JBES - Edição Nº 003

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O sol em 2015 POR: CLAUDIO LOUREIRO Engenheiro pela Escola Politécnica da USP e MBA pela Cranfield School of Management – Reino Unido. Como executivo, no setor passou pela Canadian Solar, GE e pelo Conselho da ABsolar csloureiro@2mcl.com.br

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ara os envolvidos no setor de geração de energias renováveis, é absolutamente conhecido o fato de nosso país ter imenso potencial, muito além da base hidrelétrica: eólica, biomassa e solar sempre fizeram parte das avaliações e debates quando se trata de expandir, complementar e diversificar a matriz elétrica. ALGUMAS MENÇÕES: · “Temos uma Itaipu adormecida nos canaviais”, é uma frase conhecida daqueles que trabalham com geração de biomassa, principalmente a de cana-de-açúcar; · “O local de menor irradiação no Brasil tem mais potencial que o melhor local na Alemanha”, menção amplamente utilizada quando comparamos a penetração da fonte entre os dois países; · “As energias eólica, biomassa e solar complementam nosso regime hidroelétrico pois têm seu pico de produção no período de seca”, uma confirmação de que estas podem perfeitamente auxiliar na manutenção de nossos reservatórios. Historicamente, a adoção destas fontes tem ocorrido de forma mais lenta que desejado, eventualmente devido a razões culturais, de estrutura de comércio exterior e obrigatoriedade de localização. Pelo lado cultural, uma vez que as tecnologias não são oriundas de nosso país – a exceção da biomassa de cana - a tendência seria maximi-

zar o uso do que conhecemos e sabemos, como a hidroeletricidade. No mundo empresarial, isso seria equivalente à not-invented here syndrome (síndrome do não-fui-eu-que-inventei), onde as soluções importadas tendem a ser contestadas antes de sua adoção em larga escala. Quanto ao comércio exterior, a importação sempre foi um tema complexo no país, tanto pelas tarifas quanto pelos procedimentos. Além disso, temos poucas ilhas de excelência no tema exportação no âmbito corporativo, o que

CHEFE DE EDIÇÃO: Carlos A. F. Evangelista

Aldemir Batista (Editora Exceuni) exceuni@uol.com.br (41) 3657-2864

leva o Brasil a ser considerado um país de difícil acesso e protecionista no exterior. Por fim, produção local para a geração de emprego e a renovação do perfil dos empregos é intensamente almejada por empresários, empreendedores, políticos e associações. Com objetivo de minimizar a exposição do Real a moedas estrangeiras, nossa estratégia de oferta de baixos juros para projetos de energia demanda a contrapartida de naci-

COLABORADORES: Angela Perondi Pitel; Claudio Loureiro – ABSOLAR; Waldemar Avritscher; Gerson Sampaio – presidente Teknergia; Rafic Hambali – CEO SwissINSO; Stéphane Boudon – CEO AIM Luxembourg e Mônica Carpenter

Paula Schamne

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onalização de componentes e produtos. Isto, entretanto, na grande maioria das vezes tornam o custo mais elevado e nem sempre totalmente imune à exposição cambial. Entretanto, é dada como certo o aumento de tarifas elétricas e isto certamente impulsionará estes setores que tem por base insumos que não necessitam ser importados – vento, bagaço e sol. Entrando no tema da energia solar, e mais objetivamente, a fotovoltaica, tivemos em 2014 um grande avanço e incentivo, além de grandes marcos: · Fundação de uma entidade focada no setor fotovoltaico, a ABsolar, a qual atingiu a partir das 10 empresas fundadoras o total de 67 associados no final de 2014; · O lançamento pelo BNDES de uma metodologia de financiamento para equipamentos, seja para geração centralizada ou distribuída, dadas condições de localização de componentes com datas específicas. · O primeiro leilão federal de energia de reserva por fonte, onde 31 projetos fotovoltaicos totalizaram 1 GWp a serem conectados até 2017; · A isenção de ICMS em alguns estados para sistemas conectados à rede segundo a resolução 482 da ANEEL; Estas condições propícias levam a crer que 2015 deverá ser um ano de grande avanço no número de instalações conectadas e registradas, além de maior adoção de projetos de autoprodução e eventualmente maior penetração no sistema isolado, o qual tem sido tradicionalmente o foco nacional nos últimos anos. Pelos números da ANEEL, há hoje aproximadamente 20 MWp instalados entre geração distribuída e centralizada – pode-se arriscar dizer que esta base no mínimo dobraria em 2015. Quais seriam então os pontos principais de atenção para que a fonte pudesse deslanchar? · Financiamento atrelado a conteúdo local ainda não disponível - Hoje, a única fonte de financiamento para geração centralizada e distribuída é o BNDES, sendo que as demandas de conteúdo local como condição base devem ser atendidas a partir de 2016; - Bancos comerciais com experiência neste

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processo no exterior, os quais não teriam a demanda de conteúdo local, recém iniciam avaliações com taxas de juros e o prazo de financiamento ainda não ajustados às condições necessárias; · Custo de CAPEX e impostos impactando o retorno dos projetos - Os principais componentes ainda serão importados ao longo de 2015 e pode-se considerar que os principais fornecedores globais se estabelecerão no país; - Com a decisão de redução de ICMS para os sistemas conectados pela resolução 482 cabendo a cada estado, pode-se chegar a ter benefícios adicionais durante 2015; · Disponibilidade de componentes para novos sistemas e reposição - A cadeia industrial encontra-se em fase de estabelecimento no país, sendo que os principais provedores de equipamentos recém iniciam suas operações com materiais importados; - Os canais de distribuição que tradicionalmente manteriam o inventário para entrega imediata praticamente inexistem; · Massa crítica de mão de obra para instalação e assistência - É fundamental considerar a formação de mão de obra especializada para a rápida expansão da tecnologia; as estruturas de ensino técnico têm de rapidamente incorporar em sua grade as disciplinas e treinamentos necessários; - Não se pode desconsiderar o fato que o crescimento de mão de obra e a criação de empregos no setor virá do segmento de instalações e serviços, e não da manufatura. Nos EUA, mais de 100.000 empregos vieram do segmento, enquanto apenas 250 vieram da manufatura. As condições estão postas para que o ano de 2015 seja o primeiro de muitos anos de crescimento para o setor fotovoltaico. Em todos os países onde esta tecnologia foi adotada, se as previsões foram mais conservadoras que os dados efetivos de crescimento, por que não no Brasil?

The sun in 2015 For those acquainted to the Brazilian renewables Market, there has always been considerations on other renewable sources on top of hydro, such as biomass, wind and solar. A few common mentions relate to the huge generation potential of sugarcane biomass, solar – both thermal and PV- and how these sources can help the electrical matrix by reduce hydro need during the local dry season. Why then does the Brazilian electricity matrix is still holds 80%+ of hydro despite the huge potential of other sources? Some points might be considered in this analysis: · Culture: doing what you know best always establishes the question “why change?”, so the adoption of new technologies has always faced resistance from mature established ones; · Complexity on imports: it is widely known the complexity on processing imports in the country, as well as the duty/tax structure adopted; Brazil is still perceived as a protected economy; · Local content demand: the drive for jobs and new industries - always of interest of politicians, entrepreneurs, industry associations – as well as reducing the exposure of Brazilian Real to foreign currencies have always been part of the Industrial Policy strategy. Nevertheless, in 2014 several advances can be reported, such as: · the foundation of the Brazilian PV Association – ABSolar · the disclosure of a local content plan to use low interest funding by the National Development Bank – BNDES · the exemption of ICMS – our VAT – in equipment and systems connected to the grid in specific states of the Federation We might risk forecasting that the 20MWpinstalled base in the country can easily grow above 2x+ in 2015 in an exponential growth trend. There is however, a lot of ground to cover in 2015 as well, since there are requirements to be addressed in order to create of a fullscale market: · Financing for distributed generation in the commercial/ residential markets · Capex cost, impacted by import duties and taxes and, in a second phase, the costs related to scale and learning upon local manufacturing; · Equipment availability, as 100% of equipment is currently supplied from abroad, mostly Europe and China; · Labor development: the sine-qua-non need for trained and certified technicians/ engineers to deploy the technology across; for the record, this exceeds by far the potential job creation in manufacturing jobs. Building on foreign experience, the PV installations have always exceeded the forecasts presented early in the year, so why can we not expect this in Brazil for 2015?



Sistema solar reduz contas de energia, além de eliminar oscilações e falhas em equipamentos eletrônicos GERSON SAMPAIO – presidente Teknergia

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um grande complexo comercial, havia uma preocupação constante com a energia, fator importante para qualquer empresa. Havia uma percepção de que as contas de energia eram muito altas, e equipamentos eletrônicos falhando constantemente indicavam problemas em lojas e escritórios. Negociações com a concessionária, trabalhos de manutenção e reformas não resolveram, levando a empresa a contratar empresa especializada em medições e projetos para economia de energia. Feito um ciclo de medições, e estudo de distribuição de cargas, verificando que os altos custos e problemas eram originados por baixa isolação dos cabos de energia em várias áreas, especialmente nos estacionamentos e jardins. Ocorriam perdas e fugas de energia, alem de freqüentes curtos-circuitos, gerando falhas generalizadas, especialmente em maquinas de cartões de crédito e caixas eletrônicos. A maioria dos problemas com energia está ligada diretamente com a infra-estrutura elétrica. Assim, você tem que considerar a instalação elétrica como parte do problema toda vez que equipamentos apresentarem comportamento inadequado. Faça uma medição diária da tensão em sua empresa. As portarias da ANEEL, desatualizadas com a realidade das máquinas e computa-

dores atuais, estabelecem que uma concessionária pode fornecer tensão com variações de até 7,5% para menos e 5% para mais. Estas variações provocam paradas de sistemas, e falhas operacionais, sem que o cliente tenha uma solução fácil para o problema. Mesmo que a tensão esteja dentro do estabelecido pelos manuais de seus equipamentos, ainda há ruídos e harmônicos que alteram a qualidade da operação. Lembre que nos aviões chegou-se ao extremo de proibir, em todo o mundo, o uso de equipamentos eletrônicos nos pousos e decolagens. Para entender melhor isto, lembre que um eletrônico ou computador pode interpretar qualquer sinal de alta freqüência como informação ou dado de entrada. Toda vez que você for surpreendido por ações inesperadas de computadores, provavelmente seja por um sinal destes. Para solucionar os problemas, foi feito um projeto para substituição parcial dos cabos de energia, e no estacionamento externo e jardins optou-se por eliminar as velhas instalações inundadas por chuva e com pontos em curtocircuito, por moderno sistema solar, que resolveu em definitivo os problemas. Em cada poste de iluminação instalamos Kit Solar e nova iluminação com LED indicado para altura máxima de 12 metros. Os kits foram fornecidos com luminária, painel solar fo-

In a large shopping complex, with constant problems of energy, there was a perception that the bills were very high and electronic equipment constantly failing indicated problems in shops and offices. Made a cycle of measurements, and study load distribution, noting that the high costs and problems were caused by poor insulation of power cables in various areas, particularly in car parks and gardens. Occurred losses and energy leaks , in addition to short-circuiting frequently , generating widespread failures , especially on machines of credit cards and ATMs. To solve the problems, a project for partial replacement of power cables was done, and the external parking and gardens it was decided to eliminate the old facilities flooded by rain and points short-

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tovoltaico, suporte articulado para fixação do painel, caixa de controle com eletrônica e bateria incorporada, protetores e fotossensor. Foram feitos adaptadores para as cabeças dos postes, de modo a evitar a troca, com grande economia de dinheiro e tempo. O sistema está em plena operação, e o resultado do projeto foi um sucesso, com economia na conta de energia de 28 %, já consolidada após seis meses em operação, e eliminação total dos problemas técnicos anteriores. Em resumo, contrate empresa especializada e determine a cada seis meses a qualidade do seu sistema, com medição das harmônicas e erros existentes em sua instalação. Com isso, você evitará pesados investimentos em estabilizadores e No-Breaks que muitas vezes acabam não corrigindo o problema, somente mascarando ou reduzindo sua influência. É importante checar os aspectos múltiplos da interferência harmônica, tanto da energia como de campos eletromagnéticos e aterramento. Os resultados de medidas devem ser avaliados por um experiente engenheiro, especialmente se os resultados são ambíguos ou confusos. Muitas vezes, falhas em equipamentos com interferência de Harmônicos podem produzir resultados conflitantes e você pode precisar chamar um engenheiro especializado. Na realidade, algumas vezes falhas de energia podem estar sendo geradas em edifícios vizinhos que podem estar a quilômetros de distancia.

circuited by modern solar system, which decided in definite problems. In each lamppost installed Solar Kit and new lighting with LED indicated for maximum height of 12 meters. The kits were provided with lamps , photovoltaic solar panel, articulated support for panel mounting, control box with electronics and built-in battery, protective and photo sensor. Adapters were made for the heads of the posts, so as to avoid exchange with great savings in time and money. The system is fully operational, and the outcome of the project was a success, with 28% savings in energy bill, already consolidated after six months in operation, and total elimination of the above technical problems.



