JORNAL NOSSO BAIRRO

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BAIRRO

Jornal

NOSSO

Joinville - SC

O jornal da comunidade www.jnbonline.com.br

De 01 a 15 de junho de 2014 - Edição 52 Distribuído em todos os bairros de Joinville Foto: Jean Patrick da Silva/JNB

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Joinville deve receber 100 novos radares Os equipamentos foram desligados no fim de agosto de 2013 e a comunidade reclama do perigo e da velocidade que os carros passam PAPO ANIMAL

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Vacinação contra a Giárdia: proteja você e seu animal

DESTAQUES

Gabriela Schiewe

SPORTMANIA

Moradores do Comasa aguardam pavimentação

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JEC briga pelo topo no Campeonato Brasileiro

Aurélio Ramos TURISMO

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Jaraguá do Sul: conheça o Parque Malwee

XX Branco Amanda

G

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Foto:Jean Patrick da Silva/JNB

Venda casada: você compra um produto, pelo preço de dois

BOCA NO TROMBONE

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Foto: Divulgação

NOSSO DIREITO

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iardia Lamblia é um protozoário, invisível aos nossos olhos, que se hospeda no intestino delgado e pode ser transmitido de várias formas. Essa infecção ocorre quando o animal ingere o cisto de giárdia através da água, alimentos e ambientes contaminados. ( Leia mais...)

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equipe do JORNAL NOSSO BAIRRO conversou com os moradores da Rua Matos Costa, no Comasa, que reivindicam a pavimentação do local. Eles reclamam do pó, do barro, dos buracos e do movimento intenso da Rua. De acordo com eles, há adesão há mais de cinco anos.(Leia mais...)


02 Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

REGIÃO

Expediente: jornalismo@jnbonline.com.br

Santa Catatina registra 13 casos de gripe Influenza Foto: Divulgação

Destas 13 pessoas, quatro são moradores joinvilenses. A informação foi divulgada pela DIVE, no mês de maio

- Cubra o nariz e a boca quando espirrar ou tossir; - Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca; - Higienize as mãos após tossir ou espirrar; - Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; - Mantenha os ambientes bem ventilados; - Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

Se você tiver sintomas de gripe, deve:

A

Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada a Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, informou que até metade do mês passado, maio, foram confirmados 13 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo vírus Influenza em Santa Catarina. Desse total, nove são casos de Influenza A(H3N2), dois por Influenza A(H1N1) e dois pelo vírus Influenza B. Os casos de gripe por influenza A(H3N2) ocorreram em três moradores residentes em Joinville, dois em Florianópolis, dois em Chapecó, um em Itajaí e um em Morro da Fumaça. O vírus influenza A(H1N1) foi confirmado em um caso em Balneário Camboriú e um em São José do Cedro. Já o Influenza B ocorreu em um morador de Joinville e em um de Criciúma. Até o momento, não foi registrado nenhum óbito por Influenza no Estado. A SRAG por Influenza é um caso de síndrome gripal que evolui com comprometimento da função respiratória, causada pelo vírus Influenza A ou B. O diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, explica que até agora há uma circulação dentro do esperado dos três tipos de vírus influenza em todo o Estado. “A tendência é que, com a chegada do inverno, ocorra um aumento na circulação viral. Portanto, é fundamental que as pessoas que pertencem aos grupos

prioritários procurem se vacinar o quanto antes, além de todos reforçarem as medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência”, afirma Macário. Desde o dia 27 de maio, a Vigilância Epidemiológica estádivulgando boletins quinzenais com dados atualizados sobre os casos de gripe por Influenza em Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Saúde distribuiu 46.792 caixas do antiviral Fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) este ano para todos os municípios. “É importante que em caso de sintomas de gripe, como febre, tosse e coriza, independentemente de a pessoa ter se vacinado ou não, procurar atendimento médico em uma unidade de saúde, pois quanto mais cedo foi iniciado o tratamento, menor o risco de complicação”, explica o médico infectologista da DIVE, Fábio Gaudenzi.

O que é a gripe? É uma infecção do sistema respiratório que pode evoluir para uma pneumonia. Os sintomas iniciais são febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura cerca de três dias.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave? A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são casos de

síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica. Podem ser causadas por vírus respiratórios, dentre os quais predominam a influenza; ou por bactérias, fungos e outros agentes.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza? A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica, causados por vírus de Influenza A ou B.

Como é transmitida? A Influenza é transmitida por meio das secreções expelidas pela pessoa contaminada ao tossir, falar e espirrar. A gripe também pode ser transmitida de forma indireta pelas mãos, quando tocamos uma superfície recém-contaminada pelas secreções de uma pessoa infectada, podendo levar os agentes infeciosos à boca, nariz e olhos.

Como evitar a gripe? - Lave e higienize as mãos com frequência, principalmente antes de consumir algum alimento; - Utilize lenço descartável para higiene nasal;

- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas); - Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação; - Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados; - Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Quem deve se vacinar? Devem se imunizar contra a gripe crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto). [Fonte: Site do Governo de Santa Catarina] Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza: - Doença respiratória crônica; - Doença cardíaca crônica; - Doença renal crônica; - Doença hepática crônica; - Doença neurológica crônica; - Diabetes; - Pacientes imunodeprimidos; - Obesos grau III; - Transplantados; - Portadores de trissomias: - Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras;

Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Pâmela Ritzmann de Lima Repórter, diagramadora e revisora de conteúdo Amanda Branco Colunista “Turismo” Ana Barbieri Stella Colunista “Papo Animal” Aurélio Ramos Colunista “SportMania” Bárbara Vicente de Souza Colunista “Saúde” Charlene Serpa Colunista “Prato Feito” Gabriela Schiewe Colunista “Nosso Direito” Ilze Moreira Jornalista - Colunista “Repercussão” James Klaus Colunista “Comunidade” Major Coelho Colunista “Polícia” Rogemar Santos Colunista “Política” Tarcísio André Colunista “ClickVips” Tatiana Carolina Karsten Colunista “Moda”

Contato: WWW.JNBONLINE.COM.BR Email: jnb@jnbonline.com.br Redação: (47) 3467-5158

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Edição anterior:



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COMUNIDADE

James Klaus

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

comunidade@jnbonline.com.br

Joinville: economia, indústria e saúde Foto: James Klaus

A maior cidade do estado demonstra o desenvolvimento através da quantidade de indústrias

