no site da autarquia, através do separador “procedimentos públicos”, e depois entregá-la no Balcão Único do Município de Santo Tirso. Juntamente com ela, é ainda obrigatória a entrega de atestado de residência do interessado e agregado familiar, a emitir pela Junta de Freguesia respetiva; cópia de

identificação de pessoa coletiva, de pacto social ou dos estatutos; certidão de matrícula na conservatória do registo comercial ou indicação do código de acesso online à certidão permanente.

A Divisão de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal está disponível para esclarecer alguma dúvida durante o processo de candidaturas. A lista dos contemplados com os talhões será divulgada a 31 de maio.

Os talhões, situados nas traseiras da Fábrica de Santo Thyrso, destinam-se, segundo o executivo municipal, “à prática de agricultura sustentável, nomeadamente culturas hortícolas, plantas aromáticas, medicinais, ornamentais ou comestíveis para autoconsumo e/ou para recreio e lazer do respetivo utilizador”. C.V.

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JORNAL DO AVE 4 MAIO 2017

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Malhinter é um exemplo laboral

Sediada em Cabeçudos, concelho de Vila Nova de Famalicão, a Malhinter é uma empresa têxtil que opera em exclusivo em regime de private label e se distingue pela qualidade do vestuário, de gama média e alta, que produz para várias marcas.

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

PATRÍCIA PEREIRA

C

om mais de 30 anos, a empresa, especialista em malhas circulares, tem apostado em premiar os seus funcionários com a repartição de lucros e incentivo à maternidade. Uma forma de tornar a profissão de costureira “mais atrativa e interessante”, combatendo assim a dificuldade em encontrar “costureiras e quadros intermédios”. Para isso, contou António Barroso, da administração da Malhinter, a empresa tem “melhorado as renumerações, associando as pessoas ao sucesso da empresa e dando-lhes uma perspetiva de carreira segura”.

A política da Malhinter tem sido pautada por uma “contratação de proximidade”, numa perspetiva de proporcionar mais qualidade

de vida aos seus colaboradores.

“A nossa mensagem tem sido: trabalhar na Malhinter é bom, estar próximo de casa é bom, para a família e para a empresa”, justificou António Barroso.

Com um efetivo de 150 colaboradores, a unidade têxtil famalicense registou “um crescimento exponencial nos últimos três anos, ao ritmo dos dois dígitos”, tendo fechado o ano de 2016 com um volume de negócios de “nove milhões de euros”. Em 2016 investiu 200 mil euros na automatização do processo de corte e para 2017 prevê novos investimentos nesta área e na confeção por via da aquisição de novas máquinas.

Além disso, o mercado dos Estados Unidos da América será uma aposta na procura de novos clientes, esperando que, “por efeito

Malhinter tem apostado em premiar os seus funcionários

de contágio”, a empresa chegue celente exemplo” de valorização concretas e a confirmar a abordade profissões ligadas ao setor gem que quer dar a este mercado. a novos mercados.

E é por ser considerada um têxtil, para além de implementar São exemplos muito bem-vindos exemplo a replicar noutras em- “medidas concretas do ponto de ao setor e estou certo que, sendo presas, que a Malhinter recebeu a vista salarial e de apoio à mater- replicados noutras empresas, esvisita do executivo municipal de nidade”. O presidente elogiou a taremos paulatinamente a comVila Nova de Famalicão, no âmbi- “abordagem acertada” da Malhin- bater um problema que afeta a to do Roteiro Famalicão Made IN. ter ao fazer com que cada pessoa nossa sociedade, que é alguma Paulo Cunha, presidente da Câ- que trabalha na empresa se reve- desconsideração e menorização mara Municipal, considerou mes- ja no resultado final. “Ao distribuir das pessoas que trabalham nesmo a unidade fabril como “um ex- parte dos lucros está a dar razões te setor”, rematou.

Plano de expansão da ROQ gera mais 31 postos de trabalho Três novos pavilhões, mais 31 postos de trabalho e 2,6 milhões de euros de investimento. São estes os números que dizem respeito à expansão anunciada pela empresa ROQ, o maior fabricante mundial de máquinas de estamparia têxtil.

LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

Com vendas nos cinco conti- trolo de qualidade sobre os pronentes, para 50 países, com 400 dutos. trabalhadores e “um volume de Com o investimento a empresa negócios de 39 milhões de euros “vai ampliar as suas instalações em 2016”, a empresa de Olivei- industriais para produzir novos ra S. Mateus, fundada em 1983, modelos de máquinas para imquer reforçar a liderança no mer- pressão digital, embalagem e cado. Um investimento na ordem armazenagem de peças têxteis”. dos “2,6 milhões de euros” vai Para o presidente da Câmara permitir à ROQ construir “três Municipal de Vila Nova de Famanovos pavilhões” e criar empre- licão, Paulo Cunha, esta “é mais go. “Este aumento da capacida- uma boa notícia para Famalicão”. de instalada em tecnologia e in- Para o autarca o investimento fraestruturas permitirá à empre- empresarial no concelho represa atingir uma área de produção senta “mais capacidade de propróxima dos 37 mil metros qua- dução, mais força exportadora drados”, adiantou fonte do Mu- e, principalmente, mais e melhor emprego”. “A Câmara Municipal nicípio famalicense.

A ROQ constrói máquinas cus- de Vila Nova de Famalicão acaba tomizadas de alta performance assim de garantir mais um relee precisão para a indústria têx- vante investimento empresarial til, com recurso a tecnologia de para o concelho, a que está direponta, nas áreas do corte a laser tamente associada a criação de e da quinagem, controla toda a novos empregos, resultado das cadeia de valor, o que lhe per- suas ativas políticas de estímulo mite assegurar um rigoroso con- ao investimento privado”, com-

Empresa vai investir 2,6 milhões de euros

pletou Paulo Cunha.

Com o anúncio de expansão da ROQ, “sobe para 30 o número de novas iniciativas empresariais em Vila Nova de Famalicão, que representam 104 milhões de

euros e perspetivam a criação de 951 novos empregos”, adiantou fonte do Município. “Todas foram reconhecidas como de interesse municipal, sendo contempladas com incentivos fiscais (ao

nível do IMI, do IMT e das taxas de licenciamento de operações urbanísticas) ao abrigo do Regulamento de Projetos de Investimento de Interesse Municipal – Made 2 IN”, completaram.

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Maioria das “pessoas que estão no desemprego já não têm vontade ou apetência” Feira do Emprego e Mostra Pedagógica, integradas na Quinzena da Educação de Vila Nova de Famalicão, juntam oferta e procura no mesmo espaço. Iniciativa decorre a 3 e 4 de maio, no Lago Discount, em Ribeirão. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

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o arranque de 2017, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão dava conta da descida da taxa de desemprego no concelho.

De acordo com dados avançados pelo Município, em janeiro deste ano, o número de desempregados no concelho havia descido de 15,15 por cento, em 2013, para 8,52 por cento, no início de 2017.

Uma descida na ordem dos 44 por cento, que corresponde a menos cinco mil pessoas a pertencer às estatísticas do desemprego nacional. “Ouvimos no início deste ano o país alegrar-se com a taxa de um dígito e nós já temos há mais de dois anos”, afirmou no arranque da Feira do Emprego de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha, responsável pelos pelouros da Educação e Conhecimento e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Leonel Rocha considera que “grande parte das pessoas que estão no desemprego são pessoas que já não têm propriamente vontade ou apetência para o próprio emprego, porque já têm alguma idade ou por razões de saúde”, por exemplo.

Em Vila Nova de Famalicão a dificuldade passa por “encontrar pessoas para dar resposta às empresas”. Esta realidade é, para o vereador, “por um lado, sinal que as pessoas estão empregadas mas, por outro, não é bom para as empresas”.

A falta de mão de obra é uma realidade confirmada por Manuel Fernandes, Area Manager da empresa de trabalho temporário Randstad. “Na zona não há muito desemprego, mas há muitas empresas a pedir e poucas pessoas a responder. A produção é a área mais procurada e também a que apresenta maior necessidade de mão de obra”. “Precisamos de muitas pessoas de áreas mais técnicas e são essas áreas que nos fazem mais falta e que menos há”, explicou Manuel Fernandes.

Leonel Rocha considera que esta discrepância entre a oferta e a procura tem que ver com algumas leis que considera necessário “rever”. “Se a pessoa que tem o rendimento mínimo aceitar um emprego, nem que seja em part-time ou temporário, perde automaticamente o rendimento mínimo.

