1708 by Jornal O Celeiro

OCELEIRO Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2021 . www.jornalceleiro.com.br

Desde 1992 - Ano XXIX - EDIÇÃO 1708 s Campos Novos-SC, Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2021 s www.jornalceleiro.com.br

s R$ 2,00

140 ANOS Tãnia Manfoi Cassiano fala sobre evolução do agronegócio. Pág. 05

ESPECIAL Confira looks de natal, reveillon e receitas de fim de ano! Pág. 07 e 09

REGIÃO Milena Lopes fala sobre o crescimento de Vargem. Pág. 10

EMPRESARIAL Loteamento Novo Orlando realiza confraternização. Pág. 15

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O Espírito Natalino não precisa acabar no Natal

Pág. 13

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COTIDIANO

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Editorial

colunistas Academia da Moeda

Reencontros

Investir: por que e como começar?

O ano de 2021 iniciou cheio de dúvidas e incerteza. A humanidade acabara de sair de um ano marcado por perdas, medo e tensão. Logo 2021 se apresentou cheio de esperança, mas também carregado de muita ansiedade e expectativas. A vacina já acontecia em outras partes do mundo, e no Brasil começou no mês de boas vindas do ano: janeiro. Este foi o pontapé para fazer de 2021 um ano de renovação, reflexão, e volta por cima. Tudo aconteceu muito lentamente. Cada mês era uma meta diferente sendo alcançada. Notícias sobre novas cepas surgiam vez por outra, na tentativa de roubar a paz da população mais uma vez. Mas a população havia depositado sua fé na vacinação e nada mais a pararia. O comércio foi voltando a ativa, e sinalizava a volta a normalidade. A educação também caminhava para seu retorno presencial. O setor cultural, o entretenimento e o social, um dos setores afetados pela pandemia, demorou a retornar. Nos últimos meses de 2021 os eventos foram retomados e muitos já arriscam afirmar que a pandemia acabou. Infelizmente não, mas a luz no fim do túnel brilha cintilante indicando que está perto. Hoje boa parte das pessoas está imunizada. Diferente do ano seguinte, Campos Novos voltou a brilhar em 2021. O comércio voltou a se aquecer, os eventos foram retomados e famílias e amigos puderam se abraçar novamente. O município de Vargem comemorou seus anos de vida com garnde festa. O ano de 2021 não foi perfeito, mas foi marcado por reencontros e recomeços históricos. O abraço ganhou mais força e mais sentido neste ano. Não saberemos como será 2022. O medo e a insegurança ainda pairam sobre a humanidade, mas a esperança, a fé, a coragem e a determinação que residem em cada ser humano é maior do que qualquer previsão negativa.

