JORNAL NOSSO BAIRRO by Jornal Nosso Bairro

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1ª quinzena - Janeiro - 2013 - Ano 02 - Edição 18

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Distribuído em todos os bairros de Joinville

GRÁTIS

Começou o trabalho de quatro anos Depois de 33 dias da eleição do segundo turno, Udo Dohler assume a prefeitura de Joinville

Região

15 Boca no Trombone

Falta de sinalização na Rua Graciosa

Existem coisas que o dinheiro não compra

ntre 21 de dezembro e 2 de janeiro, 12.593 veículos foram flagrados com excesso de velocidade. De acordo com a PRF, os trechos mais comuns ficam em retas, como nas regiões de Tijucas e Biguaçu, na Grande Florianópolis; no Norte, na região de Joinville e no Sul, no trecho de Tubarão. (Leia mais...)

Foto: Divulgação

DESTAQUES

Excesso de velocidade em SC

Economia

Foto: Jacson Carvalho

ense no que realmente tem valor em sua vida, que é muito precioso? A saúde, a família, a fé, a paz interior, a felicidade, os amigos, o emprego, o sucesso, o bem-estar. Estamos tão acostumados a comprar tudo a todo tempo que coisas “sem preço” não são valorizadas. (Leia mais...)

oradora e proprietária de um estabelecimento comercial na Rua Graciosa, Marisa Baptista acompanha, frequentemente, o excesso de velocidade e automóveis e motocicletas, além do desrespeito aos pedestres e ciclistas. “Não tem como atravessar a rua, está um absurdo”, conta. (Leia mais...)

Foto: Jaksson Zanco

Joinville - SC

Expediente: Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Marcos Aurélio Costa Executivo de Contas Email: comercial@jnbonline.com.br Hudson H. Baptista Executivo de Contas Email: hudson@jnbonline.com.br Projeto gráfico e diagramação: Jacson Carvalho • Ilze Moreira Jornalista - Colunista “Repercussão” Email: ilze.moreira@gmail.com • Ariane Pereira Jornalista - Colunista “Farejando” Email: farejando@jnbonline.com.br

Promoção Limpa loja

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JOINVILLE

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Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013 Jeferson Corrêa

Começou o trabalho de quatro anos

Início das matrículas dia 14/01/13

Foto: Jackson Zanco

Depois de 33 dias da eleição do segundo turno, Udo Dohler assume a prefeitura de Joinville

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dia primeiro de janeiro era para ser um dia de calmaria e descanso da festa de ano novo. Não foi assim no início do calendário na política de Joinville. Por volta das 17h, os 19 novos vereadores, o vice-prefeito Rodrigo Coelho e o prefeito eleito Udo Dohler já estavam vestidos com os melhores trajes do guarda-roupa. Foi o dia da posse para os próximos quatro anos de mandato. Cerca de oitocentas pessoas lotaram as dependências da Câmara de Vereadores, local da realização da cerimônia. O prédio estava tomado por convidados e familiares dos eleitos. O evento que durou quatro horas foi marcado por formalidades, discursos prolongados e momentos de emoção. As falas demoradas ficaram por conta dos vereadores eleitos. De acordo com o cerimonial, cada um deles teria direto a três minutos de discurso. Porém, alguns ficaram mais de 10 minutos na tribuna, outros tentaram fazer piadas, mas o público não correspondeu, com exceção do vereador Roberto Bisoni (PSDB). Eleito para o sétimo mandato, arrancou gargalhados do público ao criticar vereador que falava demais. “Todo político que fala muito, faz pouco. Aquele que fala menos, trabalha mais.” Anunciando apoio ao prefeito Udo Dohler, emendou: “Por isso, eu estou acreditando no Udo Dohler, pois ele quase não fala”. Mesmo criticando os discursos demorados, o vereador extrapolou o tempo, falando por quase seis minutos. Conhecido pelos discursos de fala simples, Bisoni também deixou o senador Luiz Henrique constrangido

ao afirmar que no início da carreira política foi abandonado pelo PMDB. Passado o primeiro momento, a cerimônia de posse dos 19 vereadores e quase duas horas depois do início, foi a vez do prefeito eleito Udo Dohler e seu vice, Rodrigo Coelho. Recebidos com aplausos estendidos, os novos membros do executivo joinvilense tiveram a atenção do público já visivelmente cansado. Udo relembrou as promessas de campanha, ressaltando que não foram propostas só para tentar ganhar a eleição. Entre as prioridades apontadas estão a saúde e o combate ao desperdício do dinheiro público. Nos primeiros minutos de fala, relembrou o bordão: “Não há segredo de sucesso. Há sim um esforço combinado entre competência, talento e trabalho.” E reforçou, “agora é hora de trabalhar por toda a nossa gente”. O novo prefeito renovou o compromisso da modernização da máquina pública. Udo afirmou que começará os trabalhos beneficiando os mais necessitados, citando a população mais pobre. Durante 13 minutos, a plateia presente no plenário da Câmara ouviu atentamente as palavras do prefeito que tem o perfil de empresário, dando início ao “modelo Udo” de governar. No final do discurso, Udo demonstrou segurança e tranquilidade. “Estou preparado para assumir a função de prefeito municipal da cidade em que nasci há 70 anos. Sei das dificuldades e desafios, mas tenho a convicção que podemos melhorar e termos a Joinville que todos nós sonhamos. Por isso,

volto a lembrar da frase que carrego comigo quando me perguntam o segredo do sucesso, ‘não há segredo, há trabalho’”, finalizou. A cerimônia terminou com a eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores. Com 18 votos a favor e uma abstenção, João Carlos Gonçalves assume a presidência do legislativo joinvilense.

Carlito vai buscar aposentadoria

ex-prefeito Carlito Merss que entregou o cargo a Udo Dohler afirmou que agora pensa em descansar. “Há vinte anos que não pego férias com mais de 15 dias. Preciso descansar, estou em cacos.” Carlito pretende também se aposentar. A intenção dele é entrar com o pedido nos primeiro dias de 2013. Durante a posse de Udo, o ex-prefeito era uma mistura de nervosismo com tranquilidade. Durante discurso, lamentou não ter finalizado as obras de macrodrenagem do Rio do Morro (América), nem do novo binário do Guanabara. Ao citar a marca do seu governo, Carlito lembrou do início dos trabalhos das obras de saneamento básico. “Nós temos mais de 50 frentes de trabalho pela cidade”. Como ato simbólico, entregou a Udo a chave do gabinete que ocupou durante os últimos quatro anos.

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REGIÃO

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

jornalismo@jnbonline.com.br

Excesso de velocidade em SC Foto: Divulgação

Radares da PRF flagraram veículos a mais de 200 km/h, na BR-470. Foram registradas 182 mil multas por velocidade acima da permitida.

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m Indaial, na BR-470, a pista é simples e registra grande fluxo de veículos, segundo a Polícia Rodoviária Federal. A velocidade máxima permitida naquele trecho é de 80km/h, mas uma moto foi flagrada com velocidade quase três vezes maior. O piloto viajava a 202 km/h. “É quase um suicídio”, considerou o chefe do núcleo de comunicação da PRF, Luiz Graziano. O flagrante no Vale do Itajaí aconteceu às 14h54 do dia 3 de março de 2012. Este é um dos 182 mil registros de excesso de velocidade feitos pelos radares da PRF nas rodovias federais catarinenses ao longo do último ano. Somente entre 21 de dezembro e 2 de janeiro, 12.593 veículos foram flagrados com excesso de velocidade. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os trechos em que há mais casos deste tipo de abu-

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das principais causas de acidentes fatais nas rodovias. “Estudos indicam que 20% das mortes são causadas por excesso de velocidade. São estudos mundiais e principalmente feitos por brasileiros”, destaca o representante da PRF de Santa Catarina. Em 15 de setembro de 2012, a PRF atendeu a um capotamento na BR-280, em Araquari. Quatro pessoas estavam no veículo, uma morreu no local e as outras duas tiveram ferimentos graves. De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, o velocímetro do veículo travou em 140 km/h no momento do acidente e o motorista apresentava visíveis sinais de embriaguez. “Os riscos de uma colisão fatal são muito semelhantes se você anda a 160 km/h na BR-101 ou a 140 km/h em rodovia de pista simples”, finaliza Graziano.

