JORNAL NOSSO BAIRRO

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NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade

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Joinville - SC SEXTA-FEIRA - 03 de julho - Edição 82

Procura-se: imóvel novo

GRÁTIS

Pesquisa revela que 67% do consumidor joinvilense que está à procura de uma residência, prefere um produto novo. Perante a crise econômica, imobiliárias da cidade mantém o setor aquecido e tentam inovação na hora de negociar com o consumidor

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Editorial

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Joinville/SC - De 03 a 09 de julho de 2015 www.jnbonline.com.br

As três crises Superação Em meio à turbulência naeconomia brasileira, o pessimismo colabora para perpetuação da situação

Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

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ara chegar nessa matéria de capa discutimos em nossas reuniões semanais em nossa redação. Os assuntos que relevamos sempre é cunho comunitário, comportamento, economia e de orientação. Como se fala tanto em crise, crise, crise, parece que não sai da cabeça das pessoas isso, procuramos entender como está o mercado em Joinville. Iríamos falar sobre desemprego, porém como os jornais diários da cidade abordaram muito este assunto, não seriámos nós que iriamos continuar falando nisso. Até porque parece que quanto mais se fala mais a crise aparece. Foi aí que resolvemos falar sobre o mercado imobiliário, escutamos pessoas reclamando aqui, outro lá, passamos e vimos inúmeras salas comerciais com placa de aluga-se. Pronto, vamos saber como anda o mercado imobiliário em Joinville. Mas como você vai ler ou já leu a matéria capa, quero abordar o tema “crise psicológica”. Na minha simples e modesta opinião sobre este assunto, não

sendo um economista, eu acredito em três tipos de crises. A psicológica: Aquela que as pessoas não param de falar, quando ligam a TV e lá está o bom dia Brasil, Jornal Nacional, Globo News, Band News e tantas outras News que só falam na crise. Logo, as pessoas ficam assustadas e param de comprar, pronto, está formado o problema. O efeito dominó é inevitável. A crise pessoal: Esta crise é aquela em que o empresário não sabe administrar nem o tempo dele quanto mais um negócio próprio. Para este cidadão ele já está falido, afundado, então, aproveita a tão falada crise do momento para justificar sua incompetência. A crise real: Sim, esta é verdadeira, a alta da inflação, o aumento da taxa de juros, a turbulência do mercado internacional, a crise no governo, o aumento dos combustíveis, etc. Então, a minha proposta é: vamos convidar você a não falar mais na palavra proibida, combinado?

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Sabrina Quariniri

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Enfermagem

A enfermeira diz estar vivendo a melhor fase de sua vida e se sente realizada em ajudar e receber o reconhecimento dos pacientes e familiares iliani Cristina Gonçalves, 43 anos, é gaúcha de Boqueirão do Leão, enfermeira e trabalha na área há mais de 25 anos. Liliani chegou a Joinville, por indicação de um colega de profissão, em julho de 1997, e começou a trabalhar no Hospital Municipal São José como enfermeira no centro cirúrgico. Nessa época o hospital retornava com o setor de transplante. Inclusive, a unidade é referência e uma das pioneiras em transplantes no Estado. “Cheguei à cidade sozinha, com a cara e a coragem, e passei no concurso que tinha apenas uma vaga. Fui muito bem recebida por todos”, lembra ela. Com pais agricultores e morando em uma cidadezinha de interior, concluiu o ensino médio e trabalhava como empregada doméstica para os tios. Mas na década de 1980, com a ajuda de uma tia, começou a trabalhar na área administrativa do Hospital São Vicente, de Passo Fundo (RS). “Como meus pais eram agricultores, eu tinha apenas duas opções, ou trabalhava fora ou voltava para a roça”, conta a enfermeira. Usando o Hospital Municipal São José como referência, ela conta nunca ter imaginado que, algum tempo depois, viria trabalhar no local. Recém passada no concurso público e acolhida por todos os colegas, trabalhou por quatro anos no centro cirúrgico, onde, segundo ela, não tinha muito contato com pacientes e familiares, por não se tratar de um setor de internação. Com a parte emocional aguçada, Liliani conta que no 2º andar (setor de transplan-

te), para onde foi transferida depois e permanece até hoje como coordenadora, começou a ter mais contato com os pacientes, família e até mesmo com os resultados de cada internado. “Eles vêm cheios de expectativas, sempre querem ouvir que estão bem e que tudo vai dar certo. Mas, às vezes, não é o que acontece, isso é algo que me corta o coração”. Além de coordenadora do 2º andar, Liliani também é membro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT). Casada, e com uma filha de 20 anos, a rotina da enfermeira no hospital começa às 6h e vai até as 16h, mas sem horário engessado. Caso haja alguma emergência, como já ocorreram várias vezes, ela fica de plantão. Liliani conta que vive a melhor fase de sua vida, tanto no trabalho quanto com a família. “Minha maior alegria é ter uma família estável, cheia de sobrinhos, e também receber a gratidão de vários pacientes de alguns estados que já pas-

saram pelo hospital e voltaram apenas para me dar um abraço e saber como estou”. O hospital, por ser municipal, segundo ela, é referência organizacional em vários Estados e modelo no Sul do Brasil, apesar de ter algumas condições difíceis por questões políticas. A enfermeira conta que o que a entristece é algumas pessoas dizerem que, por trabalhar em um hospital e ver mortes diariamente, está acostumada e preparada para isso. “Nós somos seres humanos também. Nunca estou preparada e acostumada com a morte”. Outra questão é ver a fraca mentalidade do funcionalismo público e alguns comportamentos desnecessários de funcionários. Ela pede mais comprometimento e profissionalismo. “Às pessoas que vierem trabalhar aqui, peço motivação e perfil de amor ao São José, para a contribuição do carinho que a sociedade joinvilense dá ao hospital”, conclui ela.

