Jornal do Ave nº 94

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13 JULHO 2017 JORNAL DO AVE

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Semanário 20 de julho de 2017 Nº 94 Ano 3 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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“Acredito que é possível fazer mais e melhor”

Santo Tirso já tem praia urbana Formação gratuita para 10 mil famalicenses

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Etapa da Volta a Portugal termina em Santo Tirso //PÁG. 02

Dois feridos em colisão EN 204

Andreia Neto quer vencer pelo concelho PUB

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JORNAL DO AVE 20 JULHO 2017

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Atualidade

// Santo Tirso

Apresentados estudos sobre futuro Parque do Verdeal

A Câmara Municipal de Santo Tirso realizou uma sessão de esclarecimento sobre os estudos prévios para a construção de um futuro parque na antiga Quinta do Verdeal. A sessão decorreu a 12 de julho, na Junta de Freguesia de Vila das Aves e Joaquim Couto, edil tirsense, garantiu que “é desta que o projeto vai avançar”. ANA MIRANDA/PATRÍCIA PEREIRA

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projeto que tinha sido apresentado em 1997, vai agora avançar. Na sessão, Joaquim Couto deu a conhecer o trabalho técnico que está a ser desenvolvido. “O projeto foi apresentado em 1997. Mas não chegou a sair do papel. No atual mandato, decidimos avançar novamente com o processo, sendo necessário adaptar o projeto à atualidade”, realçou o autarca.

O parque a localizar nas margens do rio Ave vai ter 43 500 me-

tros quadrados, que pode, depois, ser aumentado, sendo que o estudo abrange, agora, as freguesias de Vila das Aves e de S. Tomé de Negrelos. “Trata-se de um processo complexo que carece da intervenção de várias entidades, nomeadamente a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e Câmaras Municipais de Fafe, Felgueiras, Guimarães e Vizela”, explicou.

O presidente da Câmara Municipal salientou que esta não é uma obra para este mandato, mas que já está em curso a candidatura a

Sessão de esclarecimento decorreu na Junta de Freguesia de Vila das Aves

fundos comunitários. Segundo a autarquia, “a candidatura contempla 500 mil euros para a construção do parque e 80 mil euros para a execução do projeto”, sendo que “o valor global do investimento será de cerca de 1,5 mi-

lhões de euros”. O projeto para o conjunto de pressupostos de diáfuturo parque na antiga Quinta do logo para a elaboração do projeVerdeal vai estar em consonância to final, com as populações e com com a Agenda 2030 de desenvolvi- as Juntas de Freguesia de Vila das mento sustentável da ONU. Aves e S. Tomé de Negrelos”, con“O meu compromisso é ter o pro- cluiu Joaquim Couto. jeto concluído em 2018. Tenho um // Vila Nova de Famalicão

Serviço de teleassistência domiciliária para idosos isolados

Dois feridos em colisão na EN204

Os idosos socialmente isolados terão a partir de agora um serviço de teleassistência domiciliária. A medida, implementada pela Câmara Municipal de Santo Tirso, “destina-se ao acompanhamento de idosos isolados”, procurando “colmatar vulnerabilidades no campo da saúde e fragilidades decorrentes da idade”.

A teleassistência integra atendi-

Uma carrinha do Centro Social de Bairro e um veículo ligeiro de passageiros colidiram e capotaram na Estrada Nacional 204/1, na freguesia de Carreira, em Vila Nova de Famalicão, cerca das 12.30 horas de domingo, 16 de julho. O acidente provocou dois feridos ligeiros, o condutor de 20 anos do ligeiro e a condutora de 53 da carrinha, que saíram dos veículos pelos próprios pés. As

mento em situações de emergência, com envio urgente de profissionais de saúde e autoridades, o contacto com familiares, complemento de voz amiga uma vez por semana, aconselhamento sobre procedimentos em diferentes patologias, alerta diário para a toma de medicação, monitorização de sinais vitais e serviços de georreferenciação.

A iniciativa arrancou este mês, com cinco famílias piloto do concelho, mas pode vir a ser alargada a mais situações. “Mostramos que as pessoas estão no centro das nossas prioridades e que estamos empenhados em não deixar ninguém de fora, estando especialmente atentos aos grupos de risco ”, afirmou o edil tirsense, Joaquim Couto. L.O./P.P.

vítimas foram transportadas para a unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA).

No local estiveram os bombeiros voluntários Famalicenses e de Famalicão, a equipa da VMER da unidade de Famalicão do CHMA e a Guarda Nacional Republicana de Riba de Ave. A via esteve cortada ao trânsito durante cerca de uma hora. P.P.

O Cartoonista José Sarmento e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook. com/sarmentojose http://sarmento-news. blogspot.pt

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20 JULHO 2017 JORNAL DO AVE

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Atualidade // Santo Tirso

Santo Tirso já tem praia urbana idealizada por jovens Santo Tirso não tem mar mas tem praia. A Praia Urbana foi a ideia vencedora do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) em 2016 e já passou do papel para a realidade.

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

LILIANA OLIVEIRA/ PATRÍCIA PEREIRA

A

praia chegou à cidade e instalou-se nas margens do rio Ave. A ideia de Rafael Rocha, André Paiva, Paulo Ribeiro e Tiago Gonçalves foi a vencedora do OPJ 2016 que, com essa participação, sentiram que contribuiram “no aspeto social do concelho”. “Acho que criamos um projeto que vai ter um impacto nos jovens, adultos e crian-

ças, porque vão poder usufruir de um espaço que está incrível”, afirmou Rafael Rocha.

Inaugurada a 14 de julho, a ideia da Praia Urbana nasceu da “necessidade de puxar a população para o rio, para que percebam que a cidade se torna muito mais bonita com o rio, e de criar algo que dinamizasse o Parque da Rabada e os tempos livres dos jovens”, acresEspaço conta com pulverizadores, bar e biblioteca

centou.

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, está “convencido que a população vai apropriar-se rapidamente deste espaço”. Além da importância de aproximação dos tirsenses ao rio, o projeto tem também, para o autarca, “uma importância política muito grande, porque re-

sulta de um projeto apresentado zar o rio para banhos, o espaço, de pelos jovens, no Orçamento Parti- dez mil metros quadrados, conta cipativo Jovem, que foi uma inicia- com pulverizadores, guarda-sóis, tiva que a Câmara apresentou no serviço de bar e biblioteca.

Orçado em cerca de “100 mil início deste mandato, para apostar nos jovens, na sua fixação, no euros”, o espaço será ainda palco estímulo à sua participação cívica de várias atividades, como gináse responsabilidade social e está a tica ao ar livre, concertos e festas resultar em pleno”. temáticas.

Embora não seja possível utili-

Festival Internacional de Folclore na Praça 25 de Abril “Danças do Mundo” é o Festival dá, Chile, Colômbia, Espanha, LiInternacional de Folclore que vai tuânia e México. ter lugar na Praça 25 de Abril, a 23 A representar Santo Tirso vão de julho, às 21.30 horas. A iniciati- estar o Rancho Típico de Sanva vai reunir atuações do folclore ta Maria da Reguenga e o Grudo concelho e de grupos do Cana- po Folclórico de S. Martinho do

Campo. Do Canadá vêm os “Les “Estada”. Espanha chega com os Chamaniers de Saint-Hyacinthe”, “Coros y Danzas de Rondas”, a Lido Chile o Ballet Folclórico Mu- tuânia com “Folk Ensemble Saunicipal Rancagua, enquanto que le” e o México com a “Compañia a Colômbia é representada pelo de Danza Iskali”.

Ballet Folclórico Experimental O evento é organizado pela Câ-

mara Municipal de Santo Tirso, em parceria com a Associação Casa da Gaia – Centro de Cultura Desporto e Recreio de Argoncilhe.

A.M./P.P.

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JORNAL DO AVE 20 JULHO 2017

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Município investe na segurança da VIM

Na reunião do executivo municipal de Vila Nova de Famalicão, a 13 de julho, foi aprovado o relatório final de análise das propostas e a consequente autorização para a adjudicação da empreitada de reforço das condições de segurança no traçado da Via Intermunicipal Famalicão-Vizela (VIM), que atravessa o concelho entre as vilas de Joane e Riba de Ave. PATRÍCIA PEREIRA

A

lidade”. Será também construída nova intervenção consis- “uma nova rotunda em Joane que te na “colocação de balizadores diminuirá a perigosidade do crunas linhas contínuas do centro zamento existente e melhorará a da via, de forma a dissuadir as ul- acessibilidade à vila”. Outro dos trapassagens ilegais que estão na pontos negros do traçado, entre o base de grande parte da sinistra- cruzamento de Pedome com Oli-

veira Santa Maria, será igualmente alvo de intervenção com “redução do espaço de atravessamento e introdução de elementos limitadores de velocidade na via”.

A empreitada corresponde a um investimento municipal de “300 mil euros”, que deve ter “início entre os meses de agosto e setembro do corrente ano, com um prazo de execução de 12 meses”.

Para Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, esta é “uma obra que tem a segurança como preocupação central”. O autarca recordou ainda que este investimento da autarquia acresce a um outro, materializado há sensivelmente dois anos, no valor de 400 mil euros, que incidiu no piso da estrada e na sinalização horizontal e vertical.

A VIM tem uma extensão total de aproximadamente 18 quilómetros, entre Joane (Famalicão) e Vizela, passando por Santo Tirso e Guimarães, sendo uma das mais importantes vias de intercomunicação entre os municípios do Vale do Ave.

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Câmara apoia famílias carenciadas na renda da casa Um investimento anual de “150 mil euros”, que se insere no programa municipal “Casa Feliz – Apoio à Renda” vai ajudar “cerca de 150 famílias famalicenses” a respirar de alívio.

