Povo de Deus

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Povo de Deus Boletim informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu. Pároco: Pe. Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável, diagramação e edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: AMS Gráfica Tiragem: 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP 13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí, Atendimento na Secretaria Paroquial Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e das 13h às 17h. Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo -Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento) e das 15h30min às 17h30min (não é necessário agendar); - Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min (não é necessário agendar); - Sábado. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento); Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Sexta - feira do mês: Missa com os enfermos: 15h Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h; Domingo, 9h. - Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h Elaborado pela Pastoral da Comunicação PASCOM

Meus paroquianos queridos, aproxima-se a Páscoa do Senhor, a Festa por excelência! Vivenciando todos os momentos do Tríduo Pascal, nós nos daremos conta de como fomos alcançados por uma Companhia! O grande teólogo Ratzinger propôs uma imagem bonita a respeito do Sábado Santo. São dignas de meditação! Ofereço-lhes algumas linhas: “Se uma criancinha tivesse de se aventurar sozinha, na escuridão da noite, floresta adentro, ainda que se lhe demonstrasse mil vezes que não haveria nenhum perigo, teria medo. Não teme alguma coisa determinada à qual se pode dar um nome, mas, na escuridão, experimenta a insegurança, a condição de órfã, o caráter assustador da existência em si. Só uma voz humana poderia consolá-la, só a mão de uma pessoa amada poderia afastar, como um pesadelo, a angústia. A angústia verdadeira, aninhada nas profundezas de nossas solidões, não é superada mediante a razão, mas apenas com a presença de uma pessoa que nos ama. (...) Uma coisa é certa: existe uma noite em cuja escuridão nenhuma palavra de consolo penetra, uma porta que devemos ultrapassar na mais absoluta solidão: a porta da morte. Toda angústia deste mundo é, em última análise, a angústia provocada por essa solidão. (...) ‘Desceu aos infernos’ – essa confissão do Sábato Santo quer significar que Cristo ultrapassou a porta da solidão, que Ele desceu no fundo inatingível, impenetrável e insuperável da nossa condição de solidão. Isso significa, no entanto, que também na noite extrema na qual sequer uma palavra penetra, na qual somos todos criancinhas perdidas, chorosas, se dá uma voz que nos chama, uma mão que nos toma e nos conduz. A solidão insuperável do homem foi superada a partir do momento no qual Ele Se fez achar nela. O ‘inferno/solidão’ foi vencido a partir do instante em que o amor também entrou na região da morte, e a ‘terra de ninguém’ da solidão foi habitada por Ele: na sua profundidade, o homem não vive só de pão, mas, na autenticidade do seu ser, ele vive pelo fato de que é amado e lhe é permitido amar”. Até aqui, palavras daquele que se tornou Bento XVI. Sim, fomos alcançados por uma Companhia! Mais: tomados pela mão, somos conduzidos a um “gênero de vida totalmente novo”, isto é, a Ressurreição! Por ora, desde o nosso Batismo, participamos da Ressurreição de Jesus. Ressurreição essa que, naquele Dia, será plenamente nossa, até mesmo na carne. Somos, desde já, um povo de “ressuscitados”! Lanço, pois, um questionamento a todos nós: nossa Paróquia tem sido um foco de “ressurreição”, de “vida nova” em nossos bairros? Temos percebido em nosso meio, em nossas pastorais e movimentos, os sinais de uma vida nova recebida nas águas do Batismo? Ou será que em nossa vida de comunidade, paradoxalmente, se tem acentuado aquela vencida e sempre presente solidão? Sinceramente, devo agradecer a Deus os inúmeros sinais de Ressurreição que me tem concedido perceber! Nossa Paróquia é, apesar de todas as dificuldades, muito viva, com muitas iniciativas e muitos agentes.


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Quero destacar, no entanto, o trabalho da Pastoral do Menor, que está dando seus primeiros passos. Com reuniões semanais, os primeiros agentes, sob a coordenação do Sr. Audenilso Falaschi, têm refletido seriamente sobre a triste realidade enfrentada pela adolescência e juventude de nossos dias e também sobre todos os mecanismos governamentais à disposição da sociedade para transformar a situação atual. No último dia 25, Audenilso, Cleide, Marisa e eu fomos visitar os diversos projetos gerenciados pela Pastoral do Menor na cidade de Sorocaba. Sensibilizou-me sobremaneira a visita à Fundação Casa: tantos jovens, tanta vontade de viver, tanta esperança! Tudo isso atrás de grades – coloridas, mas grades! Eu sei: não são anjinhos! Mas são irmãos nossos, amados de Nosso Senhor! No fim do dia, alegrei-me com a semente que nossa Paróquia está plantando. Que o trabalho da Pastoral do Menor cresça e frutifique! Que nós, “povo ressuscitado”, saibamos oferecer nossa ajuda às famílias cujos filhos vivem completa desorientação! Que não permaneçamos indiferentes aos sofrimentos dos que, como nós, perdidos à noite na floresta da vida, ainda não se sabem acompanhados por Ele, como o pretendemos saber-nos! Por fim, recordo que todos nossos trabalhos pastorais serão sinais de Ressurreição, se, na realidade, forem tradução de um amor, de uma comunhão com aqu’Ele que morreu, mas agora vive para todo o sempre! Deus os abençoe! Cristo Ressuscitou! Verdadeiramente Ressuscitou!

