JORNAL NOSSO BAIRRO

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BAIRRO

Jornal

NOSSO

Joinville - SC

O jornal da comunidade www.jnbonline.com.br

De 01 a 15 de agosto de 2014 - Edição 56 Distribuído em todos os bairros de Joinville Foto: Divulgação

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Educação Especial Altas habilidades: Você sabe o que são altas habilidades ou superdotação? Conheça a história do menino Heitor, de 11 anos, que aos três, aprendeu a ler e escrever em português e inglês Pg. 14 O que comer no inverno para não se arrepender?

Carros mais baratos e fáceis de consertar

DESTAQUES

Antonia Deluca

POLÍTICA

BOCA NO TROMBONE

10

20

Moradores reclamam de mudanças no Iririú

21

Sopa de letrinhas nas eleições 2014

Natan Monteiro MODA

22

Chanel, Dior e Valli: confira dicas para o inverno

XX Karsten Tatiana

A

compra de um veículo muitas vezes é permeada por questionamentos que vão além do gosto individual pelo veículo. Escolhido o modelo, muitos vendedores ouvem uma pergunta tradicional: “Como é a manutenção desse carro, é fácil encontrar peças e mão de obra?” ( Leia mais...)

A

s recentes mudanças no trânsito do bairro Iririú desagradaram a maioria dos moradores da região, que realizaram até protestos contra as modificações. A principal reclamação é a lentidão e o congestionamento decorrente das alterações, feitas na segunda quinzena do mês de julho. ( Leia mais...)

Foto:Jean Patrick da Silva/JNB

VEÍCULOS

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Foto: Divulgação

NUTRIÇÃO


02 Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

REGIÃO

Expediente: jornalismo@jnbonline.com.br

Cohab assumirá processo de regularização em SC A Companhia de Habitação vai assumir o processo em 230 municípios catarinenses

A

Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC) assumirá o processo de regularização fundiária em 230 municípios catarinenses. O Projeto Lar Legal, da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), passará a ser executado pelo corpo técnico da companhia. O projeto consiste em ações contínuas e planejadas com a finalidade de assegurar às famílias em estado de vulnerabilidade social a obtenção dos títulos de propriedade dos terrenos irregularmente ocupados. O trabalho será fruto da parceria entre Cohab/SC, SST, prefei-

T

turas, Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Ministério Público e Tribunal de Justiça. “Como resultado desta linha de ação, os catarinenses terão em mãos o título de propriedade de seus terrenos, agora com um endereço legítimo, podendo ter acesso a programas de financiamento ou melhoria da sua casa própria”, ressaltou o diretor presidente da companhia, Ronério Heiderscheidt. Estima-se que o Lar Legal conceda a escritura definitiva de imóvel a 300 mil famílias catarinenses, prioritariamente a famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico),

com renda mensal de zero a três salários mínimos. Segundo avalia Heiderscheidt, com a regularização das áreas será possível a implementação de infraestrutura nos locais, o desenvolvimento de projetos completos pela administração pública para posterior captação de recursos, a segurança jurídica dos moradores e o atendimento às premissas ambientais. O projeto irá atender as áreas determinadas pelo poder municipal, lotes que estejam em área de risco ou conflito ambiental e terrenos que não possuam pendências ou disputas judiciais.

30 milhões em investimento em CRAS e CREAS A Cohab/SC irá assumir também a construção de 81 unidades de Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Ao todo, 76 municípios de todas as regiões foram contemplados: 12 no Vale do Itajaí, seis na Grande Florianópolis, 12 no Sul, nove no Norte, cinco na Serra e 32 no Oeste catarinense. O investimento total para a execução das obras será de 30,5 milhões. [Fonte: Site do Governo de Santa Catarina].

Centros de Referência e Assistência Social de Araquari atendem mais de mil famílias

odas as quartas-feiras, Fermínia Luiza da Silva se arruma e sai para um dia de aula de artesanato. Ela faz parte de um dos dois grupos de artesanato do Centro de Referência de Assistência Social Justina Cabral (CRAS), no Porto Grande. O curso é apenas uma das atividades desenvolvidas pela instituição. E Firmínia não vai sozinha, ela tem mais cinco amigas que a acompanham nas aulas: Acélia Mira, de 68 anos, Maria Eronides Nagel, de 73 anos, Regina Paul, de 59 anos, Clara Cerutti de Goes, de 76 anos, e Juliana Martins, de 29 anos. As seis são alunas da professora Vilma Aparecida Haas, que trabalha por seis anos no Cras. Falar de outra atividade que

ocupe o tempo das mulheres, nem pensar, pois a paixão delas é realmente o artesanato. “A gente até fica triste e com saudade quando a professora precisa faltar”, diz Firmínia. Ela, Maria e Acélia estão nas aulas desde que o curso foi implantado, e somam mais ou menos seis anos de história e muita arte em tecido. O curso é gratuito e todo o material usado pelas alunas para a confecção do artesanato é fornecido pela Prefeitura. “Elas adoram, se distraem, fazem aqui, levam para a casa e muitas vendem para obter uma renda”, comenta a professora. Orgulhosas dos trabalhos, elas mostram uma a uma as bolsas, enfeites, panos de prato e muitos outros objetos realizados por suas

mãos e pelo conhecimento passado por Vilma. “Eu faço muito pra vender”, fala dona Fermínia, com sorriso nos lábios, enquanto a amiga Maria também compartilha de suas palavras. Mas, a venda não é para elas o mais importante, e sim o fato de estarem reunidas e fazendo algo que gostam. “É uma terapia”, menciona Regina. No mês de agosto, elas largam os trabalhos rotineiros para se dedicar ao artesanato natalino, já preparando um pequeno estoque para os “negócios” ou para enfeitar suas casas. “Ah, é muito legal. A gente se diverte”, conta Maria. O artesanato também é um dos serviços oferecidos pelo Cras Esmeralda Conceição Duarte, localizado no bairro Itinga.

“Aqui nós oferecemos oficinas pontuais, assistência social e psicológica, visitas domiciliares e acompanhamento familiar, explica a diretora Keit Krelling. Os mesmos serviços são oferecidos no Cras do Porto Grande e os dois somam mais de mil atendimentos. Nos Cras também são realizados encaminhamentos para o programa Bolsa Família, para o Conselho Tutelar, para atendimentos no Fórum, solicitações de busca de documentos em cartório, para benefício eventual de doação de alimentos, cadastro de adolescente aprendiz, para atendimento na saúde, no CAPS, ou para internação em clínica para dependentes químicos. [Fonte: Prefeitura de Araquari].

Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Marcos Aurélio Costa Gerente comercial Pâmela Ritzmann de Lima Repórter, diagramadora e revisora de conteúdo Jean Patrick da Silva Fotografia Ana Barbieri Stella Colunista “Papo Animal” Antonia Deluca Colunista “Nutrição” Aurélio Ramos Colunista “SportMania” Bárbara Vicente de Souza Colunista “Saúde” Charlene Serpa Colunista “Prato Feito” Gabriela Schiewe Colunista “Nosso Direito” Ilze Moreira Jornalista - Colunista “Repercussão” James Klaus Colunista “Comunidade” Major Coelho Colunista “Polícia” Natan Monteiro Colunista “Política” Tarcísio André Colunista “ClickVips” Tatiana Carolina Karsten Colunista “Moda”

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Para anunciar: (47) 9639-1514 (47) 3034-3334 O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmente e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Impressão: 12 mil exemplares (Mês) Gráfica: ANotícias Filiado:

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meioambiente@jnbonline.com.br

MEIO AMBIENTE

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Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Produtos tóxicos que não deveriam ser jogados no lixo comum

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uita gente não pensa duas vezes em jogar no lixo algo que parece não prestar. O problema é que o lixo não é um sumidouro, ele é a primeira parada de algo que foi descartado. Substancias tóxicas contidas no nosso lixo podem ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Veja abaixo uma lista de 7 coisas que deveriam ser destinadas com cuidado.

1 - Óleo de motor Não só o óleo de motor, mas também o óleo de cozinha podem entupir tubulações de esgoto e atrapalhar os processos de tratamento de água e esgoto das empresas de saneamento. Além disso, óleo de motor derramado no chão pode

contaminar águas subterrâneas. “Um galão de óleo pode contaminar um milhão de galões de água pura”, explica a representante do site Earth911, Jennifer Berry. A maneira correta de se livrar do óleo é colocá-lo em uma garrafinha com tampa e levar para centros de reciclagem, postos de gasolina ou oficinas de carros.

aí. Alguns países da Europa e os EUA produzem tanto e-lixo que precisam mandar para outros países. “Estes objetos contêm metais pesados como cádmio e chumbo que podem contaminar o meio ambiente”, disse Jennifer. É melhor encontrar alguém que esteja precisando destes aparelhos e fazer uma doação.

2 - Eletrônicos

3 - Tintas

Um problema que o mundo está tendo que lidar atualmente é o lixo eletrônico, mas não aquele spam que você recebe por e-mail, mas a quantidade de aparelhos de TV, DVD, computadores, celulares, câmeras, impressoras, videogames, iPods que são jogados por

Tintas à base de óleo, revestimentos, corantes, vernizes, removedores de tinta são lixos extremamente perigosos porque contêm produtos químicos que podem ser prejudiciais a humanos, animais e ao meio ambiente. Eles nunca devem ser joga-

dos no lixo ou em ralos. Latas que não foram usadas devem ser estocadas com cuidado ou devolvidas, ou você pode doar para escolas ou organizações.

4 - Pilhas e baterias Diferentes tipos de baterias devem ser destinadas de diferentes maneiras, mas nenhuma delas deve ser jogada no lixo tradicional, nem nas lixeiras de reciclagem. Elas devem ser destinadas para reciclagem. Muitas lojas têm lixos especiais para pilhas. Elas contêm materiais tóxicos e corrosivos, por isso devem ser descartadas com cuidado. A bateria do carro também faz parte deste grupo.

5 - Lâmpadas Lâmpadas fluorescents contém minúsculas partes de mercúrio (cerca de 5 mg) que podem vazar caso ela se quebre. Por isso, elas devem ser descartadas em lugares que recolham lixo tóxico.

