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Gratuito

Vivendo a Miseric贸rdia do Pai

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Queridos paroquianos. Antes de iniciar a minha mensagem para esta edição, quero agradecer a todos, que se doaram para que as celebrações da Semana Santa fossem realizadas. Obrigado a todos pelo empenho e dedicação. Estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia, uma oportunidade muito rica para vivenciarmos a misericórdia de Deus em nossas vidas. Conforme explicou o Papa Francisco ao anunciar o Ano Santo da Misericórdia, sua decisão de convocar um Ano Jubilar com este tema foi motivada porque, em tempos de grandes mudanças como o que vivemos atualmente, a Igreja é chamada a oferecer com mais vigor os sinais da presença de Deus. Outro motivo é para que a Igreja cumpra a missão dada a ela por Jesus: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai a todos os homens e mulheres. No Ano Santo, é concedida a indulgência – ou seja, o perdão de todos os pecados – aos que desejarem essa graça. Para isso, os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, a nossa já está marcada e nas próximas edições, divulgaremos a programação como ela ocorrerá. Esta peregrinação será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação será um estímulo à conversão. O Papa Francisco chama também a que, neste Ano Santo, cada um abra o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais e pede que os cristãos se deem conta de tantas situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo atual. A bula papal termina com o desejo de que, neste Ano Jubilar, a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Assim, queridos irmãos (as), devemos ter uma vida comprometida com a Vontade de Deus e uma confiança cega em Sua Misericórdia que, em qualquer que seja a situação, tem o maravilhoso poder de nos devolver a Vida! Pe. Francisco Carlos Pároco

Expediente Informativo mensal da Paróquia Nossa Senhora da Candelária Bispo Diocesano: Dom Vicente Costa Pároco: Pe. Francisco Carlos Caseiro Rossi Diáconos Permanentes: Paulo Halter - Francisco Carlos de Moraes Jornalista Responsável: Tadeu Italiani - Mtb.: 47.674 Revisão: Salathiel de Souza Elaboração: Pastoral da Comunicação Nossa Senhora da Candelária Itu/SP - Diocese de Jundiaí - 1000 Exemplares - Imp. Gráfica Gavioli 2 - Vocare Vocare - Vozes da Candelária RessoandoRessoando 2- Vozes da Candelária


Distinguir entre pecado e pecador Queridos irmãos e irmãs. Vamos nos concentrar em um aspecto da misericórdia bem representado pelo trecho do Evangelho de Lucas que ouvimos. Trata-se de um fato acontecido a Jesus enquanto era hóspede de um fariseu de nome Simão. Este quis convidar Jesus à sua casa porque tinha ouvido falar bem Dele como de um grande profeta. E enquanto se encontram sentados à mesa, entra uma mulher conhecida por todos na cidade como uma pecadora. Esta, sem dizer uma palavra, coloca-se aos pés de Jesus e cai aos prantos; as suas lágrimas banham os pés de Jesus e ela as enxuga com os seus cabelos, depois lhe beija e lhe unge com um óleo perfumado que levou consigo. Ressalta o confronto entre as duas figuras: aquela de Simão, o zeloso servidor da lei, e aquela da pecadora anônima. Enquanto o primeiro julga os outros com base nas aparências, a segunda, com os seus gestos, exprime com sinceridade o seu coração. Simão, mesmo tendo convidado Jesus, não quer se comprometer nem envolver a sua vida com o Mestre; a mulher, ao contrário, se confia plenamente a Ele com amor e com veneração. O fariseu não concebe que Jesus se deixe “contaminar” pelos pecadores. Ele pensa que se fosse realmente um profeta deveria reconhecê-los e manter-se distante para não ser manchado, como se fossem leprosos. Essa atitude é típica de um certo modo de entender a religião e é motivado pelo fato de que Deus e o pecado se opõem radicalmente. Mas a Palavra de Deus nos ensina a distinguir entre o pecado e o pecador: com o pecado não se deve ter compromisso, enquanto os pecadores – isso é, todos nós! – são como os doentes, que precisam ser curados, e para curá-los é preciso que o médico se aproxime deles, visite-os, toque-os. E, naturalmente, o doente, para ser curado, deve reconhecer ter necessidade do médico! Entre o fariseu e a mulher pecadora, Jesus se une a esta última. Jesus, livre de preconceitos que impedem a misericórdia de se exprimir, deixa-a fazer. Ele, o Santo de Deus, deixa-se tocar por ela sem temor de ser contaminado. Jesus é livre, porque próximo a Deus que é Pai

