Ingressar no ensino superior é um momento
muito esperado por aqueles que anseiam entrar
academicamente qualificados em alguma profissão,
mas nem sempre o estudante está psicologicamente
preparado para os desafios da
graduação. Se, fora dos muros da universidade,
houve um aumento de casos de transtornos psicológicos,
o que será dos universitários com tantas
cobranças e dúvidas? De acordo com uma
pesquisa realizada pela Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (Andifes), 30% dos alunos entrevistados
procuraram por ajuda psicológica entre 2014 e
2015, e 10% fizeram uso de medicamentos psiquiátricos.
Os números são preocupantes.
Diante de um quadro tão triste, a preocupação
se torna presente. Sorte daqueles que recebem
total apoio da família e daqueles que têm condições
financeiras para procurar por um tratamento.
Aos que não possuem tais privilégios, o que
resta são programas gratuitos oferecidos por
instituições públicas, que muitas vezes possuem
uma lenta lista de espera.