Olá, caros leitores! Bem vindos à coluna de finanças deste mês. Thich Nhat Hanh, um monge budista e escritor Vietnamita, disse uma vez: “As pessoas têm dificuldade de abandonar seus sofrimentos. Por medo do desconhecido, elas preferem sofrer com o que é familiar” Quando se fala sobre investimentos financeiros, temos a tendência de nos afastarmos, lembrando de todos os filmes e histórias sobre “aquele investidor” que perdeu tudo na bolsa de valores. Acontece que, na vida real, investir é bem menos empolgante e muito mais valoroso do que em Hollywood. Primeiro, vamos tratar de definições: investimento financeiro envolve aplicar dinheiro em um ativo. Um ativo é tudo o que vai lhe trazer dinheiro, e nesse caso, pode ser um título público, uma ação, um fundo imobiliário etc. O rendimento, ou seja, a multiplicação dessa quantia, ocorre de variadas formas, podendo ser por juros compostos em cima do valor, pelo aumento do preço de mercado de um imóvel ou pelo crescimento de uma empresa da qual você tem uma ação. Em todos os casos, mais ou menos arriscado, o objetivo é que o seu dinheiro gere dinheiro.Mas mais do que isso, investimento é uma forma inteligente de poupar sem que seu capital fique parado perdendo valor. Isso porque, investir deve ser um hábito mensal, no qual você vai tirar um pouco da sua renda e aplicar em um ativo que vai crescer ao longo do tempo e construir seu patrimônio. E por que isso é importante? Principalmente, por toda a insegurança e risco que envolvem nosso cotidiano. É a inflação tirando o valor do seu dinheiro, a aposentadoria e o salário ficando cada vez menos suficientes, o custo de vida aumentando, e todos os outros desafios que você, caro leitor, sente no bolso. Em meio a esse cenário, temos diversas necessidades e objetivos, e é por isso que há diferentes tipos de investimentos. Por hora, vou lhe dar um exemplo de uma aplicação com mínimo risco, capaz de livrar seu dinheiro da perda para a inflação: Tesouro Direto, IPCA +. Esse é um título público de renda fixa do governo, por isso é tão seguro: o governo não vai falir, e você vai receber o prometido. Você o adquire em uma corretora de investimentos por uma quantia de aproximadamente 30 reais, emprestando seu dinheiro para o governo. Com o tempo, ele vai lhe render a taxa da inflação do ano somada de uma porcentagem conhecida. Então, quando der o prazo, seu dinheiro retorna para seu bolso, somado de juros, sem perder poder de compra e acrescido de uma porcentagem extra. Parece simples, não? É porque é! E faz muita diferença. Investimento não é somente para quem tem muito dinheiro e muito conhecimento, é para quem tem disciplina e vontade de aprender. Detalhe: um investimento pode ser tão arriscado quanto você preferir, então se seu medo é perder tudo, há investimentos com mínimo risco, perfeitos para você. Tudo o que você precisa para começar é: 1: Ter um orçamento, definindo uma quantia que caiba em seu bolso para investir todos os meses. 2: Definir seus objetivos de vida a curto, médio e longo prazo. 3: Se informar e escolher os investimentos adequados para cada um dos seus objetivos 4: Criar uma conta em uma corretora de valores (Xp, Rico) 5: Fazer uma transferência TED para a corretora. 6: Investir nos seus ativos. Vale ressaltar que se tratando de investimentos, o tempo é seu maior aliado: Não espere mais um dia. “Comece antes de estar pronto, e depois dance até chover” - Bruno Perini. Mais uma vez, foi um prazer estar com vocês este mês, leitores! Até a próxima

Equipe Academia da Moeda - Redação : Maria Luiza Schlager Quer saber mais? Entre em contato conosco! (49) 9110-6156

Por: Priscila Nascimento, Jornalista

12/2021

Jornal

OCELEIRO R

Fundado em 25 de Junho de 1992

COMUNICAÇÃO O CELEIRO EIRELI CNPJ: 12.188.377/0001-03

Diretor: Wilhiam Rodolfo Peretti Diagramação/Arte: Wilhiam Rodolfo Peretti - RP: 0006221/SC Jornalista: Priscila Nascimento - RP: 0002761/PA Impressão: Gráfica Araucária/Lages-SC Tiragem: 1.500/Exemplares/Semana

Circulação: Abdon Batista, Brunópolis, Campos Novos e Vargem. PARCEIROS: >Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). >Associação Empresarial, Rural e Cultural Camponovense(Acircan). >Membro da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori)

Rua: Valentin Suzin, 1056, Bairro Bom Jesus Campos Novos Cep: 89620.000

Contato: (49) 9 8828.2224

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EMPRESARIAL

Ano 1 Edição 25 Dezembro / 2021

Notícias ALESC

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Sicoob Campos Novos inaugura agência em Frei Rogério *Fotos e Informações: ASCOM/Siccob

Força-tarefa aprova dezenas de projetos

m mais uma semana de pauta intensa, o plenário da Alesc aprovou cerca de 40 projetos. Destaque para a proposta que tipifica a corrida de cães como crime. A medida ainda estabelece multas para quem descumprir a lei. A votação foi acompanhada presencialmente por grupos em defesa da causa dos animais. Outra importante iniciativa aprovada regulamenta a organização e o funcionamento das centrais de abastecimento administradas pela Ceasa.

Política de transição energética para o Sul

Desburocratização para construções

Os deputados aprovaram também a Política Estadual de Transição Energética Justa, voltada à atividade carbonífera. A matéria traz uma boa notícia para a região Sul que, a longo prazo, poderá deixar de explorar e utilizar o carvão mineral na geração de energia elétrica. A medida visa tornar Santa Catarina independente economicamente deste minério.

