NOSSO BAIRRO

NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade

Joinville - SC - De 01 a 15 de fevereiro de 2017 - Ano 05 - Edição 125

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Joinville Vítimas das enchentes tem desconto jornalismo@agorajoinville.com.br

A companhia Águas de Joinville vai beneficiar moradores que foram atingidos pelas fortes chuvas nos ultimos dias na cidade

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notícia é boa para as famílias que tiveram seus imóveis danificados. Casas que usaram água para limpar os imóveis podem ter desconto na fatura de água. O que é preciso fazer? Basta o cliente pedir para que a subprefeitura do bairro onde mora envie uma declaração de ocorrência de consumo elevado na água, em virtude das enchentes. Em seguida, o docu-

mento deve ser entregue a um dos postos de atendimento presencial da Companhia Águas de Joinville.

Não se esqueçam que este documento vai confirmar a rua onde a pessoa mora, que foi atingida pelo temporal. Assim explicou o gerente de atendimento ao cliente Marcos Pires.

Se sua conta de água vier com um valor elevado, procure en-

tão alguma unidade de atendimento. O valor será corrigido por meio de uma média de consumo dos últimos cinco meses.

Mas o desconto será validado antes do vencimento da fatura.

Atenção! Se você está com dúvidas entre em contato pelo telefone 115 ou vá até a um dos postos de atendimento da Companhia.

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Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho Projeto gráfico: Jacson Carvalho Reportagens: Sabrina Quariniri e Bruna Romão Comercial: Letícia Rieper

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Joinville/SC - De 01 a 15 de fevereiro de 2017

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Direito O meu nome está “sujo”, mas paguei Gabriela Schiewe

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quele dia que você chega em uma loja para fazer aquela compra sonhada e, de repente, o vendedor diz que o seu cadastro foi recusado porque “seu nome está negativado”. Como assim? Eu não tenho nenhuma conta vencida?

Está tudo “em dia”, mas a negativação existe e você percebe que aquela conta que você já pagou permanece no cadastro de inadimplentes.

E agora, o que fazer? Como funciona a questão da retirada do CPF do consumidor quando paga o seu débito?

O credor que inseriu o CPF do devedor no cadastro de inadimplentes tem o dever e obrigação, assim que este efetuar o pagamento do valor devido, de retirar a inscrição, em até, 05 (cinco) dias úteis.

Lembrando sempre que o credor também tem a obrigação de enviar uma notificação ao devedor, informando seu débito e que, caso não o regularize, estará realizando a inscrição do seu nome no cadastro de inadimplentes.

Portanto, caso esteja com o seu nome inscrito em algum cadastro de inadimplentes indevidamente, você poderá, num primeiro momento, fazer contato com o credor para que ele retire, imediatamente, a inscrição indevida.

No entanto, caso você tenha sofrido transtornos, como ter sido impedido de efetuar uma compra e passado por alguma situação vexatória, poderá acionar judicialmente, através de um advogado, o credor para lhe ressarcir os danos causados

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com a inscrição indevida.

A ação indenizatória por dano moral é simples e muito comum no meio jurídico, visto ocorrer demasiadamente a situação acima explanada e literalmente coibida tal prática pelo Código de Defesa do Consumidor e, por isto, amparada pelos juízes dos nossos Tribunais.

Agora você já sabe o que fazer caso descubra que o seu nome está inscrito indevidamente no cadastro de inadimplentes.

O credor tem o direito de cobrar aquilo que lhe devem, mas para isto, também existem regras que ele tem que seguir.

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violência praticada contra a mulher não é um tema recente em nossa sociedade. Desde tempos remotos ela já sofria sérias violações em seus direitos como a garantia à vida, à liberdade e a seu corpo. Atualmente ainda há submissão e opressão, e também é violentada pelos seus companheiros das mais diversas formas, tendo consequências físicas, mentais, sexuais que podem levar à morte.

A violência gera custos à sociedade, desde gasto com a saúde até a perda de produtividade no trabalho.

O Brasil contabilizou nos dez primeiros meses de 2015, 63.090 denúncias de violência contra a mulher. Para que os dados fiquem claros, isso representa um relato a cada 7 minutos no país, de acordo com números da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Previdência da República (SPM-PR).

Em Joinville, cidade com maior número de habitantes do estado, no ano de 2015 houve 2.470 casos de violência como agressão, injúria, difamação e estupro. Em 2016, nos primeiros cinco meses os números caíram para 1.391 casos. A 4º Vara Criminal de Joinville, recebe mensalmente cerca de 140 denúncias/mês, e 60% estão relacionadas à Lei Maria da Penha. Dados obtidos junto à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso apontam que de todo procedimento referente à aplicação desta lei, somente cerca de 20% resultam em sentença condenatória e entre as causas e possibilidades para isto ocorrer estão que, em audiência, em torno de 50% dos processos são encerrados. Isto pode ter relação com a desistência da vítima na denúncia ou por não localização da mesma.

