JORNAL NOSSO BAIRRO

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Jornal

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BAIRRO NOSSO

Joinville - SC De 05 a 11 de junho de 2015 - Edição 78

Luta contra as drogas

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Centro de reabilitação Rosa de Saron ajuda cerca de 20 meninas, entre 12 a 17 anos, a lutar contra a dependência química. Marlene Ritzmann, criadora da instituição, afima que a maioria das usuárias que passam por lá são viciadas em crack

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Foto: Divulgação


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Rotina das 20 meninas em reabilitação na instituição inclui aulas acompanhadas por um professor

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problema do vício e a dependência em relação as drogas ilícitas atinge 243 milhões de pessoas no mundo em pesquisa feita pelo Relatório Mundial sobre Drogas divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os dados são em relação a 2012, e comprovam que o Brasil é um país vulnerável para o tráfico de cocaína. Segundo o Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) pelo menos 3% dos estudantes universitários usam cocaína. Já conforme o II Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas) que fez uma pesquisa com 4607 indivíduos de 14 anos de idade ou mais em suas casas entre Novembro de 2011 e Março de 2012. O consumo de cocaína e crack vem aumentando, enquanto que na maioria dos países diminui. Marlene Ritzmann recebeu em 2001 um terreno cedido pela Prefeitura Municipal de Joinville

Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho

para a construção de um centro de recuperação para meninas, no bairro Nova Brasília. Assim, em 2002, com ajuda de custo de 243 mil reais de uma ONG na Espanha, abriu o Centro de recuperação Rosa de Saron. Um lugar que visa ajudar meninas entre 12 a 17 anos a perder a dependência química das drogas e aprender sobre o evangelho de Jesus Cristo. Existe também outro centro pertencente à Marlene que atende mulheres acima de 18 anos, ela mora no andar de cima e esse centro fica no andar a baixo. Hoje, a instituição conta com 20 meninas, delas, dez pertence ao projeto do governo federal. A rotina inclui aulas na parte da manhã acompanhadas por um professor, com autorização do Ministério da Educação (MEC) e da Secretária Estadual da Educação. A semana inclui acompanhamento particular e atividade em grupo com a psicóloga nas segundas. Nas terças e quartas, as

meninas tem terapia ocupacional. Aos sábados à tarde, as meninas ganham um tempo para se dedicar inteiramente a elas com uma tarde de beleza e aos domingos recebem visita da família. Uma das cozinheiras do centro já esteve, por um período, no centro de reabilitação, mas depois de um mês voltou para as drogas. Ela começou com 18 anos, no crack, por causa do ex-marido que é traficante. Aos 22 anos, teve seu primeiro filho e, logo depois, mais uma menina. Com medo de perder a guarda dos filhos, procurou o centro para se tratar. “Teve um período em que sai do centro, fiquei um mês dormindo na rua e quando apontaram a arma pra mim, decidi que não queria mais isso”, explica. Conforme Marlene, o tempo de recuperação é de nove meses, porém as meninas podem decidir interromper o tratamento quando quiserem. “A gente não pode prender, aqui existe um vínculo de família”.

O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmente e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Impressão: 12 mil exemplares (Mês) Gráfica: ANotícias

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Expediente: Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Marcos Aurélio Costa Gerente comercial Júlia Vieira Reportagens e diagramação Sabrina Quariniri Repórter

Filiado:


Sabrina Quariniri

Nossa Gente

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Exemplo de amor ao próximo Marlene se dedica há mais de trinta anos a mulheres e adolescentes que tentam se livrar do vício das drogas

Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho

“Para mim, cuidar dessas moças é a maior satisfação da minha vida”

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aria Marlene Ritzmann, 66 anos, é presidente do centro de recuperação Rosa de Saron, situado no bairro Nova Brasília, região Oeste de Joinville. Ela conta que iniciou a cuidar de pessoas com envolvimento com drogas no ano de 1981 em um presídio. Lá fazia o trabalho de pregar a palavra de Deus e ministrar palestras para os detentos. No ano de 1984, houve uma rebelião na prisão, onde vários presos saíram de lá e, foi nessa situação, que cinco ex-presidiários bateram na porta da casa de Marlene e ela os acolheu.