Autoconsumo de eletricidade PV STÉPHANE BOUDON (CEO - AIM Luxemburgo \ 51 Av JF Kennedy -. L-1855 LUXEMBURGO - AIM Luxemburgo é um especialista em financiamento de energia verde, com sede em Luxemburgo que, opera em nível mundial)

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ste artigo discute algumas questões relacionadas com o autoconsumo de eletricidade produzida a partir de instalações de energia fotovoltaica (FV) de propriedade do consumidor. Menciona alguns aspectos e características do mercado brasileiro. No final do século 20, o processo de liberalização lançado no setor da energia em muitos países teve um grande objetivo: garantir preços acessíveis da energia a todos os consumidores e empresas, dando-lhes a possibilidade de escolher livremente os seus fornecedores de energia com base na competitividade. Processo semelhante aconteceu com as indústrias de Telecomunicações, o que garantiu reduções significativas dos preços. Este processo está em andamento e será totalmente concluída apenas quando os consumidores e as empresas forem livres para escolher entre um fornecedor público e a si mesmos; em outras palavras, quando eles puderem produzir e consumir a própria eletricidade, processo que é chamado de “autoconsumo”, uma vez que tal opção se torna competitiva em relação à oferta da rede de energia elétrica. Os benefícios do autoconsumo são simples: - Manter os custos da rede sob controle através de uma redução dos picos. - Se projetado corretamente, o autoconsumo pode facilitar o planejamento e operação de redes de distribuição. O autoconsumo reduz a quantidade de eletricidade instantaneamente injetada na rede ao meio-dia, aparando assim picos de produção de PV. Por vezes, evita os reforços dispendiosos da rede. - Direcionar a conservação de energia no nível do consumidor. - O autoconsumo recompensa diretamente os esforços dos consumidores para otimizar o consumo de energia. Ele acelera a absorção de aplicações de otimização de energia, tais como o monitoramento em tempo real com aplicações de mercado. - A alavancar investimentos privados. - Desencadeando o potencial de autoconsumo em todo o mundo, a partir de uma perspectiva regulatória, pode desbloquear “pools” de capital e fazer uma contribuição significativa para o financiamento da transição energética. Esta tendência já começou. O investimento privado na energia renovável distribuída foi a segunda mais importante fonte de financiamento de energias renováveis, depois financiamento de ativos no G-20, em 2010. Estes desenvolvimentos reposicionarão o consumidor no centro da produção, e nos trará de volta a um tempo em que toda a energia era distribuída, e nenhuma grande empresa estatal ou nacional controlava a produção e os custos de eletricidade. Lembre-se o tempo em que Edison inovou então com um sistema completo para fornecer energia a

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grandes áreas que utilizam seus dínamos. Sua Companhia de Iluminação Edison (fundada em 1882) na baixa Manhattan construiu o primeiro sistema de geração de energia elétrica e distribuição comercial dos EUA para alimentar uma área residencial e de negócios a uma milha. Ele ofereceu iluminação a seus clientes de forma mais eficiente e mais econômica. Mas as barreiras e os desafios em direção a essa revisão e reformulação da cadeia de produção ainda estão, no Brasil e também na maioria dos países líderes em instalações solares fotovoltaicos: O principal problema hoje é a falta de sensibilização e motivação dos consumidores a mudar. Mais especificamente no Brasil, apesar dos níveis relativamente altos de irradiação PV, LCOE (Custo Nivelado de Energia) é maior no Brasil do que em outros países. Os principais motivos são: - Preços de instalação altos causadas por impostos e taxas aduaneiras incidentes sobre equipamentos PV e pela imaturidade do mercado de PV que permite a ineficiência e margens elevadas ao longo de toda a cadeia de valor. - A maior taxa de desconto utilizada no cálculo LCOE, o que reflete as altas taxas de inflação locais e altas taxas de expectativas de retorno. Um regulamento net-metering para sistemas de energias renováveis até 1 MWp está em vigor desde janeiro de 2013; com as seguintes características principais: - O usuário só vai pagar a diferença entre a energia consumida e aquela injetada na rede. - A compensação será realizada dentro do mesmo período de taxa (horário de pico e fora de pico) - Excedentes de energia podem ser compensados durante um período de 36 meses ou em outras unidades de consumo (outros edifícios), desde que eles pertençam ao mesmo proprietário e estejam localizados dentro do âmbito geográfico da mesma distribuidora.

Uma análise interessante e mais detalhada foi publicada por Gilberto de Martino Jannuzzi e Conrado Augusto de Melo pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP propondo uma visão prospectiva da rede de sistemas solares fotovoltaicos (PV) conectada nas famílias brasileiras. Existem diferentes tipos de mecanismos políticos para promover as energias renováveis, que têm sido implementadas em todo o mundo. O mecanismo de política historicamente mais utilizado a nível nacional é a tarifa feed-in de prêmio que foi introduzida em 20 países da UE. Eles analisam três mecanismos políticos hoje existentes fora do Brasil para promover esta tecnologia e compará-los: net metering, incentivos em dinheiro e compra da energia produzida (feed-in). Eles também estimaram o potencial de penetração no mercado de energia solar fotovoltaica em áreas de concessão selecionadas, o potencial de geração de energia solar PV e da linha de base e os custos em diferentes cenários. De acordo com a análise do mecanismo de medição, parece ser uma opção adequada para o mercado brasileiro, especialmente em áreas de concessão com maior incidência de radiação solar. De acordo com estimativas, o país poderia chegar a uma capacidade instalada de 703 MWp no ano de 2030, que é cerca de 38% da capacidade de corrente dos Estados Unidos. No entanto, considerando os custos atuais de tecnologia solar fotovoltaica e tarifas, em outras áreas são necessários incentivos adicionais para ampliar a difusão desta tecnologia. Neste caso, o mecanismo de incentivo em dinheiro seria mais adequado que as tarifas feed-in porque tem custos mais baixos para a sociedade como um todo, o que significaria, por exemplo, a redução da necessidade de aumento das tarifas nessas regiões. Neste caso, um total de 572 MWp poderia ser instalado até 2030, a um custo total de US$38,37 milhões. A principal conclusão do estudo é que a criação de um mercado de consumidores para energia solar fotovoltaica vai enfrentar custos adicionais iniciais, que devem de fato resultar em benefícios futuros. No caso de incentivos e dos programas feedin, deve ser limitada em tamanho e duração para ajudar o mercado na transição para a paridade de rede.


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Outra questão importante na adoção de um acompanhamento específico ou uma combinação de mecanismos de apoio é o sistema adotado para garantir a sua funcionalidade, estabilidade e continuidade. É crucial também planejar uma estratégia de saída para que esses mecanismos para que possam ser retirados no futuro e a PV solar possa competir com as outras fontes do mercado. Em um estudo divulgado em 2014, Robert McIntosh do Rocky Mountain Institute e Kolben Calhoun, do Georgia Tech Research Institute, analisaram os métodos práticos para reduzir os custos intangíveis PV solar e permitir uma discriminação dos grupos-chave. A eficiência operacional e eficiência da indústria desempenham também um gran-

de papel em relação aos recursos e preços. Os autores observaram vários fatores que podem aumentar substancialmente a eficiência com base em observações e análises de práticas de instalação na Austrália, Alemanha e nos EUA: - Otimizar o processo de pré-instalação. - Reduzir o tempo gasto em instalações de base, especialmente para telhados de telha de barro. - Prosseguir projetos ferroviários que minimizam o trabalho de instalação. - Reduzir o número de medidores instalados em cada sistema elétrico para monitorar a saída PV. - Visualizar a meta de instalação de um dia como uma oportunidade para reduzir o tempo gasto em atividades não-produção, tais como refeições, viagens, paradas, configuração e limpeza.

Concluindo, a fim de maximizar a implantação de renováveis, incluindo a energia solar fotovoltaica para o autoconsumo, os principais fatores a se observar são: - Recurso renovável (irradiação e sua qualidade: indireta vs. irradiação direta) - Preços de tecnologia, tanto locais como internacionais e os impostos - A qualidade do projeto (orientação do painel, minimização de fio de cobre) - Custos leves, como a eficiência de instalação (tempo gasto), qualidade de manutenção técnica. - Taxa de desconto e retorno esperado sobre o tempo de vida do projeto, custo da dívida - Fatores técnicos como o estado atual da rede elétrica local

Self Consumption of PV electricity STÉPHANE BOUDON (CEO - AIM Luxembourg \ 51 Av. JF Kennedy - L-1855 LUXEMBOURG - AIM Luxembourg is a specialist for green energy finance, based in Luxembourg, active worldwide)

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his Article discusses a few issues related to the self-consumption of electricity produced from Photovoltaic (PV) installations owned by the consumer. Mentions a few aspects and characteristics of the Brazilian market. In the end of the 20th century, the liberalization process launched in the energy sector in many countries had one major objective: ensuring affordable energy prices for all consumers and businesses, while giving them the possibility to choose freely their energy suppliers on the basis of competitive offers. This happened with similarities to the Telecom Industry, which ensured substantial price decreases. This process is under way and will be completed fully only when consumers and businesses are free to choose between a Utility supplier and themselves; in other words, when they can produce and consume heir own electricity, a process that is called “self-consumption”, once such an option becomes competitive with the grid electricity offer. The benefits of self-consumption are simply: - To keep grid costs under control through a reduction of peaks - If properly designed, self-consumption can ease the planning and operation of distribution grids. Self-consumption reduces the amount of electricity instantaneously injected into the grid at midday, thus shaving peaks of PV production. It sometimes avoid costly grid reinforcements. - To drive energy conservation at consumer level - Self-consumption directly rewards consumers’ efforts to optimize energy consumption. It accelerates the market uptake of energy optimization applications such as

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real-time monitoring and in-house display applications. - To help leverage private investments - Unleashing the full potential of selfconsumption across the World from a regulatory perspective will unlock pools of capital and make a significant contribution to finance the energy transition. This trend has already started. Private investment in small distributed renewable energy was the second most important source of renewable energy finance after asset finance in G-20 nations in 2010. These developments will reposition the consumer at the center of production, and bring us back to a time where all energy was distributed, and no large nationwide or regional Utilities state or country-wide where ruling the production, and costs of electricity. Remember the time when Edison then innovated a complete system to deliver power to large areas using his dynamos. His Edison Illuminating Company (formed in 1882) in lower Manhattan constructed the first U.S. commercial electric power generation station and distribution system to power a mile square residential and business area. He offered his customers more efficient lighting more cost effectively. But the barriers and challenges toward that revision and reshaping of the production chain are still there, in Brazil, but also in most of the leading countries in solar PV installations: mainly due to a lack of consumers awareness and motivation to switch is the main problem today. More specifically in Brazil, despite relatively high irradiation levels, PV (Levelized Cost of Energy) LCOE is higher in Brazil than in other countries; mainly due to: - Higher installation prices caused by customs duties levied on PV equipment and by the immaturity of the PV market, which enables

inefficiency and high margins throughout the entire value chain. - A higher discount rate used in the LCOE calculation, which reflects high local inflation rates and thus higher return expectations among Brazilians A net-metering regulation for renewable energy systems up to 1 MWp is in place since January 2013; with the following main characteristics: - Users will only pay for the difference between the energy consumed and the one fed to the grid. - Compensation will be held within the same rate period (peak - peak / off-peak - off-peak). - Energy surpluses can be compensated during a 36-month period or in other consumption units (other buildings) as long as they belong to the same owner and are located within the geographical scope of the utility (remote net metering). An interesting and more detailed analysis has been published by Gilberto de Martino Jannuzzi and Conrado Augustus de Melo from Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP 1 proposing a prospective view of grid connected solar photovoltaic (PV) systems in the Brazilian household sector. There are different kinds of policy mechanisms to promote renewable energy that have been implemented around the world. The historically most applied policy mechanism at the national level is the premium feed-in tariffs which have been introduced in 20 EU countries. They analyze three policy mechanisms existing today outside of Brazil to promote this technology and compare them: net metering, cash incentives and feed in tariffs. They also estimate the potential of solar PV market


penetration in selected concession areas, the solar PV energy generation potential and the baseline and induced scenario costs. According to their analysis the net metering mechanism seems to be an appropriate option for the Brazilian market, especially in concession areas with higher incidence of solar radiation. According to estimates the country could reach an installed capacity of 703 MWp by the year 2030 which is about 38% of the US current capacity. However, considering the current costs of solar photovoltaic technology and tariffs, in other areas additional incentives are required for larger diffusion of this technology. In this case the cash incentive mechanism was more appropriate than the feed-in tariffs because it has lower costs for the society as a whole, which would mean, for example, a reduced need for increase in tariffs in these regions. In this case a total of 572 MWp could be installed up to 2030 at a total cost of US$ 38.37 million. The main conclusion of their study is that in order to create a market for solar PV customers will face initial additional costs, which should in fact result in future benefits. In the case of cash incentives and feed-in tariffs the programs should be limited in size and duration assisting the

market in the transition to grid parity. Another important issue in the adoption of a specific or a mix of mechanisms is monitoring and supporting the system adopted to guarantee its functionality, stability and continuity. It is crucial as well to plan an exit strategy so that these mechanisms can be withdrawn in the future and solar PV can compete with the other sources in the market. In a study2 released in 2014, Robert McIntosh from Rocky Mountain Institute and Kolben Calhoun from Georgia Tech Research Institute analyze the practical methods to reduce the solar PV soft costs3 and provide a breakdown of the key groups. Operational efficiency and efficiency of the Industry plays also a great role aside the evident resource and price issues. The authors noted several factors that may increase substantially efficiency based on observations and analysis of installation practices in Australia, Germany, and the U.S.: - Optimizing the pre-installation process - Reducing time spent on base installations, especially for clay-tile roofs - Pursuing rail designs that minimize installation labor - Reducing the number of meters installed in each electrical system to monitor PV output - Viewing the one-day installation goal as an

opportunity to reduce time spent on nonproduction activities such as meals, travel, breaks, setup, and cleanup In conclusion, in order to maximize the deployment of renewable, including solar PV for self-consumption, the main factors to watch are: - Available renewable resource (Irradiation and its quality: indirect vs. direct irradiation) - Technology prices, both local and international, and taxes - Design quality (panel orientation, copper wire minimization…) - Soft costs, like installation efficiency (time spent…), quality of technical maintenance - Discount rate and expected return over the lifetime of the project, cost of debt - Technical factors such as current state of the local grid 1

