NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade
Joinville - SC SEXTA-FEIRA - 04 de Setembro - Ano 04 - Edição 91
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verão 2016
Mundo dos games Mais do que apenas jogos online, o ato de jogar no mundo virtual também é considerado um esporte. Em Joinville, esse esporte eletrônico vem ganhando adeptos com campeonatos e, até, jogadores reconhecidos nacionalmente
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Editorial
Joinville/SC - De 04 a 10 de setembro de 2015 www.agorajoinville.com.br
Qual será o limite? Diversão Uma geração que se adapta à falta de segurança nas ruas e busca alternativas de diversão em casa Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br
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A
Invista certo!
infância a n t i g a m e n t e era diferente, crianças brincando na rua, famílias maiores, logo mais filhos. Eles se juntavam na esquina, na casa dos amigos e pronto, a diversão estava garantida. Se perguntar para as crianças de hoje se eles conhecem a peca ou bolinha de gude, peão, sobre jogar bafo e outras brincadeiras da época talvez nunca tenha ouvido falar. Mas reflita os casais hoje em dia tem poucos filhos, moram em apartamento ou em casa
com pouco pátio, as ruas são mais movimentadas e tem o problema sério de falta de segurança. Qual pai e mãe consciente deixa seu filho ficar na rua de forma despreocupada? A maioria não, exceto alguns irresponsáveis. Com essa carência de ocupar a criança nas horas vagas o vídeo game veio para suprir o tempo ocioso. Agora nem estamos mais falando do velho Super Nintendo que de vez em quando tinha que assoprar o cartucho para não travar o jogo, estamos falando de jogos on-line em que os jovens se comunicam de forma virtual com outros jogadores. A discussão sobre qual jogo ideal, os limites ou tempo que essa criança fica em frente ao computador é importante, porém tudo que há moderação pode ser sim, saudável. Quando discuto sobre isso sempre falo que eu adorava jogar Mortal Combat, nem por isso depois de adulto sai arrancando cabeças de pessoas, igual nos “fatalytis”.
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Joinville
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03 Júlia Vieira
Diversão online para Joinville Games A maior cidade de Santa Catarina também é reconhecida no universo dos jogos online por seus campeonatos e jogadores famosos
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om 13 anos de idade, o joinvilense André Felipe Fialkowski, nomeado como PowerXl no mundo virtual, começava a conhecer o espaço virtual dos jogos online e a interessar-se por eles. Depois de quase 10 anos, André, agora com 24 anos e atuando como desenvolvedor de software, tem lembranças boas da carreira como jogador desse esporte eletrônico. Porém, como toda fase, essa passou na vida dele. O mundo dos games continua em constante crescimento, inclusive em Joinville, que sedia campeonatos e tem jogadores como André, reconhecidos nacionalmente por sua história online. E para quem acha que a crise no Brasil está afetando o mercado, ainda não pesquisou o ramo dos jogos. Só nesse ano as marcas especializadas no segmento de games pretendem movimentar US$ 91,5 bilhões. Os jogos com maiores premiações em campeonatos nesse segmento são o Dota 2 com US$ 23.409.636,52 e League of Legends com US$ 17.947.201,59. Os primeiros jogos que André entrou em contato parecem violentos ou, até mesmo, viciantes, e eles por algum tempo atrapalhavam a vida social dele. “Querendo ou não para ser muito bom, tem que treinar, e bastante, assim como qualquer outro esportista”, explica. Jogos como CounterStrike FPS – Tiro em primeira pessoa – RTS – Jogos de estratégia em tempo real – Warcraft e Starcraft, fizeram parte do inicio de sua adolescência. Mas os pais não precisam ser tão aversos a essa realidade, porque os jogos podem ter um lado positivo para o cérebro, mas, como tudo em excesso faz mal, e é preciso ter
limites. A psicóloga Claúdia Calegari, que atende em sua clínica crianças e adolescentes, afirma que jogos online podem causar dependência.“Uma criança consegue ficar seis horas tranquilamente em frente ao videogame porque os pais não colocam limites. Essa criança chega da escola e vai direto pro videogame, até come em frente a ele”, explica à psicóloga. Mas ela também alerta para a outra face dos jogos: o desenvolvimento da parte cognitiva do cérebro. “As crianças tem que ter o acesso a isso, é um tipo de comunicação. Hoje, isso pode ser utilizado como ferramentas para própria terapia, mas é preciso rever como ela está sendo utilizada”, conclui. André conseguiu perceber traços da sua própria personalidade com os jogos e pode amadurecer com isso. Quando participou aos 16 anos do primeiro campeonato, já percebeu que era muito individualista e que, na época, não conseguia jogar em equipe. “O primeiro campeonato surgiu com o convite de uns amigos de uma liga em que eu jogava, eles me chamaram para jogar, porém, foi um desastre, eu era bom, mas muito individualista, e a modalidade de jogo exige que os cinco jogadores joguem em equipe. Não me recordo qual posição pegamos”, relata. Mas André também possui muitas vitórias nesse meio, sempre conquistou posições ótimas para quem joga há tanto tempo. O mais recente foi em 2012, já na fase Dota 2, onde por convite do organizador do Defend Your Base, Gustavo “Walien”, reuniu alguns amigos em um time, para jogar. “Eliminamos o time brasileiro favorito, Pain Gaming, no nosso primeiro jogo, e perde-
mos na final contra na época It’s Gosu”, lembra animado de um dos campeonatos mais emocionantes de sua carreira.