Outra proposta aprovada em plenário propõe alterações nas normas vigentes para prevenção e segurança contra incêndio e pânico. O objetivo do projeto é simplificar os processos relativos a construções, ampliações e reformas, além da concessão de habite-se, que dependem de autorização dos bombeiros.

Deputados adequam Importantes projetos garantias a servidores seguem tramitando A Alesc aprovou novos projetos ligados ao funcionalismo público. Um deles altera a promoção dos praças militares; outro faz readequações à carreira dos servidores da Secretaria da Saúde, sem prejuízo financeiro à classe. Também foi aprovada a revogação da regra que impede o ingresso às forças militares por quem possua tatuagens.

A última semana de atividades deve ser de “limpa pauta” com a votação do projeto conhecido como bolsa-estudante e do PL que prevê o uso de alimentos da agricultura familiar em penitenciárias. Outra matéria que pode entrar em votação é a que prevê o ressarcimento dos prejuízos causados por alunos em escolas públicas. Também será votado o orçamento estadual para o próximo ano.

FOTO DA SEMANA foto: Solon Soares/AGÊNCIA AL

parceria | A Assembleia firmou convênio com o Instituto Federal (IFSC) para uso de um veículo movido à energia elétrica. O carro será compartilhado entre os deputados. A medida visa incentivar o uso de energia renovável.

www.alesc.sc.gov.br

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As colunas e artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do jornal.

Unidade oferece o conceito moderno e aconchegante, para que o cooperado tenha a oportunidade de fazer excelentes negócios. Continuando em seu projeto de expansão por Santa Catarina e no Rio Grande do Sul o Sicoob inaugurou neste mês de dezembro, mais uma agência, desta vez o município de Frei Rogério-SC, que abraçou mais este investimento, com esta unidade a marca Sicoob concluiu 100% da área de ação ocupada. Para a Gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob, Carol Santos essa é mais uma conquista “Hoje chegamos e nos fazemos presente neste município, aonde encontramos suaves colinas, com terras ocupadas pelo plantio de alho, feijão e pêra. Frei Rogério é uma cidade que está

crescendo, temos aqui, três mil habitantes, é uma cidade que abriga a mais autêntica colônia japonesa no Sul do país, além é claro da sua população cabocla, imigrantes italianos, poloneses e alemães que chegaram após a segunda guerra mundial, que transformaram e desenvolveram esta cidade. Para nós do Siccob, é uma alegria abrir essas novas oportunidades, esperamos ao longo do tempo a fazer o que já fazemos onde atuamos, que é ajudar a desenvolver ainda mais a cultura e o desenvolvimento“. Também participaram da inauguração o prefeito de Frei Rogério, Jair da Silva Ribeiro a representante da da comunidade japonesa no município além de cooperados e membros da unidade de Campos Novos.

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Tânia Manfroi Cassiano fala sobre evolução e representatividade no agro Uma das pioneiras do plantio direto em Campos Novos, a engenheira agrônoma testemunhou e participou do desenvolvimento do agronegócio. Quando criança, Tânia Manfroi Cassiano dizia que seria médica e que descobriria a cura do câncer. No entanto, quando cresceu, descobriu que sua vocação era a agronomia. Nascida e criada no campo, ela foi livre para escolher o que queria ser, e optou pela área rural. “Sinceramente, nem sei por que eu dizia que faria medicina, pois eu não gosto nem de ver sangue. Logo percebi que não tinha esse perfil. Era a agronomia que fazia total sentido para mim”, diz. Ela deslanchou em sua carreira profissional e contribuiu significativamente para a evolução no campo, tornando-se uma das pioneiras no plantio direto. Há quase quarenta anos nesta lida, ela viu muita coisa acontecer e compartilha sua experiência como agrônoma e como mulher neste setor predominantemente masculino. Lageana de nascimento e camponovense de coração, chegou ao município com cinco anos, saindo apenas para estudar, retornando em seguida para iniciar sua carreira profissional. Destemida e determinada, Tânia usava o medo do novo como combustível para enfrentar os desafios, que não foram poucos. Ela poderia ficar ao lado dos pais cuidando das plantações de trigo da família, mas preferiu ir para a cidade e empreender ao lado de um dos primos. “Me formei em dezembro de 1985 e meu pai me fez ficar com eles até o dia do aniversário dele. Em março de 1986 me despedi e mudei para Campos Novos. Não saímos prontos da universidade, aprendi na prática. Em 1987, meu primo e eu, montamos um escritório de planejamento agrícola”, conta. Quando iniciou no agro, este setor era rudimentar e lento, mas logo as tecnologias se apresentaram e promoveram uma mudança radical na vida dos produtores. Tania viu de perto esta evolu-

