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AGRONEGÓCIO

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agradar a todos”, diz secretária de saúde

A frente da Secretaria de Saúde há pouco mais de um ano, Mayara Serena fala sobre a saúde do município

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Pauta constante nos meios de comunicação a saúde é sempre o calcanhar de Aquiles de qualquer município. Sempre em foco e com recorrentes reclamações por parte de quem se considerou lesado, a Secretaria de Saúde de Campos Novos está sempre respondendo pelas noticias que se espalham sobre demora no atendimento, falta de médico, fila de espera por cirurgias e demais situações. A divulgação mais recente sobre a saúde foi de um vídeo feito no Hospital Dr. José Athanázio que mostrava vários pacientes de outros municípios que estavam horas na fila esperando atendimento. Muitos desses casos chegam a imprensa por meio de denuncias de usuários do sistema de saúde. Sobre essa situação a secretária de saúde, Mayara Serena, afirmou que nunca será possível agradar a todos e que por isso sempre existirá reclamações, porém também defendeu que antes de procurar os meios de comunicação, quem se sente prejudicado deveria primeiramente buscar a secretaria. “Jamais vamos conseguir agradar a todos. Nem sempre vamos conseguir fazer o que a pessoa deseja e sim o que está estabelecido. Buscamos atender a todos que nos procuram para ajudar as pessoas. Antes de ir a imprensa as pessoas deveriam procurar a Secretaria de Saúde. As pessoas devem buscar os meios de comunicação sim porque elas precisam buscar a resolução de seu problemas, mas apenas depois de terem uma resposta nossa”, refletiu.

Mayara comenta que sempre chega alguma informação ate ela, mas que muitas vezes chegam incompletas e muitas delas nem sempre são verdades. “Preocupa-nos as informações que se disseminam sem procedência. Quando eu sou questionada eu respondo de forma imediata porque eu não gosto desse tipo de coisa e nem de situações motivadas por cunho político. Eu dou acesso para que as pessoas venham até mim. Precisamos deixar as coisas claras. As pessoas deveriam buscar a informação aqui e não direto na imprensa, porque daí as coisas saem distorcidas. Se está acontecendo alguma coisa, se alguém está esperando precisamos ouvir e entender cada caso”, reclamou em contrapartida.

Apesar de haver essas pontuações negativas por parte de alguns meios, a secretária se diz satisfeita e faz uma avaliação positiva sobre os quatorze meses a frente da Secretaria. Ela vê evolução e melhorias no atendimento e nos serviços ofertados. Enquanto secretaria, Mayara prioriza pela boa comunicação, humanização e qualificação dos profissionais de saúde visando qualificá-los para que exerçam bem suas funções. “Buscamos ofertar capacitação para os profissionais. Gosto de acompanhar as demandas de perto para ver o que precisa de prioridade e celeridade, se é exame ou consulta especializada. Queremos ampliar o atendimento no consorcio que oferta maiores especialidades. Verificamos as demandas para poder atender bem a população. Ampliamos vários serviços e buscamos ampliar os atendimentos. Nas maiores demandas buscamos soluções, tanto em exames, quanto em consultas médicas para que a população não tenha de esperar tanto. Vejo um saldo positivo em relação ao meu período como secretária. Temos o apoio da administração. Estamos desenvolvendo um bom trabalho e nossa idéia é oferecer mais

*Foto: Arquivo/O Celeiro

serviços”, considerou.

Para proporcionar mais saúde, promover a prevenção de doenças, Mayara atualizou a população sobre as ações e programas mantidos pela Secretaria de Saúde. Umas das ações mais recentes é a pesquisa de satisfação com usuários das Unidades de Saúde para verificar a opinião das pessoas e ver que áreas podem ser melhoradas. “Nós perguntamos sobre o tempo de espera, se elas são atendidas pelo auxiliar ou pelo enfermeiro, como é a visita do agente comunitário de saúde e sobre os serviços do PAM. Nas pesquisas dos últimos meses verificamos um saldo positivo em relação ao numero de atendimentos, a maioria tem o atendimento satisfatório. Não entrevistamos todas as pessoas, é apenas uma amostragem para fazer o levantamento de dados. Há situações em que há queixa, e quando isso acontece nós vamos até a pessoa para identificar e resolver o problema”, explicou.

