Povo de Deus

Page 1

Pรกgina 1


Página 2 Expediente:

Povo de Deus Boletim informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu. Pároco: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável, diagramação, edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani Mtb.: 47.674 Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: Gráfica JP Tiragem 2000 exemplares Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP 13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 Diocese de Jundiaí, Atendimento na Secretaria Paroquial Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e das 13h às 17h. Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo -Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento) e das 15h30min às 17h30min (não é necessário agendar); - Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min (não é necessário agendar); - Sábado. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento); Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Sexta - feira do mês: Missa com os enfermos: 15h Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h; Domingo, 9h. - Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h Elaborado pela Pastoral da Comunicação PASCOM

Queridos irmãos e irmãs, espero que todos tenham vivido intensamente a celebração do nascimento de “nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós para nos resgatar de toda iniquidade e purificar para si um povo que lhe pertença e que seja zeloso em praticar o bem” (Tt 2,13b-14). Muitos conseguiram tirar alguns dias de férias. Espero que tenham aproveitado para passar o tempo com a família, com os amigos, intensificando também os momentos de oração. Aos estudantes, desejo um retorno entusiasmado às aulas. Neste 2014, começará a ser aplicado em toda a Diocese de Jundiaí um novo Plano de Ação Evangelizadora: “Igreja, casa de iniciação à vida cristã”. Trata-se, na realidade, de uma das urgências da ação evangelizadora elencadas pelos Bispos do Brasil nas últimas Diretrizes Gerais, que nortearam toda a pastoral do país até 2015. Como este Plano Diocesano envolve toda uma mudança de mentalidade, foi elaborado – nas palavras de Dom Vicente Costa – “de forma a não ter um prazo determinado para a sua realização”. Isso, no entanto, não pode significar relaxo na aplicação das orientações pastorais da Diocese. Assim sendo, conclamo meus queridos paroquianos a se abrirem às mudanças propostas pelos Pastores da Igreja. Será um período de “conversão pessoal [minha inclusive!] e pastoral, como também de transformação das estruturas eclesiais”. Alguns pontos concretos que já durante este ano poderemos aplicar: a-) valorizar os Grupos de Reflexão como porta de entrada para a vida comunitária (visitas do pároco aos grupos serão agendadas); b-) multiplicar os mesmos Grupos; c-) selecionar alguns fiéis leigos para que exerçam o Ministério da Escuta Cristã e o Ministério da Visitação; d-) trabalhar entre os coordenadores dos diversos níveis da catequese para que exista uma verdadeira articulação da Pastoral para a Animação BíblicoCatequética; e-) aplicação pastoral e litúrgica do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos; f-) fortalecer e dar orientações aos grupos da Pré-Catequese; g-) superar a mentalidade escolar que ainda se insinua em nossa catequese, inclusive no espaço físico; h-) adotar o “estágio” pastoral entre os crismandos; i-) remodelar os grupos de jovens (JUPA, COJOJUTA, JILC); j-) fortalecer e articular os trabalhos da Pastoral Familiar e a Pastoral da Acolhida; k-) implantar a Pastoral do Menor. Penso que esses são os pontos emergenciais da Ação Evangelizadora a serem trabalhados durante este ano. Vou precisar muito da ajuda de todos vocês! Fico muito triste quando percebo leigos totalmente descomprometidos com a comunidade. Os tempos mudaram! Vivemos num mundo cada vez mais hostil à fé. Ou nos fortalecemos em comunidade, ou seremos engolidos por uma mentalidade que faz de Deus um acessório na nossa vida. Tenho um sonho: que todos aqueles que participam das celebrações dominicais, nas igrejas de nossa paróquia, assumam um serviço em favor da comunidade. Dói o coração saber que são muitos os fiéis que permanecem insensíveis à necessidade da vida comunitária. Precisamos refletir mais as palavras do Apóstolo: “Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. (...) Vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo, que é a Igreja” (1Cor 12,12.27).


Página 3

Preparação para o Batismo, dia 2 de fevereiro, às 8h. Agendar com antecedência. Celebração do Batismo, dia 23 de fevereiro, às 10h. Agendar com antecedência. (O Batismo só será agendado depois que os pais e padrinhos fizerem a preparação). Encontro para os noivos, dias 22 e 23 de março, inscrição em fevereiro. Taxa de R$ 20,00 o casal. Terço dos Homens, toda quarta, às 19h45min. Casamento comunitário, dia 28 de junho. O casal interessado já pode fazer inscrição na secretaria paroquial. Bazar da pechincha, dia 07/02, das 08h às 17h, e dia 08/02, das 08h às 12h; Dia 30 de janeiro, às 20h, missa na Matriz Nossa Senhora da Candelária, responsabilidade e participação da Paróquia São Judas Tadeu, em conjunto com as Paróquias Nossa Senhora Aparecida e Sagrada Família

Acessem www.saojudastadeuitu.com.br Índice “Tu és Pedro”

