NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade
Joinville - SC - De 16 a 31 de julho de 2016 - Ano 05 - Edição 112
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Editorial Joinville/SC - De 16 a 31 de julho de 2016 www.agorajoinville.com.br
A luta continua
Quem acompanha de fora o trabalho dos bombeiros voluntários de Joinville não sabe da luta dos bombeiros efetivos. Ou seja, aqueles que tem o compromisso como funcionário da Assossiação Bombeiros Voluntários de Joinville. Nos últimos anos os efetivos estão perdendo seus postos de trabalhos e os salários não são reajustados devidamente. A administração da corporação se aproveita da mão de obra voluntária, já que são movidos pela paixão e pelo amor ao trabalho, para não repor o quadro de funcionários efetivos que vem perdendo força ano a ano. O
Jornal Nosso Bairro acompanha o trabalho dos voluntários de funcionários efetivos há muitos anos e espera que a classe seja melhor vista e que os salários sejam devidamente acordados entre sindicato e Bombeiros para evitar uma paralisação. Uma greve como já ocorreu em anos anteriores mancharia a imagem da corporação e deixaria os funcionários efetivos mais desgastados do que já estão. Reconhecemos o importante trabalho dos voluntários, reconhecemos o valoroso empenho do comando e diretoria, porém pedimos uma atenção especial
aos poucos efetivos que seguram as”pontas” das equipes. É importante lembrar que voluntário por mais apaixonado que seja pelo serviço, não tem a obrigação de horário e vem quando pode, segundo sua disponibilidade pessoal. Os efetivos são como colunas que sustentam o trabalho voluntário. A classe está unida e em breve pode acontecer uma paralisação. Vamos continuar ouvindo os lados para publicar as boas e difíceis notícias. Mas, parabéns aos valorosos homens e mulheres da corporação.
O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado todo mês e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinvil-
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le. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Gráfica: ANotícias Tiragem: Seis mil exemplares por edição
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Redação: (47) 3034 -3334 www.agorajoinville.com.br
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124 anos dos Bombeiros
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Em noite especial, Bombeiros Voluntários de Joinville recebem certificação por tempo dedicado ao trabalho voluntário
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Romeu Ernesto Dressel, de 77 anos, foi homenageado na noite pelos seus 58 anos de corporação. Segundo ele, entrou para os bombeiros, aos 19 anos, a convite de um vizinho que já participava. Romeu sempre gostou de fardas, mas confessou que ficava um pouco assustado com a sirene. Para ele, o mais importante de dedicar sua vida a outras, são as amizades que construiu ali e a gratidão das pessoas que salvou. Até hoje, por mais que esteja aposentado, seu Romeu ainda frequenta as reuniões.
Encontros O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville é uma instituição filantrópica, mantida com a contribuição de aproximadamente 30 mil pessoas físicas e jurídicas da comunidade joinvilense. Essa contribuição acontece via débito na conta de luz ou outras formas de apoio espontâneo. No início deste mês, foi criada uma campanha chamada ‘Encontros’, para promover o reencontro de vítimas de ocorrências com os bombeiros que salvaram suas vidas. O objetivo da campanha, além de mostrar o trabalho executado pela corporação, é mostrar a importância da manutenção do serviço na cidade que acontece por meio de doações dos moradores. Os investimentos de arrecadações são feitos em compras de
ambulâncias, caminhões e plataformas de combate a incêndios e veículos diversos de resgate. Também são investidos valores na estrutura predial da corporação e em materiais para atendimento, combate a incêndios e atendimento em ambulâncias. Além disso, os valores contribuídos ajudam no custeio da folha de pagamento de bombeiros efetivos e dos responsáveis pela administração. A campanha está disponível em veículos de comunicação de Joinville e região, jornais, TV e rádios, além da parte gráfica, distribuída em outdoors e no transporte público da cidade.