As pessoas preferem continuar no

Escolas do concelho apresentaram oferta formativa

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Feira de Emprego e Mostra Pedagógica reúnem oferta e procura no mesmo espaço

rendimento mínimo do que arriscar num emprego que não sabem ao certo se vai resultar ou não no futuro”, sublinhou o vereador, que considera que seria uma possível solução “suspender o rendimento mínimo quando se arranja um emprego mas, se porventura não resultar, voltar a ter o rendimento”.

“Para quem quer trabalhar não falta oportunidade” O vereador considera ainda necessário “fazer com que os jovens possam tentar dar resposta a estas necessidades”, tendo que haver alguma mobilidade para colmatar ainda os números de desemprego existentes. E, já que se fala em jovens, muitos eram os que frequentavam a Feira do Emprego e Mostra Pedagógica logo no arranque da iniciativa. Alguns deles passaram pelo stand da Trofa Saúde Hospital. Joana Teixeira, técnica de Recursos Humanos da empresa, afirmou que o objetivo é “divulgar as ofertas”, que aumentaram com a abertura de novas unidades. “Já tivemos muita gente a vir ao nosso encontro. Há interesse de muitos jovens e pessoas desempregadas que procuram infor-

mações”, disse ao Jornal do Ave a técnica pouco depois de se abrirem as portas da iniciativa.

Pelo recinto, a equipa de reportagem do Jornal do Ave foi tendo contacto com diferentes realidades e encontrou “Maria”, como pediu para ser identificada. Desempregada “há cerca de três anos”, Maria, que vive no concelho, foi à Feira do Emprego por “indicação do Centro de Emprego”. Aproveitou para conhecer as ofertas de trabalho, mas ainda não tinha encontrado nenhuma na sua área de formação, a estética. “Acho que há muita variedade de emprego, para quem quer trabalhar não falta oportunidade”, disse ao Jornal do Ave. Maria denotou ainda a falta de interesse de algumas pessoas. “Do centro de Emprego, quem conheço, não tem muito interesse. Eles vêm porque são obrigados, mas é importante vir porque dentro de casa não se arranja trabalho”, asseverou. Maria procurava especificamente um emprego na sua área dado o investimento financeiro da formação mas, caso não encontrasse, fica “informada sobre o que há de oferta no mercado de trabalho”. “Não tinha ideia que a feira ia ter tanta

coisa”, afirmou.

Além de emprego, o recinto do Lago Discount serviu para juntar todas as instituições de ensino do concelho. Para a formadora do curso Técnico de Restauração do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, Andreia Oliveira, o objetivo é “projetar os cursos profissionais e a escola”. Sendo que o espaço acolhe escolas, estudantes, empresas e visitantes, para a formadora esta é uma boa oportunidade de “fazer chegar ao público-alvo todas as informações”.

Paulo Machado, aluno do 11.º ano do mesmo curso, considera que a mostra formativa das escolas do concelho permite esclarecer os potenciais estudantes. “Acho que as pessoas que vão entrar no curso devem perceber como funciona”, disse ao Jornal do Ave o aluno, que sublinhou ainda a importância do contacto com as empresas que poderão ser os locais de trabalho, no futuro, de muitos dos estudantes.

O evento, integrado na Quinzena da Educação, reúne “mais de quatro mil estudantes, dois mil desempregados e pessoas à procura de novo emprego da região e mais de 40 entidades”.

ACIF vai abrir curso de Técnico de Restaurante/Bar Para seguir a tendência de crescimento do turismo na região, a Associação Comercial e Industrial de Famalicão vai promover o curso de aprendizagem de Técnico de Restaurante/Bar. Este plano de formação, direcionado para jovens com

idade entre os 16 e os 24 anos, com o 9.º ano de escolaridade ou superior, sem conclusão do 12.º ano, vai ser desenvolvido em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, privilegiando a inserção no mercado de trabalho. Atra-

vés dele será possível “uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa ou o prosseguimento de estudos a nível superior”, explicou fonte da ACIF. Os interessados devem inscrever-se na ACIF, na Rua Conselheiro

Santos Viegas, n.º 159, loja 3.

No final do curso, que tem a duração de 3700 horas (dois anos e meio), os formandos saem com o nível 4 e com equivalência ao 12.º ano. Financiados pelo Fundo Social Europeu através do POCH – Progra-

ma Operacional Capital Humano, o curso dá benefícios aos formandos, como os subsídios de alimentação e de transporte, bolsa de profissionalização e bolsa para material de estudo, de acordo com a legislação em vigor. C.V.

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Entrevista

// Santo Tirso

“Quero acabar com as ruas em mau estado”

Marco Cunha foi eleito o primeiro presidente da União de Freguesias de Vila Nova do Campo, que nasceu da agregação de S. Martinho do Campo, S. Salvador do Campo e S. Mamede de Negrelos. Em mais de três anos de mandato, fez um referendo, mudou o nome à figura administrativa da freguesia e pagou uma dívida que diz ter sido superior a 96 mil euros. Ao JA, fez uma entrevista de balanço de mandato em que revelou intenção de se recandidatar e do sonho de ver nascer na freguesia um auditório. CÁTIA VELOSO Jornal do Ave (JA): Passou de uma freguesia com pouco mais de dois mil habitantes para uma união de freguesias com mais de sete mil. Uma realidade completamente diferente daquela que encontrou em Vila Nova do Campo.

Marco Cunha (MC): Completamente diferente. Para além do número de residentes, a União de Freguesias tem características completamente diferentes de S. Mamede de Negrelos. Na altura em que discutia a agregação, eu questionava-me como é que era possível agrupar freguesias rurais com freguesias urbanas.

do Campo, onde o terreno é muito mais plano.

Eu, que fui contra a agregação de freguesias, reconhecia que os únicos elementos comuns eram a partilha do centro de saúde, dos bancos e do facto de o pároco estar nas três localidades.

Mas há a necessidade de as populações de S. Mamede e de S. Salvador se deslocarem para S. Martinho do Campo, onde está a sede da União de Freguesias. Durante um ano, ainda fiz atendimentos em cada localidade, mas as pessoas deixaram de aparecer lá, porque vinham a S. Martinho à feira ou ao banco e aproveitavam que tinham JA: Como é se gerem, então, re- a Junta de Freguesia aberta todos alidades tão diferentes? os dias.

MC: Por exemplo, em termos de arruamentos, S. Mamede de NeJA: As pessoas já aceitaram a grelos, pelo declive do território, União de Freguesias ou ainda há qualquer obra que queiramos fa- resistência, pelo menos à designazer lá exige-nos uma despesa mui- ção de Vila Nova do Campo? to maior do que em S. Martinho MC: Esse será o maior proble-

ma e, com toda a sinceridade, estou curioso com os resultados eleitorais e até que ponto os conseguirei analisar através dessa questão.

Eu acho que a mudança do nome pode até penalizar-me, porque as pessoas não perceberam que a freguesia mudou de nome e passou a chamar-se União de Freguesias de Campo, (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede). O que pretendemos foi encurtar essa designação e criar uma nova para a nova figura administrativa. Porque continuam a haver atividades espalhadas pelo território e continuamos a referir-nos a S. Salvador do Campo, a S. Mamede de Negrelos ou a S. Martinho do Campo. Por exemplo, já vi em cartazes referirem-se ao salão paroquial de S. Martinho como sendo de Vila Nova do Campo e não está correto, porque essa designação é só para efeitos administrativos.

O referendo foi um processo difí-

Marco Cunha considera que pagamento da dívida foi “o maior desafio”

cil, que assumi, e hoje mantenho a MC: Sim e a renovação tem muimesma opinião. Daqui por uns anos, to que ver com a agregação de freas pessoas que, mesmo hoje estão guesias. Se não tivesse existido contra, se calhar vão-me dar razão esse processo, hoje, S. Martinho e vão perceber que foi o melhor que do Campo, isolado enquanto junta de freguesia, não teria um espapodíamos ter feito. ço destes como o que podemos ver JA: O edifício sede da Junta de nem prestaria os serviços que presFreguesia foi renovado, até para ta aos fregueses não só da União, como a outros de fora do concelho receber novos serviços.

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Entrevista // Santo Tirso

de Santo Tirso.

A criação deste espaço foi uma mais-valia. Já tínhamos pretensões, quando cá chegamos, de transformar o espaço mais amplo para os serviços que tínhamos. Surgiu a oportunidade, através da AMA, que protocolou com a Câmara Municipal os Espaços do Cidadão e nós agarramos a oportunidade e demonstramos a força de uma União de Freguesias. Se calhar, se tivéssemos as freguesias separadas, S. Martinho tinha poucos mais habitantes do que Vilarinho ou Roriz e seria normal que o Espaço do Cidadão fosse colocado em Vilarinho, que está no extremo desta zona nascente do concelho. Com a agregação, tivemos mais músculo para colocar aqui este serviço.