Segundo a Delegada Titular da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso Tânia Harada, é preciso que as mulheres sigam adiante com

suas denúncias. “Gostem de vocês mesmas, cuidem da saúde mental, elevem sua autoestima, não parem no meio do caminho”, acrescenta.

Ressalta também que em casos onde a mulher foi estuprada, às vezes mais importante que prestar queixa à delegacia é se medicar contra possíveis DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Ela relata que a vítima tem vergonha de se expor. Como exemplo, citou um estupro recentemente ocorrido em Joinville. O crime aconteceu no dia 30 de dezembro de 2016, mas a denúncia foi feita apenas no dia 26 de janeiro de 2017. Não tomou os medicamentos corretos e esperava por um filho.

O relato da jovem J.R.O 27, representa a dor de muitas mulheres que sofrem agressões no dia a dia.

Ela conta que no começo do casamento tudo ia muito bem. Passaram-se dois anos e veio o primeiro empurrão, depois o marido já chegava bêbado em casa. Certo dia, seu companheiro a viu em uma praça e de repente começou a dar tapas, socos arrastou-a pelo chão segurando pelos cabelos. Resultado, 1 semana internada em virtude das lesões sofridas. O agressor foi preso, mas cerca de quatro meses depois já estava em liberdade. As ameaças eram constantes. Ele, que dormia com faca ao lado dela, já jogou álcool em seu corpo e disse que riscaria um fósforo, em forma de evidenciar que se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém.

A psicóloga do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) em Joinville, Patrícia Carlos Sebastião 40, que há cerca de 6 anos trabalha com vítimas de agressão, conta que o trabalho de socialização é de extrema importância. Lá, a primeira ação a ser tomada é de conversa, a fim de baixar a ansiedade e em seguida fazer com que cada mulher relate seu problema. “Muitas chegam com autoestima baixa, com medo

de não conseguir viver sem o companheiro. Aquele discurso de que esse é meu destino. Precisamos desmistificar certos conceitos e fazer com que elas enxerguem outros caminhos. Tem que se amar, olhar para si”.

Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina mostram que no ano de 2015, houve 23.161 ameaças contra a mulher (violência doméstica). Já no primeiro semestre de 2016 o registro foi de 12.368 ocorrências no estado.

“Ainda há uma relação onde o poder é extremamente machista.

Ocorrências em SC Assédio sexual

Estupro de mulher

Estupro de mulher (violência d

Ameaça contra mulher (violên

Homicídio doloso contra mulhe Lesão corporal dolosa mulher

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Dano (violência doméstica)

Fontes: Gerência de Estatística e A Sistema Integrado de Seg

A mulher é tratada como objeto.

Historicamente já havia a dominação do homem. Hoje, controlam a roupa que a mulher vai vestir, com quem ela vai falar.

Elas precisam entender que são donas do seu próprio corpo”, diz Patrícia. Ainda de acordo com a psicóloga é essencial que as mulheres se atentem ao comportamento do parceiro. Geralmente o agressor apresenta perfil manipulador do tipo “Eu faço assim porque te amo”. Costumam afastar a mulher da família e do convívio social. Para exemplificar, ela fala de uma espécie de ciclo.

Primeiro vem o controle, depois a manipulação. O ponto máximo seria a agressão, em seguida carinho e amor.

Uma outra interface do problema é a questão social. Para a psicóloga, a maioria das cerca

Bruna Romão

jornalismo@agorajoinville.com.br

mem e mulher...

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Agressão

Manutenção

ao Adolescente, à Mulher, e ao Idoso, é essencial que as vítimas sigam adiante com em de si mesmas, que cuidem da saúde mental e elevem a cada dia sua autoestima

de 30 mulheres que são atendidas no CRAS Norte de Joinville, não possuem profissão ou sequer concluíram os estudos. Muitas, por medo, não sabem como sustentar a família sem o marido.

A questão financeira oprime a mulher que é responsável por cuidar da casa e dos filhos. “Faltam programas sociais na cidade para auxiliar essas mulheres. Temos cursos profissionalizantes, mas muitas nem chegam a fazer por não terem também dinheiro para pagar o transporte coletivo.

Precisamos de mais ações de incentivo”, finaliza.