Uma ajuda municipal, mensal, que, durante um ano, ajuda os famalicenses que se encontram numa situação de carência económica a conseguir cumprir os seus compromissos financeiros com as rendas das suas habitações, evi-

tando, em muitos casos, o despe- escalão A, B e C, que correspondem a 100 euros, 75 euros e 50 eujo por falta de pagamento.

“O ideal era que ninguém preci- ros mensais. Até ao momento, já sasse, era bom sinal, mas os pro- “74 famílias” beneficiaram do esblemas são reais e uma Câma- calão mais alto, “60” do interméra Municipal não lhes pode ficar dio e “12” do C. indiferente. Por isso, os apoios O Programa Casa Feliz iniciou existem e estão disponíveis para em 2005, com o apoio à reabilitaquem precisa”, afirmou o edil fa- ção das casas para que ficassem com as condições mínimas de malicense, Paulo Cunha Desde 2014, a autarquia já in- bem-estar, e em 2012 alargou-se vestiu mais de 350 mil euros em no apoio à renda. L.O./P.P. apoios que estão divididos entre

Ninense apresenta livro a 22 de julho Uma escritora natural de Nine, Vila Nova de Famalicão, e um ilustrador natural de Vila Chã, Vila do Conde, além de uma vida em comum têm também o livro “Vila Chã - Um Mar de Experiências”.

Teresa Azevedo escreveu e Bruno Costa ilustrou. Com a história pretendem “inculcar nos jovens os valores de cidadania, in-

tegração e identidade, sem perder o prazer que se tira da leitura e do imaginário colorido infantojuvenil”.

A obra, direcionada para crianças entre os 11 e os 13 anos, procura valorizar as “aprendizagens a partir de duas realidades que, tão próximas, são tão distintas, como é o caso da identidade cos-

teira e piscatória de Vila Chã e da identidade não tão longínqua mas muito diversa de Vila Nova de Famalicão”.

O livro da famalicense e jogos pedagógicos serão apresentados a 22 de julho, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.

L.O./P.P.

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Atualidade // Santo Tirso

Tribunal do Comércio vai instalar-se no antigo edifício das Finanças A

decisão do secretário de Estado do Orçamento era o passo que faltava para que o Tribunal do Comércio pudesse instalar-se no antigo edifício das FinanPub

ças, em Santo Tirso. E está dado.

O despacho que autoriza a assunção de encargos financeiros para a adaptação da instância central que Santo Tirso ganhou, no âmbito da reforma do mapa judiciário,

dem dos 900 mil euros, cujo projeto foi desenvolvido pelo Município de Santo Tirso.

“Estão, finalmente, criadas as condições para se avançar com as obras de reformulação do antigo edifício das Finanças e instalar, a partir do próximo ano, o Tribunal do Comércio. Isto significa criar condições dignas para os funcionários judiciais, magistrados e para as populações dos concelhos abrangidos por esta instância, que não inclui apenas Santo Tirso, mas ainda Gondomar, Valongo, Maia, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Trofa”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto. “Fruto do diálogo estabelecido com o Governo, designadamente com o Ministério da Justiça, também o Tribunal Cível, localizaRemodelação do antigo edifício vai dar lugar ao Tribunal do Comércio do na Rua Dr.º José Cardoso de Mijá foi assinado. va apenas o aval do secretário de randa, vai passar a ter condições Depois da assinatura do proto- Estado para a abertura do concur- de trabalho mais dignas, quando colo com o Instituto de Gestão Fi- so com vista à remodelação de um abandonar o atual local e se insnanceira e Equipamentos da Jus- espaço, com cerca de 700 metros talar no Palácio da Justiça”, acrestiça, em setembro de 2016, falta- quadrados e com um custo na or- centou. L.O./P.P.

Carjor produz malhas para bebé Com quase 50 anos de existência, a empresa de malhas Carjor, sediada na Palmeira, no concelho de Santo Tirso, dedica-se exclusivamente à produção de malhas exteriores para bebé. PATRÍCIA PEREIRA

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Com uma faturação de “cerca de três milhões de euros”, a Carjor, que conta com “80 funcionários, recebeu, na terça-feira, a visita de Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, no âmbito do Invest Santo Tirso.

Carjor tem uma faturação de “cerca de três milhões de euros” No final da visita, Jorge Sousa, um dos responsáveis pela Carjor, -TEX 100, certificando a excelên- a rotina do mundo empresarial do afirmou que a empresa é “uma das cia dos seus produtos, adequan- nosso município”, frisou. À margem da visita à Carjor, Joamelhores do mundo e, seguramen- do-os aos mais exigentes requisiquim Couto anunciou que, no “próte, a melhor da Europa a fazer arti- tos do mercado.

Já o edil tirsense, Joaquim Cou- ximo mandato”, quer “melhorar go tricotado para bebé e criança”.

A Carjor trabalha com marcas de to, declarou que estas visitas às toda a rede viária municipal, quer “gama média/alta, as melhores de empresas têm “vários objetivos”, dentro do concelho, quer de denEspanha, Itália, França, Inglaterra como “manter um clima de cor- tro para fora”. O autarca adiantou dialidade e de relacionamento ainda que “está a evoluir bem o diáe Alemanha”.

Quanto a investimentos, Jor- próximo com o mundo empresa- logo com o Governo e a Brisa para ge Sousa mencionou que vão in- rial, contactar com os trabalhado- melhorar o nó de acesso à Autoesvestindo “paulatinamente”, sen- res e avaliar, no local, onde estão trada número 3”, estando também do que, “todos os anos”, investem as empresas, como estão as aces- “confiante” que vai “conseguir um em “equipamento e melhorias con- sibilidades e se existem proble- compromisso do Governo para litínuas”. Este ano, adiantou, a em- mas”. “Com estas visitas procura- gar o centro da Trofa à A3”, através presa obteve a certificação OEKO- mos avaliar no terreno como está da variante à Estrada Nacional 14.

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JORNAL DO AVE 20 JULHO 2017

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Política

// Vila Nova de Famalicão Nuno Sá é o candidato do PS à Câmara Municipal

“Acredito que é possível fazer mais e melhor” Nuno Sá quer ser “o presidente de todos os famalicenses”. O socialista apresentou a sua candidatura à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão a 15 de julho, num almoço que contou com a presença do secretário-geral do Partido Socialista (PS) e também primeiro-ministro, António Costa.

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LILIANA OLIVEIRA/ PATRÍCIA PEREIRA

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ara Nuno Sá “Famalicão precisa de ser um concelho mais forte no apoio social às famílias que mais precisam, no apoio aos idosos, aos desempregados de longa duração, precisa de criar incentivos à natalidade, tornando a cidade verdadeiramente amiga das crianças. Tem de ser mais forte no seu urbanismo e no planeamento do seu território”.

O candidato afirmou que, a ser eleito presidente, “as verbas livres para as freguesias serão aumentadas em 50 por cento, que significa um encargo anual global de seis milhões de euros”. Nuno Sá quer “desenvolver o programa Famalicão em Marcha 2017/2030, com compromissos e medidas em todas as áreas da governação municipal” e assumiu, para os primeiros quatro anos de mandato, “dez compromissos setoriais e cem medidas estruturantes”.

“Comigo na presidência da Câmara teremos como prioridade a qualidade de vida de todos os famalicenses, garantindo igualdade de oportunidades para que todos possam ser felizes na terra onde nasceram ou escolheram para

viver”, afirmou o candidato que, garantiu, vai “descer impostos e custos de serviços e taxas municipais”. “Eu acredito que é possível fazer muito mais e muito melhor”, asseverou.

“Vamos fazer com que os famalicenses tenham mais dinheiro no bolso no final de cada mês, com novas políticas municipais em diferentes domínios”, finalizou.

No almoço dos socialistas, que contou com “cerca de meio milhar de pessoas”, marcaram ainda presença os candidatos às Assembleias de Freguesia, militantes, amigos e simpatizantes do partido.

Costa nada adiantou sobre a variante à EN 14 A variante à Estrada Nacional 14 era um dos temas mais aguardados. Mas sobre o assunto António Costa pouco adiantou. “No concelho, que é um dos maiores motores económicos do país e que é absolutamente fundamental para o crescimento da indústria nacional temos que ser capazes de trabalhar em conjunto, não só para atrair investimento mas para termos as melhores condições para que esse investimento possa pro-

Nuno Sá contou com o apoio de António Costa, na apresentação da sua candidatura

duzir os melhores frutos”, afirmou o primeiro-ministro. Aquando da visita à Continental Mabor, há cerca de um ano, António Costa “percebeu e assumiu que tinha que ser prioritário resolver o problema da EN 14, que é um fator que atrofia o desenvolvimento desta economia”.

Mas até aqui pouco há de novidade, já que o avanço da obra havia sido anunciado dias antes.

Nuno Sá frisou ainda que “a variante à Nacional 14 vai ter que ser feita com dinheiro do orçamento de Estado, do Governo do Partido Socialista, porque o anterior Go-

verno retirou a possibilidade de Assembleia Municipal.

Rubim Santos, ex-autarca nos haver fundos comunitários para fazer estradas”. “Dentro de duas executivos liderados por Agostiou três semanas, será assinado nho Fernandes, frisou no seu diso contrato para se executar a va- curso a vontade de “congregar esriante à EN 14, designadamente o forços em volta de uma ideia simNó de Santana até à ligação da ro- ples: O ideal de voltar a colocar tunda da atual variante, na zona Famalicão no século XXI. Isso só de Barrimau”, finalizou o candida- é possível com uma equipa forte, um candidato competente, honesto à Câmara. to e trabalhador”.