*Foto: Priscila Nascimento/O Celeiro

Tânia Manfroi Cassiano

ção e participou em levar conhecimento para o campo. Neste meio tempo o plantio direto surgiu como grande aliado do agricultor. “Durante a faculdade nós ouvíamos falar pouco sobre o plantio direto. Anteriormente o pessoal havia tido uma experiência e não foi muito positiva. Por volta de 1994 retornamos esse movimento. Nesta época a pecuária era muito forte em Campos Novos, uma das dificuldades do plantio direto era a interação lavoura-pecuária. As primeiras lavouras em plantio direto tivemos problemas para controle de invasoras, para fazer um stand bom e uniforme. Neste mesmo período surgiu a empresa Na Palha que trouxe maquinários e nos deu suporte no campo. Realizamos durante anos o Seminário de Plantio Direto”, relembra. O trabalho não foi um impedimento para que Tânia construísse sua família. As responsabilidades aumentaram, mas com ajuda ela deu conta de tudo. “Quando me casei fomos morar na fazenda. Geralmente os produtores moravam na cidade e trabalhavam no campo. Comigo era o contrário. Eu tinha que fazer os dois caminhos. Fazia o trabalho no campo e cuidava da parte burocrática. Eu tive dois filhos, a Celina e o Erom. Meu

marido Nery dividia as responsabilidades comigo. Ele era um grande apoiador e tinha orgulho de me ver trabalhando. Eu tive apoio para cumprir com minhas responsabilidades. Nas vezes em que eu não conseguia ajuda eu levava a Celina junto comigo”, relembra. Participativa e trabalhadora, Tania também integrou o movimento cooperativista iniciado em Campos Novos. Ela é uma das fundadoras da Coperacel, e conta sobre a importância das cooperativas como fomentadoras da produção. “Somos o município que tem o maior número de cooperativas. Demos um salto na produção. Quando nós saímos do plantio convencional a nossa média era de 40 a 45 sacos por hectare. Hoje a colheita é muito maior. Aumentamos a área de plantio, e as lavouras foram aumentando a produtividade. Para receber essa produção as cooperativas se fizeram necessárias, além disso, os departamentos técnicos das cooperativas deram o suporte para os produtores”, enfatiza. Em toda essa caminhada, já se sentiu intimidade ou inferiorizada por ser uma das poucas mulheres no agro? “Nem um pouco. Eu era a única mulher no campo naquele tempo, mas eu nunca tive me senti inferiorizada”, responde. Ela prossegue: “Meu pai sempre me incentivou a buscar o que eu queria. Nunca achei ninguém superior a mim e nunca me achei superior a ninguém. Trocávamos ideias de igual para igual. Sempre tive o cuidado de me posicionar e saber qual era o meu lugar”, declara, acrescentando que hoje o número de mulheres envolvidas no agronegócio aumentou. Sem exaltar gêneros, ela trabalhou dando o melhor de si e deixando um exemplo de liderança. “Eu nunca dei ordem. Eu chegava com os produtores e pedia a sugestão deles. “O que vocês acham que devemos fazer?” eu sempre perguntava. Com isso eles se sentiam bem e conversávamos sobre o que era o melhor a ser feito”, conta.

Realizada e grata, Tânia sente orgulho de fazer parte do crescimento e do desenvolvimento do agronegócio e de Campos Novos. “Me vejo como camponovense, minhas principais memórias estão aqui. Foi aqui que comecei a exercer minha profissão e cresci como pessoa e como profissional. Aqui nós fundamos a Coperacel, ela é a personificação de um sonho”, afirma. Apesar de todos os avanços já vivenciados, ela acredita que há muito campo para crescimento. “Precisamos melhorar a parte de industrialização e agregar valor à nossa produção. Isso é um trabalho para ser continuado. Temos um caminho muito bonito pela frente”, diz. Tânia conclui exaltando a importância do trabalho, mas deixando um oportuno conselho: “Trabalhar é muito importante, mas quero que as pessoas tenham equilíbrio. Não somos só trabalho, temos de saber usufruir com sabedoria do fruto do nosso trabalho.