Surf naturista em Balneário Camboriú

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so às Leis de Trânsito ficam na BR-101. Graziano explica que os pontos mais comuns de abuso da velocidade ficam em retas, como nas regiões de Tijucas e Biguaçu, na Grande Florianópolis; no Norte, na região de Joinville e no Sul, no trecho de Tubarão. Em 25 de janeiro de 2012, um carro foi flagrado pelos radares da PRF a 185 km/h, em Biguaçu. Já no Norte, outro veículo trafegava a 195km/h na BR-101 em Araquari. Nestes trechos, a velocidade máxima permitida é de 110 km/h. “Estas infrações são consideradas gravíssimas, com multa de R$ 574 e suspensão do direito de dirigir entre dois e sete meses”, comenta Graziano. Ele explica que nos três casos citados, todos os motoristas deveriam ter perdido o direito de dirigir, segundo a Legislação de Trânsito. O excesso de velocidade é uma

onsiderada a primeira praia oficial de naturismo do Brasil, a Praia do Pinho, em Balneário Camboriú, será sede do Surf no Pinho. O campeonato de surf naturista, organizado pela Associação de Amigos da Praia do Pinho (AAPP) e Complexo Turístico Praia do Pinho, faz parte das comemorações de 25 anos da Fe-

deração Brasileira de Naturismo (FbrN). As provas ocorrem nos dias 12 e 13 de janeiro. A praia está localizada a nove quilômetros da área central do município e terá um espaço reservado ao público que optar por não tirar a roupa. Porém, para usar a faixa de areia, será preciso ficar nu e seguir o rígido

código de conduta. Os interessados em surfar terão que ficar sem roupa, mesmo que não sejam naturistas. As inscrições podem ser realizadas até o dia 12, pelo email praiadopinho@praiadopinho.com.br ou no telefone (47) 3319-3136.

REALIDADE

Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

A moleza do retorno A realidade da grande maioria neste início de ano e o confronto do lazer e trabalho érias, praia, comida à vontade e longas e boas noites de sono. Para outros, muita agitação, bebedeira, comida pesada e muita música. Independente do estilo de vida ou das férias todos agora caem na mesma realidade, o retorno à rotina. Tirar a preguiça demora e encarar o dia a dia leva tempo, mas é necessário. Todos os finais de semana temos uma prévia disso, basta descansar o sábado à tarde e o domingo para chegar a segunda-feira e sentir aquela “lombeira”. Isso leva, tranquilamente, um “meio dia” se espreguiçando para entrar no ritmo. Então, não é difícil de aceitar tanta moleza no corpo neste início de ano. Mas a realidade é que não há segredo para o resultado de tanto trabalho e acúmulo de funções em janeiro. Por mais que muitos adiantaram os serviços, tudo o que você deixou nestes dias por fazer estará lá, esperando por você; seja a casa suja, os documentos e arquivos da sua empresa ou escritório. Se não bastasse tanta coisa acumulada, tem as dívidas em excesso para resolver. A fatura do cartão estourada, a conta de telefone exagerada, o material escolar, o IPVA do carro, a matrícula da escola. Só de ler isso agora você já deve ter se lembrado de algumas coisinhas que você tinha esquecido, mas, relaxa, é normal porque até nossa cabeça está fora do ritmo. Só há uma forma de não se sentir deste jeito: é não parar. Mas, cá

pra nós, n i n guém merece! Lembro-me de quando morava no Canadá e a falta de criatividade dos norte-americanos no Réveillon. Os jovens já reservam com antecedência seu lugar na balada e quem não curte o agito garante um lugar no restaurante de preferência. Há quem se arrisca a passar na rua, como foi meu caso na virada de ano de 2010 para 2011. A temperatura marcava -22°C e lá estava o “brazuca” em frente à prefeitura para ver o espetáculo de, no máximo, dois minutos de fogos. Tudo não passa de duas horas de festa entre sair de casa e voltar a dormir. Para os sossegados dos restaurantes é o prazo de acabar o jantar e brindar a virada, sobrando apenas os baladeiros. No outro dia a rotina é normal. Comércio aberto, lojas e

empresas todas funcionando. Ninguém liga muito para a virada, é um evento totalmente normal. Não existem festas prolongadas, férias coletivas, nada disso. O povo trabalha e muito. Sem festas exageradas, sem gastos excessivos, também não há dívidas descontroladas. Pouca coisa sai do normal. Mas aqui a festa nem começou, só termina mesmo depois do carnaval. Logo já vem as propagandas na TV do “lá vou eu, lá vou eu...”. É, meu caro leitor, voltar à realidade no Brasil passa de abril. Essa rimou, mas não vai mudar nada tão cedo na nossa cultura. Muita festa, muita bebedeira, pouco trabalho e muita conta pra pagar. Tem um ditado que diz “quem bebe se sente rico” e o dia para ele tem 25 horas. Tudo é festa e curtição, depois fica pedindo dinheiro emprestado do irmão, mais uma riminha sem noção para prestarmos mais atenção. Até a próxima Realidade e prometo não fazer mais rimas. Feliz Ano Novo!

Mas aqui a festa nem começou, só termina mesmo depois do carnaval. Logo já vem as propagandas na TV do “lá vou eu...”

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ECONOMIA

Ezequias Anacleto

economia@jnbonline.com.br

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

Existem coisas que o dinheiro não compra Foto: Divulgação

Tesouros desprezados de cada dia

m palestrante de finanças postou em seu blog um artigo com um olhar voltado para as coisas simples do dia a dia. Fiquei tão magnetizado pela ideia maravilhosa do escritor que até me inspirei para escrever este artigo. Pense no que realmente tem valor em sua vida, que é muito precioso? A saúde, a família, a fé, a paz interior, a felicidade, os amigos, o emprego, o sucesso, o bem-estar. O seu desejo de conquista te fará feliz? Talvez as respostas se alternem entre saúde ou convênio médico, pés sãos ou um carro, paz interior ou alguém que te ouça, dinheiro ou emprego, amigos ou dinheiro para festas e uma família ou uma casa própria. Estamos tão acostumados a comprar tudo a todo tempo que coisas “sem preço” não são valorizadas. Dá-se valor na sociedade moderna ao que tem preço. É como uma regra: coisas boas tem preço, coisas ruins não tem preço, portanto, são desprezadas. Em algum momento da história o conceito felicidade foi vinculado à conquista material. Foi feita uma amarra digna de um marinheiro que busca tesouros escondidos em ilhas distantes em sua insaciável busca pela riqueza. Temos uma dificuldade enorme de encontrar felicidade em coi-

sas simples da vida, que estão a nossa disposição por gerações. A impressão que tenho é que cidades pequenas sem Shopping Centers são buracos de tristeza, de infelicidades e vida desprezível. É só uma impressão. Ufa, ainda bem! A ambição é o motor do capitalismo, já dizia o pai da economia clássica, Adam Smith. “O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção”. Isto é, o incentivo ao consumo é essencial para o sucesso do sistema econômico vigente. Consumismo é ótimo para a economia. O fato é que a vida é simples, e a complicamos quando adotamos um estilo de vida. Afinal, ter estilo tem seu preço! A área da moda então, é uma excelente fisga. Quanto custaria um abraço demorado de um pai, de uma mãe? Que tal uma noite conversando sobre as histórias de infância? Qual seria o preço desse encontro maravilhoso? Impossível precificar algo que é tão nosso. Ontem fiz um piquenique com minhas crianças que transformou-se numa festa. No final eu percebi que eu fiquei tão ou mais feliz que elas! Uma toalha no chão do quintal com bolos, refrigerantes e risadas. Quanto custaria isso? Porque os amigos não se encontram mais como antiga-

