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Joinville/SC de 01 a 30 de abril/2018

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Edição 144 - Ano 07 - Distribuído em todos os bairros da cidade

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Conheça o trabalho da Defensoria Pública de Joinville A Defensoria Pública da União (DPU) presta assistência jurídica gratuita ao cidadão carente, com renda familiar de até R$ 2 mil reais, contribuindo para a defesa dos direitos humanos. A DPU trabalha nas questões que envolvem a União ou organizações públicas federais, em matérias da Justiça Federal, seja ela Comum, do Trabalho, Militar ou Eleitoral, atendendo nas áreas da saúde, educação, direito à moradia, previdência social, defesa penal e assistência jurídica e social. Página

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Joinville

Subprefeituras de Joinville vão receber pneus descartados para evitar dengue Joinville está com uma proliferação de focos considerada alta de focos do inseto causador da dengue

O

serviço de Vigilância Ambiental, em parceria com as subprefeituras de Joinville, dedicará a próxima semana, de 9 a 13 de abril, para receber os pneus que estejam guardados nas moradias. Somente neste período, as subprefeituras do município servirão como pontos de descarte, e todos que tiverem pneus inutilizados em casa devem levá-los até a subprefeitura mais próxima. A Subprefeitura Sul não vai receber os pneus porque o local está em obras. Moradores da área atendida pela Subprefeitura Sul - Boehmerwald, Floresta, Itaum, Itinga, Parque Guarani, Petrópolis, Profipo e Santa Catarina - devem descartar os pneus na Sub-

prefeitura Sudeste. Todos os pneus entregues nas subprefeituras serão encaminhados para o destino adequado, após o encerramento da coleta. O objetivo da ação de incentivar este descarte consciente é reduzir possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya. Como os pneus acumulam água parada, quanto expostos à chuva, acabam favorecendo a proliferação do mosquito. Joinville está com uma proliferação de focos considerada alta de focos do inseto causador da dengue. Conforme levantamento da Defesa Civil, esse ano forma localizados 232 fo-

cos no município. “Queremos chamar a atenção da população para o perigo de armazenar pneus, não só para o meio ambiente, mas também para a saúde pública”, explica a coordenadora do Serviço de Vigilância Ambiental, Nicoli dos Anjos. Segundo Nicole, as normas técnicas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), por meio da Resolução 416/2009, orientam sobre o descarte correto, mas muitos consumidores não devolvem os pneus aos pontos de revenda e depois acabam abandonando os itens sem valor comercial em locais impróprios.

Locais para descartar os pneus Período de descarte – do dia 9 até 13 de abril

Subprefeitura da Região Centro-Norte – Rua Guilherme, 604 – Costa e Silva Horário ao público: segunda a sexta, 7h às 13h, exceto feriados e pontos facultativos - 3425-5511 Subprefeitura da Região Leste – Rua Albano Schmidt, 4932 – Comasa Horário ao público: segunda a sexta, 8h às 17h, exceto feriados e pontos facultativos - 3437-2077 Subprefeitura da Região Nordeste – Rua Teonesto Westrupp, 565 – Aventureiro Horário ao público: segunda a sexta, 7h às 17h30, exceto feriados e pontos facultativos - 3425-4089 Subprefeitura da Região Oeste – Localização: Rua São Brás, 184 – Vila Nova Horário ao público: segunda a sexta, 8h às 17h, exceto feriados e pontos facultativos - 3439-0318 Subprefeitura da Região Sudeste – Localização: Rua Fátima, 2072 – Fátima Horário ao público: segunda a sexta, 7h às 18h, exceto feriados e pontos facultativos - 3436-5104 Subprefeitura da Região Sudoeste – Localização: Rua Minas Gerais, s/nº – Nova Brasília Horário ao público: segunda a sexta, 7h às 18h, exceto feriados e pontos facultativos - 3436-4964 Subprefeitura Distrital de Pirabeiraba – Localização: Rua Joinville, 13500 – Pirabeiraba Horário ao público: segunda a sexta, 7h às 18h, exceto feriados e pontos facultativos - 3424-1011 OBS: Subprefeitura da Região Sul não está recebendo os pneus por causa de obras. Moradores dos bairros Boehmerwald, Floresta, Itaum, Itinga, Parque Guarani, Petrópolis, Profipo e Santa Catarina devem levar os descartes na Subprefeitura Sudeste.