6 - Termômetros Os termômetros tradicionais contêm em média 500 mg de mercúrio e representa um risco à saúde em caso de quebra, principalmente para mulheres grávidas e crianças, porque prejudica o crescimento do sistema nervoso do bebê e dos pequenos. É preciso mandá-lo para o lixo tóxico. [Fonte: Portal do Meio Ambiente].


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COMUNIDADE

James Klaus

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

comunidade@jnbonline.com.br

Inflação na mesa

Itens da cesta básica impulsionam a alta dos preços e assustam o consumidor

feijão e o tomate são os produtos com o maior aumento de preços em 2014, seguidos pelo leite, milho e soja. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os fatores que provocam a alta são o clima e a lei de mercado: oferta x procura. Mesmo assim, a maioria dos consumidores não abre mão dos produtos, reclama, mas compra. Após aumentar em mais de 100%, o preço do tomate deveria estabilizar e diminuir durante o mês de julho. Isso porque a safra de inverno entra no mercado e derruba o preço por conta da lei da oferta e da procura. Com o início da colheita em Minas Gerais e São Paulo, o preço no atacado já chegou a R$3,75 o kg, segundo o distribuidor paulista Ceagesp. Santa Catarina colheu em março, mas o verão rigoroso comprometeu parte da safra, ocasionando a diminuição da oferta. No caso do feijão, o fator sazonal é determinante. A safra é colhida em janeiro e a oferta diminui no mercado até o mês de dezembro e, portanto, o preço sobe. Na falta, o produto é importado da China e do Mercosul, pois os estoques nacionais não são suficientes. O aumento também acontece quando o governo, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não estoca o produto para regulação da cotação. Isso ocorreu em 2012, quando, segundo especialistas, o preço do saco do feijão ficou acima da média e o produtor não vendeu o produto para a Conab. Pensaram que o feijão era a galinha dos ovos de ouro. João e o pé de feijão. Os ovos, aliás, sofreram um

Foto: Divulgação

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reajuste de 35% no período da páscoa, época em que o produto costuma sofrer aumento de preço. O fenômeno ocorre pela procura excessiva na quaresma, mas, depois desse período, o preço tende a baixar. Outro fator que influencia é a safra do milho. Se a safra é ruim, a ração avícola encarece e o reflexo é percebido imediatamente na etiqueta do produto. As massas, como o macarrão com ovos, também segue esse fluxo comercial. Outro vilão da inflação dos alimentos, o leite, que está na composição de muitos outros produtos, como biscoitos, doces e o próprio laticínio in natura, protagoniza reajustes épicos. Quem tem filhos pequenos, então, sente o aumento mais intensamente. O litro, que já custou R$ 1,10, hoje é encontrado por não menos de R$ 1,64, isso em promoções. Se o leite for desidratado, como o leite Ninho, a lata com 400 gr chega próximo aos R$ 10,00, tornando o produto quase um luxo. Correr os olhos na tabela de preços do açougue é um estímulo ao vegetarianismo e ao veganismo. O preço da asa de frango voou às alturas (média de R$7, mais caro que a sobrecoxa do bicho). Se

considerarmos a carne de gado ou de carneiro, os patamares se elevam para além de R$ 10,00 (menos que isso só o boi ralado com muito sebo misturado), podendo atingir R$ 28,00, no caso do quilo da picanha e de outros cortes nobres. Se o assunto for carne na brasa, o susto causado pelo preço do saco de carvão vegetal é grande. O saco de 6 kg do produto peneirado – pedaços maiores e menos pó de carvão - chega a R$ 10, mais caro que o valor do quilograma de coxa de frango, encontrado a R$ 5,00 em média. A solução para driblar a inflação do preço dos alimentos é pesquisá-los. O Procon disponibiliza cotações diárias, publicadas em jornais ou em sites. Outra dica é optar pelos produtos que estão em plena época de colheita, pois com a maior oferta no mercado o preço se torna mais competitivo. Isso serve também para os pescados, que tem época de captura e de defeso – período em que a pesca fica proibida para respeitar a reprodução da espécie - específicos e uma oscilação de preços relativa. Aliás, na semana passada saí em busca de uma tainha. Mas essa epopeia eu conto em outra edição.

Foto: Divulgação/Portal Joinville

Novamente, de novo

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squina das ruas Coronel Santiago com Concórdia, no bairro Anita Garibaldi, continua protagonizando graves acidentes

de trânsito. Na terça-feira (22), um Clio avançou a preferencial (Rua Coronel Santiago) atingindo uma motocicleta e uma Savei-

ro. O condutor da moto foi lançado próximo ao portão de ferro de uma TV comunitária existente na localidade, que aliás, contabiliza a quantidade de acidentes ocorridos nessa esquina. Vale lembrar que a sinalização está em ordem, pois há placas de trânsito, sinalização horizontal e tachões. Só falta educação e atenção dos motoristas e, quem sabe, fiscalização no local, pois hora dessas alguém vai romper a barreira do som, tamanha é a velocidade de alguns carros que por ali trafegam.


Jacson Carvalho

05 Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Saber ouvir

Foto: Divulgação

jnb@jnbonline.com.br

REALIDADE

Poucos param para pensar o porquê de termos dois ouvidos e apenas uma boca

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ocê já se perguntou por que temos uma boca e dois ouvidos? Exatamente, poucos entendem isso, em nosso diadia está faltando ouvir mais. Ouvir as pessoas, aprender com elas, prestar atenção, olhar nos olhos de quem transmite uma mensagem, muitas das vezes valiosa. Pais não ouvem mais os filhos, filhos os pais, ninguém mais se comunica direito. Resultado disso: um individualismo devorador, isolamento e muita falta de compreensão. Depois da chegada da internet, tudo mudou. As pessoas não se relacionam mais, não conversam mais frente a frente, não visitam mais os amigos, é a era do What’s up, Facebook. Você tem cinco mil amigos, mas não conhece ninguém. É a era

de recados inconsistentes, papo furado, piadas maldosas, mas ouvir de verdade não se ouve mais. Preciso comentar sobre uma família. Hoje tenho contato ainda com Elias Costa, ele trabalha na Rádio Clube de Joinville. Este jovem é filho do saudoso Maurino Costa, família tradicional do bairro Cubatão. Como meu pai era muito amigo do pai dele, tivemos uma infância muito próxima. Eu nunca esquecerei como era aquela família. Está vivo em minha memória de infância, a família grande, reunida na mesa, o pão fresco, o leite recém tirado da vaca, manteiga, queijo e o mais importante: a união. Tudo pronto, mesa servida, mas, antes, se cantava hinos religiosos, lia-se versos da bíblia, agradecia pelo alimento, aí sim podia comer à vontade. Antes, o patriarca sentava na ponta da mesa, existia respeito familiar e de amigos, e hoje? Pa-

rou para analisar como vivemos? Conselho dos mais velhos, quanto tempo você não ouviu mais? Sabe por quê? Porque as maiorias dos idosos não estão na internet, você não os encontra on-line, é por isso. Nunca os psicólogos ganharam tanto, tudo porque as pessoas precisam desabafar, contar seus problemas, compartilhar. O profissional apenas escuta, ou seja pagamos para eles nos ouvir. Os líderes religiosos hoje passam mais de 70% do seu tempo tendo que ouvir pessoas, vendedores nas lojas precisam, antes de vender o produto, ouvir o cliente, e os que não conseguem ouvir, perdem a venda. Políticos precisam ouvir seus eleitores. Maridos precisam ouvir suas mulheres e vice versa. Esta carência só tende a aumentar, estamos apenas na porta de entrada, quem prestar atenção nisso vai sobreviver. Obrigado por me ouvir, até a próxima realidade.


SAÚDE

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Bárbara Vicente de Souza

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

saude@jnbonline.com.br

Varizes

Varizes são veias dilatadas, que podem ser de pequeno, médio ou grande calibre. As veias mais atingidas pela doença são a dos pés, pernas e coxas

V

arizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a superfície cutânea. Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: pés, pernas e coxas. São mais comuns no sexo feminino. As principais queixas clínicas dos pacientes são: dor tipo “queimação” ou “cansaço”, sensação das pernas estarem pesadas ou ardendo, edema (inchaço) das pernas, principalmente ao redor do tornozelo, que melhoram frequentemente com a elevação dos membros inferiores e agravam-se no fim do dia, quando se permanece por longo tempo em pé ou sentado, no calor, nos períodos próximos ou durante a menstruação e também durante a gravidez. Nem todo mun-

do tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormônios femininos. Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade. Não existe nenhuma relação estabelecida entre a formação de varizes e depilação ou uso de salto alto, assim como não há influência com relação a carregar peso. Subir escada pode ser considerado até um exercício físico, portanto, ajuda a incrementar o retorno venoso. A ginástica, desde que recomendada pelo médico e acompanhada por professores de educação física, não só não provoca varizes como também é bastante aconselhável para evitálas. Quanto à mus-

culação, desde que não seja exagerada, não tem contra-indicação. O tratamento específico das varizes depende, fundamentalmente, da veia a ser tratada. Aqueles cordões varicosos, salientes e visíveis, que elevam a pele, e aquelas pequenas veias de trajeto tortuoso ou retilíneo são de tratamento cirúrgico; já as telangiectasias ou aranhas vasculares devem ser tratadas pela escleroterapia (injeção de uma solução esclerosante dentro destes vasos). As veias que são retiradas, por estarem doentes, não colaboram para a circulação, ao contrário, sua retirada causa melhoria na drenagem venosa dos membros inferiores, aliviando sintomas e prevenindo as implicações da evolução da doença. Naqueles pacientes que não querem ou não podem fazer nenhum dos tipos de tratamento citados, pode ser empregado o tratamento clínico com medicamentos, elevação dos membros inferiores e, fundamentalmente, o uso de meia elástica. Consulte regularmente seu angiologista/cirurgião vascular.