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eonel Brüse olha pela janela da casa pensativo. Ao alcance do olhar, a empresa fumacenta do Distrito Industrial Norte, onde trabalha há oito anos. Ele acaba de declarar para o repórter o drama de conviver com o parque fabril ao lado do bairro em que vive há 26 anos. “O lado bom é que não preciso pegar ônibus ou gastar gasolina para ir trabalhar. Mas todo esse ‘poderio’ das fábricas me faz pensar se isso é saudável para as pessoas”, diz o caldeireiro de 58 anos, pai de dois filhos. Ele relata em poucos minutos a trajetória profissional desde a chegada do estado vizinho - Paraná -, há cerca de 30 anos, até a atualidade. Da agricultura, antes seu modo de vida, mantém apenas uma horta nos fundos do quintal, ao lado da garagem onde guarda o veículo Clio, que só usa para ir fazer o “pedido” no supermercado e fre-

quentar a igreja aos domingos. Ele é o retrato do típico trabalhador de uma cidade com vocação industrial. Mas como começou essa corrida onde peças, máquinas e pessoas se fundem? Segundo a história, foi assim: Ao final do século 19 e no início do século 20, Joinville, a exColônia Dona Francisca, crescia rapidamente. A necessidade de novos serviços e produtos aumentava na mesma proporção em que a população crescia. Na época, a base econômica se restringia a pequenas oficinas artesanais em decorrência da era da erva mate e que atraia comerciantes e operários que perceberam, na região, a possibilidade de expandir os negócios. Um exemplo foi Otto Bennack. Ele instalou sua ferraria em 1893, na rua 7 de Setembro, na esquina da rua Itajaí, junto a sua casa. Décadas após, a expansão in-

dustrial favorável transformou a atividade de Benack em setor estratégico para as demais indústrias da região e atingiu atuação em âmbito nacional, pois o governo brasileiro tornou-se cliente. Isso porque a Metalúrgica Bennack passou a produzir equipamentos para a produção de vagões e trilhos para as ferrovias. Em contrapartida, a metalúrgica acabava formando mãode-obra qualificada e os novos profissionais fundavam novos empreendimentos para atuar em diversos nichos da cidade. Mas nem tudo dentro do desenvolvimento são dados positivos para a sociedade. Atualmente, o ritmo frenético da produção deixa suas marcas: nos três primeiros meses deste ano, 31 pessoas morreram em acidentes de trabalho em Joinville. Em média, é uma morte a cada três dias, segundo estatísticas do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Joinville. No ano passado, 35 trabalhadores se tornaram vítimas de acidentes de trabalho, dado que demonstra que o número é quase o mesmo que o registrado em 2013. Vidas que se vão e viram estatísticas. Famílias que se desestruturam, que precisam seguir adiante sem o pilar de sustento e que, muitas vezes, não é contemplado com justiça nas políticas trabalhistas do Brasil.

Acidente no Costa e Silva

A

via paralela à Rua Jacob é a importância cinemática desses acidentes. Na manhã de segunda-feira , 26 de maio, um Fiat Uno foi arremessado contra um poste após atravessar a preferencial (Rua Pedro A. Schmoeller) e ser atingido por uma pick up Montana. “Eu vinha com a Montana pela ‘Pedro’ quando o Uno invadiu. Não deu tempo de pensar em nada. O que me salvou foi o cinto de segurança”, disse Jonas, que sofreu um corte O motorista do Uno ficou preso nas ferragens superficial na testa. Já Foto: Keila Kaiser

esquina da Rua Pedro A. Schmoeller com a Geovane Catoni já não impressiona mais pelo número de acidentes. Agora, o que chama a atenção dos moradores da

Andrei, motorista do Uno, ficou preso nas ferragens e foi resgatado pela equipe especializada do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e encaminhado a um hospital de referência. Tanto Jonas, que trabalha com assistência de refrigeração, quanto Andrei , que trabalha com segurança estavam no exercício de suas funções. Os moradores reclamam da velocidade desenvolvida pelos motoristas e apontam a sinalização precária como culpada por parte dos acidentes. Mas que a falta de atenção e a irresponsabilidade ao volante é a causa da maioria desses acidentes, ah, isso é!


EMPREGO Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

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emprego@jnbonline.com.br

Santa Catarina gerou 6,7 postos em abril Foto: Divulgação

Estado ficou em 7º lugar no ranking da geração de emprego no país

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estado de Santa Catarina ficou em 7º lugar, gerando 6.756 empregos formais, no mês de abril. O crescimento da empregabilidade no estado catarinense deveu-se ao bom desempenho dos setores de Serviços (+3452), Indústria da Transformação (+2393), Construção Civil (+2198) e Comércio (+1595). Os dados mostram expansão de 0,33% em relação ao estoque de assalariados no mês de março. Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram divulgados na metade do mês de maio, em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Os municípios com melhor resultado foram: Joinville em 1º lugar com saldo de 1.073, Itajaí em 2º lugar com 928 novos postos de trabalho e São José em 3º lugar com 668 novos empregos. Blumenau (+647) conquistou o 4º lugar, Chapecó (+569) ficou em 5º lugar, seguido por Criciúma (+507) com a 5ª posição. Florianópolis ficou em 9º lugar. No Brasil, o resultado geral também foi positivo, foram 105.384 novos empregos com carteira assinada, consequência de 1.862.515 empregados e 1.757.131 desempregados. Os estados que mais contribuíram

foram: São Paulo em 1ª posição, com 44.374 novos postos de trabalho seguido por Minas Gerais (+15.133) e Paraná (+ 12.378) em 2ª e 3º respectivamente. Os setores de Serviços com 68.876 novos empregos formais, o Comércio com 16.569 e Agropecuária com mais 14.052 foram os setores que mais contribuíram para o desempenho favorável. No período de janeiro de 2011 a abril de 2014, considerando os vínculos estatutários e celetistas da RAIS, adicionados ao saldo do CAGED 2013 e 2014, já são quase cinco milhões de postos de trabalho (4.959.039 postos) gerados, um crescimento de 11,25% sobre o estoque registrado em dezembro de 2010. [Fonte: Site do Ministério do Trabalho e Emprego].

Joinville: sexto lugar na geração de empregos Nos três primeiros meses do ano, Joinville foi a sexta cidade que mais gerou empregos no Brasil, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. De janeiro a março foram criadas 6.025 novas vagas no município. A cidade ficou atrás apenas de São Paulo, Curitiba, Brasília, Goiânia e Franca, no estado de São Paulo.

Análise por setor A expansão do emprego no mês de abril ocorreu em sete dos oito setores da economia. O setor que mais gerou empregos foi o de serviços, com 68.876 postos de trabalho formais. Além do setor de serviços, o comércio também cresceu o nível de emprego formal em abril, com geração de 16.569 postos (0,18%), seguido da Agricultura com 14.052 postos (0,90%), Construção Civil com 4.317 (0,14%), Administração Pública com +3.487 (0,38%), Serviços Industriais de Utilidade Pública que gerou 1.040 postos (0,26) e Extrativa Mineral que gerou 470 postos (0,20 %). O saldo positivo do emprego no setor Serviços decorreu da expansão do emprego em cinco dos seis ramos que o compõem, sendo o Ensino com a geração de +12.917 postos o segundo melhor saldo para o mês e Serviços Médicos e Odontológicos com +11.273 postos o terceiro melhor. A exceção foi o setor de Indústria de Transformação com o saldo negativo de 3.427 postos (- 0,04 %), devido ao desempenho negativo de seis ramos, sobressaindo a Indústria de Produtos Alimentícios (-6.712 postos) e a Indústria Mecânica (-4.583 postos). [Fonte: Site Portal Brasil]


SAÚDE

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Bárbara Vicente de Souza

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

saude@jnbonline.com.br

Gripe e resfriado Saiba quais os cuidados que devem ser tomados

A

gripe é uma infecção viral causada pelo vírus Influenza, que se apresenta através da febre, dor no corpo, dores de cabeça e sintomas respiratórios, como tosse, congestão de vias aéreas e dificuldade para respirar. Os sintomas variam de leves a graves, podendo levar ao óbito, dependendo do grau de agressão do vírus e principalmente do estado imunológico, nutricional e até psicológico do paciente.