misericordioso. E esta proximidade a Deus, Pai misericordioso, dá a Jesus a liberdade. Antes, entrando em relação com a pecadora, Jesus coloca fim àquela condição de isolamento a que o julgamento impiedoso do fariseu e dos seus concidadãos – que a exploravam – a condenava: “Os teus pecados estão perdoados” (v.48). A mulher agora pode seguir “em paz”. O Senhor viu a sinceridade da sua fé e da sua conversão; por isso, diante de todos, proclama: “A tua fé te salvou” (v. 50). Por um lado, aquela hipocrisia do doutor da lei, por outro lado, a sinceridade, a humildade e a fé da mulher. Todos nós somos pecadores, mas tantas vezes caímos na tentação da hipocrisia, de acreditarmos ser melhores que os outros e dizemos: “Olha o teu pecado…”. Todos nós devemos, em vez disso, olharmos para o nosso pecado, as nossas quedas, os nossos erros e olhar para o Senhor. Esta é a linha da salvação: a relação entre o “eu” pecador e o Senhor. Se eu me sinto justo, esta relação de salvação não se dá. Nesse ponto, um espanto ainda maior atinge os que estão à mesa: “Quem é este que perdoa até os pecados?” (v. 49). Jesus não dá uma resposta explícita, mas a conversão da pecadora está diante dos olhos de todos e demonstra que Nele resplandece o poder da misericórdia de Deus, capaz de transformar os corações. A mulher pecadora nos ensina a ligação entre fé, amor e reconhecimento. Foram-lhe perdoados “muitos pecados” e por isso ama muito; “em vez disso aquele ao qual se perdoa pouco, ama pouco” (v. 47). Também o próprio Simão deve admitir que ama mais aquele ao qual foi condenado mais. Deus inclui todos no mesmo mistério de misericórdia; e deste amor, que sempre nos precede, todos nós aprendemos a amar. Como recorda São Paulo: “Em Cristo, mediante o seu sangue, temos a redenção, o perdão das culpas, segundo a riqueza da sua graça. Ele a derramou em abundância sobre nós” (Ef 1, 7-8). Neste texto, o termo “graça” é praticamente sinônimo de misericórdia e é dita “abundante”, isso é, além da nossa expectativa, porque atua o projeto salvífico de Deus por cada um de nós. Queridos irmãos, somos reconhecidos pelo dom da fé, agradeçamos ao Senhor pelo seu amor assim grande e imerecido! Deixemos que o amor de Cristo se derrame em nós: neste amor o discípulo se baseia e se funda; deste amor cada um pode se alimentar e alimentar. Assim, no amor reconhecido que derramamos sobre nossos irmãos, nas nossas casas, em família, na sociedade se comunica a todos a misericórdia do Senhor. - Vozes da Candelária Ressoando Vocare - VozesVocare da Candelária Ressoando - 3- 3


