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Joinville - SC - Março de 2016 - Ano 05 - Edição 104
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Joinville:
A cidade dos suíços
No mês de aniversário da cidade, conheça um pouco sobre os imigrantes suíços que fizeram parte dessa história
Pág05 Foto: Acervo/ Dilney Cunha
COMUNIDADE
MEIO AMBIENTE
Imprudência Os últimos acidentes ambientais que aconteceram no Brasil têm um elo em comum: o licenciamento ambiental
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Apagar incêndios
Segundo deputado a corporação militar está na cidade apenas para cobrar taxas e não combateu nenhum incêndio, pelo que lhe consta Pág04
Meio ambiente
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Imprudência
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Vários acidentes ambientais aconteceram nos últimos três meses no Brasil e essas ocorrências têm um elo em comum: o licenciamento ambiental Raquel Migliorini
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ários acidentes ambientais aconteceram nos últimos três meses no Brasil. Por exemplo, o rompimento da barragem de rejeitos de mineração na cidade de Mariana, em Minas Gerais; a queda de barreira em Porto União, em Santa Catarina, provocada por mineração mal feita; ou também o rompimento de lagoa artificial em uma fazenda de Goiás. Mas será que podemos mesmo chamá-los de acidentes? Talvez imprudência fosse o termo mais apropriado. Essas ocorrências têm um elo em comum: o licenciamento ambiental. Visto com desconfiança por governantes, ignorado por grande parte da população, os órgãos ambientais têm, entre várias funções, emitir a autorização para construção ou operação de determinada atividade. É comum escutarmos que esses órgãos impedem ou retardam o desenvolvimento da cidade ou a corrida pelo progresso. Todos falam que são a favor da sustentabilidade, mas não veem problema se ela não garantir a preservação do meio onde vivemos em lugar do dito desenvolvimento. Aliás, está mais que claro que sustentabilidade e desenvolvimento não podem ocupar a mesma frase. O ritmo de crescimento que os governantes esperam é incompatível com o que o planeta pode nos oferecer. Voltando aos “acidentes” com barragens, houve comprometimento na captação de água potável para as populações locais, perda de solo fértil para agricultura, morte de muitas espécies animais e vegetais, destruição de Área de Preservação Permanente (APP) e rompimento de estradas. A legislação ambiental deve
Foto: Fred Loureiro/ Secom ES
ser seguida porque visa o bem comum, protege a população de atividades poluentes e degradantes do meio onde vivem e permite que ocorra controle do uso dos recursos naturais. Mas a licença por si só não é garantia disso. E os casos de Porto União, de Mariana e de Goiás deixam isso bem claro. As duas empresas e o fazendeiro tinham licença ambiental emitida em algum momento e também tinham embargos e notificações que não foram cumpridos. O que faltou foi uma fiscalização eficiente e a ação efetiva da lei, não punindo apenas com multas, mas responsabilizando criminalmente os responsáveis. O que observamos são órgãos ambientais sucateados, com nú-
mero insuficiente de fiscais e de equipamentos para um trabalho com excelência. São profissionais cansados e desmotivados diante da impunidade e do excesso de trabalho. É necessário que nós, população que tem o direito ao meio ambiente preservado, participemos das consultas e audiências públicas, que cobremos dos governantes um olhar diferenciado para os órgãos ambientais e que não permitamos o uso desses órgãos como moeda de troca, usando como desculpa a geração de emprego e renda para a cidade. Sem preservação do meio, não haverá quem usufrua dessa renda e desses empregos. Todos perdem.