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(FOOTNOTES) Grid-connected photovoltaic in Brazil: Policies and potential impacts for 2030 - Energy for Sustainable Development 17 (2013) 40 –46 - Elsevier Lessons From Australia: Reducing Solar PV Costs Through Installation Labor Efficien cy http://www.rmi.org/Knowledge-Center/ Library/2014-11_RMIAustraliaSIMPLEBoSFinal http://www.rmi.org/simple

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Gálio e silício com suas células solares são aliados estratégicos para a economia de energia e redução do efeito estufa WALDEMAR AVRITSCHER

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gálio metálico é um material estratégico que há décadas vem chamando a atenção de cientistas e profissionais da área tecnológica por suas aplicações principalmente no campo das telecomunicações. 0s microcircuitos (conhecidos como chips) construídos em arseneto de gálio operam de forma muito mais veloz e com grande economia de energia em relação aos construídos em silício. Por isso foram inicialmente empregados em equipamentos de uso militar e depois nos sistemas de telefonia celular. Em anos mais recentes as aplicações dos compostos de gálio, particularmente do nitreto de gálio, têm aumentado ainda mais sua importância. Seus LEDs apresentam inúmeras aplicações nas áreas de ilumiDesde sua nação e laser. descoberta o Investimentos gálio chamou a de centenas de milhões de dólaatenção dos res durante anos pesquisadores têm se refletido por suas inclusive nos propriedades preços internacionais do metal físicas e na procura absolutamente por novas fonnão usuais. tes de abasteciChamam a mento. Ao contrário atenção seu do que possa pabaixo ponto de recer, o gálio fusão (29,70 C) e não é um metal raro como o o alto ponto de ouro ou até ebulição mesmo o mer(22000C). cúrio. Suas concentrações na crosta terrestre são semelhantes às do chumbo e do arsênio. Mas devido às suas propriedades químicas o gálio não ocorre na forma de jazidas de altas concentrações. Trata-se sim de um

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diferentemente da maioria dos metais, o gálio aumenta de volume ao se solidificar e, portanto, apresenta densidade menor no estado sólido do que no estado líquido. Na solidificação ocorre uma expansão de 3,2%. Uma propriedade marcante do gálio é seu comportamento anfotérico, reagindo com ácidos e bases. Graças a esta propriedade existem hoje em dia métodos de extração e purificação do metal sem o uso de mercúrio. A principal fonte de gálio, atualmente, em todo o mundo é a indústria do alumínio, de onde é extraído como subproduto, e, em menor escala, dos minérios de zinco. O processo Bayer para obtenção de alumina pura a partir da bauxita consiste em dissolver o minério em excesso de soda A foto mostra o Prof. Alcidio Abrão (1925 – 2011) operando cáustica, cristalizar a alumina uma coluna de 200 mm de diâmetro contendo resina de pura e reciclar a solução de amidoxima produzida nos laboratórios da USP sendo carregada com “soda fraca” originária da CBA. soda. Nesse processo 70% do metal de obtenção relativamente complexa. As gálio presente no minério são extraídos, mas principais fontes em todo o mundo são as jazi- após a dissolução a maior fração do gálio não das de alumínio e zinco de onde o gálio é obti- precipita junto com a alumina e é reciclada com a soda. Ocorre assim uma concentração de gádo como subproduto. lio no ciclo bauxita — solução alcalina de aluminato — precipitação da alumina. A solução PROPRIEDADES DO GÁLIO Desde sua descoberta o gálio chamou a aten- de soda cáustica, após a precipitação da alumição dos pesquisadores por suas propriedades na e, portanto, com uma relação Ga/Al mais físicas absolutamente não usuais. Chamam a favorável, é desviada para a recuperação do gáatenção seu baixo ponto de fusão (29,70 C) e o lio antes de ser devolvida ao processo para nova alto ponto de ebulição (22000C). dissolução de bauxita. Como a solução alcalina Chama também a atenção sua capacidade de é reciclada para o aproveitamento dos altos tese manter em estado de superfusão. Apesar de ores de hidróxido de sódio presentes, os teores retornar ao estado sólido em temperaturas abai- de gálio aumentam até sua concentração atinxo de 29,7ºC é relativamente fácil mantê-lo no gir o equilíbrio (0,20g/L) estado líquido mesmo a 0ºC. Como a água, e Para a obtenção de gálio metálico são histo-



pamento mostrado mais adiante, o Chochralski se presta tanricamente importantes os métodos que utilizato para a geração de silício vam sua deposição sobre um cátodo de mermonocristalino quanto do arcúrio ou um amálgama de sódio. Este método seneto de gálio. permite depositar gálio diretamente do licor de Já os semicondutores comBayer. A Hungria chegou a produzir muitas topostos de gálio não apresentam neladas de gálio por este processo. Além do nenhuma dessas vantagens do problema ambiental criado pelo uso do mercúsilício. No entanto suas caracrio, o gálio obtido não oferecia a mesma pureterísticas físicas permitem uma za que os métodos atuais. Os minérios de bauelevadíssima absorção de enerxita encontrados nos continentes americanos gia (97%). Sua mobilidade sucontêm muita matéria orgânica e não se presperior ao do silício permite a tam a esse processo. Gálio metálico logo após a eletrólise fabricação de sistemas de alta No Japão grande centro de produção de gácomportamento fotovoltaico muito melhor. As frequência. Assim, embora o silício continue lio metálico de alta pureza, os processos atualmente utilizados evitam o uso de mercúrio. A primeiras células solares, em 1954, construídas dominando o mercado de compostos para a patente da Sumitomo utiliza resinas de troca em silício eram capazes de converter energia produção de células solares, os laboratórios em solar com uma eficiência de todo o mundo buscam aperfeiçoar os composiônica e o processo francês utiA tecnologia 6%. Essa eficiência gerava uma tos de gálio. Recentemente, cientistas na Suíça liza extração por solventes. energia muito cara, mas já cha- informaram obter um rendimento recorde de Nos laboratórios do Deparempregada foi a a atenção para a capaci- 20,4% para uma tamento de Minas e de Petróleo extração do gálio mava dade das células solares gera- célula solar de da Escola Politécnica da USP Recentemente, com resinas de rem energia, principalmente filme fino consfoi desenvolvida uma tecnolocientistas na em regiões inacessíveis às fon- truído por um troca iônica gia para produção de gálio meSuíça tes convencionais. dos compostos tálico de alta pureza com o quelantes com mais pesquisaapoio da FAPESP e da Cominformaram radicais de GÁLIO VERSUS SILÍCIO dos atualmente panhia Brasileira de Alumínio obter um amidoxima. O E SEMICONDUTORES de cobre-indio– CBA do Grupo Votorantim. rendimento COMPOSTOS POR galio-disseleneA tecnologia empregada foi a processo para OUTROS ELEMENTOS to, conhecido extração do gálio com resinas recorde de síntese da resina QUÍMICOS como (CIGS). de troca iônica quelantes com 20,4% para uma foi desenvolvido Nesta época havia indica- Esse composto radicais de amidoxima. O procélula solar de pelos ções teóricas de que semicon- é pesquisado em cesso para síntese da resina foi filme fino dutores construídos com sul- muitos laboratódesenvolvido pelos laboratórilaboratórios do feto de cádmio, como também rios, mas sua os do IMA – Instituto de Maconstruído por IMA – Instituto compostos fotovoltaicos de ar- complexidade cromoléculas Eloisa Mano da um dos de seneto de gálio, fosfeto de ín- ainda dificulta o Universidade Federal do Rio de compostos mais dio e telureto de cádmio seri- crescimento de Janeiro. Macromoléculas am capazes de oferecer rendi- seu consumo pesquisados Eloisa Mano da mentos melhores na conversão pelo mercado. A BUSCA PELO atualmente de Universidade da energia solar.No entanto as Após a extraAPROVEITAMENTO cobre-indioFederal do Rio células solares construídas em ção, o gálio era TECNOLÓGICO DA galiosilício se mantiveram e se man- removido da reENERGIA DO SOL E de Janeiro tém como o elemento mais sina com ácido SIMULTÂNEA disseleneto, barato e eficiente no aprovei- clorídrico 0,5M, REDUÇÃO DA EMISSÃO conhecido como tamento da energia solar. processado para DE POLUENTES GERADOS POR (CIGS)... O silício além de ser um elemento abun- a remoção dos FONTES CONVENCIONAIS DE dante na face da terra, tem as vantagens de ser resíduos orgâniENERGIA Os altos custos da energia em todo o mun- muito facilmente processado e purificado, cos, concentrado e depositado sobre eletrodos do provocaram o interesse dos cientistas e em- transformado em mono cristais e capaz de de aço inoxidável 316L previamente polidos mepresários para a busca de alternativas para os receber dopagem por compostos de fósfo- cânica e eletricamente. As análises realizadas métodos convencionais de produção de ener- ro, tornando-se assim um composto nega- tanto no Brasil como no exterior indicam um tivo ( o n do símbolo) ou dopagem de boro, produto de altíssima pureza – 6N a 8N gia. Já nos anos 50 a tecnologia do silício per- tornando-se assim um composto positivo (99,9999% a 99,999999% de pureza) teor nemitiu a construção de junções p-n com um (p - e portanto uma substância p-n). O equi-

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(MOVPE – deposição epitaxial de um composto organometálico no estado de vapor) O equipamento mostrado na figura acima é um Czochralski (pronuncia-

cessário para a aplicação para fins eletrônicos. Após sua purificação o gálio em mistura com arsênio ou com fósforo ou com índio é depositado sobre uma estrutura monocristalina. A forma de deposição é chamada de deposição epitaxial, por obedecer à mesma orientação cristalina da base. Uma das técnicas mais comuns de deposição é a VPE (vapor-phase epitaxy – deposição epitaxial através de um composto no estado de vapor) bastante versátil. Atualmente usase a deposição por meio de vapores dos compostos orgânicos dos metais como o trimetilgalio e os compostos análogos trimetilalumínio ou trimetilindio. Esta técnica é conhecida como Metal Organic VaporPRODUÇÃO DO ARSENETO DE GÁLIO PELO MÉTODO DO PUXAMENTO DO LÍQUIDO ENCAPSULADO Phase Epitaxy

Método para a produção de MOCVD

se Chocralsqui) e é atualmente um dos métodos mais empregados para a produção de monocristais. a) Cristal semente de GaAs; b) Encapsulador, B2O3; c) GaAs fundido (ou gálio e arsênio misturados) d) Cadinho de PBN (cerâmica ferroelétrica de niobato de bário e chumbo) e) Resistência aquecedora f) Parede isolante g) Câmara. O fluxo de nitrogênio e hidrogênio mostrado na parte superior do esquema é complementar e se destina a forçar o TMG (trimetilgálio) para a deposição sobre a placa (substrato)

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Abstract Scientists all over the world are looking for better processes for producing cleaner energy. Solar cells of silicon or gallium are important strategic allies in saving energy and reducing the greenhouse effect in our planet. In this purpose gallium and silicon and also other groups of chemical elements are important for constructing photovoltaic materials, making possible the production of solar cells, which collect solar radiation

over the soil and converts it in electricity or heat. The best understood and widely used and suitable for solar energy conversion are monocrystalline silicon. Among III-V chemical elements there is gallium arsenide (GaAs). Other relevant materials of III-V chemical elements exhaustively studied are indium phosphide (InP), gallium antimonide (GaSb) and cadmium telluride (CdTe). The two best performing photovoltaic materials are monocrystalline silicon and

gallium arsenide. Solar cells market continues to be dominated by crystalline silicon. A Swiss laboratory recently achieved a record of 20,4% efficiency with the complex gallium compound CIGS (copper — indium — gallium — diselenide). So industry experts believe that because of its exceptional efficiency it would compete in the market, but the complexity of CIGS production make it still difficult to compete with silicon compounds.

Saiba quanto cada aparelho gasta na sua casa Com a ajuda deste simulador, saiba quanto se consome – em quilowatt-hora (kWh) e no valor da conta – ao utilizar os principais eletrodomésticos e eletrônicos de uma casa. Ar condicionado de parede 12000 BTU (1400 Watts de potência) ligado sete horas por dia gasta 294kWh por mês o que equivale a R$ 127,63 mensais R$ 4,25 por dia. Ar condicionado 12000 BTU Split (1120 Watts de potência) ligado sete horas por dia gasta 235,20kWh por mês, o que equivale a R$ 102,11 mensais e R$ 3,40 por dia. Dois ventiladores (150 Watts de potência) ligados por sete horas por dia gastam 63kWh por mês, o que equivale a R$ 23,17 e R$ 0,77 por dia. Chuveiro verão (frio) (3200 Watts de potência) em um banho de 15 minutos gasta 24kWh por mês, o que equivale a R$ 8,83 mensais e R$ 0,29 por dia. Chuveiro inverno (quente) (5400 Watts de potência) em um banho de 15 minutos gasta 40,50kWh, o que equivale a R$ 14,89 e R$ 0,50. Um secador de cabelo (2000 Watts de potência) usado em 15 minutos gasta 15kWh por mês, o que equivale a R$ 5,52 e R$ 0,18 por dia. Um computador (200 Watts de potência) ligado por 5 horas diárias gasta 30kWh por mês, o que equivale a R$ 11,03 e a R$ 0,37 por dia. Um ferro de passar (1000 Watts de potência) ligado por 15 minutos gasta 0,25kWh a cada uso, o que equivale a R$ 0,09.