Neste local temos ainda a funcionar o Gabinete de Inserção Profissional e, às quartas e sextas-feiras, a Segurança Social, uma nova valência que conseguimos trazer para cá antes que ela fugisse da freguesia. E tal é a afluência que estamos a pensar criar uma sala para permitir um atendimento mais personalizado.

ve qualquer passagem de testemunho, de documentação e muito menos de contas e no dia 21 de outubro de 2013, quando dei entrada na Junta de Freguesia como presidente é que reparei que havia um buraco financeiro. Às vezes acusam-me de estar sempre a falar da dívida, mas sem dúvida que ela foi o maior entrave que tivemos. Aquando das comemorações dos mil dias de mandato, por coincidência, também acabamos de pagar o último montante respeitante da dívida. E então reparei que, durante esse período, era como se todos os dias tivéssemos de pegar em 96 euros para pagar os 96 mil euros de dívida.

Já há quem pense que, se conseguimos pagar em mil dias, que não foi tão difícil quanto isso. Mas é bom que as pessoas percebam MC: Sim. No dia da inauguração da primeique conseguimos porque houve uma agregação de freguesias. É bom que as pessoas sai- ra fase, recordei que no dia da vitória nas eleibam que a Junta de Freguesia de S. Martinho, ções, eu fui a pé desde a Junta até à sede no anterior executivo, recebia dos 3F’s cerca de campanha, que era no topo da Avenida, de 44 mil euros. Ou seja, para a pagar, naque- e tive dificuldades em andar no piso irregula situação, teria de estar dois anos com as lar. Então, disse para mim mesmo que esta portas completamente fechadas, sem pagar tinha de ser a primeira obra no meu mandaa funcionários e aos eleitos locais, nem ter a to. Propus isso mesmo à Câmara Municipal e JA: Apesar de ter protocolos celebrados capela mortuária a funcionar. o presidente entendeu as nossas dificuldacom as entidades, a Junta de Freguesia acaPor isso, a agregação ajudou, aliás, até des e deliberou a sua execução. ba por assumir custos?

A outra fase, que só não começou por uma para que no dia em que entramos na Junta MC: Assume custos e prejuízos. As fregue- de Freguesia conseguíssemos pagar os dois causa maior que é a feira, vai iniciar muito sias são mesmo o parente pobre do Estado. vencimentos em atraso dos funcionários. brevemente.

Apenas com o dinheiro que o Estado atribui através do Fundo de Financiamento das FreJA: E nessa altura ponderou demitir-se… guesias (3F’s), a Junta não sobreviveria. Nem MC: Sim. Nesse dia 21 de outubro, reuni esta nem muitas outras. E falo apenas da ges- com os funcionários logo às oito da manhã e tão normal de limpar as ruas, tratar dos ce- apercebi-me da tal questão dos salários em mitérios e ter o edifício da Junta a funcionar. atraso e garanti-lhes que nesse dia lhes paPor isso é que nós somos vistos, muitas vezes, garia pelo menos um vencimento. Foi o que e passo a expressão, como pessoas de an- fizemos com o dinheiro que veio das outras dar de mão estendida à espera que a Câma- freguesias. Depois, logo a seguir, fui reunir ra nos ajude, porque depois vêm estes servi- com a assistente técnica que era da Junta ços para cá, como os CTT, que temos na Jun- de Freguesia de S. Martinho e ela apresenta de Freguesia e que nos dá um prejuízo anu- tou-me um calhamaço de documentos e faal de sete mil euros. Dinheiro esse que podia turas para pagar de 72 mil euros e que nem ser investido em infraestruturas, mas enten- conseguia lançar porque não havia cabimendemos que é um bom serviço que prestamos to. Eu como vinha habituado a um orçamenà população e por isso é que o mantemos. to bem mais pequeno, porque era de uma freFelizmente, conseguimos rever o proto- guesia bem mais pequena, achei que iria ter colo com os CTT e já desde o dia 1 de janeiro quatro anos a trabalhar só para pagar a dívinos dão uma componente fixa que vai corri- da. Pensei para mim mesmo o que é que iria gir, um pouco, essa situação. estar aqui a fazer, porque não foi para aquilo Já o Espaço do Cidadão, em 2016, liber- que fui eleito e não iria cumprir o meu manitou para o orçamento da Junta 200 e pou- festo. Equacionei demitir-me e forçar novas cos euros. E não está nenhum funcionário eleições, porque, mesmo candidatando-me, associado, porque senão o prejuízo seria si- poderia ir com um novo propósito de pagar a milar ao dos CTT. dívida. Reuni com os meus colegas do executivo nesse mesmo dia, analisamos o probleJA: Qual foi o maior desafio que teve ma friamente e concluímos que crescemos quando assumiu a gestão da União de Fre- nas dificuldades e que era um novo desafio guesias? que tínhamos de encarar e explicar à popuMC: Por si só, já era desafiante gerir uma lação. Sou acusado de falar muitas vezes disagregação de freguesias, agora a terceira to, mas eu tenho de falar, porque fomos pemaior freguesia do concelho. De facto, tudo nalizados com esta situação. era muito aliciante, mas depois tivemos de inverter muitos dos nossos sonhos e projeEm S. Martinho do Campo, a Avenida tos, porque o maior desafio, com o qual não Manuel Dias Machado foi uma das mais contávamos pelo menos pela dimensão, foi significativas. Para breve está o início a questão da dívida que encontramos em S. da obra para criar o novo espaço da feiMartinho do Campo. Com a agregação de fre- ra semanal. guesias, a transição do executivo foi pacífica JA: E uma das obras mais icónicas que e até houve transição de saldo de S. Mamede de Negrelos e S. Salvador do Campo para a conseguiu fazer foi a requalificação da AveUnião de Freguesias. Em S. Martinho não hou- nida Manuel Dias Machado?

JA: Há um terreno perto da Junta de Freguesia não tem qualquer representatividade no território, mas vai resolver um grande problema.

MC: Sem dúvida, vai resolver um grande problema. Vamos tirar os feirantes da Avenida e colocá-los neste terreno, onde irá nascer o novo espaço da feira semanal e multiusos. O projeto está mesmo desenhado para que funcione como espaço de feira às quartas-feiras e nos outros dias sirva de parque de estacionamento.

Além disso, queremos também que, em

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Entrevista

dias de jogos da Associação Recreativa de S. Martinho, a casa de banho que serve os feirantes também sirva para esta zona da bancada do estádio que está mesmo ao lado.

E, se for entendimento da associação, criar também um acesso para a equipa adversária.

tre a VIM e S. Salvador do Campo, que está em paralelo e que vai ser asfaltado. Depois, julgo que ainda este ano, a ligação com S. Mamede junto aos prédios cor de rosa até ao extremo da freguesia, que liga com Roriz, perto da Fábrica do Machado Almeida, vai ser repavimentada.

JA: Qual é foi o feedback que reA ligação da Travessa da Quecebeu dos feirantes relativamen- lha e Rua de Marecos foi uma das te a esta obra? intervenções mais importantes MC: Estão curiosos e a pergunta feitas em S. Salvador do Campo. que me fazem é quando podem vir Além desta obra, naquele terripara cá. Nota-se que se está a fa- tório Marco Cunha falou do amizer alguma coisa, até pela demo- go e “braço direito” na Junta lição do antigo edifício que exis- Jorge do Paço, falecido recentia, e eu tenho a expectativa que a temente. obra se inicie no decorrer do próximo mês. Está dentro do prazo que JA: Em S. Salvador do Campo transmitimos aos feirantes, aquan- também existiu obra? do da apresentação do projeto, que MC: Sim, uma obra que, tal como é para ver se em agosto podemos o presidente da Câmara disse na transferi-los para aqui. inauguração, tem pouco valor moA garantia que temos é que todos netário, mas que facilitou, e de que cabem neste espaço, mas é eviden- maneira, a população de S. Salvate que os feirantes querem todos os dor e também a de S. Mamede de melhores lugares e mais espaço e Negrelos, que queira aceder à Via eu tenho sensibilizado para essa Intermunicipal (VIM) ou a outros questão. Os espaços vão ser cria- locais como a Igreja e o cemitério. dos através de módulos de 2,5 me- Para aceder à VIM já não é necestros e cada feirante pode ter dois ou sário utilizar a estrada municipal, três se preferir. Estamos certos que, que tem muito mais trânsito e está não só os feirantes, mas toda a po- a precisar de uma requalificação. pulação que se dirige ao centro da Com esta rua, o acesso faz-se com freguesia vai ficar muito mais bem menos 800 metros de distância. servida com a criação deste espaço.

