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Joinville/SC de 01 a 30 de setembro

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Quando o salário

é mínimo Manter a dispensa cheia, o aluguel em dia, o dinheiro do ônibus e outras despesas básicas não é fácil para quem recebe uma renda mais baixa que o necessário. Pag. 04 e 05

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Seu sabor Guto Medeiros

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A alegria e um bom papo sobre o café

lá, leitores! Acordados? Ah, sim, acordando... e com o amanhecer, aquele cheiro bom de café. Café fresco, leite, sucos, geleias, manteigas, presuntos, queijos, pães, torradas... enfim, um infinito de sabores, dos cafés mais típicos aos mais regionais. Tem também os coloniais, e os rapidinhos, rsrsrs. Mas, venhamos e convenhamos, quando falamos de um café da manhã memorável, vem logo em nossas lembranças aquele que tomamos naquele dito hotel ou naquela bela pousada, não é mesmo? Aposto que já se viu em volta de uma bela xícara de café realizando ou fechando um belo negócio, ou ainda, até mesmo, iniciando um grande amor. Uns dizem que é a nossa principal refeição. Em algumas regi-

ões se come arroz, feijão, carnes e macarrão no café da manhã, mas também existe aqueles que gostam somente de um belo cafezinho preto básico, aquele expresso, um belo capuccino, com leite... rsrsrs. Bom, caro leitor, existe muito a se falar sobre o bom e velho café, que já foi até moeda de troca nos velhos tempos, e das mais valiosas, nas monarquias e nos grandes engenhos. Então, quero saber de vocês: qual é o tipo de café que você mais se identifica? Diga ali nos comentários, estou muito curioso. Até a próxima!

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Expediente: Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho Projeto gráfico: Jacson Carvalho Reportagens: Karollayne Rosa e Sabrina Quariniri

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Quando o sal Manter a dispensa cheia, o aluguel em dia,

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salário recebido no início de cada mês passa a não ser mais suficiente. Os finais de semana, que deveriam ser de descanso, lazer e diversão com a família, tornam-se expediente de trabalho. Apesar das oito horas diárias e da carga horária extra, o dinheiro recebido mal cobre as contas básicas de casa. Assim vivia a empregada doméstica Luana Francini Picker, de 32 anos. Mãe de duas crianças, de 8 e 4 anos de idade, e responsável por sustentar sozinha a família, ela conta que sempre foi complicado sobreviver com a renda de R$1.800 reais, cerca de dois salários mínimos atuais, que ganhava trabalhando como empregada doméstica de segunda a sexta-feira e aos finais de semana. Agora, recém-desempregada, a situação tende a se agravar. “Hoje em dia ninguém consegue manter a casa com um salário mínimo. O valor que as coisas custam não condiz com o que um trabalhador recebe no final do mês”, lamenta. Juntos, o aluguel e os gastos com alimentação correspondem a pouco mais da metade do salário que recebe. O restante é dividido entre as faturas de água e luz, o dinheiro gasto no transporte coletivo, a babá que cuida do filho mais velho no contraturno escolar, entre outros gastos de emergência. “No fim das contas tudo é pago, pois até para utilizar um serviço público você tem que desembolsar o dinheiro para o transporte.” Luana conta que apesar de a creche ter convênio com o poder público, o local fica a dois quilômetros e meio de casa. Mesmo que não tenha que pagar mensalidade, o transporte escolar da filha também entra no orçamento. Nos últimos anos, com os produtos mais caros e o salário mínimo ainda insuficiente, Luana conta que alguns hábitos tiveram de ser deixados para trás. “Temos saído bem menos. Quem tem filho sabe que não dá para sair com criança sem dinheiro. Outra coisa que dimi-