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Joinville é a cidade do país que mais gerou emprego com carteira assinada em 2017

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São José aparece em sexto lugar com 2.503 novos postos de trabalho

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anta Catarina registrou, em 2017, saldo positivo de vagas com carteira assinada chegando a 29.165 novos postos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Joinville aparece na primeira posição do país com 5.562 novos postos e São José em sexto lugar com 2.503. As duas cidades estão entre as 10 que tiveram um saldo positivo na geração de empregos do Brasil. Em fevereiro, o mais recente levantamento do Caged deste

Foto: Arquivo/Jacson Carvalho

ano, Santa Catarina aparece em segunda posição no ranking geral do país com saldo de 16,3 mil novas vagas, atrás de São Paulo, que gerou 30 mil novos postos de trabalho. O coordenador do Sine de Joinville, Magnus Klostermann, explica que o crescimento de oportunidades de emprego no município são devidos a vários fatores e um deles é a recuperação da economia na indústria. “A economia na parte das indústrias de metal-mecânica teve uma recuperação assim como na de automóveis. Outros

fatores influenciaram esse aumento como os polos de incubadoras na área da informática, a proximidade com os Portos de São Francisco do Sul e de Itapoá”. Já em Santa Catarina, a indústria da transformação foi a que mais gerou emprego nos últimos 12 meses, com 15.505 vagas. Em segundo lugar foram os serviços a exemplo do comércio e administração de imóveis, técnicos, alimentação e hospedagem.

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om o objetivo de prestar orientações e assistência jurídica à população carente, a Defensoria Pública de Joinville (DPU) existe desde 2010. Os moradores com renda familiar até R$ 2 mil reais da cidade joinvilense e de outras regiões como, Garuva, São Francisco do Sul, Araquari, Itapoá, Campo Alegre, Barra do Sul, Barra Velha e São João do Itaperiú, podem recorrer a DPU em casos relacionados a justiça da União ou Federal nas esferas cíveis, trabalhistas, militares e eleitorais. Para os atendimentos, a DPU realiza um recorte econômico. Pessoas com renda familiar menor que R$ 2 mil reais são atendidas pela defensoria. Para buscar os recursos oferecidos é necessário portar documentação relativa a causa e comprovação de renda. A DPU em Joinville atende de segunda à sexta-feira, das 12h às 18h. Quando o solicitante vai a Defensoria Pública pela primeira vez, recebe um formulário com a solicitação dos documentos necessários, dependendo do recurso necessário. Para aqueles que a renda supera os R$ 2 mil reais é realizada uma análise. É preciso provar algum gasto que se excede, despesas extraordinárias, como por exemplo, compra de medicamentos caros. A partir dessas documentações é feito o estudo para comprovação de carência. Os atendimentos, atualmente, demoram cerca de uma semana para serem agendados. Em casos de urgência é feito atendimento sem agendamento, ocorrências

de saúde urgentes ou alguém com citação que tem prazo judicial, por exemplo, pode ser atendido no mesmo dia de solicitação do amparo. As solicitações para atendimento são várias, porém as mais atendidas pela Defensoria em 2017 foram as civis, previdenciárias e de aquisição do benefício auxílio-doença, ambos relacionadas ao INSS, e solicitação de medicamentos. Mas há diversas outras situações que podem ser recorridas ao DPU. Na área civil, há demandas em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, que é composto pela justiça estadual, municipal e da união, tendo vínculo federal, por tanto a população pode ser atendida pela DPU. Os casos envolvendo o SUS variam entre necessidade de tratamento de alta complexidade ou solicitação de exames, por exemplo, ambos tendo que serem feitos em caráter de urgência ou devido a demora do atendimento. Rodrigo Collares Tejada é defensor público geral e atua na DPU de Joinville, ele diz que são diversos os processos realizados pela defensoria, como os relacionados a saúde, como já citado, educação, moradia, previdência e assistência social, defesa penal e assistência jurídica internacional. Tejada também conta que no local eles atendem demandas para a Caixa, a maior parte delas diz respeito aos programas de habitação. “Algum problema de contratação, reintegração de posse expedido pela Caixa ao cidadão”, explica, ou ainda casos de financiamento

