NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade
Joinville - SC - De 01 a 15 de maio de 2016 - Ano 05 - Edição 107
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REALIDADE
MEIO AMBIENTE
Bandidos na escuta O rádio digital da Polícia Militar não passa de promessas
Por: Jacson Carvalho
Ecoturismo em Joinville “Provocar e satisfazer o desejo que temos de estar em contato com a natureza”
02 Por: Raquel Migliorini
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VEÍCULOS
Desgastes do rolamento Fique atento aos ruídos vindos da parte dianteira do veículo
Por: James Klaus
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Realidade
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Bandido na escuta 3026-2006 Fique de olho no futuro!
Rádio comunicador Sem investimentos do governo estadual, o rádio com frequência digital da Polícia não passa de promessas e bandidos ficam muito bem informados Jacson Carvalho jornalismo@agorajoinville.com.br
A
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promessa é antiga, o problema é antigo, enquanto isso várias ações da Polícia Militar de Santa Catarina ficam sem ação efetiva por conta do velho rádio analógico da PM. Para você entender como funciona, vou lhe explicar: a PM ainda usa uma frequência no sistema analógico, assim como o SAMU, os bombeiros, Rádio Amador, etc. Para copiar essa frequência o bandido apenas vai num site de compras como o Mercado Livre, adquiri um rádio, descobre a frequência utilizada pelos policiais e pronto, “tá tudo dominado”. Aí, os policiais investigam, passam horas no mato observando o tráfico, o contrabando, o roubo, tentam desmantelar uma quadrilha, tudo pronto, “só que não”. Minutos antes da batida policial eles são avisados por um integrante do bando que copia o rádio da PM. Isso é uma prática comum no mundo do crime, o pior que é protocolo da Polícia repassar todas as ocorrências via rádio. Alguns comandantes abrem mão das regras sabendo que serão copiados e repassam via célular direto à viatura para evitar interferência.
É rotina em Joinville, quase todos os meses é feito apreensão de aparelhos em mãos de criminosos. Não faz muito tempo estava na produção de uma matéria investigativa e eu mesmo presenciei: os policiais estavam todos preparados para fazer uma abordagem que resultaria em prisões de importantes traficantes, em menos de 1 minuto antes dos policiais chegarem um integrante do grupo de traficantes avisou via celular, “saiam daí que os homens estão chegando”. Foi uma correria só, os policiais chegaram e cadê todo mundo? Longe, bem longe. O governo do estado não investe num sistema de rádio eficiente, mas qual seria esse sistema? O sistema digital é codificado, assim como num sinal digital de celular, se alguém tentar interferir num sinal desses vai ouvir apenas ruídos, como aquele em que você escuta quando seu celular está prestes a tocar encostado no seu computador. O sistema digital emite um sinal codificado e descodifica no aparelho receptor, no caso o rádio da Polícia. Claro que esse sistema de-
manda de um grande investimento como: novos aparelhos HT’s (rádio receptor), antenas e transmissores digitais. Como o assunto não é tão compreendido pela sociedade pouco se cobra do estado, por falta de conhecimento, porém quem conhece bem o problema que são os policiais já estão cansados de cobrar de seus comandantes. Mas, sempre é bom relembrar que na hierarquia do PM funciona assim, quanto maior o escalão, quanto maior o cargo dos comandos, mais são próximos da política, logo, do governador. Então fica aquele jogo de fazer a política da boa vizinhança, para os subalternos repassa-se a preocupação com problema, porém, no topo da hierarquia, se escuta do governo e vai levando o quanto der. Mas como jornalista tenho mais é que passar a informação para a sociedade para cobrar do governo uma solução. Se fala tanto em número de efetivo, viaturas, mas pouco se fala no sinal digital dos rádios da PM. Enquanto isso, os bandidos continuam na escuta, QSL.