Para Nuno Sá, “Rubim Santos é Rubim Santos é candidato um amigo, um advogado de exceà Assembleia Municipal O almoço dos socialistas foi lência em Famalicão e uma refeainda o momento oportuno para rência de competência e seriedaanunciar publicamente a candida- de do PS”. tura do advogado Rubim Santos à

PS apresenta quatro candidatos em dois dias Manuel Carvalho é o candidato do PS à presidência da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz. A apresentação está marcada para esta sexta-feira, 21 de julho, pelas 21 horas, no

salão nobre da Junta de Freguesia de Gondifelos.

Em Landim, será Joel Oliveira o socialista a ir a sufrágio. A apresentação da sua candidatura está agendada para este sábado, 22

de julho, às 17 horas, no Largo Dr. Fonseca Monteiro.

No mesmo dia, mas às 21 horas, será Manuel Silva a apresentar a sua candidatura à freguesia do Louro, na Praça Comendador

Cupertino de Miranda. ras, no salão nobre da Junta de Na União de Freguesias de Car- Freguesia da Carreira, na Rua da reira e Bente, Carlos Ferreira é Aldeia, n.º 261. Uma hora antes quem vai a sufrágio. O candida- é oferecido um pequeno-almoto socialista apresenta-se no do- ço/convívio. mingo, 23 de julho, pelas 11 hoL.O./P.P.

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Política // Santo Tirso

Carlos Coelho apresenta candidatura a Reguenga

Moisés Andrade quer “continuar a servir” Roriz

Após “um longo percurso” como ção adiantou que Carlos Coelho membro da Assembleia de Fregue- decidiu candidatar-se fruto da sua ontinuar na senda do desensia, Carlos Coelho, de 62 anos, deci- “vontade de continuar a trabalhar diu candidatar-se a Reguenga, pela em prol dos seus conterrâneos”. volvimento, “em diálogo franco e coligação Por Todos Nós (PSD/CDS- “O candidato recusa-se a fazer pro- aberto com a população”. Este é -PP). A apresentação da candidatu- messas vãs. Promete apenas muito o lema que norteia a recandidara será feita pelas 21.30 horas de trabalho e dedicação, sempre com tura do socialista Moisés Andrasábado, 22 de julho, na Escola Bá- o objetivo de criar uma melhor fre- de à freguesia de Roriz, em Santo guesia para todos os habitantes”, Tirso. O candidato apresentou-se sica de Reguenga.

Em nota de imprensa, a coliga- referem em nota de imprensa. P.P. na noite de sexta-feira, 14 de julho, na sede do Rancho Folclórico de Santa Maria de Negrelos, com um jantar em que participaram “cerca de 300 pessoas, numa demonstração da força da candidatura socialista”.

Numa análise ao mandato que Paulo Leal candidata-se como Visconde de Cantim, junto ao café está a terminar, Moisés Andrade afirmou que foi “ouvindo e resindependente à freguesia de Re- Santa Maria.

Nas eleições autárquicas de 1 de pondendo aos anseios das pesguenga, em Santo Tirso. A apresentação da sua candidatura está outubro, Paulo Leal vai encabeçar soas, sem discriminação”. “Comarcada para as 21.30 horas des- o Movimento Independente da Re- nheço bem a freguesia de Roriz, o seu povo e as suas instituições, ta sexta-feira, 21 de julho, na Rua guenga (MIR). P.P. estando numa situação privilegiada para continuar a servir o in-

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Paulo Leal candidata-se a Reguenga

teresse público de toda a popula- mais importantes, muitas vezes ção”, frisou. em detrimento de si próprio”. JoaJá na sua intervenção, Joaquim quim Couto aproveitou ainda para Couto, candidato socialista à Câ- enaltecer o trabalho da Câmara mara Municipal, mencionou que Municipal em matéria de políticas Moisés Andrade “demonstrou sa- sociais e ao nível das medidas de ber conduzir a freguesia de Roriz, fomento do investimento empredando o melhor de si à comuni- sarial, sem ter deixado de investir dade” e considerando “os outros “com rigor” em infraestruturas. P.P.

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Marco Cunha recandidata-se a Vila Nova do Campo O socialista Marco Cunha apresentou a sua recandidatura à freguesia de Vila Nova do Campo, em Santo Tiro, na noite de sábado, 16 de julho. A “parte mais alta da Avenida” Manuel Dias Machado, em S. Martinho do Campo, foi o local escolhido para a sede de campanha.

Na sua apresentação, o candidato destacou o trabalho desenvolvido ao longo deste ciclo autárquico à frente dos destinos de Vila Nova do Campo, marcado pelas “obras e medidas sociais e culturais, mas, fundamentalmente, pela recuperação económica e financeira” da Junta de Freguesia, que ti- a igreja e o centro paroquial”.

Já o candidato socialista à Cânha “uma dívida de 100 mil euros, herdada da Junta de S. Martinho mara Municipal de Santo Tirdo Campo, saldada em 2016”. Ou- so, Joaquim Couto, lembrou que tra aposta “demasiado ambicio- “nunca assumiu compromissos sa”, mas concretizada, foi a requa- que não pudessem ser cumpridos”. lificação da Avenida Manuel Dias Quanto ao candidato a Vila Nova Machado, “entre a sede de Junta, do Campo, Joaquim Couto men-

cionou ser “uma pessoa que pensa pela sua cabeça”, com “grande ambição para os próximos quatro anos”, uma “pessoa reivindicativa, que sabe o que quer, que tem experiência política e que tem um projeto para Vila Nova do Campo”. P.P.

Elsa Mota apresenta candidatura a Rebordões Com o propósito de “fazer mais e muito melhor pela freguesia”, Elsa Mota recandidata-se a um terceiro mandato à freguesia de

Rebordões, em Santo Tirso.

A apresentação da recandidatura está marcada para as 21 horas desta sexta-feira, 21 de julho,

na sede de campanha da candidatura, na Avenida Américo Teixeira. P.P.

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Política

// Vila Nova de Famalicão

Paulo Oliveira quer “mais e melhores condições” para Nine

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ções para Nine e os ninenses, como aulo Oliveira, da coligação até aqui, de forma incansável”.

Na apresentação da sua recanMais Ação. Mais Famalicão (PSD/ CDS-PP), apresentou-se “de cabe- didatura, na sexta-feira, 14 de juça levantada” como candidato à lho, o candidato recordou que de freguesia de Nine, para “continuar “um manifesto eleitoral com 57 mea lutar por mais e melhores condi- didas concretas, 53 foram já cum-

pridas com resultados públicos e notórios”. “O que significa que foi cumprido 95 por cento do programa eleitoral que constituiu o nosso plano de eleições e ainda restam aproximadamente dois meses para o final do mandato”, completou.

Paulo Oliveira quer continuar a trabalhar pela mesma marca, “imbuído da melhor boa vontade, com a seriedade, rigor e transparência com que o tenho feito até aqui”.

O candidato da coligação à Câmara Municipal, Paulo Cunha, afirmou que a obra feita em Nine é um retrato “da maneira de estar no serviço público: com realismo e sentido de responsabilidade”. Por isso, acrescentou, “o elevado grau de execução dos compromissos assumidos”. P.P.

Manuel Oliveira tem “novos projetos” para Vale S. Martinho

Manuel Oliveira, da coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/ CDS-PP), renovou o compromisso com a freguesia de Vale S. Martinho e com as suas gentes, assumindo a “responsabilidade, transparência e dedicação como pala-

vras de ordem a cumprir”. A “obra feita na freguesia, as contas bem geridas e os novos desafios no horizonte” são razões suficientes para a recandidatura de Manuel Oliveira, de 57 anos.

A rede de saneamento na fre-

guesia a rondar os 90 por cento, uma cobertura de água a cem por cento, as boas escolas e as boas estradas são bandeiras inequívocas do trabalho realizado, mas o candidato, agente de seguros de profissão, sente-se com “força e vitalidade para mais quatro anos” e com “novos projetos no horizonte”.

Já o candidato da coligação à Câmara Municipal, Paulo Cunha, elogiou Manuel Oliveira “pela liderança forte e dinâmica”, mas também pelo “rigor, honestidade e seriedade”. “Queremos continuar a contar com Manuel Oliveira em S. Martinho do Vale rumo ao desenvolvimento e progresso de Vila Nova de Famalicão”, sublinhou Paulo Cunha. P.P.

João Pereira recandidata-se a Requião “Eu e a minha equipa sentimos cação, do lazer e associativismo que a nossa missão ainda não está à ação social, da saúde à cultura. esgotada”. Foi desta forma que “Nestes oito anos fizemos uma poJoão Pereira, da coligação Mais lítica aberta, de proximidade e enAção. Mais Famalicão. (PSD/CDS- trega à causa pública, de partilha -PP), apresentou a sua recandida- e compromisso. É assim que contura à freguesia de Requião, a 16 de tinuaremos a estar”, acrescentou.

Já Paulo Cunha, candidato da cojulho. O candidato puxou do currículo para justificar uma nova corri- ligação à Câmara, adiantou que o da a Requião, apontando obra fei- candidato é “uma inspiração, um ta em várias áreas, do ambiente às modelo cimeiro do que é ser auacessibilidades, do desporto à edu- tarca”. P.P.

Alexandra Marques candidata-se a Oliveira Santa Maria

Com “o objetivo claro de recuperar a representação do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Pub

de Freguesia”, Alexandra Marques, de 40 anos, foi a escolhida para se candidatar à freguesia de Oliveira Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão.

A sua motivação nesta candidatura, adiantou fonte da concelhia do BE, é “o gosto que tem pela terra onde cresceu, o carinho que sente pelas pessoas da sua terra e que respeita”. “Foi, em Oliveira Santa Maria, que conheceu as diferenças sociais, os problemas reais dos jovens, dos idosos, dos desempregados e das famílias, que aprendeu os valores do trabalho, da persistência e da coragem e que ganhou consciência de cidadania e da importância da participação ativa como cidadã”, adiantou.

P.P.