A questão da iluminação está a ser resolvida e brevemente estará a JA: Há mais alguma obra realiza- funcionar. O início desta obra tamda em S. Martinho do Campo que bém foi condicionado pelas dificulqueira destacar? dades que tivemos de alargamenMC: Em S. Martinho do Campo, to dos acessos às ruas que já estaà exceção de uma rua que está em vam construídas. Para quem vem terra e que se calhar até ao final do da zona de Marecos, vamos comemandato vamos lá intervir, pratica- çar a obra de alargamento e pôr mente não existem vias nessas con- uma faixa de rodagem com mais dições. E esse é um dos focos prin- de cinco metros e na saída perto cipais da Junta de Freguesia, que da Igreja é mais difícil porque exisé pavimentar todas as ruas e dar o tem dois ganchos, mas estamos a mesmo direito a todas as pessoas. estudar a possibilidade de poderEstá a decorrer, também pela mos alargar para ficar mais condiparte da Câmara Municipal, uma zente com esta via fantástica que requalificação da Rua Manuel de se criou e num espaço tão bonito Sousa Oliveira, desde o centro de e num ambiente mais rural, com saúde antigo até uma zona indus- uma grande zona de estufas e protrial. E há uma parte da ligação en- dução de vinho.

JA: Há um projeto que S. Salvador aguarda que é o polo da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID).

MC: É um projeto que vai dar utilidade à Junta de Freguesia de S. Salvador do Campo, que foi inaugurada há pouco tempo e que deixou de funcionar com a agregação de freguesias. Aquele edifício, pelo espaço que tem, encaixa que nem uma luva nas ocupações que a CAID tem.

Pena é que a Segurança Social (SS) não tenha aprovado o primeiro projeto apresentado, senão já poderia estar a funcionar. A SS exigiu uma série de alterações, portanto é um projeto maior, aponta-se para um investimento na ordem dos 700 mil euros, que só deverá ser concretizado em 2018.

sias são 44 mil euros anuais e que nos permite fazer este tipo de obra.

Foi com esse subsídio que conseguimos resolver os tais problemas que estavam encravados há muitos anos. Houve momentos em que, por causa da chuva, os moradores ficaram retidos nas suas casas.

O importante não é dizer que estamos a fazer grandes obras, mas o que nos interessa é resolver os problemas das pessoas.

neio de futsal no ringue que foi requalificado.

JA: Que outras atividades a Junta de Freguesia desenvolve?

MC: São inúmeras ao longo do ano. Na Junta de Freguesia temos exposições, porque desmistificamos a imagem do salão nobre e assim damos a conhecer artistas da terra. Realizamos o passeio anual sénior e este ano vamos para Viseu.

E também associadas aos seniores há outras atividades que partem da população. Por exemplo, temos um projeto fantástico, de consultas sociais de nutrição, em que todos os seniores e crianças até aos 12 anos, com risco de obesidade, têm consultas gratuitas na Junta de Freguesia, por iniciativa de duas jovens nutricionistas da terra.

E ainda na saúde, não podemos esquecer que neste mandato se resolveu um problema do Centro de Saúde, que deu muito que falar. A Câmara conseguiu desbloquear o problema e mudou-se para as novas instalações. Nós dizíamos que o principal problema não era esse, mas a falta de médicos e pessoal administrativo e isso está a provar-se. Estamos a fazer diligências no sentido de o ultrapassarmos.

JA: Mesmo que sejam poucas.

Esta rua serve quantas casas?

Nove, dez casas?

MC: Sim, aproximadamente dez casas, cerca de 30 pessoas, mas como eu costumo dizer, também pagam o imposto tal como as outras e têm direito a ter o acesso à sua casa condizente com a sua freJA: Tem apenas só um manda- guesia. Muito brevemente, vai arto em Vila Nova do Campo, mas já rancar uma obra na zona da frepassou por várias experiências e guesia oposta a esta, que confronuma delas foi a perda do seu “bra- ta com Roriz, na Rua Luís Machado ço direito”, Jorge do Paço, que era do Arão e esse será o maior investide S. Salvador. mento do orçamento da Junta, de MC: Exatamente. Muitas vezes cerca de 80 mil euros, para servir lembramo-nos do Jorge durante o cinco casas. Mas aquela população dia. Era um amigão. Nós, políticos, para sair de lá tem de ir por Roriz quando compomos uma lista, pro- para ter acesso à nossa freguesia. curamos ir buscar pessoas que teEsta vai continuar a ser a nossa nham alguma notoriedade. Aperce- política, se o eleitorado nos confiar bi-me que o Jorge, aqui em S. Sal- mais um mandato. Estou convenvador, era muito mais que isso. O cido que iremos acabar com todos JA: Já manifestou a intenção de Jorge era quase como uma agência estes problemas. se recandidatar para um segundo de contabilidade móvel. As pessoas mandato. Quais seriam as obras Passamos ainda por um dos que gostaria de ver executadas? confiavam-lhe toda a documentação que era necessário tratar. E ele ex-libris de S. Mamede de NeMC: Não escondo que será uma não tinha nenhuma empresa. Era grelos, o Parque do Olival. Por grande desilusão se a população apenas prestável. Ele foi, sem dúvi- entre o entra e sai de homens e não me confiar mais um mandato. da, um valor acrescentado à equipa. mulheres, Marco Cunha falou da Até porque, em quatro anos, não Agora temos de nos habituar a obra imaterial da Junta de Fre- consegui prestar contas de um ano esta ideia de não o ter presente. guesia, como o Parque Ativo, as inteiro tal como defini, por causa Ele deixou-nos um legado e um consultas gratuitas de nutrição da dívida. Espero que a população dos mais valiosos foi o sorriso dele. e as diligências desenvolvidas nos dê mais um mandato livre desO exemplo da luta que ele deu ao para reforçar o número de médi- tes problemas. Tenho uma garantia “bichinho”, como ele lhe chamava, cos e pessoal administrativo no para dar, seja eu ou outra pessoa fica connosco. Qualquer coisa que Centro de Saúde. O presidente que venha, não terá que arrumar da Junta falou ainda da intenção a casa ou pagar dívidas, porque há a gente fizer, o Jorge estará lá. de transitar saldo para o novo exede se recandidatar às eleições. cutivo. Se for eu e a equipa que me Em S. Mamede de Negrelos, o JA: Mas o mandato não se faz acompanhou e que será basicapresidente da Junta mostrou a obra numa rua que ficou mais só de obras de betão, mas tam- mente a mesma no processo eleicara ao orçamento do executivo bém com outras atividades como toral, temos o propósito prioritário e que serve cerca de dez habita- o Parque Ativo, que foi recupera- de requalificar as vias em mau esções. Marco Cunha justifica que do de mandatos anteriores e con- tado e acabar com as ruas em terra.

Tenho dito que tenho sonhado “todos pagam impostos” e “me- tinuou na União de Freguesias. Há aqui alguma preocupação para com um auditório para esta zona recem ter acessos condignos”. nascente do concelho e espero que descentralizar?

MC: Quisemos fazer isso e ainda seja aqui em Vila Nova do Campo.

JA: S. Mamede de Negrelos é território muito peculiar e tem pro- estamos a trabalhar o conceito. Em Mas terá que ter outros parceiros blemas peculiares. E um deles foi 2014, quisemos que o cinema à noi- para darmos passos no sentido de te fosse descentralizado a S. Marti- o concretizar. resolvido e era este.

MC: Esta rua era daquelas que nho e a S. Salvador, assim como as chegou a ser notícia na rádio. Até caminhadas. A ideia de criar o ParVeja a hoje foi a obra que nos ficou mais que Ativo tem que ver com o espaentrevista cara no orçamento, cerca de 52 mil ço fantástico que aqui temos e se completa em vídeo em euros. E só foi possível fazer estas tivermos as atividades a decorrer www.jornaldoave.pt intervenções com a ajuda da Câma- há menos probabilidade de haver ra Municipal, que neste mandato estragos.

Entre outras atividades, vamos decidiu transferir uma verba de capital que à nossa União de Fregue- ter ginástica no parque e um tor-

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4 MAIO 2017 JORNAL DO AVE

Atualidade

Maio com atividades dedicadas às famílias

// Vila Nova de Famalicão

Paulo Cunha homenageou professores aposentados E

mília Lourenço e Vítor Gomes foram homenageados por Paulo Cunha, edil famalicense, pela sua carreira de professores. A medalha de reconhecimento municipal foi recebida na sexta-feira, 28 de abril, pela mão do autarca.