O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado toda quinzena e distribuído de forma gratuita nos bairros de
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esde os anos 80, vemos que o aumento do turismo no Brasil e no mundo está associado à preocupação também crescente com a preservação do meio ambiente. A educação ambiental tem nos mostrado que as pessoas cuidam mais e melhor dos espaços que conhecem. Encontramos diversas definições para o Ecoturismo na literatura, entre elas “provocar e satisfazer o desejo que temos de estar em contato com a natureza, de explorar o potencial turístico visando a conservação e ao desenvolvimento e, ao mesmo tempo, evitar o impacto negativo sobre a ecologia, a cultura e a estética dos lugares (Lindberg & Hawking 2002)”; “e o ecoturismo é um meio de desencorajar atividades mais predatórias, em favor de um turismo mais leve e seletivo, com ênfase na natureza mais preservada e/ou pouco alterada (Rodrigues,1999)”. A ideia principal é evitar impactos negativos, ambiental e culturalmente falando, trazendo benefícios socioeconômicos para a população local, aliando desenvolvimento e preservação ambiental. O planejamento das ações, da ocupação do solo e da gestão desses locais é vital para o sucesso da atividade. Em Joinville, temos algumas Unidades de Conservação Municipais que podem ser exploradas com fins ecoturísticos: * Área de Preservação Ambiental (APA) da Serra Dona Francisca, entre a região do
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Quiriri e do Piraí, abrangendo o Parque Ecológico Prefeito Rolf Colin; * Parque Natural Municipal da Caieira, no Ademar Garcia; * Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Morro da Boa Vista, abrangendo o Parque Municipal Zoobotânico; * Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Iririú, abrangendo o Parque Natural Morro do Finder; * Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Ilha do Morro do Amaral, na zona Sul. Das Unidades de Conservação listadas, apenas o Parque Ecológico Prefeito Rolf Colin restringe a visitação, sendo utilizado para pesquisas. A melhor maneira de utilização desses espaços deve constar no Plano de Manejo, instrumento técnico de gerenciamento das UCs (Unidades de Conservação). Infelizmente, não há interesse público em levar adiante os estudos necessários para se fazer o Plano de Manejo das áreas que ainda não possuem nem tampouco a atualização dos já existentes. Sem esse instrumento, não temos como saber o que e como preservar. Infraestrutura inadequada, má gestão, falta de fiscalização para ocupações irregulares e caça ilegal, ausência de monitores treinados, entre outros, fazem o ecoturismo ser predatório. O
que era para gerar conhecimento e sensibilização acaba por levar à destruição do meio. A destruição de espaços causados por padrões inadequados de uso para o turismo compromete o local nos aspectos naturais e sociais. Ao observarmos a diversidade ambiental nas Unidades de Conservação do município, ficamos encantados com a beleza dos cenários. No Parque Morro do Finder sentimos todas as sensações do interior da mata ao passarmos por suas trilhas, espalhadas nos 500 mil m2 remanescentes da Mata Atlântica. Já no Parque Natural Municipal da Caieira, com quase 1.300 km2 de área, observamos sítios arqueológicos de Sambaquis em meio a restingas e manguezais. Aliás, o Parque da Caieira é um exemplo de como o poder público deixa abandonado um local que era para ser motivo de orgulho para os moradores do bairro e da cidade. Um local que sofreu ação de vândalos há alguns anos e que não foi recuperado nem colocado vigilância para evitar novos estragos. O mirante que oferecia uma vista deslumbrante para a Lagoa do Saguaçú, interditado desde sua construção, nunca foi recuperado.
Unidades de conservação municipal
Joinville
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Sabrina Quariniri
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Amor de mãe Famílias Acolhedoras
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Crianças em situações vulneráveis, para não irem a abrigos, são acolhidas por mulheres cheias de amor e dedicação, que não medem esforços para dar o seu melhor
U
ma gestação normal dura em média nove meses. Aí a mãe espera. Tenta adivinhar o sexo. Tem desejos. Sente curiosidade em ver o rostinho. Decora o ambiente. A barriga cresce. A criança nasce. O mundo começa a girar em torno do bebê. Mas essa não é a realidade de todos os lares brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 22,1% das famílias encontram-se em estado de vulnerabilidade social e não têm condições de criar seus filhos. É em meio a esses acontecimentos, mães tendo que desapegar de seus filhos biológicos por decisão judicial, crianças com psicológico afetado tendo de se adaptar em um novo e, de fato, lar, e mulheres dispostas a dedicar tempo, carinho e amor para um ser desconhecido, que, com iniciativa do governo federal, surgiu o projeto Mães Acolhedoras. Crianças encontradas à margem da sociedade, que não tiveram tempo nem de dizer um “adeus” para suas famílias biológicas, pois são “catadas” onde estão, são acolhidas por uma família temporária. Com prazo de validade. Olhar de estranheza, curiosidade e medo. Com apenas as roupas do corpo e, muitas vezes, sem um chinelinho se quer nos pés. Assim é o estado que se encontra a maioria das crianças acolhidas pelas mães acolhedoras. Foi mais ou menos nessas condições que Nelci* acolheu sua primeira “sobrinha”, a Rafaela, de 3 anos, portadora de Síndrome de Down. A voluntária já tem três filhos biológicos adultos. Nelci ensinou Rafa a andar, ouvir musiquinhas infantis e a comer sozinha. A menina ensinou à “tata” doar sem esperar nada em troca, o prazer de fazer o bem a alguém e a se adaptar novamente a uma rotina pesada, de acordar de madrugada com choros, fazer mamadeira e a voltar a ser criança. Desapego. Umas das coisas
ensinadas por palestrantes para as famílias acolhedoras antes de abrigar as crianças. Mas como amar sem se apegar? Para Nelci, isso é praticamente impossível. Em dezembro do ano passado, às vésperas do natal, Rafaela a ajudou a montar o pinheirinho. Dias depois, na tarde de 18 de dezembro, sem ser avisada com antecedência, a menina Rafaela teve de partir. Voltar para sua família biológica. “Eu chorei muito, pois achei que ela passaria o natal comigo. Mas sabia que isso aconteceria a qualquer momento”, conta. Hoje em dia, depois da saída de Rafa, Nelci e seu marido acolhem dois irmãos. Um menino de um ano e meio e uma menina de quatro anos. O tempo que ficarão na casa é indeterminado, mas com prazo de validade. “Decidir criar o filho de alguém com data para ir embora é prova de amor. É uma missão”. Confira a matéria na íntegra, com mais histórias como a de Nelci, acessando o site www. agorajoinville.com.br.
