Pilar 7

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JORNAL DO OPERADOR

TURÍSTICO 2018

2018

EDIÇÃO - 005

O NÚMERO DA SORTE A 72 METROS DE ALTURA:

A experiência

PILAR 7


O número da sorte a 72 metros de altura:

A EXPERIÊNCIA

PILAR 7

Mais de 50 anos depois da sua abertura, a Ponte 25 de Abril ganhou um novo signicado. A ponte que transporta anualmente mais de 20 milhões de utentes e é há muito um símbolo Português, é agora também miradouro e centro interativo, através, lá está, do pilar 7.

O projeto batizado originalmente sob a pretensa da celebração do meio século da Ponte 25 de Abril alia os esforços de António Borges, responsável pela arquitetura, e José Costa Nunes, que tomou o cargo de coordenador geral. A obra teve de passar por um processo burocrático dada a importância da ponte, tanto em termos funcionais como simbólicos, mas uma vez ultrapassado, levou apenas 9 meses a nalizar o projeto. O investimento foi de 5,3 milhões de euros e materializou-se no dia 27 de setembro de 2017 com a abertura d’A Experiência Pilar 7 ao público.


Um espaço que procura aliar aprendizagem, interatividade e vistas arrebatadoras, o Pilar 7 é uma viagem pela história dos mais de 50 anos da ponte movida a novas tecnologias. É pela primeira vez dada ao público em geral a possibilidade de ver a maqueta original, o objeto que dá o mote. É possível ainda aprender sobre a história por trás da ponte, passando por propostas iniciais de pontes e túneis, a aprovação em 1959 e o processo de construção. À entrada, feita pela Avenida da Índia, próximo do Centro de Congressos de Lisboa, discos de metal trabalhados contam a história da construção da ponte. Logo de seguida, a oportunidade de ver a maqueta original, juntamente com uma coleção que conta a história dos últimos quase 200 anos, de particular relevo para quem tem interesse em grandes construções.

A experiência passa por várias fazes, algumas delas podendo ser constrangedoras para os mais claustrofóbicos. A Sala dos Trabalhadores é a mais suscetível de causar desconforto, com uma combinação de produção áudio agressiva, com ruídos de trabalho metálico, pássaros e carros, e projeções nas paredes tanto de fotos como de informações sobre a ponte.

Daqui em diante, é tudo mais relaxante. Quer dizer, pelo menos para quem não tiver problemas com alturas. Um primeiro elevador permite chegar a uma plataforma onde é possível ver os cabos que sustentam a ponte. Depois, há primeiro a possibilidade de estar a aproximadamente a 11 metros acima de Lisboa. Se não for suciente, há mais. Um elevador panorâmico faz a ligação ao miradouro a mais de 70 metros de altura, acima do que seria um prédio de 20 andares, e permite ver Lisboa de uma maneira única.


Por enquanto não se pode subir mais na ponte, mas é uma limitação apenas física. Se quiser ver como seria a vista do ponto mais alto das torres, do tabuleiro ferroviário ou perceber simplesmente como funciona o trabalho de manutenção da ponte, poderá fazê-lo através da Sala de Realidade Virtual. O preço dos bilhetes é de 6€ por pessoa ou de 4€ no caso dos estudantes, pessoas com mais de 65 anos ou como parte de uma visita de grupo que junte dez ou mais pessoas. As crianças até aos cinco anos não pagam, tal como os portadores do Lisboa Card. A utilização da sala de realidade virtual tem ainda o custo acrescido de 1,5€.


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