Campeonato em novembro A terceira edição do campeonato Pichau Arena vai acontecer entre os dias 14 e 15 de novembro, na Faculdade Cenecista de Joinville (FCJ), e conta com jogos como League of Legends e Dota 2, os mais populares do segmento. Com 60 equipes já inscritas e cada uma com cinco pessoas, dá para imaginar que existam muitos adeptos desses jogos em Joinville e região. “A nossa meta é conseguir 128 equipes para o evento desse ano”, explica Fellype Cardoso, um dos organizadores do evento. Fellype joga desde os 14 anos e, atualmente, tem 23, após acompanhar as três edições do Pichau Arena afirma que não existe idade para jogar e que é possível encontrar jogadores desde os 10 anos, que jogam muito bem, até 35 anos. Para quem não tem equipe, o evento esse ano também irá oferecer x1 de CSgol. As inscrições terminam dia 30 de setembro e já se iniciam as etapas anteriores a final, que serão online. “Essa é a edição mais bem elaborada que já produzimos”, Fellype cria expectativas para essa edição.
Esporte
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Futebol de elite Reação Jogando de igual para igual com os grandes do futebol nacional, Joinville esboça uma reação para permanecer na série A
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huva, bom público e um futebol competitivo. Esses foram os ingredientes do jogo de quarta-feira (2), na Arena Joinville. Precisando vencer, o JEC jogou com muita sabedoria. Segurou o jogo para tentar controlar o adversário e em vários momentos da partida o time conseguiu. Com alguns pontuais desequilíbrios, como o baixo futebol de Cadu, Naldo e Fabricio, o Joinville chegou muito perto da vitória contra o São Paulo e não vencer por azar, as bolas na trave são prova disso. Mesmo se conseguir os três pontos, a boa atuação serviu para apagar um pouco o vexame na Sul-Americana. PC Gusmão parece ter trazido uma das coisas mais importantes para o elenco: atitude. E pode parecer repetitivo, mas o Joinville precisava disso. Marcelinho Paraíba, por exemplo, vem cobrando muito de seus companheiros e também está sendo co-
brado. Isso é importante. A chegada de Ratinho também pode ser uma boa opção já que Pop não caiu bastante de produção, pelo menos para haver uma briga saudável por
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Boa estreia do Gladiators
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Foto: Divulgação
posição. O tricolor joga, agora, futebol de séria A. Basta saber se será suficiente para permanecer nela.
O Joinville Gladiators fez uma boa estreia no campeonato nacional de futebol americano, etapa sul. Venceu Porto Alegre Pumpkins por 29 a 16. A Liga Nacional de Futebol Americano reúne
alguns dos grandes da modalidade no país. O Campeonato é dividido em quatro grupos, por regiões. O Joinville Gladiators está no grupo Sul ao lado de: Porto Alegre Pumpkins, Santa Maria Soldiers e
Porto Alegre Bulls. Contra o time Pumpkins foram três encontros e todos com vitória de Joinville. O próximo desafio do time joinvilense é no dia 19 de setembor contra o Bulls em Porto Alegre.
Brasileirão Série A
Rodada da Primeirona neste fim de semana Quatro jogos movimentam os gramados do futebol não profissional neste final de semana em Joinville. No sábado, Juventude x
Profipo; Tupy x América e Operário x Aviação. Domingo temos Corinthians x Morro do Amaral. A folga da rodada é do Pirabeira-
ba. Após 12 rodadas, o América é o líder com 27 pontos, seguido de Tupy também com 27, pirabeiraba 25 e Corinthians com 18.
Veículos
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Rua Tuiuti, 1.694 Avetureiro - Joinville-SC Protótipo de 1972 está no BMW Museum, em Munique, Alemanha. Local aberto ao público
N
a época, era comum erguer o capô do veículo e verificar um motor de quatro cilindros à gasolina. Mas com o BMW 1602e era diferente; em vez do motor comum, uma dúzia de baterias de 12 volts. Fabricadas pela Bosch, eram a força motriz do carro elétrico. Testado há quarenta anos, o protótipo cor laranja brilhante teve o projeto trancado a sete chaves pela montadora. Mas recentemente arquivos com vídeos demonstrativos foram liberados. O projeto foi colocado em prática para comemorar os Jogos Olímpicos. Dois carros elétricos serviram para transportar autoridades – e dessa forma impressioná-lase também para acompanhar maratonas sem incomodar com os gases da queima do petróleo.