Qual a diferença entre gripe e resfriado? O resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus que provocam sintomas semelhantes ao da gripe, variando de leves a graves, dependendo muito do tipo de vírus agressor e principalmente do estado geral do paciente. Não existe uma vacina específica contra resfriado, pois existem centenas de vírus diferentes que causam a doença, o que dificulta o desenvolvimento de vacinas. Já a gripe é causada por um vírus específico, o vírus Influenza, por isso é possível combatê-lo com a vacinação. Porém, como o vírus Influenza se divide em vários subtipos que se renovam constantemente, é necessário atualizar a vacina contra a gripe a cada ano, para que ela seja eficiente ao tipo de vírus circulante no momento.

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Endereços

A transmissão do vírus da gripe acontece por via respiratória, geralmente pela inalação de partículas de secreção infectada em suspensão no ar. Por esse motivo, é importante tomarmos certos cuidados ao tossir ou espirrar quando estamos doentes. Os vírus são organismos que precisam entrar nas células para sobreviver e o influenza tem predileção pelas células do sistema respiratório. Quando ele vence as defesas celulares e começa a replicarse, a

pessoa demora entre 3 e 4 dias para manifestar os sintomas da gripe, provocados pela multiplicação dos vírus e pela resposta inflamatória que induzem.

Como evitar a gripe? Além da vacina, são medidas importantes na prevenção da doença a lavagem das mãos, e evitar ambientes fechados e mudanças bruscas de temperatura. Além disso, quando uma pessoa estiver gripada, é muito importante a “etiqueta” respiratória, protegendo a boca ao tossir ou espirrar, para diminuir a contaminação de outras pessoas.

Como se trata? Como a gripe é uma doença autolimitada, na maioria dos casos basta o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Em alguns casos, podem ser introduzidos medicamentos antivirais que, como sugere o nome, atuam especificamente sobre os vírus. Esses remédios só funcionam se forem administrados nas primeiras 48 horas a contar do início dos sintomas e cabe ao médico decidir quem pode beneficiar-se com sua indicação. Antibióticos não funcionam para tratar a gripe e são prescritos somente nos casos de eventuais infecções bacterianas, que podem advir como complicação do quadro.

O que fazer para prevenir? A prevenção da gripe consiste em medidas relativamente simples: vacinação e cuidados básicos de higiene. O objetivo da vacinação é fazer com que a pessoa não contraia a infecção ou, se isso não for possível, que tenha um quadro mais leve da doença, com menor risco de complicações. Os efeitos colaterais da vacina são geralmente locais (dor e inchaço no lugar da aplicação, por algumas horas). Eventualmente, pode provocar um quadro semelhante ao de um resfriado comum. A vacinação deve ser repetida anualmente, porque a vacina muda de acordo com as alterações sofridas pelos vírus. Geralmente, a pessoa demora duas semanas para desenvolver os anticorpos adequados.

Adultos com mais de 50 anos, imunossuprimidos (transplantados, pacientes com HIV), doentes crônicos e profissionais de saúde estão entre aqueles que devem tomar a vacina todo anos. As medidas de higiene úteis para a prevenção da gripe são simples: cobrir a boca quando tossir ou espirrar (para evitar a disseminação maior de partículas que carregam os vírus) e manter as mãos limpas (lavá-las com água e sabão) para evitar eventual transmissão por contato.

A vacina protege contra todos os vírus? A vacina, em 2014, está programada para proteger contra os três vírus Influenza que têm a maior probabilidade de circular este ano: AH1N1, AH3N2 e B. Quem define esta composição é a Organização Mundial da Saúde (OMS), que faz a vigilância da gripe em todo o mundo. A população de maior risco deve fazer a vacina, este ano com uma novidade, a ampliação do público-alvo, incluindo as crianças de seis meses até os cinco anos incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano passado, a vacina era aplicada na infância apenas em crianças até os dois anos. Também é recomendada para pessoas de qualquer idade que apresentem comorbidade, isto é, alguma doença crônica como a asma, diabetes, doenças renais, entre outras. Além do público infantil, o grupo de risco inclui ainda os profissionais da saúde, indígenas, gestantes e os idosos acima de 60 anos, que também receberão a vacina na rede pública. Qualquer cidadão acima dos seis meses de idade pode tomar a vacina. As pessoas classificadas como pertencentes ao “grupo de risco” recebem gratuitamente na rede pública, os demais podem receber de modo privado. Já está cientificamente e estatisticamente comprovado que a vacinação contra a gripe na população fora da chamada “população de risco” também é eficaz, principalmente na redução de faltas no trabalho e na escola. Por isto, muitas empresas e escolas estão investindo recursos próprios para vacinar seus funcionários e alunos.


Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

REALIDADE

07 Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

A menoridade do “Penal” por ter cometido aquele ato. Toda esta historinha real é para fazer uma reflexão sobre o caso recente em que dois menores reclusos no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP) tentaram matar um agente socioeducativo, no dia 18 de maio. Eu conversei com um dos agentes socioeducativos na delegacia e ele disse que justamente aquele jovem que tentou matar seu colega era o que mais a vítima conversava tentando recuperar. Dava conselhos, ajudava ele, mas nada impediu que ele chegasse a este crime. Concordo plenamente com o Juiz da nossa comarca em falar que o lugar destes menores é na escola. Mas também concordo que me-

nor deveria ser de 15 anos. Com 17 anos, o jovem tem muita consciência do que faz, portanto pode tanto fazer o bem quanto o mau. Mas, se entrou pelo caminho errado, o menor deveria cumprir uma pena socioeducativa para voltar para a sociedade com outros objetivos. Um dos agentes socioeducativos me disse que recentemente um menor de 17 anos foi apreendido por homicídio e ficou apenas seis meses do CASEP. No total, lá só ficam entre 20 e 22 menores, mas eu fico na dúvida: onde estão todos os outros que diariamente são levados para a delegacia pela polícia militar? Na maioria apreendidos por assalto, tráfico de drogas e até homicídio.

Estou aberto a sugestões, ao debate, em relação a esta discussão. Não sou dono de uma verdade, sou apenas

um cidadão que quer um pouco mais de segurança para o futuro da cidade. Saudades dos tempos que

se roubava apenas um penal, e aquilo era muito feio para um menor. Que realidade amarga que vivemos. Imagem: Divulgação

E

u me lembro da minha infância nos tempos de escola, eu, um estudante de Colégio estadual em Joinville tomava sopa no tradicional prato azul, sentia o áspero da caneca ruída nos lábios ao tomar Tody e enchia a mão para ganhar o máximo de bolacha que poderia pegar. Mas, naquele tempo, eu me lembro de um fato que nunca esqueci. Um garoto da minha sala teve um penal roubado, um penal de piano vindo do Paraguai. Dias depois, outro aluno dedurou o autor do “furto”. Quando chegou ao conhecimento da diretora, o aluno foi chamado, os pais foram avisados do fato e além do bem ser devolvido ele teve que pedir desculpas

Uma reflexão sobre a menoridade penal, delitos e um trocadilho que de falto ocorreu há muitos anos com o furto de um penal


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NOSSO DIREITO Gabriela Schiewe