mente? Era comum visitarmos as casas dos amigos! E toda família conversava sobre os assuntos do momento, traziam a tona fatos engraçados dos personagens presentes. Era uma forma de estreitar amizades, coisas que não se veem hoje. Amizades, qual o valor? Para encerrar, vi um rapaz novo perto de uma praça cheia de espaços para atividades físicas, com quadras e aparelhos de ginástica. Este rapaz não tinha uma das pernas, isto devido a um acidente de moto. Fiquei pensando: jogar futebol era uma alegria para ele e quem pode jogar não dá o devido valor. Qual seria o preço pago para jogar futebol com os amigos, mesmo que a grande maioria seja verdadeiros pernas-de-pau? E são mesmo! Os hábitos modernos são pautados em alimentar-se deliberadamente mal e se intoxicando, aliado aos estresses das dívidas infindáveis a fim de sustentar um padrão social “digno” dos modismos, isolando-se atrás das redes sociais e das amizades superficiais e, consequentemente, ao final, perder a paz pelo descaso das coisas simples da vida que sempre ofereceu como felicidade. As melhores coisas da vida para ser vivida já são nossas. Ezequias.as@facebook.com

POLÍTICA

Jeferson Corrêa

politica@jnbonline.com.br

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

O trabalho de Udo Dohler já começou

Foto: Divulgação

Novo prefeito de Joinville impõe estilo trabalhador e revoga percentual de aumento da passagem de ônibus

Udo (centro) volta ao Loteamento Juquiá ara quem tinha dúvidas do perfil Ulisses Guimarães. Parecia cena de trabalhador que marcou a tra- campanha, mas era o prefeito eleito jetória de Udo Dohler, agora deve contradizendo a máxima que “porever opiniões. Um dia após a pos- lítico só visita pobre em época de se, o novo prefeito acordou cedo e eleição”. A visita foi para ratificar o entrou na prefeitura às sete horas. discurso que governar para a popuO horário de chegada ao prédio já lação para necessitada. tinha sido antecipado pela assessoAntes disso, deu posse aos seria do prefeito. O fato foi confirmou cretários municipais. Ainda fez um por um funcionário da empresa de anúncio que ganharia apoio popular. segurança da prefeitura. “Eu vi na Ele revogou o decreto do aumento câmera. Sete horas o homem estava da passagem do transporte coletivo. O preço que deveria subir para R$ entrando na prefeitura.” No primeiro dia de trabalho, Udo 3, baixou para R$ 2,90. Com isso, o colocou o pé na lama e sentiu a rea- reajuste que deveria ser de 25 cenlidade de quem mora no Loteamen- tavos ficou em 15 centavos. Udo to Juquiá, local de invasão no bairro justificou, “revisamos a planilha e

resolvemos dar somente a inflação”. O ato foi contrário ao do ex-prefeito Carlito Merss há quatro anos, que lhe custou a popularidade, ao anunciar o aumento da passagem. O anúncio de Udo gerou críticas dos militantes do PT nas redes sociais. O ex-candidato a prefeito pelo Psol, Leonel Camasão, foi mais além. Ele pediu a revogação total do reajuste. “Precisamos congelar as tarifas até que ocorra o novo processo de licitação para a escolha de um novo modelo para o transporte de Joinville.” Em um panfleto digital, protestou “Nem R$ 3,00, nem R$ 2,90. Revoga TUDO, UDO!!!”

Presidente da Câmara é do mesmo partido de Udo

do Dohler tem mais motivos para comemorar. Com as articulações feitas com os partidos e vereadores, o prefeito conseguiu que o vereador João Carlos Gonçaves fosse eleito presidente do legislativo. Dos 19 vereadores, apenas um preferiu se abster. Foi Adilson Mariano (PT). Ele justificou que votaria do candidato do mesmo partido Manoel Bento, mas como este retirou candidatura, Mariano

resolveu não declarar voto. O cenário que antecipou as eleições na mesa diretora da Câmara quebrou o tabu dos últimos quatro anos. Já tinha virado rotina que o nome ventilado como favorito não chegasse a ser eleito. Em 2009, a então vereadora do PMDB, Tania Eberhardt era a favorita para assumir a presidência, mas quem acabou ocupando o cargo foi Sandro Silva. Já nos últimos dois anos, a

confusão se repetiu. Horas antes da eleição, o nome favorito era de Mauricio Peixer (PSDB). Mas quem concorreu e venceu foi Odir Nunes. Para o mandato de 2013/2012 a mesa diretora será composta por: - Presidente: João Carlos Gonçalves - Vice-presidente: Pastora Leia - 1º Secretário: Dorval Pretti - 2º Secretário: Sidney Sabel

Frase

“Muitas vezes, as pessoas não sabem o que elas querem até você mostrar a elas.” Steve Jobs, criador da Apple

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1ª quinzena - Janeiro - 2013 - Joinville

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Cuidados com os pneus antes de pegar a estrada Revisar as condições dos pneus e manter a calibragem correta são medidas fundamentais para uma viagem sem riscos Foto: Divulgação

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temporada de férias continua em Janeiro, mas antes de curtir o descanso merecido com a família, é preciso ficar atento à algumas medidas de segurança para que a viagem não se torne um transtorno. Destino escolhido e roteiro planejado, é hora de colocar em prática uma das tarefas mais importantes: a revisão do carro. Primeiramente, é importante fazer uma lista com os principais itens a serem verificados, entre eles o pneu, parte importante do sistema de segurança, que não pode ser deixado em segundo plano. É essencial manter a atenção quanto à calibragem do pneu. “Poucos sabem, mas os pneus de um carro devem estar sempre bem calibrados, e a pressão varia de acordo com o peso (bagagem) e o número de passageiros que serão transportados. O ideal é que a calibragem seja feita quinzenalmente e sempre antes de viajar, e que a quantidade de libras deve seguir o recomendado pelo fabricante, que pode ser consultado no manual do proprietário”, sinaliza Flávio Santana, Engenheiro de Produtos da Michelin. É preciso estar atento quanto aos riscos que o motorista pode enfrentar caso se esqueça de realizar a calibragem adequadamente. A Michelin, empresa com mais de 100 anos de história e que desponta entre as líderes mundiais na fabricação e comercialização de pneus, alerta que utilizar o veículo com calibragem inadequada põe em risco a estabilidade do veículo,

aumenta o consumo de combustível que, por sua vez, gera maior emissão de gases poluentes, além de diminuir consideravelmente a vida útil do pneu. Outro ponto a ser levado em consideração diz respeito ao desgaste do pneu. Às vezes, por problemas mecânicos ou devido às condições de utilização, os pneus podem desgastar-se mais em uma parte que outra, por exemplo, no sulco interno. Pneus desgastados comprometem a aderência em piso molhado. A Michelin recomenda que o motorista, antes de pegar a estrada, observe o indicador de desgaste existente no fundo dos sulcos ao longo de todo o pneu; caso ele esteja com o nível próximo à banda de rodagem, é sinal de que o composto precisa ser trocado. Santana adverte que na hora da substituição é preciso ficar atento. ‘’Quando se realiza a troca dos pneus é primordial que se conserve as características estabelecidas pelo fabricante do carro como, por exemplo, o índice de carga e velocidade dos pneus. A troca indevida pode influenciar no equilíbrio do veículo e na segurança. A escolha da marca do pneu também é fundamental porque algumas oferecem menos aderência do pneu com o solo, o que pode ocasionar riscos de acidentes’’, finaliza.