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Fatores de risco - Idade: costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco frequente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes podem aparecer em pessoas bem mais jovens. - Sexo: as mulheres são mais propensas do que os homens; fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias. Alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes. - História Familiar: se há uma

incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior. - Obesidade: o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso. - Traumatismo nas pernas. - Temperatura: exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias. - Tabagismo: pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros. - Gravidez: durante a gravidez, a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias. Aumenta também a quantidade de progesterona, aquele hor-

mônio que dilata as veias. - Sedentarismo: o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé, parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal. Portanto, muito cuidado com os trabalhos em que somos obrigados a ficar parados muito tempo. - Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal: Alguns pesquisadores já responsabilizam os hormônios anticoncepcionais pelo aparecimento de varizes em mulheres jovens.

- Dra. Suely Keiko Kohara CRM: 5682 - Responsável Técnica - Dra. Goretti Silveira Rodrigues CRM 6175 - Dra. Rejane Baggenstoss CRM 6973 - Dra. Bárbara Vicente de Souza CRM 12403 Rua Alexandre Dohler, 129 Sala 1005 10º andar – Fone: 3028-3894


NUTRIÇÃO

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Antonia Deluca

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

nutricao@jnbonline.com.br

O que comer no inverno? Foto: Divulgação

No inverno, é preciso saber escolher os alimentos para não sofrer com o excesso de peso nas estações seguintes

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lá, querido leitor. Nessa edição vou falar sobre o que muitas pessoas me questionam: por que engordamos mais no inverno? Vem estação, sai estação e sentimos perceptivelmente que nosso organismo muda também. Especialmente no inverno e no verão, as duas estações extremas. Isso é fato! No inverno há um aumento da necessidade calórica para manter a temperatura do corpo e aumentar a resistência orgânica. Essa necessidade é percebida na escolha dos alimentos. Nesse período, priorizamos alimentos quentes e mais calóricos. Cuidado! No fim do inverno quase sempre você percebe que ganhou alguns ou muitos gramas

indesejáveis. Por isso, é importante prestar atenção nas suas escolhas. Chocolate quente, sopas cremosas, massas e vários outros alimentos precisam de algumas adequações para não se tornarem os vilões do inverno. Preferir bebidas como chocolates e cafés com leite desnatado ou semidesnatado pode ser uma boa alternativa. Na escolha das sopas, dê preferência para as caseiras e evite as industrializadas, pois têm grande concentração de sódio. Aproveitando o adendo da sopa, eu gosto muito de falar de uma das minhas favoritas: a sopa cremosa de aveia. Além dos benefícios da aveia, como o controle do mau colesterol e diabetes, devido às fibras que

possui, ela é rica em vitaminas do complexo B, em minerais importantes para firmeza da pele, como o silício e proteínas. A sopa de aveia pode ser uma agradável surpresa. Confira a receita no fim da matéria. Então, calma, viu? Nem tudo está perdido! Uma pausa para um chazinho quente também faz bem e não é calórico. O ideal são chás de ervas ou frutas secas. Além de hidratar, alguns contêm propriedades funcionais, porém cuidado com os chás preto e mate, eles são estimulantes e geralmente contraindicados na presença de algumas patologias. Nesse período, nosso organismo também fica mais suscetível às gripes, resfriados e doenças respiratórias. O aumento no consumo de alimentos ricos em vitaminas e mineiras contribui para resistência imunológica.

Diversifique Consuma frutas e verduras e cuide com o excesso de gorduras, especialmente as saturadas. No mais, curta o INVERNO. A estação mais “chique” do ano! Sugestões e esclarecimentos poderão ser encaminhados para o email: nutricaojnb@jnb.com.br. Grande abraço e até a próxima.

Foto: Divulgação

Receita sopa de aveia Ingredientes - 1 colher (sopa) de azeite - 1 cebola picada - ½ peito de frango cozido em 2 litros de água - 1 cenoura cortada em rodelas - 1 tomate picado - 1 xícara de couve manteiga fatiada fina - 1 xícara de aveia em flocos ou até ficar na consistência de sua preferência - Sal e pimenta a gosto - Salsinha e cebolinha a gosto (no fim)

Modo de preparo: Preparo: 30min 1. Cozinhe o peito de frango com temperos de sua preferência. 2. Refogue a cebola no azeite, adicione na panela. 3. Adicione a cenoura e o tomate e ferva em fogo alto. 4. Quando a cenoura ficar macia, adicione a aveia e a couve. Cozinhe durante 10 minutos para que a sopa engrosse. 5. Tempere para finalizar a gosto.

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NOSSO DIREITO

Direitos em telefonia Saiba quais são seus direitos diante de empresas de telefonia, tanto de celulares quanto de telefones fixos

R

CANAL 13.1 NET 503

nossodireito@jnbonline.com.br

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Foto: Divulgação

Mais do que compartilhar a gratidão que sentimos pela vice-liderança na preferência do telespectador, vamos compartilhar novidades também. Agora, toda a programação do SBT está sendo transmitida em alta definição. É mais qualidade em imagem e som para você curtir o melhor da nossa emissora. Em Joinville, sintonize o canal 13.1. Seja bem-vindo ao novo SBT.

eclamar da má qualidade dos serviços de telefonia móvel e fixa é algo comum para os brasileiros. No entanto, muitos consumidores não sabem exatamente quais direitos têm (e não têm) em relação à utilização das linhas, planos contratados e cobranças. Entre as regras que passam a valer em julho, estão a garantia do cancelamento automático dos serviços sem falar com atendentes, e a criação de uma validade mínima de 30 dias para créditos pré-pagos. Confira algumas das mudanças e permanências:

Cancelamento automático O consumidor poderá cancelar serviços de telefonia fixa e celular por meio da internet ou simplesmente digitando uma opção no menu na central de atendimento telefônico da prestadora. Ou seja, sem precisar falar com uma atendente da operadora. Quando o cancelamento do serviço for feito por mecanismo automático, ele passará a valer em dois dias úteis, no máximo. Já o cancelamento feito com atendentes continua a valer imediatamente após a solicitação.

Fidelização na telefonia fixa A fidelização na telefonia fixa, até então proibida pela Anatel, passa a ser permitida no novo Regulamento Geral de Direitos do Consumidor dos Serviços de Telecomunicações. Na telefonia móvel, isso já era permitido. Sendo assim, as operadoras podem oferecer um contrato que obriga o consumidor a cumprir

um período mínimo de uso, sob pena de multa caso ele cancele o plano antecipadamente. Mas, segundo o Procon-SP, esse tipo oferta só pode ocorrer se o consumidor tiver um benefício compatível à exigência feita pela empresa. Por exemplo: o cliente ganha, no ato da contratação, um aparelho celular com preço proporcional ao valor integral da multa. O período de fidelidade deve ser de, no máximo, 12 meses. Uma exceção ao pagamento da multa contratual ocorre quando a causa da quebra pelo consumidor é a má prestação do serviço.

Créditos pré-pagos A validade mínima para créditos pré-pagos em celular passa a ser de 30 dias. Ou seja: as operadoras não poderão mais vender recargas com validade de uma semana ou 15 dias. As empresas deverão ofertar validades maiores, como de 90 e 180 dias, e vendê-los não apenas em lojas próprias, como também em pontos terceirizados e de recarga eletrônica, destaca o Procon. O atual regulamento da Anatel não deixava claro se o consumidor tinha de ser avisado quando o valor dos créditos estava acabando ou quando a data de validade deles estava para expirar. Na nova regra, fica claro que o aviso tem de ser dado em relação à data, não ao valor.

Clientes novos e antigos As promoções feitas pela operadora (fixo ou celular) valem igualmente para clientes novos e antigos, mas apenas para aqueles que moram na mesma região da oferta. Ou seja, a regra não vale para uma

promoção feita em um estado para um cliente de outro estado. O Procon-SP alerta que é preciso esperar a fiscalização da Anatel para verificar como a regra será empregada na prática. ‘’Se as operadoras estabelecerem condições limitadoras aos consumidores que desejam fazer a troca do plano atual pelo promocional, essa regra pode acabar virando letra morta. É preciso ver como a Anatel fiscalizará a questão’’, afirma Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.

Cópia de gravações Desde dezembro de 2008, o consumidor já tinha o direito de solicitar cópia de gravação das ligações dos últimos três meses. Porém, esse prazo será aumentado para seis meses com novo o regulamento.

Caiu, ligou de volta A operadora terá de ligar de volta para o cliente se a ligação cair durante o atendimento.

Cobrança indevida ou antecipada O valor contestado deve ter sua cobrança suspensa, e a nova cobrança só pode ocorrer se a operadora justificar os motivos pelos quais julgou improcedente a reclamação do cliente. Se o consumidor já pagou a conta indevida, fica estabelecido que a operadora deve devolver o valor em dobro, com juros e correção monetária, caso não der resposta em até 30 dias sobre o motivo da cobrança errada. Porém, se a operadora constatar depois desse prazo de 30 dias que a contestação não procede, pode cobrar do cliente os valores devolvidos, se justificar adequadamente o motivo. Pelas regras, o cliente poderá contestar faturas emitidas, no máximo, há três anos. O Procon lembra que o cliente pode, no entanto, ingressar na Justiça para contestar valores além dessa data, apoiado no Código de Defesa do Consumidor. [Fonte: Site Procon/SC].


ECONOMIA Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

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jornalismo@jnbonline.com.br

Por que se planejar financeiramente? P

lanejar significa traçar um plano, programar, projetar. E o planejamento financeiro significa, tanto para pessoas como para empresas, estabelecer e seguir uma estratégia, visando atingir objetivos. Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo. Toda empresa, para progredir em longo prazo, precisa ter um foco ou um objetivo. Assim também o indivíduo precisa saber antecipadamente as metas que pretende alcançar. O planejamento financeiro, através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento no caso de falta, e fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.