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Um micro-ondas (1400 Watts de potência) funcionando por 15 minutos gasta 10,50k Wh por mês, o que equivale a R$ 3,86 e a R$ 0,13 por dia. Um refrigerador de 322 litros (50 Watts de potência) ligado 24 horas diárias gasta 36kWh por mês, o que equivale R$ 13,24 e R$ 0,44 por dia. Duas televisões tubo de 20 polegadas (150 Watts de potência) ligadas 7 horas por dia gastam 63kWh por mês, o que equivale a R$ 23,17 e R$ 0,77 por dia. Uma lavadora de roupas de 10 litros (600 Watts de potência) ligada 2 horas por dia gasta 36kWh por mês, o que equivale a R$ 13,24 e R$ 0,44 por dia. Um carregador de celular (1 Watt de potência) ligado por 7 horas por dia gasta 0,21kWh por mês, o que equivale a R$ 0,08. Uma chapinha (52 Watt de potência) ligada por meia hora por dia gasta 0,78kWh por mês, o que equivale a R$ 0,29 mensais. Um barbeador (3 Watt de potência) ligado por 15 minutos por dia g asta 0,02kWh por mês, o que equivale a R$ 0,01 mensais. Um videogame (20 Watts de potência) ligado por 3 horas por dia gasta 1,80kWh por mês, o que equivale a R$ 0,66 mensais.



Energia solar ganha corpo no Brasil POR: MÔNICA CARPENTER (Mônica Carpenter é diretora da Aranda Eventos, empresa coorganizadora da Intersolar South America)

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica da sua história, especialmente na região Sudeste. Rios e represas que antes transbordavam e davam à sua população a segurança e conforto provenientes desse recurso, hoje se mostram leitos praticamente vazios e têm prognósticos nada animadores quanto à reversão desse quadro, que afeta diretamente o povo e o desenvolvimento do país como um todo. Os reflexos da falta de água vão além da adoção de medidas de racionalização e de uso consciente. A seca causa impactos negativos na economia do país, diminuindo o ritmo da produção de empresas, por exemplo, impactando diretamente na efetivação de negócios, na geração de empregos e, em muitos casos, força as companhias a buscarem a estabilidade hídrica em outros estados, configurando uma perda sem precedentes para a região afetada. Umbilicalmente ligada a esta crise está á questão energética do país. Isso porque quase 70% da energia elétrica produzida por em nosso país vem das hidrelétricas, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. O dado revela uma deficiência em nosso sistema, carente de políticas públicas que objetivem a diversificação de nossa matriz energética e diminua a vulnerabilidade de nosso sistema elétrico a questões climáticas, sobretudo, que colocam em cheque o crescimento do Brasil e o conforto de sua população. Pensar nessa diversificação é necessário para avançarmos e o Brasil tem atributos importantes que podem ser de grande valia nesse processo de pluralização da ma-

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triz de energia. O Brasil é privilegiado geograficamente, banhado pelo sol praticamente o ano todo, um ambiente perfeito para tornar os raios solares aliados nessa empreitada. Inclusive, a energia solar na América Latina é cada vez mais discutida como a principal fonte de energia para o futuro. Muitos países planejam ou já estabeleceram incentivos para estimular esse mercado e o Brasil é um deles. Em 2014, o Brasil realizou o primeiro leilão público nacional de energia com participação expressiva de empreendimentos de energia solar, com resultados amplamente favoráveis: foram contratados 1048 MW de capacidade fotovoltaica instalada em 31 usinas. Na ocasião, o preço-médio para essa fonte ficou em R$ 215,12 por megawatt-hora (MWh), o que significou um

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desconto médio de 17,89% em relação ao preço “teto” de R$ 262 reais, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em iniciativas paralelas ao Leilão, em 2014, o governo do Estado de São Paulo isentou do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) bens e equipamentos usados na geração de energia por meio de fontes renováveis, incluindo energia solar. Por meio dessas e outras iniciativas, o Governo Paulista pretende atingir 69% de par-

ticipação de fontes renováveis em sua matriz energética até 2020. Isso sem contar estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins e Piauí, que possuem grande potencial para a rápida disseminação da energia solar – em função da elevada tarifa de energia elétrica e da grande incidência de sol durante todo o ano – e nos quais a questão já é trabalhada de forma mais intensa. O Brasil possui um mercado interno promissor e é reconhecido por especialistas como a futura potência em energia solar da América Latina, com a melhor perspectiva para esse segmento no longo prazo. É necessário ampliar o debate sobre o tema e mostrar para o público em geral que a energia solar no Brasil já é uma realidade. Iniciativas como a Intersolar South America – exposição e conferência – são uma enorme oportunidade para que empresas e profissionais do setor de energia solar debatam tendências, façam contatos e troquem informações sobre desenvolvimentos tecnológicos, métodos de produção eficientes, financiamento e planejamento de projetos, além de mostrarem suas soluções ao mercado especializado. A demanda por energias renováveis cresce a cada dia, e o Brasil, país em pleno desenvolvimento e de grandes recursos naturais, tem a responsabilidade de seguir e mesmo liderar essa tendência. Demanda para isso existe. Existe vontade política e a população já deu a sua contrapartida com demonstrações de apoio à energia solar. Quem ganha com isso somos todos nós.


Solar energy gaining ground in Brazil Brazil currently faces the worst water crisis in its history, particularly in the Southeast. Rivers and reservoirs that once overflowed and provided confidence and well-being to their dependent population are now nearly empty beds whose future prospect is far from encouraging. This context directly affects the population and the development of the country as a whole. The consequences of the water shortage go much beyond what can be confronted through rationing and intelligent use. The drought will impact negatively on the country’s economy – for instance, slowing down industrial output, the effect of which spreads out to business deals and job creation. Several companies feel force to move out to other states, seeking stability in their water supply and triggering unprecedented losses in the blighted region left behind. The country’s energy issue is inextricably linked to this crisis. Nearly 70% of the Brazilian power output comes from hydroelectric plants, according to the Ministry of Mines and Energy. This is an evident deficiency in our system, which has lacked government initiatives aiming to diversify our energy sources and reduce our vulnerability to climate variables. If Brazil is to fully use the attributes that make it a natural multiplier of energy sources, we must push forward on diversification. Brazil is geographically privileged. Bathed in sunshine nearly all year round, it is a perfect environment to turn the sun’s rays into allies in this endeavour. Also, Latin American solar energy is increasingly regarded as the main future energy source in the region. Many countries are planning to provide, or have already provided, incentives to stir this market. Brazil is one of them. In 2014, the country held its first nation-wide public energy auction and a significant share of solar energy projects came up, with very favourable results: a total of 1048 MW of installed photovoltaic capacity in 31 plants were contracted. At the time, the average price for this source was set at R$215.12/MWh, which meant an average discount of 17.89% on the ceiling price of R$262, according to the Energy Research Company (EPE) and the Electricity Trade Chamber (CCEE). In a parallel 2014 initiative, the government of the State of São Paulo exempted products and equipment used in renewable power generation, including solar energy, from the state-wide Tax on Sales and Services. Through

this and other initiatives, the São Paulo government aims to have renewable sources reaching a 69% share in the state’s energy mix by 2020. This goes along with the states of Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins and Piauí, which –due to their high electricity fees and abundant exposure to sunshine throughout the year– have great potential for the rapid spread of solar energy, and where the issue is already being more intensely dealt with. Brazil has a promising domestic market and is touted by experts as a future leader in solar energy in Latin America, with the best perspective for this segment in the long run. We need to broaden the debate on this subject and show the general public that solar energy already is a reality in Brazil. Initiatives

such as the Intersolar South America Exhibition and Conference are a huge opportunity where solar industry companies and professionals can network, discuss trends, and exchange information about technological developments, efficient production methods, financing and project planning. And, of course, they can also exhibit their solutions to a highly specialized public. The demand for renewable energy has been growing every day, and Brazil, a country in full development, with great natural resources, has a responsibility to follow and even lead this trend. The demand is there. The political will is favourable and the population is playing a huge part with their open support for solar energy. We all stand to benefit from it.

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Internacional

Espanha privatiza o sol e proíbe gerar energia para autoconsumo

O

sol foi privatizado na Espanha: se autoridades espanholas surpreenderem algum cidadão espanhol instalando placas de luz solar para consumo próprio poderão aplicar-lhe multa de até 30 milhões de euros. Na Espanha, as companhias de eletricidade morrem de medo de uma desestabilização do consumo de energia elétrica. Cometer o sacrilégio de se tornar independente, energeticamente falando, pode custar muito caro. O sol agora é só para poucos privilegiados como ex-presidentes e ex-ministros, os quais são conselheiros oficiais destas empresas captadoras de luz solar. A União Espanhola Fotovoltaica (UNEF), que agrupa 300 empresas e representa 85% do setor, assegura que se alguém resolve implantar receptores de luz do sol isso sairia mais caro do que recorrer ao consumo convencional. Porém, na Espanha, o sol foi privatizado sem a consulta aos seus cidadãos, ao sistema solar ou ao universo etc. A possibilidade de produzir tua própria eletricidade utilizando recursos renováveis — placas solares ou pequenos moinhos eólicos instalados em uma propriedade privada — é algo muito atrativo para os lares espanhóis. “De cada 50 chamadas telefónicas ao mês, 35 são de particulares interessados no autoconsumo”, assegura Francesc Mateu, gerente da Sol Gironés, empresa especializada em energia renovável e pioneira neste setor. O Governo espanhol se propôs implantar o auto consumo energético pouco a pouco sem que se altere o sistema elétrico vigente. Para isso se reserva o direito de elevar e baixar as taxas, ou “pedágios” (pedágios?) específicos, que denominam “de respaldo”, conforme o setor evoluir. “Nós vamos implantar um “pedágio” para a energia recebida do sol”, resume Mario Sorinas da empresa Electrobin,

com mais de 20 anos de experiência em energia solar. A autarquia de energia é mais do que consolidada em países como os EUA ou o Japão. “É o futuro”, dizem os especialistas em energia. Gerar sua própria eletricidade com energia renovável e dar uma pausa para o meio ambiente e o bolso. Há também a possibilidade de transferir o excesso de energia para utilitários e recuperá-lo quando necessário ou vender diretamente, o que é conhecido como o consumo de líquido equilibrado. Agora, na Espanha, você pode produzir energia privada e consumi-la na hora. A legislação mais recente é de 2011. Antes não era rentável. Houve uma redução de até 80% de energia fotovoltaica nos últimos cinco anos e o aumento das contas de energia elétrica tornaram-se uma opção de poupança muito interessante em tempos de crise. Quando não há sol ou vento, você tem que se envolver na rede e pagar a fatura normal. Dom Gironés, por exemplo, com 14 funcionários, está se dando bem com o consumo instantâneo. “Ele está trabalhando bem, especialmente com frigoríficos de carne que dependem da armazenagem a frio, e no qual a conta de luz leva pelo menos 15% dos seus custos fixos anuais”, diz o gerente. Com estes novos sistemas a economia pode ser entre 20% e 30% do consumo, e até agora, não se pagam impostos de qualquer espécie para este tipo de geração de energia. O Yacht Club Estartit, localizada em Pals (Girona), é um dos seus clientes. Eles elaboraram um plano de cinco anos para que 20% do seu consumo seja de forma renovável. Atualmente, painéis solares geram 7%. “Estamos muito perto de um parque

natural com um grande impacto sobre o meio ambiente”, diz Eugeni Figa, o seu diretor. Seus planos também incluem moinhos de vento. Na Galiza, os irmãos Dominguez detêm a liderança de energias renováveis desde 1998. “Nós éramos quatro maltrapilhos”, diz Manuel. Em 2007, eles fizeram os seus próprios escritórios para o fornecimento com um painel solar. Embora o consumo tenha projetos na Espanha, a maior parte do seu mercado está fora do país, em grandes parques do Chile, México, Roménia e Inglaterra. A reforma energética se aqueceu enormemente em energias renováveis. “De todos os cenários possíveis, este é o pior”, fala José Donoso, presidente da Fotovoltaica União Espanhola (UNEF), que representa 85% da atividade do setor. “Mas ainda nada específico foi aprovado para o consumo”, acrescenta ele. Donoso refere-se ao aumento da parcela fixa da conta de energia elétrica, e representará um aumento de 77% nesta seção para obter uma taxa, algo interno que os produtores nacionais não podem prescindir, e uma queda de 23% no consumo, o que reduz a autoprodução. Com as mudanças conhecidas até agora, o tempo de retorno da energia fotovoltaica cresce consideravelmente. Se antes da reforma era necessário 12 anos para recuperar o investimento em uma instalação residencial de 2,4 quilowatts de potência agora vai exigir 23, de acordo com estimativas da UNEF. No entanto, há sempre alguém que já trabalha olhando e percebendo tudo ao redor. Sun Gironés garante que seus clientes estão reduzindo o contrato de energia, que registrou maior aumento na conta, porque o consumo instantâneo permite que eles tenham suas necessidades energéticas cobertas. Outro de seus objetivos é fazer o consumo interno rentável.

