Canalização para acabar com os alagamentos
Nº 102 • SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2012
Investimento de mais de R$ 156 mil deve acabar com as inundações em via da Vila Lenzi Uma das antigas reivindicações dos moradores da Rua Francisco Zacarias Lenzi, Vila Lenzi, será atendida nos próximos dias. A secretaria de obras está colocando tubulações na Rua Irmão Leandro para acabar com os alagamentos na região. Ao total serão colocados 300 tubos de 1,5 metros totalizando um investimento de R$ 156 mil. “Quando começa a chover um pouco mais que o normal, tem de correr para erguer os móveis” afirma
Maria Beatriz Decher residente na Rua Francisco Zacarias Lenzi. A dona de casa Maria Beatriz Decher, 51, sempre morou no local e já perdeu as contas das vezes que sofreu com as enchentes. Segundo a moradora, não precisa de muita chuva para a rua ficar inundada. “Nos últimos anos sofremos com os alagamentos todos os anos” afirma. Conforme ela, este ano ainda não teve problemas com as fortes chuvas. Os tubos utilizados para melhorar a canalização da água estão no local desde o ano passado. Conforme a dona de casa, o material está depositado na rua desde o mês de maio de 2011. Com a conclusão das obras, a esperança é que acabe com o problema das inundações. “Quando chove demais,
o pátio da casa vira um rio” lembra. O secretário de Obras e Serviços Públicos, Odimir Lescowicz, disse que as obras tem dia para começar, mas não tem previsão de término dos trabalhos. As obras iniciaram na terça-feira, 07/02, e não na data prevista para o término da colocação dos tubos. “Dependemos das condições do tempo para executar as obras” conclui o secretário. MUDANÇA NO PROJETO - No projeto original as obras seriam na Rua Francisco Zacarias Lenzi (foto), mas após uma reavaliação do projeto optou-se pela readaptação. Conforme a secretaria de obras, com os trabalhos realizados na Rua Irmão Leandro a quantia de tubos utilizados será menor.
Tu b o s s e r ã o utilizados para acabar com alagamento na Vila Lenzi
MORADORES AGUARDAM A LIBERAÇÃO DAS ESCRITURAS
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Proprietários aguardam a legalização dos terrenos para garantir melhorias na Vila Terezinha
O HOMEM QUE DEU O NOME AO BAIRRO
Morre aos 79 anos o Sr. Lallau Rath, um dos moradores mais antigos da Vila Lalau
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SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2012
Moradores aguardam a liberação das escrituras FOTOS BANCO DE IMAGENS/JB
Morador mostra um dos problemas antigos do loteamento
Proprietários aguardam a legalização dos terrenos para garantir melhorias na Vila Terezinha As famílias que residem na Vila Terezinha, Tifa Monos, aguardam a regularização dos imóveis depois de 20 anos de espera. Valdecir Ropelato, comerciante, 46, foi quem vendeu os lotes juntamente com os outros dois irmãos. “Na época era perímetro rural e
quando foi alterado o perímetro urbano a área toda ficou irregular” diz. Atualmente residem 23 famílias no local. Orlando Maia, desempregado, 51, foi o primeiro morador da vila. “Estamos contando com a colaboração da prefeita para regularizar a área e melhorar a rede de água” afirma. Conforme o morador, nos horários de pico falta água para os moradores devido a precária rede de fornecimento. Mesmo que os moradores tenham alertado dos problemas de água a situação não tem sido resolvida. “Tem um vazamento que dura uns dois ou três anos e nada foi feito” conclui.
O local onde está a vila foi herança deixada pelo pai de Ropelato. Segundo ele, no ano de 1995 foi pago R$ 3 mil para fazer um projeto para legalizar a área e mesmo assim não foi resolvido o problema. O comerciante cita que um dos problemas enfrentados pelos moradores é na hora de buscar financiamento para construir o imóvel. “Estamos confiantes que neste ano o problema será resolvido”, conclui. Conforme Rudolfo Guesser, diretor de regularização fundiária, o processo de regularização está adiantado. “A parte física do loteamento não tem problema, agora só falta a parte burocrática”, afirma. A documentação, segundo ele, voltou do cartório e falta apenas algumas assinaturas. Entretanto Guesser afirma que não tem como estipular um prazo para a regularização do imóvel.
Ropelato acredita que neste ano o problema será resolvido
Rua 25 de Julho está recapeada e com ciclovia BANCO DE IMAGENS/JB
Via recebeu uma nova camada de asfalto e uma faixa exclusiva para os ciclistas
Rua 25 de Julho tem ciclovia em toda a extensão
Considerada uma das ruas mais movimentadas de Jaraguá do Sul, a Rua 25 de julho, agora tem um espaço destinado aos usuários de bicicleta. A via começa na Rua Walter Marquart faz ligação com a Rua Angelo Schiochet, Centro, e a Rua José Theodoro Ribeiro, Ilha da Figueira. Esta última há vários anos possui a faixa. “Ficou uma beleza” exclama a auxiliar de laboratório Roseli Brubna, 40 anos, referindo-se a área restrita aos ciclistas.