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Apagar incêndios Bombeiros Segundo o legislador, a corporação militar está na cidade apenas para cobrar taxas e não combateu nenhum incêndio, pelo que lhe consta James Klaus
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eputado joinvilense protocola pedido para realização de uma audiência pública para discutir a atuação dos bombeiros militares em cidades em que atuam corporações de bombeiros voluntários. O objetivo é realizar o debate na Assembleia Legislativa, na Comissão de Segurança Pública, para demonstrar que não é necessária a atuação de duas corporações em determinadas cidades,
enquanto em outras não há corporação de bombeiros. Outro tópico será a dupla fiscalização de obras que está havendo em Joinville e em outras cidades. “Os bombeiros militares estão procurando empresas já vistoriadas pelos voluntários e cobrando altas taxas, o que tem gerado muitos protestos das entidades empresariais. Os bombeiros voluntários não cobram nada pelo trabalho ao contrário dos
militares”, afirma o parlamentar. As associações comerciais e industriais devem se engajar na luta até porque são os principais alvos das fiscalizações. O grupamento de bombeiros de Joinville é o mais antigo do Brasil – desde 1892, são 123 anos de atividades- e sua atuação na cidade – e regiãoé considerada impecável por quem já foi atendido por eles.
Voluntariado e cidadania A definição das Nações Unidas em relação ao voluntariado interativo demonstra a importância social dessa modalidade: “o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem
estar social, ou outros campos; Realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, doando seu tempo e conhecimentos; O ator voluntário atende tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, (defesa do verde, dos cães, etc...) Atende também às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional. (Clubes, partidos políticos,
catequese, etc...)”. Se você acha desnecessária a atuação de uma corporação do estado na cidade, deve participar da luta apoiando o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ), bem como manifestar tal apoio na ouvidoria da Assembleia Legislativa. O fogo está aumentando e para apagar esse tipo de incêndio é necessário o apoio de toda comunidade joinvilense.
Joinville Joinville/SC - Março de 2016 www.agorajoinville.com.br
05 Júlia Vieira
A história esquecida Suíços Conheça a história sobre a colonização suíça na cidade, apagada da memória dos joinvilenses
Q
uem mora em Joinville naturalmente vai perceber a ligação da cidade com os descendentes alemães. Não é por mera coincidência que a 33ª edição do Encontro Brasil-Alemanha foi em terras joinvilenses, em setembro do ano passado. Porém, ainda é difícil acreditar que, pelo menos, 700 suíços vieram em busca da prometida Colônia Dona Francisca. Ao chegarem aqui, encontraram a decepção de um lugar ainda não desenvolvido e que daria muito trabalho pela frente. O aniversário de Joinville se aproxima, são 165 anos de história e, desde o começo dessa trajetória, a maior cidade de Santa Catarina é também uma cidade de suíços. Mas o que aconteceu para que eles fossem excluídos da colonização? O historiador Dilney Cunha, que lançou o livro “Suíços em Joinville – O Duplo Desterro”, em 2003, teve o mesmo questionamento após perceber que sua avó achava que era descendente de alemães, mas na verdade era bisneta de uma família de suíços. Logo, Dilney começou uma pesquisa intensa para descobrir como isso se perdeu na sua própria família e na cidade. Os suíços chegaram por volta de 1851 a 1857 e formaram um grupo de maioria na Colônia, logo depois disso, chegaram os alemães em maior número ainda que os suíços. Esse pode ser considerado um fator, segundo Dilney, que pode ter contribuído com o sumiço desse grupo. “Eles tiveram que se adaptar a essa situação. Entre os alemães havia uma elite econômica, cultural, que passou a liderar o processo de colonização aqui na região”, explica. Lembrando que já havia povos antes, como por exemplo,
alemães, portugueses, escandinavos e principalmente noruegueses. Os suíços aparecem na história no momento em que a colonização se torna sistemática e isso ocorre a partir de 1851. “É partir de 1851 que a região começa a se desenvolver mesmo, de forma mais ordenada, planejada e intensa”, conta. Assim, os alemães se tornando a maioria, começaram, segundo o historiador, a ocupar postos das associações culturais, da política local, da direção da Colônia, a trazer a igreja protestante. Então, se passou a incentivar o uso, por exemplo, da língua alemã, porém os suíços tem sua própria língua. “Isso é um fator que os diferenciavam dos alemães. Se eles falassem só o suíço, não seriam compreendidos aqui na Colônia pelos alemães”, relata. Segundo Dilney, então a partir dessa barreira do idioma e de uma maioria sobre uma minoria, começou a acontecer o processo de aculturação, ou seja, os suíços começaram assimilar valores, comportamentos desses alemães. Um processo também importante para o entendimento desse desaparecimento na história, é que a Alemanha, naquela época, ainda era dividida em diversos países menores que falavam em cada região seu dialeto alemão. E no país e entre os imigrantes existia uma elite que lutava pela unificação desses países. Essa elite entre os imigrantes da Colônia Dona Francisca começou a disseminar a ideia de que todos ali eram alemães, segundo o historiador. Na historiografia oficial pouco se diz sobre os suíços, e a diversidade de povos que habitavam a Colônia. “A historiografia oficial rejeitou isso ou fez vista grossa. Até porque esses
historiadores, em sua maioria, também eram descendentes de alemães, que queriam contar sua história”.