INTERNATIONAL

Spain privatizes the sun and prohibits generate energy for self. The sun was privatized in Spain: Spanish authorities surpreenderem is a Spanish citizen installing solar light plates for their own account may impose upon him a fine of up to 30 million euros. In Spain, the electricity companies are terrified of a destabilization of electricity

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consumption. Commit sacrilege to become independent, energetically, can be very expensive. The sun is now only for the privileged few as former presidents and former ministers, who are official advisors of these companies obtainers of sunlight.

The Spanish Photovoltaic Union (UNEF), which brings together 300 companies and represents 85% of the sector, ensures that if someone decides to deploy sunshine receptors that would come out more expensive than use their conventional consumption. But in Spain, the sun was privatized without


the consultation of its citizens, the solar system or the universe etc. The possibility of producing your own electricity using renewable resources - solar panels or small wind mills installed on private property - is very attractive for Spanish homes. “Of every 50 phone calls per month, 35 are of particular interest in self-consumption,” says Francesc Mateu, manager of Sun Gironés, which specializes in renewable energy and pioneer in this industry. The Spanish Government proposed to deploy the self-energy little by little without changing the existing electrical system. For it reserves the right to raise and lower the rates, or “toll” (tolls?) Specific, styling “of support” as the industry evolve. “We will deploy a” toll “for the incoming energy from the sun,” says Mario Sorinas of Electrobin company with over 20 years of experience in solar energy. The municipality of energy is more consolidated than in countries like the US or Japan. “It’s the future,” say the energy experts. Generate your own electricity with renewable energy and give a break to the environment and the pocket. There is also the possibility to transfer the excess energy to utilities and retrieve it when necessary or sell directly, which is known as the consumption of balanced liquid. Now, in Spain, you can produce private

energy and consume it on the spot. The latest legislation is 2011. Before it was not profitable. There was a reduction of up to 80% of photovoltaics in the last five years and the increase in electricity bills have become a very interesting saving option in times of crisis. When there is no sun or wind, you have to get involved in the network and pay the normal bill. Don Gironés, for example, with 14 employees, is getting along with the instantaneous consumption. “He is working well, especially with cold meat that rely on cold storage, in which the electric bill takes at least 15% of their annual fixed costs,” says the manager. With these new systems the savings can be between 20% and 30% of consumption, and so far, they pay taxes of any kind for this type of power generation. The Yacht Club Estartit, located in Pals (Girona), is one of its customers. They drew up a five-year plan for 20% of its consumption is renewable way. Currently, solar panels generate 7%. “We are very close to a nature park with a large impact on the environment,” says Eugeni Figa, its director. His plans also include windmills. In Galicia, the Dominguez brothers are in the lead of renewable energy since 1998. “We were four ragged,” says Manuel. In 2007, they made their own offices for the supply with a solar panel. Although consumption projects in Spain, most

of your market is out of the country, in large parks in Chile, Mexico, Romania and England. Energy reform heated greatly in renewable energy. “Of all the possible scenarios, this is the worst,” says José Donoso, president of the Spanish Photovoltaic Union (UNEF), which represents 85% of the sector’s activity. “But still nothing specific has been approved for consumption,” he adds. Donoso refers to the increase in the fixed portion of the electric bill, and represent an increase of 77% in this section for a fee, something internal that domestic producers can not do without, and a 23% drop in consumption, which reduces selfproduction. With the changes known so far, the turnaround time of photovoltaics grows considerably. If before the reform was needed 12 years to recover the investment in a residential installation of 2.4 kilowatts of power will now require 23, according to estimates of UNEF. However, there is always someone who works already looking and feeling all around. Sun Gironés ensures that your customers are reducing energy contract, which recorded the highest increase in account because the instantaneous consumption allows them to have their energy needs covered. Another of his goals is to make profitable domestic consumption.

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Fotovoltaico + Gerenciamento de energia

P

micro e minigeração distribuída terão um papel de grande relevância na matriz energética brasileira, embora em fase inicial se comparados com outros Países, aqui temos condições especialmente favoráveis para o desenvolvimento deste tipo de solução, especialmente a geração a partir do sol. Implementado em 2012, a Resolução 482 da ANEEL estabelece os critérios para o acesso a rede e compensação de energia gerada por microgeração e minigeração distribuída. A compensação de energia definida através da Resolução foi um passo importante para o incremento da adoção da geração distribuída no Brasil, mas ajustes ainda se mostram fundamentais para sua ampla adoção. Um dos fatores limitantes para o rápido crescimento de geração distribuída é a tributação do ICMS no consumo da energia solar injetada na rede elétrica. O mercado trabalha no sentido de desoneração desta tributação, mas por enquanto, o adequado dimensionamento do sistema e gerenciamento das cargas são alternativas importantes para projetos mais viáveis. O DESAFIO A geração de energia solar está concentrada nos períodos de maior insolação entre 8h e 17h, por outro lado, o consumo de energia em determinados perfis de edifícios, sobretudo os residenciais ocorre com maior intensidade após as 17h (figura 1). Este descasamento entre o momento de geração solar e consumo pelas cargas implica na necessidade de injeção da energia excedente à rede. Um sistema ideal seria aquele dimensionado de forma a atender as demandas energéticas das cargas no exato momento da geração, reduzindo excedentes, reduzindo à injeção de energia a rede, minimizando a dependência e os impactos à rede. Um sistema de gerenciamento de energia pode otimizar o perfil de consumo deslocando determinadas cargas para períodos de maior geração solar,

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priorizando com isso o consumo instantâneo desta energia no próprio local, minimizando a injeção. VANTAGENS DO GERENCIAMENTO Um dos mecanismos já existentes em inversores disponíveis no mercado permitem o gerenciamento das cargas do sistema, movimentando assim a curva de demanda para o pico de geração de energia. (Figura 2). Estes dispositivos gerenciam o acionamento de cargas específicas, de acordo com o nível de geração solar. Desta maneira atividades como lavagem de roupas, lavagem de louça, bombeamento de água, irrigação, climatização, carga de veículos, entre outros, podem ser realizados mais próximos do período de pico de geração de energia.

A adoção desta estratégia pode trazer uma série de ganhos: - Menor dependência da Rede Elétrica; - Contribuição para Estabilidade da Rede; - Redução da Carga Tributária; - Redução do custo médio de Energia / Média e Alta Tensão; - Melhor Retorno do Investimento COMO FUNCIONA O sistema de gerenciamento incorporado ao inversor solar monitora o nível de geração de energia. Quando esta atinge o patamar de geração, o relé de gerenciamento aciona automaticamente uma determinada carga que irá consumir parcialmente ou totalmente a energia solar gerada naquele instante. Na Região Sul do Brasil vem sendo desen-

Figura 02: Curva Geração Solar x Consumo (com gerenciamento)

Figura 01: Curva Geração Solar x Consumo ( típico )

volvido um projeto de geração Fotovoltaica em edifício residencial, onde o sistema de gerenciamento fará o acionamento automático da estação de carregamento de veículos elétricos, um bom exemplo de adequação do perfil de consumo à geração de energia solar.


Um dos fatores que podem facilitar a adoção deste conceito em instalações de micro geração é justamente o baixo investimento requerido, já que esta funcionalidade já está presente em alguns modelos de inversores disponíveis aqui no Brasil. Um exemplo é o Sistema de Monitoramento DATAMANAGER para a linha de Inversores Solares, produzida pela empresa FRONIUS que traz já incorporados ao equipamento o módulo de monitoramento via Wi-Fi e o sistema de gerenciamento de energia, facilitando o projeto e implantação do gerenciamento energético. Assim como acontece para os médios e grandes consumidores, os consumidores residenciais também poderão optar pela modalidade de tarifação variável conforme o horário de consumo. Prevista para entrar em operação nos próximos anos, a Tarifa Branca Residencial incentivará o consumo de energia fora dos horários de ponta. Neste modelo, conceitos de gerenciamento e novas tecnologias associadas à geração distribuída serão ainda mais relevantes para um projeto viável.

Figura 03: Sistema de gerenciamento através de Inversor

Solar energy generation is concentrated in the higher insolation periods - 8h to 17h. In the other hand, the energy consumption increases after 17h, specially in residential loads. This mismatch between Solar Generation and Consumption leads to increasing need of energy injection to the grid. Energy Management features already incorporated in few PV Inverters can turn on few loads when solar output reach pre-determined level. This automated load optimization promotes the local consumption, fewer grid dependence and reducing the tax paid.

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Internacional

Nova fábrica de painéis solares fotovoltaica na Guatemala (Foto: AP)

Milhares de painéis solares fotovoltaicos foram instalados na nova fábrica e terá uma vida útil de 25 anos, de acordo com o Grupo de Onyx, proprietários e construtores da usina. A planta da Horus prevê uma segunda fase para completar 90 MW de capacidade instalada. A ideia é vender energia por contratos de longo prazo, com as distribuidoras de energia locais a partir de maio deste ano.

Guatemala undertakes photovoltaic solar panels project Thousands of photovoltaic solar panels were installed at the new plant and will have a useful life of 25 years, according to the Onyx Group, owners and builders of the power station. The Horus plant project envisages a second phase to complete 90 MW of installed capacity. The facility is to sell energy under a longterm contract with local power distributors beginning May.

Feira Internacional de Energias Renováveis ALL ABOUT ENERGY 2015 tem data definida O setor das Energias Renováveis recebeu com muita satisfação a confirmação da data de realização de um dos principais eventos do setor de Energias Renováveis do Brasil. Dos dias 10 a 12 de junho, o estado do Ceará estará recebendo a Feira Internacional de Energias Renováveis. O estado será o centro das atenções em nível mundial, quando o assunto for geração de energia por fontes limpas e renováveis. O evento será realizado no Complexo Por-

tuário Docas do Ceará, Praia Mansa. Segundo Meiry Benevides, diretora do evento, as expectativas são as melhores possíveis. Além do total apoio do governo do estado, órgãos do governo federal, parcerias estratégicas e o atual cenário do setor de energia nacional, fazem com que o evento seja fundamental para debates, apresentação de novas soluções e tecnologias para a matriz energética brasileira. São esperados grandes players do mercado nacional e internacional, que terão oportuni-

dade de expor seus produtos, serviços e tecnologias, para um público seleto e com interesse direto no assunto. Para a divulgação e promoção do evento, os principais formadores de opinião como Portal Brasileiro de Energia solar, Jornal Brasileiro de Biomassa e Portal Eólica BR, serão alguns dos apoiadores, garantindo assim uma ampla cobertura do evento. Para mais informações: All About Eventos \ eventos@allabouteventos.com.br Telefone/Phone: + 55 (85) 3033.4452

International Renewable Energy Fair ALL ABOUT ENERGY 2015 has defined date The Renewable Energy sector received very pleased to confirm the date of one of the main events of the Renewable Energy sector in Brazil. From 10th to 12th June, the state of Ceará will be receiving the International Fair of Renewable Energy. The state will be the center of attention worldwide when it is generating power for clean and renewable sources. The event will be held in Port Complex of Ceará Docks, Mansa Beach. According Meiry Benevides, event director, expectations are the best possible. In the total state

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government support, federal government agencies, strategic partnerships and the current situation of the national energy sector, cause the event is critical to discussions, presentation of new solutions and technologies for the Brazilian energy matrix. Major players in the national and international market are expected, which will have the opportunity to exhibit their products, services and technologies to a select audience and with a direct interest in the subject. Wind Power, Solar and Biomass Energy, will be topics of lectures given by some of the industry

experts worldwide. This will be a unique opportunity for new strategies, public policies can be discussed by entrepreneurs and experts, complements Meiry Benevides. For the dissemination and promotion of the event, key opinion leaders as Brazilian portal Solar energy, the Brazilian Journal of Biomass and Wind Portal BR, will be some of the supporters, which ensures a wide coverage of the event. For more information: All About Events eventos@allabouteventos.com.br Telephone / Phone: + 55 (85) 3033.4452



BIPV (Construção Fotovoltaica Integrado) - A fronteira estética RAFIC HAMBALI – CEO SwissINSO

Q

uer para retardar o aquecimento global ou por razões econômicas, todos nós sabemos que a energia solar é indispensável para as nossas necessidades e que, uma vez que o investimento é feito em painéis solares, a manutenção é modesta e a vida útil está acima de 30 anos. Não há hoje nenhuma energia disponível que possa substituir com as mesmas vantagens. O crescimento em instalações solares tem sido considerável ao longo de todos os últimos anos, apesar de todas as dificuldades econômicas e as perdas sofridas pelos fabricantes de painéis solares, e 2014 parece anunciar o início de uma reviravolta para a indústria e reaceleração do crescimento.