4

“Do Recinto de São Pedro”

5

Pastoral da Criança

11

Conhecendo a Paróquia

11

“Duc in Altum”

12 14

O Pastor fala com seu rebanho

6e7

Espaço da Catequese

Conhecendo a Paróquia

11

Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” 10

Momentos da missa da Solenidde do Natal do Senhor

8

Profissão de fé para um católico 15

Momentos da missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus 9

Diocese apresenta novo Plano da Ação Evangelizadora 16


Página 4

Na oportunidade do início do novo Projeto Diocesano da Ação Evangelizadora, “Igreja, Casa da Iniciação à Vida Cristã”, publicamos a primeira catequese do Santo Padre, o Papa Francisco, sobre os sacramentos, realizada no dia 08 de janeiro deste ano. Queridos irmãos e irmãs! 1. O Batismo é o sacramento sobre o qual se funda a nossa própria fé e que nos une como membros vivos em Cristo e na sua Igreja. Junto à Eucaristia e à Confirmação forma a chamada “iniciação cristã”, a qual constitui como um único, grande evento sacramental que nos configura ao Senhor e faz de nós um sinal vivo da sua presença e do seu amor. Pode nascer em nós uma pergunta: mas é realmente necessário o Batismo para viver como cristãos e seguir Jesus? Não é no fundo um simples rito, um ato formal da Igreja para dar nome ao menino e à menina? É uma pergunta que pode surgir. E a tal propósito, é esclarecedor o que escreve o apóstolo Paulo: “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4). Portanto, não é uma formalidade! É um ato que toca em profundidade a nossa existência. Uma criança batizada ou uma criança não batizada não é o mesmo. Não é o mesmo uma pessoa batizada ou uma pessoa não batizada. Nós, com o Batismo, somos imersos naquela inexauríesus, o vel fonte de vida que é a morte de Jesus, maior ato de amor de toda a história; e ma graças a este amor podemos viver uma vida nova, não mais à mercê do mal, do pecado e da morte, mas na comunhão com Deus e com os irmãos. 2. Muitos de nós não temos a mínima recordação da celebração deste Sacramento, e é óbvio, se fomos batizados pouco depois do nascimento. Fiz esta pergunta duas ou três vezes, aqui na Praça: quem de vocês sabe a data do próprio Batismo, levante a mão. É importante conhecer o dia no qual eu fui imerso propriamente naquela corrente de salvação de Jesus. E me permito dar-lhes um conselho. Mas, mais que um conselho, uma tarefa para hoje. Hoje, em casa, perguntem a data do Batismo e assim saibam bem o dia tão belo do Batismo. Conhecer a data do nosso Batismo

é conhecer uma data feliz. O risco de não sabê-lo é de perder a memória daquilo que o Senhor fez em nós, a memória do dom que recebemos. Então acabamos por considerá-lo somente como um evento que aconteceu no passado – e nem por vontade nossa, mas dos nossos pais – que já não tem mais nenhuma incidência no presente. Devemos despertar a memória do nosso Batismo. Somos chamados a viver o nosso Batismo a cada dia, como realidade atual da nossa existência. Se conseguimos seguir Jesus e permanecer na Igreja, mesmo com os nossos limites, com as nossas fragilidades e os nossos pecados, é propriamente pelo Sacramento no qual nos tornamos novas criaturas e fomos revestidos de Cristo. É por força do Batismo, de fato, que, livres do pecado original, somos unidos à relação de Jesus com Deus Pai; que somos portadores de uma esperança nova, porque o Batismo nos dá esta esperança nova: a esperança de seguir pelo caminho da salvação, toda a vida. E esta esperança nada e ninguém pode extinguir, porque a esperança não desilude. Lembrem-se: a esperança no Senhor não desilude nunca. Graças ao Batismo, somos capazes de perdoar e de amar também quem nos ofende e nos faz mal; que conseguimos reconhecer nos últimos e nos pobres a face do Senhor que nos visita e se faz próximo. O Batismo nos ajuda a reconhecer na face das pessoas necessitadas, nos sofredores, também no nosso próximo, a face de Jesus. Tudo isso é possível graças à força do Batismo! 3. Um último elemento, que é importante. E faço a pergunta; uma pessoa pode batizar a si mesma? Ninguém pode batizar a si mesmo! Ninguém. Podemos pedi-lo, desejá-lo, mas sempre precisamos de alguém que nos administre este Sacramento em nome do Senhor. Porque o Batismo é um dom que vem concedido em um contexto de solicitude e de partilha fraterna. Sempre na história, um batiza o outro, o outro, o outro… é uma sequência. Uma sequência de Graça. sequê Mas, eu não po batizar sozinho: devo pedir a um posso me b outro o Batismo. Batism É um ato de fraternidade, um ato de filiação à Igreja. Na celebração do fil Batismo Batism podemos reconhecer as feições mais genuínas da Igreja, a qual como uma mãe continua a gerar novos filhos em Cristo, na fecundidade do Espírito Santo. E Peçamos então de coração ao Senhor Pe poder pode experimentar sempre mais, na vida de cada dia, esta graça que recebemos com o Batismo. Encontrando-nos, os n nossos irmãos possam encontrar os verdadeiros filhos de Deus, verdaver deiros irmãos e irmãs de Jesus Cristo, verdadeiros membros da Igreja. E não esqueçam a tarefa de hoje: procurar, perguntar a data do próprio Batismo. Como eu conheço a data do meu nascimento, devo conhecer também a data do meu Batismo, porque é um dia de festa.