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Ideologia do gênero

“Tu és Pedro”

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“Do Recinto de São Pedro”

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O Pastor fala com seu rebanho

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Conhecendo a Paróquia Patoral do Menor Visita projetos em Sorocaba

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Diácono Rivaldo Guimarães pede um período de licença 11 “Duc in Altum”

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Espaço da Catequese

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A Festa

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Programação da Semana Santa

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Tomai e bebei, isto é o meu sangue”. O gesto levado a cabo por Jesus na Última Ceia é a extrema ação de graças ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia. Em grego, “ação de graças” diz-se “eucaris“Todos os domingos tia”. É por isso que o Sacramento se chama Eucaristia: é a suprema ação de graças ao Pai, o qual nos amou a tal vamos à Missa!” ponto, que nos ofereceu o seu Filho por amor. Eis por que motivo o termo Eucaristia resume todo aquele gesAbaixo, catequese do Santo Padre o Papa Francisco so- to, que é de Deus e ao mesmo tempo do homem, gesto bre a Santíssima Eucaristia, durante a Audiência Geral de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. de 05 de fevereiro de 2014 Por conseguinte, a celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o Hoje, falar-vos-ei da Eucaristia. A Eucaristia insere- memorial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salse no âmago da “iniciação cristã”, juntamente com o vação. “Memorial” não significa apenas uma recordaBatismo e a Confirmação, constituindo a nascente da ção, uma simples lembrança, mas quer dizer que cada própria vida da Igreja. Com efeito, é deste Sacramento vez que nós celebramos este Sacramento participamos do Amor que derivam todos os caminhos autênticos de no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo. fé, de comunhão e de testemunho. A Eucaristia constitui o apogeu da obra de salvação de O que vemos quando nos congregamos para celebrar Deus: com efeito, fazendo-se pão partido para nós, o Sea Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos nhor Jesus derrama sobre nós toda a sua misericórdia e prestes a viver. No centro do espaço destinado à cele- todo o seu amor, a ponto de renovar o nosso coração, bração encontra-se o altar, que é uma mesa coberta com a nossa existência e o nosso próprio modo de nos relauma toalha, e isto faz-nos pensar num banquete. Sobre cionarmos com Ele e com os irmãos. É por isso que gea mesa há uma cruz, a ra ralmente, quando nos qual indica que naqueap aproximamos deste “Por conseguinte, a celebração eucarística é muito mais le altar se oferece o saSa Sacramento, dizemos do que um simples banquete: é precisamente o memocrifício de Cristo: é Ele qu “recebemos a Coque rial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação. o alimento espiritual mu munhão”, que “faze“Memorial” não significa apenas uma recordação, uma que ali recebemos, sob mo mos a Comunhão”: simples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós as espécies do pão e do isto significa que no celebramos este Sacramento participamos no mistério da vinho. Ao lado da mesa po poder do Espírito Sanencontra-se o ambão, paixão, morte e ressurreição de Cristo.” to a participação na to, ou seja, o lugar de onde me mesa eucarística nos se proclama a Palavra co conforma com Cristo de Deus: e ele indica que ali nos reunimos im para ouvir vi de modo singular e profundo, levando-nos a prelibar o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e, desde já a plena comunhão com o Pai, que caracterizaportanto, o alimento que recebemos é também a sua rá o banquete celestial, onde juntamente com todos os Palavra. Santos teremos a felicidade de contemplar Deus face a Na Missa, Palavra e Pão tornam-se uma coisa só, como face. na Última Ceia, quando toEstimados amigos, nunca daremos suficientemente grapalavras de Jesus, ças ao Senhor das as p Sen enhor pela dádiva que nos concedeu através da en todos os sinais que Elee Eucaristia! Eu Trat Trata-se de um dom deveras grandioso e por real alizado, o, se con- isso é tão impor tinha re realizado, importante ir à Missa aos domingos. Ir à Missa densar aram no no gesto o não só para rezar, densaram re mas para receber a Comunhão, o pão par artir o pão pã e de que é o corpo de partir corp rpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa rp er o cálice, cál álic ál ice, anic n- e nos une oferecer un ao Pai. P É bom fazer isto! E todos os domingos tecipação do sacrifício vamoss à Mi Miss ssa, porque é precisamente o dia da Ressurss Missa, uelas pa- reição da cruz, e naque naquelas ão do Se Senh nh É por isso que o Domingo é tão imporSenhor. “T lavras: “Tomai para nós! nós n ós E com a Eucaristia sentimos esta pertença tante para come mei, isto precisamente e comei, precis pr isam is amen am ente en te à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, é o meu a Jesus Cristo. Nunca compreenderemos todo o seu valor c o r - e toda a sua riqueza. riq Então, peçamos-lhe que este Sacrapo.. ... mento po... me co possa continuar a manter viva na Igreja a sua prese plasma as nossas comunidades na caridade e na sença e a plasmar comunh comunhão, segundo o Coração do Pai. E fazemos isto durante a vida inteira, mas começamos a fazê-lo no dia da nossa primeira Comunhão. É importante que as crianças se preparem bem para a primeira Comunhão qu cada criança a faça, pois trata-se do prie que meiro passo desta pertença forte a Jesus Cristo, depo do Batismo e da Crisma. depois