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Uma das razões adversas à ampla disseminação das instalações é a estética. Os painéis solares, até hoje, são preto ou azul escuro, transparentes para as células e os captores, e não pode ser chamado de outra coisa que não feio. Nenhum arquiteto ou empresário aceita as fachadas de sua casa ou prédio, residencial ou comercial, cobertas com painéis brilhantes pretos. Apesar disso, temos visto nos últimos anos, a fatia de BIPV, da fatia total de mercado solar, aumentar rapidamente em comparação com os serviços de utilidade pública. Após anos de pesquisa, em cooperação com a EPFL (Universidade Politécnica de Lausanne, Suíça), Swissinso desenvolveu um vidro solar de praticamente todas as

cores que você quiser, com um mínimo de perda de energia devido à cor. Os painéis resultantes são lindos, opacos para as células e os captores, e praticamente não pode ser distinguido de um telhado normal ou fachada. Agora é possível cobrir telhados inteiros (por exemplo, em cor natural de telhas) e fachadas, em cinza ou verde ou azul-celeste ou qualquer outra cor exceto branco e vermelho. A aparência colorida dos vidros solares resulta da reflexão de uma banda espectral estreita na parte visível do espectro solar. O resto da radiação solar é transmitido para o painel solar para ser convertido em energia. As pilhas de revestimento coloridas são otimizadas para oferecer a melhor relação entre a intensidade da cor e eficiência do painel solar (transmissão solar acima de 85%). Esta mudança de paradigma abre perspectivas de mercado consideráveis. Todos os edifícios, novos ou para retrofit, podem ser agora produtores de energia consideráveis. A lei na Europa dita de zero CO2 nos edifícios em 2020. Também não acredito que o futuro vai ver a energia produzida em locais remotos, então, ser transportada por milhas de distância para os consumidores. Nós preferimos ver cada edifício ou conjunto de edifícios que produzem as suas próprias necessidades. Há um tempo seria difícil imaginar nossas casas, edifícios e campos cobertos com estruturas pretas. Seria como comprar hoje um televisor preto e branco? Nós realmente acreditamos que os painéis coloridos serão a moda. E nós somos os únicos que os produzem.


BIPV (Building Integrated Photovoltaic) - The aesthetics frontier Whether to slow the global warming or for economic reasons, we all know that solar energy is indispensable to our needs and that, once the investment is done in solar panels, the maintenance is modest and the life span is above 30 years. There is today no real available substitute energy with the same advantages. Growth in solar installations has been considerable throughout all the past years in spite of all the economic difficulties the world went through and the losses incurred by solar panel manufacturers, and 2014 seems to be announcing a start of a turn-around for the industry and a re-accelerating growth. One of the adverse reasons to wide spread installations is the aesthetics. Solar panels, to this day, are black or dark blue, transparent to the cells and captors, and cannot be called anything but ugly. No architect or entrepreneur accepts his house or building, residential or

commercial, to have its faรงades covered with black shiny panels. In spite of this, we have seen in the last years the BIPV share, of the total solar market share, rapidly increase in comparison with the utility installations. After years of research, in cooperation with the EPFL (the Polytechnique University of Lausanne, Switzerland), Swissinso has developed a solar glass of virtually any color you want, with a minimum loss of energy due to the color. The resulting panels are beautiful, opaque to the cells and captors, mat, and can practically not be distinguished from a normal roof or faรงade. It is now possible to cover whole roofs (for example in terra-cotta natural tile color) and faรงades, in grey or green or sky-blue or any other color excepting white and red. The colored appearance of the solar glass results from the reflection of a narrow spectral band in the visible part of the solar spectrum.

The rest of the solar radiation is transmitted to the solar panel to be converted into energy. The colored coating stacks are optimized to offer the best compromise between color intensity and solar panel efficiency (solar transmittance above 85%). This paradigm shift opens considerable market perspectives. All buildings, new or to retrofit, can now be a sizeable energy producers. The law in Europe dictates zero CO2 of the buildings by 2020. We also do not believe that the future will see energy produced at remote locations then transported miles away to the consumption ones. We rather see each building or group of buildings producing their own needs. One has a hard time imagining our houses, buildings and fields covered with black structures. Would one buy today a black and white TV set? We truly believe that colored panels will be the norm. And we are the only ones producing them.

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Governo estuda dar incentivos para geração própria de energia. Energia Solar é destaque no projeto!

O

governo brasileiro tem buscado alternativas para enfrentar a atual crise energética. Atualmente esta na pauta a possibilidade de conceder incentivos às mini e micro gerações feitas pelos próprios consumidores em suas residências, que podem “devolver” eletricidade à rede das distribuidoras e obter créditos nas contas de luz dos meses seguintes. Segundo Romeu Rufino, diretor-geral da (Aneel), existem negociações para fazer com que o modelo avance finalmente no País. Dentro das novas ações destaca-se autorizar as distribuidoras de eletricidade a pagar mais caro por essa eletricidade, inclusive preços acima do Valor de Referência (VR) - a média praticada nos últimos leilões de energia. As empresas de distribuição podem adquirir até 10% da sua demanda dos próprios consumidores. “Se as empresas puderem pagar valores acima do VR, isso estimulará que mais consumidores adotem o modelo de geração própria”, disse. Ainda estudasse a criação de uma linha de financiamento aos equipamentos de geração caseira, como placas solares, turbinas eólicas, conversores e os leitores bidimensionais - que medem quanta energia é recebida pelo consumidor e quanta eletricidade é devolvida por ele à rede. “A energia solar tem viabilidade mais imediata, mas em fazendas, por exemplo, há espaço para outras fontes. Mas é necessário se financiar este tipo de investimento”. Outra ação negociada pelo governo é no âmbito do Confaz - que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda - a isenção da cobrança do ICMS sobre a devolução da energia pelos consumidores às redes das distribuidoras. Isso porque, não ocorre uma troca comercial no modelo, mas sim a geração de um crédito que é abatido na fatura do mês seguinte. “Minas Gerais já isentou o modelo de ICMS por cinco anos”. Isso ajuda a incentivar a aumentar a adesão ao modelo.

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(Foto meramente ilustrativa)

Government is considering giving incentives to own power generation. Solar energy is highlighted in the project! The Brazilian government has sought alternatives to face the current energy crisis. Currently this on the agenda the possibility of granting incentives for mini and micro generation made by the consumers themselves in their homes, they can “return” to the electricity network of distributors and get credits on bills of following months. According Romeo Rufino, director general of (Aneel), there are negotiations to make the model finally go in the country. Within the new shares stands out allow electricity distributors to pay more for that electricity, including prices above the Reference Value (RV) the average practiced in recent energy auctions. Distribution companies can acquire up to 10% of the demand of consumers. “If companies can pay amounts above the VR, it will encourage more consumers to adopt the self-generation model,” he said. Also study the creation of a line of financing for

home-generation equipment such as solar panels, wind turbines, converters and two-dimensional readers - which measure how much energy is received by the consumer and how much electricity is returned by him to the network. “Solar power has more immediate viability, but on farms, for example, there is room for other sources. But it is necessary to finance such investment.” Another initiative negotiated by the government is under Confaz - bringing together all state secretaries of Finance - exemption from the collection of ICMS on the return of energy by consumers to the distribution networks. This is because, there is no commercial exchange in the model, but the generation of a claim which is written in the following month’s invoice. “Minas Gerais has already exempted the ICMS model for five years.” This helps to encourage the increase adherence to the model.


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Desenvolvimento do Mercado de Geração Distribuída nos Estados Unidos: Algumas Lições para o Mercado Brasileiro ANGELA PERONDI – business manager Jinko / ex-developer USA

A

minha experiência profissional na área de Energia Solar Fotovoltaica (FV) inclui a oportunidade de contribuir para o crescimento exponencial do mercado americano, na área de Geração Distribuída, desenvolvendo programas de incentivos e subsídios para o fomento do mercado do estado de Connecticut, de 2005 à 2010. Entre alguns programas dos quais contribui, posso citar o Solar PV Rebate Program e principalmente o Solar Lease Program, ferramentas importantes para o rápido crescimento do mercado residencial. No último relatório publicado pelo American Petroleum Institute (API), em Janeiro de 2015, pela primeira vez na história, foi incluída uma seção abrangente sobre o rápido crescimento da indústria de energia solar nos EUA e seu impacto na economia do país. API, relata que a energia solar é a fonte de energia renovável que mais cresce nos Estados Unidos, com 7.4 GW de capacidade instalada em 2014, um crescimento de 42% em relação a 2013.(1) “A indústria solar nos EUA levou 40 anos para instalar 20 GW de energia solar. Agora, vamos instalar o próximo 20 GW nos próximos dois anos. De fato, durante cada semana de 2015, vamos instalar mais capacidade do que o que fizemos durante todo o ano de 2006. Sob qualquer angulo que você olhe, a energia solar está pagando dividendos enormes para a economia, o meio ambiente e o futuro do país.” Rhone Resch, Presidente e CEO, SEIA (1) Se considerarmos apenas o mercado residencial, a energia solar é agora mais acessível do que nunca no mercado americano. A empresa de pesquisa SEIA / GTM Research revela que os preços médios nacionais de sistemas residenciais caíram 53 % desde 2010 (1). Preço Médio do Sistema FV Instalado (1) Este rápido declínio dos preços de sistemas residenciais é devido à queda dos custos de hardware, especialmente de módulos e inversores, como também a uma melhoria na produtividade dos negócios do setor, incluindo instalações de sistemas, devido á experiência adquirida. Nos últimos anos, o mercado residencial também demonstrou um crescimento substancial do modelo financeiro de “‘third-party ownership” para sistemas solares FV, aonde o cliente em vez de

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efetuar a comprar de um sistema, pode alugar o sistema ou pagar pela energia que o sistema produz, em ambos os casos, o sistema solar é propriedade de um terceiro. (2) Este modelo foi muito bem aceito e se expandiu rapidamente no setor residencial devido a razões econômicas, e também porque se desenvolveu um ambiente de ‘negócio’ aonde se vende um pacote completo de serviços, com qualidade, e não apenas equipamento. Esta mentalidade é vista também em toda a cadeia produtiva do setor, incluindo a produção e venda de hardware, como módulos por exemplo. Este modelo gera uma ‘praticidade’ enorme para o cliente final. No caso do Brasil, o mercado de Geração Distribuída ainda é incipiente e oferece grandes oportunidades, inclusive a de aprendizado de modelos de desenvolvimento de mercado que funcionam. Algumas das principais barreiras que ainda devemos enfrentar no mercado brasileiro são: a) Barreiras do Setor Financeiro: Riscos cambiais, inadequação de produtos financeiros, etc. b) Barreiras Política: Falta de uma sinalização clara por parte do governo sobre a demanda requerida para o setor em curto, médio e longo prazo, etc c) Barreiras de Mercado : Falta de economia de escala, etc (3) Políticas publicas bem definidas, com visão de longo prazo são fundamentais para o crescimento sustentável do setor e a criação consistente da demanda para energia solar no país. Nos Estados Unidos, a indústria de energia solar emprega 143 mil americanos e insere mais de USD$ 15 bilhões por ano na economia. Este notável crescimento é devido, em grande parte, às políticas públicas inteligentes e eficazes, como o Solar Investment Tax Credit (ITC), Net Energy Metering (NEM) e Renewable Energy Standards (RES). (1) Mesmo tendo realidades muito diferentes, o Brasil se beneficiaria da aprendizagem dos EUA no desenvolvimento do mercado de Geração Distribuída. Para a criação de um mercado sólido com um desenvolvimento progressivo e sustentável, varias lições aprendidas pelo mercado americano poderiam ser estudadas e absorvidas. O conhecimento pode e deve ser transferível, nas devidas proporções.

Distributed Generation in the USA: Lessons Learned for the Brazilian Market - Part I Even with very different realities, Brazil would greatly benefit from the United States’ successes in developing the Solar Photovoltaic (PV) industry and in particular, the Residential Distributed Generation (DG) market. Having smart and effective public policies in place, a rapid decline in residential systems’ prices (making solar energy fully cost-competitive with traditional energy sources), and innovative financing models (including third -party ownership approach) their DG market development strategies can give emerging markets countries, like Brazil, the opportunity to leapfrog, and grow in the right direction. SOURCES: (1) The American Petroleum Institute (API’s) annual “State of American Energy Report” - January, 2015. / Solar Energy Industries Association (SEIA) - www.seia.org (2) National Renewable Energy Laboratory (NREL), “U.S. Residential Photovoltaic (PV) System Prices, Q4 2013 Benchmarks: Cash Purchase, Fair Market Value, and Prepaid Lease Transaction Prices” - October, 2014. (3) Inter-American Development Bank (IDB), Worldwatch Institute, “Study on the Development of the Renewable Energy Market in Latin America and the Caribbean” - November 2014. POR: Angela Perondi Pitel (Business Development Manager - Jinko Solar, Brasil)