As obras de misericórdia espirituais “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36) Prezad Prezados Prez ados os irmãos iirm rmão ãoss e irmãs da Igreja de Deus que se faz pr presente na Diocese de Jundiaí: Neste Ano Sa Santo da Misericórdia, O Papa Francisco,, ao convocar a Igreja de Deus para celebrar celebr br o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, afirmou: “O perdã perdão dã de Deus para os nossos peca pecados ca não conhece limites. N Na morte e ressurreição de Jesus Jes es Cristo, Deus torna evidente evid id este seu amor que qu chega ao ponto de destruir de o pecado dos homens” ho (Misericordiae Vultus Vu [“O rosto da misericórdia”] − Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, n. 22a). Viver a Páscoa do Senhor é experimentar o perdão infinito de Deus, que não se cansa de oferecer o seu perdão “de maneira sempre nova e inesperada” (n. 22a). Viver a Páscoa do Senhor é oferecer também a misericórdia de Deus aos outros, tornando-se uma verdadeira testemunha de sua misericórdia, principalmente aos que mais sofrem. O Papa Francisco indicou as sete obras de misericórdia corporais e as sete obras de misericórdia espirituais como caminho concreto da vivência da misericórdia divina em nossa vida (cf. n. 15b). Assim podemos morrer para o pecado do egoísmo, da omissão e da indolência, para com Cristo ressuscitarmos para uma vida plena, onde haja paz e justiça para todos. Vamos agora refletir sobre as sete obras de misericórdia espirituais, aprofundando o sentido de cada uma, a partir da Palavra de Deus (Antigo e Novo Testamento) e oferecendo alguns exemplos de sua aplicação em nossa vida, lembrando as pistas de ação que o próprio Papa Francisco nos oferece na Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. - “Aconselhar os duvidosos”, isto é, dar bons conselhos: “Bendigo o Senhor que me aconselhou; mesmo de noite meu coração me instrui” (Sl 16[15],7). “Com toda a sabedoria, instruí-vos e aconselhai-vos uns aos outros” (Cl 3.16b). Concretamente: ajudamos a tirar os outros “da dúvida que faz cair no medo e muitas vezes é fonte de solidão” (n.15c)? Dar bons conselhos significa mergulhar na graça do Espírito Santo, a fim de perceber a presença de Deus nos fatos da vida, discernindo a sua santa vontade. - “Ensinar os ignorantes”, isto é, esclarecer aqueles que não sabem: “Dá ao sábio, e ele será mais sábio; ensina o justo, e ele aumentará seu saber” (Pr 9,9). Jesus “ensinava como quem tem autoridade” (Mt 7,29). Concretamente: instruir não é simplesmente transmitir conhecimentos, muitas vezes abstratos, desligados da vida, mas sim, corrigir os que erram, ensinando-lhes, pelo testemunho, os valores do Evangelho. O Papa Francisco lembra que é preciso que sejamos “capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza” (n. 15c). - “Admoestar os pecadores”, isto é, corrigir os que erram: “Quando chegar até vós alguma causa de vossos irmãos, moradores em suas respectivas cidades, (…) então deveis adverti-los para não pecarem e assim não atraírem a ira do Senhor contra vós e vossos irmãos. Procedendo assim, não pecareis” (2Cr 19,10). “Se teu irmão pecar contra ti, vai corri4 - Vocare da Candelária RessoandoRessoando 4Vocare- Vozes - Vozes da Candelária

gi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão” (Mt 18, 15). Concretamente: antes de qualquer julgamento e condenação do irmão, devemos corrigir na fraternidade e no amor aqueles que estão no erro para que mudem de vida, tendo um espírito sempre conciliador. - “Consolar os aflitos”, isto é, ser solidário com a tristeza do próximo: “Consolai, consolai o meu povo!’, diz o vosso Deus” (Is 40,1). “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição” (2Cor 1,3-4). Concretamente: consolar os tristes é ser presença afetuosa e solidária “junto de quem está sozinho e aflito” (n. 15c), aliviando o seu sofrimento. -“Perdoar as ofensas”, isto é, superar as ofensas do próximo: “Perdoa ao próximo que te prejudicou: assim, quando orares, teus pecados serão perdoados” (Eclo 28,2). “E, quando estiverdes de pé para a oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados. Pois se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados” (Mc 11,25-26). Concretamente: praticar o perdão renova completamente o relacionamento entre ofensor e ofendido. É preciso perdoar “de coração” (Mt 18,35), rejeitando “todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência” (n. 15c). - “Suportar com paciência as injustiças”, isto é, ser paciente com as fraquezas do próximo: “É melhor quem tem paciência do que o arrogante” (Ecl 7,8). “Ora, não convém que o servo do Senhor viva discutindo, mas que seja manso para com todos, pronto para ensinar, paciente” (2Tm 2,24). Concretamente: saber ser amável com as fraquezas, falhas, limitações e misérias do próximo, “a exemplo de Deus que é tão paciente conosco” (n. 15c). - “Rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos”, isto é, orar por todos: “Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus está reservado para os que adormecem piedosamente na morte, era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mc12,45). “Orai continuamente” (1Ts 5,17). Concretamente: “a oração (…) é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2560). É na oração que “confiamos ao Senhor os nossos irmãos e irmãs” (n. 15b), vivos e mortos. Nossos entes queridos merecem a lembrança e as orações dos seus amados, a fim de que alcancem o repouso eterno diante do Deus da Vida.