Como se planejar? Há uma maneira bastante fácil e prática de organizar suas finanças pessoais. Para isso, basta obter respostas para as seguintes perguntas: 1) Quanto eu realmente ganho por mês? 2) Quanto gasto por mês? 3) Sobra ou falta dinheiro a cada mês? Se você deseja organizar suas finanças, siga comigo. Você descobrirá como pode ser fácil alcançar o controle financeiro na sua vida. 1) Quanto realmente ganho por mês? Para responder a esta pergunta muitas pessoas pensam no valor do seu salário bruto, isto é, sem levar em conta os descontos relativos ao INSS, imposto de renda na fonte, vale transporte, plano de saúde etc., que geralmente ocorrem sobre o salário bruto. A resposta adequada é a seguinte: SALÁRIO BRUTO - DESCONTOS SOBRE O SALÁRIO = GANHO REAL MENSAL. Obtida a resposta para a pergunta nº1, vamos adiante. 2) Quanto gasto por mês? Faça o seguinte: enumere os gastos que você toma conhecimento através de documentos que chegam men-

Foto: Divulgação

Não se programar pode custar muito mais caro

salmente pelo correio (contas de luz, gás, telefone, IPTU, IPVA, faturas do cartão/cartões de crédito, boletos e carnês diversos) e considere também os gastos que ocorrem através do seu cartão de débito e os efetuados em espécie (com dinheiro vivo) que você leva no bolso, bolsa ou carteira. Tratam-se daqueles valores sacados no caixa eletrônico e usados para pagamentos de pequenas despesas (café, pão de queijo, balas etc.).Tomar conhecimento de gastos que possam ser visualizados por documentos é bastante simples. Para conhecer adequadamente os demais você precisará dar mais atenção ao seu dinheiro, observá-lo bem, constantemente, por pelo menos 30 dias. Melhor ainda, por 60 ou 90 dias. Portanto, mãos à obra. Use papel, lápis, caneta, caderno, caderneta, cadernetinha ou planilha no computador. Escolha um meio que funcione bem para você. Liste por três meses seguidos os seus gastos. Anote tudo, do aluguel ou prestação do imóvel ao doce, chocolate, sorvete...TUDO MESMO! Só assim você ficará sabendo para onde está indo o seu dinheiro todo mês. Possivelmente, você vai se surpreender. Agora que você já sabe a resposta da pergunta nº 2, prossigamos. Até agora já abordamos dois pontos importantes para o controle financeiro: quanto ganho e quanto gasto. 3) Sobra ou falta dinheiro no fim de cada mês? Infelizmente, para uma grande parte dos

brasileiros falta dinheiro em vez de sobrar. Isso porque eles (os brasileiros), de um modo geral, pouca ou quase nenhuma atenção dão ao dinheiro em si. Como não possuem informações, não se organizam, acabam gastando mais do que recebem. Mas a boa notícia é que, ao dar início à organização de suas finanças pessoais, ocorre uma melhora interessante. Vejamos. Obtendo resposta às questões acima, você estará apto a montar seu ORÇAMENTO PESSOAL. Monte uma planilha (pode ser no caderno, caderneta etc.) com as seguintes colunas: DIA, REFERÊNCIA, CRÉDITO, DÉBITO, SALDO. Faça um passo a passo de tudo que entra e sai durante o mês (do primeiro dia ao último). Neste estágio, você poderá se dar conta de que gasta muito e em muitas coisas supérfluas. Se for esse o seu caso, será uma excelente oportunidade para fazer novas escolhas, optar por gastar de forma mais eficaz o seu rico dinheiro, melhorando o seu CONTROLE FINANCEIRO em geral. Se você por acaso estiver com as contas “no vermelho” faça um esforço para que elas fiquem “no azul”. Se estiverem “no azul”, mas sem sobras, trabalhe para que haja sobras e inicie uma poupança. Se estiverem “no azul” e com poupança, parabéns! Basta ampliar sua capacidade de poupar e investir. Poupe mais, com foco nos seus sonhos e objetivos a atingir. Isso torna mais fácil a conquista. [Fonte: Site Dinheiro Inteligente].


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VEÍCULOS

jornalismo@jnbonline.com.br James Klaus

Carros mais fáceis de consertar A

vem uma pergunta tradicional: “Como é a manutenção desse carro, é fácil encontrar peças e mão de obra?”. Isso acontece porque ninguém quer se incomodar com Foto: Divulgação

compra de um veículo novo ou seminovo muitas vezes é permeada por questionamentos que vão além do gosto individual pelo veículo. Escolhido o modelo, muitos vendedores ou-

Nem sempre o veículo mais barato oferece a melhor relação custo-benefício em longo prazo um carro recém-adquirido, seja ele novo ou não. Para isso, existem sites especializados que analisam os modelos mais tradicionais do mercado mensalmente e disponibilizam o resultado da pesquisa, portanto, vale a pena checar antes da compra. Um deles é o Índice Car Group, que ranqueia os carros com os reparos mais fáceis e baratos de realizar do Brasil. Trata-se de um estudo realizado e divulgado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) e que tem por objetivo comparar veículos de uma mesma categoria quanto à disponibilidade e o custo de seus reparos mais comuns.

Acidente para teste Entre os off-roads, o Sandero Stepway é o carro hatch compacto que dá menos dor de cabeça ao dono.

Muitos dos resultados são obtidos através dos crash-tests dianteiros e traseiros dos veí-

culos. São colisões monitoradas em condições controladas para que, na sequência, seja feita a análise dos danos em relação à cinemática (importância e tipo de movimento no momento do acidente). A partir daí, são relacionados os reparos necessários e as peças envolvidas para o restabelecimento completo e funcional do veículo sinistrado. Para auxiliar na decisão de compra e consolidação dos melhores desempenhos, o ranking seleciona e apresenta na pesquisa os veículos que têm os menores custos na hora do concerto. Outro fator analisado é o tempo hábil de substituição, fornecimento e disposição do maior número de peças no mercado e, é claro, o preço da importação destas quando necessário. [Texto: James Klaus].

Ranking de junho 2014 Minivan média: C4 Picasso Citroën Minivan compacta: C3 Picasso Citroën Categoria Utilitário esportivo off-road - Jimny Suzuki Utilitário esportivo: Ecosport Ford Utiliário furgão curto: Transit Ford SW compacta: Spacefox Volkswagen Sedan médio: 408 Peugeot Sedan compacto: Polo Sedan Volkswagen Picape compacta cabine simples: Nova Saveiro Volkswagen Hatch médio off-road: SX4 Suzuki Hatch médio: 308 Peugeot Hatch compacto off-road: Sandero Stepway Renault Hatch compacto: Up! Volkswagen


Aurélio Ramos @Jllenadosecerta

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PARA MANÍACOS POR ESPORTE

sportmania@jnbonline.com.br

De 01 a 15 de agosto de 2014

Futebol

Foto: Divulgação/Agência Notícias

JEC perde após nove vitórias na Arena

Serviços

O

lá, amigos do JNB. Depois de fazer um tour pelo nordeste, onde conseguiu uma vitória e uma derrota, o JEC reencontrou a torcida após o recesso da Copa de uma forma inesperada. Em um equilibrado clássico doméstico, o tricolor acabou derrotado pelo Avaí pelo placar mínimo. Em um jogo muito concentrado no meio campo, a equipe da capital do estado fez um jogo de posse de bola e de boa marcação. Por incrível que pareça, a ausência do principal jogador “azurra”, o meia Marquinhos Santos, acabou ajudando o time da Ilha. Sem Marquinhos, o treinador Geninho usou o jogador

Eduardo Neto, firme na marcação e excelente nas saídas de bola, Eduardo deu mais consistência ao setor já qualificado da equipe Avaiana. Ainda assim, o JEC mais uma vez empilhou oportunidades nesses jogos. Aproveitam-se as oportunidades, mas, se não for eficiente pode se dar mal como nesse jogo. Faço somente uma crítica ao treinador Hemerson Maria: o esquema do 4-3-3 não funciona sempre, é preciso que ele tenha o feeling para implementar variações táticas. Todos enalteceram o desempenho do Marcelo Costa contra o Ceará, certo? Mas aí é que está, mesmo jogando no mesmo esquema desse último-

jogo, lá no PV, o Everton conseguia liberar o Marcelo Costa para chegar na área. O Washington não tem a mesma qualidade do Everton, nesse caso, era jogo para um 4-4-2, povoando o meio campo e , quem sabe tirando o espaço do bom toque do Avaí. Houve um erro muito grande no gol do Avaí, ninguém pegou o atacante Roberto e, pior ainda: o zagueiro Anderson Conceição dormiu no lance. O JEC se mantém no G4, mas queima gorduras em jogos que não poderia deixar de somar pontos. O time tem dois jogos contra coadjuvantes do campeonato, é a hora de mostrar se está no grupo dos protagonistas ou não!

Futsal

A

Krona Futsal começa mal a liga

Krona Futsal largou muito mal na Liga Futsal 2014, com duas derrotas (Jaraguá e Intelli) e um empate sofrido contra o Minas Tênis. A equipe joinvilense conseguiu somente sua primeira vitória contra o frágil Green Team, de Brasília. Mas a Liga Futsal está apenas

começando, tem muita coisa ainda para rolar. Serão 18 jogos e, em um universo de 19 equipes, 16 passarão para a próxima fase. Os outros Catarinenses vêm fazendo boa campanha. A atual vice campeã Concórdia, fez um jogo duríssimo contra o Corinthians, e jogando em casa,

simplesmente goleou o time do craque Falcão: o Sorocaba. Já a AD Hering também não tomou conhecimento do Bicampeão da Liga e venceu de virada a Intelli por 4 x 3, em um jogasso histórico no Galegão. A Liga nos mostra um grande equilíbrio, e teremos grandes confrontos, com certeza!