Página 5

Abraçando o novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, qual seja, “Igreja: Casa da Iniciação à Vida Cristã”, propomos à meditação de todos um trecho da Lectio Divina que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, hoje Emérito, proferiu no dia 11 de junho de 2012, num Congresso Diocesano sobre o sacramento do Batismo. Ser batizado quer dizer estar unido a Deus; numa existência única e nova nós pertencemos a Deus, estamos imersos no próprio Deus. Pensando nisto, podemos ver imediatamente algumas consequências. A primeira, é que Deus já não está muito distante de nós, não é uma realidade a debater — se existe ou não existe — mas são. Do mesmo modo como não sou eu que me faço viver a nós estamos em Deus, e Deus está em nós. A prioridade, a mim mesmo, mas é a vida que me é dada; nasci não porque centralidade de Deus na nossa vida me fiz homem, mas nasci porque constitui uma primeira consequêno ser homem me foi doado. Assim “Ser batizado quer dizer estar unido a cia do Batismo. À pergunta: «Deus também o ser cristão me é doado, é ta Deus; numa existência única e nova nós existe?», a resposta é: «Existe, e está um passivo para mim, que se torna pertencemos a Deus, estamos conosco; centra na nossa vida esta um ativo na nossa, na minha vida. imersos no próprio Deus. ” proximidade de Deus, este estar no E este fato do passivo, de não nos próprio Deus, que não é uma esfazermos cristãos sozinhos, mas de fa trela distante, mas é o ambiente da termos sido feitos cristãos por Deus, te minha vida». Esta seria a primeira consequência e, portanto, já inclui um pouco o mistério da Cruz: só morrendo para o meu deveria dizer-nos que nós mesmos devemos ter em considera- egoísmo, saindo de mim mesmo, posso ser cristão. ção esta presença de Deus, viver realmente na sua presença. Um terceiro elemento que se abre imediatamente nesta visão Uma segunda consequência daquilo que eu disse é que nós é que, naturalmente, estando imerso em Deus, estou unido aos não nos fazemos cristãos. Tornar-se cristão não é algo que de- irmãos e às irmãs, porque todos os outros estão em Deus, e se riva de uma minha decisão: «Agora faço-me cristão». Sem dú- eu sou arrebatado do meu isolamento, se eu estou imerso em vida, também a minha decisão é necessária, mas é sobretudo Deus, estou imerso na comunhão com os outros. Ser batizado uma ação de Deus comigo: não sou eu que me faço cristão, nunca é um «meu» ato solitário, mas é sempre necessariamente mas eu sou assumido por Deus, guiado pela mão por Deus e um estar unido com todos os demais, um estar em unidade e assim, dizendo «sim» a esta ação de Deus, torno-me cristão. solidariedade com todo o Corpo de Cristo, com toda a comuniTornar-se cristão, num certo sentido, é passivo: eu não me faço dades dos seus irmãos e irmãs. O fato de o Batismo me inserir cristão, mas é Deus quem me faz um homem seu, é Deus quem em comunidade, interrompe o meu isolamento. Devemos tê-lo me toma pela mão e realiza a minha vida numa nova dimen- presente no nosso ser cristãos.


Página 6

Rumo ao novo Plano “Paulo e Silas anunciaram a palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa…