Piso molhado Além desses cuidados por parte

do motorista, é preciso se atentar às irregularidades do solo, pois em viagens de longos percursos é normal que haja diferentes tipos de pavimentações, o que pode influenciar na aderência do veículo, dependendo do composto utilizado. Além disso, é preciso considerar as questões climáticas, já que, com a proximidade das chuvas do verão, o risco passa a ser dobrado. Na questão de piso molhado, por exemplo, o ideal é que o motorista evite realizar frenagens e mudança de direção de forma brusca. Esse tipo de ação, somado ao excesso de água na pista, pode ocasionar a chamada aquaplanagem (quando o pneu perde contato com o solo). No caso de uma garoa, é necessário atenção, pois é nesta situação em que a água se mistura a resquícios deixados pelos próprios carros (óleo, borracha, etc) fazendo com que o asfalto fique escorregadio e propício para a perda de aderência ocasionando, uma derrapagem. Em qualquer uma das situações envolvendo água, manter a velocidade reduzida e uma distância adequada do veículo da frente é fundamental para que, caso haja uma situação de risco, o motorista tenha tempo e espaço para realizar uma frenagem segura e eficiente. E claro, ter bons pneus que possam aderir à pista molhada pode ser a diferença entre rodar com mais segurança ou estar mais exposto a acidentes e derrapagens em piso molhado. [ ABN NEWS ]

POLÍCIA

Major Coelho

policia@jnbonline.com.br

Som alto até às 22 horas, pode?

m dos problemas que aflige a sociedade são os incômodos provocados pelo som estridente de aparelhos sonoros de vizinhos, por carros, festas e até, por incrível que pareça, igrejas. O que na verdade estamos a tratar é de uma contravenção penal tipificada como perturbação do trabalho e sossego alheio no capitulo IV em seu artigo 42 que, entre outros, coloca que perturbar alguém pode ser: I - com gritaria ou algazarra; II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV - provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem guarda: Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa. Vocês podem observar que não existe um período ou um horário específico e, assim sendo, a colocação de que “até às 22 horas pode” é um mito. Isto não existe; ou seja, você pode sim reclamar de um som alto, uma algazarra, ou um cão latindo que esteja lhe perturbando. Pode sim ensejar uma reclamação, conferindo ao que se sentiu incomodado registrar queixa em uma delegacia ou chamar a polícia que efetue a lavratura de um TC (termo circunstanciado). Na verdade, isto se trata de uma regra para que se conduza de forma impositiva o bom e harmonioso convívio entre as pessoas, bastando apenas uma pequena reflexão de que aquele que mora ao nosso lado merece o devido respeito ao seu merecido descanso; muitas vezes depois de uma noite inteira de trabalho em uma das fábricas e indústrias de nossa cidade que possuem turnos noturnos em sua grande maioria. Não podemos esquecer também que tem que haver certa tolerância com aqueles que, de vez em quando, extrapolam os parâmetros do tolerável, desde que isto não seja algo frequente. Pode parecer besteira, porém, este tipo de problema gera, em muitas vezes, consequências desastrosas, como homicídios. Certa vez fomos atender um chamado de disparo de arma de fogo no bairro Boa Vista e que alguém estaria baleado. No local estavam duas pessoas baleadas e uma em estado grave, que mesmo sendo resgatada veio a falecer. O motivo: o barulho que havia perturbado um vizinho que tinha trabalhado a noite toda e que segundo algumas pessoas era de bem, sem problemas com nenhum dos vizinhos,

Imagem: Divulgação

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

porém, diante do barulho e de seu pedido para que se contivessem não ter sido atendido, sentindo-se provocado, disparou contra eles. Uma coisa simples que se tornou em uma desgraça, baseado na falta de respeito com o próximo e na intolerância que, por sinal, é também um dos males da sociedade. O que mais se ouve falar é “prefiro casa, lá eu tenho minha liberdade e em apartamento não!”. Quantas vezes já ouviram isso? Nem uma nem duas; porém, não há diferença, pois o ditado de que a minha liberdade termina onde começa a do outro é também verdadeira. Esta é uma das solicitações que mais chegam às centrais de emergência, e uma das que tinha, até bem pouco tempo, pouco resultado. Mas, com a introdução do termo circunstanciado pela Polícia Militar vem tomando outros rumos, contudo depende sempre do registro pelo reclamante, que em sua maioria tende a chamar a polícia para, no vocabulário, “dar um susto” – pois o cidadão não tem a coragem ou se sente intimidado em pedir ao vizinho que modere o barulho. Com a multiplicação de denominações religiosas, que têm como característica vozes altas, músicas altas; as reclamações contra estas igrejas aumentaram, e estas alegam que são atitudes saudáveis. Mas nada é saudável se perturba o semelhante. E em virtude disto, estas vêm sendo alvo de fiscalização por parte de órgãos que, com o auxílio de aparelhos que medem a intensidade do som, exigem o cumprimento de medidas que diminuam os barulhos que são emitidos para fora destas igrejas, da mesma forma, das casas noturnas. O afastamento entre as pessoas e o relacionamento frio levam à relações muitas vezes tumultuadas e que podem levar a um fim trágico. Sempre melhor uma boa conversa, até mesmo você que pretende fazer uma festa, fale com seus vizinhos, explique. E coloque para você também um limite, pense como você se sentiria se o seu vizinho fizesse o mesmo.

Na convivência entre pessoas nada melhor do que uma boa conversa para diminuir conflitos. Se esta conversa não surtir o efeito pretendido, o único caminho é registrar uma queixa para que seu direito seja atendido. Talvez o fato de as pessoas não darem tanto valor a esta regra de convivência, seja pela falta de resultado adequado, levando ao descrédito da lei, fazendo com que as pessoas a desrespeite, e a tomar decisões impulsivas, ou seja, com as próprias mãos. Porém, já existem alguns casos com resultados positivos, como em uma decisão em Roraima. Com base em um pedido feito pelo Ministério Público do Estado (MPRR), a Justiça condenou Rychel Vasconcelos do Nascimento pela prática de perturbação do sossego alheio, espécie menos grave da prática de infração penal de poluição sonora. Conforme foi apurado, Rychel, que conduzia o veículo, não se identificou, desligou o som e travou as portas do carro. O réu foi surpreendido emitindo elevados ruídos de quase cem decibéis com equipamentos de som de seu veículo, em plena três horas da madrugada, sem dúvida, incomodando os moradores das imediações do posto de combustível, diz um trecho da denúncia. Rychel foi condenado a dois meses de prisão em regime aberto, os quais foram substituídos, conforme previsto no Código Penal Brasileiro, artigos 44 e 45, que regem quanto à substituição da pena privativa, liberdade por uma pena restritiva de direitos e multa. Desse modo, o réu foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 3.110,00. E por fim uso as palavras do promotor Zedequias de Oliveira Júnior, titular da Promotoria do Meio Ambiente de Roraima, responsável por este caso: “... violações de direitos fundamentais, higidez ambiental, decorrentes da nociva prática constatada no processo, merecem uma sanção correspondente que impeça a reiteração destas condutas e sirva de exemplo para outros que se encontrem na mesma situação.”