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Política

// Vila Nova de Famalicão

Manuel Novais Manuel Carvalho candidata-se a Gondifelos, quer “enobrecer” Vermoim Cavalões e Outiz

O empresário Manuel Novais, da coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/CDS-PP), apresentou-se “sucessor” de Manuel Santos à União das Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz, em “ambiente de festa, ao som das concertinas e com muita alegria”.

Na apresentação da candidatura, no sábado, 15 de julho, o candidato disse ter “ideias e projetos” para potenciar as três freguesias, levando-as a seguir o trilho do progresso. “Confiante e entusiasmado” com o apoio que tem encontrado na população, Manuel Novais chamou para junto de si, a sua equipa, constituída por jovens e por gente mais experiente, por mulheres e por homens, oriundos das mais diversas profissões e de várias classes sociais.

Já Paulo Cunha, candidato da coligação à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, salientou que “temos homem e temos equipa” para esta União de Freguesias, referindo que “Manuel Novais é um homem sério, de confiança e com ambição”. “É o homem certo no lugar certo”, acrescentou Paulo Cunha.

P.P.

Delfim Abreu quer melhorar “condições de vida dos oliveirenses”

São “três os grandes pilares” que norteiam a recandidatura de Delfim Abreu, da coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/ CDS-PP), à freguesia de Oliveira Santa Maria. “Um grande amor a esta nossa terra, o grande espírito de missão que sempre orientou a minha conduta cívica e, por último, a disponibilidade e vontade de tudo fazer pela melhoria das condições de vida dos oliveirenses, gente honesta e trabalhadora, que me viu nascer e crescer”, assegurou durante a apresentação da sua candidatura, que aconteceu no domin-

go, 16 de julho.

No seu programa de ação, o candidato, de 58 anos, vai incluir medidas para “áreas fundamentais como a ação social, a educação, o desporto e a cultura”.

O candidato da coligação à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, elogiou o “trabalho notável” realizado pelo executivo liderado por Delfim Abreu, “autarca muito comprometido com a comunidade e muito empenhado em continuar a servir a freguesia”, sublinhou.

P.P.

M

anuel Carvalho, da coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/CDS-PP), apresentou-se como candidato a Vermoim, “com a certeza de que o trabalho realizado nos últimos anos é a opção correta, a decisão acertada e o verdadeiro caminho a percorrer”.

Na apresentação pública, a 12 de julho, o candidato falou num trabalho “desenvolvido por toda a comunidade, num envolvimento pleno entre os cidadãos, o movimento associativo e a autarquia”.

“Um trabalho que tenho a obrigação e o dever de continuar a lutar para enobrecer a nossa terra.

O meu desafio, a minha obrigação e a minha vitória é o bem-estar de cada vermoinense e farei tudo o que estiver ao meu alcance para continuar a fazer da nossa

freguesia uma freguesia de gente positiva, desafiante e com condições de excelência para se ser feliz”, assegurou.

Já Paulo Cunha, candidato da coligação à Câmara Municipal, falou em “sintonia plena” e reconhe-

ceu que “o que fizeram juntos ao longo de quatro anos é a sua carta de apresentação e é garantia do muito que podem fazer”. “O presente e o futuro de Vermoim vão honrar o seu passado”, garantiu. P.P.

Rui Alves tem “motivação para continuar a trabalhar por Bairro” Tem “equipa, projeto, ambição e motivação para continuar a trabalhar por Bairro e pelos bairrenses”.

Estas foram as razões apresentadas por Rui Pacheco Alves, da coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/CDS-PP), para se recandidatar à freguesia de Bairro. A apresentação aconteceu na sexta-feira, 14 de julho, no auditório da Fundação Castro Alves, onde a prata da casa apresentou uma versão do hino da coligação.

Apesar do mandato de Rui Pacheco Alves ficar associado “ao maior volume de obras realizado no decurso de um mandato autárquico na freguesia”, Paulo Cunha,

candidato da coligação à Câmara Municipal, não hesitou em dizer que o que foi feito “é uma pequena parte do que podem fazer pelo futuro de Bairro”. Os dois candidatos acreditam genuinamente na competência, no trabalho, na dedicação e no sentido de responsabilidade.

“Proximidade, responsabilidade e rigor” são marcas e garantias da gestão autárquica da Coligação Mais Ação. Mais Famalicão no concelho e, por isso, disse Paulo Cunha, “podem continuar a contar com uma trajetória de sucesso se renovarem a vossa confiança”.

P.P.

Cristina Peixoto candidata-se a Joane A coligação Mais Ação. Mais Famalicão (PSD/CDS-PP) escolheu Cristina Peixoto para ser a candidata à freguesia de Joane. Com uma forte ligação à terra onde cresceu, onde decidiu constituir família e onde vive há quatro décadas, Cristina Peixoto defende para Joane “uma atuação estratégica e integradora dos mais diversos níveis, seja empresarial, ambiental, associativo, desportivo, social, cultural e educativo,

acompanhada pela aposta numa rede de boas infraestruturas”.

A candidata tem “Joane no coração” e está envolvida em diversos projetos locais. “Conheço a realidade desta terra e destas gentes”, assegura, convicta de que pode ser uma mais-valia para Joane e para Vila Nova de Famalicão.

Militante do PSD há cerca de 20 anos, Cristina Peixoto, gestora de Recursos Humanos, está envolvi-

da no Movimento Associativo Parental, sendo representante dos Pais no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, compõe a direção da Associação de Pais da Escola Básica 2/3 Bernardino Machado de Joane, é vice-presidente da FECAPAF (Federação Concelhia de Associação de Pais de Vila Nova de Famalicão) e tem assento no Conselho Municipal de Educação. P.P.

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Entrevista

// Vila Nova de Famalicão Entrevista a Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão

“Ainda sinto que há muita coisa que falta fazer em Ribeirão”

Adelino Oliveira está prestes a terminar o seu segundo mandato como presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão. Desde 2009, à frente dos destinos da Vila, Adelino Oliveira sente que tem “motivação, força, vontade e mais experiência” e, por isso, vai recandidatar-se às eleições autárquicas de 1 de outubro. Adelino Oliveira em entrevista de balanço de mandato, assumiu que quer “requalificar o edifício da sede da Junta, construir uma zona ribeirinha, um parque de lazer, acabar com os caminhos em terra e requalificar algumas vias”. A variante à Estrada Nacional (EN) 14, em Ribeirão, “será uma luta de todos os dias”. LILIANA OLIVEIRA/PATRÍCIA PEREIRA Jornal do Ave (JA): Passados quatro anos, está satisfeito com o trabalho que foi desenvolvido?

Adelino Oliveira (AO): Um presidente de Junta nunca pode estar satisfeito. Tem que estar minimamente acomodado, mas sempre a pensar no futuro, porque de cada vez que termina um trabalho há vários a fazer. Se algum presidente ficar satisfeito com alguma obra concluída então já não está com muita motivação na Junta. O que interessa é aquilo que está por fazer. Temos que ter ideias e projetos novos, que é disso que os ribeirenses precisam e é para isso que um presidente é eleito.

JA: O Espaço do Cidadão foi uma das valências que surgiu neste mandato. Que importância tem?

AO: O Espaço do Cidadão, que existe na Junta, foi uma mais-valia para os ribeirenses. Tudo o que seja transferência de competências, para nós, é sempre motivo de orgulho e estaremos sempre recetivos. Estamos sempre empenhados em ajudar os ribeirenses, a tratar os seus assuntos e a resolver os seus problemas dentro da Vila. Tudo o que possamos fazer para facilitar a vida aos ribeirenses, esta Junta estará sempre disponível. É isso que nos motiva.

JA: Está, então, disponível para receber mais competências para a Junta?

AO: Estou ansioso que seja possível. Estamos aqui para servir os ribeirenses e se tivermos mais competências estamos a dar-lhes mais facilidade para que possam resolver os seus problemas, porque sabemos o quão é difícil, muitas vezes, deslocarem-se. Fiquei muito agradado por ouvir o presidente da Câmara dizer que, brevemente, dentro do possível, esta-

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

ria disponível para transferir mais competências.

JA: Na sessão solene do 31.º aniversário da Vila, demonstrou o desejo de ver requalificado o edifício da sede da Junta. Quais são as condições neste momento e o que pretende melhorar?

AO: É evidente que o edifício da Junta precisa de ser requalificado, porque já foi construído no ano de 1985/1986. As necessidades e exigências agora são outras e nós precisamos de o requalificar, não só para dar mais condições de apoio aos cidadãos no dia a dia, mas também para dar apoio às imensas instituições, que precisam de desenvolver os seus projetos. O nosso espaço neste momento é limitado. Precisamos de ter um espaço mais amplo. Em Ribeirão, temos um tecido associativo muito dinâmico, com muitos projetos, e para a Junta de Freguesia é importante poder ajudar. Precisamos de um salão nobre polivalente, que nos dê condições para resolver os projetos. É um projeto que não me sai da cabeça e que quero ver concluído o mais breve possível. O presidente da Câmara, se continuar, já deu sinais de que este será um projeto para concluir e já vem sendo falado há muitos anos. Com mais competências e serviços, mais se justifica ainda que isso se torne uma realidade. Queremos ser uma Vila cada vez mais dinâmica e não podemos ficar acomodados seja em que área for.

falando do contexto de obra emblemática para a freguesia, neste momento, é a Avenida Rio Veirão.

Não tínhamos uma centralidade na Vila e passamos a ter. A Avenida sofreu uma transformação completa, com passeios, estacionamento e tudo ordenado. Muitas vezes, os adultos e as crianças caminhavam aqui com muita insegurança, porque não havia passadeiras dignas e agora vai haver. Vamos criar uma praça que vai dar para fazer muitas atividades. Criamos melhores condições para os nossos lojistas.