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Projeto de humanização é desenvolvido em delegacia de Joinville O ambiente é bem agradável. Salas para as crianças brincarem, telas bem coloridas nas paredes e grafite nas celas pintam a sede da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso em Joinville. A ideia de Humanizar o ambiente policial surgiu da delegada de Polícia Civil Tânia Harada, que vê em iniciativas como essa uma saída para amenizar o problema. Tudo surgiu com uma necessidade de deixar as crianças em locais mais tranquilos enquanto suas mães prestam depoimentos. Com uma equipe integrada e com cerca de 20 voluntários e entidades religiosas houve a transformação do espaço físico. Para a delegada, humanizar é fundamental em qualquer órgão, principalmente em uma delegacia. As salas de atendimento psicológico estão recebendo tratamento acústico a fim de dar mais privacidade às vítimas.

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e acordo com dados da estação meteorológica localizada no bairro Guanabara, foram registrados 143 milímetros de índice pluviométrico. A quantidade representa o volume de 15 dias de chuvas. É a maior quantidade diária registrado durante todo o mês de janeiro.

A Defesa Civil de Joinville divulgou o relatório sobre as ocorrências feitas pelo temporal de segunda-feira, 30 de janeiro. Conforme o levantamento, os bairros da região Sul e Oeste foram os mais atingidos.

A chuva intensa ocasionou inundação das bacias dos rios Jaguarão, Itaum, Itaum-mirim e Bucarein. Houve alagamento

de casas e vias públicas, com registros de aproximadamente 1,5 metros de nível de água no interior de imóveis.

A Defesa Civil contabilizou 29 ocorrências de deslizamentos. Seis casas foram interditadas, cinco na rua Ortílio Leandro dos Santos e uma na rua Rancho Bom, ambas no bairro Petrópolis.

Ao todo, 120 pessoas foram desalojadas em casas de amigos e parentes. Elas estavam em residências localizadas em áreas de alagamentos e também de risco de deslizamentos.

A Defesa Civil identificou 60 pontos de alagamentos e também 12 quedas de muros por causa do acúmulo de água.

Os bairros mais atingidos:

Foto: Divulgação

Bucarein, Anita Garibaldi, Paranaguamirim, Floresta, Boehmerwaldt, Itinga, Santa Catarina, João Costa, Nova Brasília, Itaum, Ullisses Guimarães, Jarivatuba, Guanabara, Petrópolis, Profipo e Fátima.

Devido à quantidade de ocorrências, foi acionado apoio das instituições que formam o Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil. A ação de apoio teve participação do Corpo de Bombeiros Voluntários, Clube do Jipeiro e de voluntários do Clube de Radioamadores de Joinville e da Defesa Civil para auxílio nas vistorias.

Joinville/SC - De 01 a 15 de fevereiro de 2017

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Veículos Kombi: o retorno James Klaus

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uzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzz: a onomatopeia fonética referencia o som típico dos motores elétricos automotivos e inspirou a Volks para batizar a van. O modelo futurístico da Kombi – nome derivado do alemão Kombinationfahrzeug (sim, este palavrão é o nome original da Kombi)- foi mostrado no Salão de Detroit para a imprensa no início de 2017. konbi = ID Buzz

A van é o segundo modelo da família ID - o primeiro é um compacto, apresentado no Salão de Paris- e surge como sucessora que lembra a Kombi.

Para tanto, a primeira aparição oficial mostra uma pintura em dois tons, no estilo saia e blusa, característicos da Kombi.

Já o nome Buzz faz menção a palavra Bus, apelido da Kombi nos Estados Unidos, e

a pronúncia remete ao som de motores elétricos. A van tem condução autônoma e dois motores elétricos, um em cada eixo que produzem 374 cavalos de potência.

Toca-lhe o pau, Marco Véio!

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Com tração integral e autonomia de 434 km – muito bom desempenho para um motor elétrico-, a promessa é de uma excelente performance, levando em conta o rendimento dos motores elétricos. A “bichinha” voa baixo: a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h.

A van utiliza a, criada especialmente para veículos elétricos. As baterias são acomodadas no assoalho pela plataforma MEB –especial para carros elétricos , o que deixa mais espaço para os passageiros.

As medidas foram pensadas para as garagens compactas de prédios, sendo o comprimento de 4,94 m e 1,96 m de altura.

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A Volkswagen desenvolveu um volante diferente, pensando no carro como alternativo para o lazer. Com um leve empurrão e o carro estacionado, a peça é recolhida e o motorista pode virar o banco para o recinto dos passageiros. Para retornar o volante à posição inicial, basta um novo toque no volante ou pressionar os pedais de acelerador ou freio.

A produção inicial será feita no México, após o projeto estar engavetado há três anos. Mas o valor de mercado deve ser bem significativo, antecipam os economistas da área. Bu$$$$$$$$ $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

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