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ara os amantes da natureza e loucos por adrenalina nada melhor que mergulhar de cabeça nesta aventura. O acqua ride, que quer dizer “cavalgar na água”, consiste em descer sobre uma câmara redonda com alças para que o atleta possa se segurar. O esporte é totalmente brasileiro e surgiu em uma expedição nas cavernas de Iporanga/SP durante uma brincadeira entre um grupo de amigos que resolveu descer o rio sobre câmaras de ar nas águas do Rio Betary. Foi em 1984 a realização do 1º Campeonato Brasileiro de Acqua. Hoje, reconhecido pelas Federações Paulista e Brasileira de Canoagem, o esporte está em sua XIX edição do Campeonato Brasileiro e desde 2003 as câmaras de ar foram substituídas por botes infláveis. Pode ser praticado por todo tipo de pessoa a partir dos sete anos de idade, porém como todo esporte, o

acqua ride também tem seus riscos, portanto é fundamental que a pessoa que for praticar saiba, no mínimo, nadar. A posição do praticante deve ser ventral, os membros ficam para fora da boia e apenas o tronco fica apoiado na embarcação. Por isso a aventura exige grande equilíbrio e determinação. A maior dificuldade nesse esporte é manter o equilíbrio, uma dica é deixar as pernas bem abertas para uma maior estabilidade. Esta atividade tem duas versões: uma, mais básica e tranquila, indicada para iniciantes do esporte; e outra versão mais agitada e radical, que é indiada para quem já se aventurou no percurso básico. A descida é acompanhada por instrutores, na maioria das vezes um para cada cinco praticantes, para garantir a segurança. Para a prática do esporte as operadoras costumam fornecer os equipamentos necessários,

porém é bom que cada um tenha o seu próprio kit como boia, luvas, mão de pato, capacete, joelheiras, colete salva-vidas e a utilização de tênis para evitar corte nos pés. Segundo comentários de atletas que vem de São Paulo, Minas e Goiás, no Brasil não existe nenhum outro lugar tão bom para a prática do esporte como em Glicério/SP, pois as águas são claras, com boa temperatura e tem passarelas ao redor do rio que deixam tudo iluminado. O turismo é a maior fonte de crescimento do acqua ride. Este esporte é muito praticado no verão. Quando ocorrem as chuvas de verão os rios ficam com a correnteza propícia para a prática do esporte. Que tal neste verão chamar a família e os amigos para uma refrescante aventura no rio? Não deixe de embarcar nesta deliciosa aventura! Foto: Divulgação

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Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

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Ricardinho fala sobre os primeiros dias de preparação

estando duas semanas para o início do Campeonato Catarinense 2013, o elenco do Joinville segue se sua forte preparação para entrar na competição em ritmo acelerado. A primeira semana de movimentação vem sendo recheada de avaliações e trabalhos físicos na academia e também no campo. Esse é principal fundamento no começo de uma pré-temporada. Aos poucos, os jogadores voltam a trabalhar com bola na parte

técnica, para finalmente iniciar as atividades táticas. Também serão realizados jogos-treinos durante este período antes da estreia contra a Chapecoense, no dia 20, na Arena Joinville. Participando pela terceira vez do Catarinense com a camisa do JEC, Ricardinho alega que a preparação da equipe está sendo bastante produtiva nesse início de caminhada. “Todos estão se empenhando ao máximo, demonstrando

vontade nos trabalhos. Sabemos que é um ano especial para o clube e queremos alcançar todos os objetivos traçados”, disse o capitão. Ele também destacou a importância de conquistar o título Estadual, visto que há 12 anos não é comemorado pela torcida tricolor. “É uma responsabilidade muito grande. Mas com o grupo que vem sendo montado, temos totais condições de brigar por isso”, concluiu.[Assessoria JEC]

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Destaque no futsal paranaense, Dyego reforça a Krona Futsal

pós ter disputado cinco finais e conquistado três títulos na atual temporada, a Krona/Joinville/ Dalponte segue ganhando reforços. Ainda em dezembro, a diretoria da equipe confirmou a contratação do ala Dyego, destaque no futsal paranaense. O jogador, de 23 anos, estava defendendo a Copagril/Faville/ Dalponte e soma passagens pela Seleção Brasileira de Futsal. Segundo o supervisor da Krona/ Joinville/Dalponte, James Veiga, a contratação do atleta vem a forta-

lecer ainda mais o projeto do futsal em Joinville. “Após o encerramento do calendário do futsal brasileiro, a diretoria da equipe caminhou com rumo no fechamento da negociação. O Dyego é um atleta de muita qualidade e se apresenta em 22 de janeiro, juntamente com todo o elenco”, afirmou o dirigente. Além de Dyego, a Krona/Joinville/Dalponte contratou para próxima temporada os seguintes jogadores. São eles: o goleiro Willian (ex-Jaraguá), os fixos Daniel Sakai (ex-Bo-

tafogo) e Valença (ex-Copagril), os alas Pelé (ex-Botafogo) e Zequinha (ex-Tubarão), além do pivô Deives (ex-Intelli/Orlândia). Perfil do atleta Nome: Dyego Henrique Zuffo (Dyego) Idade: 23 anos Posição: Ala Camisa nº: 7 Naturalidade: Palmitos (SC) Peso: 70kg Altura: 1,76m Último clube: Copagril/Faville/Dalponte (PR).

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elo menos Joinville inicia o ano de 2013 com uma boa e tardia notícia. Segundo anunciou o prefeito Udo Dohler, que já passou orientações para o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública, Francisco José da Silva,em breve a cidade vai poder contar com o Departamento Municipal Antidrogas. Ainda não se sabe qual a dimensão deste departamento, como vai atuar, quem estará a frente e por onde vai percorrer suas ações. Mas, isso já é um ótimo começo para atacar o grave e grande problema das drogas em Joinville. Pois, a cada dia, vemos homens e mulheres se envolvendo com as drogas, abandonando família, estudos, trabalho, deixando de lado a vida que tinham para morrer aos poucos pelas ruas, calçadas, terrenos e casas abandonados, e, muitos ainda, envolvidos com o crime para conseguir a droga. Existe desde 2006, uma Lei Federal, nº 11.343 de 23 de agosto deste mesmo ano,que instituía o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. Mas nem todos os municípios absorveram ainda esta necessidade e estão observando seus jovens indo cada vez mais para o abismo da dependência química. A Lei prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, define crimes e dá outras providências. Não é eficaz e nem eficiente uma Lei ou uma determinação apenas no papel, o que muda o estado de uma situação para outra e melhor situação é a ação, o fazer acontecer. Joinville está nas estatísticas sobre o aumento do consumo de drogas no país, pois os dados são alarmantes e temerosos. Em Santa Catarina os números de homicídios cresceram por conta das drogas. Reportagem da secretaria de Segurança Pública do Estado confirma: “O número de homicídios dolosos em Santa Ca-

Foto: Divulgação

tarina registrou redução de 11,38% no primeiro trimestre deste ano em comparativo com o mesmo período de 2011. Os números foram apresentados ao secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, em relatório preparado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência da SSP. Em 2012, no período de 1º de janeiro a 31 de março, foram registrados 187 assassinatos contra 211 no ano passado. As cidades de Florianópolis e Joinville, com 16 casos cada uma, e Palhoça, com 14 registros, foram as que registraram o maior número de ocorrências de assassinatos. De um universo de 293 municípios, Santa Catarina registrou homicídio em 70 cidades, sendo que em 43 delas ocorreu apenas um assassinato. O índice de resolução alcançou 48,40%. Um dado estarrecedor: percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes policiais. No caso de vítima, este número chega a 62,77% com regis-

tros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 78,64% possuem antecedentes criminais.” Esses números são resultados do aumento no consumo das drogas. Se Joinville colocar para funcionar o Departamento Antidrogas, quem sabe, poderemos, até o final deste ano, obter uns dados mais animadores, pois as famílias joinvilenses estão perdendo seus filhos para esta droga. Queremos acreditar que o prefeito Udo esteja sensível de verdade, pois assumiu uma cidade com problemas de ordem social e de violência, que a solução passa por medidas contra o consumo de drogas. Devemos estar nas escolas, nas ruas, nas faculdades, nas empresas, nas igrejas, orientando, ensinando e desmotivando o uso da droga. Se o traficante usa suas armas, também devemos usar as novas armas. É uma guerra para salvar gente jovem, crianças e adultos deste mal. Antes tarde do que nunca.