Evangelizar consiste essencialmente no anúncio da Pessoa de Jesus Cristo, como “Boa-Nova” do Reino e sinal do amor de Deus que salva e liberta do pecado e da morte. O encontro pessoal e profundo com o Cristo Vivo gera a consciência do chamado missionário da Igreja. Portanto, evangelizar para a Igreja nada mais é que fazer o que Jesus fez: por palavras e ações expressar o seu amor misericordioso de Jesus para com todos, em especial os pequenos, os pobres, os mais necessitados e esquecidos de nossa sociedade injusta e excludente. Em vista disso, a mais fundamental atitude da comunidade cristã é a de tornar-se discípula e missionária de Jesus, aprendend aprendendo a ser fiel e deixando-se constantemente evangelizar: por um lado, pela Palavra da vida que ela acolhe com fé e anuncia com alegria e gratuidade pelos próprios acontecimentos da história humana. Só uma aos outros; por outro, ou evangelizada é capaz de tornar-se evangelizadora. comunidade ev evangelizadora da Igreja se torne eficaz e fecunda, é preciso Para que a ação a que q ue ela seja bem planejada e elaborada. Do contrário, a ação evangelizadora corre o risco risc de tornar-se vazia e irrelevante, com pouco ou nenhum imconcreta da Igreja. O Papa Paulo VI, no discurso proferido pacto na vida v Bispos da América Latina, afirmou: “a atividade pastoral não pode ante os Bis processar-se às cegas. O apóstolo não corre ao encalço do incerto e bate no processarar (cf. 1Cor 9,26)… Um sábio planejamento pode oferecer também à Igreja um meio eficaz efic e um incentivo de trabalho” (24 de novembro de 1965). Brasil, ao mesmo tempo em que escuta e acolhe a voz do Espírito A Igreja no Br Santo, reafirma a importância de conhecer a realidade de cada época e de traçar específicas para a ação evangelizadora à luz da Sagrada Escritura e do metas específic ensinamento do Magistério. Desde o Plano de Emergência (1962) e o Plano de Pastoral de Conjunto Conjun (1966-1970), e as várias Diretrizes Gerais da Ação Pastoral – a partir do ano de 1995, de Diretrizes Gerais da Ação posteriormente chamados, c Evangeliza Evangelizadora e geralmente publicados a cada quatro anos − a Igreja no Brasil não interrompeu o rico processo de planejamento pastoral. Aliás, esta forma de planejar e realizar a ação evangelizadora, segundo o uso do método “ver, julgar e agir”, foi confirmada pela Conferência de Aparecida (2007): “Este método nos permite articular, de modo sistemático, a perspectiva cristã de ver a realidade; a assunção de critérios que provêm da fé e da razão para seu discernimento e valorização, com sentido crítico; e, em consequência, a projeção do agir como discípulos missionários de Jesus Cristo” (n. 19). Assim não é temerário afirmar que a Igreja no Brasil chegou a uma expressiva e riquíssima experiência no campo do planejamento e na realização da ação evangelizadora. Meus queridos diocesanos e diocesanas: desde a minha che-


Página 7

da Ação Evangelizadora E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares” (At 16,32-33).

gada à Diocese de Jundiaí (7 de março de 2010), tenho procurado fortalecer e incentivar esta maneira de realizar a ação evangelizadora. Dediquei os primeiros dois anos da minha chegada para conhecer mais de perto a nova realidade da Igreja para a qual o Bom Pastor me enviou: seus membros e organismos, como também as paróquias que constituem a nossa Diocese. Já no ano de 2012, lançamos o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora – 2012, tendo como tema e objetivo principal: “Tornar a Diocese: Igreja, Comunidade de Comunidades”. Ao invés de querer abraçar as cinco urgências propostas pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015, enfocamos o aprofundamento da ação evangelizadora em uma delas: “Igreja: Comunidade de Comunidades”. Evidentemente, tal escolha foi de ordem pragmática e operacional, sem, porém, excluir de forma alguma as outras quatro exigências da CNBB. Esse Plano Diocesano, sob os cuidados do padre Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, constava de três projetos: (1) Fomentar os Grupos de Rua nas Paróquias da Diocese; (2) Formação dos Agentes para uma Igreja, Comunidade de Comunidades; (3) Tornar a Região Pastoral uma Rede de Paróquias-Irmãs. A partir da abertura do Ano da Fé, a 11 de outubro de 2012, pelo Papa Bento XVI, no ano de 2013 realizamos vários eventos com o intuito de fortalecer e aprofundar nossa fé em Jesus Cristo e nossa missão como cristãos e cristãs na Igreja e no mundo. Meus queridos diocesanos e diocesanas: o novo ano de 2014 está às portas. Após uma ampla consulta aos membros do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora e aos dez Conselhos Regionais da Ação Evangelizadora, decidiu-se trabalhar mais uma exigência das atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil: “Tornar a Igreja Diocesana de Jundiaí: casa da iniciação à vida cristã”. Caberá agora ao padre Leandro Megeto, o novo coordenador diocesano da Ação Evangelizadora e à sua equipe de apoio, a realização do novo Plano Diocesano. Desta vez, achou-se melhor não estipular um prazo determinado para a sua realização, pois envolve uma conversão pessoal e pastoral, como também de transformação das estruturas eclesiais, muito acima das nossas categorias temporais. Espero que este novo Plano Diocesano, com suas oito sete Indicações Pastorais, chegue nas mãos de todos os(as) queridos(as) diocesanos(as): que todos o assumam de verdade, pois ele precisa suscitar, mais do que novas estruturas e grandes mudanças, um novo espírito, um novo ardor, um novo impulso ao processo evangelizador de nossa Igreja. Certamente o jornal quinzenal diocesano, O VERBO, ajudará em muito nesta tarefa. Na realização do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora – 2014, acompanha-nos Nossa Senhora do Desterro, Padroeira Diocesana. Caminhando conosco vai o Peregrino de Emaús, Jesus Cristo Ressuscitado, aquecendo nossos corações com suas palavras e deixando-se reconhecer “ao partir o Pão”, tornando-nos seus discípulos missionários que correm junto aos irmãos, “no itinerário permanente da nossa formação cristã”, levando-lhes a grande Boa Nova: “Vimos o Senhor! Ele está no meio de nós!” (cf. Lc 24,13-35).

