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AGRONEGÓCIO

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homenagens em CN

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recadastramento para manter

descontos na conta de luz

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*Com Informações: Comunicação/Alesc

Programa de Incentivo à

Produção de Cereais de Inverno

*Foto: Embrapa, Informações: MB Comunicação

Aneel prorrogou prazo que finalizou em 2019 para produtores rurais que perderam o prazo

Alguns agricultores têm reclamado de um possível aumento na conta de luz, no entanto o motivo desse aumento se dá porque a maioria não realizou o recadastramento da propriedade rural na Celesc, obrigatório a cada três anos. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL - Brasil prorrogou o período do recadastramento para quem perdeu o prazo em 2019. Esse alerta foi dado na Tribuna da Assembleia (Alesc). O agricultor deve procurar uma das agências da Celesc com a lista dos documentos exigidos. As unidades consumidoras classificadas como rurais que receberam mensagem na fatura solicitando o recadastramento deverão se dirigir a uma loja de atendimento, munidos dos documentos pessoais e que comprovem atividade rural. A medida vale para aqueles que perderam o prazo em 2019 e foram reclassificados de acordo com os critérios estabelecidos pela ANEEL.

Deve ser classificado como rural o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora localizada em área rural e que desenvolve atividade rural, sujeita à comprovação. As unidades consumidoras da classe rural cadastradas com benefício de tarifa de consumo de horário reservado para irrigação e aquicultura devem apresentar licença ambiental e outorga do direito do uso de recursos hídricos conforme legislação federal, estadual ou municipal, e, caso não aplicável, a comprovação de sua não aplicabilidade.

No caso de pessoas físicas, o produtor deverá levar o CPF, desde que não esteja em situação cadastral cancelada ou anulada de acordo com Instrução Normativa da Receita Federal, e Carteira de Identidade ou, na inexistência desta, de outro documento de identificação oficial com foto, e apenas o Registro Administrativo de Nascimento Indígena – RANI no caso de indígenas. Pessoas jurídicas deverão apresentar Cartão do CNPJ, se for uma empresa LTDA deverá levar a última alteração do contrato social se consolidado. Se não for consolidado, deverá apresentar o contrato social e as alterações existentes. Empresas individuais devem levar formulário de empresário individual. Associação/Condomínios/Sociedades Anônimas precisam apresentar o Estatuto Social e ata com eleição da última diretoria. No caso de Síndico de Condomínios, ata da Assembleia que nomeou o Síndico e RG e CPF (ou outro documento oficial com foto) ou cópias autenticadas do representante legal da empresa.

Produtores e cooperativas tem foco em desenvolver ações para o fortalecimento da produção

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e outras entidades do setor agropecuário de Santa Catarina participam do Programa de Incentivo ao Plantio de Grãos de Inverno para a Produção de Ração. Criado pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, o programa visa ampliar a produção de trigo, triticale e cevada para suprir, em parte, o déficit de grãos, principalmente do milho, destinados à alimentação de animais no Estado.

Entre as competências da OCESC dentro do programa está o incentivo às cooperativas e os associados para o plantio de cereais de inverno. Visando atender à meta definida, a OCESC coordena um projeto piloto com o triticale, envolvendo agroindústria e cooperativa catarinense, para conhecer melhor os custos da cultura, sanidade, desempenho nutricional e produtividade no campo.

Para o presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, a iniciativa é importante para a economia do Estado de Santa Catarina. “A agropecuária é um dos principais motores da economia catarinense e

as 47 cooperativas agropecuárias têm um papel fundamental”, comenta.

Além disso, em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a OCESC deve propor o diálogo com órgãos federais para obter financiamento de pesquisas, com o objetivo de desenvolver sementes geneticamente melhores dos grãos, aumentando a produtividade.

O Programa de Incentivo à Produção de Cereais de Inverno foi criado para potencializar a produção de grãos no Estado. No caso do milho, Santa Catarina consome anualmente cerca de 6,8 milhões de toneladas/ano, mas produz 2,8 milhões de toneladas.