Administração: Rua 25 de Julho, 1936, • Sala 1 Vila Nova • Jaraguá do Sul (SC) CEP 89259-000 Fone/Fax: (47) 3371-5588 O Jornal de Bairros é uma publicação semanal da Editora Pavanello Ltda. CNPJ 08.782.045.0001-77 I.E.: 255.391.323
Roseli diz que utiliza diariamente a via para o deslocamento. Ela considera a rua perigosa devido ao grande fluxo de caminhões que circulam pelo local. “A ciclovia será uma segurança para os ciclistas, pois seremos respeitados” fala a moradora e salienta a importância da faixa. “O trânsito está muito violento” afirma. A auxiliar de laboratório lembra que há um apelo para que as pessoas utilizem a bicicleta como meio de transporte, contudo não há segurança para isso. “Precisa ampliar as ciclovias” afirma Roseli. Ela lembra que há poucos locais com área exclusiva para quem circula de bicicleta.
Comercial: Fone/Fax: (47) 3371-5588 • (47) 3275-0633 E-mail: comercial@jdv.com.br Direção: Odila Pavanello Brugnago
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Projeto de incentivo a leitura está dando certo Proposta de expor livros, revistas e jornais para a comunidade têm cativado leitores dos bairros O Projeto Leitura no Terminal implantado em setembro do ano passado pela Biblioteca Municipal continua agradando usuários das diversas faixas etárias e níveis escolares. A leitura ou o folhar revistas passou a ser um passa tempo enquanto as pessoas aguardam o ônibus. Contudo, o objetivo é “trazer as pessoas para o mundo da leitura e da literatura” lembra a supervisora da biblioteca Dianne Chiodini. Ao total existem cinco expositores distribuídos pelo terminal urbano com livros, jornais e revistas. A auxiliar de cozinha, Tania Maria Maciel, 33, utiliza o terminal diariamente e considera o projeto bom. Tania diz que prefere a leitura de jornais no horário em que permanece no local. Existem, também, os leitores que se deslocam poucas vezes para o centro e que utilizam o terminal para esperar o ônibus. Marli Ott, 48, dona de casa diz que das poucas vezes que utiliza o espaço aproveita para ler. Ela não tem um gênero de leitura definido. “Pego um material que tem e leio, por que ler faz bem” afirma Marli. GOSTO PELA LEITURA - A supervisora da Biblioteca Municipal, Dianne Chiodini, lembra que a proposta é de que o Projeto Leitura no Terminal seja um estimulante ao hábito de ler. Para isso a comunidade pode doar livros, jornais e revistas na biblioteca para ser exposto. Os materiais são trocados periodicamente por uma funcionária responsável. “Panfletos de propaganda e materiais com restrições de faixa etária são retirados dos expositores” adverte Dianne. De três a quatro vezes por semana a comerciante Claudia de Assis, 38, moradora da Vila Amizade, Guaramirim, passa pelo terminal. Ela considera o projeto bom e confessa que “acaba lendo mais no terminal do que em casa”. Nas leituras periódicas no terminal, a comerciante diz que tem preferência por jornal. Mesmo que muitas pessoas demostrem o interesse pela leitura de jornais o projeto é mais audacioso. Com a aplicação do projeto a direção da Biblioteca pretende estimular o hábito da leitura. A intenção é fornecer leitura de lazer, como crônicas e poesias, afirma Dianne. Segundo ela, a prova de que o projeto está dando certo é que “sempre tem alguém lendo” conclui.