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corporação mais antiga do Brasil comemora neste mês de julho 124 anos de história e atuação na maior cidade catarinense. A fundação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville ocorreu em 13 de Julho de 1892. Os primeiros exercícios de combate a incêndios foram feitos no campo de esporte da Sociedade Ginástica. Em 1911, foi adquirido um terreno, na rua Jaguaruna, da Comunidade Evangélica Luterana de Joinville, onde foi inaugurada sua sede, em 23 de fevereiro de 1913. Para celebrar todo comprometimento, tradição e orgulho dos voluntários, na sede da Associação Empresarial de Joinville (Acij), bombeiros com múltiplo de cinco anos de corporação foram homenageados por suas histórias de vida e dedicação ao próximo. Foram citados bombeiros por tempo de serviço e profissionais com mais horas de trabalhos voluntários em 2015. Atualmente, os joinvilenses contam com dez unidades espalhadas em diferentes bairros da cidade e um contingente de 1.700 bombeiros, distribuídos em diferentes áreas. Cerca de 6% dos profissionais recebem salário, os demais são voluntários. Para o comandante Jaekel Souza, que está há 17 anos na corporação e assumiu o comando em 2015, ser bombeiro voluntário é mais que uma profissão, é uma escolha de vida, é exemplo de amor ao próximo. “Ser bombeiro é arriscar sua própria vida em favor de outras”, diz.
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voltinha com o cãozinho é diária.Tem até hora marcada, pois o poodle branco sabe que será levado à rua para fazer as necessidades fisiológicas. E lá vai ele, puxando a tutora -ou dona, como alguns se intitulamna hora mais aguardada do dia, a da voltinha na rua. Subitamente, o bicho começa a cheirar o chão enquanto anda em círculos, e num ritual semelhante a dança da boquinha da garrafa, agacha e faz o “serviço”, ali na calçada mesmo. Em ato contínuo, a tutora recolhe os escrementos do bichano com uma sacolinha; olha para um lado e para outro. Mais uma olhadela para ver se ninguém está fiscalizando e, sorrateiramente, fica o pacotinho ao pé de uma árvore miúda plantada na calçada. No mesmo dia outras pessoas deixarão ao lado outros saquinhos plásticos com fezes, como se o erro de alguém justificasse o dos demais. O gari
O gari
Seu Carlos ou Gordo, como é conhecido, trabalha na limpeza das ruas centrais de Joinville. Recolher sacolas fora de lixeiras é menos complicado do que recolher as espalhadas pelo chão, comenta.Mas se as pesso-
as amarrassem e colocassem na lixeira da rua ou das casas, daria menos trabalho. “Tem gente que nem amarra a sacola e quando a gente pega, derrama no chão, assim dá um trabalho danado”, conta ele. Todo material recolhido com as ferramentas -vassoura e pá- vai para um carrinho, com excessão de animais mortos. Quando são encontrados, uma equipe especial é acionada para a missão. Segundo a engenheira da empresa Ambiental, prestadora de serviço de limpeza, o gari informa a um fiscal, que verifica detalhes como peso e tamanho aproximados e se está em local acessível. A equipe que recolhe o animal morto usa equipamentos especiais para previnir contaminações. “Mas se o cidadão verificar um animal morto ou precisar destinar o próprio bicho de estimação que porventura foi a óbito e a pessoa não tem como enterrar, basta ligar para a Ambiental e uma equipe vai até o local e faz o serviço. O número é o 3436-8090”, explica a engenheira Bruna Carvalho. O cidadão O cidadão Nossa equipe foi a campo e observou os hábitos das pessoas
com seus pets. A maioria recolhe os dejetos, mas alguns não procuram uma lixeira e acabam abandonando as sacolas ali mesmo. Um senhor que acabara de deixar um saquinho na calçada próxima a uma casa abandonada sorriu com simpatia ao ser abordado. Não quis conversa mas voltou e apanhou o pacote, levando-o embora. “Tem tanta coisa errada nesse país e você vem me falar de cidadania por conta da m... do meu cachorro? Faça-me o favor!”, protestou em voz baixa, mas visivelmente encabulado. Segundo a Ambiental, o risco dessas sacolas serem levadas pela chuva para as bocas de lobo é grande. Os entupimentos dão mais prejuízos do que os alagamentos das ruas -consequentemente das casas e comércios. Há um custo para desentupir a tubulação com um equipamento sofisticado chamado de hidrojato. É claro que estes gastos vão parar na planilha de cálculos do prestador de serviço e refletem diretamente nos valores de taxas de limpeza pública paga por todos. Muda Brasil? O Brasil somos nós!