BOCA NO TROMBONE

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Foto: Jacson Carvalho

Movimento intenso na Rua Graciosa traz riscos para população Eu Reclamo Nome: Marisa Baptista Profissão: Aposentada Bairro: Guanabara

oradora e proprietária de um estabelecimento comercial na Rua Graciosa, esquina com a Rua Jurueba, bairro Guanabara, há uns 35 anos, Marisa Baptista acompanha, frequentemente, o excesso de velocidade e automóveis e motocicletas, além do desrespeito aos pedestres e ciclistas. “Não tem como atravessar a rua, está um absurdo”, conta Marisa. Segundo ela, em 2012, um idoso chegou a ser atropelado e morreu. O problema de excesso de velocidade começou na Rua Graciosa após ser asfaltada e não ter recebido sinalização no solo e a ciclovia não ter sido recolocada, segundo a moradora. “É preciso que alguém tome uma providência urgente”, afirma.

Eu Respondo Nome: Ivo Vanderlinde Função: diretor do Ittran

rocurado pela equipe de jornalismo do JORNAL NOSSO BAIRRO, o diretor do Instituto de Trânsito e Transporte de Joinville (Ittran) afirmou que o problema da Rua Graciosa, bairro Guanabara, é sério. “Infelizmente não colocamos as sinalizações no solo ainda porque falta mais uma camada de asfalto”, explica. Vanderlinde reconhece a necessidade

Obra ainda não terminou da pintura no solo para organizar o trânsito. “Só que seria um desperdício fazer a sinalização horizontal se em breve será preciso colocar mais uma camada de asfalto”. O último recapeamento foi feito em 2012, antes das eleições do segundo turno. “Não vamos conseguir concluir neste governo até pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirma. O diretor do Instituto conclui passando a bola para o próximo

time: “quem terá que concluir essa obra será o próximo governo, em 2013”. A equipe de jornalismo do JORNAL NOSSO BAIRRO procurou pelo atual presidente do Ittran, Herto de Alencar Santana, mas, devido às reuniões com o prefeito eleito, Udo Dohler, não conseguimos um posicionamento sobre o assunto até o fechamento desta edição. (esta matéria foi feita em dezembro de 2012).

FAREJANDO

Ariane Pereira

1ª quinzena - Janeiro - 2013

Adoção, um ato responsável Adotar um animal é sempre positivo, mas nem sempre uma boa decisão. É preciso responsabilidade

Guarda responsável

números animais são abandonados ou sofrem maus-tratos horríveis porque as pessoas, ao botarem um animal em suas vidas, esquecem que com tudo de bom que ele proporciona também vêm as contas para mantê-lo bem. Por mais simples que seja a manutenção de um animal, há uma fronteira entre tratá-lo bem gastando pouco e passar a cuidar mal para gastar pouco. Na verdade, o dinheiro (ou melhor, a falta dele) é só uma das coisas que desmascaram o mau-caratismo das pessoas, porque quem realmente é responsável e entende o papel que deve exercer na vida de seus animais sabe que cuidar é fundamental. Uma coisa é encher noss o s animais de supérfluos, que na verdade são comprados p a r a nos satisfazer. Outra, bem diferente, é deixar de proporcionar-lhes o básico, saúde, entre outros.

Desova É de extrema importância desfazer qualquer mal entendido e deixar bem claro que o canil municipal não é um abrigo de animais, já que os criminosos costumam

shops, clínicas veterinárias, casas de protetores, locais de realização de eventos de adoção etc.. Ao presenciar abandono de animais, anote a placa do carro/moto, junte o maior número possível de provas e informações e faça um boletim de ocorrência. Abandono é crime federal (lei federal nº 9.605/98), com pena de três meses a um ano de detenção ou aplicação de multa.[Coluna Mãe de Cachorro, jornal Notícias do Dia. Por Ana Corina] Foto: Divulgação

Anuncie no jornal que circula em todos os bairros de Joinville.

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abandonar cães e gatos próximos a locais que lidam com saúde e proteção animal e muitos acabam morrendo atropelados. São vítimas: pet

Evento

O Diamonds Project Celebration Summer, evento feminino de moda e gastronomia, irá reverter parte da venda dos seus ingressos para o Projeto Vira-Lata. A entrada custa R$ 40,00, dos quais R$ 2,00 vão para os animais. Apoiado pelo colunista Leandro Camargo, o encontro será dia 27 de novembro, no hotel Tannenhof (salão Bayern). Mais informações no facebook.com/Leandro.camargo.75 [Ariane Pereira]

Adoção Atenção: para adotar animais do Projeto Vira-Lata você deve ser maior de 18 anos, apresentar CPF e comprovante de residência, fazer uma entrevista e assinar um termo de responsabilidade. Assim, o Projeto garante que os animais vão ser bem cuidados pelos novos tutores.

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Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

Como e quando pedir aumento ertamente você se pergunta muitas vezes qual o momento certo para pedir um aumento ao seu chefe. A escolha desse momento é fundamental. (Assim que retornar de férias coletivas não é boa ideia. Depois do dissídio anual também não). O ideal é quando seu trabalho vem sendo avaliado constantemente e elogiado, não apenas por superiores, mas também por seus pares e pessoas dos outros departamentos. Saiba em que momento seu superior estará presente; se no último ano sua empresa acumulou lucros ou prejuízos. Porque mesmo você sendo um excelente colaborador, dificilmente você conseguirá êxito se a situação da empresa estiver complicada. Nunca fale sobre aumento quando seu chefe ou você estiverem ocupados ou preocupados com algum outro assunto de trabalho. Marque uma reunião formal para falar do assunto. Nunca vá solicitar reajuste com um ultimato na mão (especialmente coisas do gênero: “Recebi uma proposta mais interessante do que tenho aqui”. Mais grave ainda se você não tiver proposta nenhuma). Nenhuma chefia experiente cai em blefes e você ainda corre o risco de queimar sua imagem. Tenha uma proposta embasada em mente (exemplo: “Busco um aumento na ordem de 15%”) e esteja preparado para negociação. O ideal é antes pesquisar no mercado, em sites de headhunters e jornais sobre a média salarial vigente para seu cargo e não esqueça de contabilizar benefícios que você tem no momento (sim, eles fazem parte do seu salário!) e apresentar esses números para seus superiores. Mostre sempre o valor que você tem na instituição, em números se puder (exemplo: “Nos últimos seis meses trouxe N clientes para a empresa e como consequência o faturamento cresceu em X%”). Mas, não esqueça que isso é válido se

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você superou as expectativas para o cargo. Ninguém ganha uma promoção ou aumento só por fazer aquilo para o qual foi contratado. Outro ponto a seu favor é a imagem que você tem entre seus colegas, parceiros e clientes. Se você é uma pessoa que está sempre disposta a trabalhar pelo bem do departamento e da em- p r e s a no geral, isso com certeza vai pesar a seu favor. Especialmente se você executa tarefas adicionais que não estão na sua des-

crição de cargo (jogar “paciência” no computador não é uma delas). Mantenha-se calmo e comedido durante o diálogo e prepare-se para eventuais contrapartidas e reações do seu interlocutor, incluindo críticas ao seu desempenho, mesmo porque, de certa maneira, você está forçando sua chefia a confrontar com uma realidade inesperada. E saiba que dificilmente você conseguirá uma resposta no ato (a menos que negativa), portanto deixe a porta aberta para negociações futuras. Se no final de tudo a resposta for positiva, agradeça seus superiores (calmamente, nada muito exagerado) e não relaxe no trabalho, justamente para mostrar que a decisão foi acertada. Se receber um NÃO como resposta, não desanime. Continue se esforçando para tentar de novo em um futuro próximo ou busque novas oportunidades no mercado de trabalho. Avalie se você é merecedor do aumento, porque salário é consequência do ótimo trabalho realizado pelo profissional.