Redação: jornalismo@jdv.com.br
Diagramação: Jeferson Klahold artejdv@hotmail.com
Editor Chefe: Osmar Pinheiro (DRT 17764)
Tiragem: 5.000 exemplares Circulação: Jaraguá do Sul e Guaramirim
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Jaraguá do Sul é o 1º município de S.Catarina a assinar convênio Projeto do Governo Federal de inclusão digital vai beneficiar mais de cinco mil estudantes A prefeitura municipal está investindo R$ 2.126.695,48 para a aquisição de 5.642 netbooks que serão disponibilizados aos estudantes da 7°, 8° e 9° ano da rede municipal de ensino. A assinatura do contrato de convênio aconteceu na segunda-feira (06), às 15h, na Prefeitura. “Quem vai ganhar com este projeto são as crianças” enfatizou a Prefeita Cecília Konnell ao reforçar a importância do projeto para o município. Os netbooks serão adquiridos através do PROUCA – Programa Um Computador por Aluno. O programa desenvolvido pelo Governo Federal tem por objetivo ser um projeto educacional utilizando tecnologia e inclusão digital. Jaraguá do Sul foi contemplada em 2011 com 450 netbooks estudantes de 1º ao 9º ano da Escola Waldemar Schmitz (Ilha da Figueira). Na assinatura de contrato participaram diretores de escolas, secretários, representantes da Caixa Econômica Federal e a Prefeita Municipal. O Secretário de Educação, Silvio Celeste, ressaltou a importância do projeto para o município. Ele lembrou a seriedade dada pelos alunos da Escola Waldemar Sch-
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Representante da CEF e prefeita assinam contrato de convênio mitz quando receberam o equipamento. “As crianças na hora de sair para brincar no pátio, como de costume, ficaram nas salas olhando como funcionavam os netbooks” disse Celeste. O superintendente regional em exer-
cício da Caixa, Warley Marcos Weller, ressaltou a importância das parcerias realizadas com o município. “Temos realizado muitas parcerias na área de habitação, infra-estrutura e, agora, com a educação” disse ele. Na parceria da
educação, Weller observou o caráter social do projeto. “Com esses netbooks, as crianças terão uma condição de igualdade e poderão ter acesso ao mundo” afirmou. O superintendente enfatizou a importância do convênio dizendo que Jaraguá do Sul é o primeiro município no estado de SC e o segundo no País a aderir o projeto através de convênio de financiamento. “É importante para a Caixa participar do progresso de Jaraguá do Sul” concluiu Weller. A prefeita Cecilia Konell salientou a importância do PROUCA para os estudantes. “Quem vai ganhar com isso são nossos estudantes” disse ela. Cecília lembrou que os equipamentos custarão aproximadamente R$ 376, ou seja, a metade do preço de mercado. A prefeita ainda agradeceu aos servidores que estiveram envolvidos no projeto. Segundo Marcelo Esteves, gerente da C.E.F na agência da prefeitura, o próximo passo é autorizar a fabricação dos netbooks. A empresa que fabricará os equipamentos é a Positivo. Conforme Esteves, a entrega dos aparelhos deve ser feita entre 60 e 90 dias.
Relógio em descompasso Mesmo equipamento mostra horário diferente nos dois lados BANCO DE IMAGENS/JB
Relógio funciona com hora errada
Quem vem da Rua Rinaldo Bogo sentido Centro seguindo pela Procópio Gomes de Oliveira e olha o relógio próximo ao semáforo vê um horário. Já Celso: teria outras para quem trafega em Do prioridades sentido contrário na outro mesma via o holado da rua rário é diferenos comerciantes Celso Vitote. Qual lado rello, 42, e Soila Antunes de está certo? Souza, 32 dizem que não Nenhum. lembram de quando o A c o m e rrelógio esteve certo. Soila ciante que diz que viu algumas vezes trabalha em os responsáveis arrumanfrente ao lodo o equipamento. “Não dá cal que está para utilizar por que nunca localizado o reestá com a hora certa” frisou. Comerciante diz que cliente lógio diz que os Celso acredita que o dinheiro reclama do relógio clientes sempre reclainvestido ali foi mal aplicado. “Tem mam do horário errado. Soeli tantas prioridades como bueiros, por exemMaia, 47, relata que é comum alertar os plo,” expõe o comerciante. Ele lembra que clientes sobre a hora certa. “Tem pessoas atualmente tem alternativas para as pessoas que trabalham aqui perto e que vem fazer se localizarem no tempo. “Hoje com os ceum lanche rápido e se perdem na hora” lulares ninguém mais olha para isso” conclui afirma a comerciante. o comerciante.
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ARQUIVO DE FAMÍLIA
O homem que deu o nome ao bairro Morre aos 79 anos o Sr. Lallau Rath, um dos moradores mais antigos da Vila Lalau
“ Defino a Vila Lalau como um bairro de muito progresso e de pessoas honestas e trabalhadoras”. - Lallau Rath O filho de Paulo Rath, antigo proprietário das terras onde fica localizado a Vila Lalau, foi homenageado com o nome do bairro. Lallau Rath que trabalhou como vendedor externo morava na Avenida Prefeito Waldemar Grubba. Lallau Rath faleceu no dia 03 de fevereiro. Sempre que falava sobre como era ter
um bairro com o nome dele, Lallau Rath dizia que se sentia “orgulhoso e privilegiado”. Lembrava também que era uma responsabilidade muito grande. O nome do bairro foi colocado depois que Giardini Lenzi comprou as propriedades de Paulo Rath pai de Lallau. Após passar por um período acamado, Paulo vendeu as terras para Giardini Lenzi. Posteriormente o novo proprietário fez um loteamento no local. Neste processo, houve a necessidade de colocar um nome para o registro da área. Como Lallau Rath era muito conhecido e um dos moradores mais antigos do bairro, Giardini Lenzi acabou registrando o bairro com o nome de Bairro Vila Lalau.