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JOINV jornalismo@jnbonline.com.br

Educação especia Q

uase todo o tempo livre disponível da vida do menino Heitor, de 11 anos, é dedicado à leitura. De manhã, ele vai para a escola, no sétimo ano do ensino fundamental e, à tarde, frequenta o bilíngue. Com a “agenda” quase lotada, gasta o resto do tempo na companhia dos livros, principalmente de ficção científica, menos com os livros da escola, isso não é com ele. Celular e computador também lhe agradam. Tem facilidade em fazer amizades, mas é, ao mesmo tempo, uma criança reservada, perfeccionista, e com uma preocupação moral muito grande. A médica veterinária e mãe do menino, Tatiana, conta que proíbe Heitor de ler, às vezes. “Eu digo: você está proibido de ler. Não dá, ele vai ao banheiro e está lendo. Acho que ele precisa fazer outras coisas”, afirma. O gosto pela leitura começou muito cedo, ainda aos três anos de idade. Com apenas cinco meses, Heitor, que nasceu no Brasil, foi morar nos Estados Unidos, junto com os pais. A mãe falava com ele em português, o contato com a língua inglesa se dava apenas por meio da TV, das pessoas na rua e das propagandas e outdoors. A surpresa se deu quando, com três anos, Heitor começou a ler e escrever algumas palavras. Tatiana achava, no início, que ele havia decorado as palavras, de tanto ver ou ouvir. “Com o tempo, começamos a perceber que ele sabia o que estava fazendo, ele começou a ler as duas línguas, até com a pontuação”, considera. “Nós víamos que ele entendia o que estava lendo, interpretava.”

Com quatro anos, Heitor começou a frequentar o jardim de infância, e em apenas uma semana, falava inglês fluentemente, assim como o português.

Na escola, a professora começou a perceber as “diferenças” de Heitor. Ele aprendia mais rápido que as outras crianças, tinha facilidade em absorver os conteúdos, e, consequentemente, perdia o interesse pela aula. “Ele já sabia o que a professora falava. Não interessava para ele. Ele queria desafios, coisas novas”, comenta Tatiana. As professoras começaram a reclamar das atitudes de Heitor em sala. Tatiana conta que tentava explicar para elas que ele tinha mais facilidade, e, que por isso, perdia facilmente o interesse por aquilo que já sabia. “Eu pedia para elas darem desafios para ele. Depois, deram livros para ele ler para as turmas mais velhas. Aí ele se interessava mais.” Quando Heitor tinha cinco anos, Tatiana se mudou para Curitiba. Lá, ele e a filha mais nova, Gabriela, de 8 anos, começaram a estudar em um colégio bilíngue. As reclamações continuaram, Heitor se dispersava muito rápido. As professoras também começaram a reclamar. De novo, Tatiana tentou explicar a situação. Com o tempo, Heitor começou a ajudar os colegas a fazerem os exercícios, depois que terminava os seus. “Isso estimulava ele, era um desafio.”

O laudo Durante quatro meses, Heitor frequentou as reuniões de um grupo formado por pesquisadores de altas habilidades, ou superdotação, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Paraná. Duas vezes por semana, Heitor passava a manhã lá, fazendo atividades, sendo observado pelo grupo. Depois de quatro meses, o laudo: Heitor tem altas habilidades em linguística e ciências naturais.

Tatiana conta que foi muito difícil, assim como é até hoje, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa. Ela nunca quis fazer laudo dele, apesar de já suspeitar que ele tivesse altas habilidades. “Eu não queria rotular ele. Isso não é legal. Tenho vergonha de contar isso para as pessoas. É um ônus, não um bônus”, considera.

Em Joinville No ano passado, Tatiana e os dois filhos se mudaram para Joinville. A mãe escolheu um colégio particular para matricular os filhos, por ter a impressão de que era uma boa escola, mas ela afirma que se arrependeu muito. “Eles não entendiam essa ‘dificuldade’ que o Heitor tem. Foi muito difícil. Ele mesmo reclamava da bagunça, do barulho. As notas continuaram boas, mas isso era o de menos”, afirma a veterinária. Ela apresentou o laudo para a escola, que, segundo Tatiana, não soube lidar com a situação. Sem saber o que fazer, procurou por uma escola pública, e optou por uma Escola Agrícola Municipal, mas também não teve sucesso. No processo seletivo do colégio, Heitor não foi chamado e nem ficou na lista de espera. Para Tatiana, o processo foi muito injusto, e até hoje ela não sabe o que eles realmente queriam. “O ‘processo’ era baseado em uma prova prática e uma entrevista. Mas tenho certeza de que o Heitor fez tudo o que pediram”, diz. A seleção tinha peso maior para quem era filho de agricultor ou estudava em colégio público, o que Tatiana achou injusto. Heito não se encaixava em nenhuma categoria. “Se for por isso, ele também é filho de veterinários, sempre teve ligação com animais e natureza”, considera. Sem saber o real objetivo do colégio na seleção, Tatiana denunciou a escola no Ministério Público, mas não teve retorno satisfatório. Hoje, Heitor estuda em outra instituição privada, e Gabriela, a filha mais nova, em uma escola municipal de Pirabeiraba. Tatiana não tem reclama-

ções de nenhuma das escolas. “O Heitor vai muito bem no colégio, não reclama dos professores, tira notas boas. Nem os professores reclamam dele”, conta. O colégio não tem conhecimento do laudo do menino, o que, para Tatiana, é positivo. “Eu não precisei mostrar isso para eles. Eles sabem trabalhar com ele do mesmo jeito. Estou muito satisfeita”, afirma. Para Tatiana, a maioria dos professores não sabe lidar com esta “diferença”. “Eles são treinados para lidar com os alunos que têm dificuldades, e não facilidade”, considera a mãe. “O que gosto nesse colégio que ele estuda é que as professoras reconhecem quando algo está bom, diferente das outras instituições pelas quais passou Acho a educação de Joinville excelente.” Gabriela também é muito inteligente e aprende com muita facilidade, mas Tatiana afirma que não pretende fazer um laudo. “Se ela é altas habilidades também, prefiro nem saber. Só quero que eles sejam tratados como pessoas ‘normais’, que a escola cumpra com as necessidades de cada aluno”, conclui a mãe. Quanto ao futuro, Heitor ainda não decidiu o “que quer ser quando crescer”. “Ele acha muitas coisas legais, às vezes fala: é, talvez possa ser isso, mas não: eu vou ser isso. Ele elege possibilidades apenas”, conta a mãe.

Entendendo as altas habilidades Quando se fala em superdotação, o que vem à cabeça da maioria das pessoas são os gênios da história mundial, como Albert Einsten, William Shakespeare, Isaac Newton, Mozart, Charles Darwin, Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, entre muitos outros que ficaram conhecidos por seus feitos criativos. No entanto, o que muitas não sabem é que o conceito de superdotação mudou muito nos dias atuais. Hoje, existem vários tipos de inteligências observadas: criativa, de comunicação, sinestésica, linguística, musical etc, não somente intelectual, lógica ou racional, como se pensava antigamente. Para ser altas habilidades, ou atingir o nível de superdotação, uma pessoa precisa

ter uma habilidade acima da média da população, ser criativa, ter envolvimento com a tarefa que realiza - essa teoria foi chamada, na Pedagogia, de a “Teoria dos três anéis”. Além disso, deve ser uma pessoa feliz, e que tenha sucesso fazendo aquilo que gosta. No passado, um superdotado era conhecido por ser “bom” em tudo, em todas as áreas do conhecimento, mas esse conceito mudou muito nos dias de hoje. O Ministério da Educação (MEC) realizou uma releitura do significado de superdotação. Hoje, as pessoas com habilidades acima da média são chamadas de altas habilidades/superdotadas, em que, para a avaliação, são levados em consideração vários aspectos, como liderança, criatividade, competência psicomotora e artística. Durante esse período, de “supervalorização” do intelectual, um grande número de pessoas com altas habilidades não foram reconhecidas, pois não eram “boas em tudo”. A alta habilidade se encaixa em uma das categorias da Educação Especial, ao lado das deficiências e do autismo. A alta habilidade é um caminho para a superdotação. Ninguém nasce superdotado, existem etapas para isso. Para ser superdotado, é necessário ter uma ou mais habilidades acima da média da população, e passar pelo estágio da precocidade e prodígio, mantendo as características, para aí sim alcançar o nível de genialidade. Há pessoas que talvez nunca atinjam esse nível. De acordo com um dos supervisores do Núcleo de Educação Especial de Joinville, Ademar Schlogl, não é regra que, para ter alta habilidade, as pessoas tenham “inteligência genética”, pois isso é proporcionado pelos meios, pela sociedade. “Pessoas que têm mais oportunidades, acessibilidade, terão muito mais chances de desenvolver uma alta habilidade que outras que não possuem acesso, mesmo que possuam facilidade”, comenta. “A maioria das altas habilidade é criada. A superdotação, porém, ocorre, geralmente, quando genética e ambiente caminham juntos.” De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 3,5 a


VILLE

15 Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014 Pâmela Ritzmann

al: as altas habilidades em Joinville

Foto: Divulgação

Conheça a história do menino Heitor, de 11 anos, que aos três, aprendeu a ler e escrever em português e inglês

5% da população era superdotada no passado. Hoje, com os novos conceitos vigorando, as estatísticas sobre altas habilidades aumentam significativamente, chegando a somar uma porcentagem de 15 a 30% de pessoas com habilidade acima da média da população. A identificação de pessoas com altas habilidades é feita, geralmente, por psicólogos, através de testes de QI, mas pode também ser realizada por pedagogos especialistas, por meio dos testes de indicadores. Para Ademar, os testes de QI não são a melhor forma de identificar uma pessoa com altas habilidades, pois ele avalia somente uma parte do processo, somente a habilidade intelectual. Para Ademar, um dos grandes problemas da educação brasileira é a capacidade dos professores em trabalhar com alunos com deficiência, que estão abaixo da média. “A escola não entende isso. Não dá suporte para as pessoas com altas habilidades”, comenta. “As pessoas com deficiência são tratadas de forma melhor em relação às com altas habilidades”, considera. Ele afirma que é importante que

a escola e os profissionais da educação observem as especialidades dos alunos, suas facilidades, e não somente as dificuldades. “As escolas olham muito para o negativo. Isso pode causar o sofrimento de alguém com altas habilidades, pois não serão reconhecidos, e, sim, ignorados.” Ademar considera que as justificativas para não fazer um determinado trabalho se tornam maiores que a capacidade de fazê-lo. “Justificar que não dá, justificou não fazer. A escola precisa conhecer o aluno com alta habilidade, todos são diferentes e possuem necessidades específicas”, diz. Para ele, uma das medidas mais importantes seria a escola ver, enxergar e dar suporte para as pessoas com altas habilidades. “São pessoas normais, mas que precisam de uma atenção diferenciada, elas precisam de desafios, pois se não se cansam”, argumenta. “A escola precisa tirar delas tudo o que podem aprender, aproveitar isso. Se não aproveitar para o bem, tem alguém que vai aproveitar para o mal, como é o caso dos ‘gênios do crime’.”