“Esta homenagem representa algo de muito profundo. Eu sou além de professora, educadora e, muitas vezes, mãe dos meninos e meninas e, por isso, ainda hoje Família Santos faz parte de exposição de fotografia contacto muito com antigos aluEmília Lourenço e Vítor Gonçalves foram homenageados O mês de maio em Vila Nova de cinas e workshops. Para o dia 21 nos”, referiu a professora que terFamalicão vai ser dedicado às fa- está reservado um dos pontos minou a sua carreira no ano leti- ção e Serviços Educativos”, que to merecido”, porque os profesmílias. A autarquia vai desenvol- mais altos do mês, com a ArtEdu- vo 2015/2016. decorrem no Centro de Estudos sores “contribuíram ao longo da ver várias atividades ao longo do ca a dar um concerto na Praça D. A cerimónia de homenagem Camilianos, no âmbito da Quin- sua vida para que o município fosmês para promover os valores da Maria II. marcou o arranque das Jorna- zena da Educação. Paulo Cunha se hoje reconhecido no país como família.

Paulo Cunha, edil famalicense, das Municipais de Educação, que considerou que a homenagem “é um bom município para estudar”.

“O que une a tua família?” é a ex- referiu que a iniciativa pretende este ano tem como tema “Educa- muito justa e um reconhecimenA.M./C.V. posição de fotografia que vai estar “promover e sensibilizar a populapatente de 15 a 21 de maio, na Pra- ção para as questões da família e ça D. Maria II. A mostra é da autoria para a proteção dos seus valores de Luís Efigénio, fotógrafo famali- de união, amor, respeito, solidacense, e é uma parceria da Câma- riedade e diversidade”. ra Municipal de Vila Nova de FamaO Dia Internacional da Família licão e da ArtEduca – Conservató- celebra-se a 15 de maio. O prorio de Música de Famalicão. grama do Mês da Família pode ser As “Conversetas em Família” consultado no site oficial do evenOs 80 anos da Casa do Povo de nicípio vai continuar a apoiar a Povo de Lousado assinalou ainda vão regressar a 31 de maio, jun- to em www.familiafamalicao.com. Lousado, em Vila Nova de Famali- Casa do Povo”. Marcaram presen- o 25 de Abril, com a habitual camitamente com a realização de ofiA.M./C.V. cão, foram celebrados numa ses- ça também as famílias dos três só- nhada pelas ruas da freguesia, que são solene, a 27 de abril. O salão cios fundadores, António Fonseca, juntou “quase uma centena de parnobre da Casa do Povo encheu-se Adelino Leitão e António Máximo. ticipantes”. Eram também revelae foram reconhecidos os seus par- Vítor Rodrigues, responsável pela dos os vencedores dos torneios de ceiros e apoiantes. exposição fotográfica dos 80 anos, bilhar: Rogério Pinheiro venceu no Na cerimónia esteve presente foi reconhecido pelo seu trabalho Snooker e José Dias Dias no livre. O José Mesquita, presidente da di- na divulgação da cultura de Lou- dia terminou com o jantar convívio, reção, que reconheceu “a envol- sado. A título póstumo foi também onde foram entregues as lembranvência da Casa do Povo na comu- homenageado António Fontes, “o ças e os troféus, e que contou com nidade lousadense”, Pedro Carrei- eterno desportista”, que foi atleta a presença de Fábio Cunha, em rera, da Continental Mabor, que sa- de ténis de mesa da Casa do Povo, presentação da autarquia famalientou “a importância da institui- sendo, por isso, criado o “Torneio license, Joaquim Carneiro e Jorção” e Mário Passos, vereador da António Fontes”, em sua memó- ge Silva, da Junta de Freguesia de Câmara Municipal de Vila Nova de ria, com a primeira edição previs- Lousado, e Lino Moreira, da AssemFamalicão, que referiu que “o mu- ta para março de 2018. A Casa do bleia de Freguesia. A.M./C.V.

Casa do Povo de Lousado comemorou 80.º aniversário

Palácio da Igreja Velha vence prémio no Popular Choice A+ Awards

Ampliação do espaço valeu prémio na categoria Details-Architecture+Metal

O projeto de ampliação do Palácio da Igreja Velha, em Vermoim, concelho de Vila Nova de Famalicão, venceu o Popular Choice A+ Awards 2017, na categoria Details-Architecture + Metal. Entre cem categorias e 400 jurados, a intervenção, com assinatura de Vicente Gouveia, Nuno Poiarez e Pedro Afonso e concebido pelo gabinete famalicense Visioarq, “parte de uma mansão do final do século XIX, de inspiração barroca, para

um novo volume edificado que evoca a estrutura dos tradicionais espigueiros da região norte”.

“No briefing, foi pedido um novo volume para a realização de eventos, que respeitasse o protagonismo do antigo Palácio e que acomodasse seis metros de pé direito, sem disrupção visual no conjunto histórico da valiosa propriedade”, explicou a equipa projetista.

L.O./C.V.

Salão Nobre da Casa do Povo encheu-se para a cerimónia de aniversário

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Rotary debateu saúde materno-infantil

José Oliveira afirmou que Portugal é um dos países com taxa de mortalidade infantil mais baixa

A

tir à intervenção. O pediatra e alerreunião semanal do Rotary gologista apresentou a evolução Club de Vila Nova de Famalicão, de da saúde materno-infantil, desde 27 de abril, teve como tema a saú- 1944 e até aos nossos dias. José Olide materno-infantil. A palestra foi veira referiu que houve uma melhoconduzida por José Oliveira, mé- ria dos serviços na especialidade, dico pediatra, e a sala encheu-se “fruto das melhores condições hide “companheiros, familiares e giénico-sanitárias, da melhor qualiconvidados” que quiseram assis- dade do ensino superior, da legisla-

ção específica, das campanhas de vacinação e da intervenção das organizações da especialidade”, explicou fonte do clube.

Na conclusão da palestra, José Oliveira, afirmou que, apesar dos progressos, “é preciso estar vigilante”, pois “é sempre possível fazer melhor”. A.M./C.V.

CIOR recebe Colheita de Sangue A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão vai promover, a 10 de maio, uma “Colheita de Sangue” na Escola

Profissional CIOR, em Vila Nova de Famalicão. A colheita vai ser feita pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação entre

as 9 e as 12.30 horas. A iniciativa é aberta a toda a população e conta com o apoio do Grupo de disciplina de Inglês. A.M./C.V.

Emigração retratada em conto infantil Emigrar é, infelizmente, uma palavra que integrou, principalmente nos últimos anos, o vocabulário de muitos portugueses. De alguma maneira já todos convivemos com ela, ou porque um familiar foi em busca de novas oportunidades ou um amigo que partiu para novas aventuras. Mas é sempre difícil ver quem nos é querido fazer a mala e ir embora. Por isso, a famalicense Marta Pinto escreveu o conto infantil “Emigração!

Que palavra esquisita!”, ilustrado por Natacha Lourosa, que pretende “desmistificar esta temática”.

Clara é uma menina que vê o pai emigrar para Amesterdão. Por cá, acompanhada pela mãe e pelo seu cão, Limão, esperam ansiosamente pelo dia do regresso. A história de Clara é a história de muitas crianças, jovens e adultos em Portugal. Com este conto infantil, a autora pretende retratar de uma forma doce uma dura realidade. De fácil leitura, o livro será apresentado a 13 de maio, pelas 16 horas, nos Serviços Educativos do Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão.

Livro será apresentado a 13 de maio L.O./C.V.

Encontro de Tocadores de Concertinas e Cantares ao Desafio O Grupo Folclórico Santa Leocádia de Fradelos vai organizar, a 7 de maio, o 8.º Encontro de Tocadores de Concertina e Cantares ao Desafio.

O evento tem início às 14.30 ho- do encontro está previsto para as ras, com a concentração dos to- 15 horas. Para mais informações cadores junto à Capela do Espíri- pode contactar José Silva através to Santo, em Fradelos, Vila Nova do número de telemóvel 917 528 de Famalicão, sendo que o início 513. A.M./C.V.

Universitários enchem ruas da cidade Para uns marca o fim da praxe e o início de uma nova responsabilidade de integrar os novos alunos que aí vêm. Para outros marca o fim do percurso académico e o início de uma nova aventura no mercado de trabalho. A Queima das Fitas de Vila Nova de Famalicão começou e um dos momentos mais icónicos passou pelas ruas da cidade. Com caloiros a jurarem amor pelo curso e instituição e finalistas a levarem cartoladas, o cortejo voltou a agitar a comunidade universitária famalicense.

Durante o desfile, o vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, valorizou o facto de a Universidade Lusíada e a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave terem capacidade de organizar uma Queima das Fitas, com “um programa cultural forte”, no concelho e de contribuírem para o “desenvolvimento socioeconómico”. A Queima das Fitas de Famalicão decorreu até 30 de abril.

Os espetáculos musicais decorreram no Lago Discount. C.V.