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

nossodireito@jnbonline.com.br

Venda casada Foto: Divulgação

Você compra um produto, pelo preço de dois

A

venda casada, no dia a dia do consumidor brasileiro, se tornou uma prática comum, mas tão comum que, em muitas vezes, sequer nos damos conta de estarmos adquirindo um produto a mais. Encontra-se, com maior facilidade, a prática da venda casada nas relações bancárias, principalmente quando necessita de crédito, seja cartão de crédito, financiamento ou cheque especial. Sempre, ou quase sempre, a instituição financeira inclui no contrato destes créditos um contrato de seguro, que pode ser de vida, de residência ou que garanta o próprio contrato, o famoso “seguro proteção”. Buscando um pouco na memória, lembremos do caso dos medicamentos, quando éramos obrigados a comprar uma caixa com número considerável de um remédio, até que, depois de muita

discussão, as farmácias e laboratórios se adequaram à legislação e hoje você pode comprar a quantidade que lhe é necessária apenas. O Código de Defesa do Consumidor, veda a venda casada no seu artigo 39, I:

Não podemos aceitar essa prática ilegal e devemos denunciar ao órgão regulador “Art. 39 - é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas. Inciso I: “condicionar o fornecimento de produtos ou serviços ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem

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como, sem justa causa, a limites quantitativos”. É claro que você deve estar falando aí: “se eu não aceitar as condições, não levo o produto ou não consigo o crédito”. Sim, realmente e, principalmente, nas relações com instituições financeiras, em que ficamos reféns delas diante da necessidade maior que é obter o crédito. Entretanto, não podemos aceitar essa prática ilegal, clentes, e devemos denunciar ao órgão regulador e, também, ao Procon da sua cidade. O direito só se fará valer se você o exercer dia a dia, assim como as práticas ilegais. Cada um fazendo a sua parte irá contribuir para acabar com a prática da venda casada. Se até casamento obrigado no Brasil já não existe mais e ninguém mais é obrigado a permanecer casado contra a sua vontade, porque não iremos acabar com a venda casada, não é mesmo? Atente-se às suas negociações diárias, você pode estar adquirindo mais do que pretendia e sem nenhuma necessidade.


ECONOMIA

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

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jornalismo@jnbonline.com.br

Empresas devem mostrar impostos

As empresas que descumprirem a regra de demostrarem aos consumidores os valores relativos aos tributos do preço de um produto serão punidas

O

governo iniciará a punir a partir de 10 de junho de 2014 as empresas que descumprirem a regra de demonstrarem aos consumidores os valores relativos aos tributos na formação do preço de um produto. Isso ocorre depois que as empresas brasileiras ganharam um ano de prazo para se ajustarem a essa exigência do Governo. A nova regra estabelece que toda venda ao consumidor de mercadorias e serviços terão que constar, nos documentos fiscais ou equivalentes emitidos, o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda. “As empresas tiveram um bom tempo para se adequarem, muitas se aproveitaram, contudo, pelo que vejo, a maioria novamente deixou para a última hora. Esta nova realidade tem o lado positivo que deve ser exaltado, pois, o consumidor terá uma visão mais clara do quanto paga de tributos na aquisição de cada mercadoria, o que também possibilita que possa exigir com maior propriedade seus direitos. Mas, há também o lado negativo, pois, com a complexidade do sistema tributário brasileiro, haverá dificuldade para empresas fornecerem estas informações, principalmente as que não possuem um sistema de ERP que englobe a tributação de cada produto”, conta o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota. Um grande problema das empresas sobre o tema é a falta de informação. Isso porque os dados que constarão no documento fiscal deverão ser obtidos da apuração do valor dos tributos incidentes sobre cada mercadoria ou serviço, separadamente. Inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber. “Diferente de outros países, nos quais também são detalha-

dos os valores pagos com tributos, o sistema tributário brasileiro é bastante complicado e cada produto tem particularidades nos pagamentos dos tributos (dependendo do regime de apuração adotado pela empresa), o que faz com que a adaptação não seja tão simples. Mas, ainda temos que esperar que a regulamentação seja feita para que tudo fique esclarecido”, explica o gerente da Confirp.

Esta nova realidade tem o lado positivo que deve ser exaltado, pois o consumidor terá uma visáo mais clara do que paga de impostos Uma alternativa para empresas é que em vez de divulgar a informação nos documentos fiscais, poderão ser passados os valores por meio de painel afixado em local visível, ou ainda por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços. Ou seja, os impostos incidentes sobre produtos e serviços terão que ser discriminados nas notas fiscais ou afixados em cartazes em todos os estabelecimentos comerciais do país. Além disso, sempre que o pagamento de funcionários constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor deve ser

divulgada, ainda, a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto. Os tributos que deverão ser informados no documento fiscal são os seguintes: - Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); - Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) – (PIS/Pasep); - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide). Serão informados também os valores referentes ao imposto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda. [Fonte: Economia SC]


VEÍCULOS

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Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br James Klaus

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MICHELAINE

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New March foi lançado em 2013, no Salão de Frankfurt, e chegou a pouco menos de um ano no Brasil para reforçar a linha Hatch da Nissan no país. Segundo o gerente de marketing de produto da marca, Tiago Castro, há dois anos a matriz sugeriu vender no país o March tailandês, com mudanças no para-choque, reestilizando a dianteira, que também ganhou novos faróis. Alguns detalhes são iguais ao Nissan da Europa, como as 16 polegadas, calçadas com pneus 188/55 e duas novas cores: Azul Pacific e Branco Diamond. O interior do modelo também passou por alterações significativas: a central multimídia Nissan Connect, equipada com uma tela de 5,8”, o sistema oferece Bluetooth, entrada USB, além de uma nova câmera de ré. A opção da câmera de ré dispensou os sensores de estacionamento. O painel também foi repensado e as linhas novas mantêm a essência do atual March, que por sinal, segue sendo oferecido importado do México. O novo volante, desenvolvido exclusivamente para o Brasil, com comandos do som completa o conjunto de modificações. Para ser produzido no Brasil, a linha de montagem consumiu R$ 2,6 bilhões em investimentos na cidade de Resende (RJ) e a meta da marca é vender 2 mil unidades

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Rua Inambú, 2910 - Costa e Silva - Joinville -SC

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por mês. Embora a meta de vendas pareça ser baixa, trata-se de uma estratégia de marketing para reforçar o conceito de “produzir menos, porém, com mais qualidade”. As primeiras unidades do New March foram entregues às concessionárias em maio e partem de R$ 32.990 na versão de Conforto equipada com motor 1.0, podendo chegar aos R$ 42.990 no topo de linha SL com motor 1.6 16V.

Motor com nova calibração Sob o capô, as opções de motor são outra novidade. O modelo 1.0 16V rende 74 cv de potência a 5.850 rpm e 10 kgfm a 3.450 rpm (etanol), imprimindo potência de acelerar de 0 a 100 km/h em 13,7 segundos, com um consumo urbano de 8,7 km/l (etanol) e 12,5 km/l (gasolina). Sem o anda e para dos congestionamentos urbanos na estrada, estes números sobem para 10,4 km/l e 14,8 km/l, respectivamente. Já o motor 1.6 16V oferece 111 cv de potência a 5.600 rpm e 15,1 kgfm a 4.000 rpm. Na cidade, o March 1.6 tem médias de consumo de 8,1 km/l (etanol) e 11,6 km/l (gasolina), enquanto, na rodovia, as médias são de 9,3 km/l e 13,2 km/l. O câmbio, em todos os modelos é manual e tem 5 velocidades. O fabricante determinou que não há a opção de câmbio automático, por enquanto, pois, futuramente, o câm-

bio automático pode ser implementado para concorrer com as demais marcas do segmento.