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GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO

“Vamos por o pé no acelerador e investir R$ 6,7 bilhões” Em entrevista exclusiva aos jornais da Adjori/SC, na residência oficial, na Casa D’Agronômica, o governador Raimundo Colombo falou sobre o cenário econômico e a dificuldade de equilibrar as finanças do Estado pela perda de receita de mais de R$ 1 bilhão. Disse, porém, que Santa Catarina vive agora um bom momento, com projeção de investimentos de quase R$ 7 bilhões. Colombo falou, também, sobre política e eleições.

Temos o recursos, temos os projetos prontos e agora temos que fazer com que a obra tenha o seu cronograma cumprido” muito forte que também sofreu. Nosso crescimento vai ficar na média nacional”, prevê.

Ano difícil O governador reconheceu que a economia do país como um todo não foi bem. “Se projetou para 2012 um crescimento do PIB de 4%, depois de 3,5%, depois de 2,8% e talvez não chegue a 1%. E isso se refletiu na nossa arrecadação. Arrecadamos muito menos do que se esperava e isso exigiu uma gestão enorme, por parte de todos os governos, dos municípios inclusive, e isso afetou fortemente a capacidade de investimento dos Estados”.

Perda de receita “Tivemos uma frustração de receita da ordem de um bilhão e 30 milhões de reais até o dia 10 de dezembro, e essa queda na arrecadação vai se repetir no ano que vem”, prevê o governador. Colombo disse que a expectativa é de uma perda de receita de R$ 300 milhões. “Mas essa receita menor tem impacto no Governo e não na economia, que vai crescer, pelas empresas que estão chegando. Só do pólo fármaco já são dezessete, e tem mais sete que estão se instalando próximo aos portos. Então, talvez a gente consiga reduzir um pouco essa perda”.

O que deu pra fazer Colombo disse que a primeira grande vitória foi cumprir o dever, embora o Estado tenha sido ameaçado de não conseguir cumprir o dever, e fazer todas as coisas que estavam programadas no governo. “Nós conseguimos honrar nossos compromissos, como pagamento da folha do funcionalismo, 13º, dívidas com fornecedores, e também continuamos as obras iniciadas”. Disse que venceu uma etapa e preparou 2013. “Nós con-

Governo parado

seguimos concluir nossos projetos, com as nossas as prioridades, lançar os editais, contratar as obras e arrumar o dinheiro”.

Investimentos Para 2013 e 2014, o governador assegurou que tem R$ 6,7 bilhões para investimento. “Em recuperação, reestruturação e construção de novas rodovias, que são centenas pelo Estado, são mais de dois mil quilômetros, é o maior volume de obras da história de Santa Catarina”, acentuou. Disse que no setor de Saúde são R$ 500 milhões que estão sendo investidos e no setor de Educação vão ser aplicados cerca de R$ 1 bilhão. “E ainda tem o setor de Justiça e Cidadania, que terá recursos para o sistema prisional. Além de construir novos presídios, estamos criando espaço para o trabalho. Mais de cinco mil detentos já estão trabalhando, aprendendo uma profissão, recuperando a sua cidadania. Temos também bastante investimento na área social. Para isso nós organizamos o Governo, com um modelo de gestão que permite com que essas obras todas tenham começo, meio e fim e prestem serviço para a sociedade. Este é, na verdade, o melhor momento do Governo.

De onde vem o dinheiro Colombo afirmou que o mês de dezembro foi de muita angústia para vencer a burocracia, “que

está cada vez mais forte no Brasil.” Citou que Santa Catarina conseguiu assinar o contrato do BID 6 (Banco Interamericano ), que são US$ 250 milhões mais a contrapartida do Estado, e que o BNDES já liberou os recursos do Proinvest, que são R$ 700 milhões. “ Nós temos ainda as compensações pela perda de ICMS, que são R$ 3 bilhões para investimento, e temos mais R$ 1 bilhão do Banco do Brasil”. Lembrou, também, que com a renegociação da dívida estadual - “estávamos pagando 14% de juros e conseguimos reduzir pra 4%” - haverá uma melhor condição operacional para 2013/2014. “ Fechamos bem o ano de 2012”, ressaltou.

Cenário para 2013 Segundo Colombo, a perspectiva para 2013 também é de um ano difícil porque a crise mundial não vai se resolver a curto prazo. “O Brasil não é uma ilha. Portanto não adianta fazer projeções muito otimistas porque elas não se realizam. Também não acho que vai ser uma catástrofe, não acho que vai haver recessão, mas vai haver um crescimento pequeno, como foi 2012, em que pese tudo o que está sendo feito em termos de medidas para aquecimento da economia”. Disse que os números de Santa Catarina irão seguir a média do país. “Em 2012, o setor industrial catarinense sofreu muito. Nós temos um setor de exportação

Em relação à percepção das pessoas de que o governo está parado, Colombo reagiu dizendo que “nós não paramos nenhuma obra. Estamos inaugurando obras todo dia. Primeiro, fizemos um trabalho de planejamento bem feito para numa primeira etapa terminar o que estava em andamento e nesta segunda etapa começar um grande volume de obras. Só em dezembro, foram quatro estradas com autorização para iniciar obras, além de diversos equipamentos sociais; investimos muito nos serviços e em toda a rede filantrópica dos hospitais, onde o Governo aporta muitos recursos.

Governo sem marca Colombo não se mostrou preocupado, pelo menos até o momento, em ter uma marca de governo. “ A marca vem com o tempo. A marca as pessoas absorvem pela postura, pela mensagem, pelo resultado. Não tenho essa vontade de ter uma marca, eu quero ser reconhecido por fazer um bom governo, um governo sério, realizador e justo. Quero que meu governo seja lembrado por ser correto”.

Mudança no secretariado Colombo fez uma dança das cadeiras no staff. Derly Massaud deixa a Casa Civil e vai para a Administração. Em seu lugar assume Nelson Serpa, que passa o comando da Fazenda para Antonio Gavazzoni, presidente da Celesc. O presidente da Fatma, Murilo Flores, vai para a Secretaria do Planejamento. Segundo Colombo, as mudanças refletem esse novo momento do governo. Disse que Serpa, por sua experiência na Fazen-

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da e na Procuradoria do Estado, fará a coordenação do Governo e que vai haver dentro da Casa Civil uma estrutura de apoio ao secretário para atender a área política.

Desempenho do PSD Sobre o seu partido, o governador salientou que “o PSD, um partido novo que conseguiu seu registro praticamente na data limite das convenções partidárias, teve um desempenho excepcional. Poderia ter sido melhor, se houvesse um maior empenho do governador, mas eu não sou governador só do meu partido, mas de uma aliança. Se eu fosse a alguns municípios, agradaria uns, desagradaria outros. O papel do governador é governar para a sociedade, para todos os partidos. Alguns amigos estão chateados com essa minha posição, mas foi a que considerei a mais correta, a mais adequada”.

Mágoa por Lages Colombo foi enfático ao dizer que não restou qualquer mágoa por ter perdido a eleição para prefeito em sua terra natal, Lages. “Eleição eu já ganhei e já perdi, faz parte do jogo e, em Lages, tínhamos dois bons candidatos numa eleição muito parelha. E a gente respeita o adversário e ajuda a cidade, assim como qualquer outra”.

Reeleição “Não há um desejo forte de reeleição. Se houver uma proposta nova, melhor, eu serei o primeiro a apoiar. Por outro lado, se tiver uma etapa de grandes realizações, de grande simpatia e apoio popular não há porque não continuar. Esse cenário só será definido em 2014”, observou.

PSD no Governo Dilma? “Existe uma confusão partidária no Brasil e ninguém consegue mais ter uma coerência. Penso que o PSD não deva entrar no Governo Federal. Devemos apoiar a presidente Dilma, pois isso significa apoiar o Brasil. Não participamos da eleição (da presidente), não ajudamos na eleição. Não sinto que seja coerente participar do Governo Federal”, concluiu.

