JORNAL NOSSO BAIRRO

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NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade

Joinville/SC de 01 a 31 de maio/2018

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Programa de educação financeira é ampliado para todas as escolas municipais de Joinville As 85 escolas municipais aplicam o conteúdo para as turmas do 1º, 3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental, abrangendo cerca de 26.700 alunos

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Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Educação, ampliou o programa Educação Financeira na rede municipal de ensino. A ação torna a atividade um projeto institucional e abrange todas as escolas municipais. O programa começou em 2015 em 47 unidades com implantação do conteúdo durante as aulas. Na época, Joinville (SC) e Manaus (AM) foram os dois municípios brasileiros escolhidos para participar do projeto-piloto da Associação de Educação Financeira, com apoio do Banco Mundial e Ministério da Educação. O objetivo é preparar para a cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente entre crianças e adolescentes. As 85 escolas municipais aplicam o conteúdo para as turmas do 1º, 3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental, abran-

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gendo cerca de 26.700 alunos. De forma prática, eles aprendem sobre orçamento familiar e pesquisa de preço e até são incentivados a pedir a nota fiscal. É uma forma de ter o controle dos gastos. Durante o período, diretores, supervisores e professores receberam capacitação e material didático para que o tema fosse inserido no conteúdo de forma transversal e interdisciplinar, ou seja, em todas as disciplinas os conteúdos que forem pertinentes. A professora Carlas Nascimento Pawluk, da Escola Municipal Professora Eladir Skibinski, participa do projeto desde 2015. Ela afirma que o aprendizado das crianças influencia no comportamento da família na hora das compras.“Elas já pesquisam e comparam preço. É uma forma de segurar o consumismo”, relata. A escola, situada no bairro Aventureiro, ganhou destaque

Expediente: Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho Projeto gráfico: Jacson Carvalho Reportagens: Fernanda Eliza e Sabrina Quariniri

nacional ao aparecer em reportagem do Jornal O Estado de São Paulo e em programa da TV Escola. “Nos três anos de trabalho, pudemos perceber a mudança de atitude dos alunos dentro da escola. Isso refletiu na diminuição do desperdício da merenda. Não temos mais lixo jogado no chão. A depredação é zero”, conta a diretora da Escola Eladir Skibinski, Nazaré Costa. Ela destaca ainda que o sucesso foi possível graças ao envolvimento de toda equipe. “Tem um coletivo que participa. Só assim dá certo”, relata. O resultado das atividades desenvolvidas no programa Educação Financeira vai ser exposto este ano na Feira Municipal de Matemática.

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Atendim diferencial no

Atualmente, o comércio vem enfrentando novos desafios, u

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o que dizem os vendedores que estão há muito tempo no mercado, como Anilton Carlos Gonçalves, conhecido entre os amigos e clientes como Kaire, 44 anos, e vendedor desde os 23. “O comércio há 21 anos atrás era diferente, mais divertido e com menos concorrências”, ri, “hoje temos que tentar fazer a diferença, há muitos meios dos clientes encontrarem o mesmo produto”. Aline Gabriela Vill, 22 anos,

está no comércio desde os 14 e via a profissão, na época, como algo fácil, para ela, vender ou oferecer parecia simples. “Hoje em dia quem trabalha com isso, vê que vai muito além disso, ter a confiança de um cliente, a gente acaba conhecendo a vida dele e criando vínculo, sabe?!”, conta. A especialista em comunicação Lena Souza viaja por todo o estado de Santa Catarina falando sobre os desafios do co-

mércio. Ela diz que atualmente os lojistas precisam fazer mais que uma venda, é essencial conseguir clientes e para isso é necessário criar fidelidade, “ter alguém que é seu fã, alguém que não te troca”. Segundo Lena, é preciso criar empatia durante o atendimento, fazer algo a mais. “Se o lojista não estiver fazendo algo a mais, ele vai estar igual os concorrentes, são pequenos detalhes que podem criar uma ex-

Jovens buscam oportunidade no comércio Restaurante

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Vendedor há um ano, o jovem Matheus Alves, 22 anos, trabalhava com contabilidade antes de ingressar no ramo de vendas, onde se identificou e pretende seguir carreira. Para Matheus, aqueles que entram para esta área devem estar cientes da disposição que devem ter, como trabalhar com metas, horários diferenciados e no atendimento ao público, caso o contrário, o que, segundo ele, torna-se uma facilidade quando se faz o que gosta. Apesar de pouco tempo de experiência, Matheus diz que não demorou muito para achar o emprego no comércio onde atua hoje, “o varejo está contratando pessoas que querem realmente seguir na área”, opina. O maior benefício

de se trabalhar com vendas é ter os seus próprios clientes, “clientes fiéis”, cita. Para o jovem, quem trabalha com vendas deve ter uma atenção diferenciada, e conclui “todo dia há pessoas diferentes querendo ser bem atendidas, então você tem que estar sempre sorrindo. Querendo ou não é um trabalho mental”, explica. Diferente de Matheus, Gabriela Zeferino, 17 anos, teve seu primeiro contrato de trabalho assinado pela área varejista, porém, após dois meses, a jovem preferiu buscar outra profissão. Gabriela começou a atuar como estoquista freelancer, quando surgiu a oportunidade de ser vendedora, “para mim que sou muito quieta era um meio de me soltar”,

conta. Por causa do baixo movimento, Gabriela foi demitida por corte de gastos, mas diz que já pensava em sair pelo fato de não conseguir “se soltar”. Durante os dois meses de trabalho, a moça vivenciou pouco movimento no setor e relata que, por conta disso, uma saída era enviar consignados aos clientes, isto é, mandar os produtos da loja até a casa do possível comprador. Para Gabriela, a simpatia da maioria dos clientes e a união da equipe tornavam os dias mais agradáveis, mas por conta da timidez, que também a impedia de conquistar clientes, acabou preferindo sair do setor lojista.