Queridas irmãs e queridos irmãos diocesanos: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai” (Misericordiae Vultus [“O rosto da misericórdia”], n. 1). “Também a nós que, outrora, vivíamos afastados e éramos inimigos, só pensando em obras más, agora, no tempo presente, ele nos reconciliou pelo corpo carnal do seu Filho, entregue à morte, a fim de que possamos comparecer diante d’Ele como santos, íntegros e irrepreensíveis” (cf. Cl 1,21-22). A Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus é o ato supremo do seu amor por nós, prova inigualável de sua misericórdia para conosco. Como nos exorta o Apóstolo Paulo, deixemos “as obras das trevas” e vivamos “as obras da luz” (cf. Ef 5,815) que vêm da Páscoa do Ressuscitado. As sete obras de misericórdia corporais e as sete obras de misericórdia espirituais indicam-nos caminhos concretos de como a luz da Páscoa pode brilhar para sempre em nossas vidas. E a todos abençoo. Dom Vicente Costa Bispo Diocesano


Na cidade de Cuvilly, França, no dia 12 de julho de 1751, nasceu Maria Rosa Júlia Billiart, filha de Francisco e Maria Antonieta, pobres e muito religiosos, que a batizaram no mesmo dia. Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos. Desde então, Jesus foi o único alimento para sua vida. Aprendeu apenas a ler e a escrever, porque ajudava a sustentar a família. Aos treze anos, Júlia sofreu sérios problemas e, subnutrida, ficou, lentamente, paraplégica, por vinte e dois anos. Durante esse tempo aprendeu os mistérios da vida mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. Cultivava amizades na família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe conseguiam os donativos. Nesta época, decidiu ingressar na vida religiosa, com uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata, aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia, nos contatos com as autoridades civis e eclesiásticas e com os terrores da destruição da Revolução Francesa e de Napoleão Bonaparte. Assim, ainda paralítica, em 1804 fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora. Júlia foi incapaz de amarrar sua instituição aos limites das exigências das fundações de seu tempo. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos, voltou a caminhar. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a EUCARISTIA era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito

para que tivesse Tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral. Júlia abriu, em Amiens, a primeira escola gratuita e depois não parou mais. Viajava pela França e pela Bélgica fundando pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por ele afastada da congregação. Todas as irmãs decidiram seguir com ela para a cidade de Namur, na Bélgica, onde se fixaram definitivamente. Júlia, incansável, continuou criando pensionatos, fundando escolas, formando crianças e educadores, ficando conhecidas como as “Irmãs da Nossa Senhora de Namur”. Ali a fundadora consolidou a diretriz pedagógica da congregação: a educação como o caminho da plenitude da vida. Morreu em paz no dia 8 de abril de 1816 na cidade de Namur. “Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres.” Foram as palavras do papa Paulo VI para declarar santa, em 1969, Maria Rosa Júlia Billiart, que no dia 8 de abril deve receber as homenagens litúrgicas.

CATEQUESE PARA O BATISMO Dia: 15/05/2016 – Domingo – Horário: 08h00 – Querigma 22/05/2016 – Domingo – Horário: 08h00 – 1º Encontro e 2º Encontro 29/05/2016 – Domingo – Horário: 08h00 – 3º Encontro e 4º Encontro BATIZADOS: Dia 05/06/2016 – Domingo – Horário: 10h00 – Apresentação das Crianças 12/06/2016 – Domingo – Horário: 11h00 – Batismo. Marcar na secretaria paroquial com antecedência.