Energia fotovoltaica na Europa

A

Europa ainda é referência mundial quando se fala de capacidade instalada. De acordo com relatório da Associação de Indústrias Fotovoltaicas Europeias (EPIA, na sigla em inglês), a região contava com 81,3 GW instalados no final de 2013, representando 59% da capacidade fotovoltaica (FV) acumulada no mundo. Mesmo assim, o desenvolvimento no setor caiu no território europeu, em uma comparação com os anos anteriores. Os 10,4 GW instalados em 2013 representam metade do índice de 2011. A procura por energia FV reduziu em muitos países da região em função das políticas públicas e dos impostos, decepcionando investidores. O mercado alemão, por exemplo, caiu do primeiro para o quarto lugar mundial, com o

crescimento de 3,3 GW depois de três anos registrando crescimento em torno de 7,6 GW, de acordo com o Relatório Estado Global das Renováveis 2014, produzido pela REN 21. De qualquer maneira, a geração de energia FV continua crescendo, com a Alemanha seguindo à frente desse mercado. Com a instalação de pelo me-

www.allaboutenergy.com.br

nos 1,5 GW em 2013, o Reino Unido emerge como a região com o mercado mais fortalecido para projetos de larga escala, atraindo investimentos de toda a Europa. Outros líderes do mercado europeu no ano foram Itália (com 1,5 GW), seguida por Romênia (1,1GW) e Grécia (1GW). Mesmo se mantendo entre os líderes, a Itá-

lia registrou queda de mercado, o que também ocorreu na Bélgica, Dinamarca e França. Mas essa fonte renovável tem atendido a uma fatia significativa da demanda, alcançando cerca de 7,8% da demanda de eletricidade anual na Itália; 6% na Grécia e 5% na Alemanha. Informações do site América do Sol

Europe is a world reference when it comes to capacity. According to a report by the European Photovoltaic Industry Association (EPIA, the acronym in English), the region had 81.3 GW installed at the end of 2013, representing 59% of the PV capacity (FV) accumulated in the world. Still, the development in the sector fell in Europe, in comparison with previous years. 10.4 GW in 2013 represent half of the 2011 index. The demand for photovoltaics reduced in many countries in the region in relation to public and taxation policies, disappointing investors. The German market, for example, fell from the first to the fourth largest, with growth of 3.3 GW after three years recording growth of around 7.6 GW, according to the Global Status Report on Renewable 2014 produced REN 21. Either way, the PV power generation continues to grow, with Germany following the forefront of this market. With the installation of at least 1.5 GW in 2013, the United Kingdom emerged as the region with the most strengthened market for large-scale projects, attracting investments from all over Europe. Other leaders of the European market in the year were Italy (1.5 GW), followed by Romania (1,1GW) and Greece (1GW). Even staying among the leaders, Italy recorded market fall, which also occurred in Belgium, Denmark and France. But this renewable source has met a significant share of the demand, reaching about 7.8% of the annual electricity demand in Italy; 6% in Greece and 5% in Germany. Site Information Sol America

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Nota

Lançamento

1º Anuário Brasileiro de Energia Solar Será lançado em agosto de 2015, a primeira publicação técnica e empresarial do setor de Energia Solar no Brasil. Trata-se do Anuário Brasileiro de Energia Solar. Empresas como; FRONIUS, WEIDMULLER, SICES, SOLAR & VENTO, VISTECHNOLOGY, MINASOL, entre outras que já estão confirmadas neste importante projeto.

O setor de Energia Solar não para de mostrar sua força a cada dia. A necessidade de preservação dos recursos naturais do planeta e a busca por fontes limpas e renováveis para geração de energia devem fazer com a geração de Energia pela fonte solar, ganhe cada vez mais destaque na matriz energética brasileira. Este cenário positivo apresenta as melho-

res condições para o desenvolvimento da primeira publicação do setor em nível nacional, que traga de forma ampla e completa, informações, estatísticas, mapas e cadastro das indústrias e empresas do setor de Energia Solar no Brasil.

Mais informações pelo fone 55(42) 3086.8588 / 42 3025.7825

Release

1st Brazilian Yearbook of Solar Energy Will be released in August 2015, the first technical publishing and business of Solar Energy sector in Brazil. This is the Brazilian Yearbook of Solar Energy. Companies like; FRONIUS, WEIDMULLER, SICES, SOLAR & WIND, VISTECHNOLOGY, MINASOL, among others that are already confirmed this important project. The Solar Energy sector not to show his strength every day. The need for conservation of natural resources of the planet and

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the search for clean, renewable sources for power generation should do with the generation of energy by the solar source, increasingly blaze in the Brazilian energy matrix. This positive scenario presents the best conditions for the development of the industry’s first publication at the national level, which brings a wide and complete, information, statistics, maps and registration of industries and companies in the solar energy sector in Brazil. More information by phone 55 (42) 3086.8588 / 42 3025.7825


Microgeração fotovoltaica é opção de menor custo segundo pesquisa

A

microgeração fotovoltaica de energia elétrica por meio de painéis solares é uma alternativa de menor custo do que a aquisição de energia no mercado convencional, como mostra uma pesquisa do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP. Conforme demonstrado pelo trabalho do pesquisador Rennyo Nakabayashi, a legislação atual permite que o consumidor, venda para a rede elétrica o excedente da energia produzida, gerando assim créditos em energia. Conforme dados apontados no estudo, a microgeração fotovoltaica tem ganhado força pela queda no custo dos equipamentos, além dos sucessivos aumentos das tarifas de energia elétrica. “A geração de energia por meio de células fotovoltaicas ocorre quando há exposição de um material semicondutor dopado, geralmente silício, à radiação solar, ocasionando deslocamento de elétrons e, portanto, corrente elétrica”, descreve Nakabayashi. “Os sistemas foto-

Foto: George Campos / USP Imagens

voltaicos conectados à rede são formados por conjuntos de painéis fotovoltaicos associados a inversores, os quais realizam a conversão de corrente contínua para corrente alternada”. Os sistemas fotovoltaicos utilizam a radiação solar como insumo, um recurso abundante no Brasil e não poluente”, ressalta o pesquisador. “Além disso, no âmbito da micro e minigeração fotovoltaica, há a vantagem de se gerar a energia elétrica nos centros de consumo, aliviando a carga nos sistemas de transporte de

energia e, com isso, reduzindo as perdas no sistema elétrico”. Segundo o Banco de Informações de Geração (BIG) da ANEEL, o Brasil possui 134 Gigawatt (GW) de potência instalada para a geração de energia elétrica, sendo que a micro e minigeração fotovoltaica, equivale a menos de 0,003% do total. “Por conta de diversos fatores, o Brasil ficou defasado em relação aos países europeus e, atualmente, não existe uma indústria fotovoltaica plenamente consolidada no país, pois até então a demanda não justificava a presença massiva de investidores e da indústria nesta área”, afirma Nakabayashi. “Entretanto, no LER 2014 (fotovoltaico) foram cadastrados 400 projetos, somando 10.790 MW de potência instalada. Foram contratados 202,1 MWmed, totalizando uma potência (CC) de 1.048,2 MWp, o que demonstra um grande interesse dos agentes. O contexto é favorável para que a energia solar fotovoltaica decole”.

Photovoltaic micro option is less costly according to research The photovoltaic microgeneration of electricity through solar panels is a lower cost alternative than the energy purchase in the conventional market, as shown in a survey by the Institute for Energy and Environment (IEE) at USP. As demonstrated by the work of researcher Rennyo Nakabayashi, the current legislation allows the consumer, selling to the grid the surplus energy produced, thus generating credits for energy. As data pointed in the study, the photovoltaic microgeneration has gained strength by the fall in the cost of equipment, and the successive increases in electricity rates. “The energy generation by solar cells occurs when there is exposure of a doped

semiconductor material, usually silicon, solar radiation, causing displacement of electrons and thus electrical current,” describes Nakabayashi. “The grid-connected photovoltaic systems consist of sets of photovoltaic panels associated with inverters, which perform DC conversion AC”. Photovoltaic systems use solar radiation as an input, an abundant resource in Brazil and clean, “says the researcher. “In addition, under the micro and photovoltaic minigeneration have the advantage of generating electricity in consumption centers, easing the load on power transmission systems and, thus, reducing losses in the electricity system”. According to the Bank of Generation Information (BIG) Aneel, Brazil has 134

Gigawatt (GW) of installed capacity for electricity generation, and the micro and photovoltaic minigeneration, equivalent to less than 0.003% of the total. “Due to several factors, Brazil was lagged behind the European countries and currently there is no fully consolidated photovoltaic industry in the country, because until then the demand did not justify the massive presence of investors and industry in this area,” says Nakabayashi. “However, in LER 2014 (PV) were registered 400 projects, totaling 10,790 MW of installed capacity. 202.1 average MW were contracted, with a total power (DC) of 1048.2 MWp, which demonstrates strong interest from agents. The context is favorable for solar PV take off.

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FEVEREIRO MiaGreen 2015 Expo & Conference - 7th Edition Data:11 a 12 de fevereiro Local: Miami Airport Convention Center – Miami – U.S.A http://www.miagreen.com/

IV SIGERA - Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais Data: 5 a 7 de maio Local: Rio de Janeiro - RJ www.sbera.org.br/sigera2015

Treinamento: PV Hands ON - Energia Solar na Prática Data: 27 e 28 de Fevereiro de 2015 Local: Centro de Treinamento Enova Solar- São Paulo/SP http://www.enovasolar.com.br/event/treinamento-pv-handson-2/

Treinamento: PV Hands ON- Energia Solar na Prática Data: 29 e 30 de Maio de 2015 Local: Centro de Treinamento Enova Solar- São Paulo/SP http://www.enovasolar.com.br/event/treinamento-pv-handson-5/

MARÇO SEE Solar - South-East European Solar Exhibition 2015 Data:11 a 13 de março Local: 147, Tzarigradsko shosse, Sofia (Bulgária) http://www.eeandres.viaexpo.com/en/seesolar

JUNHO ALL ABOUT ENERGY Data: 10 a 12 de junho de 2015 Local: Centro de Eventos do Ceará. http://www.alllaboutenergy.com.br

SETEMBRO INTERSOLAR SOUTH AMERICA Data: 1 e 3 de setembro Local: Expocenter Norte – São Paulo - SP http://www.intersolar.net.br

21St EUROPEAN BIOMASS CONFERENCE AND EXHIBITION Data: 23 a 26 de Junho Local: Bella Center – Copenhague/Dinamarca http://www.conference-biomass.com

Husum Wind Energy Data:15 e 18 de setembro Local: Kielsburger Str. 8 - 10 25813 Husum, Husum (Alemanha) http://www.husumwind.com/husumwind/de/

Treinamento: PV Hands ON - Energia Solar na Prática Data: 26 e 27 de Junho de 2015 Local: Centro de Treinamento Enova Solar- São Paulo/SP http://www.enovasolar.com.br/event/treinamento-pv-handson-6/

13ª LATIN AMERICAN UTILITY WEEK Data:23 a 25 de setembro Local: São Paulo http://www.latin-american-utility-week.com/ ?langId=pt

28ª FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA ELÉTRICA, ELETRÔNICA, ENERGIA E AUTOMAÇÃO Data: 23 a 27 de março Local: Anhembi – São Paulo - SP http://www.fiee.com.br/ Treinamento: PV Hands ON - Energia Solar na Prática Data: 27 e 28 de Março de 2015 Local: Centro de Treinamento Enova Solar- São Paulo/SP http://www.enovasolar.com.br/event/treinamento-pv-handson-3/ ABRIL Energy Hannover Data: 13 a 17 de abril de 2015 Local: Deutsche Messe AG Hannover – Hannover - Alemanha http://www.hannovermesse.de Treinamento: PV Hands ON - Energia Solar na Prática Data: 24 e 25 de Abril de 2015 Local: Centro de Treinamento Enova Solar- São Paulo/SP http://www.enovasolar.com.br/event/treinamento-pv-handson-4/ MAIO FECONATI Data: 28 a 31 de maio Local: Atibaia - SP http://www.feconati.com.br/

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JULHO ENERSOLAR +BRASIL Data: 15 a 17 de Julho Local: São Paulo – SP. http://www.enersolarbrasil.com.br/ Biotech Fair - Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustíveil Data: 15 a 17 de julho Local: São Paulo/SP http://biotechfair.com.br/ EcoEnergy Data: 15 a 17 de Julho Local: São Paulo – SP. http://www.feiraecoenergy.com.br/ AGOSTO Reciclação - Feira de Reciclagem & Meio Ambiente Industrial Data: 27 a 30 de agosto Local: Parque de exposição Vila Germânica /

Setor Nº 3 / Blumenau - SC http://www.montebelloeventos.com.br/ Guangzhou International Wind Energy Exhibition 2015 Data: 21 a 23 de agosto Local: Guangzhou, China http://www.gzwee.com/en/ 6ª GREENBUILDING BRASIL Data: 11 a 13 de agosto Local: EXPOCENTER – São Paulo http://www.expogbcbrasil.org.br/2015/

OUTUBRO SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica Data: de 18 a 21 de outubro Local: Foz de Iguaçu - PR www.xxiisnptee.com.br RENEXPO Data: de 1 a 4 de outubro Local: Messezentrum Augsburg - Alemanha http://www.renexpo.de/ NOVEMBRO XV FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Data: 16 a 18 de novembro Local: Pavilhão Azul, do Expo Center Norte - São Paulo/SP http://fimai.com.br/ EMART Energy Data: 18 a 19 de novembro Local: Barcelona, Spain http://www.emart-energy.com/


Vale a pena a Monitoração de “String” fotovoltaico? AUTOR: ARNAU SUMPSI-COLOM is the Global Product Manager for PV solutions at Weidmüller Inter face GmbH & Co. KG. He is in charge of managing the current portfolio of combiner boxes and monitoring devices, understanding the trends and the changing market needs and coming up with the right solutions. He can be reached