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4 MAIO 2017 JORNAL DO AVE

Desporto // Futebol

Desportivo das Aves está de regresso à 1.ª Liga Onze anos depois, o Clube Desportivo das Aves está de regresso à 1.ª Liga. A subida ficou garantida a três jornadas do fim da 2.ª Liga, depois do empate frente ao União da Madeira por duas bolas. PATRÍCIA PEREIRA

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

N

Aves campeão. A apoteose acona zona exterior ao estádio do teceu com a chegada dos jogadoDesportivo das Aves, os adeptos vi- res e equipa técnica, levando os veram momentos de muita tensão. adeptos a ultrapassar as barreiras No início da segunda parte do jogo da PSP, para festejarem esta confrente ao União da Madeira, o Aves quista. A festa continuou em Vila estava a perder por duas bolas. E das Aves, com a equipa a “percorpara se poder festejar era necessá- rer” as principais ruas em Trio Elétrico. Chegados ao estádio, subirio o empate.

O Aves entrou melhor na segun- ram ao pódio, cantou-se o hino e da parte e conseguiu concretizar o houve fogo de artifício.

Na chegada ao aeroporto, Luiz empate, com golos de Barry e Guedes, o que permitiu que os avenses Andrade, presidente do conselho festejassem a subida à 1.ª Liga. O de administração do CD Aves SAD, Equipa subiu ao palco instalado junto ao estádio recinto estava preparado para os declarou que “só tinha que agrafestejos, numa aposta da Câmara decer” por “um espetáculo inédi- tástica como esta”. Contudo, con- lho fantástico que tem vindo a ser Municipal de Santo Tirso, que ain- to”, estando “muito satisfeito com siderou que o Aves “merecia” a su- feito. Somos uma freguesia de oito da disponibilizou quatro autocar- tudo aquilo que aconteceu”. “O bida à 1.ª Liga, “por tudo o que lu- a nove mil habitantes e uma festa ros para levar os adeptos até ao ano foi extraordinário, estas pes- taram e por tudo o que esta dire- destas, com o devido respeito, faz Aeroporto Francisco Sá Carneiro soas merecem tudo isso e é por ção tem feito durante anos e anos”. inveja a muitos clubes da 1.ª Liga eles que nós trabalhamos todos “Estamos há seis anos à frente da e, quiçá, de outras divisões”, evireceber a equipa. direção e nos últimos dois em par- denciou.

E assim foi, o aeroporto “vestiu- os dias”, ressalvou.

Por outro lado, José Mota, treiJá Armando Silva, presidente da ceria com a SAD. O nosso objeti-se” de vermelho e branco, graças aos milhares de avenses presen- direção do CD Aves, afirmou ser vo sempre foi lutar pela subida e nador do CD Aves, mencionou que, tes, que entoavam que querem o “difícil falar perante uma festa fan- hoje foi o culminar de um traba- “quando se tem uma receção des“Este clube e estas pessoas merecem esta felicidade e a 1.ª Liga.

Eu ainda me sinto em perfeitas condições para continuar, mas não depende de mim. É festejar e logo ver o que vai acontecer”.

Quim, guarda-redes do CD Aves “É um momento eufórico. Estamos muito gratos por esta grande receção nas Aves. Esperemos que para o ano seja assim em todos os jogos e que este domingo o estádio esteja cheio e se faça muita festa, porque apesar de tudo ainda estamos a lutar pelo 1.º lugar”.

Alexandre Guedes, avançado do CD Aves “É uma sensação única subir de divisão com este grupo. O Aves subiu e é isso que importa, depois de uma época de trabalho duro e cansado. Agora é festejar”.

Ericson, médio do CD Aves “O sentimento é de muita alegria por ver esta gente do Aves, que já merecia há muito tempo estar na 1.ª Liga. É um clube fantástico, que nos dá todas as condições. O que há mais a dizer depois desta receção que tivemos no aeroporto e junto ao estádio”.

João Pedro, defesa do CD Aves

ta, vê-se que é um clube com alma, mística, tradição e que merece, sem dúvida, estar na 1.ª”. “Tenho alguma experiência em algumas subidas e digo que esta é daquelas mais marcantes pela forma como o povo colaborou ao longo de todas as jornadas e que culminou com este grande momento”, destacou, sem querer abordar a sua continuidade no clube na próxima época.

Câmara Municipal preparou festa E como o dia prometia ser de festa, a Câmara Municipal de Santo Tirso, em parceria com a SAD do Desportivo das Aves, promoveu um conjunto de atividades para possibilitar bons momentos de convívio entre os adeptos. Do programa fez parte a atuação da Dance Fitness e da Academia OAMIS, uma “Fan Zone” com ecrã gigante para assistirem ao jogo, a transmissão simultânea do vídeo da subida do clube à 1.ª Liga 2005/2006 e o concerto de Quim Barreiros.

No final do jogo, o autarca Joaquim Couto declarou que a subida do Aves à 1.ª Liga é “um grande orgulho para o Município e para a Vila das Aves”. “Nós estamos a apoiar a SAD e o Desportivo das Aves, como apoiamos o desporto em geral, e vamos continuar a apoiar, porventura um pouquinho melhorado, agora que subiu à 1.ª Liga”, salientou.

Veja a galeria fotográfica da festa da subida em www. facebook.com/ jornaldoave

16 JORNAL DO AVE 4 MAIO 2017

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Desporto

// Modalidades

Mais “oxigénio” para aguentar corrida pela manutenção

S. Martinho faz Trofense tropeçar na fuga ao play-off de descida

A

FC Famalicão

três jornadas do fim da 2.ª No dérbi interconcelhio, o S. Liga de futebol, o Futebol Clube FaMartinho levou a melhor sobre o malicão somou três pontos imporTrofense. Na 12.ª jornada da série tantes para fugir à descida de diviB da Fase de Manutenção do Camsão. Diante de outro “aflito”, o Vizela, peonato de Portugal, a formação a formação famalicense conseguiu campense levou a melhor, venum triunfo caseiro de 2-0, subindo cendo por 1-2, com golos de Geà 17.ª posição, que vale o acesso ao ancarlo e Adílio Santos, aos 16 e play-off de despromoção, ficando a 86 minutos, respetivamente. Já a dois de distância da salvação. equipa da Trofa ainda conseguiu Fruto de uma boa entrada em chegar ao empate por Carter, aos campo, a formação da casa coloFC Famalicão somou três pontos importantes 69 minutos, num golo insuficiente cou-se em vantagem aos sete minutos, por intermédio de Carlão, Ferraz testou a atenção do guar- de João Vieira, dois minutos volvi- para a fuga ao lugar da tabela classificativa que obriga a disputar o que completou um cruzamento dião Gabriel Souza e Kukula, aos dos, mas a bola passou por cima. de Vítor Lima. Pouco tempo de- 38, rematou por cima.

Com nove pontos ainda por dis- play-off de despromoção. É que pois, sem tirar “o pé do aceleraNa etapa complementar, a parti- putar, o Famalicão tem encontro o Pedras Salgadas venceu e, com dor”, o Famalicão podia ter dilata- da ficou mais equilibrada e o Vizela marcado com o Varzim (6.º classi- 21 pontos, ultrapassou o Trofendo o resultado, mas Carlão viu Elí- dispôs de mais oportunidades para ficado), na próxima jornada, pelas se, que tem 20. O Mirandela, que zio negar-lhe o “bis” em cima da li- chegar ao golo, mas a falta de efi- 16 horas de domingo, 7 de maio, na soma 22 pontos, é o próximo adnha de baliza. Aos 22 minutos, foi cácia foi penalizada com o segun- Póvoa. O Académico de Viseu, que versário do Trofense.

Já o S. Martinho, à vontade no a vez de Diogo Cunha tentar a sor- do golo do Famalicão, aos 73 minu- está no 15.º lugar a quatro pontos te, mas a bola saiu ao lado. tos, assinado por Mércio. dos famalicenses, e o Gil Vicente 2.º lugar, com 30 pontos, viaja, na O Vizela, que pouco fez no ataA equipa da casa podia ter dila- (9.º) são os adversários que se se- próxima ronda, o líder Felgueiras. que, foi anulando o domínio do ad- tado a vantagem aos 80 minutos, guem até ao final do campeonato. versário e aproximou-se da baliza mas a bola de Kisley esbarrou no adversária. Aos 36 minutos, Luís poste. A resposta surgiu dos pés C.V.

Voleibol

AVC afastado do título de campeão O Atlético Voleibol Clube (AVC) de Famalicão perdeu o segundo jogo do play-off, frente ao Clube K, ficando afastado do título de campeão do Campeonato Nacional de Seniores Femininos da 1.ª Divisão. Em casa, o AVC perdeu por 1-3, com os parciais 25-23, 2025, 16-25 e 16-25.