E a todos abençoo. Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí


Página 8

Momentos da missa da Solenidade do Natal do Senhor

“No princípio era a Palavra, e a Palavra e


Página 9

Momentos da missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

estava com Deus; e a Palavra era Deus.” (Jo 1,1)


Página 10

Exortação Apostólica Evangelii Gaudium - A Alegria do Evangelho Selecionamos, uma vez mais, um trecho da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco. O Santo Padre realça o valor do querigma na catequese. Precisamos sempre ouvir esse “primeiro” anúncio. Voltamos a descobrir que também na catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai. Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio: «Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar». Ao designar-se como «primeiro» este anúncio, não significa que o mesmo se situa no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por outros conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos.[126] Por isso, também «o sacerdote, como a Igreja, deve crescer na consciência da sua permanente necessidade de ser evangelizado». Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano. A centralidade do querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em toda a parte: que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.


Página 11

Drª Zilda Arns poderá ser Canonizada A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, poderá ser mais uma santa brasileira. O processo de beatificação e canonização será iniciado em 2015, cinco anos após sua morte no terremoto do Haiti, anunciou o arcebispo da Paraíba, d. Aldo di Cillo Pagotto, presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, durante comemoração dos 30 anos de criação da entidade. D. Aldo, citado com destaque em reportagem da Rádio Vaticano, informou que caberá ao arcebispo de Curitiba, d. Moacyr Vitti, iniciar o processo, após obter a autorização da Congregação para as Causas dos Santos. “Começaremos então a coletar os testemunhos, que são imensos, casos de salvação de vidas e também todos os ensinamentos e práticas da doutora Zilda”, disse d. Aldo. Para ele, o “pleito terá fácil aprovação”. Para o arcebispo da Paraíba, o que importa é “o gesto de valorização e de reconhecimento de todas as virtudes da médica, além do legado deixado para as pastorais”. D. Aldo lembrou que Zilda concorreu ao Prêmio Nobel da Paz, “o que já é um reconhecimento de dimensão universal”. Zilda morreu aos 75 anos, no dia 12 de janeiro de 2010, sob os escombros de um prédio, enquanto fazia uma palestra para voluntários e colaboradores da Pastoral da Criança, em Porto Príncipe. Viúva de Aloysio Neumann, deixou quatro filhos e dez netos. Outros dois filhos morreram - Marcelo, recém-nascido, e Sílvia, aos 30 anos. Era a 12.ª de 13 irmãos, sete mulheres e seis homens, entre eles o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Em resposta ao Estado, d. Paulo agradeceu ao repórter a notícia sobre o processo de beatificação de sua irmã e pediu desculpas por não fazer qualquer comentário. No dia seguinte à morte de Zilda, o cardeal ditou a declaração: “Quanto mais medito sobre a vida de Zilda Arns Neumann e seu trabalho em favor das crianças e mães pobres, me convenço de que a esperança nasce com a pessoa humana e se realiza plenamente no Deus criador. Sinto que foi e é esse o sentido da vida de Zilda”. Foi d. Paulo quem convenceu, em 1982, Zilda a fundar a Pastoral da Criança e indicou o nome do então arcebispo de Londrina, d. Geraldo Majella Agnelo, atualmente cardeal e arcebispo emérito de Salvador, para ajudá-la na missão. A Pastoral da Criança, fundada em 1983, tem hoje cerca de 200 mil voluntários e atua em todos os Estados brasileiros e em 20 países da América Latina, da África e da Ásia. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,igreja-avalia-beatificacao-de-zilda-arns-,1061360,0.htm

Pastoral Leitores não Instituídos

O Ministério de Leitores não Instituídos é uma Pastoral que tem a responsabilidade de preparar as Celebrações semanais e dominicais da Paróquia. A equipe se reúne todas as segundas-feiras, após a Celebração da Palavra, na Igreja São Judas Tadeu, e nas comunidades N S Auxiliadora e Santa Clara, às 19:45h, também às segundas-feira. Nessa reunião lê-se e partilha a Palavra do próximo final de semana e faz-se uma escala para as Celebrações semanal e dominical. Tem-se como propósito procurar transformar essa Palavra estudada em vida para nosso dia a dia, ou seja viver a semana com essa Palavra para ao ser proclamada poder fazê-lo com autoridade, pois é a Palavra do Senhor que está sendo anunciada, e de que as Celebrações sejam preparadas com o mesmo amor que recebemos de Deus. Pode participar dessa Pastoral aquele que gosta de ler e de aprofundar o seu conhecimento na Palavra, só é preciso frequentar as reuniões de preparaçãoàs segundas-feiras. Venha participar, a Palavra de Deus enriquece a todos.