O Monitoramento de Strings é um investimento pequeno em relação a toda instalação fotovoltaica. Conheça 10 razões importantes e de qualidade, para auxiliá-lo a tomar uma correta decisão sobre a monitoração de strings. Razão nº 1: A caixa de monitoração da Weidmüller permite a detecção precoce de um mau desempenho DC. Existem muitos fatores no lado DC da instalação fotovoltaica que podem provocar a redução da energia gerada. Alguns são defeitos na qualidade do produto (caixa de junção em curto ou aberto, células danificadas, sujas, entre outros). Sendo assim, alguns defeitos são de qualidade da instalação (ligação com mau contato ou má conexão, entre outros) e alguns estão relacionados com o ambiente (sujeira nos módulos, sombreamento parcial, entre outros). Quando o mau desempenho afeta uma string (~5 kW para cristalino ) ou, em casos piores, onde afeta um módulo fotovoltaico (~259 W para cristalino), é impossível detectá-lo através da análise dos dados de monitoração de um inversor central (vamos supor um de 500 kW MPPT). E isso ocorre por que: I. Fazendo a comparação instantânea entre o MPPT afetado e um MPPT sem alterações, a diferença de potência DC será de ~0,05%, no caso de defeito a nível de módulo, e será de ~1%, no caso de defeito num nível de string. Esses valores são mais baixos do que o total de erro de medição de corrente DC nas entradas do inversor (os valores serão desprezados por estarem dentro da faixa de erro de medição); II. Fazendo a comparação dos índices de desempenho entre o MPPT afetado e o MPPT sem alterações, as conclusões não podem ser

obtidas. O cálculo do índice de desempenho envolve a utilização de dados de medidores de irradiação que normalmente têm erros maiores que 1%. (os valores serão desprezados por estarem dentro dessa faixa de erro). Como conclusão do referido acima, as consequências do mau desempenho (de um módulo ou de uma string) resulta num desempenho perdido e invisível até que uma quantidade grande de módulos de strings falharem no mesmo MPPT. Normalmente, sem a monitoração do string nenhuma ação é tomada até que o mau desempenho DC atinja cerca de 5% a 10% do valor total de uma entrada MPPT do inversor.

tras atividades de manutenção: como a limpeza dos módulos fotovoltaicos e a substituição de proteção de protetores de Surto. De forma geral, um melhor planejamento na manutenção significa menor custo de funcionamento (e níveis mais baixos de stress!). Razão nº 3: A caixa de monitoração da Weidmüller detecta e avisa sobre dispositivos de proteção contra sobretensão (protetores de surtos), quando estes chegam ao fim da sua vida útil. Os dispositivos de proteção contra sobretensões (protetores de surtos) contém dispositivos de limitação de tensão (varistores) que podem chegar ao final da sua vida útil, quer seja devido a uma única sobretensão acima do que é normal, ou devido à repetitivas sobretensões. Em ambos os casos os dispositivos de proteção de sobretensões não irão proteger mais o lado DC. Um sistema de monitoração Transclinic + está sempre a supervisionar o status dos dispositivos DC SPDs (dispositivos de proteção de surtos para área DC ) e, portanto, o risco de sobretensões danificarem os componentes do lado DC na instalação é significativamente muito mais baixo.

Razão nº 2: A caixa de monitoração da Weidmüller permite um melhor planejamento da manutenção e deslocamento às instalações. Conforme foi explicado anteriormente, a informação sobre o mau desempenho DC está disponível graças à prévia monitoração em caixas combinadas. Isto é uma grande vantagem por que: I. O planejamento da manutenção pode ser feito numa situação “calma” antes que os níveis de mau desempenho se tornem em uma “Emergência”; II. A Dimensão do “nível do string”, permite que as equipes de manutenção tenham conhecimento com antecedência quais zonas específicas na instalação fotovoltaica terão de solucionar. Em outras palavras, a manutenção DC é muito mais Esquema de um DC SPD (protetor de surtos DC) da rápida e efetiva; Weidmüller que possui contatos auxiliares. III. Desde que os pequenos níRazão nº 4: Uma caixa de monitoração veis de mau desempenho possam ser tratados antes que se tornem maiores, a solução de pro- da Weidmüller pode detectar riscos de inblemas no lado DC pode ser efetuada com ou- cêndio.

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O Transclinic + dentro da caixa combinadora da Weidmïller não só mede a corrente e a tensão do string, como também mede a temperatura do ar no interior da caixa. Se uma conexão perdida cria um foco (ou seja, um fio de string com mau contato), haverá um alarme de sobreaquecimento que irá desencadear uma reação rápida antes do foco se tornar num incêndio.

Termografia de uma caixa combinadora mostrando um potencial foco.

Razão nº 5: A caixa de monitoração da Weidmüller pode detectar um módulo de corrente negativo. O Transclinic + lê correntes negativas como zero para não “desperdiçar” a gama de medição (conseguindo assim uma maior precisão). O Sistema SCADA pode ser programado para criar alarmes quando a corrente na medição do string com Transclinic cai para zero e volta ao normal durante o dia. Este é um sintoma de uma corrente inversa: Se deriva de um fusível queimado, em seguida a corrente não irá “recuperar”. A corrente inversa detectada é um sinal de módulos em curto-circuito ou falhas de aterramento do lado DC. Razão nº 6: Uma instalação fotovoltaica com a caixa de monitoração da Weidmüller aumenta a valorização da sua planta fotovoltaica em caso de revenda. Mesmo que não haja uma relação quantitati-

fotovoltaicas, o grupo de compra impõe certas métricas de desempenho para estar disDispositivo de ponível antes de a monitoração de Strings Transclinic 14i+ da aquisição ocorrer. Weidmüller A monitoração do string numa ampla instalação fornece uma transparência no desempenho DC que ajuda a assegurar a compra da instalação de um sistema fotovoltaico com maior valorização. Razão nº 7: Na Alemanha (mercado fotovoltaico com maior experiência), praticamente todas as novas instalações estão incluindo monitoração de string. A Alemanha é o país que começou a era do fotovoltaico megasolar e, portanto, é o país que acumulou muita experiência ao longo dos anos nas instalações de expansão desse serviço. Mesmo com a diminuição dos incentivos FIT, ainda hoje quase todos os profissionais desta área preferem investir nas caixas de string com monitoramento. Razão nº 8: A instalação fotovoltaica com caixas de strings monitoradas tem menor custo de funcionamento e garantem uma produção de energia mais elevada. Como vimos nos fatos acima referidos, uma vez que o investimento inicial é feito, a monitoração de string apenas oferece benefícios que resultam em menores custos de manutenção e em um maior rendimento da energia gerada. Do ponto de vista SCADA, a supervisão da instalação não é tão complexa, mesmo com monitoração individual de strings.

Razão nº 9: O Investimento numa instalação fotovoltaica com caixas de strings monitoradas da Weidmüller é ligeiramente superior às caixas de strings sem monitoramento (a diferença de VALE A PENA A MONITORAÇÃO DE STRING FOTOVOLTAICO? preço é muito pequena). É difícil obter 100% das afirmações válidas va entre o valor total da instalação e o existente na monitoração de strings, a verdade é que nos para qualquer sistema fotovoltaico em qualquer termos e condições de aquisição de instalações país. Em geral, podemos afirmar que a diferença

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de preço entre a monitoração individual de string versus a não monitoração de string é cerca de 0.15% a 0.35% para toda a instalação fotovoltaica. Esta diferença inclui não somente as caixas de monitoração, mas também o trabalho, os materiais para o cabeamento em campo e os dispositivos de rede necessários para a proteção do inversor. Razão nº 10: A partir de 2013, não há nenhum caso de negócio independente TCO sobre a monitoração de strings fotovoltaico. E nem mesmo se houvesse um custo total independente de proprietário (TCO) num caso de negócio seria dificilmente aplicável a todos os projetos de instalações fotovoltaicas em todos os países. Isto significa que cada profissional de desenvolvimento faz o que estamos a incentivar: A matemática com uma base caso a caso. CONCLUSÃO Vale a pena? Incentivamos muito cada profissional a decidir por si mesmo. A Weidmüller é líder de mercado em caixas de strings monitoradas, por estarmos convencidos dos seus benefícios, tal como nossos clientes que possuem nosso produto instalado também estão convencidos. A melhor forma de determinar se a monitoração de string vale o seu preço, neste caso específico, é alcançar uma estimativa monetária de todos os fatos mencionados anteriormente e contatar-nos para uma avaliação do modelo ideal para sua aplicação. A Weidmüller Interface GmbH & Co é um fornecedor global de soluções fotovoltaicas. É responsável pela gestão do atual portfólio de produtos (caixas de strings, dispositivos de monitoração, dispositivos de proteção, conectorização, entre outros), possui soluções ideais e orientadas pelas tendências e as novas necessidades de mercado.

Modelo Exemplo de Caixa de conexão de strings com Monitoração.


Estado do Alagoas terá em 2016 fábrica de equipamentos para energia solar O setor de Energia Solar não para de dar sinais de franco crescimento. A atual crise energética que vive o Brasil, abre cada vez mais espaço para novas fontes de energia. Principalmente, se estas fontes forem limpas e renováveis. Dentre estes projetos, a Energia Solar tem tido um destaque todo especial. Desde o último “LER” realizado em outubro do ano passado, o setor ganhou novo fôlego. Não param as notícias de novos projetos, parcerias, representações de produtos de todas as partes do mundo, além de empresas estrangeiras que começas a operar em solo brasileiro. O estado de Alagoas através da empresa da empresa Pure Energy vai produzir painéis fotovoltaicos, responsáveis pela conversão de energia solar. Executivos apresentaram o projeto ao governador Renan Filho, em reunião realizada no final janeiro. As obras de construção da fábrica já foram iniciadas em uma área de 80 mil m² no Polo Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. A fábrica vai gerar 100 empregos diretos. Após o início da produção e dos processos de instalação dos equipamentos, segundo o executivo da Pure Energy,

State of Alagoas will in January 2016 an equipment factory for solar energy in Brazil Project may be the first in Brazil

Foto: Assessoria Governo Alagoas

Gelson Cerutti, a perspectiva é que até cinco mil empregos indiretos sejam gerados. A nova fábrica deve começar a operar em janeiro de 2016, segundo a previsão dos responsáveis pelo empreendimento. Recentemente, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou um financiamento de R$ 26 milhões para a implantação da unidade fabril, dentro da linha de crédito chamada Plano Inova Energia, que visa estimular o setor de energias renováveis no país.

The Solar Energy sector not to give frank signs of growth. The current energy crisis facing Brazil, opens more space for new energy sources. Especially if these sources are clean and renewable. Among these projects, Solar Energy has had a very special highlight. Since the last “READ” held in October last year, the sector has received new impetus. Do not stop the news of new projects, partnerships, representations of products from all over the world, as well as foreign companies begin to operate on Brazilian soil. The state of Alagoas by Pure Energy Company company will produce photovoltaic panels, responsible for the conversion of solar energy. Executives presented the project to the governor Renan Filho, at a meeting held in late January. The factory construction work is already underway in an area of 80 thousand square meters in the Industrial Pole Aprígio Jose Vilela, in Marechal. The plant will generate 100 direct jobs. After the start of production and equipment installation procedures, according to the executive of Pure Energy, Gelson Cerutti, the perspective is that up to five thousand indirect jobs will be generated. The new plant should start operating in January 2016, according to the forecast of responsible enterprise. Recently, the National Bank for Economic and Social Development (BNDES) released a £ 26 million funding for the implementation of the plant within the credit line called Inova Energy Plan, which aims to stimulate the renewable energy sector in the country.

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Apple aposta em energia solar para sua nova sede Empresa comprará US$ 850 mi em energia solar ((Photo: Wikipedia)) A Apple vai investir aproximadamente US$ 850 milhões em energia de um novo parque solar na Califórnia para diminuir sua conta de eletricidade, anunciou a fabricante de iPhone enquanto seu valor de mercado ultrapassou os US$ 700 bilhões pela primeira vez. A usina First Solar, com capacidade para fornecer energia para 60 mil casas, será usada para fornecer eletricidade para o novo campus da Apple no Vale do SiEnergia que poderia abastecer 60 mil casas será usada para manter nova sede da Apple lício e seus outros escritórios e 52 lojas na Califórnia, disse o presidente-exe- lucro no trimestre encerrado em dezembro que cutivo, Tim Cook, numa conferência de tecno- foi o maior na história da companhia. logia do Goldman Sachs em San Francisco. A usina em Monterey County, na CalifórCook falou a investidores enquanto o valor nia, também fornecerá energia para um centro de mercado da Apple fechava em US$ 710,74 de dados da Apple em Newark, também na bilhões pela primeira vez, sustentado por ven- Califórnia, que já usa energia solar. das recordes de iPhones de telas maiores e um Com informações Estadão Conteúdo

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Apple bets on solar energy for its new headquarters Company will purchase US $ 850 million in solar energy Energy that could supply 60,000 homes will be used to maintain the new headquarters of Apple. Apple will invest approximately $ 850 million in a new solar energy park in California to reduce your electricity bill, announced the iPhone maker while their market value exceeded $ 700 billion for the first time. First Solar plant, with capacity to power 60,000 homes, will be used to provide electricity for the new Apple campus in Silicon Valley and its other offices and 52 stores in California, said the chief executive, Tim Cook, a Goldman Sachs technology conference in San Francisco. Cook told investors as the market value of Apple closed at $ 710.74 billion for the first time, supported by larger screens of iPhones record sales and profit in the quarter ended in December that was the largest in company history. The plant in Monterey County, California, will also provide energy to an Apple data center in Newark, Calif, which already uses solar energy. With information Estadão Content - Photo: Disclosure




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