Foi neste momento, em meio à leitura de um livro evangélico, que deu início ao sonho de ter um centro de recuperação. No mesmo ano, em 1984, ela fechou uma loja de confecção que possuía e abriu o centro de recuperação Shalom. Na época os quatro filhos acharam uma loucura, não queriam que a mãe se desfizesse da propriedade para ajudar pessoas que estão à margem da sociedade. Mas o marido a apoiou e a ajudou desde sempre. “Meus filhos, no início, não entenderam o porquê dei a nossa loja para aquelas moças cheias de problemas, mas hoje eles até

me ajudam aqui”. Ela acolhe apenas moças e mulheres viciadas em substâncias ilícitas. A instituição Shalom funcionou por treze anos, com recursos utilizados somente por ela e a família trabalhando na loja de locação de trajes. E, em 2001, Marlene e as meninas, que ela carinhosamente as chama de “filhas”, ganharam um terreno da Prefeitura Municipal de Joinville, no Bairro Nova Brasília. A instituição foi batizada como Rosa de Saron. Ela conta que a maioria das meninas que procuram ou são encaminhadas para o centro de

recuperação, têm, na maioria das vezes, problemas na estrutura familiar, já se envolveram com traficantes e a maioria das moças não faz nem ideia de onde possam encontrar alguém da família. “Para mim, cuidar dessas moças é a maior satisfação da minha vida. Sinto-me mais que realizada”, conta Marlene emocionada. Já passaram mais de sete mil moças e mulheres pela instituição. Ela conta que a maioria delas se recupera e hoje levam a vida normalmente. Relata que nunca é fácil arrancar alguém do mundo das drogas, já teve moças que

mal conseguiam ficar de pé, mas com perseverança e fé, ela e sua equipe conseguiram resgatá-las. Mas também houve momentos felizes. Lembra que já realizou 17 casamentos e conseguiu tirar moças da rua para trazer à Igreja. Marlene trabalha paralelamente em três lugares. Cuida de duas instituições de recuperação, uma para moças de 12 a 17 anos e a outra de mulheres acima de 18 anos e também tem uma loja de aluguel de trajes. É casada há mais de 45 anos, tem quatro filhos e seis netos.


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volta do JEC à elite do futebol nacional não poderia ser pior para o torcedor tricolor. Após quatro rodadas, a equipe ainda não venceu e marcou apenas um gol na competição. Era previsto que nada seria fácil, mas além dos resultados ruins, o futebol apresentado ainda não coloca esperança nem nos mais otimistas. Contra a Chapecoense na quarta-feira, o time do norte do estado se mostrou com vontade nos minutos iniciais. Mas foi só levar o primeiro gol, após falha gritante da defesa, que o time se perdeu em campo e viu a Chape crescer, ampliar o placar e vencer. Da primeira rodada até aqui, Hemerson Maria mudou em todos os jogos. E não funcionou. É natural, na cultura atual do futebol brasileiro, que a culpa pelas derrotas e momentos ruins caia em cima do treinador. Maria tem sua porcentagem de erro nesse momento, mas não é o único culpado.

Jean Patrick

Individualmente os jogadores, principalmente do meio campo, não estão mostrando um futebol competitivo para a série A. A diretoria não trouxe aquele “grande meia” que promete já faz tempo. Trouxe muitos atacantes, emprestou Fernando Viana e não consegue resolver “problemas” entre técnico e jogador. Preocupa-se muito mais em aumentar o valor dos ingressos, o que afasta muita

Foto: JEC/Assessoria

família que gostaria de ver seu time do coração jogar. Para a rodada seguinte, que acontece neste sábado contra o Corinthians na Arena, o time joinvilense precisa muito mais que melhorar o futebol dentro de campo. É necessário um entendimento melhor de que um grupo de jogadores é um grupo de pessoas normais, e que precisa de muita conversa para melhorar a autoestima.