A repetição e a rotina cansam quem possui altas habilidades, conforme Ademar. “Isso é frustrante para o aluno, ter que repetir muitas vezes algo que ele já sabe. Por isso, a prática de desafiá-lo com outras atividade possui uma importância única”, comenta o supervisor. “A concentração de um superdotado ou altas habilidades é cerca de quatro vezes maior que a de uma ‘pessoa normal’”.

Altas habilidades em Joinville Em Joinville, existem 65 mil alunos matriculados na rede de ensino, distribuídos em 86 escolas e 57 CEI’s. A Secretaria de Educação tem conhecimento de apenas quatro alunos que possuem altas habilidades, todos com laudo. Desde 2009, foram implantadas, na cidade. salas de recursos, com professores especializados em educação especial, que realizam um atendimento especializado. Todo esse trabalho é realizado no contra turno escolar e não substitui o ensino convencional. São atividades que complementam e suplementam a escola, com novas proposta

pedagógicas, como xadrez, robótica. A partir do ano passado, o Núcleo de Educação Especial de Joinville volta o olhar para as crianças com altas habilidades. Antes, não havia nenhum trabalho específico em relação ao assunto. O objetivo inicial do Núcleo é identificar os alunos com altas habilidades, pois se levar em consideração a estimativa de 15% da população com esta característica, nove mil pessoas com essa característica estão em algum lugar da cidade de Joinville. “Queremos aflorar mais essa questão na rede de educação da cidade, encontrar esses talentos para ter como agir em relação a isso”, considera o Secretário da Educação de Joinville, Roque Antonio Mattei.

Além disso, a Secretaria investe em seminários e encontros de profissionalização de professores e coordenadores. No mês de junho desse ano, foi realizado o primeiro encontro municipal sobre altas habilidades, ministrado por palestrantes do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/ superdotação (NAAH/S SC) de Santa Catarina, em que participaram coordenadores da rede educacional de Joinville. “Nós precisamos capacitar os professores, os pais desses alunos, para que eles saibam como lidar com essa situação. A escola precisa estar em sintonia com a família”, comenta o secretário. “Esse é um trabalho de longo prazo. Esperamos consolidá-lo com o tempo.”

Indícios de altas habilidades -

Precocidade; Habilidade acima da média; Criatividade; Envolvimento com a tarefa; Realização; Sucesso;


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PAPO ANIMAL

Ana Barbieri Stella

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br

Zoológico: qual sua real função? Foto: Divulgação

Já parou para pensar qual a função de um zoológico?

Loja - Shopping Garten

H

Para brindar a inauguração da nova loja, vamos premiar com um Kit de Inverno Pet Finess, uma cama, um edredon e uma manta. Para participar basta fazer uma compra acima de R$ 50 reais até dia 17 de agosto na nova loja no Garten. O ganahador do prêmio sairá no dia 18/08/2014. PARTICIPE!

Loja - Costa e Silva

oje trazemos aqui mais uma reflexão sobre “para que servem” os animais. Quando pensamos em um zoológico, logo nos vem em mente um local onde animais estão “protegidos” em jaulas, lazer e atração para humanos, ou mesmo local que sirva para promover educação ambiental. Pois vamos aos primórdios. Em diversas épocas desde que o mundo é mundo, os animais, além de servirem como alimento, sempre tiveram várias funções. Por exemplo, no Império Romano eram usados para entretenimento em arenas, onde eram expostos a todos os tipos de crueldades através de lutas com outros animais e também humanos. Leões, tigres, ursos eram brutalmente capturados e assassinados nesses “jogos”, tudo em nome da diversão de seres de mentalidade e cultura primitivas. Aqui mesmo no Brasil, no século 19, foram trazidos por D. João VI diversas espécies de aves e mamíferos da África, única e exclusivamente para entreter seus filhos e súditos. Nessas viagens, inúmeros animais não suportavam e morriam mesmo antes de chegarem ao Brasil. Sabe-se também da quantidade de colecionadores que ainda existem. Para

terem seus próprios zoológicos particulares, pagam qualquer preço para ter um animal exótico, em extinção ou feroz. Toda essa ação para conseguir este animal pode custar até mesmo a vida do próprio, tudo para satisfação pessoal, do ego.

Mal trato nos zoológicos Expor animais em jaulas possui uma raiz mais antiga e de intenções bem mais cruéis do que pensamos, pois nunca passou de apenas uma forma de se obter status, poder ou passatempo à custa de vidas. Saiba que ainda no século 19, principalmente na França, humanos asiáticos, negros, índios e portadores de alguma deficiência física eram expostos nos chamados “zoológicos humanos” como atrações bizarras. Hoje em dia, tal atitude é considerada preconceituosa, escravidão e fora da lei. Será que não poderíamos pensar da mesma forma em relação aos animais? Eis a reflexão que queríamos deixar aqui hoje. Continuando, os zoológicos nos dias de hoje, apesar de sua conotação de caráter educativo, preservação e reprodução das espécies, infelizmente não oferecem investimentos nem políticas adequadas. Faltam a esses animais locais planejados às suas necessidades (eu diria que seus habitats naturais têm uma arquitetura perfeita para eles!), com a mínima utilização de jaulas, higiene e alimentação apropriadas. Raros são os zoológicos que se enquadram, e com certeza com esforços

próprios de alguns administradores mais conscientes. Inúmeras são as notícias pelo Brasil e pelo mundo sobre casos de maus tratos e políticas inadequadas nos zoológicos. Lembrando do triste caso da girafa Marius em Copenhagen, na Dinamarca, assassinada pelos próprios veterinários do zoológico, com o argumento vil, que ele deveria morrer porque corria o risco de cruzar com parentes próximos. O fato aconteceu no período de visitação, na frente de crianças que passeavam pelo local, sem o menor critério e responsabilidade que isso acarretaria posteriormente. Encerro a coluna de hoje com o comentário de Gabriel Gasperini, biólogo de Gravataí - RS: “É comum o senso popular achar que os animais passem bem nos zoológicos e muitas vezes tenham até mordomias e regalias, dados os eventuais noticiários de jornais e TV mostrando macacos recebendo picolés de frutas congelados no verão, ou ar-condicionado instalado para os pinguins (pois sem isso morreriam no calor)... No entanto, as condições de vida dos animais nesses parques quase nunca são mostradas. Durante minha formação acadêmica sempre fui convencido a acreditar que os zoológicos desempenham um importante papel para o meio ambiente, na preservação e conservação dos animais, no entanto, investigando um pouco mais a fundo daquilo tudo que já me foi apresentado, ou seja, da sua verdadeira origem até os dias de hoje, e vendo as perspectivas futuras, não há como deixar de cair na realidade e ver que essas instituições não passam de coleções de animais que são mantidas para que possamos, em um fim de semana qualquer, ir até lá para passarmos o tempo, sempre à custa do sofrimento alheio.” Até a próxima!


REPERCUSSÃO

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Ilze Moreira @ilzemoreira

ilze.moreira@jnbonline.com.br

De 01 a 15 de agosto de 2014

Crianças sem pai no registro Foto: Divulgação

No Brasil existem mais de 5 milhões de crianças sem o nome do pai no registro de nascimento, o que mostra o descomprometimento de muitos pais

N

o Brasil são mais de 5 milhões de crianças que não possuem o nome do pai no registro de nascimento. A ausência do nome paterno não é somente uma questão legal, de direito da criança, mas representa uma forte irresponsabilidade de alguns milhões de pais. Homens que estão fugindo de suas responsabilidades e não enxergam o tamanho do problema que estão criando para eles mesmos e principalmente para seus filhos. É triste olhar para os números e ter a certeza de que vivemos em um mundo feito de tantas pessoas descomprometidas com aquelas que elas se envolveram e viraram as costas. Conheci em Joinville, em uma clínica infantil, uma menina de 21 anos de idade que estava ali para consultar com a pediatra a sua filha de seis meses de idade, cujo pai desapareceu logo que soube que a sua namorada estava grávida, depois de dois anos de relacionamento. Homens de 24 anos de idade não estão emocionalmente preparados para assumir filhos, família, responsabilidades. Homens de 24 anos, apenas estão prontos para sentir prazer e mais nada. Realidade de muitos, não de todos. Segundo o professor Álva-

ro Villaça Azevedo, de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Faculdade de Direito da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), ter o nome do pai na certidão de nascimento é um direito à personalidade e à identidade de toda criança. “Além disso, é uma questão legal para que essa pessoa possa ter direito a receber herança. Uma criança sem pai pode sofrer constrangimentos, além de estar em uma situação de maior vulnerabilidade, pois não tem a figura paterna.”

Pai Presente O direito à paternidade é garantido pelo artigo 226, § 7º, da Constituição Federal de 1988. O programa Pai Presente, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça, objetiva estimular o reconhecimento de paternidade de pessoas sem esse registro. A declaração de paternidade pode ser feita espontaneamente pelo pai ou solicitada por mãe e filho. Em ambos os casos, é preciso comparecer ao cartório de registro civil mais próximo do domicílio para dar início ao processo. O reconhecimento de paternidade foi facilitado pelo

Provimento n. 16 da Corregedoria Nacional de Justiça, que institui um conjunto de regras e procedimentos para agilizar esse tipo de demanda. A iniciativa busca aproveitar os 7.324 cartórios com competência para registro civil do país, existente em muitas localidades onde não há unidade da Justiça ou postos do Ministério Público (MP), para dar início ao reconhecimento de paternidade tardia. A partir da indicação do suposto pai, feita pela mãe ou filho maior de 18 anos, as informações são encaminhadas ao juiz responsável. Este, por sua vez, vai localizar e intimar o suposto pai para que se manifeste quanto à paternidade, ou tomar as providências necessárias para dar início à ação investigatória. Caso o reconhecimento espontâneo seja feito com a presença da mãe (no caso de menores de 18 anos) e no cartório onde o filho foi registrado, a família poderá obter na hora o novo documento. A criança não precisa do nome do pai, precisa da presença do pai. Casos e casos aumentam a cada ano, pois os homens não estão dispostos a amar com a verdade que deveriam. [Fonte de pesquisa: Portal CNJ].


