Id 94_Outubro/Novembro 2016 - reduzida

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OUTUBRO / NOVEMBRO DE 2016 - ANO 15 - Nº 94

OUTUBRO ROSA

Avanços na prevenção e no tratamento enfatizam as diferenças entre a Saúde privada e o SUS A América Latina e Caribe estão caminhando contra a tendência mundial de queda da mortalidade provocada pelo câncer de mama. No Brasil, os números também são muito expressivos e as diferenças tão marcantes entre a saúde suplementar e o Sistema Único de Saúde (SUS) ajudam a explicar o aumento do número de casos de câncer. A falta de conscientização das mulheres a respeito da prevenção aponta a urgência de que órgãos públicos e a iniciativa privada se unam em projetos contínuos de campanhas que alcancem todas as regiões do país. Mas 75% dos brasileiros, usuários do SUS, também precisam ter a garantia de que vão participar do rastreamento do câncer e receber um diagnóstico seguro. Diante deste cenário alarmante, o trabalho de combate à doença precisa reunir governo e iniciativa privada também em ações que garantam a estrutura necessária para dar às pacientes o suporte em todas as fases do processo, garantindo a estas mulheres o direito à saúde e à dignidade. Apesar das dificuldades na prevenção, no rastreio e no tratamento, muitos avanços podem ser celebrados no país. Para marcar o Outubro Rosa, esta edição de ID Interação Diagnóstica traz as análises das dras. Vera Lúcia Nunes Aguillar, Selma di Pace Bauab, em artigo especial, e Maira Caleffi fala sobre medidas que precisam ser adotadas para fortalecer a luta contra a doença. No Application dois artigos, de centros de referencia, como Fleury e Hospital do Câncer de Barretos, complementam o conteúdo. Págs 6 e 7

Novo titular na EPM-UNIFESP

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prof. Jacob Szejnfeld foi aprovado em concurso para professor titular do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina, em agosto ultimo, galgando mais uma etapa na sua bem sucedida carreira

VEJA TAMBÉM

acadêmica. A banca examinadora, que foi presidida pela profa. Valeria Petri, vice reitora da EPM-UNIFESP, foi composta pelos Dr. Cid Sérgio Ferreira da UFMG, Dr. Cesar Eduardo Fernandes ( Fac Medicina do ABC), Dr. Carlos Alberto Buchpiguel ( Faculdade de Medicina USP) e os profs. Alvaro Atalah (EPM-UNIFESP) e o Prof. Mauro Sancowski (Fac. Medicina do ABVABC) foram suplentes. (foto) O Memorial do prof. Jacob Szejnfeld, foi apresentado e debatido e focou na sua intensa e importante atuação científica na Radiologia Brasileira. A excelência de sua atividade científica foi reconhecida com a nota máxima. O professor Jacob manifestou sua satisfação por este reconhecimento.

Os computadores na sala de laudos podem mudar o rumo das decisões

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s novidades tecnológicas ligadas à inteligência artificial e ao aprendizado de máquina trazem mudanças consistentes e irreversíveis à Medicina, e colocam o radiologista num novo patamar. Para além dos questionamentos sobre se a Prof. Giovanni Cerri máquina vai tomar o lugar destes especialistas, o professor Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho Diretor do InRad HCFMUSP, e o radiologista norte-americano Nick Bryan fazem análises aprofundadas sobre o que realmente significa a presença dos computado-

res em atividades como a elaboração de laudos de exames. As reflexões mais importantes, apontam os dois especialistas, têm a ver com as novas oportunidades que surgem para os profissionais na terapêutica e na radiologia intervencionista. Como aconteceu anos atrás com a medicina laboratorial, quando a presença das Prof. Nick Bryan máquinas levou médicos a novas funções dentro dos cuidados com a saúde, esta nova revolução dos computadores e sua capacidade de aprender, sem programação explícita, é outra grande chance de evolução do papel do radiologista. Pág. 8