Foto: BMW Group
atuais modelos de ponta i3 e i8, modelo esportivo. Claro que na atualidade há um incremento tecnológico que aumenta a autonomia, bem diferente da década de 1970. Naqueles tempos, o veículo elétrico percorria apenas 60 quilômetros, consumia 32 KW e precisava ser recarregado. A BMW previa uma suposta escassez de petróleo
e pretendia ser a primeira a disponibilizar carros com combustível alternativo no mercado mundial. É possível contemplar um dos carros elétricos de 1972 no museu da fábrica BMW Museum, em Munique (München), no estado da Bavária (Bayern).
Marco tecnológico O protótipo de 1972 foi a base de pesquisa para os
Planta baixa do primeiro carro elétrico esportivo da BMW
Foto: BMW Group
06 Sabrina Quariniri
Prato Feito
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1. No copo do liquidificador coloque os 4 primeiros ingredientes, tampe e bata 2. O fermento será para dar macies a massa e não para faze-la crescer por isso não ache que é pouco 3. Sem a tampinha central da tampa, comece a colocar colheradas de trigo integral até obter o ponto da massa de panqueca, aquele de mingau grosso 4. Na panquequeira ou frigideira antiaderente, passe com um pincel ou um guardanapo um fio de óleo 5. Coloque com o próprio copo do liquidificador massa na frigideira que só cubra o fundo, ajeite para tomar conta de todo o fundo 6. Quando tomar cor vire para dourar o outro lado 7. Após todas fritas, coloque o recheio em um das extremidades e enrole, ou pode colocar o recheio no centro e dobrar 8. Se gostar acomode em um refratário e acrescente molho de tomate temperadinho Caso sejam panquecas doces use o artifício da caldinha de açúcar ou de chocolate (Recheio a gosto)
Nossa Gente
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07 Sabrina Quariniri
Bike Anjo Projetos
Engajado em projetos para ajudar amantes da bicicleta, o esportista se dedica a ajudar ciclistas no trânsito
Há dez anos Limas adotou um estilo de vida mais saudável, porém um pouco mais arriscado Foto: Sabrina Quariniri
H
á dez anos, faça chuva ou sol, Genivaldo Limas adotou a bicicleta como meio principal de locomoção. Pra quem, na infância, treinou no JEC, viajar para várias cidades de bike o tornou um craque, mas de duas rodas. O ciclista nasceu em Joinville, é formado em curso técnico de mecânica, graduado em Gestão Ambiental, trabalha como Bombeiro Voluntário, fiscal de trânsito do Detrans, é engajado em vários projetos para ciclistas e ainda sobra tempo para curtir o filho de 10 anos. Atualmente, é diretor do projeto Pedala Joinville, onde grupo de ciclistas se reúne para pedalar pela cidade e visa proporcionar a eles educação no trânsito. O Roda Guia, que é uma pedalada com pessoas deficientes visuais, que visa a inclusão e o Bike Anjo. O Bike Anjo é um projeto que surgiu em São Paulo, em 2010, já existe em duzentas cidades do Brasil e recentemente foi trazido para Joinville. O objetivo principal é mostrar o caminho mais
seguro e ajudar pessoas que acabaram de aprender a andar de bicicleta ou não têm segurança para pedalar sozinhas e acompanha-las nos locais desejados, como trabalho, casa, etc. Para chamar um Bike Anjo, é necessário apenas fazer um cadastro na internet e chamar o voluntário mais próximo de sua região. Segundo Limas, Joinville já foi a “cidade da bicicleta” há muito tempo. Hoje em dia, os carros têm o domínio total. Mas de dois anos para cá, ele diz ter visto uma mudança na cidade e, apesar de não ter ciclofaixas interligadas, a comunidade joinvilense está perdendo o medo de viver em duas rodas. Ele diz que os motoristas precisam entender que o trânsito não foi feito só para os automóveis, e sim para as pessoas. Como agente de trânsito, fala seguramente, a maior causa de acidente com ciclistas é por culpa dos motoristas. Para o esportista, a bicicleta proporciona uma melhor visão dos lugares.” Quando estou de bike consigo perceber pequenos detalhes que,
quando passava de carro, jamais conseguiria”, conta ele. No lazer, participa de provas em trajetos de 600 km em regiões catarinenses e pedala todos os fins de semana. Até para o Chile já foi com os amigos, viagem que foi planejada por dois anos. Todos os dias, por mais que chova, Genivaldo coloca o capacete, a roupa adequada para o dia, pega sua bike e vai pelas ruas esburacadas e, na maioria das vezes, sem ciclofaixa, começa mais um dia. “Já fui chamado de louco, já roubaram duas bicicletas minhas, mas não desisto. Ainda pretendo dar a volta ao mundo”, termina ele.
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