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Tríduo Pascal Reproduzimos a catequese que o Santo Padre o Papa Bento XVI ofereceu à Igreja na Audiência Geral de 31 de março de 2010, uma Quarta-feira Santa. Ao mesmo tempo, pedimos aos fiéis que não se esqueçam de colocar em suas orações o Papa Emérito. Estamos vivendo dias santos que nos aproximam da me- e a angústia mortal de Jesus. Diante da Eucaristia, os fiéis ditação dos acontecimentos centrais da nossa Redenção, contemplam Jesus na hora da sua solidão e rezam para o núcleo essencial da nossa fé. Quinta-feira Santa começa que cessem todas as solidões do mundo. Este caminho o Tríduo pascal, fulcro de todo o ano litúrgico, no qual litúrgico é, de igual modo, convite a procurar o encontro somos chamados ao silêncio e à oração para contemplar o íntimo com o Senhor na oração, a reconhecer Jesus entre mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. aqueles que estão sozinhos, a vigiar com ele e a sabê-lo Estes dias nos introproclamar luz da própria duzem “naquele tempo vida. “Na noite do Sábado Santo, durante a solene que nos faz conhecer Na Sexta-Feira Santa faVigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”, um novo início, o dia da remos memória da paixão este silêncio será rompido pelo cântico do Aleluia, Santa Páscoa, na qual e da morte do Senhor. Jesus que anuncia a ressurreição de Cristo e proclama a o Senhor se imolou”. quis oferecer a sua vida em Portanto, exorto-vos a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte.” sacrifício pela remissão dos vivê-los intensamente pecados da humanidade, para que eles orientem escolhendo para esta finadecididamente a vida de cada um para a adesão generosa lidade a morte mais cruel e humilhante: a crucifixão. Existe e convicta a Cristo, morto e ressuscitado por nós. uma relação inseparável entre a Última Ceia e a morte de A Santa Missa Crismal (Missa dos Santos Óleos), pre- Jesus. Na primeira, Jesus oferece o seu Corpo e o seu Sangue, lúdio matutino da Quinta-Feira Santa, verá reunidos os isto é, a sua existência terrena, oferece-se a si mesmo, antepresbíteros com o seu Bispo. Durante uma significativa cipando a sua morte e transformando-a num ato de amor. celebração eucarística, que tem lugar normalmente nas Assim a morte que, por sua natureza, é o fim, a destruição de Catedrais diocesanas, serão abençoados o óleo dos enfer- qualquer relação, é por ele tornada um ato de comunicação mos, dos catecúmenos e o Crisma. Além disso, o Bispo e de si, instrumento de salvação e proclamação da vitória do os Presbíteros, renovarão as promessas sacerdotais pro- amor. Deste modo, Jesus torna-se a chave para compreender nunciadas no dia da Ordenação. a Última Ceia que é antecipação da transformação da morte Quinta-feira à tarde celebraremos o momento instituti- violenta em sacrifício voluntário, em ato de amor que redime vo da Eucaristia. O Apóstolo Paulo, escrevendo aos Co- e salva o mundo. ríntios, confirmava os primeiros cristãos na verdade do O Sábado Santo é caracterizado por um grande silêncio. As mistério eucarístico, comunicando-lhes quanto ele mes- Igrejas estão despojadas e não são previstas particulares liturmo tinha ouvido: “O Senhor Jesus, na noite em que foi en- gias. Neste tempo de expectativa e de esperança, os crentes tregue, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o são convidados à oração, à reflexão e à conversão, também e disse: “Este é o meu corpo, entregue por vós; fazei isto através do sacramento da reconciliação, para poder particiem memória de mim”. De igual modo, depois da ceia, to- par, intimamente renovados, na celebração da Páscoa. mou o cálice, dizendo: ‘Este é o cálice da nova aliança no Na noite do Sábado Santo, durante a solene Vigília Pascal, meu sangue; fazei isto, todas as vezes que dele beberdes, “mãe de todas as vigílias”, este silêncio será rompido pelo em minha memória’” (1 Cor 11, 23-25). Estas palavras ma- cântico do Aleluia, que anuncia a ressurreição de Cristo e nifestam com clareza a intenção de Cristo: sob as espécies proclama a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a mordo pão e do vinho, Ele torna-se presente de modo real com te. A Igreja rejubilará no encontro com o seu Senhor, entrano seu corpo oferecido e com o seu sangue derramado como do no dia da Páscoa que o Senhor inaugura ressuscitando sacrifício da Nova Aliança. Ao mesmo tempo, Ele consti- dos mortos. tui os Apóstolos e os seus sucessores ministros deste saAmados irmãos e irmãs, disponhamo-nos para viver intencramento, que entrega à sua Igreja como prova suprema samente este Tríduo Santo já iminente, para sermos cada vez do seu amor. Além disso, recordaremos ainda, com um mais profundamente inseridos no Mistério de Cristo, morto e rito sugestivo, o gesto de Jesus que lava os pés aos Após- ressuscitado por nós. Acompanhe-nos neste itinerário espiritolos (cf. Jo 13, 1-25). Este ato torna-se para o evangelista a tual a Virgem Santíssima. Ela, que seguiu Jesus na sua paixão representação de toda a vida de Jesus e revela o seu amor e esteve presente aos pés da Cruz, nos introduza no mistério até ao fim, um amor infinito, capaz de habilitar o homem pascal, para que possamos experimentar a alegria e a paz do à comunhão com Deus e de o tornar livre. Ressuscitado. No final da liturgia da Quinta-Feira Santa, a Igreja coloca Com estes sentimentos, retribuo desde já os mais cordiais de novo o Santíssimo Sacramento num lugar prepositada- bons votos de santa Páscoa a todos vós, fazendo-os extensimente preparado, que representa a solidão do Getsêmani vos às vossas Comunidades e a todas as pessoas queridas.