Dr. Francisco Carnevale é premiado pela CIRSE

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Prêmio de Excelência e Inovação em Radiologia Intervencionista é concedido a profissionais que se destacam na área e patrocinado pela Fundação Rolf W. Günther para Ciências Radiológicas. Este ano, a honraria foi entregue ao Dr. Francisco Carnevale, da HCFMUSP, durante a Cerimônia de Abertura do Congresso Científico Anual da CIRSE – Sociedade Radiológica Cardiovascular e Intervencionista da Europa, em Barcelona, em 10 de setembro. “Ficamos satisfeitos em informar que o comitê avaliador

decidiu que o prêmio deveria ser entregue ao Dr. Carnevale, por seu trabalho pioneiro em embolização da próstata”, afirmaram os Profs. Drs. Rolf W. Günther e Elias Brountzos. A embolização da artéria da próstata utiliza microesferas, bloqueando o fornecimento de sangue para a próstata a fim de melhorar os sintomas do trato urinário inferior causados por hiperplasia prostática benigna. Segundo comunicado oficial da Fundação, “Dr. Carnevale tem sido fundamental em fornecer informações por meio de pesquisa e treinamento sobre essa nova terapia, em workshops, apresentações e trabalhos científicos”.

✔ Estudo brasileiro de ultrassom com contraste é destaque no Bubble Meeting, em Chicago. Mais uma vez, a experiência brasileira é evidenciada neste importante evento. Confira, pag. 4 ✔ Documentação dos exames radiológicos é tema de artigo no Application, produzido pelo dr. Ruy Moraes Machado Guimaraes, coordenador da Comissão de Laudo Radiologico do CBR. ✔ Câncer de mama masculina. Artigo da equipe do Hospital do Câncer de Barretos, dra. Graziela Borges Barreto e dra. Silvia Maria Prioli Sabino, e o artigo da dra. Giselle Guedes-Neto de Mello, do Centro de Diagnóstico Avançado do Fleury, completam o Application.


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OUT / NOV 2016 nยบ 94


OUT /NOV 2016 nº 94

Por Luiz Carlos de Almeida e Sylvia Veronica

EDITORIAL

Atitudes transformadoras: os dois “Brasis”

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hegamos ao “Outubro Rosa” e, partir desse dia 1, o mundo todo se veste de rosa para lembrar que o câncer de mama está aí, que precisamos prevenir a ocorrência, cuidar do diagnóstico e promover o tratamento. Criado no século 20, nos Estados Unidos, esse movimento transformador extrapolou os limites e chega hoje aos mais diversos pontos da Terra. É uma batalha pela conscientização da própria mulher, em primeiro lugar, dos poderes públicos e privados, na busca de soluções. Os números continuam alarmantes e nem sempre são tão confiáveis. Para o bem e para o mal. Para os países ricos, a situação vem melhorando, mas, para nós da América Latina, onde quase sempre existem duas realidades, ainda temos um longo caminho a percorrer. As desigualdades sociais, os dois “Brasís”, da minhas inesquecíveis aulas de Sociologia na USP, estão presentes em todos eles. E temos que superar esse desafio. Movimentos como o “Outubro Rosa” atuam como o soar de um sino na cabeça de todos e isso incomoda. Por este motivo, com uma ponta de otimismo, podemos dizer que avançamos muito. Na área privada, os métodos diagnósticos estão aí para mostrar sua eficiência, os mastologistas e oncologistas