O programa Hoje, em Joinville, dezenas de crianças e adolescentes sofrem com situações de desamparo ou abuso. Pensando nisso, a Secretaria de Assistência Social através da Gerência de Unidade de Proteção Especial lançou, em 2007, o programa Famílias Acolhedoras, que tem como objetivo inserir a criança e o adolescente em uma família previamente selecionada, para que receba carinho, amor, cuidado e proteção até ter resolvido a sua situação. Atualmente, na cidade, são 13 mães acolhedoras e 18 crianças acolhidas. Todas deixaram suas famílias biológicas por determinação do juiz da vara da infância e juventude, por questões sociais, abuso sexual, violência doméstica ou envolvimento com drogas. Normalmente, essas famílias já estão tendo acompanhamento de assistentes sociais, porém,
mesmo assim, o juiz decide que não tem mais condições da criança permanecer naquele ambiente. Para poder acolher uma criança ou adolescente, os membros responsáveis da família precisam ter no mínimo 21 anos; ter residência fixa no município há no mínimo dois anos; ter consentimento da família para participar do projeto; inscrever a família no serviço; ser considerada apta a acolher, após passar pela seleção e capacitação; apresentar disponibilidade para participar ativamente do serviço; não ter interesse em adoção. As famílias acolhedoras recebem um salário mínimo por criança para despesas, como roupas, sapatos, médico, etc. As famílias também têm o direito de escolher a idade, de 0 a 17 anos, de quem vai abrigar. Depois que a criança deixa a casa dos acolhedores, ela pode voltar para a família biológica ou ir para abrigos de adoção. “As crianças que chegam aqui, muitas vezes, só tem a roupa do corpo. Algumas, quando são abrigadas, que entendem o que é entrar em um provador de roupa, sabem o que é comer um doce. Triste mesmo, é ter de voltar para a realidade depois. Essas mulheres que se inscrevem aqui, decidem criar o filho dos outros, mas com data para ir embora. A infância maltratada tem pressa”, diz Denise Maria Vieira de Simas Santos, coordenadora do programa Mães Acolhedoras.
Infância maltradada tem pressa
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Aécio na berlinda Investigação O pedido de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot Prisco Paraíso jornalismo@agorajoinville.com.br
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ó está faltando o ok do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, para que o senador tucano Aécio Neves torne-se oficialmente investigado no âmbito da Operação. O pedido de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral, apontou que o líder da oposição, depositário de mais de 50 milhões de votos em 2014, recebeu propina de um grande esquema de corrupção entranhando em Furnas, a maior e mais lucrativa das subsidiárias da Eletrobras. Evidentemente, é empresa estatal e do setor energético, a exemplo da Petrobras. Não é de hoje que profundos conhecedores dos bastidores projetam que o ex-governador de Minas não chegará inteiro para a disputa de 2018. Justamente devido ao possível surgimento de escândalos dos quais teria se beneficiado ilicitamente. Seria de bom tom o catarinense Zavascki autorizar as investigações. O fato de ser da oposição, não concede um salvo-conduto ao neto de Tancredo Neves. O trabalho investigativo neste caso deve ir a fundo, pois o Brasil precisa ser passado a limpo.
Mal do século Se forem comprovados ilícitos, Aécio Neves deverá ser
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julgado pela Comissão de Ética do Senado e também pelo Judiciário. O país vive um momento em que não se pode conviver ou sequer imaginar brechas que favoreçam a corrupção, o mal do século 21!