Tabela de preços e conteúdo de cada versão 1.0 Conforto - R$ 32.990 - Arcondicionado, airbags frontais, freios ABS, alarme sonoro, banco do motorista com regulagem de altura, desembaçador, computador de bordo, cintos dianteiros com pré-tensionadores, rodas de aço aro 14”, volante de três raios. 1.0 S - R$ 34.990 - Todo o conteúdo da versão S acrescido de travas elétricas, vidros dianteiros e traseiros elétricos, retrovisores externos com regulagem elétrica, revestimento interno das portas em tecido, acabamento interno com detalhes na cor prata e cromado. 1.0 SV - R$ 36.990 - Todo o conteúdo da versão S acrescido de aerofólio com brake light, rádio com CD-player, entradas USB e para iPod, conexão Bluetooth, comandos de áudio no volante, moldura da grade inferior cromada, farol de neblina, rodas aro 15” com pneus 185/60. 1.6 S - R$ 37.490 - O mesmo conteúdo da versão 1.0 S acrescido do motor 1.6. 1.6 SV - R$ 39.990 - O mesmo conteúdo da versão 1.0 SV acrescido do motor 1.6. 1.6 SL - R$ 42.990 - Todo o conteúdo da versão 1.6 SV, acrescido de ar-condicionado digital automático, alarme perimétrico com acionamento na chave, sistema multimídia Nissan Connect com navegador e câmera de ré, farois dianteiros e traseiros com máscara negra, maçanetas cromadas, rodas aro 16” com pneus 185/55.


Aurélio Ramos @Jllenadosecerta

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PARA MANÍACOS POR ESPORTE

sportmania@jnbonline.com.br

De 01 s 15 de junho de 2014

Futebol

Foto: JEC/Divulgação

JEC briga pelo topo

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lá, amigos do JNB. A série B vai rolando e o nosso tricolor consegue manter-se no G4, não tem mais o 100% e tal, mas é competitivo e, de certa forma, mostra regularidade. O time saiu para duas partidas fora de casa e somou apenas um ponto, e, depois, recebeu o Vasco da Gama e o América de Natal, arrancando quatro pontos desses embates. Vai para os dois últimos confrontos antes do recesso para a Copa FIFA 2014, na busca de pelo menos três

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pontos para segurar uma vaga no G4 de cima da tabela. Paralelo aos movimentos de dentro de campo, a diretoria do clube investe em reforços: confirmou a contratação do lateral Bruno Colaço e praticamente a vinda do meia Eduardo Ramos. Os dois jogadores tem breve de série A, vão ajudar muito o elenco nessa difícil competição. Uma coisa que preocupa a diretoria jequeana é, sem duvida, o assédio de grandes clubes em cima dos destaques do time titu-

lar. O volante Naldo, o zagueiro Bruno Aguiar, os atacantes Edigar Junio e Jael são os mais procurados. Isso faz parte, o mercado da bola tem a mesma dinâmica de qualquer mercado, ou seja, o da oferta e da procura. O fato é que o JEC mostra força e organização. A nível nacional, a imprensa esportiva coloca o coelho da “Manchester” Catarinense como um dos prováveis clubes que terão o acesso para elite do futebol brasileiro. Oremos!

Começa a Primeirona do nosso futebol amador

m dos maiores campeonatos de futebol amador de Santa Catarina teve início no fim do mês de maio, a LJF (Liga Joinvilense de Futebol), que organiza muito bem as três divisões do futebol amador e prevê um grande equilíbrio entre as equipes nessa temporada.

Os grandes favoritos são o atual campeão Pirabeiraba e o América F.C, que é o multi campeão e vive o ano do seu centenário, investindo pesado para conseguir o caneco. Embalada pelo título da Copa Norte, a A.A.Tupy é outro forte candidato ao título. Além disso tem os clubes emergentes, como o

Santos Dumont/Assessoritec, que formou um bom time, e o Bola 10, que está repleto de ex-profissionais da bola. O charme do nosso amador tem esse ano uma excelente notícia: a volta do simpático S.E.R. Tamandaré, que volta pela 3ª divisão, mas, em breve, vai estar na elite, com certeza!

Futsal

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Krona Futsal conseguiu equilíbrio nesse estadual. Depois de alguns jogos irregulares, o tricolor do norte voltou a atuar com consistência e o padrão de jogo de favorito ao título.

Krona Futsal engata a 6ª marcha no estadual Fernando Ferreti aos poucos está fazendo o time girar mais a bola e finalizar com maior precisão. Embora ainda não tenha conseguido ultrapassar a rival A.D. Jaraguá na tábua de classificação, a

Krona Futsal diminuiu bem a diferença. O estadual não vai parar durante a Copa FIFA 2014, logo, as emoções continuam e a Krona Futsal busca o pentacampeonato e a vaga na Taça Brasil 2015.

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13 Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014 Pâmela Ritzmann

Joinville deve receber 100 radares Os equipamentos foram desligados no fim de agosto de 2013 e a comunidade reclama do perigo e da velocidade que os carros passam

Local onde se encontrava um radar, em frente à Escola de Educação Básica Presidente Médici, na rua Helmuth Fallgatter, no bairro Boa Vista

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epois de estar quase nove meses com o sistema de fiscalização desativado, Joinville deve receber 100 radares. O Instituto de Trânsito e Transporte de Joinville (Ittran) prevê o lançamento do edital de licitação para a aquisição dos equipamentos para o próximo mês, junho. Desde setembro do ano passado, quem passa pelas ruas de Joinville não corre mais o risco de ser multado por radares. Os equipamentos foram desligados no dia 30 de agosto do ano passado e até agora não foram substituídos. A medida foi tomada porque o contrato emergencial da prefeitura com a empresa que realizava o serviço foi encerrado. O Ittran fez um estudo e detectou 150 pontos críticos de riscos de acidentes em Joinville. A medida serviu para formar um novo edital de licitação, para a aquisição de 100 novos

equipamentos. De acordo com o presidente do Instituto, Romualdo de França, estão sendo feitas adaptações jurídicas e legais no edital. “O processo de criação destes documentos é muito lento. Para isso precisamos verificar a situação das ruas, atender aos critérios de trânsito, entre muitos outros fatores”, comenta. Segundo o presidente não houve acréscimo de acidentes por conta da retirada dos radares. “O radar é um elemento educativo que tem a função de reduzir os riscos de acidentes e dar mais segurança às pessoas da via, aos pedestres, motoristas e veículos”, considera. “Mas, em números, a diminuição de acidentes não ocorreu.” Sanderlei Cidral, 35 anos, trabalha em uma papelaria na Rua Prefeito Helmuth Fallgatter há 13 anos. De acordo com ele, antes, a rua possuía três radares. Para ele, a rua ficou

mais rápida, sendo o que mais “prejudicou” o trânsito, que ficou “mais perigoso”. “Antes, os carros passavam aqui a 40 ou 50km/h. Hoje,não tem o que limite essa velocidade”, lembra. Para Sanderlei, a situação piorou para os pedestres, pois os carros costumam não parar na faixa. “Muitos param por respeito, mas muitos, não. Às vezes, um para e o outro, não. Isso com certeza aumenta o risco de acidentes.” Com a retirada dos radares, a situação piorou para a Escola de Educação Básica Presidente Médici, também localizada na Rua Prefeito Helmuth Fallgatter. Valquíria Hostin Braz, diretora da Escola há 8 anos, afirmar que, antes, já havia muito risco para os alunos, pois a rua possui um movimento intenso. “Sem os radares, os riscos aumentaram, claro. Antes, os motoristas ainda reduziam a velocidade

próximo daqui”, considera. Há um tempo atrás, a Escola solicitou um Agente de Trânsito, para guiar os alunos na saída, mas não recebeu uma resposta positiva. “Outras escolas têm, a nossa, não. Isso é uma necessidade da escola, é indiscutível, pois nem os radares temos mais”, afirma a diretora. “Os radares, com certeza, amenizavam o perigo e os riscos de acidente.”