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EIS O TEMPO DE CONVERSÃO “Voltai para mim com todo o vosso coração” (Jl 2,12b) Caríssimos leitores e leitoras: estamos num tempo forte de experiência de Deus qu é a Quaresma, e neste período somos chamados, de maneira eloquente e que si sincera, a nos voltar para Deus de todo o nosso coração e com todas as nossas sa forças. Nós, o Povo da nova Aliança, à imagem do Povo do Antigo Israel, so somos convidados a atravessar o deserto deste mundo, caminhando “entre as pe perseguições do mundo e as consolações de Deus” (Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II “Lumen Gentium” [A luz dos povos] sobre a Igreja, n. 8d). Somo o povo da Aliança nova e eterna, selada no sangue do Cordeiro de Deus, Somos povo que, como o da Antiga Aliança, deve viver alimentado pela Palavra, e um p também se nutrir do novo maná, que é a Eucaristia; povo que caminha rumo à Terra Prometida, isto é, a Pátria celeste. Por conseguinte, é muito importante nos colocarmos espiritualmente numa situação de caminho, de confiança em Deus, colo apre aprendendo dos textos do Antigo Testamento que nos contam a história espiritual de d Israel. A Quaresma também nos impele a contemplar as experiências de Moisés, El Elias e, sobretudo, de Jesus. Os três passaram um período no deserto, diante de Deus. Moisés, no Sinai, jejuou e esteve em oração quarenta dias, antes de receber o Decálogo (cf. Ex 24,18). Elias caminhou quarenta dias até o mesmo monte (agora chamado de Horeb) para encontrar o Deus vivo (cf. 1Rs 19,8). Finalmente, Jesus, nosso Salvador e Senhor, antes de iniciar seu ministério público, embrenhou-se no deserto para combater Satanás (cf. Mt 4,1-11). Todos estes exemplos nos convidam ao combate espiritual, certos de que o encontro com o Deus vivo exige de nós um coração purificado, um coração capaz e desejoso de reconhecê-Lo e acolhê-Lo. Ora, isto não é impossível sem o silêncio, a solidão, a escuta da Palavra, a oração, o combate aos vícios e a caridade fraterna. Neste sentido, outro aspecto muito presente no tempo quaresmal é o apelo que a Igreja nos faz à conversão, pois a Quaresma convida-nos, por um lado, a tomar consciência de que somos um Povo, Povo dos batizados, a Santa Igreja, dispersa pelo mundo inteiro no meio de tantos outros povos. Por outro lado, a Sagrada Escritura nos impele a tomar consciência da necessidade de um trabalho pessoal de conversão: cada pessoa deve examinar o próprio coração e, à luz da Verdade e da Misericórdia de Deus, deve buscar a correção, a libertação dos seus sentimentos egoístas, a mudança de vida e uma sincera e honesta transformação. Queridos irmãos e irmãs: todas estas vertentes do tempo quaresmal devem girar em torno dum eixo comum, principal: estamos a caminho da celebração da Santa Páscoa: a festa da Vida que se renova, a celebração do mistério da nossa comunhão com Deus. A conversão da nossa vida tem necessariamente que acontecer em dois níveis: primeiramente no nível dos sacramentos. Pois, por meio da nossa participação na Eucaristia, memorial vivo da Páscoa do Senhor, bem como os demais sacramentos – sobretudo a Penitência − nós nos unimos real e misticamente ao Senhor no seu mistério pascal. Daqui decorre o segundo nível: nossa participação dos sacramentos deve necessariamente desembocar numa vida configurada na vida de Jesus, ou seja, por meio dos nossos atos, palavras e atitudes, deve transparecer o próprio Cristo Jesus, homem novo e modelo de uma humanidade nova. Eis o tempo favorável à conversão (cf. 2Cor 6,2)! Convertamo-nos ao Senhor! Caminhemos ao Domingo da Ressurreição, com coragem e confiança em Deus! E a todos eu abençoo.


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Irmandade do Santíssimo Sacramento Irmandade do Santíssimo Sacramento é uma associação religiosa, constituída de leigos católicos praticantes de ambos os sexos. Foi fundada na Paróquia São Judas Tadeu em 1984 por membros que até hoje tem participação na Irmandade. Hoje estamos com 32 membros atuantes. Em Outubro de 2014 vamos estar em festa comemorando 30 anos de fundação da Irmandade em nossa Paróquia. O irmão ou irmã vestido com a Opa deve ser como um guarda de honra de Cristo Nosso Rei e Nosso Senhor. Todo 3º domingo do mês, temos a Santa Missa as 7h e logo após nos reunimos, onde ouvimos a palavra de Deus e colocamos os nossos trabalhos em missão. Todo 4º sábado do mês, após à missa das 19h temos a Hora Santa, um momento íntimo com Deus, onde elevamos as nossas orações à comunidade. Toda quarta-feira às 19h30min temos o terço nas residências, dando preferência as pessoas idosas, enfermas e aqueles irmãos do Santíssimo que estão afastados por enfermidade.

Deus é o autor de todo bem, Nossa Senhora foi constituída Redentora e Intercessora junto a seu Filho Jesus Salvador, por isso todos os anos acontece no 3º domingo do mês de Junho a Romaria Nacional da Irmandade do Santíssimo Sacramento em Aparecida, que este ano será dia 15 de junho, onde estaremos representando nossa Paróquia. Todo final de ano temos o nosso churrasco de confraternização onde todos participam para agradecer a Deus pelo ano que passou. Estão todos convidados a fazer parte desta Irmandade, se você sentir no coração o desejo de ser um Irmão ou Irmã da Irmandade do Santíssimo nos procure ou na secretaria da Paróquia.

CONFISSÃO COMUNITÁRIA Dia 08/04, às 19h30min, em nossas três maiores comunidades (São Judas Tadeu, Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara), acontecerá a Celebração Penitencial seguida de confissões. Venha receber o perdão do Senhor! “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20, 22-23)