SAÚDE

Bárbara Vicente de Souza saude@jnbonline.com.br

Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

Cuidados com a saúde Uso irregular de anabolizantes é lesivo à saúde

uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, principalmente pelas pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou simplesmente por questões estéticas. Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano. Os anabolizantes esteróides são drogas derivadas do hormônio testosterona e são conhecidos, principalmente, pelos efeitos que causam nos músculos (hipertrofia muscular). No entanto, essas substâncias também têm outros efeitos, como crescimento do pêlo facial, acnes, engrossamento da voz, alterações na genitália, distúrbios do comportamento, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e podem colocar em risco a vida do usuário. Esses hormônios possuem usos clínicos e podem, ocasionalmente, ser prescritos sob orientação médica para repor o hormônio deficiente em alguns homens e para ajudar pacientes aidéticos a recuperar peso. Entretanto, por aumentarem a massa muscular, essas drogas têm sido cada vez mais procuradas e utilizadas por alguns atletas para melhorar a performance física e, por outras pessoas, para obter uma melhor aparência muscular. Não há qualquer controle sob as doses utilizadas, as condições em que são aplicadas ou o tempo em que são tomadas. Este uso estético não é médico, é completamente inadequado e ilegal. Algumas pessoas chegam a utilizar anabolizantes esteróides de uso veterinário. Tanto adolescentes como adultos estão usando esteróides anabólicos. De acordo com os dados de um estudo feito em 2007, o usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o homem de cerca de 30 anos. Foram pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países, indicando que o motivo principal para o uso desses compostos é o aumento da musculatura. O uso entre atletas universitários também tem aumentado bastante e alguns profissionais continuam usando essas drogas. Os anabolizantes esteróides pos-

Foto: Divulgação

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Efeitos Secundários do Uso de Esteróides Anabólicos Em Mulheres: • Pêlo Facial • Engrossamento da Voz • Aumento de pêlos no corpo • Irregularidade menstrual • Aumento de apetite • Crescimento do clitóris

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Caso você esteja usando esteróides anabólicos sem orientação médica, pare. Você pode estar causando danos irreversíveis ao seu corpo. Usar anabolizantes, sem orientação médica, é proibido, além de ser um grande risco para a saúde.

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á 60 anos seu aparecimento causou escândalo, foi condenado pelas autoridades religiosas e proibido em muitos países. Em 5 de julho de 1946 o francês Louis Réard apresentava em Paris “o menor traje de banho do mundo”, o biquíni. Seu nome foi inspirado em uma verdadeira explosão, a do teste nuclear americano na ilha Bikini, quatro dias antes. Seu criador deu esse nome ao traje de banho de duas peças minúsculas por ser “tão explosivo” quanto uma bomba. De fato, sua primeira apresentação ao público, na piscina Molitor de Paris, coube a uma bailarina do teatro de revista, Micheline Bernardini, porque Réard não conseguiu que nenhuma modelo aceitasse usar um traje de banho tão pequeno, visto que na época mostrar o umbigo era inaceitável. Peça escandalosa durante mais de uma década, o biquíni só conseguiu ser aceito plenamente nos anos 1960, quando a liberação sexual, os movimentos juvenis e as reivindicações feministas romperam todo tipo de tabu no mundo. “O biquíni se impôs em função da força das mulheres e não da força da moda”, destaca o historiador de moda, Oliver Saillard. A emancipação da vestimenta “está sempre relacionada à emancipação da mulher”, acrescenta. Mas o biquíni não é uma verdadeira invenção, mas uma peça reinventada. Em 1.400 a.C., já eram usados na Grécia trajes de banho de duas peças. A progressiva emancipação feminina no século 20 foi mudando os costumes e com eles, a moda. Nos anos 1920 apareceram os primeiros trajes de banho de duas peças, mas limitados durante anos a certos ambientes.

Magras As magrinhas podem usar e abusar dos biquínis tipo amarradinho, cortininha e tangas com laterais finas.

Quadril largo O ideal é o modelo amarradinho largo e os semelhantes, pois permite que a pessoa regule as laterais da maneira desejada, sem apertar o quadril, ou então, uma calcinha de lateral média para larga. É bom evitar cintos apertados e elásticos que apertem e criem saliências.

Barriguinha saliente Para diminuir a barriga é preciso iludir os olhos com tecidos ou estilos que desviem a atenção dela. Você consegue isso com os transpassados com listras diagonais ou biquínis com cintura um pouco mais alta, tipo o sunquíni.

Gordinhas O sunquíni ou a calcinha com lateral larga é o ideal, pois a cintura mais alta ajuda a disfarçar a barriguinha saliente. O top sugerido precisa ter alça mais larga, ficando proporcional à parte de baixo. Certifique-se que as nádegas estão cobertas.

Silhueta curta Faça as pernas parecerem longas, criando fortes visuais na vertical. Consiga isso com um modelo estampado de listras ou desenhos verticais, maiôs com linhas longas e limpas, ou tipo “engana-mamãe” ou com recortes laterais.

Seios pequenos Para realçar o busto, procure modelos que enfatizem os contornos dos seios. O sutiã de meia-taça e modelos com bojo aumenta o volume. Faixas de lastex, frente única estreita e tops enrugados ou torcidos, como o cortininha, também são uma boa dica.

Tipos de biquínis para cada tipo de corpo:

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Quem tem a comissão de frente avantajada precisa prestar atenção no conforto, suporte e cobertura. Dê preferência às frentes únicas, pois elas proporcionam maior sustentação e segurança. Os tops com alças largas também são bacanas.

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Peça escandalosa durante mais de uma década, o biquíni só conseguiu ser aceito plenamente nos anos 1960”

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Joinville - 1ª quinzena - Janeiro - 2013

Imagem: Divulgação

Direto do mar

om a chegada das tão esperadas férias de verão, um problema quase unânime entre as famílias que vão para cidades litorâneas é a escassez ou/e a pouca variedade de produtos nos supermercados e vendinhas. Seja pela grande demanda ou pela falta de estrutura do local, às vezes é complicado encontrar aquele sabão em pó do dia a dia, a marca de biscoito que estamos

acostumados ou até aquele corte de carne que tanto gostamos. Uma boa pedida, que valoriza os produtos e a comunidade local, é visitar alguma vila ou banca de pesca. Em muitas cidades, todos os dias pela manhã, dezenas de barcos oferecem frutos do mar fresquinhos, a preços excelentes. Numa visita dessas, podemos encontrar peixes maravilhosos, diferentes

daquela meia dúzia de opções que encontramos nos freezers dos supermercados, com a vantagem de irem do mar direto para sua casa. A receita abaixo é inspirada na “casquinha de siri”, um dos principais petiscos de praia. Essa é uma versão “tamanho família”, ideal para acompanhar uma salada fresquinha e um arroz branco. Experimente!

SIRI GRATINADO Ingredientes: 1kg de carne de siri Suco de 1 limão Sal a gosto 4 colheres (sopa) de azeite 1 cebola picadinha/ralada 3 dentes de alho 3 tomates picadinhos 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 60 ml de leite de coco Quanto baste de cheiro-verde picado 4 colheres (sopa) de farinha de rosca 100 gramas de parmesão ralado Molho de pimenta a gosto

Modo de preparo: - Temperar o siri com limão e sal a gosto. - Aquecer o azeite e refogar a cebola e o alho. - Refogar os tomates picados. - Acrescentar o siri e a farinha de trigo, misturar bem e deixar secar - Acrescentar o molho de pimenta - Adicionar o leite de coco até que fique uma mistura cremosa - Corrigir o sal - Acrescentar cheiro-verde - Passar a mistura para um refratário - Cobrir com farinha de rosca misturada com queijo ralado - Levar ao forno pré-aquecido e gratinar em 220º C

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