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jornal Nosso Bairro foi à Rua Dona Francisca, esquina com a Papanduva, no bairro Santo Antônio onde os moradores reclamam da falta de segurança na via. Segundo João Carlos Gadotti, que trabalha como sapateiro e mora na região há 43 anos, os pedestres correm risco ao atravessar, já que a rua não tem sinalização e por isso provoca muitos acidentes. Ele explica que a maior dificuldade é no horário de pico e quem mais sofre são idosos e crianças. “A escola Giovani Pasqualini Faraco é a 800 metros daqui e as crianças têm medo de acidentes. Aqui elas têm grande dificuldade para
Em resposta ao Jornal Nosso Bairro por meio da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville, foi orientado que os moradores daquela região continuem denunciando o problema via 156, ouvidoria da Prefeitura. Quanto a instalação de um semáforo, será feita uma
Eu Reclamo
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Nome: João Carlos Gadotti Profissão: Sapateiro Bairro: Santo Antônio atravessar e acabam deixando para cruzar a rua só lá na frente”, disse. Para João, a melhor solução seria instalar um semáforo no local. Uma solicitação junto a subprefeitura da região Norte já foi feita pelos moradores, mas nada foi feito até o momento. Ainda no local conversamos com um idoso que disse que não se sente seguro para passar na via. A esquina fica em uma curva e tem uma descida, que
dificulta a visualização dos veículos que vêm em alta velocidade. O jeito é caminhar cerca de 300 metros até o trevo no início da Rua Blumenau. O trajeto poderia ser encurtado se fosse pintada uma faixa de pesdestres. Os moradores só vão se sentir seguros quando o problema de sinalização da rua for resolvido.
Eu Respondo
Secretaria de comunicação da Prefeitura de Joinville análise técnica para saber se é viável e se não vai afetar o trânsito em horário de fluxo. A pintura de uma faixa de pedestres
também vai ser analisada pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
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proteção animal está definida na lei de crimes ambientais - lei federal nº 9605/88 – que no art. 32. coloca como crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Desde que a Humanidade começou o processo de domesticação, os animais são vistos como objetos a serem usados para satisfazer as necessidades humanas, pouco importando a forma de vida deles. Alimentação, transporte, tração e vestuário fornecidos pelos animais sempre estiveram em primeiro lugar. A domesticação tirou os animais do seu estado defensivo, tornando-os seres dóceis e submissos, muitas vezes incapazes de se defenderem. Em meados dos anos 60, essa visão antropocêntrica (o homem no centro de tudo) começou a ser gradativamente repensada e surgiram muitos manifestos em favor dos animais. Em 1965, O Comitê Brambell lançou o Conceito das Cinco Liberdades, para ser utilizado em animais de criação. Logo esse conceito passou a ser usado para denominar bem estar de qualquer animal. São essas as formas de liberdade: livre de fome e de sede; livre de desconforto; livre de dor, ferimen-
Imagem: Divulgação
tos e doenças; livre de medo e angústia; livre para expressar seu comportamento natural. Nesse sentido, já não há mais o que discutir sobre os animais serem ou não sencientes (apresentarem sentimentos e sofrerem) visto que claramente o são. O que se discute ainda é como não ultrapassar a barreira do bom senso. Perceber, de forma clara, até onde estamos “humanizando” os animais domésticos ou querendo que os animais selvagens sejam domesticados. Creio que o melhor termômetro para isso é pensarmos primeiro nas necessidades básicas dos animais. Se ele é domesticado, ou seja, incapaz de conseguir sobreviver num ambiente natural, tem alimentação de qualidade, cuidados veterinários e abrigo? Consegue se movimentar em espaço adequado ao seu porte e necessidade? Para os domesticados e não domesticados: é proporcionado um ambiente aonde o animal possa expressar seus comportamentos naturais? Essas reflexões são importantes quando vemos pessoas criando porcos como se fossem cachorros, cavalos que não podem viver fora das cocheiras e não podem correr livremente, cães obrigados a usarem meias