POLÍTICA

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Campos Novos é contemplado com 36 milhões via ‘Plano 1000’ *Foto e Informações: GOV-SC

Recursos de R$ 7,3 bilhões para o ‘Plano 1000’, foram entregues em Florianópolis na semana passada. Campos Novos está entre os 70 municípios que receberam na semana passada recursos do ‘Plano 1000’. O município foi contemplado com 36 milhões. O prefeito Alexandre Zancanaro esteve no evento e falou sobre o montante. “Hoje estamos aqui, muito felizes, esse será o maior recurso da história recebido por Campos Novos. Com isso muitas obras sairão da gaveta, esses 36 milhões serão aplicados em Infraestrutura. Agradecemos o Governo do Estado de Santa Catarina pela confirmação dos recursos”. O objetivo do ‘Plano 1000’, que soma em todo o estado R$ 7,3 bilhões é transformar projetos engavetados em obras estruturantes que promovam o desenvolvimento e qualidade de vida. O governador reforçou que esta é a primeira etapa e que 70 prefeitos estiveram no evento para receber dele e dos seus secretários de Estado os valores destinados a cada cidade. Os gestores municipais representam municípios que juntos, concentram cerca de 80% da população catarinense.

O ato sela o compromisso que será firmado com todos os municípios, ao longo dos próximos anos, inicialmente, eles terão direito a receber em recursos para projetos o equivalente a R$ 1 mil por habitante. “O sentido de governar é diminuir o sofrimento das pessoas. Para isso, é fundamental a parceria com os municípios porque é ali que o catarinense vive, investe, trabalha, cria os filhos. É ali que as entregas têm que acontecer, independentemente da esfera de governo. Cabe

a nós, gestores públicos, esforço e união para acabar com a espera, a burocracia, a desigualdade. O municipalismo é uma das bandeiras desta gestão, que vem sendo honrada com a responsabilidade de investir o dinheiro público no que realmente importa para o cidadão”, ressalta o governador Carlos Moisés. O Plano 1000 é o maior projeto municipalista da história de Santa Catarina. Para o governador, fortalecer os municípios e as regiões é levar oportunidades iguais de crescimento e de melhoria da

qualidade de vida da população. Moisés afirma que hoje o Estado tem essa condição porque a gestão é técnica, transparente e tem os recursos para garantir os investimentos. “Por muito tempo os prefeitos acreditaram em promessas que, muitas vezes, ficaram só no aperto de mão, nunca se concretizaram. O municipalismo que estamos consolidando nesta gestão é uma política de Estado que distribui os recursos de maneira justa, para todos os municípios, sem distinções”, reforça. Pelo programa, os municípios catarinenses receberão recursos equivalentes a R$ 1 mil por habitante. Os recursos serão liberados mediante aprovação dos projetos pelos técnicos do Governo do Estado. É imprescindível que eles contemplem obras estruturantes em áreas como infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento social. “A Casa Civil do Governo de Santa Catarina também estará empenhada em fazer cumprir com eficiência a determinação do governador Carlos Moisés para que os recursos do Estado cheguem aos municípios, financiando obras que façam a diferença, tragam desenvolvimento econômico e qualidade de vida”, reitera o chefe da Casa Civil, Eron Giordani.

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ESPECIAL

SAÚDE

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Gilberto Schuciatto se mantem como presidente do Conselho Municipal de Saúde *Foto: Arquivo/O Celeiro

Nomes foram decididos na última assembleia, e vice-presidência ficou a cargo de Vinicius Serena. O Conselho Municipal de Saúde se reuniu, na manhã da última sexta-feira (16), para escolha da mesa diretora. Gilberto Schuciatto, atual presidente, foi mantido na presidência por mais um mandato com duração de dois anos. Vinicius Serena, diretor do Hospital Dr. José Athanázio, é o novo vice-presidente. Em tempos de pandemia a atuação do órgão focou na prevenção. Após dois anos à frente do Conselho, Gilberto faz uma breve avaliação dos últimos dois anos e fala sobre algumas metas para o próximo mandato. O Conselho Municipal é um órgão deliberativo que tem bastante importância para o andamento das ações em saúde do município. Ele é responsável pela formulação e execução da política municipal de saúde. Inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, nas estratégias e na promoção e controle social. O funcionamento do CMS prevê reuniões plenárias mensais e extraordinárias, comissão executiva, comissões permanentes e temáticas, e o conselho de Campos Novos tem cumprido seu papel nestes sentidos.