Sem os radares, os riscos aumentaram, claro. Antes, os motoristas ainda reduziam a velocidade próximo daqui

Valquíria Hostin Braz, diretora da E.E.B. Presidente Médici




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PAPO ANIMAL

Ana Barbieri Stella

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br

Vacinação contra a Giárdia Saiba a importância de proteger você e seu animal

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lá, caros leitores, hoje volto aqui para falar de um assunto muito importante para a saúde de seu animal e de sua família: a vacinação, mais especificamente contra Giardia Lamblia. Trata-se de um protozoário, um bichinho invisível aos nossos olhos, que se hospeda no intestino delgado e pode ser transmitido de várias formas. Hoje sabemos da maior proximidade dos animais domésticos com nós dentro de casa. Sim, tanto eles como nós adoramos um carinho, brincadeiras e cafunés no sofá, nas cadeiras, e, os mais folgadinhos, na cama. Os gatos são os mais folgados nesse sentido, pois perambulam até pelo teto se conseguirem. O fato é que muitos de nós amamos essa interação, não é mesmo? Então, vamos nos proteger e também nossos amigos bichos. Essa infecção ocorre quando o animal ingere o cisto de giárdia através da água, alimentos e ambientes contaminados. É muito comum cães e gatos contaminarem-se em locais rurais e públicos, como parques, além dos abrigos de animais. Aliás, falando em abrigos, este será nosso próximo tema, aguarde...

Métodos de prevenção indicados contra a Giárdia Não menos eficaz que a vacina, é a boa higienização do local onde seu amigo dorme e faz suas necessidades. Um método eficiente é o uso de cloro ou água sanitária. Particularmente, já ouvi falar do vinagre de álcool, por ser considerado bactericida, mas

Foto: Divulgação

não podemos afirmar sobre sua eficácia. Aliás, este seria mais um dos mitos a serem desvendados, pois escutamos falar de tantas receitas caseiras daqui e dali, mas nem todas têm uma comprovação científica (posso deixar a dica aqui que o vinagre tira bem os odores das caquinhas). É importante também oferecer sempre água fresca e limpa ao animal em potes bem lavados com sabão e bem enxaguados.

Como saber se seu amigo animal está contaminado? Estes são alguns sintomas onde você pode identificar a presença da giárdia: diarreia discreta ou grave persistente ou não, com odor forte, perda de peso e apatia (preguiçoso, pelos cantos). Vale lembrar, que quando os humanos se contaminam pela giárdia (e isto não ocorre somente através dos animais) os sintomas são parecidos. Diarreia normalmente bem líquida, cólicas abdominais, mal estar, flatulência, náuseas, vômitos, perda de peso, e, quando muito severa, cansaço e até depressão. Acredito que sejam os mesmos sintomas dos animais, mas como eles não sabem falar, enxergamos apenas os mais evidentes. Tadinhos, né? Sendo assim, fiquemos atentos ao comportamento deles também. Então, a vacinação contra a giárdia no seu animal pode ser recomendada como medida de prevenção, já que reduz as ocorrências, a severidade e a duração da eliminação de cistos, ou seja, a proliferação no ambiente. Caso perceba estes sintomas em seu animal, consulte um Mé-

dico Veterinário, o qual poderá fazer o diagnóstico mais preciso através do exame de fezes, o tratamento adequado e a vacina. Cuidado com tratamentos caseiros, pois não sabemos da eficácia além de prejudicar mais ainda o animal. E não se esqueça da boa higiene no ambiente, porém não o exclua de seu convívio, a não ser no período indicado pelo Veterinário, mantê-lo longe de sofás, camas etc. Se seu amigo for diagnosticado com Giardia e você apresentar alguns destes sintomas, procure um médico para certificar-se, tratar-se e interromper este ciclo. Mas nada de pânico, pois esse “bichinho” é mais comum do que pensamos, embora sua presença não é nem um pouco bem-vinda. Então, “bora” tratar e aproveitar o convívio saudável com seu amigo peludo. Mais uma vez, obrigada pelo espaço para poder trazer informações e dicas de boa convivência com esses nossos amigos tão especiais. Ao carinho e proteção que recebemos de nossos animais, podemos retribuir com esses cuidados especiais, além de muitas coçadinhas nas orelhas, boa alimentação, passeios e brincadeiras!!! Desta vez, tive a colaboração de nossa parceira da Frada e estudante de Medicina Veterinária Marcelia Zancan. Até a próxima! “A grandeza de uma nação também pode ser avaliada pela forma como são tratados os animais. ” Gandhi



18 Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

tarcisio.andre@jnbonline.com.br

Foto: Divulgação

Peça “Em Alto Mar” Imagem: divulgação

Um maravilhoso espetáculo para todo público

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obre a peça: “Numa Jangada à deriva em pleno oceano, três náufragos enfrenta um pro-

blema sério: a comida acabou. Numa decisão radical, resolvem que um deles deve ser devorado pelo bem dos outros. Porém, quem deve ser sacrificado? É possível defender um conceito de justiça numa situação dessas? Para tentar salvar a pele e rechear o estômago, as personagens passam pelos mais diversos sistemas de organização política possíveis, reproduzindo, em seu pequeno microcosmo social de três pessoas, as relações grupais que os seres humanos costumam desenvolver para se auto afirmar e conquistar o prestígio, poder e oprimir o mais fraco. Quem domina quem?”

Mais informações sobre a peça Texto: Slawomir Mrozek Direção: Samuel Kühn Elenco: Cassio Correia, Grazi Sousa, Jackson Luiz Amorim e Vinicius da Cunha Trilha Sonora: Jacson Araújo Iluminação: Flavio Andrade Espetáculo: “Em Alto Mar” - Cia Rústico Teatral Quando: sextas, sábados e domingos, de 02 de maio a 08 de Junho, às 20h30. Onde: Galpão da Ajote. Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 5 (na doação de uma lata de caviar Alverta Imperial Petrossian).

Brasil na Copa 2014 Square Garden O Joinville Square Garden está preparando uma fantástica estrutura para você torcer e festejar com todos os seus amigos durante os jogos do Brasil, na Copa do Mundo FIFA 2014. Serão dois ambientes super decorados com as cores da nossa seleção, telões de led e sonorização de alta qualidade, com toda comodidade e conforto em um ambiente climatizado com camarotes, mesas etc. Além de serviços de alimentação e estacionamento próprio. Após os jogos da seleção canarinho, a festa continua com várias atrações musicais, como apresentação de Djs e bandas! Garanta o melhor lugar efetuando sua reserva antecipada! Reservas: (47) 3425-8060 e (47) 9104-0126 atendimento.jsg@gruposquaregarden. com.br | www.copajsg.com.br

Na foto, destaque para a deslumbrante Miss Solidariedade Joinville 2014, Aline da Silva, ao lado do colunista social e Gestor da ClickVips, Tarcisio André, presentes em uma fantástica noite de gala na Sociedade Harmonia Lyra.