Esse, não Se vivo fosse, certamente Luiz Henrique da Silveira aconselharia o amigo Michel Temer a desistir do nome de Romero Jucá para o Ministério do Planejamento. Investigado na Lava Jato, Jucá não corresponde aos anseios da população para um novo governo.
Sem condições Eduardo Cunha precisa deixar a presidência da Câmara. Tem todo o direito de se defender das gravíssimas denúncias, mas não na condição de comandante de poder. Ainda mais usando o cargo escancaradamente para se esquivar do processo aberto contra ele no Conselho de Ética. Empresário-candidato A convite do presidente estadual do PP, Esperidião Amin, e do coordenador da bancada, deputado Zé Milton, o empresário lagunense Samir Ahmad esteve em Florianópolis, na sede do Partido Progressista. Na reunião, Samir confirmou o seu nome como pré-candidato a prefeito de Laguna, e teve declarado o apoio das lideranças a sua candidatura.
Prelúdio Até os cachorros da Praça XV de Novembro já sabiam que as obras federais de duplicação de rodovias em SC e no país iriam parar. Não há dinheiro e os prejuízos serão enormes, porque o que já foi feito e adquirido tende a se deterior. O contribuinte pagará novamente por serviços e equipamentos que já deveriam estar prontos há muito tempo.
Morde e assopra Enquanto Raimundo Colombo contemporiza com o PMDB, Gelson Merísio articula freneticamente para bater o Manda Brasa no maior número possível de municípios.
Perfil Nas três maiores cidades, apenas em Blumenau o grande adversário do PSD não será o PMDB. Na loura cidade do Vale, os pessedistas vão tentar desbancar o tucano Napoleão Bernardes.
Sonho de Colombo? Há quem acredite que o candidato ideal de Raimundo Colombo para 2018 seja o deputado federal João Paulo Kleinübing, visto no PMDB como nome ideal para vice de um peemedebista. A conferir!
Veículos
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Desgaste nos rolamentos da roda Manutenção Ruídos vindos da parte dianteira do veículo pode ser indício de desgaste nos rolamentos da roda James Klaus
Imagem: Divulgação
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Q
uando a quilometragem do veículo ultrapassa os 60.000 km é comum surgir um ruído contínuo nas rodas, parecido com o barulho do motor de um aspirador de pó ligado (Vuuuuuuuuu - o ruído oscila de acordo com a variação da velocidade do carro). Neste momento a maioria dos motoristas não consegue identificar se o problema vem dos pneus ou dos rolamentos de roda. Para sanar essa dúvida, é
aconselhável levar o carro a uma oficina para ser elevado e inspecionado. Dessa forma fica mais fácil comparar os ruídos e identificar a origem. Ao observar a banda de rodagem pode-se verificar se existem irregularidades ou cortes no pneu. Calombos e imperfeições também podem provocar ruídos quando o veículo está em movimento. Para observar esses detalhes é preciso erguer o carro e girar as rodas traseiras com
força e atentar a ruídos de atrito metálico nos rolamentos. Ao tocar o corpo do amortecedor traseiro ou a mola, é possível isolar a atenção para algo que esteja raspando ou vibrando no conjunto. Marco Arins é mecânico especializado e diz que um indicador importante é o teste de rodagem. Quando o problema é no rolamento de roda, o ruído costuma aparecer quando o carro atinge os 40 km/h. Se o problema for um pneu deformado, o ruído vai ocorrer em qualquer velocidade. Causas e danos Os rolamentos sofrem desgaste maior devido a alguns fatores. Um deles, muito comum em Joinville, é trafegar em alagamentos devido às chuvas. Com o tempo e por conta de sucessivas imersões, a blindagem do rolamento se desgasta. Quando a água atinge o rolamento, a graxa lubrificante interna -que está quase líquida por conta do calor- é lavada e o ruído surge horas após, mas depois some. Com o trabalho contínuo
sem lubrificação, acontece o atrito metálico e o desgaste precoce da peça acontece. Outro fator importante é tomar cuidado ao estacionar o veículo, evitando forçar a roda contra o meio fio no momento da manobra. Para manter o rolamento em ordem, também é
preciso evitar o excesso de carga, ou seja, quanto maior o peso que o veículo carrega, menor será a vida útil dos rolamentos. Fazer o balanceamento e conferir a geometria das rodas a cada 10.000 quilômetros também ajuda na manutenção tanto das rodas,
Causas e danos
quanto dos rolamentos. Lembre-se, rodar com rolamentos travados acarreta em dano para o sistema de roda, como o cubo de roda, barra de direção, suspensão e suporte de rodado. Aliás, quando foi que você inspecionou os rolamentos do seu carango?