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Pastoral do Menor visita projetos em Sorocaba Alguns membros da Pastoral do Menor da nossa Paróquia, Cleide, Marisa e eu, (Audenilso), acompanhados do Pe. Paulo Eduardo visitamos, no último dia 25 de março, os diversos projetos organizados e gerenciados pela Pastoral do Menor da Arquidiocese de Sorocaba, realizados na cidade de Sorocaba. Fo m o s recebidos no Centro Social São José pela coordenadora arquidiocesana, a Sra. Solange Aparecida Fogaça da Silva, que, após apresentar sua equipe administrativa, levou-nos para conhecer uma das unidades da Pastoral localizada no bairro Habiteto. Nessa unidade são atendidas crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. Tivemos a oportunidade de visitar as salas de aula e ver as tarefas realizadas pelos alunos. Em meio a tantas crianças, um pedido partido de uma delas: “Padre, faça uma oração pra nós!”. De volta ao Centro Social São José, almoçamos e, em seguida, saímos para conhecer a Fundação CASA (Centro de Atendimento Sócio Educativo para Crianças e Adolescentes) de Sorocaba, a antiga Febem que, em outubro de 2006, foi quase totalmente assumida, em co-gestão, pela Pastoral do Menor. Duas unidades de internação no município de Sorocaba, – CASA IV e CASA Dom Luciano Mendes de Almeida – estão sob o gerenciamento da Pastoral. Essas duas unidades visam ao atendimento de 80 adolescentes em regime de internação e 32 adolescentes em regime de internação provisória, objetivando um projetopiloto inovador em termos de medidas sócio-educativas, buscando um modelo contextualizado, envolvendo a família e a comunidade e efetivamente preparando o jovem para a reintegração à sociedade, inclusive no aspecto educacional e de profissionalização. A visita começou pela CASA IV, onde os adolescentes internados esperam pelo julgamento. Após uma breve revista, estávamos liberados

para percorrer a unidade. A Sra. Solange apresentou a equipe da Pastoral que trabalha na unidade, formada por psicólogas, assistentes sociais, auxiliares administrativos, monitores, dentistas e médicos. Em seguida, fomos conhecer os quartos e as salas onde os adolescentes internados realizam as atividades diárias. Pe. Paulo Eduardo se apresentou aos adolescentes e ouviu pedidos de oração. Conversou com vários adolescentes da nossa cidade e até mesmo, de bairros de nossa comunidade. Saindo da CASA IV, fomos para a unidade de internação Dom Luciano, onde os adolescentes cumprem a pena imposta pelo juiz. Após nova revista, fomos conhecer a diretora da unidade, a Sra. Jane de Araújo Lima e a sua equipe, toda contratada e acompanhada pela Pastoral do Menor. Novamente, em meio aos adolescentes internados, Pe. Pau-

lo ouviu vários pedidos de oração. Numa sala, os adolescentes, depois do convite de um dos colegas, se levantaram, se deram as mãos e rezaram com o sacerdote. Foi gratificante poder conhecer o trabalho da Pastoral do Menor de Sorocaba e saber que eles realmente se propõem, à luz do Evangelho, buscar resposta transformadora para vida da criança e do adolescente empobrecidos e em situação de risco. O nosso muito obrigado à Sra. Solange Aparecida Fogaça da Silva, coordenadora arquidiocesana, e a toda sua equipe, que nos recebeu com muita atenção e carinho. Ficam aqui as palavra da diretora da unidade Dom Luciano, a Sra. Jane: “Nós não abraçamos o erro, e sim o ser humano”. Audenilso Falaschi Coord. Paroquial da Pastoral do Menor


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Pastoral da Animação Bíblico-Catequética realiza retiro de formação

Nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, as catequistas da Pastoral da Animação Bíblico-Catequética da Diocese de Jundiaí estiveram reunidas em retiro na Casa Maria do Bom Conselho das Irmãs Agostinianas, na cidade de Jundiaí. O retiro teve como assessor o Pe. Humberto Robson de Carvalho que refletiu junto as catequistas os seguintes pontos: A Pessoa do Catequista: Identidade e Vocação; Exortação Apostólica do Papa Francisco Evangelii Gaudium - A Alegria do Evangelho; O Anúncio do Evangelho no Mundo Atual; Espirituali-

Eleição do Catecúmeno na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora No dia 8 de março, aconteceu durante a Santa Missa presidida pelo pároco, Pe. Paulo Eduardo, na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, a eleição da catecúmena Ana Carolina. Ana Carolina caminha na catequese e receberá os Sacramentos da Iniciação Cristã na noite da Vigília Pascal, a mãe de todas as Vigílias, juntamente com Franciele, Patrícia, Ana Paula, Eugênia e Adriano, que no primeiro Domingo da Quaresma foram eleitos.

dade Cristã e Vida, Fé, E Espiritualidade dos Primeiros Cristãos. O encontro teve também a participação do Pe. Leandro Mageto, coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese de Jundiaí, que falou aos participantes sobre o novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora Igreja: Casa da Iniciação à Vida Cristã. Durante os dias de retiro houve momentos de partilha, troca de experiências e várias dinâmicas. A Paróquia de São Judas Tadeu esteve presente com nossas dedicadas catequistas Karla e Sueila.