nuiu também foram as compras no supermercado. Hoje em dia ficou mais raro comprar bolacha, iogurte, essas coisas que criança gosta. Dá para comprar somente o básico e olhe lá”, diz. Além de ter diminuído o poder de compra, com a crise também veio o desemprego. Luana sempre trabalhou como operadora de caixa, mas, quando perdeu o emprego, passou a exercer a profissão de empregada doméstica. Hoje, recém-desempregada, afirma que tem sido ainda mais difícil conseguir trabalho. No caso dela, que tem filhos, o horário é um fator que dificulta ainda mais. “Dependendo o período em que eu for trabalhar, vou ter que gastar pagando alguém para cuidar das crianças, e isso é um custo a mais que não cabe no orçamento”, explica. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no segundo trimestre deste ano o país tinha aproximadamente 13,5 milhões de desempregados, sendo 65% com idade inferior a 40 anos. Atualmente, o salário mínimo é de R$937. Para o próximo ano, no entanto, o reajuste ainda é incerto. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018 – que estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro do ano seguinte – a projeção para o próximo ano seria de R$979, valor aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado por Michel Temer. Entretanto, uma semana após a sanção, o Ministério do Planejamento recalculou o reajuste para R$969. É possível que novas alterações sejam feitas até 1º de janeiro de 2018, data em que é fixado o valor do novo salário. Segundo Luana, apesar de parecer pouca, a redução de R$10 do valor previsto para o salário mínimo é significativa. “Qualquer real a mais faz diferença no orçamento. O salário já é baixo, se reajustar menos do que havia sido previsto, quem perde é o trabalhador”, diz. Para ela, R$2.500 mensais já seriam suficientes

para a família viver tranquilamente. Mas, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a renda mensal mínima para uma família de quatro pessoas sobreviver dignamente teria de ser R$3.744,83 conforme as despesas básicas. No entanto, o salário mínimo vigente de R$937 é quatro vezes menor que esse valor.

Reajuste dos vereadores A Câmara de Vereadores de Joinville aprovou no dia 7 de agosto o reajuste do salário dos vereadores, que passará a ser de R$12.800, do prefeito, que receberá R$29 mil e do vice, metade do valor pago ao prefeito. Dos 19 parlamentares, 17 foram favoráveis e dois, Rodrigo Coelho (PSB) e Odir Nunes (PSDB), votaram contra o projeto de reajuste. Para o vereador Odir Nunes, apesar de nos anos anteriores ter votado a favor do aumento, desta vez o voto contrário foi motivado pelo atual momento econômico do país. “A classe política já tem sido afetada pela falta de credibilidade. Nesta crise que estamos passando, uma das piores, é necessário priorizar a economia. Não era hora de reajustar”, diz. O vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Krelling, favorável ao reajuste, não comentou o tema por motivos de agenda. Já o vereador Rodrigo Coelho, autor do segundo voto contrário, não retornou o contato realizado pela reportagem do jornal Agora Joinville até o fechamento desta matéria. No entanto, a discussão sobre o salário dos vereadores deve ir além segundo o sociólogo Charles Henrique Voss. “Não vejo o salário como o grande problema, mas sim todo o aparato que sustenta um vereador e o que ele faz para manter as desigualdades. Poderíamos ter muito mais representantes, mesmo com um


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lário mínimo o dinheiro do ônibus e outras despesas básicas não é fácil para quem recebe uma renda mais baixa que o necessário. bom salário, sem exageros, se as mordomias e a quantidade de assessores fossem diminuídas”, afirma. Uma remuneração digna, de acordo com ele, é importante para evitar que somente a elite governe. Apesar do reajuste salarial dos vereadores ser uma medida geralmente impopular, há outras questões que acabam passando despercebidas pelos cidadãos no que diz respeito aos gastos públicos. “O que as pessoas pouco percebem é que tem juiz em Joinville ganhando mais de R$60 mil, muito acima do limite permitido pela Constituição. É só entrar no site do Tribunal e ver os relatórios. Estou falando de um caso, mas quantos estão nessa condição dentro do sistema judiciário local? Empresas devem milhões de IPTU [Imposto sobre Propriedade Territorial e Predial Urbana] e ISS [Imposto Sobre Serviços] para a Prefeitura, mas frequentemente ganham programas de recuperação de dívidas a juros baixos”, critica.

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construído um país alinhado às necessidades daqueles que estão entre as classes dominantes, por isso a renda é tão concentrada. Há fatores determinantes que fazem com que grande parte dos brasileiros ainda viva sob condições de

vida miseráveis. Não há como afirmar que todos possuem a mesma qualidade de vida e nem as mesmas oportunidades”, finaliza.