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Proclamas de Casamento

Pretendem se casar

GUILHERME DE MOURA, com 26 anos, natural de ITU/SP, filho de Dirceu José de Moura e de Maria de Fátima Francischinelli de Moura, com KEITY VIVIANI FINOTTI, com 26 anos, natural de ITU/SP, filha de Antonio Finotti e de Vania Maria Finotti. RENATO PIVA RICCI, com 27 anos, natural de ITU/SP, filho de Luis Antonio Ricci Neto e de Maria Lourdes Piva Ricci, com TÂNIA DE OLIVEIRA GUIMARÃES, com 30 anos, natural de ITU/SP, filha de Ugo Ribeiro Guimarães e de Ivaneide de Oliveira Guimarães. LEANDRO DE JESUS CAVALCANTE, com 36 anos, natural de ITU/SP, filho de Adibal Cavalcante e de Aurea de Jesus Cavalcante, com AMANDA BICHARA, com 29 anos, natural de Sorocaba/SP, filha de Alvimar Edson Bichara e de Maria Ines Berni Bichara. RONALDO MANSUR CARACCIOLO, com 33 anos, natural de São Bernardo do Campo/SP, filho de Sergio Miguel Pereira Caracciolo e de Luisa Lybia Mansur Caracciolo, com JULIANA ZACCHI SPINA, com 32 anos, natural de Cabreúva/SP, filha de Rodinei Spina e de Denise Armanhe Zacchi Spina. CARLOS EDUARDO DAL PICCOL, com 35 anos, natural de Indaiatuba/SP, filho de Nelson Dal Piccol e de Teresinha Soares Dal Piccol, com THAIS BRICCHI FRANCISCHINELLI, com 31 anos, natural de ITU/SP, filha de Eugenio Claret Francischinelli e de Edna de Fátima Bricchi Francischinelli.

PAS – PASTORAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A Pastoral da Assistência Social entregou no mês de março de 2016: 47 cestas básicas, num total de: 235 quilos de arroz, 94 quilos de feijão, 47 litros de óleo, 94 litros de leite, 94 unidades de macarrão, 47 unidades de molho de tomate, 67 pacotes de café, 94 quilos de açúcar, 47 pacotes de farinha de mandioca, 47 unidades de farinha de trigo, 47 pacotes de fubá, 67 unidades de sal, 94 unidades de Achocolatado, 47 unidades de pó de café, 47 unidades de tempero. Para que possamos atender as famílias carentes de nossa paróquia precisamos continuar contando com a sua ajuda. Faça a sua doação de alimentos não perecíveis na Igreja ou na secretaria paroquial. Nosso muito OBRIGADO a todos que colaboraram! DEUS OS ABENÇOE!

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Instituição da Eucaristia - Quinta-Feira Santa Na noite da Quinta-Feira Santa, 24 de março, centenas de fiéis compareceram à celebração da missa da Instituição da Eucaristia, na Igreja Paroquial Nossa Senhora da Candelária, presidida pelo pároco Pe. Francisco Carlos. Esta celebração iniciou o Tríduo Pascal. Serviram o altar os Diáconos Paulo Halter e Francisco Moraes. Antes dos Ritos Iniciais, Pe. Francisco fez a intronização dos Santos Óleos, abençoados pelo Bispo diocesano Dom Vicente Costa, na noite da Quarta-Feira Santa (23/03), na

Catedral Nossa Senhora do Desterro, com a participação dos padres e diáconos da Diocese de Jundiaí. Foram apresentados: o Óleo do Crisma, usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os neo-sacerdotes. O Óleo dos Catecúmenos, usado para ungir aqueles que se preparam para receber o Batismo, adultos ou crianças, antes do rito da água. O Óleo dos Enfermos, no sacramento da Unção dos Enfermos. Este óleo significa

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a força do Espírito de Deus, para o fortalecimento da pessoa ao enfrentar a dor e a morte, se for vontade de Deus. Após a homilia, Pe. Francisco lavou os pés de doze crianças, representando os Doze Apóstolos, assim como Jesus fez na Última Ceia. Após a comunhão, o altar foi desnudado e pôde-se ouvir o som rouco das matracas, iniciando a transladação do Santíssimo Sacramento até o salão paroquial, onde foi montado o local de guarda para a vigília. Os movimentos, irmandades e pastorais se revezaram em orações até o meio-dia da SextaFeira Santa. A celebração se encerrou no silêncio da oração. Paixão do Senhor - Sexta-Feira Na tarde da Sexta-Feira Santa, 25 de março, a Paróquia Nossa Senhora da Candelária esteve em profunda meditação e silêncio, durante a celebração da Paixão de Jesus Cristo, realizada às 15h. Com a Igreja na penumbra, a cerimônia teve início com os diáconos e o sacerdote prostrados em frente ao altar, por alguns minutos. Em seguida, iniciou-se a liturgia da 8 - Vocare Vocare - Vozes da Candelária RessoandoRessoando 8- Vozes da Candelária