cada vez mais preparados, mostram que – se cuidado a tempo – o câncer de mama tem cura. Mas, e isso não é uma estatística fria e desinteressante, no âmbito do SUS, o problema ainda é muito grave. “Tomando o Brasil como exemplo, temos duas realidades muito preponderantes no quesito acesso à saúde: a população que utiliza a saúde suplementar via convênios e aquela que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS), algo em torno de 75% dos brasileiros. Essas duas esferas apresentam diferenças imensas”, ressalta a médica Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA, uma entidade responsável por atitudes transformadoras. Apontar o dedo é muito fácil. Buscar soluções é o caminho que precisamos, e a área da imagem, tanto para o diagnóstico, como para terapia, vem sendo contemplada com avanços que agilizam o diagnóstico, acompanham a evolução e auxiliam na conduta. Dentro dessa visão, que busca caminhos, ao longo desses 15 anos, temos dado a nossa contribuição, acompanhado o trabalho de pessoas, instituições e identificado essas atitudes transformadoras. Esta edição faz parte desse trabalho. Bom “Outubro Rosa”, para todos. Luiz Carlos de Almeida - editor

Pacientes se orientam pelo Twiter sobre a mamografia Enquanto nos Estados Unidos a importância do método está consagrada, e o nível de conhecimento – como mostra a matéria abaixo – tem contribuído para a redução dos índices de mortalidade, no Brasil controvérsias se sobrepõem aos benefícios do rastreamento mamográficos. Matéria publicada no Estado de São Paulo, sobre pesquisa no A.C.Camargo Câncer Center traz novos ingredientes para a discussão sobre a idade ideal para a realização do exame: aos 40 ou aos 50 anos e mostra que, 4 em 10 diagnósticos confirmados de câncer de mama foram feitos antes dos 50 anos. No trabalho, a oncologista Fabiana Baroni Makidissi, diretora de Mastologia, enfatiza que os números mostram que os “benefícios do rastreamento são maiores do que os malefícios”.

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nquanto isso, um levantamento publicado na Academic Radiology em setembro, a partir da análise dos conteúdos da plataforma do Twitter, mostrou que as mulheres usam o Twitter para incentivar outras mulheres a realizarem a mamografia e costumam destacar os aspectos do exame que são mais significativos para elas. “Os tweets que examinamos em nossa pesquisa mostram o quanto todos os aspectos da experiência de triagem em si estão na mente da paciente, do começo ao fim. Nossos resultados destacam o valor potencial, para centros de imagens da mama, de abraçar o Twitter como uma ferramenta de comunicação mais ampla com o público sobre a mamografia”, afirmou um dos autores da pesquisa, o dr. Andrew Rosenkrantz, do NYU Langone Medical Center, em entrevista ao portal AuntMinnie.com. A intenção dos pesquisadores foi, por meio do Twitter, identificar os principais comentários levantados pelas pacientes sobre sua experiência com a mamografia. O levantamento identificou 464 tweets de julho a dezembro de 2015. Do total, 45,5% ocorreram antes da mamografia e 49,6% depois do exame. Três temas foram identificados como mais recorrentes nos comentários: a compressão da mama (24,4%), o aconselhamento a outras mulheres para que se submetam à mamografia (23,9%) e o reconhecimento da importância do exame para a saúde (18,8%)

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A pesquisa também revelou que as pacientes comentam no Twitter diversos outros aspectos da experiência: A espera no local do exame (10,1%) Alívio em relação aos resultados (9,7%) Avaliação de que o exame não foi tão ruim (9,1%) Apreensão sobre o exame (8,2%) Interações com o pessoal de atendimento (8%) O vestido usado para o exame (5%) Custos de exames ou de acesso (3,4%) O rastreio como um sinal de envelhecimento (2,4%) Estrutura física do atendimento (1,3%) “Os tweets sobre a sala de espera falavam sobre muitos detalhes, desde se havia café e música até o que estava sendo mostrado na TV. O grande tema era o das mulheres em sua primeira mamografia. Se os pacientes estão monitorando todos os aspectos da sua experiência, os centros de imagem precisam considerar estes pontos, a triagem, a programação, a qualidade do serviço”, disse o dr. Rosenkrantz. Chamou a atenção dos pesquisadores o fato de que as mulheres usaram o Twitter para incentivar outras mulheres ao exame. Mais investigações nas redes sociais sobre o reconhecimento do valor da mamografia podem ajudar a criar campanhas de conscientização em meios digitais.