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Esporte

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Derrota amarga JEC

Joinville joga mal, perde para o Flamengo e torcida cobra com vaias ao final da partida Jean Patrick esporte@jnbonline.com.br

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noite de quarta-feira, 1, não foi das melhores para o torcedor do Joinville Esporte Clube. No pior horário existente para ir ao estádio, viu seu time perder por 1 a 0 para o péssimo Flamengo e dormir mais uma vez na lanterna da competição. A derrota é coisa comum no futebol e deve ser encarada como parte do processo. Já o futebol de baixa qualidade, esse é difícil de o torcedor aceitar. Ao final da partida, os que ainda estavam na Arena, vaiaram a equipe que havia dado esperanças de melhora na rodada anterior. As vaias também fazem parte e o torcedor está em seu direito. O JEC não precisa de muito para achar o caminho do bom futebol, mas parece que nos bastidores a coisa não anda bem. A cada semana sai um jogador e as palavras do presidente do clube são as mesmas: “Se não está satisfeito, não pretendemos ficar com o atleta”. É no mínimo estranho. No banco de reservas,

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Kempes disputa bola com Wallace na derrota para Flamengo

Adilson errou na escalação, colocando jogadores fora de suas posições, mas ele assumiu o erro em entrevista após a partida. Isso é importante, mas é necessário repensar a forma do time em campo. Kempes continua isolado, Anselmo perde bolas no meio por segurar a bola e Crispim prefere fazer um lance individual e sem objeto, mesmo

Futsal

Krona motivada O começo ruim na liga Nacional ficou pra trás e a Krona Futsal está na segunda fase. E deve começar motivada nessa próxima etapa do torneio, pois somou 16 nas últimas oito rodadas, com quatro vi-

tórias e quatro empates. Esses números são importantes pois agora é só jogos difíceis. A Krona está no grupo “A” com Intelli/Orlândia (SP), Jaraguá Futsal (SC), Guarapuava (PR), ALAF/Lajeado

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quando o time joga mal e está perdendo o jogo. Ainda há muito campeonato pela frente e as coisas podem se arrumar no tricolor, mas é preciso uma regularidade. A 6ª rodada acontece amanhã e Domingo. A folga da rodada é do Corinthians.

(RS), São José (SP) e São Paulo (SP). Já a chave “B” tem Corinthians (SP), Brasil Kirin (SP), Carlos Barbosa (RS), Umuarama (PR), Assoeva (RS), Concórdia (SC) e Florianópolis (SC).

Futebol Amador

América firme na liderança Após cinco rodadas, o América Futebol Clube lidera a Primeirona 2015. Além de ainda não ter perdido, o galo da zona norte não sofreu

gols e tem o melhor ataque da competição. O destaque negativo até aqui é o Morro do Amaral. Em seu quarto ano na elite, esse é o pior começo.

Até aqui foram quatro jogos e quatro derrotas.


Joinville

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Júlia Vieira

Setor aquecido Imobiliárias Mesmo com a crise econômica, setor imobiliário joinvilense busca inovação e traz novos tipos de negociações ao consumidor para o mercado se manter forte

N

ão é difícil, ao passar pela região central da cidade, encontrar diversas salas e apartamentos para alugar. A impressão de um cenário econômico ruim em âmbito nacional e em Joinville é o primeiro pensamento que surge ao observar essa cena. O setor imobiliário de Santa Catarina, assim como em todos os setores, é afetado em partes pela crise econômica brasileira, porém o mercado da região Sul se mantém aquecido. Por ser diferente do resto do país na qualidade de vida com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); na economia – Santa Catarina atingiu, em 2010, um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 152,4 bilhões sendo que, no mesmo ano, 94,8% da população catarinense estava alfabetizada; e na oferta de emprego – a indústria de transformação catarinense, que transforma matéria prima em um produto final ou intermediário, é a quarta do país em número de empresas, com 45 mil, e a quinta em número de trabalhadores, chegando aos 763 mil, conforme os dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc); o estado catarinense se sobressai durante esses períodos, e demora a ser atingido pelas consequências. As imobiliárias já encontram alguns obstáculos e uma mudança na procura e na negociação, tentando se reinventar no mercado. Para Elizandro Nicácio de Amorim, Presidente do Núcleo de imobiliárias da Associação Empresarial de Joinville (Acij), o mercado imobiliário continua aquecido e com bastante procura. Mesmo os preços estando no teto máximo nesse período, a oportunidade para negociações e inovação por parte do corretor na hora de oferecer um imóvel para venda ou locação se percebe sendo feita com mais frequência. Segundo a diretora de Rela-