Palavra, com a narração da Paixão e Morte de Cristo. Após a reflexão, o presidente da celebração, Pe. Francisco Carlos, desvelou a Cruz e, em seguida, aconteceu a adoração à Santa Cruz. Neste dia, a Igreja no mundo todo não celebra a Missa. Assim, houve apenas a distribuição da Eucaristia transubstanciada na noite anterior. A solene liturgia terminou em silêncio piedoso, quando todos foram convidados a refletir sobre a grande prova de amor que acabara de acontecer. Nesta cerimônia o Coral Vozes de Itu apresentou o Ofício de Sexta-Feira Santa, composto em 1876, por Tristão Mariano da Costa. No período da noite, o pároco Pe. Francisco Carlos refletiu com os fiéis sobre as Dores de Maria. Após cada reflexão, o Coral Vozes de Itu entoava canções próprias para a Sexta-feira da Paixão. Concluída a meditação, os fiéis puderam oscular a imagem do Senhor Morto. Este ano, devido à chuva, não houve a procissão do Senhor Morto. Vigília Pascal – Sábado Santo Sábado, 26 de março, a Igreja Paroquial Nossa Senhora da Candelária esteve jubilosa, pois celebrou a Vigília Pascal, a


mãe de todas as vigílias e o ponto alto do cristianismo: Ressurreição de Cristo e a vitória sobre a morte. Esta celebração é composta por 4 partes: a bênção do fogo novo, a bênção do Círio Pascal, a bênção da água batismal e o Rito Eucarístico. Essa liturgia é considerada uma das mais complexas em termos de procedimentos e ritos. A celebração teve início do lado de fora da Igreja, onde o pároco abençoou o fogo novo e transferiu a chama ao novo Círio Pascal, também abençoado. O diácono entrou na Igreja ainda escura, apresentando ao povo a Luz de Cristo e a chama do Círio foi se espalhando para as velas dos fiéis. Foi entoado o Canto do Exultet e, em seguida, a proclamação da história da Salvação. Após a sétima leitura, o presidente da celebração, Pe. Francisco Carlos, cantou solenemente o “Glória a Deus nas Alturas”, anunciando a Ressurreição de Cristo. Neste momento, as luzes da Igreja e as velas do altar foram acesas e os sinos que, durante os quarenta dias da quaresma, permaneceram em silêncio, voltaram a soar jubilosos. Concluída a reflexão do sacerdote, destacando a Ressurrei-

ção de Cristo, sucedeu o Rito do Batismo, com a Renovação das Promessas do Batismo e a Bênção da Água. Com o Batismo de Marina Sorio Bragagnollo e Geovani Pereira Bragagnollo, finalizou-se a Liturgia Batismal. Páscoa do Senhor – Alegria do Encontro Na aurora do domingo, 27 de março, a comunidade da Igreja Paroquial Nossa Senhora da Candelária já se preparava com grande alegria para realizar a Procissão do Encontro. Antes das seis badaladas do sino, a procissão seguiu com os homens conduzindo o Senhor Ressuscitado pela rua Barão do Itaim, sentido Igreja do Patrocínio e as mulheres, com Nossa Senhora da Glória, seguindo um trajeto diferente para o mesmo destino. Ao chegar à frente da Igreja do Patrocínio, as procissões foram acolhidas pela comunidade. Após o encontro, houve a reflexão do Diácono Paulo Halter. Após a bênção do Pároco, Pe. Francisco Carlos, a comunidade voltou para a Matriz de Nossa Senhora da Candelária, onde começou, às 7h, a missa festiva da Páscoa. - Vozes da Candelária Ressoando Vocare - Vozes oz Vocare da Candelária Ressoando - 9- 9


Avisos Paroquiais MISSA DA SAÚDE. Dia: 05 de maio de 2016 – Quinta-Feira. Horário: 15h Local: Igreja São Benedito. SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI. Dia 26 de maio: - 10h, Missa solene. - 16h, Missa e procissão. CERIMÔNIA DA CRISMA. Dia 28/05/2016, sábado, cerimônia da Crisma com crismandos, pais e padrinhos na igreja matriz Nossa Senhora da Candelária, ás 16h00.