Já nas competições da Série dos

Últimos do Campeonato Nacional Lisboa, que ocupa o último lugar. da 2.ª Divisão, os seniores mascuJá na Série dos Primeiros A do linos do Famalicense Atlético Clu- Campeonato Nacional em Seniobe (FAC) venceu a Académica de res Femininos da 3.ª Divisão, o CluCoimbra, por 0-3, com os parciais be Desportivo das Aves venceu, 22-25, 13-25 e 24-26. O FAC ocu- por 1-3, o CA Madalena, com os pa o 2.º lugar, quando falta ape- parciais 25-21, 18-25, 17-25 e 19nas um jogo para terminar a tem- 25, mantendo a liderança, com porada. Assim, pelas 17 horas do 30 pontos. dia 13 de maio, o FAC recebe o CV P.P.

Hóquei em Patins

Equipas famalicenses perdem O SC Tomar saiu do reduto do Riba d’Ave HC (RAHC), com uma vitória de 7-8, em encontro da 21.ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins da 1.ª Divisão. Com este resultado, o RAHC

ficou abaixo da “linha de água”, estando em 12.º lugar, com 14 pontos.

Também no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, o Famalicense Atlético Clube (FAC) perdeu

frente ao CH Carvalhos, em jogo antecipado da 22.ª jornada, mantendo o 6.º lugar. Na próxima jornada, o FAC desloca-se ao reduto de Espinho, a 13 de maio.

P.P.

Basquetebol

FAC mantem hipótese de subir de divisão O FAC/Crédito Agrícola recebeu e venceu o SC Beira-Mar, em jogo da 7.ª jornada da fase de subida do Campeonato Nacional de Basquetebol da 1.ª Divisão. O FAC/Crédito

Agrícola ganhou por 54-42, com os parciais de 15-11, 11-8, 16-7 e 1216, mantendo a 5.ª posição. Matematicamente, o FAC ainda tem hipótese de disputar os lugares de

Na Fase de Subida, Zona Norte, a Associação Desportiva Oliveirense somou a terceira derrota consecutiva, desta feita diante do Merelinense por 1-3. Os famalicenses sofreram um golo aos 44 minutos, mas conseguiram igualar o resultado aos 62, por Vítor Hugo.

Porém, na etapa complementar, em quatro minutos (74 e 78) viram o adversário adiantar-se no marcador. Entre o segundo e o terceiro golo do adversário, a Oliveirense ficou reduzida a dez unidades, por expulsão de Gil Dias.

Na próxima jornada, há um confronto entre Oliveirenses. A formação de Famalicão recebe a homónima de Oliveira de Azeméis, que está mais bem colocada para marcar presença no play-off de promoção à 2.ª Liga.

C.V.

Taça Toupeira Café do Rio

Competição segue para as meias-finais

A 1.ª eliminatória da Taça Tou- nhedo e FC Tirsense. A primeira peira Café do Rio 2016/2017 rea- meia-final vai ser disputada entre lizou-se a 1 maio, no Pavilhão da ABCD e AR Real e a segunda entre Escola Secundária Tomaz Pelayo. AA Sanguinhedo e FC Tirsense. As Apuradas para as meias-finais meias-finais e a final da Taça Touda prova organizada pela União peira Café do Rio jogam-se de 9 a de Freguesias de Santo Tirso fi- 11 de junho. caram ABCD, AR Real, AA SanguiA.M./C.V.

Novasemente derrota Vermoim

O Futebol Clube de Vermoim recebeu o Novasemente GD, em encontro da 8.ª jornada da fase de subida, quando faltam três jor- Apuramento de Campeão do Camnadas. Na próxima jornada, o FAC peonato Nacional de Futsal Femidesloca-se a Coimbra para defron- nino. A equipa famalicense saiu tar o Olivais FC, pelas 16.30 horas derrotada, por 4-7, mantendo o de sábado, 6 de maio. P.P. 4.º lugar, com 12 pontos.

Neste jogo, pelo Vermoim marcaram Vanessa e Patrícia, com dois golos cada.

O campeonato sofre uma paragem, regressando a 20 de maio.

Nesse dia, pelas 16 horas, o Vermoim joga em casa do Avintense. P.P.

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4 MAIO 2017 JORNAL DO AVE

Desporto // Modalidades

Autarquia apoia cinco mil atletas

Cerca de 5000 atletas vão beneficiar destas regalias

Edgar Reis quer vencer na Falperra O

vice-campeão em 2016 da categoria 2, Edgar Reis, pretende colocar, de novo, o Porsche 997 GT3 Cup nos primeiros lugares do Campeonato Nacional de Montanha. O ponto alto da prova acontece este fim-de-semana, 6 e 7 de maio, com a famosa Rampa Internacional da Falperra.

O piloto famalicense começou a época em 3.º lugar entre os GT na Rampa da Penha e espera, agora, voltar aos primeiros lugares.

“O objetivo para a Falperra é ganhar a categoria. Sabemos que é sempre uma luta equilibrada com os nossos adversários mas é importante um bom resultado em termos de campeonato. A Falperra é uma rampa muita exigente e

É através do pagamento das 150 mil euros anuais” e o “númedespesas relativas a inscrições e ro de atletas abrangidos duplicou”. seguros nos escalões de forma- “Com este apoio a autarquia está a ção que “cerca de cinco mil atle- criar condições para que todos os tas” de “mais de meia centena de jovens famalicenses tenham acesmodalidades desportivas” são so ao desporto, qualquer que seja Miguel Campos, piloto de Vila apoiados pela Câmara Municipal a modalidade escolhida”, referiu Nova de Famalicão, vai regressar de Vila Nova de Famalicão.

Paulo Cunha, presidente da Câ- às provas de estrada, marcando Até 2016, a autarquia apoiava mara Municipal. presença no Vodafone Rally de Porcerca de 2500 jovens da formaPara além deste apoio, “a autar- tugal, estando inscrito no WRC2. ção desportiva de futebol, num quia financia todos os anos os exa- António Costa vai ser o seu naveinvestimento anual, que, segun- mes médicos obrigatórios a todos gador na prova que se realiza endo fonte da autarquia, era “supe- os jovens atletas”, explicou a mes- tre 18 e 21 de maio. rior a 90 mil euros”. O investimen- ma fonte da autarquia.

O piloto estava ausente da comto atual “situa-se na ordem dos A.M./C.V. petição desde o Rali Vinho Madeira 2016 e volta, agora, novamente

Piloto famalicense foi campeão nacional de Montanha em 2015

é preciso estar num dia ‘sim’ para ganhar. Há previsões de chuva para sábado por isso vamos tentar preparar esse cenário”, afirmou o piloto do Team Transfradelos.

Esta é a 38.ª edição da Rampa Internacional da Falperra que começa no sábado, 6 de maio, a partir das 9.30 horas, e no domingo às 9 horas. A.M./C.V.

Miguel Campos regressa aos ralis

Prova de orientação urbana pela 1.ª vez em Santo Tirso “Santo Tirso City Race” é uma prova de orientação urbana, pontuável para o circuito nacional “Portugal City Race”, que pela primeira vez decorrerá em solo tirsense, passando em toda a zona urbana, incluindo duas escolas e muitos espaços verdes da cidade.

A prova, promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso em parceria com o Núcleo Associativo de Santo Tirso (NAST), arranca a 6 de maio, sendo que pelas 15 horas terá lugar um Super Sprint, dirigido a qualquer participante.

No domingo, 7 de maio, pelas 10 horas, vai decorrer uma etapa de orientação adaptada, dirigida a grupos específicos, como por exemplo a deficiência intelectual, crianças em idade pré-escolar e pessoas de qualquer idade que queiram experimentar orientar-se com um mapa. Por volta das

ao volante do Skoda Fabia R5 da equipa espanhola AR Vidal. “Foi uma escolha natural atendendo à experiência de 2016 que foi bastante positiva, no qual fui melhor português e 14.º classificado da geral”, afirmou Miguel Campos. O piloto famalicense referiu ainda que apesar de ser a estreia de António Costa, ele “é um navegador ambicioso e com muita experiência”. A.M./C.V.

Famalicense domina Open Queima das Fitas

Motivada pela sua prestação no Campeonato da Europa, Sónia Gonçalves, atleta do Famalicense Atlético Clube (FAC), venceu em 12.30 horas, terá lugar a cerimónia singulares e pares senhoras, fade entrega de prémios das provas zendo par com a sua irmã AdriaCity Race e Adaptada. na Gonçalves, que foi a finalista O arranque das atividades de- em singulares. Os resultados surcorrerá junto ao espaço entre a piscina e o pavilhão, do Complexo Desportivo Municipal.