18 tarcisio.andre@jnbonline.com.br

Grupo Ira! em Joinville Foto: Divulgação

O Ira! volta à ativa e segue em turnê pelo Brasil, com apresentação também em Joinville

Imagem: Divulgação

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Espetáculo “Um Dia a Casa Cai”

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epois de um recesso de sete anos, o Ira! está de volta. O guitarrista Edgard Scandurra e o vocalista Nasi retomaram os ensaios em março e chegam a Joinville no dia 22 de Agosto, no palco do Teatro da Liga. Os fãs, ávidos por verem a banda mais emblemática de São Paulo, irão ao delírio com esse reencontro, que parecia improvável tempos atrás. O Ira!, sedento pelo palco

e saudoso do público que os acompanhou por tanto tempo, promete um show inesquecível na retomada dessa história que começou há 34 anos, quando Scandurra e Nasi fundaram o Ira!. No repertório, clássicos absolutos como “Flores em Você”, “Dias de Luta”, “Núcleo Base”, “Tolices”, “Envelheço na Cidade”, “Quero Sempre Mais”, “Tarde Vazia” e “Girassol”.

Ira! em Joinville Local: Teatro da Liga Data: 22 de Agosto Horário: 22h Ingressos: www.ticketcenter.com.br

Na bela imagem em foco, destaque para a Consultora de Vendas do setor automobilístico, Josiane C. Klein realizando ação promocional junto aos seus clientes na cidade dos príncipes.

E o Click super especial desta edição vai para a lindíssima modelo Amanda Felski, que esteve desenvolvendo no mês de julho, mais um brilhante desfile na passarela da moda joinvilense.

A intenção do espetáculo “Um Dia a Casa Cai” é levar o público a um passeio pelas várias facetas do humor: do Valdeville à Stravagança italiana, do Teatro do Absurdo à Chanchada, da Comédia Dell Art ao Teatro de Revista. Após um prologo de 15 minutos com a plateia, Claudio Cunha e Alexandra Dias dão uma prévia do que está por vir. Os atores vivem os personagens Napoleão e Cleópatra, um casal unido na luta pela sobrevivência. Ele é um bacharel em direito, que após várias tentativas em tirar a carteira da OAB, engaveta o diploma, sonhando em dar um “golpe de mestre”. Ela, aparentemente uma “Amélia”, ajuda o marido, usando seus atributos físicos. A morte do dono de um complexo de comunicação, um poderoso magnata, pode mudar o destino de todos. Personalidades de todo o mundo prometem comparecer ao enterro. Napoleão sequestra o corpo do milionário, na esperança de obter um resgate. Sem defunto não tem enterro. A chegada do cadáver atrapalha os planos de Cleópatra, mas o entusiasmo do marido e seus planos mirabolantes acabam contagiando-a. Até que o inesperado acontece.

Foi realizado entre os dias 21 a 24/07 no Cembrani Ambientes Planejados a Semana da Moda 2014. Na foto encontram-se (esq/dir) Ronise C. Ramiro, Cláudia Alchini e Rosangela Klim, responsáveis pela organização, execução e sucesso deste fantástico evento. Confira mais fotos na fan page do ClickVips facebook.com/clickvips


TURISMO

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Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Conheça Fraiburgo, a Terra da Maçã Foto: Divulgação

A cidade fica há cerca de 330 km de Joinville, e possui quase 35 mil habitantes

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raiburgo é uma cidade do Meio Oeste Catarinense, com uma população de aproximadamente 35 mil habitantes. O município fica há cerca de 330 km de Joinville.

História de Fraiburgo Fraiburgo nasceu da saga de seus empreendedores pioneiros. Em terras antes contestadas entre a fazenda Liberata e Buitá Verde, no Planalto Serrano, meio oeste catarinense, foi onde em 1937 os irmãos Frey (Rene e Arnoldo) deram início ao povoado. Na região, habitavam famílias brasileiras oriundas das Revoluções da segunda metade do século XIX e posseiros de grande fazendas. Vale destacar neste período, a ocorrência do primeiro conflito da Guerra do Contestado na localidade de Taquaruçu, hoje pertencente a Fraiburgo e um dos seus mais antigos povoados. A família Frey é considerada pela História como a desbravadora de Fraiburgo, tanto é verdade que o nome Fraiburgo significa Vila dos Frey. Os irmãos René e Arnoldo foram peças fundamentais para o desenvolvimento. A fruticultura desenvolvida na cidade

tornou a reconhecida nacional e internacionalmente.

A “Terra da Maçã” As primeiras mudas de maçã foram trazidas para Fraiburgo em 1963, pelo engenheiro agrônomo Roger Biau. Mas foi somente 13 anos depois, em 1976 que a fruta passou a ser produzida em grande escala. Ao longo dos anos e das experiências, as variedades de maçãs que mais se adequaram as situações climáticas foram Gala, Fuji e híbridos destas espécies, melhoradas geneticamente. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Maçã – ABPM, Fraiburgo é responsável por pouco mais de 30% da produção da fruta no Estado de Santa Catarina e representa 16% da produção nacional. Durante o período da colheita da maçã, entre os meses de janeiro a abril, Fraiburgo recebe, em média, 10 mil pessoas, oriundas principalmente dos três estados do sul do país, em busca de trabalho. O crescimento vertiginoso da fruticultura elevou Fraiburgo ao título de Capital Brasileira da Maçã, tendo mais tarde sido batizada como

Terra da Maçã.

Castelinho O Castelinho, como é popularmente conhecido, localiza-se no alto de um pequeno morro, de onde tem uma vista muito bonita da cidade de Fraiburgo, sendo um ponto de referência na cidade. Seu estilo arquitetônico foi inspirado nas construções da Normandia, província a Oeste da França. Sua aparência imponente deve-se ao fato de ter sido construído com pedras de basalto, encontradas na região e cortadas a mão.

Lago das Araucárias Com caminhos sinuosos entre as árvores e belos jardins, um passeio ao fim da tarde no Lago das Araucárias é indispensável para turistas e fraiburguenses. O lago artificial surgiu em 1940, com a finalidade de abastecer a primeira serraria da cidade, pertencente a família Frey. Hoje, a serraria não existe mais e o lago incorporouse ao cotidiano e à imagem da cidade, tornando-se um de seus principais pontos turísticos. [Fonte: Portal de Fraiburgo e Site do Prefeitura de Fraiburgo].


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BOCA NO TROMBONE Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

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Moradores reclamam de mudanças no Iririú Fotos: Jean Patrick da Silva/JNB

Pâmela Ritzmann

Eu Reclamo Nome: Eduardo Stevão

Profissão: Vendedor Bairro: Iririú

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s recentes mudanças de sentido das Ruas Papa João 23 e Iririú desagradaram a maioria dos moradores da região, que realizaram até protestos contra as modificações. A principal reclamação é a lentidão e o congestionamento decorrente das alterações, ocasionadas pela implantação do novo anel viário do bairro Iririú, na segunda quinzena do mês de julho. O anel compreende as Ruas Albano Schmidt, Papa 23 e Iririú. Agora, parte da Rua Iririú passou a ter sentido único. A Rua Papa 23 passou a ser mão-única no sentido para o bairro Boa Vista. Além da mudança no sentido de algumas ruas, houve a alteração de linhas de ônibus que passam no local. Eduardo Martins é vendedor

em um comércio na esquina das Ruas Cerro Verde e Iririú. Para ele, as mudanças ficaram “horríveis”. Agora, os clientes não têm mais onde estacionar o carro e precisam realizar um contorno para poder chegar à loja. “Antes, eles podiam estacionar na Rua Iririú, aqui na frente, mas agora não dá mais, pois a rua só ‘vem’”, considera o vendedor. Ele reclama também do engarrafamento e das filas, que, segundo ele, aumentaram muito após as alterações. “O pior é nas horas de pico, pois dá muita fila no sinaleiro. Antes não era assim.” Já para o empresário Eduardo Martins, que também possui um comércio na Rua Iririú, as mudanças foram positivas. “Nas horas de

pico, sempre engarrafou o trânsito. “Eu acho que o fluxo ficou bom, só falta mais sinalização para as pessoas saberem o que fazer até acostumar”, comenta Eduardo. Para ele, agentes de trânsito seriam uma boa opção para melhorar a situação. Ele comenta que, com as mudanças, o trânsito ficou mais rápido na via. “É por isso que os comerciantes estão reclamando, mas se cada um tivesse seu estacionamento facilitaria”, afirma. Uma solução, para Eduardo, é os motoristas utilizarem a Rua Cerro Verde, lateral da Iririú, para ir ao bairro Boa Vista. “As pessoas não estão sabendo o que fazer e não estão utilizando outras opções de acesso. Isso com certeza diminuiria o congestionamento.”

Eu respondo Nome: Vladimir Tavares Constante Função: Presidente do IPPUJ

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Faltou comunicação com os moradores, para presidente do IPPUJ

ossa equipe conversou com o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (IPPUJ), Vladimir Tavares Constante. Para Tavares, faltou comunicação com os moradores e motoristas que passam nas regiões que tiveram o trânsito alterado. “Fize-

mos reuniões com as associações de moradores, divulgamos nos meios de comunicação, mas isso não foi suficiente, não chegou até a população”, considera. O presidente afirma que ainda há muitas “adequações” para serem feitas no trânsito do bairro Iririú. “Vamos medir o comportamento dos motoristas nos próximos dias,

Envie sua sugestão de matéria para:

e de acordo com isso, realizar alterações das vias internas”, comenta. Ele afirma que o resultado está saindo como o esperado. “O trânsito está fluindo bem, assim como esperávamos, porém, ainda continua com fila no binário, assim como antes”, diz. “Vamos trabalhar em cima disso.”

