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Difícil governança

Vieira Cl Udio

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n Advogado e escritor

Eleger-se é difícil, mais ainda governar. O candidato tem liberdade de prometer o que quer. Essa liberdade, esclareçamos, não é ética. Nem moral. Todavia, ninguém pode proibir o candidato a algum cargo de prometer mundos e fundos. Devia, porém, haver uma norma jurídica que proibisse, que gerasse responsabilização. As promessas inconsequentes, mesmo que tenham aparência consequente, iludem o cidadão eleitor que acaba por votar erroneamente. Assim aconteceu em 2018, o que já ficou comprovado. Será que 2022 teria sido igual, ainda que o eleito seja outro? Os próximos quatro anos nos dirão. Por que essas elucubrações meio intelectualizadas, metidas a filosóficas, bem incabíveis nesse espaço? Foram poucos os dias do novo governo e novo governante, o grupo que agora está no exercício do poder é outro, mas já bastante escolado na governança. É essa última razão que nos leva à crítica. Considerando que o grupo atualmente no poder já esteve lá várias vezes, erros não podem lhe ser permitidos, ao menos os primários e grosseiros. Tivemos um ex-governante que pretendia agir como se fosse o dono da verdade. Sua opinião era única, ninguém podia ter ideias melhores, bem como deveria acatar suas ordens sem pestanejar ou opinar. Foi a época do cínico

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