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Desigualdade Em maio de 2016, a Receita Federal divulgou um Relatório sobre a Distribuição da Renda no Brasil, baseado nos dados da declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) de 2014, declarados em 2015. O documento apontou que 71.440 pessoas declararam estar na faixa de rendimento maior que 160 salários mínimos, cerca de R$115 mil, conforme o mínimo do ano. Em contrapartida, o relatório também mostrou que mais de 1 milhão e 268 mil pessoas declararam ter uma renda de até meio salário mínimo, equivalente a R$362. Mas a desigualdade social não é um fenômeno recente no país. Para o sociólogo, é um projeto acompanhado de uma estrutura desigual de sociedade. Assim, o que era para ser de todos, torna-se de poucos. “O que sustenta isso é um sistema econômico baseado na exploração, pois temos uma carga tributária injusta. Temos

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Joinville/SC - De 1 a 31 de julho de 2017

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Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem completa 75 anos em 2017, uma trajetória marcada pelo envolvimento com a comunidade por meio de campanhas sociais, como também, pelo compromisso de continuar atendendo de forma humanizada e com excelência a saúde ocular da população. Pensando nisso, o Hospital criou em 2015 um programa para beneficiar pacientes de baixa renda, o “Sadalla Popular”, oferecendo consultas, exames e cirurgias com valores mais acessíveis.

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Nossos especialistas Dra. Sandra Maria Steil Fagundes – CRM 5357 Dra. Cristina M. F. Bortolotto – CRM 8153 Dr. Vinícius Coral Ghanem – CRM 9479 Dr. Lineu Oto Shiroma – CRM 12348 Dr. Ramon Coral-Ghanem – CRM 12887 Dra. Cinthia Rubia Theló – CRM 16273 Dr. Angelino Julio Cariello – CRM 16306 Dra. Cassiana Parise – CRM 16706 Dr. Guilherme Ribeiro Andrade – CRM 11626 Dr. Ricardo Takashi – CRM 19296 Dra. Geraldine Tecchio – CRM 14525 Dr. Fernando Komatsu – CRM 19688 Dra. Marcielle A. Ghanem – CRM 13004 Dra. Patrícia de Paula Yoneda – CRM 20366 Dr. Virgílio Figueiredo Silva – CRM 20367 Dr. Ricardo Suzuki – CRM 22651 Dra. Débora Narciso – CRM 17603 Dr. André Luís Piccinini – CRM 21697 Dra. Manoela Bruggemann Muller – CRM 14193 Dra. Grasiane Nunes Mayer – CRM 17879 Dra. Marília Lordello Passos – CRM 22696 Dr. Gabriel de Sena Rabelo – CRM 22699 Dra. Ana Teresa Araujo Marques Noleto – CRM 20335 Dr. Sérgio Schroeder Correa – CRM 32367 Dr. Ramon Joaquim Hallal Junior – CRM 52-0100057-8


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o fim do mês passado, de acordo com Thais Marcilio, de 19 anos, um homem de 88 anos caiu no banheiro de casa, na rua Charlotte Luize Schoener, bairro Boehmerwaldt e, por conta da lama, a ambulância do Samu, que veio para socorrê-lo, patinou na via esburacada e não conseguiu subir para realizar o atendimento ao idoso. De acordo com Thais, que é

vizinha do idoso, os socorristas subiram a pé e, com a ajuda de mais dois vizinhos, desceram com a maca, em meio aos buracos. “O senhor chorava e gritava de dor, principalmente quando a maca passava em cima das pedras e dentro dos buracos. Não tinha como desviar”, diz. Ela conta que, na mesma rua, tem um menino de três anos que é deficiente físico. Como o ônibus especial, para leva-

-lo à escola, também não sobe, a mãe da criança, que não tem carro, todos os dias, desce ele na cadeira de rodas. “Às vezes a rodinha da cadeira trava nas pedras e ela precisa pedir ajuda dos vizinhos para subir o morro.” Segundo a moradora, já foram feitas manifestações e até barricada na rua, mas, por enquanto, só existe a promessa de pavimentação.

Quem responde Em resposta, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura (Secom) diz que fiscais da pre-

feitura fizeram visita ao local e já há uma previsão para pavimentação da via, mas ainda

faltam recursos para realização da obra.


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