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POLÍTICA

Natan Monteiro

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

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natan.monteiro@jnbonline.com.br

Sopa de letrinhas nas eleições 2014 32 partidos se revezam em um “jogo dos P´s” para ganhar a simpatia do eleitor

chamada “Eleições Gerais” já está na rua. Assim denominada, ela dará posse ao novo Presidente da República, aos novos Senadores, Governadores e Deputados Estaduais, e ainda Deputados Federais. Além das centenas de números que deverão ser levados aos locais de votação no dia 5 de outubro, outra confusão que o eleitor poderá se deparar está na mistura partidária, principalmente nas coligações ao governo de SC, onde as duas maiores notoriamente arrebanham 12 partidos. O senador Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo de SC, ainda tem o partido do seu vice, o Presidente da Assembleia e Deputado Estadual, Joares Ponticelli, do PP aliado ao PSL, PTN, SD, PPS, PHS, PTC, PSB, PRTB, PEN e PT do B. Os presidenciáveis dessa turma se dividem entre Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), e a difícil missão de explicar para o eleitor porque existem dois candidatos ao mesmo cargo de Presidente. Sem contar o PRTB do candidato do Trem Bala, Levy Fidélix, e o PP nacional apoiando a reeleição da Presidente

Mais presidentes Luciana Genro, filha do exministro da Justiça, o Petista Tarso Genro, será apresentada oficialmente como candidata a Presidência da República pelo PSOL. Em Santa Catarina a visita da presidenciável acontecerá em agosto e será ciceroneada pelo candidato ao senado, Sargento Soares, e pelo candidato ao governo Afrânio Bopré.

Proporcionais Os partidos das coligações majoritárias se dividiram para gerar as coligações proporcionais, pois são essas que elegem os deputados. E falando nesses candidatos, não é que muitos já estão “pulando” dessas determinações e conversando com quem

Imagem: divulgação

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Dilma, enquanto o PP estadual acompanha a família Amim e fecha questão em Aécio Neves. O atual governador de SC e candidato à reeleição pelo PSD, Raimundo Colombo, tem ao seu lado uma legião de vultosos partidos, dentre o PMDB, PRB, PR, PTB, PSC, PSDC, PROS, PV, PC do B, PDT e DEM. Aqui, declaradamente, apenas o governador apoia a reeleição da Presidente Dilma Rousseff (PT), os demais partidos se dividem entre os candidatos da outra turma, ou ainda tentam seguir as direções nacionais apoiando seus candi-

datos, como é o caso do PSDC com o insistente Eymael, o PSC com o Pastor Everaldo e o PV com Eduardo Jorge. Os candidatos em seus discursos nos palanques utilizamse da famosa “cola” para lembrar deste alfabeto dos P´s. Se está difícil para os profissionais da política, imagina para o eleitor que trabalha o dia todo, chegar em casa, assistir ao horário eleitoral, e ainda entender a ideologia das dezenas de siglas que boiam na sopa do poder. É como penso! E você, o que acha disso?

realmente interessa. Candidatos a Deputado também não vivem de promessas dos Candidatos ao Governo do Estado.

mitido pela TVCom, o candidato à reeleição e governador, Raimundo Colombo (PSD), não compareceu. A justificativa da ausência segue por conta de Colombo não fazer campanha durante o expediente.

Aumentou Poderão comparecer as urnas nas eleições deste ano 142.822.046 eleitores brasileiros. O aumento, quando comparado ao mesmo tipo de pleito, em 2010, foi da ordem de 5,17%, ou seja, 7 milhões de novos votantes em 2014.

Tônica Em mais um série de debates entre os candidatos ao governo de Santa Catarina, na última semana de julho, a Rádio Rural de Concórdia promoveu em seu estúdio mais um encontro. Assim como no primeiro debate, ocorrido e trans-

Interior x capital Notoriamente, a disputa ao governo do estado está polarizada entre Colombo e Bauer. Fato inegável é a hegemonia do interior versus capital. Raimundo Colombo de Lages, Paulo Bauer de Jaraguá do Sul. O vice de Colombo, Eduardo Moreira, de Criciúma. Joares Ponticelli, vice de Bauer, de Tubarão, ambos do Sul do Estado. E a capital? É, a ilha da magia ficou com a disputa ao Senado. A polarização por lá, fica por conta de Dário Berger (PMDB) x Paulo Bornhausen (PSB).


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MODA

Tatiana Karsten

Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

moda@jnbonline.com.br

Chanel, Dior e Valli Fotos: Divulgação

Fique atenta aos detalhes apresentados para o inverno 2014/2015 pelas marcas que se destacaram nas passarelas de Paris com as compras do mês, lembram? Casacos grandes com aspecto de tamanho GG e alguns com cores vibrantes como verde limão. Mas como já era de se esperar, novamente não vemos os saltos no desfile de alta costura da Chanel. Depois dos tênis, agora a nova aposta é nas rasteirinhas com fitas largas e laços bem grandes de cetim. Além do mais, a alta-costura acaba cativando cada vez mais os jovens. As saias apresentadas com bermudas por baixo foram uma pegada bem jovem na coleção de

Karl Lagerfeld e as bolsas tiracolo com a alça bem comprida. Tivemos peles, penas e laços até por cima das botas. sem contar que os bordados ficaram lindos, dignos de alta-costura Chanel. E para encerrar o desfile, apareceram muitas mulheres de branco com bordados pratas e dourados, de forma bem delicada, deixando com cara de vestido de noiva. Acho que essa foi a intenção, até porque, no fim do desfile, Karl Lagerfeld apareceu com sua noiva, em um modelo de vestido para noivas grávidas.

C

omo já havia dito na coluna anterior, vamos dar uma olhada nos desfiles que aconteceram durante a época mais fria do ano para nós, pois até agora o inverno não tinha verdadeiramente dado as caras por aqui, não é mesmo? Então, para começar vamos falar sobre o desfile da Chanel, que já nos surpreendeu bastante

N

o desfile de Valli, a coleção mostrou muito a cara dos anos 50, com um pé nos anos 40: cintura marcada, com vestidos bem rodados em godê. Muitas flores e transparência, com alguns modelos de saia sereia, cropet e uma pegada até Op art, com muitas linhas, e sem contar o nó na cabeça, muito característico da década. A coleção ficou lindíssima e algumas peças até usáveis. Vale a pena conferir. Será que o preto e branco vai continuar em alta no verão?

A

lém do desfile da Chanel, que ficou uma graça e super usável, tivemos o desfile da Dior, assinado por Raf Simons, que trouxe uma coleção dividida em oito partes, com bastante história. Ele chegou a surpreender a si mesmo quando disse à revista Vogue: “Nunca pensei que estaria olhando para a história do século 18 – Maria Antonieta como astronauta de 2000!”. E assim desfilou a coleção de Raf Simons, com tecidos bem leves, muitas pregas para dar volume e anquinhas para tudo que é lado, sem contar os bolsos, que estiveram presentes inclusive nos vestidos. A coleção ficou bem usável e o mais legal: bem histórica, ou melhor, com um conceito bem formado. “Talvez a melhor maneira de descrever a coleção é que ela tinha doçura, mas sem açúcar. A alfaiataria, tirada da experiência de Simons com a moda masculina foi um exemplar. Mas a bela arte da decoração usando jacquard, além de bordado, pareceu fresca e nova. O desfile foi muito Raf. E muito Dior. E foi muito bom” Assim a revista Vogue descreveu o desfile da Dior, e eu concordo. Queremos mais!!!

DICA E só uma dica que vai pegar muito no inverno e até no verão, que são os delineadores metálicos que Chanel e Dior apresentaram durante o desfile. A Dior apostou em uma pele bem iluminada, com uma fita delinea-

dora em prata. Já na altacostura de Chanel, a marca apostou em uma mistura de prata e dourado e, acreditem, ficou legal, mesmo que digam que prata e dourado não combinam, mas na maquiagem combinou.


PRATO FEITO

Charlene Serpa

pratofeito@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de agosto de 2014

Alimentação saúdável e corrida: combine Essa medida é importante para quem quer levar uma vida saudável e manter a silhueta

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ara quem quer ficar com a saúde em dia e/ou manter a silhueta é indispensável comer a cada três horas. Porém, com a rotina frenética muitas vezes recorremos a lanches rápidos,

calóricos e que em longo prazo agridem nossa saúde e bem estar. Pensando nisso, busquei algumas ideias bacanas e saborosas para comer bem no escritório, mesmo naqueles dias mais agi-

Salada de Frutas

tados. Basta um pouquinho de disciplina. Porém, se mesmo assim você for recorrer a um salgado, prefira os assados. Quer um doce, opte pela barra de cereal.

Fotos: Divulgação

Lanche Crocante

Levar um potinho com salada de frutas é uma medida inteligente na hora de selecionar lanches para as horas de trabalho que, além de altamente nutritiva, mistura itens importantes, como fibras, uma série de vitaminas e minerais. E as frutas ainda facilitam a digestão, mantendo nosso organismo funcionando de forma saudável. Pode ser feita, basicamente, com maçã picada, pedaços de laranja, banana e mamão. Mas você pode acrescentar os ingredientes de sua preferência.

Lanche Sírio

Para anunciar Ingredientes: - Pão de forma light; - Cenoura ralada; - Acelga ralada; - Semente de linhaça; - Frango desfiado; - Uva passa; - Cream cheese light. Preparo: misture o frango com a semente de linhaça, a uva passa e o cream cheese, formando um patê. Coloque no pão junto da cenoura e da acelga.

Lanche di Napoli

Ingredientes: Pão sírio; Queijo chancliche; Pepino e Tomate; Hortelã; Rabanete. Preparo: tempere o queijo com azeite e sal a gosto. Em seguida, prepare um vinagrete com o pepino, tomate, hortelã e rabanete, cortado em pedaços bem pequeno. Coloque no pão sírio e enrole como uma panqueca.

Ingredientes: Pão de ciabatta; Tomate seco cortado em tiras; Muçarela de búfala em rodelas; Nozes processadas (em pedaços pequenos, não trituradas); Rúcula baby. Preparo: coloque os ingredientes dentro do pão e salpique com as nozes.

Contato comercial: (47) 9639-1514 (47) 3467-5158

www.jnbonline.com.br



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