As pessoas diziam que passavam em Ribeirão, que era uma terra muito desenvolvida, mas que não encontravam sítio nenhum que pudessem destacar. Todas as pessoas que nos visitam vão ver que afinal Ribeirão é uma Vila ainda mais bonita, com melhores condições, com uma visibilidade maior e que evoluiu.

Não é um investimento, de modo algum, considerado avultado para aquilo que vai ser executado. Estamos no centro da Vila com muitos serviços para servir os ribeirenses e isso nunca é um investimento mal feito, seja de que valor for. É uma intervenção que nos vai orgulhar no fim do mandato.

cento de saneamento. Uma terra que tenha esta cobertura de água e saneamento não se pode queixar muito.

Depois só há aqueles casos pontuais, em que muitas vezes as construções são feitas em sítios em que para levar o saneamento é um investimento demasiado elevado, mas que, num momento oportuno, se vai resolver.

Este ano, ainda antes de terminar o mandato, temos uma intervenção ao nível do saneamento que vai servir sete ou oito casas, na Rua do Rosário, que estão, de certa forma, isoladas. A obra já está adjudicada e vai ser concretizada este mandato.

JA: A nível social o que é que mais o marcou?

AO: A área social comove-me um bocado. Eu recebo no meu gabinete pessoas com muitas dificuldades e pessoas que até têm muitas vezes vergonha de pedir e apresentarem os seus problemas.

A Junta de Freguesia tem um papel importante no sentido de canalizar as pessoas para as instituições certas. Podemos ajudar pontualmente um caso ou outro, mas JA: Qual foi a obra ou o projeto o nosso papel mais importante é que mais o marcou? canalizar as pessoas.

AO: Eu poderia falar de muiTemos o apoio de uma técnitas obras que foram feitas, porJA: Em termos de água e sa- ca de Ação Social da Câmara, toque a mim, como presidente de neamento como é que está ser- das as semanas, para receber esJunta, tanto me marca uma obra vida a Vila? sas pessoas. grande e emblemática como uma AO: Estamos bem servidos. TeAlém disso, há necessidades de obra pequena, mas que resolveu mos à volta de 95 por cento de outro género como bens alimentao problema de uma família. Mas, abastecimento de água e 90 por res, que nós registamos e, depois,

canalizamos para outras instituições como o Centro Social, que tem refeições sociais, e também para a Conferência Vicentina, que faz um trabalho exemplar, porque vai angariando bens e depois vai distribuindo pelas famílias mais carenciadas. É frustrante quando nós não conseguimos resolver algum problema. Tem-se resolvido muitas situações, mas é evidente que não está tudo resolvido. Isso deixa-nos, às vezes, um bocadinho tristes e com o sentimento de frustração, porque queríamos resolver e não podemos.

Eu recebo muita gente que, às vezes, precisa de ter alguém que as oiça, para desabafar um bocadinho dos dilemas que têm e, só isso, quase que resolve um problema.

Temos que ser otimistas e tirar de cima da pessoa aquela carga de pessimismo.

Muitas vezes, as pessoas saem do meu gabinete e dizem: “Afinal o problema não era assim tão complicado”. Poder ajudar as pessoas enche-me o coração. É para isso que eu aqui estou, não é com mais intenção nenhuma.

JA: Desse contacto com as pessoas, como caracteriza os ribeirenses?

AO: Tirando um caso ou outro de pessoas que têm problemas pontuais, eu sinto vaidade.

Há pessoas que vêm viver para Ribeirão, que são de outras ter-

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Entrevista

// Vila Nova de Famalicão

ras, e que me dizem: “Presidente, eu gosto de Ribeirão e não quero sair daqui”.

As pessoas daqui são otimistas.

Acho que Ribeirão já oferece muito daquilo que os cidadãos necessitam, pela dimensão que a Vila foi tendo, foi criando condições para que tivéssemos instalados os serviços que temos.

Temos várias instituições bancárias e temos uma Unidade de Saúde Familiar que muitas freguesias não têm. As pessoas sentem-se aqui felizes. Têm o ensino, piscinas e serviços básicos. Só não temos praia, mas, se calhar, um dia até conseguimos trazer o mar aqui.

Temos ainda algumas ruas em terra, já não são muitas, mas, como Ribeirão é muito grande e está sempre a crescer, de vez em quando aparece mais uma construção num sítio onde ainda não há uma rua e vamos ter que criar as condições. Há vias municipais que precisam de ser requalificadas, porque já foram pavimentadas umas há dez, outras há 20 anos. Ribeirão deixou de ser uma terra rural, há muitos anos, para passar a ser urbana. Uma Vila dinâmica, como é esta, está sempre em movimento e as vias têm muito desgaste. Há sempre muita coisa a fazer. Nada está concluído.

JA: Há algum projeto, a nível JA: Vai recandidatar-se? social, que gostasse de ver imAO: Em 2009, eu apresentei-me plementado na Vila? aos ribeirenses com uma vontade AO: A nível social temos boas envolve a zona sul do concelho e estiver a obra concretizada, será de Familiar, e criar uma zona de la- enorme de concretizar projetos e respostas. Temos o Centro Social a ligação à Trofa) não seja para fi- uma luta de todos os dias. O Go- zer. Temos ali um espaço público de trabalhar por eles. e Paroquial que tem desenvolvi- car na gaveta, porque essa sim é verno tem que olhar também para que tem condições para criar uma Ainda sinto que há muita coisa do um trabalho notável, porque que vai fazer com que melhore a aquilo que já representa esta zona zona de lazer, com condições para que falta fazer em Ribeirão. Atené uma instituição que apoia as circulação na Nacional 14. É mes- sul do concelho em termos do ren- muitas coisas. É uma obra que dendo que tenho agora oito anos crianças, os jovens, os idosos e mo constrangedor o trânsito na dimento do PIB (Produto Interno queria ver concretizada nos pró- de trabalho, que já concretizei alos que têm deficiência. Só se fos- Nacional 14 e ver como os nossos Bruto), que já representa cerca de ximos anos. Sabemos que Ribei- guns projetos que tinha em mensemos pedir um hospital. De res- empresários, que têm sido uns he- três por cento do PIB. É muito sig- rão é uma Vila muito grande e di- te, que ainda tenho projetos muito to, temos várias instituições que róis, ainda conseguem sobreviver nificativo. Se o Governo não se vi- nâmica, onde se termina um pro- importantes para concretizar, que estão disponíveis para colaborar. com as filas enormes de trânsito. rar para Famalicão e para Ribeirão, jeto, mas estão logo três ou qua- tenho condições para os levar por Nós temos uma zona industrial sozinhos é impossível, porque são tro à frente, que são tão importan- diante e, tendo eu, passados oito JA: Em relação à variante à Es- muito forte, a zona industrial de obras muito avultadas. tes como o que está concretizado. anos, a mesma motivação, força trada Nacional 14, com as novi- SAM, e daí até atravessarem a NaEu gostava muito de melhorar e vontade e ainda mais experiêndades que foram avançadas re- cional 14 e poderem atravessar a JA: O que é que ainda está por a zona junto ao rio Ave. Sei que a cia é natural que possa dizer que centemente, dando conta, ape- Trofa, ou ir para a variante para realizar nesta Vila?

Câmara tem um projeto que vem me vou recandidatar. nas, da requalificação da EN 14 depois ter acesso à autoestrada, AO: Um sonho que desejo con- de Cabeçudos e que se estende Eu nasci cá, cresci e sempre trae não da passagem da variante as filas são imensas, bem como cretizar é criar uma zona ribeiri- até ao fim do concelho. É um pro- balhei em Ribeirão. Estou ligado pela Vila, qual é a sua opinião so- as horas que eles passam na rua, nha, que vá da ponte da Avenida jeto que a Câmara tem que fazer à vida autárquica desde os meus bre essa obra? para escoar os seus produtos. Um 3 de Julho até à ponte do Beleco, candidatura a fundos. É arrojado, 19 anos. Sinto Ribeirão nas veias.

AO: É um tema que já vem sen- empresário não pode estar pen- passando junto à Unidade de Saú- mas já foi falado há algum tempo. do abordado há mais de 25 anos. dente disso. O que vão fazer agora Agora o tema surgiu, não sei se é é importante e vai contribuir muipor estarmos próximos das elei- to para ajudar uma grande empreções. Ela tem que ter um início e sa, que é a Mabor, que é uma emaquilo que está previsto é a dupli- presa importante para criar boas cação da zona da Grocenter até à condições de vida a muitos ribeientrada para a variante. Eu con- renses e não só. Mas a nossa zona fesso que também já era aquilo de SAM, crítica, essa, fica na mesque estava previsto ser uma pri- ma. É daqueles temas que mexe meira fase, só que já era há dois um bocado comigo. Sou abordaanos. Espero que não se fique por do todos os dias por empresários aí, porque aquilo que neste mo- que gostariam de vir para Ribeirão mento sai na comunicação social e que me perguntam pelas obras para Ribeirão é quase nada. Con- na EN 14, porque assim não têm cretizada a primeira fase, aquilo condições de via. Estou em crer que diz respeito a Ribeirão, que que com a grande persistência do é na rotunda de Santana, que vai nosso presidente da Câmara, que dar oportunidade de ter uma rua é uma pessoa com grande visão e para a zona industrial de Lousa- muito dinâmica, que vamos condo e, daí, sair a tal variante para seguir que não se fique só por esta depois fazer uma nova travessia primeira fase, mas que tenha consobre o Rio Ave, espero que esse tinuidade. Para nós, era muito improcesso (referente à 2.ª fase, que portante. Essa luta, enquanto não

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Política

// Santo Tirso

Andreia Neto quer “vencer pelo concelho”

“A esperança se semeia/ À nossa gente damos voz/ Estamos juntos com Andreia/ Por ti, por todos nós”. Os versos foram cantados por Andreia Neto e por aqueles que quiseram demonstrar-lhe o seu apoio na noite de 15 de julho, na apresentação pública da sua candidatura à Câmara Municipal de Santo Tirso. LILIANA OLIVEIRA/ PATRÍCIA PEREIRA

“É

pelo amor a Santo Tirso, terra que me viu nascer e crescer e onde vivo, é pela nossa terra que hoje me apresento formalmente como candidata a presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso”. Foi desta forma que Andreia Neto se dirigiu aos apoiantes que na noite de sábado se concentraram no Largo Coronel Baptista Coelho.