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Ideologia do gênero Texto publicado originalmente no dia 25/03/14 Semana passada, foi objeto de votação na Câmara gâmico. Daí que essa ideologia procura desconstruir a Federal a introdução da ideologia de gênero no Plano família e o matrimônio como algo natural. Em conseNacional de Educação. Devido a forte e sadia oposição, quência, promovem a “livre escolha na reprodução”, eufemismo usado por eles para se referir ao aborto inclusive com maniprov provocado. Como “estifestações organizadas, “A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os lo d de vida”, promovem - faixas e cartazes com homossexualidade, dizeres “Não ao Gênero seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que a o lesbianismo e todas as diferenças entre homem e mulher não correspondem e sim ao Sexo”, “Não à o as outras formas de seideologia do gênero”, a uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um xu xualidade fora do manas mãos de cerca de país, de uma época.” trim trimônio. Entre nós, duzentos jovens, - foi qu querem introduzir essa feito um pedido de visideologia, usando o termo “saúde reprodutiva”. E usam tas e a matéria deve retornar amanhã à pauta da Comisa artimanha de palavras, especialmente “discriminasão Especial. A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os ção” e “luta contra o preconceito”. Sob esse nome seduseres humanos se dividem em dois sexos, afirmando tor – pois todos somos contra a discriminação injusta que as diferenças entre homem e mulher não corres- e o preconceito – querem fazer passar a ideologia do pondem a uma natureza fixa, mas são produtos da cul- gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo tura de um país, de uma época. Algo convencional, não uma nova antropologia anticristã, sob o nome de demonatural, atribuído pela sociedade, de modo que cada cracia. O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação um pode invent inventar-se a si estabelece que a ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente em todas as instituições escolares se sexo. mesmo e o seu feminism do gê- públicas, privadas e confessionais nas metas, planos e O feminismo nero, que promove currículo escolar, inclusive no material didático sem ideol essa ideologia, pro- que os pais ou professores possam ser opor. Essa campanha é internacional. Na Itália, por exemcede do movimenplo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem enfemin to feminista para a sinar a todos os alunos que “a família pai-mãe-filho é igualdad dos seigualdade apenas um ‘estereótipo de publicidade’; que os gêneros ide xos. A ideologia de pr gênero, própria das masculino e feminino são uma abstração; que a leitura associaçõe associações LGBT, de romances em que os protagonistas são heterossexuais baseia-se na análise é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo; d história chega-se ao ridículo de censurar os contos de fadas por marxista da lut de clas- só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além como luta d ses, dos opres- de se proporem problemas de matemática baseados em sore sores contra situações protagonizadas por famílias homossexuais”. Você também está convidado a reagir contra essa dio os oprimidos, tadura ideológica, assinando a petição aos deputados, se sendo o pripedindo a não inclusão da Ideologia de Gênero no PNE. meiro antagonismo Basta acessar: http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideoa q u e l e logia-genero-na-educacao-nao-obrigado. qu existe que Dom Fernando Arêas Rifan, entre o Bispo Administrador Apostólico da homem e Adm. Apostólica São João Maria Vianney a mulher (http://domfernandorifan.blogspot.com.br/2014/03/ano casaideologia-de-genero.html#comment-form) mento mono-


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Diácono Rivaldo Guimarães pede um período de licença

O Rev. Diácono Rivaldo Guimarães, grande colaborador nosso, solicitou um período de licença das atividades ministeriais. Nosso querido amigo receia que a atenção aos cuidados exigidos pelo seu tratamento de saúde possa comprometer a qualidade dos serviços que presta à comunidade paroquial. Além disso, residindo num bairro distante, seus deslocamentos têm gerado um cansaço considerável. Ao querido Diác. Rivaldo, bem como à sua esposa, Dona Eglê, manifestamos nosso carinho e admiração! Agradecidos por tudo quanto fizeram e fazem por nossa Paróquia, torcemos pelo pronto reestabelecimento da saúde de ambos! Estão sempre em nossas preces! Deus os abençoe! Pe. Paulo Eduardo F. de Souza Pároco


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Sem. Daniel Bevilacqua

“Ó Noite realmente gloriosa, que reconcilia o homem com Deus!” Na primeira carta de São Paulo aos coríntios, capítulo 13, lemos o verdadeiro significado de caridade. É o amor gratuito de Deus manifestado em Cristo. Esse amor é o que predica a Páscoa! Deus tem querido marcar a humanidade com quatro noites luminosas. Ele muda o sentido que os pagãos dão à noite, pois na noite se peca, na noite o homem se escraviza em jogos, bebedeiras... E Deus quis salvar o homem desse círculo de morte e dar-lhe uma nova esperança para as noites. Por isso celebramos a Vigília Pascal à noite: ficamos em vigília esperando o Senhor que passa! A primeira das quatro noites é a da Criação. É a noite do amor, pois na Sua livre vontade Deus cria. Por isso é a primeira leitura da Vigília Pascal, que nos faz cantar a criação... “e foi tarde (noite), foi manhã, primeiro dia... segundo dia...”. Deus nos ama, e, só porque i ! nos amou primeiro, nos criou! Na segunda noite, tão grande como a primeira, aparece a fé sobre a terra. É a noite da segunda leitura, a de Abrão, nosso pai na fé. Abrão era um fracassado porque não possuía aquilo que para a sua época era sinal da “dignidade”, terra e descendência. Deus lhe promete isso e lhe convida a se pôr a caminho para onde Ele o conduzisse. E nisso Abraão, não mais Abrão, é reconhecido como o pai da fé, porque acreditou e partiu sem olhar para trás, sem se basear em sua débil condição. Deus cumpre a promessa: dá-lhe a terra e o filho Isaac. E, então, sua fé chega à maturidade, quando Deus pede a Abraão sacrificar a única segurança, o seu filho único. Isaac entende o que seu pai precisava fazer , e, sabendo que para o sacrifício ser válido o cordeiro deveria ser manso e se deixar degolar, diz: “Pai, atame forte! Não seja que, pelo medo, eu resista, e não seja válido o teu sacrifício” (Targum). Essas palavras

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se realizaram em Jesus Cristo, quando Ele se entregou livremente por amor a nós, atando-se com os cravos da cruz. Nesta noite somos chamados a pedir colo a Deus: acreditarmos n’Ele, fazermos d’Ele nossa verdadeira segurança. E assim “sacrificar” aquilo que, em nós, toma o lugar de Deus. A terceira noite é a da travessia do mar. O povo hebreu escravo no Egito foge, mas atrás persegue o exercito do faraó. O povo vê-se acuado; diante do mar e donde acredi ditava não ter mais so solução, Deus abre o m mar e salva seu povo el eleito. Faz o milagre de salvar seu povo da das águas da morte (o m mar); neste dia houve lu lua cheia, o 14 de Nissa san. Por isso os judeus di dizem que a lua cheia de abril é a Páscoa; a lu lua havia engordado pa para ver um milagre, um prodígio: a morte se abre (temos sempr pre lua cheia quando ce celebramos a Vigília Pa Pascal). Assim, també bém para nós, abre-se o mar da morte para nos anunciar a ressurreição de Jesus Cristo, que vem até nós para nos salvar das situações de morte. Situações essas para as quais, humanamente, pensamos não haver mais solução. E na quarta noite o Messias vem! A Vigília Pascal é cheia de esperança, espera escatológica, por isso não se pode dormir, devemos estar prontos para Cristo que passa. É a noite “em que Cristo venceu a morte e dos infernos retorna vitorioso” (pregão pascal). Cristo vence a morte por amor a você, por amor a mim. É a noite que ganhamos como garantia de uma vida eterna; a morte não é nosso fim, ela não nos alcança mais como antes. Ela não tem mais a última palavra, pois viveremos para sempre junto de nosso Criador, aqu’Ele que nos amou primeiro. E, sabendo disso, não tem como ficarmos tristes, indiferentes. Essa alegria deve chegar a todos. Alegria! Cristo Ressuscitou! Boa Páscoa! Bom tempo pascal a todos!