Em noite de moda, fotografamos a bela Personal Stylist Daiane Wesling (esq), juntamente com a apresentadora do Programa Fashion View, Regina Santos, prestigiando mais em belo evento na cidade dos príncipes. Em mais uma cobertura de um maravilhoso desfile de moda de Joinville, nossa equipe não pode deixar de posicionar as lentes e registrar esta bela imagem que representa a força empreendedora da mulher joinvilense neste segmento.

Confira mais fotos na fan page do ClickVips facebook.com/clickvips


TURISMO

Amanda Branco amanda@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

Jaraguá: Conheça o Parque Malwee

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ais de 35 mil árvores de diversas espécies, 17 lagoas, pista de bicicross, área de esportes náuticos e aquáticos, calçada para caminhada contornando o lago principal, labirinto de plantas, quadra de areia, playground e Museu Wolfgang Weege na entrada. Inaugurado em 1978 pelo fundador da Malwee Malhas Ltda, Wolfgang Weege o Parque Malwee está localizado em Jaraguá do Sul e possui um milhão e meio de metros quadrados de área preservada. O parque foi doado aos funcionários da fábrica Malwee em 1982, dando origem, dessa maneira, à Associação Recreativa Malwee.

Aberto à visitação pública, o lugar tornou-se um dos principais pontos turísticos do norte de Santa Catarina. Dois restaurantes também fazem parte do Parque. Um deles serve buffet livre, com pratos tipicamente alemães, como marreco com repolho roxo, joelho de porco (eisbein) cozido à pururuca com molho de vinho, ervas e cerveja. Enquanto o outro restaurante segue uma linha mais tradicional, incluindo pratos variados com frutos do mar e carnes.

Além dessas opções, o parque possui quiosques com churrasqueiras para os visitantes. Uma área verde de preservação permanente que conta com atrações e opções de lazer para toda a família. O parque está localizado a 7km do centro da cidade de Jaraguá e a 54km de Joinville (aproximadamente uma hora de carro). Não esqueça de levar sua câmera fotográfica, caminhar em volta do lago, observar a natureza e, se possível fazer um piquenique. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Gabrielle Figueiredo

Um local para relaxar, caminhar e curtir a natureza


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BOCA NO TROMBONE Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br

Moradores aguardam pavimentação de rua

Fotos: Jean Patrick da Silva/JNB

Pâmela Ritzmann

Eu Reclamo Nome: Maria do Carmo Bispo Profissão: Aposentada Bairro: Comasa

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equipe do JORNAL NOSSO BAIRRO conversou com moradores da Rua Matos Costa, no Comasa, que reivindicam a pavimentação do local. Eles reclamam do pó, do barro, dos buracos e do movimento intenso. A aposentada Maria do Carmo Bispo mora na rua há 23 anos e diz que “a situação sempre foi a mesma”. “Nós já nos reunimos muitas vezes, já fomos até a prefeitura para reclamar, mas nada

adianta”, comenta. De acordo com ela a rua tem adesão há mais de cinco anos. “Eles prometeram que iam terminar o asfalto até julho, mas até agora só fizeram a tubulação”, conta a moradora. A maior dificuldade sem asfalto, segundo ela, é o movimento, por causa colégio “Os pais sempre passam levar e buscar as crianças da escola, isso piora a situação quando tem barro ou pó”, considera Maria do Carmo.

Ela conta que, quando chove, alaga toda a rua e se abrem buracos. “Além disso, nos dias de pó, não conseguimos nem respirar aqui. É muito intenso.” Segundo a moradora, a rua consta como asfaltada na prefeitura. “Para lá do rio, a rua tem pavimentação, mas para cá, não”, comenta. “Mas a parte que mais precisa, por causa do colégio, não esta. Estamos esperando um parecer da prefeitura.”

Eu respondo Nome: José Célio Machado Função: Subprefeito da região Leste de Joinville

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Prefeitura aguarda credenciamento de empreiteiras

nossa equipe procurou o subprefeito da região Leste de Joinville, José Célio Machado, responsável pelos bairros Espinheiros, área rural, Boa Vista, Comasa, Iririú, Jardim Iririú e Zona Industrial Tupy. De acordo com ele, a prefeitura está em um processo de credendcimanto de empreiteiras. “Depois deste credenciamento, a subprefeitura vai priorizar a Rua Matos Costa”, comenta o subprefeito. “Entendemos que ruas

que têm colégio precisam ser priorizadas, pois, quando chove, as crianças se sujam.” José Célio comenta que não há possibilidade de a rua constar como asfaltada, conforme afirmaram os moradores. “Não tem como acontecer isso. Se ela está asfaltada somente até um ‘pedaço’, assim que irá constar para nós”, considera. Sobre a adesão, o subprefeito afirma que deve ser feita somente após o credenciamen-

Envie sua sugestão de matéria para:

to das empreiteiras. “Depois de credenciadas, as empresas conversar com os moradores para saber se todos aceitam pagar a quantia estipulada”, considera. “Adesão é diferente de abaixo-assinado.” Ele ressalta que não há previsão de quando as empresas serão credenciadas, assim como de quando o asfalto será iniciado. “A gente está sendo pressionado. Eles nos procuram, mas, se não dá certo, vão para a imprensa.”

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MEIO AMBIENTE

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Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

Você já ouviu falar em água virtual? Foto: Divulgação

Ela está presente em tudo o que você consome

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m tudo que compramos desde alimentos e peças de vestuário até em aparelhos eletrônicos existe um consumo de água que está, na maioria das vezes “escondido” e pode não aparecer em sua emba-

lagem, aparência ou conteúdo. Mas essa água virtual, por vezes empregada em um volume bem maior que o esperado, também deve ser considerada quando da escolha de consumir determinados produtos. Seu uso ocorre durante as etapas produtivas e pode ser desde a água da chuva necessária para um vegetal crescer até a água gasta nos processos de manuseio e industrialização do item. A porção de água virtual, mesmo “invisível”, muitas vezes é bem maior que a parcela de água presente no produto final. Segundo dados da organização internacional Waterfootprint, somente para a produção de um único litro de leite,

por exemplo, são utilizados cerca de mil litros de água. O uso de água virtual somado a outros fatores, como a quantidade de água diretamente utilizada em um produto, o tipo de fonte, o momento de sua utilização e sua localização, podem nos fornecer a pegada hídrica de um produto, ou seja, seu impacto hídrico analisado de forma mais ampla. A disponibilidade ou escassez de água em um ecossistema também influencia no cálculo da pegada hídrica de um bem de consumo produzido em determinado local, podendo variar de uma região para outra. Alguns produtos de uso comum possuem uma pe-

gada hídrica relativamente grande, se comparados ao volume e composição do produto final. É o caso de itens como o açúcar de cana refinado, o arroz e a carne bovina, que para cada quilo produzido, segundo a Waterfootprint, consomem respectivamente 1.800, 2.500 e 15.400 litros de água. Informações da WWF indicam que itens de vestuário comprados em larga escala como pares de sapatos e camisetas de algodão consomem para sua produção, em média, 8.000 e 2.900 litros de água cada um. Esses exemplos nos mostram como grande parte do impacto ambiental de um produto já vem embu-

tido nele antes mesmo de chegar até nós, sem que saibamos sobre sua dimensão ou como foi ocasionado. Pensar na água virtual que consumimos é pensar na história dos produtos antes de chegarem até as prateleiras. Esse aspecto deve ser um dos levados em conta por consumidores e fabricantes, em prol de um modelo de consumo mais sustentável e consciente.