“Vamos conseguir” foi o lema que a coligação Por Todos Nós (PSD/CDS-PP) adotou para a corrida às autárquicas deste ano. Andreia Neto, candidata à Câmara Municipal, apontou, para já, alguns “eixos estratégicos” que quer implementar se for eleita a 1 de outubro.

“O primeiro grande eixo diz respeito às novas vias urbanas que defendo para o concelho, que são sempre mais humanas”, disse a candidata em entrevista ao Jornal do Ave. Além disso, Andreia Neto falou também em uma “gestão municipal bastante diferente daque-

la que existe, sendo renovada e moderna, onde a proximidade tem, de facto, um papel determinante”. E, no que diz respeito a proximidade, a candidata da coligação tem um projeto que passa pela “presidente estar disponível, todas as semanas, para estar nas freguesias do concelho atendendo e falando com os munícipes”. “Apresentei outro projeto que diz respeito ao Cineteatro de Santo Tirso, onde assumi o compromisso de o erguer no prazo de dois anos”, apontou. Andreia Neto falou ainda das “vias pedonais e clicáveis, envolvendo dez quilómetros e dez freguesias do concelho”.

No contacto com a população, a candidata afirma sentir como “grande prioridade e preocupação dos cidadãos do concelho a rede pública de água e saneamento”, mas também “uma necessidade muito forte de pavimentação das ruas e caminhos do concelho, que estão de facto num estado miserável”, assegurou.

O programa e a equipa que a

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Andreia Neto apresentou candidatura a 15 de julho, no Largo Coronel Baptista Coelho

vão acompanhar a sufrágio, bem como os candidatos a todas as Assembleias de Freguesia, serão conhecidos “a seu tempo”.

Das eleições de 1 de outubro deste ano, Andreia Neto espera “vencer, acima de tudo, pelo concelho”.

João Abreu é mandatário da coligação e quer “fazer história” O tirsense João Abreu aceitou o desafio de ser mandatário da coligação Por Todos Nós. No seu dis-

Elisabete Faria “continuará reivindicativa” por Vila das Aves

Foi a primeira mulher a ser eleita presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves e recandidata-se a um segundo manda-

to, motivada pela “paixão que tem por Vila das Aves, pelas suas gentes e costumes” e porque “há muito mais para fazer”. Elisabete

Roque Faria, da coligação Por Todos Nós (PSD/CDS-PP), apresentou a sua recandidatura na sexta-feira, 14 de julho, no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves.

A candidata recordou que “em 2013 não fez promessas eleitorais, apenas prometeu ser uma presidente ao serviço de todos, exigente a reivindicar os direitos dos avenses e que iria trabalhar para deixar Vila das Aves melhor de como a encontrou”. “Passados quatro anos, posso dizer que cumpri com este compromisso”, mencionou, garantindo que continuará “a ser reivindicativa e não se calará perante as injustiças”.

Já Andreia Neto, candidata da coligação à Câmara Municipal de Santo Tirso, manifestou a sua confiança em Elisabete Roque Faria, que considera “ter sabido defender os interesses da freguesia”. P.P.

curso, João Abreu afirmou não se estar a associar a “uma mera candidatura política ou a uma mera candidata à presidência de uma qualquer autarquia, mas a uma etapa muito forte, decisiva, a um processo de mudança da terra”.

Para João Abreu “fazer política autárquica de forma diferente é fazer essa política de proximidade” que Andreia Neto defende.

O mandatário fala na “oportunidade de fazer história”, apostando numa “alternativa séria, competente e positiva. Para que

façam desde já caminho para um concelho mais coeso, mais competitivo, mais humanizado, cooperante e mais livre”.

O mandatário da coligação teceu largos elogios a Andreia Neto, justificando o seu apoio à candidata: “pela juventude e pela renovação, pela coragem e dinamismo, pela sua preparação política, pela rede de contactos, pelas competências pessoais, próprias e que adquiriu nos últimos anos, mas também pela equipa que vai construir”. // Vila Nova de Famalicão

BE escolhe candidato à freguesia de Riba de Ave

António Manuel Ferreira foi o escolhido pelo Bloco de Esquerda para ser o candidato à freguesia de Riba de Ave, em Vila Nova de Famalicão. Para o candidato, de 61 anos, o “principal problema” da vila de Riba de Ave é “a situação do cemitério, que requer uma solução imediata e definitiva”. António Manuel Ferreira elencou ainda a necessidade de “pavi-

mentar as ruas da vila, dado o estado de degradação em que se encontram”, e “a construção de uma zona de lazer na área da Zenha Velha junto ao Rio Ave, que permita uma aproximação das pessoas ao rio”.

O candidato defende ainda “uma junta de freguesia ao serviço de toda a comunidade e a participação da população na discussão dos problemas da vila e das opções de desenvolvimento, pois uma forte participação cidadã ajuda a resolver os problemas existentes e reforça o fortalecimento da comunidade ribadavense”, adiantou.

António Manuel Ferreira fez parte da Assembleia de Freguesia durante dois mandatos, é membro dos corpos sociais do Riba de Ave Hóquei Clube e foi dirigente do Centro Popular dos Trabalhadores durante vários anos. P.P.

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Formação gratuita para 10 mil famalicenses Mais de 13.500 horas de formação modular certificada gratuita e 431 unidades de formação, entre 2017 e 2018.

LILIANA OLIVEIRA/ PATRÍCIA PEREIRA

J

á lá diz o ditado que “nunca é tarde para aprender”, por isso, em Vila Nova de Famalicão, cerca de “dez mil pessoas, com 18 anos ou mais, sem qualificação adequada para inserção ou progressão no mercado de trabalho, ou que pretendam uma requalificação profissional”, vão ter oportunidade de melhorar a sua qualificação. As 13.500 horas de formações modulares certificadas são organizadas em unidades de formação de curta duração, de 25 ou 50 horas, capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais qualificações definidas no Catálogo Nacional de Qualificações,

desde áreas mais técnicas, relativas a um setor de atividade, como o têxtil e metalomecânica e o alimentar, às mais abrangentes como iniciação de línguas, novas tecnologias ou marketing.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, deu a boa nova na sessão de entrega de 70 diplomas a adultos que estiveram em processo de reconhecimento, validação e certificação de competências através do programa “Qualifica”, que decorreu a 17 de julho, na Casa das Artes.

“A qualificação e a competência dos nossos recursos humanos são

Paulo Cunha anunciou mais de 13 mil horas de formação gratuita, em várias áreas, para dez mil famalicenses

aspetos muito importantes para sas e instituições educativas” e, Famalicão. São condições decisi- para Paulo Cunha, “a aprendizavas para manter as nossas empre- gem contínua é condição essensas, para atrair novos investidores cial para estarmos adaptados às e mais e melhor emprego”, disse. exigências do mundo moderno”.

A formação vai de encontro “às A Escola Profissional Forave, o CInecessidades diagnosticadas no TEVE – Centro Tecnológico Têxtil e território pelo município, empre- Vestuário, a CESPU - Cooperativa

Alunos do 2.º ciclo vão ter manuais escolares gratuitos Os manuais escolares referen- se o Governo estendesse a pro- a ser oferecidas, beneficiando, astes às disciplinas nucleares – Por- messa de emprestar os manuais sim, “perto de cinco mil crianças, tuguês, Matemática, Inglês, Histó- escolares aos alunos do 2.º, 3.º e num investimento de cerca de 130 ria e Geografia de Portugal e Ciên- 4.º ano, que a autarquia avançava mil euros”. A Câmara Municipal cias Naturais – vão deixar de ser um para a cedência aos alunos do 5.º disponibiliza também “dez mil euencargo para as famílias que te- e 6.º ano. A medida vai entrar em ros” para aquisição de livros para nham crianças a estudar no 2.º ci- vigor já no próximo ano letivo, de- o Banco de Livros Escolares, para clo do Ensino Básico em Vila Nova pois de o Governo ter assegurado o ajudar as famílias que tenham fide Famalicão. A autarquia vai asse- empréstimo aos alunos do 1.º ciclo. lhos noutros ciclos de estudo. gurar o empréstimo a todos os aluPaulo Cunha considera que este Vão ser beneficiados, segundo nos do concelho. a autarquia, “2500 alunos”, numa é “um investimento na educação e Paulo Cunha, presidente da Câ- ação que implica “um investi- nas famílias” e que a medida tem mara Municipal de Vila Nova de Fa- mento municipal de 250 mil eu- “um impacto direto importante nos malicão, havia prometido, no ar- ros”. Também as fichas de apoio orçamentos das famílias do conceranque do ano letivo anterior, que às crianças do 1.º ciclo vão voltar lho”. A.M./P.P.

Abertas inscrições para a Escola de Instrumentos Musicais Portugueses Guitarra portuguesa, guitarra tas até 29 de setembro e destinamclássica, viola braguesa, cavaqui- -se aos jovens dos 12 aos 35 anos. nho, bandolim, bombos, adufe, Este é um projeto do pelouro da pandeireta e concertina são alguns Juventude da Câmara Municipal de dos instrumentos musicais que os Vila Nova de Famalicão, que reabre jovens podem aprender na Escola em outubro para o terceiro ano de de Instrumentos Musicais Portu- atividade, na Casa da Juventude gueses. As inscrições estão aber- de Famalicão. As aulas realizam-se

às sextas-feiras, das 18 às 20 horas.