Gilberto Schuciatto

Diante desta responsabilidade, Gilberto resume o órgão como sendo a ponte entre a população e os gestores municipais visando promover melhores condições de saúde. O presidente analisa os anos anteriores e afirma que nos últimos dois anos cumpriu bem sua missão. A atual gestão se viu no meio de uma pandemia e a principal preocupação era com o bem-estar da população. “Nosso planejamento foi muito bem feito. Através de políticas públicas o conselho discutiu que caminhos tomar na pandemia. Nos deparamos com muitas informações mentirosas e sem

base científica. Nosso foco era a prevenção e a orientação. Nós contamos com a ajuda da imprensa para informar, mobilizar e esclarecer as Fake News”, declarou. Ainda neste mandato, em 2020 ocorreu a CPI do Imas que culminou com o fim da gestão do Hospital Dr. José Athanázio pela OS. O fato exigiu grande atuação do Conselho. Em 2021 a pandemia continuou sendo uma preocupação. Com o início da vacinação o objetivo é incentivar a população a se imunizar. “Há um caminho para seguir. Temos que manter os cuidados, as pessoas precisam se vacinar. As pessoas preferem pagar os exames para comprovar que não tem Covid-19, a ter que se vacinar gratuitamente”, apontou o presidente. Além da Covid-19, a saúde mental também se tornou uma preocupação. “Este é um problema que precisa ser debatido, pois faz parte da realidade de Campos Novos. A política de saúde mental é de grande importância para o município. Felizmente temos o Caps que será mantido, mesmo com algumas mudanças na saúde primária estabelecida pelo Governo Federal”, declarou. Para o mandato que se inicia em 2022, Gilberto diz que o foco é o fortalecimento da atenção primária, pois, segundo

ele, este é o meio de diminuir a demanda no hospital. “Precisamos manter um bom acolhimento. Para o ano que vem definimos como pauta o diálogo com os Conselhos Municipais da região. Também buscaremos o fortalecimento do hospital”, diz. Gilberto Schuciatto reforça a importância da relação entres os munícipes e o Conselho Municipal como canal para estabelecer as demandas reais da população. O órgão conta com a atuação de 17 conselheiros que estão em toda a comunidade para ouvir as sugestões dos munícipes. “Os conselheiros devem ser propositivo e ser a ponte entre a comunidade e a gestão. Eles levam a demanda de sua comunidade para o Conselho Municipal para que busquemos melhoras e políticas públicas. A ponte vai e volta. O conselho é democrático e participativo. Nosso Conselho Municipal contribuiu para a melhora da saúde em Campos Novos. Nós cobramos as demandas e colhemos bons frutos”, afirma. Gilberto, por sua vez, acrescenta que a promoção da saúde requer a atuação de vários entes. “A saúde depende de vários atores, como o Poder Público, para que siga promovendo benefícios para as pessoas”, conclui.

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ESPECIAL

REGIÃO

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“Estamos preparados para crescer ainda mais”, afirma Milena Lopes, prefeita de Vargem *Foto: ASCOM/PMV

Com os desafios driblados, Milena realizou muitas obras e buscou parcerias fortes para trazer mais desenvolvimentos ao município. O ano de 2021 começou cheio de incertezas e imprevisibilidades, principalmente para os gestores municipais que teriam que lidar com as consequências de 2020. Apesar dos desafios e dificuldades sinalizadas, Milena Lopes, prefeita de Vargem, cumpriu o dever de casa e continuou trabalhando para que o município continuasse se desenvolvendo. Às portas de 2022, ela diz feliz que o saldo desse ano foi positivo. Porém, isso não significa que não houve percalços no meio do caminho. Acompanhe a avaliação da prefeita sobre 2021. “Muitas coisas que nós imaginávamos para este ano aconteceu e outras que não imaginávamos aconteceram. Alguns projetos foram adiante, outras tiveram entraves que ainda estamos tentando resolver. Por exemplo, o aumento dos preços. Os valores das emendas continuaram os mesmos, porém, o preço das coisas quase dobrou e houve dificuldade para executar os projetos. Com a retomada da Usina Hidrelétrica tivemos um incremento financeiro que nos ajudou a implantar várias ações e projetos”, iniciou Milena, que complementou dizendo que o município fechou as contas do município com superávit. Milena foi além do básico e continuou em busca de mais avanços e desenvolvimento para o município. Logo o resultado foi apresentado a comunidade: foi fechada a parceria com investidores internacionais para que Vargem abrigasse uma empresa de biotecnologia. Em outubro deste ano foi assinado o termo