com o banco. Os requerimentos na área criminal podem variar. O defensor público dá o exemplo de casos em que se um acusado por algum crime não tiver solicitado um advogado o caso é encaminhado para a DPU, que passa a prestar esse serviço. Este seria o único caso em que não se realiza o recorte econômico para atendimento, pois segundo a Constituição Federal, todo cidadão tem direito a defesa. Um dos casos mais atendidos são das causas previdenciárias, relacionadas ao INSS, conta Tejada. “Alguém que teve sua aposentadoria negada frente ao INSS, por tempo de contribuição, ou o auxílio-doença negado, pelos médicos do INSS entenderem que essa pessoa está capaz pro trabalho, vai nos procurar. A Defesa vai fazer uma análise de viabilidade jurídica, se ela pode ser resolvida, se for viável é pedido judicialmente o benefício”, explica. No caso de problemas relacionados ao INSS e previdência estão os auxílios doença, reclusão e aposentadoria por invalidez, por exemplo. Atualmente, Tejada tem atuado junto aos pescadores artesanais de São Francisco do Sul e tem previsão de visitar outros assistidos referente a casos como esse. A principal demanda dessas pessoas é o não pagamento do seguro defeso, ele explica que esse é um benefício pago em forma de indenização pelo INSS, pelo tempo em que os pescadores ficam proibidos de pescar. “Está acontecendo problemas burocráticos de cadastro


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dica gratuita ao cidadão carente, com renda familiar de até R$ 2 mil reais, conbalha nas questões que envolvem a União ou organizações públicas federais, em Militar ou Eleitoral, atendendo nas áreas da saúde, educação, direito à moradia, efesa penal e assistência jurídica e social. Conheça um pouco mais sobre a DPU: do sistema, que ainda não está resolvido”. O que acontece também em relação aos pescadores, é que eles podem ser processados por crimes federais. Isso acontece quando é aberto um processo contra esses trabalhadores justamente por pescar em período de defesa, de reprodução de alguma espécie. “É até uma situação que dá uma tristeza grande, porque eles (pescadores) estão entre a cruz e a espada, porque o executivo federal está negando a verba indenizatória pela não pesca, e se eles forem pescar correm o risco de responder um processo criminal. Eles tem família pra sustentar. É uma situação dramática, eles estarem sem receber”, conta Tejado. O defensor público finaliza sintetizando o que seria a DPU: “Órgão de promoção dos direitos humanos, onde houver violação dos direitos humanos a DPU é acionada para estar atuando.”

Do religamento do auxílio-doença à aposentadoria Murilo Inácio dos Santos, 65 anos, é aposentado por invalidez pela DPU. Um dos seus primeiros pedidos foi em relação a aposentadoria, por causa dos problemas de saúde não pode trabalhar. Depois disso recorreu outras vezes ao DPU, em casos ligados a Receita Federal, outros ao INSS e ainda em casos envolvendo a saúde, liberação de exames que estavam demorando muito e tinham urgência, por exemplo. “Eu sou uma das pessoas que

pode falar bem daqui, porque aqui funciona”, diz Murilo. Ele conheceu a DPU em 2014. O aposentado havia conseguido o benefício do auxílio-doença cerca de dois anos antes quando, de repente, foi cortado. Foi aí que entrou em contato com a DPU, que conseguiu religar o benefício e mais, já engatou o processo para aposentadoria. Murilo conseguiu se aposentar, mas como explica: “não foi de um dia pra noite, foi uma batalha, mas não demorava absurdamente. Ao meu ver teve uma boa dinâmica”. Atualmente, Murilo tem processos em andamento na DPU, um em questão a receita federal, algum erro relacionado ao banco do Brasil, conta. O outro pedido é a solicitação de duas ressonâncias magnéticas, uma da coluna cervical e lombar, e a outra da mão direita. Por conta da demora na marcação do exame pelo SUS e diversos retornos médicos desmarcados por falta do laudo dos exames, recorreu ao DPU, neste caso. Este processo ele aguarda desde o ano passado. Murilo trabalhava como mecânico de aeronave. Ele conta que o emprego afetava muito sua condição de saúde, como a pressão alta e estresse. Passou por pelo menos duas cirurgias, o que acabou o abalando ainda, foi então que teve de se afastar do ambiente de trabalho. “A idade já estava atrapalhando, condições de saúde não deixava trabalhar, era reprovado nos exames da empresa”, foi aí que deu entrada ao processo do auxílio-doença. Em relação ao atendimento da

DPU, Murilo não poupa elogios, “olhar humanizado, não é assim em outros lugares”, ele ainda conta que vê a necessidade da defensoria ser mais divulgada e ter um espaço maior na sociedade, já que muitos que precisam, não sabem dos serviços prestados pelo local.