As inscrições devem ser feitas através do site www.juventudefamalicao.org. Mais informações através do e-mail: casadajuventude@vilanovadefamalicao.org e do telefone: 252 314 582 (Casa da Juventude). A.M./P.P.

Passeio de Lousadenses reúne cerca de 400 pessoas O 12.º Passeio de Lousadenses teve lugar a 9 de julho e reuniu “cerca de 400 pessoas”.

A iniciativa teve como destino S. Bento da Porta Aberta, onde o pároco Lucas celebrou uma mis-

sa cantada pelo Grupo Coral de Lousado.

A.M./P.P.

Pub

de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, a ACIF – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, as entidades formadoras privadas GTI e Semet e o Cenfim, sediado na Trofa, integram a Rede de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão.

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Atualidade

// Santo Tirso

Bombeiros Voluntários de Santo Tirso celebraram 139 anos

Criada em 1878 por um grupo de tirsenses, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso celebrou, a 15 de julho, 139 anos. Para assinalar a data, foi realizada uma cerimónia que serviu também para inaugurar a nova ambulância e para homenagear o trabalho dos soldados da paz.

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

ANA MIRANDA/HERMANO MARTINS

“N

mentos da corporação com 15, 20, o dia 22 de fevereiro de 25 e 40 anos de serviço.

Joaquim Couto, edil tirsense, foi 1878, em casa do cidadão tirsense Francisco Vida, reuniu-se um gru- um dos presentes e felicitou a aspo de tirsenses, que decidiu expôr sociação e os seus elementos pelo à Câmara Municipal a necessida- trabalho que têm desenvolvido no de de comprar uma bomba, pron- concelho e por estarem ao serviço tificando-se a tomar conta dela. Ao da população. “É uma associação entardecer do dia 15 de julho de que tem a capacidade de se adap1878, na casa de Francisco Vida, fi- tar, ao longo dos anos, aos momencou constituída a associação, de- tos por que foi passando. Por parnominada de Bombeiros Volun- te da Câmara Municipal, obviamentários de Santo Tirso”. O relato foi te, que temos um crédito com tofeito por Joaquim Souto, coman- dos esses homens e mulheres que, dante dos Bombeiros Voluntários ao longo destes anos, foram dando de Santo Tirso, durante o seu dis- muito de si para que o nosso municurso na cerimónia de aniversário. cípio, os nossos bens e a nossa seDurante as comemorações foi gurança fossem um facto”, referiu.

Também Isabel Oneto, secretáinaugurada uma nova ambulância de transporte não urgente, ofe- ria de Estado Adjunta e da Admirecida pelo empresário Altino Osó- nistração Interna, foi uma das conrio, e foram homenageados os ele- vidadas para assinalar os 139 anos

Vários elementos da corporação foram homenageados pelo seu trabalho

da associação e no seu discurso anunciou que, brevemente, o Governo vai aprovar o Cartão Social do Bombeiro, que visa aumentar os benefícios dos bombeiros portugueses. A antiga governadora civil do distrito do Porto destacou, ainda, a “importância social que os bombeiros tiveram antes do 25 de Abril”. “Os bombeiros são estruturas completamente enraizadas

Espetáculo solidário de Raminhos rendeu 1870 euros

nas suas comunidades e temos de manter a convivência coletiva para que os homens e mulheres continuem a inscrever-se nas corporações, dispondo-se a ajudar e a dar a vida pela vida”, salientou.

Joaquim Souto evidenciou algumas dificuldades que os Bombeiros Voluntários de Santo Tirso sentem atualmente, mas elogiou o trabalho desenvolvido pelos ele-

AFPAD organizou colónia de férias

A Praia Azul, em Vila do Conde, foi o lugar escolhido pela Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) para promover a Colónia de Férias 2017, de 3 a 14 de julho. Na atividade participaram os clientes do

Artista entregou todo o dinheiro angariado à associação

Aliar a comédia à solidariedade foi a proposta da Associação Amigos da Dianinha para a noite de 14 de julho, com o espetáculo “As Marias” de António Raminhos.

O evento decorreu na Quinta da Alegria, em Vila Nova de Famalicão, e reuniu “187 pessoas”, an-

gariando “1870 euros”.

Parte da receita do espetáculo iria reverter para a associação que apoia crianças com cancro, mas o comediante surpreendeu toda a gente quando no início do espetáculo anunciou que a receita ia reverter na totalidade para a

associação.

António Raminhos apadrinhou a causa da associação e revelou ainda que numa próxima visita ao Porto pretende ir com os elementos da associação ao IPO do Porto visitar as crianças internadas. A.M./P.P.

mentos da corporação. “E que nunca percamos a capacidade de sorrir. Ao fim e ao cabo, o melhor disto tudo são os nossos homens e as nossas mulheres, os nossos beneméritos, quem até simplesmente retribui o sorriso ou quem tem um gesto de gratidão e uma palavra de alento, sempre que temos momentos difíceis, que temos de ultrapassar”, concluiu.

Centro de Atividades Ocupacionais e do Lar Residencial, que contaram com a ajuda de colaboradores e voluntários.

O Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) ajudou financeiramente o projeto. A.M./P.P.

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20 JULHO 2017 JORNAL DO AVE

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

REFIVE pretende conquistar mercados internacionais REFIVE é uma nova marca de moda famalicense, pertencente à empresa REVIVE, que pretende conquistar o mercado nacional e internacionalizar-se no próximo ano. A empresa de Calendário recebeu a visita de Paulo Cunha, edil famalicense, no âmbito do roteiro Famalicão Made IN, na segunda-feira, 17 de julho. ANA MIRANDA/PATRÍCIA PEREIRA

A

produto e o preço são algumas das preocupações da nova marca de moda famalicense. “É uma marca nova e jovem, mas as pessoas que fazem parte do projeto são pessoas com experiência e vamos levar o barco a bom porto, de certe- Paulo Cunha visitou a empresa no âmbito do Famalicão Made IN za”, referiu Rui Silva.

O próximo passo estratégico é ras é clara, fundamental para con- tunidades” para as empresas famaa internacionalização, tendo pre- seguirmos ganhar dimensão, mas licenses. “É uma janela de oportuvisto para março de 2018 a entra- ao mesmo tempo muito pensada nidades para as empresas de Fada no mercado espanhol. “A nos- e ponderada. Espanha é um pro- malicão que produzem, que possa ambição de ultrapassar frontei- longamento natural de Portugal sam também elas, através da REFIe depois avançaremos para Fran- VE, chegar a outras marcas”, aponça”, salientou. tou. A marca subcontrata toda a Cartório Notarial em Vila do Conde Paulo Cunha mostrou-se satisfei- produção a empresas portugueNotária – Maria Clara das Neves Pereira to com a nova empresa e destacou sas, em especial, às do concelho. que pode ser uma “janela de oporOutro dos objetivos para o próxiJustificação

marca foi criada pela empresa REVIVE – Distribuição de Moda, há cerca de um ano. Rui Silva, ex-administrador do grupo RICON, é o CEO da REVIVE e o seu pai, Américo Silva, ex-fundador da RICON, é o consultor estratégico de negócio.

Com roupas “casual chic”, para homem e mulher, dos 25 aos 50 anos, a REFIVE está presente em 75 pontos de venda multimarca em todo o país e ilhas. A qualidade do

Notária Maria Clara das Neves Pereira, com Cartório sito na Avenida Dr. Artur da Cunha Araújo, número 305, em Vila do Conde.

CERTIFICO, narrativamente para efeitos de publicação, que, neste Cartório, de folhas 88 a folha 89v, do Livro de Notas para Escrituras Diversas Trinta e Quatro, se encontra exarada uma escritura de justificação, com data de catorze de julho de dois mil e dezassete, na qual JOSÉ CAMPOS DE CARVALHO e mulher MARIANA FERREIRA DOS REIS, que também usa MARIANA FERREIRA DOS REIS CARVALHO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Fradelos, do concelho de Vila Nova de Famalicão, e ela da freguesia de Junqueira, do concelho de Vila do Conde, residentes na Rua António Bessa de Queirós, número 201, Póvoa de Varzim, na União de Freguesias de Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, do concelho de Póvoa de Varzim, contribuintes fiscais números, respetivamente, 187598320 e 201872340, justificaram que são donos e legítimos possuidores, de um prédio rústico situado em Sapugal de Cima, na freguesia de Fradelos, do concelho de Vila Nova de Famalicão, composto de cultura, erva/ferrã, com a área de seiscentos e cinquenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Amadeu da Costa Campos, do sul com António Campos de Carvalho, e do poente com Bruno Filipe Araújo Mendes e outros, inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante marido sob o artigo 1868, com o valor patrimonial tributário, e igual valor atribuído, de quinhentos e trinta euros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão. Foi por eles adquirido por compra a José Ferreira da Cruz Loureiro e mulher Maria José da Costa Carneiro, residentes no Lugar de Povoação, na freguesia de Fradelos, de concelho de Vila Nova de Famalicão, por contrato meramente verbal, em data que não podem precisar, mas que terá sido no mês de fevereiro no ano de mil novecentos e setenta e quatro, há, portanto, mais de vinte anos. Está conforme o original. Vila do Conde, 14/07/2017. Registada sob o nº. 1951 A Notária, Maria Clara Pereira

Proprietário e Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 Diretora: Magda Machado de Araújo

mo ano é a abertura das primeiras lojas próprias.

O autarca destacou ainda que a empresa “terá um longo futuro”, referindo que vê na REVIVE “mais um dos bons motivos para Famalicão continuar a assumir-se preponderante no setor têxtil a nível nacional”.