Milena Lopes

de compromisso entre a Administração Municipal e os representantes da Empresa Wontex Tecnology. Os investimentos são significativos e representam grande crescimento ao município. “Vargem está preparada para crescer, e eu, como gestora, estou preparada também. Com o desenvolvimento vem outros desafios, aumenta a questão da saúde pública, segurança pública, moradia, empregabilidade, etc. Temos a força de trabalho de Vargem e a força de trabalho da região também será necessária, assim cresce o município e nós arrecadamos mais e devolvemos em serviços e ações para a população”, afirmou. A prefeita acredita no potencial de Vargem e aposta no turismo como mais

uma ferramenta para promover o desenvolvimento do município. A realização de eventos é outro chamariz para atrair mais turistas, e Milena pode ver isso ao realizar a Expo Vargem na última semana. “O ano de 2020 foi difícil, tivemos de suspender tudo. Esse ano entendemos que a vacina nos dava a segurança para que decidíssemos junto ao Comitê de Gestão de Riscos que iríamos fazer a Expo Vargem este ano. Foi um evento fantástico, a população precisava disso. Saímos de um confinamento com a saúde mental prejudicada e o evento trouxe alegria para as pessoas. Inclusive, o evento trouxe pessoas de outros lugares. Com isso nós entendemos que o turismo alavanca uma cidade. Receber as pessoas de municípios vizinhos foi uma grande satisfação”, afirmou. A gestora sabe que para dar passos firmes e largos precisa de apoio e força política, e reforça a importância da boa relação entre parlamentares. “Se dependêssemos de recursos próprios não faríamos muita coisa. Temos uma boa articulação política e bom trânsito, independentemente de partido. Mesmo sendo um município pequeno nós temos argumentos para mostrar aos parlamentares as nossas necessidades, e conseguimos trazer cada vez mais recursos. A região precisa ser olhada com carinho e a força política é importante. A população deve entender que ao eleger um senador, um governador ou um deputado, ele precisa estar alinhado com o prefeito para que tenhamos a porta aberta para trazer este recurso”, frisou. Para 2022, Milena é ciente dos desafios, mas é muito positiva quanto ao futuro. “No próximo ano vamos precisar de apoio de todas as esferas governamentais. Porém é um ano eleitoral, muitas coisas serão bloqueadas, pois todo ano

eleitoral as coisas param. Santa Catarina está tendo um retorno econômico de desenvolvimento, o dinheiro está em caixa e as obras estão paradas. Mas não tenho dúvidas de que faremos muitas coisas em 2022. Temos a previsão de aumento na arrecadação, porém, não o suficiente para combater a inflação que está acontecendo no mundo. Temos uma boa previsão para 2022. Tive a honra de ser considerada Cidadã Vargense. Fico muito satisfeita e com o sentimento de dever cumprido”, resumiu a prefeita.

Presidente da Amplasc Milena Lopes assumirá mais uma responsabilidade em 2022 como presidente da Associação dos Municípios do Planalto Sul – Amplasc. Com muita disposição, ela recebeu a missão e garante que trará resultados. “Eu sou movida a desafios e amo trabalhar. Gosto mais ainda quando meu trabalho surte efeito na vida das pessoas. Estar na política é uma missão, somos instrumentos para melhorar a vida das pessoas. A presidência da Amplasc me trouxe uma alegria muito grande, pois posso fazer mais, não apenas para meu município, mas para todos os municípios da região. A população sentirá o desenvolvimento e a participação da associação na vida delas. Eu quero mostrar resultados. Percebo que a Amplasc precisa ter um foco voltado para a saúde pública. O turismo da região também precisa ser muito explorado. Temos um potencial grande, não tenho dúvidas que a associação vai poder fomentar tanto a saúde quanto o turismo, trazendo também o desenvolvimento para todas as áreas, como infraestrutura, projetos, convênios, desenvolvimento econômico. Queremos aperfeiçoar ainda mais os serviços”, finaliza.