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OUT / NOV 2016 nº 94

REGISTRO

Por Luiz Carlos de Almeida (SP)

Estudo brasileiro é destaque no Bubble Meeting

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reduz as suas consequências”, explicou specialistas na área de pático”, comentou a especialista. o dr. Wilson Mathias. ultrassom com contraste Outro tema de destaque no Bubble A consolidação do contraste como de diversas partes do Meeting foi o protocolo de sonotrombófármaco importante para diagnóstico é mundo estiveram reunilise, coordenado pelo dr. Wilson Mathias demonstrada pelos números do mercaJr., cujos resultados da primeira fase dos em Chicago (EUA), foram elogiados durante a conferência. no mês passado, para o Bubble Meeting, do norte-americano, conforme analisou “A meta é alcançar 98 pacientes, mas já fórum único para os profissionais da o dr. Wilson Mathias. “Acompanho o especialidade compartilharem os seus estudos e descobertas. Trabalhos clínicos e científicos consistentes foram apresentados durante a conferência. As pesquisas têm o objetivo de evitar a exposição desnecessária de pacientes nos exames de imagem médica à base de radiação, reduzindo os custos gerais de saúde, com métodos seguros e não-invasivos. A dra. Maria Cristina Chammas, diretora do Serviço de Ultrassonografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP, participou do evento Os especialistas brasileiros, Maria Cristina Chammas, Wilson Mathias Jr. e Arnaldo Rabischofsky, ao lado de e destacou, entre as novi- pesquisadores focados na área de contraste de diversos países. dades, a aprovação do contraste, nos Estados Unidos, para estudos cenário há quase 20 anos. Há oito anos, chegamos a uma amostra de 51 pessoas no fígado de adultos e crianças. Antes, nos Estados Unidos, somente 1% dos e os resultados divulgados se mantêm. havia liberação apenas para exames de estudos usavam contraste microbolha Existe nos pacientes tratados quantidade ecocardiografia. em ecocardiografia. Hoje, esse percentual maior de artérias coronárias patentes. A “Trata-se de um grande avanço subiu para 5%. Em termos de mercado, patência coronária no grupo submetido e foi antecipada também a inclusão representa bilhões de dólares em estudos à sonotrombólise chega a 52%, com medo LI-RADS com contraste ultrassode ecocardiografia, já que muitos pacienlhora eletrocardiográfica e evolução sem nográfico. Desde 2011, na Secretaria tes usam esta técnica. O provável é que remodelamento do ventrículo esquerdo, da Saúde de São Paulo, o contraste se estabilize em 10%, que é a demanda que é a dilatação do coração, algo deleultrassonográfico faz parte dos exames de pacientes com indicação para usar tério. No grupo de controle, a patência hemodinâmicos aceitos para pacientes contraste ecocardiográfico”, salientou o coronária chegou a 10%. Ou seja, mosem lista de espera por transplante hecardiologista. tramos que a terapia diminui o infarto e

O BIMESTRE

Por Luiz Carlos de Almeida (SP)