Página 12

Sem. Daniel Bevilacqua

Para os cristãos católicos, a fé tem seu fundamento no tripé: Sagrada Escritura, Tradição e Magistério. A Sagrada Escritura é nossa primeira fonte de fé, e além das verdades de fé nela contida, existem as verdades vindas até nós pela Tradição que os apóstolos guardaram e oralmente vivem até hoje; o Magistério é formado pelos Bispos, sucessores dos Apóstolos. Receberam do Senhor a missão de guardar, interpretar à luz do Espírito Santo e transmitir toda doutrina por Ele ensinada, as contidas na Bíblia, e as mantidas pela Tradição. Neste artigo apresento aos leitores 3 livros do Magistério, importantes para os cristãos católicos: Catecismo da Igreja Católica, Compêndio do Catecismo da Igreja Católica e YouCat. Livros correlacionados contendo a base da conduta espiritual e moral. Como todo documento publicado pela Igreja é de certo modo uma resposta Dela aos problemas da época vivente. Com o Catecismo não foi diferente. Durante o período do Concílio Vaticano II, a Igreja teve por pano de fundo colocar em evidência sua missão apostólica e pastoral, pois alguns estavam confusos quanto à doutrina e <<ao Concílio, o Papa João XXIII tinha confiado como tarefa principal guardar e apresentar melhor o precioso depósito da doutrina cristã, para o tornar mais acessível aos fiéis de Cristo e a todos os homens de boa vontade.>> (Constituição Apostólica Fidei Depositum). Assim surgiu o Catecismo da Igreja Católica; em 1985 quando o beato João Paulo II convoca uma Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos comemorativa ao vigésimo aniversário de encerramento do Concílio. E dessa assembléia nasce um Conselho de cardeais e bispos, presidido pelo cardeal Joseph Ratzinger, para elaborar o Catecismo de conteúdo doutrinal da fé e de moral cristã católica. Um livro de título “antiquado”, mas com um conteúdo excitante e abordado de maneira nova, mostrando em quem a Igreja Católica sempre crê. Em 1992 a Igreja apresenta a versão Latina da qual derivou, em 1997, a edição em português. O “novo” Catecismo segue a ordem do Catecismo de São Pio V, dividida em 4 partes: Parte I - A Profissão da fé (o Credo); Parte II - Os sacramentos de fé (Como a salvação de Deus cumprida em Jesus Cristo atua pelo Espirito Santo nas ações sagradas da litur-

gia da Igreja); Parte III - A Vida da fé (Apresenta o fim último do homem); Parte IV - A oração na vida da fé (importância da Oração ao fiel expressada pelas petições do Pai-Nosso). Vinte anos mais tarde, nosso amado papa, Bento XVI, hoje emérito, aprovou e promulgou o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Desejo expresso pelo beato João Paulo II na assembléia de 1985, de elaborar um Compêndio de formulação sintética e fiel ao Catecismo. Da comissão de elaboração o cardeal Ratzinger foi o presidente. Ele todo construído sob a forma dialógica, com perguntas e respostas (seguindo a divisão em quatro partes do Catecismo) instigando o leitor, com uma visão panorâmica da fé católica, a se aprofundar mais nas descobertas das verdades de fé e moral. Mas nem todo cristão católico ainda hoje sabe ao certo o que a Igreja ensina nem o que crê. Então o papa emérito, Bento XVI com atenção especial a esses, principalmente aos jovens, lhes presenteou na Jornada Mundial da Juventude em Madrid (2011) com o “Catecismo Jovem” (Youth Catechism) dai o nome “YouCat”. Esse documento de linguagem jovial segue a mesma divisão das quatro partes do Catecismo da Igreja Católica com perguntas, respostas, ilustrações, pensamentos de santos, filósofos, papas... Esse modelo instiga os jovens a conhecerem sua fé, a se enraizarem, a se deixarem fascinar por ela para poderem enfrentar os desafios e as tentações deste tempo. Assim fica para nós a exortação de Bento XVI: “Estudai o catecismo! Esse é o desejo do meu coração. Estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes namorando, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o entre vós na Internet! Tendes de saber em que credes. Tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação.” (Youcat).