para não sujarem as patas ou serem impedidos de cavar e rolarem sobre a terra, banhos e cosméticos excessivos que prejudicam a pele, unhas e pelos pintados, roupas que impedem a movimentação adequada. Ainda, temos que intervir na reprodução desenfreada, causada pela omissão e ganância humana, e promovermos castrações em massa para diminuirmos o número de animais abandonados e em sofrimento. Esse processo não pode depender da vontade ou empatia dos gestores, visto que, quando interrompido, joga-se pelo ralo trabalho e recursos públicos. Ao nos mantermos atentos ao controle populacional e às cinco liberdades dos animais, saberemos realmente respeitar essas vidas e, finalmente, devolver o que lhes foi tirado em milhares de anos.
Eles são vistos como objetos para satisfazer os humanos
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Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem já tem 74 anos de história na cidade de Joinville e reconhecimento a nível nacional. Os primeiros atendimentos foram realizados pelo fundador Dr. Sadalla Amin Ghanem em 1942. A partir deste período, o Hospital cresceu gradualmente e ganhou uma nova sede com uma estrutura com mais de 10 mil m², localizada na Rua Camboriú, 35 - Eixo Marquês de Olinda, no bairro Glória. Atualmente, o Hospital conta com aproximadamente 300 funcionários e uma equipe médica de 30 profissionais de diversas especialidades oftalmológicas, constituindo uma equipe coesa e seleta de clínicos, cirurgiões e técnicos. O Hospital posiciona-se como centro de referência na oftalmologia brasileira e isto se deve à contínua atualização em conhecimento científico, ao constante investimento em tecnologia e ao bom relacionamento com os pacientes. Uma conquista baseada em seus principais objetivos: prestar o mais qualificado atendimento oftalmológico, prevenir a cegueira e melhorar a saúde ocular da população. Além disso, o Hospital tem a preocupação em atender toda a população e por isso, oferece atendimentos por meio de planos de saúde, consulta social e o mais novo Programa Sadalla Popular. Este programa tem como ob-
jetivo cuidar da saúde ocular com valores acessíveis para consultas, exames e cirurgias, mantendo a qualidade do serviço e uma completa estrutura à disposição do paciente, prezando pelo conforto e um excelente atendimento. Para participar do programa basta entrar em contato com a Central de Comunicações do Hospital e agendar a triagem. É necessário apresentar a com-
provação de renda mensal e individual de até R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) e/ou comprovante do Bolsa Família, comprovante de residência e cópia dos documentos: RG e CPF. Após a aprovação na triagem, o paciente terá direito a participar do programa pela vigência de três anos. Confira a relação dos médicos que realizam atendimento pelo Programa Sadalla Popular:
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Dr. Angelino Júlio Cariello; Dra. Patrícia de Paula Yoneda (atende crianças com idade acima de 05 anos); Dr. Fernando Komatsu (atende crianças com idade acima de 10 anos); Dr. Virgílio Figueiredo Silva (atende pessoas com idade acima de 12 anos); Dr. Ricardo Takashi (atende pessoas com idade acima de 13 anos); Dra. Marcielle A. Ghanem (atende pessoas com idade acima de 18 anos);
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O Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem se reserva ao direito de alterar os critérios do programa sem aviso prévio.
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