Livre docência no InRad

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ão Paulo – Livre docência no InRad – A investigação sobre as doenças parasitárias do sistema nervoso central (SNC) tem grande contribuição da imagem, especialmente da ressonância magnética (RM). O assunto foi o tema ao qual o médico Leandro Tavares Lucato esteve dedicado para a elaboração de texto apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O objetivo foi a obtenção do título de professor livre-docente junto ao Departamento de Radiologia e Oncologia (Disciplina de Radiologia). No texto, o médico apresentou achados de seis estudos sobre como os métodos de imagem podem auxiliar no diagnóstico e nortear o tratamento A banca examinadora, constituía pelos profs. Sergio Ajzen, Hilton A. Koch, Antonio Carlos dos dessas doenças. Santos, Roger Chammas, presidente, Leandro Lucato, Marcelo Tatit Sapienza e a profa. Claudia da Leandro Lucato analisou a função Costa Leite, diretora de Inovação e Pesquisa do InRad HCFMUSP. da RM no diagnóstico e no tratamento da neurocisticercose (NCC), com avaliação sobre a detecção forma mielorradicular da esquistossomose, especialmente o do escólex, que representa critério absoluto para a tomada de fato de que formas menos comuns da doença existem, “talvez decisão terapêutica; e na doença de Chagas, uma implicação mediadas por fenômenos inflamatórios e isquêmicos, além da muito grave: a reativação aguda no SNC em pacientes imunosforma clássica relacionada à formação de granulomas”, escreveu suprimidos. O trabalho também apresentou reflexões sobre a o médico.

PERFIL

Dakir Duarte, uma referência para a Radiologia

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o momento em que o foco da saúde está direcionado para a Mulher, mobilizado em torno do Outubro Rosa, é oportuno que façamos uma volta no tempo e reconheçamos aqueles que contribuíram para que esse atendimento chegasse ao nível de qualidade implantado no País nessas três décadas. Foram muitos, nas diversas regiões do País, mas, neste Outubro Rosa nos referimos ao Dr. Dakir Lourenço Duarte, graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1956) e residência médica pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia(1958). Nesses 60 anos dedicados à Medicina, especialmente focado na área do diagnóstico por imagem recebeu reconhecimentos, homenagens, pelo seu trabalho, pela sua atuação como especialista e formador de gerações de especialistas. Presidente da Fundação Serdil Saint Pastous e Fundador da Serdil Serviço Especializado em Radiodiagnóstico Ltda., base de seu trabalho em Porto Alegre, mas, como Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, pudemos acompanhar o seu trabalho num dos projetos mais importantes da instituição, a Comissão de Controle de Qualidade em Mamografia, idealizado pelo prof. Hilton Koch e pelo dr. Domingos Correa da Rocha. Presidiu-a e ao lado de especialistas de renome, colaborou efetivamente para a criação de um “conceito de qualidade”, a valorização do método e ajudou a colocar esse método como referência obrigatória, para quem deseja encontrar um caminho para o diagnóstico. Ao longo de sua trajetória profissional, o Dr. Dakir publicou inúmeros artigos científicos em periódicos de reconhecimento nacional e internacional da área da Radiologia Médica, e mais do que isso, levou seus conhecimentos aos mais diversos pontos do Pais, onde recebeu importantes honrarias. Autor/organizador de inúmeras publicações, com uma intensa atuação associativa, na Sociedade Gaúcha de Radiologia, que presidiu-a e no CBR, sempre presente na área de mamografia, que culminou com uma das principais honrarias do CBR, a Medalha de Ouro por seus 50 anos de associado. Criou uma escola, formou gerações, publicou livros, e deu sua contribuição para a especialidade, até hoje, na Fundação Saint Pastous, onde mantém o Curso de Radiologia da Mama, que em 2016, está em sua 48ª edição, onde cerca de 1.000 médicos de todo o Brasil já cursaram. Atualmente o curso é coordenado pelo Dr. Dakir Lourenço Duarte e pelo Diretor Clínico da Serdil, Dr. Rogério Dias Duarte. Sempre acreditou nos projetos do ID Interação Diagnóstica, seja com artigos, com entrevistas e com sugestões, apoiando e incentivando seus filhos, Dakir, Rodrigo e Ciro, a seguir por este caminho. Por toda essa obra, que acompanhamos de perto, na Comissão de Qualificação do CBR, desde o seu inicio e, por toda sua historia, o ID e sua equipe, nestes 15 anos de existência, prestam homenagem a este ícone da Radiologia Brasileira. (LCA)


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