Página 13

Mensagem do Dízimo O dízimo nos leva a um desafio, uma promessa e bênçãos. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos. (Ml 3,10-12 ). O dízimo é uma grande semente, para você semear Deus em seu coração e no coração dos outros. Senhor dai-me inteligência, para entender os fundamentos do dízimo. Coragem, para vencer o egoísmo e doar o meu quinhão. Compreensão, para perceber o verdadeiro significado da prática de contribuir. Sabedoria, para evitar o apego excessivo aos bens materiais e individuais. Discernimento, para compreender o dever de gratidão, que tenho para com os dons de Deus. Fé, para acreditar que Deus ama a quem dá com alegria. O anúncio Pascal nos traz a certeza de que também somos chamados incessantemente a dar testemunho da Ressurreição de Jesus. É tempo de passar da velha rotina empoeirada para uma vida nova. É tempo de limpeza interior, de partilhar o que temos e o que somos. É tempo de assumirmos mais fortemente nossa igreja. De defendê-la. De melhor conhecê-la para mais amar. Com isto não tenhamos medo, pois Jesus deixa claro aos que sofrem com medo de sua ausência física,que Ele continua vivo junto aos seus seguidores. Todo dizimista, com certeza, é um seguidor de Jesus Cristo. Através desta consciência de pertença, experimentamos e partilhamos a força do Ressuscitado.


Página 14

Muitos protestantes costumam argumentar que o Batismo de Crianças não aparece na Bíblia. Como conclusão, defendem que só os adultos podem ser batizados. Primeiramente, nem tudo está na Bíblia, como afirma S. João: “Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21,25). Ou seja, o fato de não estar na Bíblia não prova que não se devam batizar crianças. A pergunta deveria ser inversa: Onde estão as provas bíblicas para a afirmação de que apenas os adultos devem ser batizados? Vejamos como Deus deseja o batismo das crianças. A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar “com toda a sua casa”. Assim, o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31-33), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16). A expressão “casa” (domus, em latim; oikos, em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antiguidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam). Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recémnascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): “A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos re-

cém-nascidos”. (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E São Cipriano, em 258, escreve: “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças”. (Carta a Fido). Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: “Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos”. (Adv. Haer. livro 2). Na Nova e Eterna Aliança, o batismo substitui a circuncisão da Antiga Aliança, como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no oitavo dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências. O manual dos Apóstolos, também conhecido como didaqué, prescreve o batismo para crianças. Ou seja, era costume dos apóstolos batizarem as crianças, segundo a importância do sacramento do batismo, pois “quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5). E, depois, se os pais são responsáveis perante Deus pelo sustento, proteção, educação, amparo etc de seus filhos, quanto mais seriam pelo bem espiritual? Fonte: Catequese Católica http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/ sacramento/06.htm


Página 15

Profissão de fé para um católico Por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar em Aracaju-SE

deira, que é o cristianismo, Não se brinca com a fé, não se brinca com a vida! anismo, há Se Jesus não for Deus feito pessoalmente homem, estamos elementos de bondade ade e de enganados, o cristianismo é uma ilusão, uma fábula bonita e verdade, sobretudo no judaísmo, que é religião verdailusória. Não vale a pena ser cristão! Se Jesus não ressuscitou, somos uns tolos, esperamos num deiramente reveladaa e premorto que, impotente, precisa ser ressuscitado todos os dias paração direta para o Cristo na nossa memória e no nosso afeto: nós o salvamos do esque- Jesus. Também o islamismo, amismo, adorando um único cimento e do nada! ico Se todas as religiões forem verdadeiras e, portanto, igual- Deus, apesar de sériass mente falsas, são inúteis muitas das exigências morais cris- deturpações, postãs: celibato é perda de vida e de alegria de viver, renúncias sui elementos que são bobagens, indissolubilidade do matrimônio é um peso se aproximam da inútil, os sacramentos não produzem a graça e não passam verdade revelada por Cristo Jesus, de um teatro vazio e ridículo! Se Cristo não fundou a Igreja, somos um bando de impos- único revelador tores e ser padre é, além de impostura, coisa de tolo e pura do Pai! Todos os elemenperda de tempo... A não ser que se tenha vida dupla – pois aí sse engana o vazio de sentido da vida com umas piruetas pas- tos de bondade exises torais e, depois, por baixo dos panos, hipocritamente, vive-se tentes nas religiões não cristãs são uma preescondido o que nos outros se condena! o! Mas, nossa fé é simples e certa! Há um só Deus: o Pai de nos- paração para o Cristo! Cristo é o único Salso Senhor Jesus Cristo! Há um só caminho de salvação, um só caminho para o Deus bendito: Jesus, o Filho feito homem que vador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se Se encarnou por obra do Santo Espírito e nasceu, padeceu, salvam, ainda que não cristãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e a todos morreu e ressuscitou para aabriu a glória do céu. Do mesa nossa salvação. Ele deu “Cristo é o único Salvador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se salvam, ainda que não crism Seu Espírito vivificante mo modo a Igreja, Seu corpo, tãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e é ministra universal da salvaà Sua Igreja para que ela a todos abriu a glória do céu. “ çção de Cristo: fora da Igreja não seja ministra da salvação h por Ele trazida! há salvação, pois toda salvação p passa pelo ministério da Igreja, Cristo fundou uma só a quem Cristo está unido como Igreja, que subsiste na Igreja católica. Reconhecemos, agradecidos, os elementos de a cabeça ao corpo e o esposo à esposa. Em Cristo, cabeça da eclesialidade que haja em outras denominações cristãs: per- Igreja que é Seu corpo, até os não cristãos podem obter a tencem à única Igreja de Cristo (a Igreja católica) e para a sua salvação. No entanto, o plano de Deus é que todos conheçam a Criscomunhão visível impelem! Todos os batizados, ainda que não plenamente unidos na comunhão visível da única Igreja to e a oferta de salvação que o Pai Nele faz a toda a humade Cristo, são realmente nossos irmãos. O ecumenismo visa a nidade: que todos creiam no Senhor Jesus e Nele recebam a unidade visível e plena de todos os cristãos. Eixo visível des- plenitude da vida! Esta é a nossa fé: a das Escrituras, dos concílios, dos Sansa unidade, por vontade irrenunciável de Cristo, é o Sucessor tos Padres, do catecismo, dos nossos antepassados. O que de Pedro, Bispo de Roma. Reconhecemos também que fora da única religião verda- passa disso, vem do Maligno!