Outra ação recente foi o inicio das terapias integrativas e complementares que visam diminuir ou auxiliar os tratamentos medicamentosos. “As praticas integrativas e complementares são baseMayara Serena adas nos conhecimentos tradicionais e tem função terapêutica. Iniciamos com a musicoterapia com os pacientes do Caps e tivemos um resultado muito positivo. Esse ano iniciamos com o reike, acupuntura e ioga funcionado na Unidade de saúde Edilamar Salvador. Os pacientes são avaliados por profissionais de saúde que indicam e encaminham o paciente para realizar a terapia e consigam se desvincular de tratamentos com medicação. O foco é fazer com que as pessoas tenham um auto cuidado. Nossa idéia é ampliar os serviços, pois sabemos que muitas doenças vêm da saúde mental e precisamos trabalhar isso”, contou.

Sobre os Programas de Saúde, Mayara comenta o que tem sido atingido através deles. Saúde do Trabalhador: “Estamos na marca de quase 2 mil trabalhadores atendidos. Identificamos várias doenças silenciosas nos trabalhadores e isso é importante para a prevenção e gratificante para nós. Temos o Saúde do Trabalhador que acontece nas comunidades rurais, temos um consultório móvel para os locais onde não tem posto de saúde e temos intenção de ampliar o programa. Mãe Camponovense: “Programa de educação em saúde para as gestantes em parceria com a Secretaria de Assistência Social e com o Hospital Dr. José Athanázio, em que fornecemos conhecimento e empoderamento as mães. Elas aprendem sobre os primeiros cuidados com o bebe recém nascido e com sua própria saúde. Medicamento em Casa: Seis unidades de Saúde já implantaram o programa. Já iniciamos com ca-dastramento das unidades de Bela Vista, Dal Pai, Encruzilhada, Barra do leão e Ibicuí e no Pam. Até junho provavelmente estaremos com 100% de implantação”.

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Parceria descontinuada: Administração põe fim a gestão compartilhada da Fundação Hospitalar

Novo projeto para contratação está sendo feito e levará em conta erros e acertos cometidos no decorrer destes 12 meses

No dia 1 de abril de 2019 a Administração Municipal de Campos Novos celebrava o contrato com o Instituto Maria Schmitt, organização social que compartilha a gestão da Fundação Hospitalar Dr. José Athanázio. A um mês de completar um ano, o prefeito Alexandre Zancanaro anuncia que o contrato com a OS não será renovado. Sem entrar em detalhes se a decisão foi motivada pelas denúncias que levaram a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o prefeito foi sucinto dizendo que o hospital precisa melhorar ainda mais. Se valeu a pena a contratação? Para Zancanaro sim, tanto que ogo será realizado um certame para a contratação de outra organização social para gerir o hospital. “Mediante alguns fatos, vale destacar a importância da decisão em 2018 de trazer a OS para cá e vários aspectos foram positivos, mas temos outros para melhorar. Optamos por não renovar automaticamente o contrato com o Imas. Já fizemos um aditivo no final do ano e precisamos realizar alguns ajustes e precisamos fazer investimentos a mais e tudo isso não foi contemplado no contrato anterior. Precisamos fazer um reajuste no contrato em questões de possíveis penalidades, melhorias na prestação de contas e tudo isso vem a somar para dar uma ampla divulgação e transparência para que outras organizações possam participar. Agora vamos abrir novamente para outras empresas com um plano de trabalho contemplando possíveis investimentos no futuro”, declarou inicialmente.

Sobre os questionamentos feitos na CPI e irregularidades apontadas em relatórios, o prefeito afirmou que tudo será reembolsado aos cofres públicos. “Com relação a CPI não temos dados concretos, pois ainda está em andamento, o que se tem hoje é um boato, mas de concreto nada. A partir do momento que tiver irei exigir. A CAF continua analisando os demais meses, a partir de maio não houve mais nenhum parecer. Mais coisas foram apuradas e continuam em análise”, prosseguiu. O novo plano de trabalho que está sendo preparado será feito levando em

*Fotos: Jornal O Celeiro

conta os erros e acertos cometidos. O projeto está sendo gesticulado com base em dois direcionamentos: um financeiro e um operacional que foi explicado na coletiva de imprensa. O novo contrato prevê que a prestação de contas virá para a Secretaria de Saúde, que por sua vez destinará para os técnicos: o operacional e financeiro que emitirão o parecer e a CAF irá analisá-lo. Para isto serão montadas duas comissões específicas. A fim de dar mais transparência ao projeto a ideia do prefeito é utilizar o mesmo sistema usado pelas entidades que recebem subvenções através do marco regulatório.