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Neste mês de maio, o Sindicato dos Comerciários de Joinville e Região está se reunindo com empregadores e realizando convenção para decidir qual será o novo piso salarial do comércio. A negociação pode durar até três meses, mas os trabalhadores receberam o valor de forma retroativa desde o mês de maio. Atualmente o valor está em R$1427,00. Os trabalhadores dos shoppings também recebem a bo-

nificação de R$52,00 por domingo trabalhado. Roberto explica ainda que há comissões, mas que estas são políticas próprias e acontecem de acordo com cada empregador. Outro benefício conquistado foi o abono de falta para a mãe comerciária, isto é, mães trabalhadoras do comércio, com filhos de até 14 anos que precisam ser internados, podem acompanhar a criança no hospital e ter falta abonada no ser-

viço. A bonificação pode ser usada sete dias em cada semestre. Como o Sindicato dos Comerciários atende Joinville e região e ainda atua em diversas âmbitos do comércio, é preciso ficar atento para saber quais são os direitos disponíveis para cada categoria: atacadistas, varejistas, concessionárias, ópticas, contabilidades, farmácias e supermercados.


pa

mento ao cliente é o cenário atual do comércio

O BRASIL É

MULTITELA.

uma maior concorrência, além das compras virtuais. Nos dias de hoje, além das vendas, o comerciário precisa conquistar clientes.

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o s s : -

periência muito positiva”, diz. Por Joinville ser uma cidade industrial, Roberto Siedschlag, tesoureiro do Sindicato dos Comerciários, explica que há muitos empregos, o que ajuda na questão de compras, ou seja, as pessoas estão empregadas e continuam comprando, mas não como antes. Trabalhador do comércio há 35 anos, Roberto conta que o comércio está vendendo, mas como os salários dos compradores não são

altos, há pouco dinheiro circulando no mercado. Para ele, hoje em dia, como há muitas lojas com produtos parecidos ou iguais, o diferencial é, mais uma vez, o atendimento. As vendas online também são uma opção disponível atualmente. Lena acredita que a facilidade da Internet mudou a realidade do comércio e que este também é um dos desafios dos lojistas. “Quem só tem atendimento físico talvez precise tam-

bém migrar para as vendas na internet”, Lena sugere. Para Kaire a realidade da profissão é muito diferente de antigamente e uma dessas diferenças seria a Internet, mas destaca: “a grande diferença é o ser humano que sente, fala, ouve, e isso ajuda.”

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Direito

Kelly Taiona

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proteção especialmente conferida aos consumidores é decorrente da Constituição Federal e Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Sob este prisma, o objetivo principal do Código Consumerista é manter em evidência os princípios da razoabilidade, proporcionalidade, legalidade e equidade, a fim de produzir entre as partes uma equiparação, minorando as desigualdades existentes entre consumidor - o polo mais frágil da relação jurídica - e fornecedor, que é quem detém o maior poderio econômico entre as partes. É bem sabido que o comércio é regulado mediante a correlação entre oferta e demanda, sempre objetivando o lucro, o qual devido à concorrência estimula seus agentes, utilizando de técnicas que nem sempre se enquadram dentro das normas jurídicas protegidas pelo nosso ordenamento. Frente a isso, foi estabelecido cláusulas legais, que criam uma redoma protetora ao consumi-

dor, que pode buscar seus direitos quando sentir-se lesado. E quanto a isso, não raro se ver, comerciantes e fabricantes negando prestar auxílio aos consumidores, quando o produto apresenta vício ou defeito. Segundo os artigos 18 a 20 do CDC, entende-se por vício aqueles que se referem à quantidade ou qualidade do produto. Em geral, são problemas que fazem com o que o produto não funcione ou apresente mau funcionamento. Ademais, o vício do produto pode ser reconhecido quando este acarrete a diminuição do valor do produto ou ainda especificação diversa do contido na embalagem, rótulo, apresentação, propaganda e contrato. Neste caso, o consumidor lesado tem a opção de recorrer aos fornecedores, os quais detém a obrigatoriedade de sanar o vício em trinta dias. Caso o problema não tenha sido resolvido, este pode requerer a substituição do produto, restituição do valor pago ou ainda obter o abatimen-

to proporcional do preço, na compra de um novo produto. Por sua vez, o artigo 12 do CDC aduz que defeito é todo produto que não oferece a segurança que dele se espera, levando em consideração as circunstâncias relevantes. Assim, o defeito pode ser na criação, fabricação ou de comercialização, podendo ser responsabilizado o fabricante, produtor, construtor e o importador, independente de culpa. Na falta destes, o comerciante pode ser igualmente responsabilizado. Vale mencionar que o prazo para o consumidor reclamar dos vícios aparentes ou e fácil constatação é de trinta dias se tratarem-se de produtos ou serviços não duráveis e noventa dias se duráveis. Já em relação a vícios ocultos ou de difícil constatação, o prazo é contado a partir do momento em que ficou evidenciado o problema. Em relação ao prazo para pleitear danos causados por defeitos, este é de cinco anos, contados a partir da constatação.

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