cionamentos e Especialista em Avaliação Pericial Ita Batista, o consumidor tem conhecimento econômico e repensa no que investirá após a divulgação da crise brasileira feita pela mídia. “As pessoas sabem fazer cálculo e percebem que o financiamento já não vale mais a pena, porque você tá pagando dois, três imóveis em um”, diz. Segundo Ita, o consumidor repensa na hora de investir com questões do tipo: É realmente importante? Eu preciso disso pra esse momento? Caso o consumidor não precisa, ele repensa e vai alugar. “Então, a locação estará em alta em virtude disso”, conclui.

Imóvel novo Ita aposta no produto pra locação que geralmente é o que sai mais rápido como administradora de uma empresa de negócios imobiliários, perante os preços altos do metro quadrado. Contrapondo isso, o Núcleo de imobiliárias fez uma pesquisa sobre o setor imobiliário em Joinville. A análise envolveu 755 pesquisas, predominada por homens numa faixa etária de 22 a 35 anos com renda até de R$ 2 500. Conforme a pesquisa 67% do interesse, dentro dessa amostra, prefere a compra residencial, seguida de 14,6% por aluguel residencial. “O imóvel novo tem melhor compra por ser mais fácil de fazer boas negociações, dando desconto e mais formas de pagamento”, afirma Elizandro. Na pesquisa, para a compra residencial, a região central, norte e oeste da cidade tem mais procura do que pode fornecer para o consumidor. Enquanto as regiões sul e leste não tem tanta demanda para esse tipo de investimento. Já para a locação residencial nas regiões do centro, leste e oeste tem mais interesse que locais para alugar,

entretanto, os polos da cidade, norte e sul, ainda oferecem imóveis para locação. “Num modo geral, tanto pra locação quanto a venda é muito especulativo, então é um setor bem explorado por isso”, explica Ita. Isso se aplica na pouca oferta em regiões centrais ou próximas ao centro em contrapartida a procura, para a valorização do imóvel, estagnando sistema capitalista do setor. Em janeiro desse ano, a Caixa Econômica Federal subiu as taxas de juros do financiamento imobiliário residencial contratados com recursos da poupança (SBPE), por causa do aumento de juros básicos em 11,75%. Porém, o financiamento no Programa “Minha Casa, Minha vida” não sofreu alterações e nem aumentos, isso gerou uma grande procura para esses negócios. “Hoje, ou estamos vendendo imóveis do plano ou vendemos imóveis acima 300 mil”, relata. Para quem pretende comprar um imóvel novo, o Programa do Governo Federal “Minha casa, minha vida”, facilita com vantagens de subsídios; parcelas decrescentes depois das chaves; juros reduzidos; seguro desemprego (fundo garantidor); entrada facilitada e financiamento em até 360 meses. Se tornando um caminho pra quem precisa investir mesmo inseguro.

Por ser diferente do resto do país na qualidade de vida com o maior IDH na economia, SC atingiu, em 2010, PIB de R$ 152,4 bilhões


Veículos

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Joinville/SC - De 03 a 09 de julho de 2015 www.jnbonline.com.br

Novo modelo de carteira de motorista Habilitação

O objetivo é proteger os documentos de falsificações através de oito novos dispositivos

James Klaus

jnb@jnbonline.com.br

Imagem: Divulgação

Departamento Nacional de Trânsito apresenta novo modelo de carteira de habilitação para 2016

A

Carteira Nacional de Habilitação e o Certificado de Registro e Licenciamento deveriam ser modificados a partir de 1º julho deste ano, mas a decisão foi prorrogada. A suspensão partiu do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e o novo prazo sai após a discussão de alguns pontos das mudanças. O órgão atende às inúmeras sugestões levantadas por órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e de grupos da Câmara Temática de Habilitação. Estes são unânimes em discutir a implantação das mudanças em relação à formação de condutores. Para evitar a adulteração de documentos, a ideia é aumentar de 20 para 28 os pontos de impressão para conferência nas cédulas.

Após a aprovação Ficou definido que com a implantação dos novos modelos de documentos não será necessário substituir os antigos -que estejam com a vigência válida. Mas quem obter a primeira carteira de motorista a partir de 1º de julho, renovar ou precisar de segunda via entrara na regra do novo modelo de CNH previsto na resolução 511 de 27 de novembro de 2014 do Contran.

CRLV A necessidade de mudança do modelo dos certificados de

veículos se dá principalmente por conta das fraudes de pagamento de taxas como IPVA e DPVAT. Os itens de segurança adicionais auxiliarão no combate às fraudes através de modificações na impressão e pontos de inspeção de veracidade. Mas o Contran também adiou a vigência da resolução 512, de 27 de novembro de 2014 do Certificado de Registro de Veiculo (CRV) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculo (CRLV). Segundo o órgão não haverá taxas adicionais por conta dos novos modelos.


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