O propósito do prefeito é encontrar soluções e melhorar os serviços, que segundo ele já avançaram bastante. Na ocasião ele elencou alguns fatores que mostram o progresso e melhoria vistos na Fundação Hospitalar. “Levávamos cerca de 10 meses para encaminhar uma cirurgia, hoje temos um tempo médio de dois meses. Pacientes encaminhados via SUS precisavam pagar pelos exames, hoje temos esses exames via SUS. Aumentamos o número de profissionais médicos e enfermeiros. Em 2018 tínhamos em torno de 109 cirurgias realizadas pelo SUS. Em 2019 foram 709 cirurgias pelo SUS, sete vezes mais do que no ano anterior. Foram realizadas 1554 ao todo, sem contar os mutirões. Tivemos uma economia de R$ 1 milhão no repasse para a Fundação Hospitalar mesmo com os aditivos. Aumentamos nosso faturamento do SUS e convênios em virtude dos serviços ofertados. Hoje temos um hospital que é referência para a região com a realização de vários procedimentos”, contou, destacando que atualmente o Hospital deixou de ser visto apenas como um posto de atendimento avançado. Outro ponto destacado é que nos últimos 11 meses não houve nenhuma ação judicial por mau procedimento ou atendimento, fato que aconteu em anos anteriores. “A contratação foi uma atitude acertada. Vimos uma evolução nos serviços, nos procedimentos implantados e nas rotinas de trabalho”, ressaltou.

Prefeito Alexandre Zancanaro recebeu a imprensa para falar sobre o novo processo

“O que precisamos é ter a boa vontade de fazer ajustes e consertar o que está errado. Vamos nos tornar um hospital próximo do que sonhávamos”, enfatizou Zancanaro ao falar sobre os próximos passos. O hospital segue com as obras da UTI e com um pré-projeto para implantação de um departamento de imagem. Além disso, o hospital deverá providenciar mais uma entrada e saída, ação apontada como meio de melhorar em 50% o dinamismo e celeridade nos serviços e diminuir o fluxo de pessoas num único ambiente. As próximas metas também incluem a criação de uma sala de ultra-som, tomografia e Raio X. A estrutura da UTI deverá ficar pronta em dois meses. Serão realizados mais encontros e reuniões com os envolvidos no projeto, inclusive com os médicos da fundação.

O projeto anterior previa o repasse inicial de R$ 725 mil, que deveria diminuir a cada seis meses, haja vista que o objetivo era de que a Fundação se tornasse autônoma. O novo contrato prevê uma maneira diferenciada de trabalhar os recursos advindos da administração municipal. “Estamos estudando em cima do porte do hospital e do crescimento para daí fazer a redução. Temos de pensar num hospital sustentável e não adianta fazer uma economia e depois ter que fazer aditivos. Para dar segurança maior e uma longevidade nós vamos mudar o critério de seis em seis meses e vamos dar as metas de aumento de aporte. Daí nós possamos dos serviços implantados descontar 20% e ir reduzindo gradativamente o repasse”, explicou o prefeito.

Em breve será realizado um novo certame. “Esperamos num prazo máximo de 10 dias lançar um novo edital, até o dia 10 de março queremos estar com o edital que está sendo trabalhado”, adiantou. O Imas não estará impedido de participar deste novo certame, porém deverá cumprir as novas exigências estabelecidos neste novo plano de trabalho, que desta vez estabelecerá punições para quando as metas não forem cumpridas. No plano anterior uma das ações propostas que não foi cumprida foi a implantação de uma ouvidoria no hospital. “Estamos prevendo penalidades para todas essas situações vividas em caso de descumprimento”, garantiu.

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