Cultura Conforme a pesquisa de Dilney, os suíços tinham uma participação política intensa e fundaram o que podemos dizer como a primeira câmara municipal, que não era nomeada assim na época. Esse povo já tinha uma consciência política que era muito forte entre eles, coisa que não era para os alemães. Eles também criaram a primeira instituição cultural: um coral. Esse grupo tinha um nome suíço e muitos alemães também participavam. Mas com o tempo, os alemães entraram em conflito com os suíços por causa do nome do coral e acabaram saindo para dar origem a um coral totalmente alemão.
Conflitos Na religião, também houve conflitos. A elite alemã que atendia essa comunidade protestante começou a impor pastores alemães, e a ler a bíblia em alemão. Os suíços que tinham a igreja reformada, diferente da igreja luterana, começaram, então, a ter cultos separados dos alemães. Mas o momento que Dilney relata ter percebido a perda de referência dos imigrantes suíços foi com a unificação da Alemanha. O país começou a procurar colônias no mundo para mandar mais alemães. E a elite que dominava a Colônia fazia seu papel propagandista do império alemão, dos valores. A ideologia pregava que todos os povos de língua germânica faziam parte de um grande povo.
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Saúde Joinville/SC - Março de 2016 www.agorajoinville.com.br
07 Conteúdo patrocinado
Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem realiza campanha social de Presbiopia Projeto social Cirurgia a laser para pacientes com presbiopia, a popular vista cansada
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A
presbiopia ou “vista cansada” é a dificuldade para focalizar os objetos próximos pela perda natural e progressiva da elasticidade do cristalino (a lente interna que fica atrás da pupila), muito comum após os 40 anos. Ler mensagens no celular, o jornal ou a validade de um produto, tornam-se tarefas extremamente difíceis ou mesmo, impossíveis, sem o uso de óculos. Por isso, pessoas que nunca haviam utilizado óculos passam a necessitá-los para a leitura e os que já utilizavam precisam de lentes multifocais. Segundo o oftalmologista, Dr. Vinícius Coral Ghanem, “a presbiopia é um processo normal da idade que pode ser corrigido por meio de óculos, lentes de contato ou cirurgia”, explica. Atualmente a cirurgia a laser revela-se como uma alter-
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nativa confortável e eficiente de tratar a presbiopia. No intuito de ajudar as pessoas a diminuírem a dependência dos óculos para perto e também para fins de estudo científico, o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem e o centro de cirurgia refrativa Sadalla Laser, estão realizando a Campanha Laser Sadalla Popular, voltada para pacientes residentes em Joinville, que tenham entre 50 e 60 anos, com renda mensal até R$1.200,00. Estando dentro dos critérios da campanha, os interessados devem agendar uma triagem através do Programa Sadalla Popular, para verificarem se enquadram-se nas condições visuais estabelecidas para a realização das cirurgias, que serão sem custo, assim como, as consultas e os exames, para os 90 primeiros pacientes inscritos e aprova-
dos, por ordem de cadastro. A campanha é válida até o dia 31/04/2016 e para a triagem, é necessário a apresentação dos documentos de carteira de identidade, CPF, comprovante de renda, comprovante de residênciae comprovante de Bolsa Família (se houver). O centro de cirurgia refrativa Sadalla Laser foi fundado em 1997 por médicos do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem e é referência nacional há 19 anos no tratamento de erros refrativos com cirurgia a laser para miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Para saber mais sobre a campanha e agendar uma triagem, o contato deve ser feito através do telefone (47) 30335420, de segunda a sexta, das 09h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.
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