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Vitórias importantes Depois um momento muito ruim na Liga Nacional, a Krona Futsal conseguiu reagir e venceu seus últimos dois jogos, contra o São Paulo e contra o poderoso time do Brasil/ Kirin. Nesse último, jogando no Centreventos, o time co-

e enfrenta neste sábado, às 19h, o Atlântico, direto da cidade de Erechim (RS). Já na segunda-feira (08/06), o Tricolor encara o Concórdia, no oeste de Santa Catarina.

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mandado por Vander Iacovino conseguiu manter o mesmo ritmo do começo ao fim do jogo e aplicou uma goleada de 5 a 0 sobre o time de Sorocaba, que ocupa a 7ª colocação na tabela de classificação. A Krona está na 11ª posição

Acontece neste final de semana a segunda rodada do mais importante torneio de futebol não profissional do norte de Santa Catarina, a Primeirona. Na semana passada, o jogo de maior

Primeirona 2015

destaque foi o empate de 2 a 2 entre Tupy e Pirabeiraba no Albano Schimdt. O maior placar da rodada foi no de estreia do atual campeão, América. Jogando em casa, o galo da Zona

Norte venceu o Operário por 5 a 0. Os quatro jogos da segunda rodada são: Pirabeiraba x Profipo; Corinthians x Tupy; Morro do Amaral x América; Operário x Juventude.


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Júlia Vieira

Loteamento irregular

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Infraestrutura

Moradores reclamam da rua Reinaldo Schneider, no bairro Nova Brasilia, pela falta de pavimentação

A poeira e a lama na rua prejudicam a saúde e locomoção de moradores no bairro Nova Brasília

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Eu reclamo

Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho

Nome: Valdemar Batista, Pedreiro Bairro: Nova Brasília

uita poeira e lama é a principal reclamação dos moradores da rua Reinaldo Schneider, no bairro Nova Brasília, zona Sudoeste de Joinville. Os munícipes fizeram manifestações na rua com cartazes para que seja feita a pavimentação da via. O pedreiro Valdemar Batista mora há 20 anos no bairro e

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Eu respondo

concorda que viu algum melhoramento na rua, mas o asfalto que é a solução principal para via no momento, não foi feita. “A gente até tinha esperança que seria feito um asfalto por ser rota do ônibus”, explica Batista. Ele tem dois filhos que vão para escola pela rua lamacenta e esburacada e no verão, dias sem chuva, resultam em

poeira que além de ser um incomodo é um agravante de doenças respiratórias. Batista ainda explica que no final da rua frequentemente tem alagamentos. “Quando vem a chuva, acaba com tudo”, afirma. Mas que o fechamento do esgoto ao céu aberto já foi um grande avanço para o lugar.

Nome: Osmar Vicente Função: Subprefeito da região Sudoeste

subprefeito da região Sudoeste de Joinville, Osmar Vicente afirmou que aquela rua ainda é considerada uma aréa particular, e que o loteamento foi feito de forma irregular. Entretanto, ele já vem reivindicando a pavimentação da rua há mais de dez anos. “O mesmo desejo desse morador é o meu”, afirma.

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Osmar explica que já conseguiu a iluminação da via e também o fechamento das valas de esgoto. “Foram 240 tubos de um metro e meio para tampar o esgoto ao céu aberto e fazer a drenagem da rua”. Porém ele explica que a prefeitura não tem verba para fazer o asfalto e que no bairro a prioriedade é pavimentação dos morros,

onde o material aplicado nas ruas desce com a chuva. O prefeito Udo Dohlër já veio visitar duas vezes a rua, mas a solução para o problema ainda parece distante. “É difícil, para conseguir a iluminação para aquela área foi preciso conversar várias vezes na prefeitura”, relata.

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