A competição nacional, “Portugal City Race”, é composta por 13 provas, passando por cidades O 1.º Estágio de dança desporcomo Esposende, Braga, Vila do tiva da Associação Dança DesporConde, Santo Tirso, Vila Real, Lei- tiva do Baixo Minho decorreu nos ria, Penafiel, Tondela, Águeda, Fi- dias 29 e 30 de abril, e contou, segueira da Foz, Porto, Aveiro e Se- gundo a organização, com “mais simbra. de cem dançarinos”. Esta foi a priPara se inscrever pode recorrer meira ação de várias que a assoao site www.orioasis.pt . As inscri- ciação pretende levar a cabo duções em escalões abertos serão rante o ano para “elevar os conheaceites até à data da prova, sem cimentos de todos os dançarinos qualquer agravamento de preço, da região Minho”. mas ficam dependentes da disO estágio contou com a formaponibilidade de mapas. Para sa- ção de danças latinas, orientado ber mais sobre a prova consulte o pelo professor romeno Valentin sitewww.nast.pt . L.O./C.V. Ills, com uma aula de preparação

gem da participação da atleta no Open Queima das Fitas, disputado a 29 e 30 de abril, no Pavilhão Universitário n.º3. Ainda nesta prova, Catarina Martins foi uma das semifinalistas. Na categoria D, Joana Oliveira venceu em singulares e pares senhoras, com Maria Mo-

reira como parceira.

A próxima prova é este fim de semana, com a presença de oito atletas na 5.ª jornada Nacional para atletas não seniores, no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha.

P.P.

Mais de 100 dançarinos em estágio física, com Nelson Ferreira, um workshop de nutrição, com Mariana Briote, aulas de yoga, com

Isabel Lima, e finalizou com rondas de dança entre os participantes. A.M./C.V.

Formação realizou-se em Famalicão e em Braga

18 JORNAL DO AVE 4 MAIO 2017

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Desporto

Tânia Barros vice-campeã nacional de karate T ânia Barros, atleta do karate Shotokan Vila das Aves, sagrou-se vice-campeã nacional de França, na categoria de kumite cadetes menos 54 quilogramas. O campeonato decorreu em França, a 29 de abril, e a atleta pôde competir devido à sua dupla nacionalidade.

Também em França, Emma Barros conseguiu o 3.º lugar em katas feminino na Taça de França, a 22 de abril. A prova foi organizada pela Federação Francesa de karate e participaram 112 atletas Tânia Barros no torneio em França franceses.

Já no dia 25 de abril, no Pavi- Rodrigo Azevedo a conseguir o 1.º lhão Municipal da Mealhada, ocor- lugar katas e o 1.º lugar kumite reu o 2.º Open de karate, organi- mais de 50 quilogramas em juvezado pela secção de karate do Hó- nis, Noah Moreira venceu o 2.º luquei Clube da Mealhada. Os atle- gar kumite na mesma categoria e tas conquistaram seis pódios, com 3.º lugar katas. O cadete Júlio Sil-

va ficou em 1.º lugar kumite mais de 63 quilogramas, a júnior Daniela Miranda em 3.º lugar kumite menos 63 quilogramas e o sénior Manuel Ribeiro em 1.º lugar kumite mais 75 quilogramas. A.M./C.V.

Liberdade FC destaca-se em Landim

Desporto Escolar angariou bens para IPSS

Participantes doaram 137 quilos de alimentos

Os campeonatos Regionais do -se nas escolas de Vila Nova de FaNorte, no âmbito do Projeto Des- malicão e contou com a participorto Escolar, tiveram uma ver- pação de cerca de 960 alunos de tente solidária e angariaram 137 vários distritos do Norte. Os proquilogramas de bens alimenta- dutos recolhidos são essenciais res para a Associação Famalicen- para os utentes do Centro de Atise de Prevenção e Apoio à Defici- vidades Ocupacionais e do Lar Reência (AFPAD). O evento realizou- sidencial, em Vermoim. A.M./C.V.

O Liberdade FC e o AC Vermoim marcaram presença, a 1 de maio, no 15.º Grande Prémio de Atletismo de Landim. Os atletas de Calendário alcançaram cinco pódios individuais e três coletivos, sendo, por isso, uma das equipas em desA trofense Ana Talaia, atleta da cia, que decorreu em Santarém. taque na edição deste ano. LeoAssociação de Boccia Luís Silva, Ana Talaia conquistou o 4.º lugar nor Gonçalves classificou-se em 8.ª participou na Fase Inter-Regional da Classe BC3.

Benjamim A, Inês Sousa 5.ª BenjaP.P. do Campeonato Nacional de Bocmim B, Letícia Carneiro 2.ª, Joana Carolina 4.ª, Jéssica Ferreira 6.ª, Eduardo Salazar 1.º, Leandro Gonçalves 4.º e Daniel Oliveira 5.º lugar em Infantis. Joana Gonçalves foi 3.ª classificada em Iniciados, TâO Ginásio Clube de Santo Tirso pontos, a um do vice-líder Vitónia Silva 1.ª, Jéssica Pontes 2.ª, Li(GCST) venceu o Sanjoanense, por ria FC e a quatro do líder CD São liana Santos 14.ª em Séniores, Su28-25, em encontro da 6.ª jornada Bernardo.

Atletas do Liberdade destacaram-se na prova sana Malheiro 5.ª Júnior e ArminNa próxima jornada, o GCST do Grupo A do Campeonato Naciodo Araújo 24.º da geral e 16.º Vete- (11.º lugar veteranos M40), Fran- vas de Preparação e os seus atle- nal Seniores Masculinos da 2.ª Di- desloca-se ao reduto do Xico Anrano. O Liberdade FC conseguiu o cisco Miranda (18.º lugar vetera- tas destacaram-se. Nos três mil visão de Andebol. debol, pelas 18 horas de sábado, 1.º lugar no escalão de Infantis fe- nos M40), Joaquim Ferreira (15.º metros Tânia Silva classificou-se Com este resultado, a equipa 6 de maio. minino e masculino e no escalão lugar Veteranos M50), José Costa em 4.º lugar sénior, Hélder Salazar tirsense ocupa o 3.º lugar, com 12 P.P. de Seniores femininos.

(18.º lugar veteranos M50), Antó- em 10.º lugar na sua série, Paulo Os atletas do AC Vermoim parti- nio Ferreira (23.º lugar veteranos Figueiredo em 3.º lugar juvenil e ciparam nos sete quilómetros da M50), José Magalhães (24.º lugar Nuno Azevedo em 5.º lugar juvenil. Óscar Mendes classificou-se prova principal. Competiram Cá- veteranos M50) e Manuel Costa (7.º em 3.º lugar no Grande Prémio de tia Silva (13.º lugar seniores femi- lugar em veteranos M55).

Já no dia anterior, a equipa de Atletismo em Serzedo. ninos), Fátima Azevedo (4.º lugar A.M./C.V. femininos F45), Filipe Ribeiro (9.º Calendário tinha-se deslocado lugar veteranos M40), Vítor Costa até Braga para participar nas ProA chuva que estava prevista das as famílias. O desafio é vespara o dia 30 de abril, obrigou ao tir uma t-shirt azul e defender a cancelamento da mega-aula de causa.

A campanha do mês da PrevenZumba contra os maus tratos infantis. Assim, a atividade vai rea- ção dos Maus Tratos na Infância lizar-se a 25 de junho, no Parque é uma iniciativa da autarquia faA Escola de Atletismo Rosa OliAna Marinho sagrou-se vice- Provas de Preparação da A. Braga da Devesa, em Vila Nova de Fama- malicense, em parceria com a Coveira (EARO) participou no Torneio -campeã do Norte nos 800 me- e os seus atletas de juniores a se- licão, a partir das 10 horas. missão de Proteção de Crianças Juvenil do Norte em Pista, a 29 tros, Beatriz Fernandes o 3.º lugar niores obtiveram bons resultados A aula de Zumba insere-se no e Jovens, para consciencializar de maio, nos Arcos de Valdevez, e e Bruna Ortiga o 5.º lugar. No dia e bateram os seus recordes pesso- mês da Prevenção dos Maus Tra- para a prevenção do abuso infanconquistou dois lugares no pódio. 30 de abril, a EARO participou nas ais. A.M./C.V. tos na Infância e destina-se a to- til. A.M./C.V.

Trofense no Nacional de Boccia

Ginásio vence no Andebol

Mega Aula de Zumba adiada para 25 de junho

EARO no pódio em Arcos de Valdevez

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4 MAIO 2017 JORNAL DO AVE

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