Qual a diferença entre a DPU e a Defensoria Pública do Estado (DPE)? Diferente da DPU que atua nas justiças de esfera federal, a Defensoria Pública do Estado (DPE) trabalha junto a Justiça Estadual. É ali que questões relacionadas ao Município, Estado e particulares podem ser atendidas. Casos de demandas de família, como divórcio, guarda dos filhos e pensão alimentícia, por exemplo, são solucionados através dos defensores públicos do Estado. Assim como casos na educação municipal ou estadual, como busca por vagas nas escolas, defesas em acusações criminais estaduais, defesa da mulher e outros temas. Ainda, as Defensorias Públicas podem atuar juntas, dependendo da demanda, como na defesa de direitos de grupos vulneráveis, como a população em situação de rua, e comunidades tradicionais, a exemplo dos indígenas, quilombolas e pescadores artesanais.

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Política

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Prisco Paraíso

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ó agora vazou que, na quinta-feira passada, Eduardo Pinho Moreira deu carona, de avião, aos senadores tucanos Paulo Bauer e Dalirio Beber; e ao correligionário Mauro Mariani. Foram a Blumenau, prestigiar o ato de renúncia de Napoleão Bernardes (PSDB) à Prefeitura. No trajeto, os dois do Manda Brasa foram muito claros. O MDB não abre mão da cabeça de chapa pela terceira eleição consecutiva, considerando-se que é o maior partido de Santa Catarina. Ou Moreira ou Mariani, um deles estará encabeçando a chapa. Não há a menor possibilidade de o partido apoiar os tucanos. Se, efetivamente, o PSDB Barriga-Verde quiser ter candidato a governador ou lança chapa pura ou consegue conven-

O voo da distância

cer PSD e PP a abrirem o espaço para o próprio Bauer ou para Napoleão Bernardes. A conferir!

Comandante Alckmin O futuro do PSDB de Santa Catarina no pleito deste ano vai depender muito de Geraldo Alckmin. Embora a Polícia Federal tenha prendido Paulo Pretto, que foi operador do tucano no governo de São Paulo, até segunda ordem ele é o nome natural do PSDB à Presidência. E segue como presidente nacional da sigla. O paulista tem dito que o PSD nacional já está no seu projeto e que o PP tem tudo para acompanhar os pessedistas.

Proximidade São dois partidos, PSD e PP, já pré-aliançados em Santa Ca-

tarina. Cenário que favorece fortemente a presença do PSDB na composição catarinense liderada por pessedistas e progressistas.

Musculatura Gilberto Kassab conferiu, in loco, sábado, em Lages, a força política de Gelson Merisio, que tem 10 partidos no projeto e chapas proporcionais fortes e muito bem construídas. Mas também existe a articulação para que Henrique Meirelles venha a ser o vice de Geraldo Alckmin. Neste caso, o tucano teria dois palanques na província.

Tripé Ou, para que o PSDB não fique de noiva de PSD-PP ou do MDB aqui no Estado, o paulista pode articular no sentido de uma chapa tucana pura em Santa Ca-

tarina. Aí, ele teria três fortes palanques para dar o seu recado aos catarinenses.

Composições

Mas ainda é cedo para descartar a composição do PSDB com o PSD e o PP. Napoleão Bernardes poderia ser o vice de Gelson Merisio, com Esperidião Amin e Raimundo Colombo ao Senado. Angela Amin também poderia ser vice do PSD, com Paulo Bauer ou Napoleão Bernardes dobrando com Raimundo Colombo ao Senado. São várias alternativas. Se o MDB lançar candidato a presidente contra Alckmin, são diversas as alternativas.

MDB No tradicional almoço da bancada, terça-feira, o ex-go-

vernador Paulo Afonso Vieira participou. Apresentou-se como pré-candidato ao Senado. O deputado Carlos Chiodini assumiu a liderança na Alesc e Fernando Coruja foi se despedir dos colegas. Assinou ficha no Podemos para disputar o Senado.

Fabiana no DEM Presidente estadual do Democratas, o deputado federal João Paulo Kleinubing confirmou a filiação ao partido da empresária e esposa do deputado federal João Rodrigues, Fabiana Rodrigues. A assinatura aconteceu na última sexta-feira, 7, quando findou o prazo legal para quem tem interesse de disputar as próximas eleições compor os quadros do partido.

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6 anos


Comportamento

Cris Nogueira

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Vamos comungar, Vamos Omungar!