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Mensagem do Dízimo O dinheiro não traz felicidade, mas dá uma sensação tão parecida, que é necessário um especialista para ver a diferença. Diz um autor desconhecido, que o dinheiro não corrompe uma pessoa, mas amplifica suas virtudes e seus defeitos. Uma pessoa de bom caráter que enriqueça, ajudará o próximo, ao passo que uma pessoa sem escrúpulos canaliza o dinheiro para atividades destrutivas. Em outras palavras: o dinheiro não é bom nem ruim. É apenas algo que podemos utilizar para o bem ou para o mal.

Seja como for, o dinheiro pode nos fazer enxergar nossas verdadeiras prioridades. Quando uma pessoa previdente recebe um montante inesperado, talvez o coloque em uma poupança. Se for alguém que priorize os prazeres da vida, é possível que a soma extra seja empregada em uma viagem. Caso se trate de alguém que ponha a própria imagem em primeiro lugar, uma cirurgia plástica pode ser o destino provável do dinheiro. Uma pessoa acostumada a investir tentaria multiplicar o que recebeu. Já quem se engaja em projetos beneficentes possivelmente irá destiná-lo a uma instituição de apoio aos menos favorecidos. Resumindo: o que fazemos com o dinheiro reflete quem somos. Pense nisso!


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Educação Cristã dos Filhos Não existe outro meio de educar que não seja pelo exemplo! Os pais são os responsáveis pela educação dos filhos, tarefa essa que não pode ser terceirizada aos professores ou catequistas! Essas duas afirmações dão a dimensão da grande responsabilidade, talvez a maior, que todos os pais possuem em relação à educação dos filhos, seja no aspecto moral, seja no religioso. Hoje vivemos numa época em que não temos tempo para nada, não conseguimos tempo para conversar com os filhos ou com o marido/ esposa, não temos tempo para ir à igreja. Mas que ironia! Algumas consultorias afirmam que nunca dedicamos tanto tempo para o trabalho, muitas vezes 10 ou 12 horas diárias. Os workaholics estão sempre presentes nas empresas, e o estresse está bem familiarizado, convive em quase todas as residências, até dizem que está na moda. Será que não temos tempo ou estamos direcionando o nosso tempo para coisas que não agregam valor à nossa vida? Uma das frases mais comuns para justificar esse trabalho é “trabalhando para dar o melhor aos meus filhos”. Mas o que é o melhor? Será que o melhor para os nossos filhos é estarmos sempre presentes em sua vida, direcionando para a prática do bem, transmitindo os nossos conhecimentos e valores, ou o melhor para os nossos filhos lhos é: ter os brinquedos mais caros, o computador mais moderno, o vídeo game de última geração ou o smartphone e o tablet recém lançados? Não podemos esquecer que educar é a principal atividade dos pais: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pr 22,6). Segundo o Beato João Paulo II, “a Catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida crista” (Catechesi tradendae, n. 18; Catecismo da Igreja Católica, n. 5). Segundo o mesmo Catecismo da Igreja Católica, em seus números 422-426, no centro da catequese encontramos essencialmente a pessoa de Jesus Cristo, e a finalidade da catequese é entrarmos em comunhão com esse mesmo Cristo. “Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). O primeiro lugar em que devemos anunciar o Evangelho é em nosso meio, em nosso lar. Mas como educar os nossos filhos nessa fé cristã? Primeiro precisamos ser cristãos, praticar, vivenciar essa fé, pois não conseguimos ensinar algo que não conhecemos, que não praticamos, com que não estamos em comunhão. É esse o