Para navegar na água virtual O projeto What is Your Water Footprint?, dos designers Joseph Bergen and Nickie Huang, da Universidade de Harvard, reúne infográficos interativos sobre

a pegada hídrica dos países do mundo e também de alguns itens de consumo. No site do projeto é possível verificar o consumo de água da população de uma localidade, a disponibilidade de água doce em determinado país e os usos específi cos do recurso, como doméstico, industrial ou para agricultura. Além de saber quais nações contam com pouco acesso à água, é possível obter comparações gráficas entre a pegada hídrica desses países e também entre o uso de água virtual na produção de diferentes itens, em sua maioria produtos alimentícios. [Fonte: Revista do Meio Ambiente/Edição 69].


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MODA

Tatiana Karsten

Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

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Semana de Moda Paris

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ma outra coleção que ficou bem divertida foi a da Olympia Le Tan. Até a passarela entrou no clima da magia, com direto a cartolas e muitas cartas. Ela apresentou tendências como o couro envernizado nas cores escuras, preferida pelos mágicos. A coleção ficou bem ousada e sexy, com direito à fantasia de coelhinhos e smokings com decotes bem fundos. Quem usou bem o decote em sua coleção foi a marca John Galliano, que por sinal apresentou uma coleção muito bonita, com a cintura bem marcada e alta, com looks offwhite e tons, em sua maioria

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, para encerramos os desfiles das semanas de moda internacionais, vamos à Semana de Moda Paris. Então, que tal dar uma breve olhadinha no que rolou e no que podemos encontrar como tendência por aqui? Fica até difícil de escolher sobre qual falar, pois tiveram varias coleções interessantes. A Semana de Moda Parisiene, que ocorreu entre os dias 25 de fevereiro e 5 de março, apresentou, no quinto dia de evento, a coleção

terrosos e azul. Assim como já foi mostrado, a marca também apresentou algumas partes em peles e alguns detalhes em brilho. As botas costumam ter o fecho na lateral, já, nesta coleção, a maioria foi apresentada com o zíper na parte da frente. Um detalhe que não poderia faltar e que já podemos observar nas lojas é a fenda nos vestidos e saias, elas podem vir só em uma lateral ou até mesmo duas fendas, uma mais no centro ou nas laterais. A Chanel, que já surpreendeu com o jeito despojado, utilizando os tênis em seus desfiles, agora monta o “Chanel

de Pedro Lourenço (estilista brasileiro). Foi um arraso, apesar de ter sido apresentada digitalmente, através de um vídeo. Lourenço trouxe muito brilho para a coleção, em tons dourado e prateado, dando uma forma de espelhados e um ar bem futurista, com pouca marcação da silhueta. Os números, em alguns modelos deram uma cara esportiva aos looks. A utilização do zíper também trouxe um aspecto diferente a cada look. Shopping Center”, com direto a embalagens e rótulos da marca. As modelos aproveitaram até mesmo para fazer as comprinhas do mês. Além dos tons neutros usados na coleção, foram apesentadas cores bem vivas, como o verde, amarelo, rosa, laranja e muitas estampas, entre elas a geométrica, e os cortes em tamanhos extra grandes e com cara masculina. O que mais não poderia faltar para ficar com a cara dos anos 90? O brilho, as peças rasgadas com muita rebeldia e até mesmo o Hit que acompanhou o desfile “Midnight Magic - Beam Me Up”. Fotos: Divulgação

Foto: Divulgação

Acompanhe o que rolou nas passarelas do desfile da Chanel


PRATO FEITO

Charlene Serpa

pratofeito@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

E aí, vamos acelear o Bom Garfo de metabolismo?

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metabolismo é a forma que nosso organismo processa as calorias que consumimos. Ou seja, quem tem um metabolismo mais acelerado pode comer mais e dar aquelas escapadinhas na dieta com mais frequência em relação aos que o tem mais lento. Mas ninguém precisa entrar em desespero, com as dicas que consegui da minha amiga, a este-

ticista Ligia Conrad, vocês verão que alguns alimentos e pequenas mudanças de hábito fazem toda a diferença quando a intenção é apressar o metabolismo e deixálo parecido com o que você tinha na adolescência, quando podia comer uma panela de brigadeiro e não engordar nem um grama. E, se você é mulher, ainda tem mais um agravante, pois o

organismo feminino tem mais tecido gorduroso e esse é o grande problema: as células de gordura queimam menos calorias que as de músculo, conhecido como massa magra. Mas nada de entrar em desespero. Para não deixar o metabolismo ficar lerdo, as dicas são muitas, da alimentação à prática de exercícios. Seguem algumas?

Alimentos que aceleram o metabolismo Eles são capazes de aumentar a temperatura corporal e acelerar a queima de gordura, e ainda ajudam no controle do peso e no emagrecimento. Então, tenha sempre à mesa:

Pimenta vermelha Bastam três gramas ao dia como tempero de pratos quentes e saladas pra aumentar o metabolismo em até 15%. Mas tem que ser a vermelha, a pimentado-reino não tem esse efeito.

Gengibre Pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. Para consumir, use-o como tempero de carnes, aves e peixes. Vale colocar na sopa de legumes, no chá, ou para aromatizar a água, fica uma delícia.

Canela

Tem alto teor de cálcio, essencial para aumentar o metabolismo basal. Salpique um pouco em pratos quentes, molhos e até saladas. Também vale colocar na sobremesa, mas não pode exagerar nos doces.

Chá verde Também favorece a utilização da gordura corporal e atua como fonte de energia, com função de estímulo metabólico. É preciso beber quatro xícaras do chá ao dia. Só não vale adoçar com açúcar, tome puro ou use algumas gotas de adoçante.

Ômega 3 Encontrada em peixes como salmão, sardinha e atum. Essa substância aumenta o metabolismo basal e faz com que o organismo não retenha tanto líquido. Opte por colocar uma porção de alguns desses citados no prato principal da sua refeição. Também vale fazer um lanche natural de atum ou usá-lo na salada, à noite.

Fibras naturais Por serem indigeríveis, elas mantêm a saciedade por mais tempo, agindo no metabolismo basal. No intestino, melhoram a microflora intestinal. Além disso, são fundamentais para uma ótima absorção de nutrientes, que também ativarão o metabolismo.

Hábitos que aceleram o metabolismo Não ficar grandes intervalos sem comer: depois do café da manhã, almoço e jantar, coma frutas e faça lanches rápidos e leves, como sucos naturais, barrinhas de cereais e frutas. Desse jeito, o metabolismo fica ativo durante o dia todo. Combinar exercícios aeróbicos com ginástica localizada ou musculação: a prática regular produz uma ação metabólica contínua, acelerando o metabolismo. Ganhar massa magra (músculos) também é ótimo, já que esta gasta mais energia que o tecido de gordura. Beber muita água: ela é fundamental para transportar vitaminas, minerais e hormônios, para eliminar toxinas e para o bom funcionamento dos intestinos. Beba de oito a 10 copos de água por dia, pelo menos. A água gelada acelera um pouco mais o metabolismo, já que nosso corpo queima energia para deixá-la na temperatura normal.

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