Para suprir essa necessidade e estimular o crescimento do setor no Estado, as lideranças do agronegócio desenvolveram, nos últimos anos, vários meios de amenizar o problema: o Programa Terra Boa, por exemplo, que fornece sementes e assistência técnica, as discussões em torno da Rota do Milho e o aumento da capacidade de armazenagem, além de outras ações que estão sendo trabalhadas dentro e fora do campo com cooperados e produtores. Déficit na Produção de Milho

Amplasc promove reunião para discutir estratégias de desenvolvimento regional

Presidente da entidade e prefeito de Abdon Batista, Lucimar Salmória, realizou encontro para apresentar dados da região e ouvir sugestões

União, apoio, parcerias e esforço coletivo entre os municípios, assim foi resumido o objetivo da reunião promovida pelo prefeito de Abdon Batista e presidente da Associação dos Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina (Amplasc), entidade composta pelos municípios de Abdon Batista, Brunópolis, Campos Novos, Celso Ramos, Monte Carlo, Vargem e Zortea. O motivo para promover a união entre os municípios, sociedade e empresas visa fomentar o desenvolvimento da região. “Nossos esforços se canalizam para o desenvolvimento regional. Nós queremos discutir essa noite não apenas cada um pelo seu município, mas contribuir para que todos juntos possam elencar os potenciais e identificar dificuldades e a partir daí construir alternativas”, iniciou Lucimar, afirmando que todas as ações e decisões coletivas têm o objetivo principal de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Na ocasião estiveram presentes os

*Foto: Wilhiam Peretti/O Celeiro

Lucimar Salmoria, Prefeito de Abdon Batista e Presidente da Amplasc

prefeitos Alexandre Zancanaro, de Campos Novos, Milena Lopes, de Vargem e o Alcides Mantovani, de Zortea. Após a apresentação dos dados regionais, os prefeitos e mais convidados foram ouvidos. Foram destacados pontos relacionados a alguns eixos que devem ser levados em consideração como infra-estrutura, saúde e turismo. Mas antes de tudo, destacou a função da Amplasc no auxilio aos municípios. A entidade atua no acompanhamento, defesa, julgamento e impugnações do valor adicionado fiscal que é a base de dados para o retorno do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos municípios. Sua atuação possibilitou um crescimento, nos últimos dez anos, de 142% no valor adicionado, garantindo o justo retorno do ICMS. Como fatores que contribuíram para este crescimento destacam-se o as áreas de geração de energia, produção agropecuária, indústria, comércio e transporte. Dos sete municípios, Campos Novos está na 18° posição no estado na movimentação econômica com base no cálculo para o retorno do imposto.

A região segue um caminho de progresso e desenvolvimento, porém, com base na avaliação das perspectivas ainda há muito a evoluir e mudar. “Temos potencial adormecido, qualificação, estrutura, identidade, só nos falta canalizar os esforços. A Amplasc quer ser mais uma a somar no desenvolvimento. Temos que mostrar a nossa região para quem está ao redor”, defendeu Lucimar que citou como exemplo o Parque Estadual Rio Canoas, que por anos não foi utilizado para alavancar o turismo da região. Há potencialidade, mas também há desafios apontados. Melhorar infra-estrutura de logística, criação de ambiente favorável ao empreendedorismo, elevação de indicadores de desenvolvimento socioeconômico regional, aumento da visibilidade regional, formação de mão de obra qualificada, desburocratização, inserção das sociedades no mercado consumidor e união de esforços nas demandas que afetam a região são algumas das dificuldades que deverão ser trabalhadas.

Lucimar falou da importância dos gestores participarem ativamente neste processo, mas também destacou a necessidade de articulação entre sociedade

INFORMAÇÃO O Jornal ‘O Celeiro’, Informa que cometeu um equívoco na Edição 1615 de 27 de Fevereiro. A foto da reportagem, ‘Aberta licitação da primeira etapa para construção da marina de Abdon Batista’, não condiz com a informação em questão.