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sentido profundo do início da primeira carta de João: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida – porque a Vida manifestouse: nós a vimos e dela damos testemunho e vos anunciamos esta Vida eterna, que estava voltada para o Pai e que nos apareceu – o que vimos e ouvimos vo-lo anunciamos para que estejais também em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1, 1-3). Como cristãos, precisamos conhecer e viver esse Cristo para dar testemunho através da nossa vida, sendo exemplo para os nossos filhos. Todo cristão precisa ser catequista, precisa iniciar os seus filhos na fé cristã, participar aos domingos da Santa Missa, fazendo com que eles desejem o Cristo. Ensinar diariamente as orações da manhã e da noite, independente da idade do filho: mesmo que ele não saiba nada no início, começará a ver a prática dos pais e a criar o hábito da oração. A Bíblia infantil, ilustrada, é um excelente material para divulgar vu grandes momentos do Antigo An Testamento: o sonho de José, José a libertação do Egito, a vitória tóri de Davi sobre Golias, Jonas engolido en pela baleia e tantas outras passagens. Leituras que ativam e aguçam a curiosidade das crianças. cria É muito importante aproveitar também tamb as grandes festas litúrgicas para ensinar aos filhos o que significa sign cada uma delas: Quaresma, resm Semana Santa, Páscoa, Ascensão, As Pentecostes, Natal, entre entr outras. Precisamos educar os nossos n filhos! Se não fizermos a no nossa parte, ninguém irá fazer isso por nós! E gostaria de encerrar com um testemunho test que vivenciamos em casa no último últim Natal. No N início de dezembro, combinamos com o nosso filho Davi para montarmos a árvore de Natal e o Presépio, e, naquela noite, antes de iniciar, fiz algumas perguntas para ele sobre o significado do Natal. E ele, uma criança de 3 anos, começou a responder do jeito dele: Papai Noel, presente, shopping ... Até citou o caminhão da Coca-Cola. Foi quando percebi o quanto o mundo e a mídia agem de maneira rápida e eficiente, e o quanto demoramos a perceber essas coisas. Ele tinha um Natal montado em sua cabeça, e Jesus não fazia parte desse Natal, simplesmente porque, até então, não tínhamos feito a nossa parte. Então, aproveitamos todo o mês de dezembro para catequizá-lo. Aproveitava, cada vez que ia acender as luzes, para falar sobre aquela manjedoura vazia; quem ia chegar na noite de Natal. No dia de Natal, bem cedinho, foi ele que entronizou o Cristo no presépio. Por isso, é muito, mas muito importante que façamos a nossa parte. Temos que aproveitar os Natais que ocorrem durante o ano para catequizar os nossos filhos. Lembre que para o mundo existem somente Papai Noel e Coelhinho da Páscoa!

Valdereno Souza Oliveira Representante do CPAE no CRAE


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A Festa Por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo nomeado de Palmares-PE

“Pois eis agora a Páscoa, nossa Festa,em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas,com seu divino sangue nos salvou!” Assim a Igreja cantava na Santa Vigília Pascal, bêbada de alegria e pasmo pela Ressurreição do Cristo Jesus! A Páscoa, a Festa por excelência! Serão cinquenta dias de festa, de Aleluia ininterrupto, adorando, aclamando e proclamando Aquele que venceu, que triunfou sobre todas as mortes e sobre a morte eterna! Nossas igrejas, desde o Domingo de Páscoa, estarão ornamentadas, mais que para o dia do padroeiro, mais que para qualquer outra festa: é a Páscoa, nossa Festa, a Festa cristã! Em nossas missas, o Aleluia será cantado à exaustão. Aleluia: louvai o Senhor! Sim, louvai-O: Ele fez maravilhas, Ele não ficou calado, quieto, acovardado, insensível; Ele ressuscitou o Seu Filho Jesus dentre os mortos na potência do Espírito Santo! Ele é, portanto, um Deus fiel, um Deus confiável, um Deus mais forte que a morte e o inferno! Por isso, a Igreja insiste: Aleluia - louvai o Senhor, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Durante cinquenta dias nós nos vamos cumprimentar uns aos outros com os votos de feliz Páscoa! No Domingo da Ressurreição também será páscoa em vários programas na TV... Haverá coelhos por toda parte; haverá mulheres da aeróbica nalguns palcos, seminuas, vestidas de coelhinhas, desejando-se, aqui e acolá, “feliz páscoa!”- será a páscoa da televisão... uma páscoa sem Cristo, sem Ressurreição, sem esperança... sem cruz! Uma páscoa de araque, de mentirinha, vazia como uma bolha! Uma páscoa que não tem o que celebrar! A páscoa dos pagãos, que pegam carona na Festa dos cristãos, mas não sabem o que estão fazendo, nem por que estão alegres. Quantos, ali, naqueles programas de TV, terão ido à Missa dos Ramos e da Paixão? Quantos à Missa da Ceia, à Celebração da Paixão? Quantos terão jejuado? Quantos terão comparecido à Santíssima Vigília pascal - àquela que, de tão grávida de vida divina e significado, é a mãe de todas as vigílias? Para o mundão, a Páscoa, como o Natal, Pá “Ele não ficou calado, quieto, acovardado, insensível; tornou-se uma brincadeira banal e vulgar e, de Ele ressuscitou o Seu Filho Jesus dentre os mortos na assim, perdeu sua força de anúncio, de novidade, de Boa Nova que de deveria deixar o munpotência do Espírito Santo! Ele é, portanto, um Deus do surpreso, admirado, fe fiel, um Deus confiável, um Deus mais forte que a morte feliz! A Páscoa é a Festa! Na Páscoa, a alegria e e o inferno! Por isso, a Igreja insiste: Aleluia - louvai o a comemoração inundam o nosso coração! da Senhor, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!” Mas só os cristãos podem celebrá-la; só de aqueles que levaram a sério que o Cristo padesé ceu o tormento da cruz e mergulhou me nas trevas da morte! Somente aqueles que, na cruz de Cristo, enxergaram a cruz do mundo - cruz da fome, da injustiça, do desemprego, da solidão, das guerras, do desespero, da morte - podem, com os olhos rasos de lágrimas, rejubilar com a Vitória do Cristo, porque somente estes sabem que existem mal e pecado e morte no mundo... e que este mal, este pecado e esta morte podem ser destruídos em Cristo! Não pode celebrar a Páscoa quem não celebrou a Paixão; não pode rejubilar com o Ressuscitado quem não ficou com ele aos pés da cruz; não pode cantar o Aleluia quem não sentiu um nó na garganta ao ouvi-l’O dizer: “Meu Deus, por que me abandonaste?” Mas, se o mundo banalizou e paganizou a Páscoa, não será porque nós, cristãos, perdemos a consciência do seu real sentido e profundidade? Vamos! Que retomemos o sentido, a profundidade e a verdadeira alegria pascal! Surrexit Dominus vere! Alleluia! - O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia! (Cf.http://www.domhenrique.com.br/index.php/ editoriais-do-semeador/450-a-pascoa-o-faustao-e-o-coelhinho).


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