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munga é uma expressão do dialeto africano, que significa união, unidade, conjunto, e se transformou em uma palavra de bem comum, devendo, por isso, ser eleita como verbo, para que possamos conjugar: eu omungo, tu omungas, ele omunga, nós omungamos, vós omungais, eles omungam. E quem disse que não é? Afinal, verbo significa palavra, em latim, e designa situação, ação ou mudança de estado. Assim sendo, existe melhor significado para o propósito da Omunga? Na verdade, Omunga é tudo isso e muito mais… Omunga é uma instituição de Joinville, sem fins lucrativos, que tem seu foco na educação e capacitação de professores nos lugares mais distantes, onde ninguém vai, seja pela distância, pela pobreza extrema ou pela violência. Meu objetivo na coluna de hoje não é apenas apresentar a Omunga para aqueles que não a conhecem, mas valorizar o movimento que ela representa, ou seja, da transformação que as novas gerações estão fazendo na sociedade, mudando os valores e, consequentemente, os objetivos. No meu entender, uma proposta de salvação do mundo. Todos sabemos que a mudança para melhor no perfil de uma sociedade está diretamente ligada à transformação de seus valores, a priorizar mais o ser do que o ter e, se tiver que ter, que seja com o propósito de melhorar a própria vida e a do próximo, o que abrange um olhar globalizado, socialmente falando. Assim como o mercado brasileiro se altera por reflexos do que ocorre nos mercados europeu e americano, por efeito dominó da globalização, não seria diferente no tocante aos aspectos sociais. A guerra na Síria e a crise na Venezuela, por exemplo, trouxeram um aumento no

nosso gargalo socioeconômico, mas o que fazer? Jogar gente no lixo, fechando os olhos, apenas porque o problema não é nosso? Difícil essa situação, né?! Não é fácil olhar para o lado, quando nossos problemas também não são poucos, mas é um exercício humanitário, necessário. Se a soberba de um país, em qualquer lugar do mundo, confrontar-se com a loucura de outro, e eles resolverem disputar, como duas crianças num jogo de bola de gude (peca), quem tem o maior arsenal nuclear e qual deles será o primeiro a atacar, quantas pessoas estarão na mesma situação dos sírios e venezuelanos? O mundo está no nosso quintal, gostemos ou não! Quando assisti a uma palestra sobre a Omunga e soube que o foco era educação, refleti: “Deve ter gente pensando que isso é um problema público, que a obrigação em oferecer saúde, educação e moradia é do governo, seja municipal, estadual ou federal”. Então, comecei a analisar o que vivemos hoje e que está inserido no caos social. Nos últimos anos, devido à crise econômica, muitos chefes de família − pais e mães − perderam seus empregos, diminuíram suas rendas, e isso provocou o corte de gastos, desde o lazer até o plano de saúde e a escola dos filhos, bem como no não pagamento de alguns boletos e impostos. Esse efeito em cadeia aumentou a demanda por escolas e postos de saúde públicos. Todavia, como erguer escolas e unidades de saúde, contratar professores, médicos e demais profissionais em tão pouco tempo, sendo pressionado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pela sociedade, pelo orçamento, burocracia, entre outras exigências? Simplesmente “a conta não fecha”. Às vezes, ela não fecha por conta da corrupção, e foi exatamente

por conta dessa corrupção que a transparência e a coerência tornaram-se os valores mais cobrados atualmente. O Rio de Janeiro que o diga! O que estou tentando dizer é que não dá para esperar que o Governo resolva tudo! Não dá para não ajudar! Também não precisa ser somente com coisas materiais, pois podemos compartilhar nosso talento, nossa competência, nossa humanidade, nossa compaixão, aumentando nossa empatia e reavaliando alguns valores. De fato, os problemas sociais devem ser resolvidos ou amenizados por todos nós. Não podemos somente “jogar no colo dos responsáveis legais”, porque eles não conseguem fazer mais sem a nossa ajuda. E tem que ser agora, com urgência, visto que a demanda é maior do que a mão que oferece! Se alguém tem sede, e a torneira está próxima, que seja eu a ofertar! Lembro ainda que a palavra gratidão tem sido usada e disseminada com muita intensidade entre as pessoas, por meio das relações interpessoais, em postagens na rede social e em ambientes corporativos. No entanto, estimular a gratidão não é apenas agradecer pelo que temos (saúde, família ou bens). É também estimular o olhar para o próximo, entender que somos pessoas privilegiadas e que, mesmo passando por dificuldades, podemos oferecer algo de nosso − até mesmo uma simples oportunidade −, àqueles que nem sequer têm quem os oriente, incentive e ajude. Mais do que tudo isso, podemos auxiliá-los a resgatar a dignidade, a autoconfiança e a própria cidadania. Termino esta coluna com um trecho da música “É Demais Pra Mim” de Cláudio Cartier e Marco Aurélio, eternizada na linda voz de Emílio Santiago: “Um pouco de você, pode acreditar, é demais pra mim”

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