Famalicão instituiu cota social desportiva para jovens desfavorecidos Cerca de 50 associações desportivas de Vila Nova de Famalicão decidiram juntar-se à Câmara Municipal e assinaram protocolos para a instituição da cota social desportiva.

A cerimónia decorreu nos Paços do Concelho, a 14 de julho, e o projeto tem como objetivo fomentar a prática do desporto junto dos jovens desfavorecidos. ANA MIRANDA/HERMANO MARTINS “Um projeto que tem a cara do concelho”. É desta forma que Paulo Cunha, edil famalicense, se refere ao novo projeto, que pretende abranger todas as associações desportivas do concelho. O autarca salientou que a assinatura destes protocolos espelha “uma maturidade social”, favorecendo “um sinal de pertença à comunidade”. “É bom sentir este clima de interajuda e perceber que as associações do concelho estão disponíveis para ajudarem a Câmara Municipal a criar condições de acesso ao desporto, para uma faixa da

Subdiretor: Hermano Martins | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@ jornaldoave.pt | Redação: Cátia Veloso, Patrícia Pereira , Liliana Oliveira Colaboração: António Costa, Rui Couto | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 22,5 €; Europa:69,50

sociedade que por razões socioeconómicos não consegue”, completou.

Paulo Cunha reforçou a ideia de que o município quer ver todas as crianças e jovens até aos 18 anos, que não tenham condições financeiras para começar a prática do desporto, integradas neste projeto.

Assim, a primeira etapa do projeto é sinalizar todas as crianças e jovens que estejam nesta situação e, depois, consoante a modalidade desportiva que queiram praticar, vão ser integrados numa associação ou coletividade de Vila Nova de Famalicão. A autarquia pretende que a cota social atinja dez por cento da totalidade dos atletas de cada clube. “Estamos a falar, essencialmente, da dispensa do pagamento de um custo que está associado à prática do desporto. Já hoje, as coletividades só repercutem uma pequena parte desses custos, mas o que nós queremos é que estas crianças e jovens fiquem isentos

€; Extra europa: 88,50€; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € Tiragem 3500 exemplares| NIB: PT 50 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Sede e Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Publicidade 969848258 | Redação 925 496 905 | | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da

do pagamento dessa cota parte”, destacou.

Presente na cerimónia esteve Rui Santos, do Riba d’Ave Hóquei Clube, que se mostrou satisfeito com a iniciativa. “Este protocolo mostra que o desporto deve estar ao serviço do povo e de uma forma plena. Nós sabemos que, por vezes, as questões financeiras e económicas são um entrave à inclusão. E o desporto também é isso, é inclusão social”, apontou.

Também Paulo Cunha evidenciou a prática do desporto na inclusão social, salientando que o projeto é bom a nível desportivo, educativo e social.

As crianças e jovens que queiram praticar algum desporto devem fazer a sua inscrição nos serviços de Ação Social, (Rua Camilo Castelo Branco, n.º 94, 1.º andar). Os serviços municipais fazem, posteriormente, a avaliação da carência económica e encaminham a família para uma coletividade que tenha aderido ao projeto.

inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

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Desporto

FC Famalicão apresentou plantel no Parque da Devesa

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FC Famalicão apresentou o plantel para a época 2017/2018, a 14 de julho, no anfiteatro do Parque da Devesa. Os adeptos do FC Famalicão marcaram presença em peso para rever jogadores que já são da “casa” e conhecer as caras novas do clube. Os jogadores que vão transportar o emblema famalicense ao peito esta época passaram um a um pelo anfiteatro do parque da cidade e fizeram as delícias dos fãs.

Em mais um teste da pré-temporada, o Futebol Clube de Famalicão empatou, a 15 de julho, em Pub

Vila do Conde, com o Rio Ave FC a duas bolas.

José Amorim e Nuno Afonso assinam primeiro contrato profissional Ambos eram juniores e, aos 18 anos, firmaram com o FC Famalicão o primeiro contrato profissional. José Amorim, defesa direito, e Nuno Afonso, médio, “vão ser inscritos na Liga Portuguesa de Futebol Profissional e vão, ao abrigo do protocolo celebrado com a Associação Desportiva Ninense, integrar os trabalhos dos dois plantéis”, fez saber o FC Famalicão em

nota de imprensa.

“A parceria estabelecida permite-nos dar continuidade no seu processo de formação, quer com o plantel principal, quer evoluindo num contexto competitivo não tão exigente como é a Segunda Liga e crescer enquanto jogadores”, disse João Tomás, diretor desportivo do FC Famalicão.

Os jogadores vão realizar a pré-temporada com o plantel da AD Ninense, sendo que alguns treinos serão cumpridos com a equipa principal ao longo da época, já que a qualquer altura podem ser utilizados no plantel principal.

Clube de Xadrez A2D venceu Taça de Portugal

A equipa famalicense do Clube to Escolar e que fez a ligação com de Xadrez A2D, da Didáxis, venceu, o Xadrez Federado ganhar pela pela primeira vez, a Taça de Por- primeira vez a Taça de Portugal tugal de Xadrez. A equipa de Fa- de Equipas”, afirmou José Cavamalicão superou o Grupo de Xa- das, coordenador do Xadrez Esdrez do Porto na final, que se rea- colar Nacional. lizou a 16 de julho, em Leiria. DeOs atletas que constituíram a pois de vencer no segundo e ter- equipa A do CX A2D foram MF Luís ceiro tabuleiros e de empatar no Silva, MN Bruno Gomes, MN Ivo primeiro e quarto, os famalicen- Dias, Carlos Novais, Luís Romano, ses venceram por 3-1.

Adriano Macedo, Mário Oliveira e “É um orgulho enorme ver uma Rui Pedro Gomes. equipa que começou no DesporL.O./P.P.

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20 JULHO 2017 JORNAL DO AVE

Desporto

Piloto famalicense no Rali Vinho Madeira Depois de ter conquistado um 4.º lugar no Rali de Portugal, entre os concorrentes do WRC2, a dupla Miguel Campos e António Costa regressa às competições no Rali Vinho Madeira, que se realiza de 3 a 5 de agosto. Miguel Campos vai conduzir “um R5, mas ainda está por definir a marca”.

Em nota de imprensa, o famalicense Miguel Campos adiantou que conseguiram “reunir as condições necessárias para poderem disputar o Rali Vinho Madeira”. “Será a nossa segunda prova do ano, depois do Rali de Portugal, sendo o Vinho Madeira uma das minhas provas de eleição”, completou.

P.P.

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Rali de Famalicão sai à rua com 100 equipas Rali de Famalicão conta com mais três classificativas e um dia de prova. Inscrições já estão lotadas.

LILIANA OLIVEIRA/ PATRÍCIA PEREIRA

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ilarinho das Cambas, Outiz, Mouquim, Lemenhe, Jesufrei, Fradelos, Seide, Riba de Ave, Oliveira Santa Maria, Mogege, Pousada de Saramagos e Joane. São estas as freguesias famalicenses que vão ser palco do Rali de Famalicão, a 22 e 23 de julho.

As inscrições estão lotadas.

Cem equipas vão percorrer a prova que é promovida pela Associação Team Baia. “A fasquia está muito alta e as inscrições superaram todas as expectativas”, adiantou Sérgio Aguiar, da Associação Team Baia.

Para Francisco Martins, da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, “esta prova tem vindo a superar-se de ano para ano,

o que não é muito normal a nível nacional”.

As classificativas passaram de quatro para sete e a prova foi alargada a dois dias, por isso “foi desenhado um novo traçado que vai percorrer outros pontos do concelho”, afirmou Sérgio Aguiar.

A segurança do Rali de Famalicão tem sido um “ex-líbris” e para isso contribuem forças de segurança como as corporações dos bombeiros e voluntários, GNR, PSP e Polícia Municipal, que vão

proceder ao encerramento dos troços por onde vão passar os concorrentes, estimando-se que em cada caso a totalidade dos pilotos demore cerca de 2.30 horas a passar.

Para Mário Passos, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “o rali e o desporto automóvel estão na genética dos famalicenses e de toda esta região” e assim se explica este sucesso e esta adesão dos participantes à prova.

Sarau do FAC reverteu “2000 euros” para a Liga Contra o Cancro O público lotou o Grande Auditório da Casa das Artes, a 13 e 14 de julho, para assistir ao 14.º Sarau FAC (Famalicense Atlético Clube)/Ginásio, que marca o fim da época desportiva das atletas de Dança e Ballet. Mais de cem atletas passaram

pelo palco e brindaram o público com uma atuação de ballet cómico-sentimental, “Coppelia”, e, depois, alusivo ao tema do circo. Além disso, decorreu ainda um espetáculo solidário a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), cujo

valor angariado foi de “2000 euros”.

Na Assembleia Geral Ordinária do FAC, a 17 de julho, Sofia Ruivo foi eleita presidente da direção, por unanimidade. Contas e plano de atividades foram aprovados.

L.O./P.P.

Etapa da Volta a Portugal em bicicleta termina em Santo Tirso O maior acontecimento desportivo do verão vai regressar a Santo Tirso, a 12 de agosto. O Monte Nossa Senhora da Assunção vai ser palco da final da 7.ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta.

A “Volta a Portugal Santander Totta” vai ter lugar de 4 a 15 de agosto. A 7.ª etapa parte de Lousada e termina em Santo Tirso. Este ano, a grande partida é dada em Lisboa e Viseu, em plena Feira de S. Mateus, vai brindar os vencedores.

“Em termos turísticos e de divulgação do concelho, a iniciativa tem também um impacto muito positivo na economia lo-

cal, para além do facto de o palco final desta etapa ser uma das nossas maiores referências turísticas, o Monte de Nossa Senhora da Assunção”, referiu Joaquim

Couto, edil tirsense.

A prova foi realizada pela primeira vez em 1927 e é considerada uma dos maiores símbolos da identidade nacional. A.M./P.P.