A foto que foi publicada na reportagem se refere a assinatura da ordem de serviço para construção de monumentos turísticos em Abdon Batista. Por este erro pedimos desculpas a Administração de Abdon Batista e aos leitores.

e entidades para instigar o desenvolvimento na região, que muitas vezes é desacreditada pelo pequeno número de habitantes e pelo território que possui. “Agregar a energia e o agro nos torna um grande e importante instrumento a ser visto no país gerando e produzindo alimento. Geramos a energia necessária para que o país se desenvolva. Não é o tamanho da região e nem a quantidade populacional que faz uma região maior e melhor, mas sim a intensidade em que a região se articula, com a qualidade de idéias que apresenta e como as pratica. Cada um tem uma potencialidade e devemos fazer esta conexão”, dissertou.

O presidente acredita que muito pode ser feito pela região e que, assim como os desafios, as oportunidades são muitas que devem ser aproveitadas para dar ênfase a região que ocupa uma posição geográfica privilegiada no centro do estado. Os prefeitos presentes concordaram com a iniciativa de promover essa discussão e acreditam que seja só um primeiro passo para da inicio a um projeto promissor. No entanto, houve também ponderações e posicionamentos negativos sobre as dificuldades a serem enfrentadas. Lucimar, porém, defendeu que o momento não era para a tomada de decisões, mas para que todos sejam ouvidos. “Queremos colocar a Amplasc como protagonista de uma serie de ações que ela pode articular e agir. Não podemos apenas delegar e apontar os problemas, queremos construir alternativas. Temos coisas boas aqui e podemos convencer quem tem mais poder que nós”, completou Lucimar.

“O que pensam os Prefeitos? Temos a necessidade de estamos unidos para fomentar o desenvolvimento regional. Queremos explorar nossas riquezas. Devemos focar em todas as reivindicações para tentar unir forças”.

“Com todas as potencialidades da região vamos resolver um monte de problema. Temos que buscar investimentos. Não temos que ficar com isso para nós. Temos que mostrar para todos o nosso potencial”. Alexandre Zancanaro, Prefeito de Campos Novos

“Temos que fazer a coisa evoluir. Não dependemos somente do poder público. Se nos articularmos e todas as entidades se unirem temos a possibilidade de desenvolver o trabalho que queremos”. Alcides Mantovani, Prefeito de Zortéa

Milena Lopes, Prefeita de Vargem

União de esforços para promover:

• Desenvolvimento o Político o Econômico • Infraestrutura

o Ambiental o Licenciamento o Diagnóstico

Pilares que compõe a Economia Regional •Indústria–ComércioeTransportes •Energia–Hidroelétricas •ProduçãoAgropecuária–Lavouras

Principais preocupações dos municípios para os próximos 10 anos •Infraestrutura •EnvelhecimentodaPopulação •ProduçãoIndustrialeAlimentícia •Segurança •Imigração

Pontos a serem pensados •ReformaTributária •Desenvolvimentodosmunicípios •DivisãodeRecursos–Governo/Estado/Município •DivisãoeDesenvolvimentodosetorPúblicoeProdutivo •Regiãoperderia44milhõescomaextinçãodosmunicípios •ManutençãodosMunicípios •RetribuiçãodoEstado •DesenvolveraçõesdeCrescimento •Promoverusodedadoslevantados(ProgramaCrescerJuntos); •PromoveraretomadadaForçadaAssociação •ListarReivindicações •ListarPotencialidades •Proporeprover,ResultadoseRetornos •Desenvolveracessoainternetnocampo,telefonia,infraestrutura

CULTIVAR O COOPERATIVISMO É FOMENTAR O AGRO

Leia o QR Code e saiba como estamos cooperando para o desenvolvimento do agronegócio.

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