Página 16

Diocese apresenta novo Plano da Ação Evangelizadora

Na manhã do sábado dia 14 de dezembro, representantes dos CRAEs (Conselho Regional da Ação Evangelizadora) das 65 paróquias pertencentes à Diocese de Jundiaí, estiveram reunidos no Anfiteatro Pio XII da Cúria Diocesana, para o CDAE (Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora) ampliado. A reunião foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Vicente Costa. Na reunião ocorreu a apresentação e promulgação do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora para 2014, cujo tema é: “Igreja: casa de iniciação à vida cristã!”, cujo objetivo é “tornar a Igreja Diocesana de Jundiaí “Casa da Iniciação à Vida Cristã” a fim de que, a partir do encontro pessoal e profundo com Jesus Cristo, nossas comunidades acolham e acompanhem os que desejam percorrer o itinerário permanente de sua formação cristã (o querigma, a conversão, o discipulado, a comunhão e a missão – cf. DAp, n. 278)”. Ao iniciar a reunião, Dom Vicente apresentou os representantes regionais e falou da importância do Plano para o ano de 2014; também foi distribuído o Calendário da Ação Evangelizadora para 2014. Logo em seguida, o novo coordenador eleito da Ação Evangelizadora na Diocese, Pe. Leandro Megeto, realizou a explanação do novo Plano, destacando todas as etapas e atividades que compõem o mesmo, apresentando as seguintes metas:

a) Iniciar um processo de iniciação na vida cristã dos não batizados e dos batizados, mas não evangelizados, a partir de uma catequese com inspiração catecumenal (cf. DAp, nn. 286-294); b) Realizar a catequese, no processo da iniciação à vida cristã, adotando a inspiração catecumenal do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (RICA); c) Suscitar uma conversão pastoral e a renovação missionária das comunidades (cf. DAp, nn. 365-372); d) Formar os catequistas e os agentes evangelizadores de nossa Diocese como discípulos missionários de Jesus Cristo; e) Integrar a liturgia, a vida comunitária e a prática da caridade nesta formação catecumenal integral. Para isso, torna-se necessário adotar as seguintes indicações pastorais: 1ª Indicação Pastoral: Elaboração e publicação do Diretório Diocesano de Catequese, contendo, inclusive, os critérios e as orientações para a preparação e a celebração dos sacramentos da iniciação cristã e demais sacramentos; 2ª Indicação Pastoral: Ministério da Acolhida; 3ª Indicação Pastoral: A renovação da catequese: superar a mentalidade sacramentalista;

4ª Indicação Pastoral: Valorização do Ritual da iniciação cristã de Adultos (RICA); 5ª Indicação Pastoral: Criação da Escola Catequética Diocesana; 6ª Indicação Pastoral: Formação dos catequistas e agentes pastorais; 7ª Indicação Pastoral: Definição de subsídios catequéticos diocesanos para todos os níveis da catequese; 8ª Indicação Pastoral: Fortalecimento do Centro Catequético Diocesano – Curso de Teologia para Leigos nos seus vários núcleos. Os presentes puderam acompanhar a explanação através do Jornal O Verbo, que, na edição de n.º 399, publicou a síntese do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. As atividades da Ação Evangelizadora em 2014 irão trabalhar com celebrações da Palavra e com o RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos) na catequese, fazendo com que a formação do cristão seja mais catecumenal, levando o catequizando a um encontro mais profundo com Jesus Cristo. Após a explanação, onde os presentes puderam opinar e expressar sua opinião, houve algumas comunicações e o momento da oração final, conduzido pelo Pe. Carlos José Virillo, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat da cidade de Salto.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.