HORÁRIO DE SECRETARIA. 3ª feira a 6ª feira – das 08 às 11h e das 14 às 17h Sábado – das 08 às 11h Rua Barão do Itaim, 90, Centro, Itu/SP Telefones: (011) 4022-0819/ 4023-0638

HORÁRIOS DE MISSAS. 2ª feira, 3ªfeira, 4ª feira e 6ª feira – 07h 5ª feira- 12h Sábado- 07h e 19h Domingo- 07h, 10h e 19h ATENDIMENTO DO PADRE FRANCISCO CARLOS. 3ª feira – das 09h às 11h e das 15h às 17h 5ª feira – das 09h às 11h e das 15h às 17h

Campanha do Dízimo Dízimo é um sinal de compromisso, de fidelidade com Deus, com a igreja e com os pobres. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu a sua igreja para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E para que ela possa desempenhar a sua vocação evangelizadora no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos, devem

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provir de nós, seus filhos, que somos e formamos a igreja viva de Cristo aqui na terra. Com o dízimo você ajuda a transformar a igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que possa cumprir a sua missão evangelizadora como Jesus a quer. Ser dizimista é ser evangelizador.


Aniversariantes Dizimistas de Março 02/03- Luiz Moraes 03/03- Roberto Barea Junior 05/03- Elcio Ricardo Santos 05/03- Evair de Camargo 05/03- Silvana Aparecida Risete 07/03- Edye Antonio Eberle 08/03- Honorival de Oliveira 10/03- Darci Jacob Cargnelutti 11/03- Eliana Alves Santos Lopes 11/03- Juliete Barbosa Lopes 11/03- Lídia Navarro Cassú 15/03- Margarida Osti Amancio

17/03- Joaquim Lopes do Prado 17/03- Maria da Costa Julião 19/03- Daniele de Jesus Silva Branco 21/03- Reinaldo Laurino Filho 22/03- Sabrina D. O. Miranda 24/03- Ruth Facioli Silveira 25/03- Maria Raquel Belcufiné Silveira 28/03- Mariana Constancio Caruso 29/03- Sasha Dias Rocha 30/03- Benedita Moraes Geraldo 30/03- Regina de Fátima Colla Prieto Locatelli 31/03- Jackeline M. S. Rocha

Aniversariantes Dizimistas de Abril 03/04-Eva Hilda Ferreira da Silva 03/04-Salete Sotilo Benedetti 04/04-Aparecida Aline Lopes Pymont 07/04-Débora Maria Cristofoletti Assugeni 07/04-Gumercindo Mendes 07/04-Marlene Catalani da Silva 08/04-Cacilda Cavana Batalha 09/04-Dirce Gomes T. de Andrade 09/04-José Edilson dos Santos 10/04-José Ângelo da Costa 10/04-Maria Cecília Scalet 11/04-Geovanna Pires 11/04-Teresinha de J. S. Ruiz 12/04-José Aparecido Tropalde 14/04-Lourdes Isolina de Camargo 14/04-Luana Cortijo Nunes Barea 14/04-Rosângela Manfredi

14/04-Wilson Antonio Vanini Junior 16/04-Iolanda Acosta Bertelli 17/04-Edmundo Kissmann Filho 17/04-Maria Pascoalina F. de Almeida 19/04-Josivaldo Vicente da Silva 20/04-Walkiria de Fátima Leme Martins 20/04-Celia Maria de Lima 20/04-Marlene Leis Spinardi 25/04-Eilton Oliveira Sarava 25/04-Padre Clóvis Wilson Fontenla 25/04-Rita de Cássia Carneiro M. de Siqueira 26/04-Maria de Lourdes Carneiro 26/04-Roberto Gavioli 26/04-Maria de Lourdes Carneiro 28/04-Leda Cortijo Nunes 28/04-Geralda dos Anjos Costa Landolphi.

Vocare - Vozes da Candelária Ressoando Vocare - Vozes da Candelária Ressoando - 11- 11


Você quer ser um Dizimista? Se a sua resposta for sim, preencha a ficha ao lado e depois coloque na coleta ou entregue na secretaria da Paróquia.

12- Vocare - Vozes da Candelária Ressoando

Vocare - Vozes da Candelária Ressoando - 12


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