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EMPRESARIAL

Loteamento Novo Orlando realiza confraternização

*Fotos: Divulgaçaõ/João Orlando

Evento aconteceu no plantão de vendas do Empreendimento. Aconteceu neste sábado (18), a confraternização do Loteamento ‘Novo Orlando’. Durante a manhã regada a muita cerveja e boa comida o proprietário do loteamento, João Orlando Santos Neto, e o Gestor de Vendas do empreendimento, Jacó Stefanes, recepcionaram os convidados. O objetivo do encontro foi fortalecer o contato com todos após um período de pandemia. “Hoje estamos aqui reunindo pessoas, amigos e clientes. Quando nos propomos a realizar este projeto já conhecido e reconhecido na região, sempre prezamos por uma relação próxima e diferenciada, mas infelizmente veio a pandemia e nos afastou. Hoje, além de confraternizar e rever pessoas importantes para nós, comemoramos nosso sucesso”, comentou Jacó O Loteamento Novo Orlando é um dos empreendimentos que mais fizeram com que Campos Novos crescesse

nos últimos anos, ele é um dos frutos da ascensão do desenvolvimento imobiliário no município e trouxe aos camponovenses opções com perspectivas para quem estava querendo investir em um sonho e viver em um local confortável com a família. João Orlando dos Santos Neto, falou em entrevista ao jornal “O Celeiro’, que está feliz com a decisão, mas que nada foi fácil. “Começamos a pensar nessa plataforma em 2015, tínhamos uma área nobre em uma localização privilegiada e

muito conhecida por ser a mais alta da cidade. Juntamos a nossa bela paisagem e valorização deste espaço que é único com a coexistência entre campo, lavouras, áreas verdes e o urbano ligado a cidade, e começamos a comercializar. Mesmo com a pandemia e com muitas variantes no processo, encontramos parceiros, amigos e fornecedores que nos ajudaram a chegar no sucesso que temos hoje. Às vezes, as pessoas podem acreditar que é fácil, mas ser loteador é um investimento não só

meu, mas para toda a cidade, isso nos traz desenvolvimento e ajuda na economia camponovense que cresce a passos firmes, embalados também pelo agronegócio, comércio e construção civil. Colhemos hoje, o que plantamos lá atrás, um processo de sucesso, que não é só meu, mas de todas as pessoas que acreditaram que isso era possível. Hoje aqui encontramos amigos para comemorar essa conquista e prospectando muitas e muitas novas ideias”, finalizou João.

PUBLICAÇÕES

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Nº 5000811-86.2020.8.24.0014/SC AUTOR: SAO ROQUE ENERGETICA S.A. RÉU: ESPÓLIO DE GUILHERME COLASSO (ESPÓLIO) RÉU: SEBASTIANA ANDRADE COLACO RÉU: ANA PAULA COLACO AUGUSTINHO RÉU: VALDECI COLACO RÉU: NERCI COLACO RÉU: LENI COLACO ZOTTO RÉU: NEUSA RODRIGUES COLACO RÉU: ROZELI COLACO RODRIGUES RÉU: TEREZINHA RODRIGUES COLACO RÉU: BRUNA CAROLINE SOUZA COLACO RÉU: ARLETE ANTUNES RÉU: MARIA APARECIDA BATISTA Disponibilizado no D.E.: 03/12/2021 Prazo do edital: 24/01/2022 Prazo de citação/intimação: 14/02/2022 RÉU: ARISTIDES JOSÉ COLAÇO EDITAL Nº 310022156038 JUIZ DO PROCESSO: RUI CESAR LOPES PEITER - Juiz(a) de Direito Citando(a)(s): Réu em lugar incerto e eventuais interessados. Prazo do Edital: 10 dias. Descrição do Bem: Um terreno rural com a área de 45.703 m², que faz parte de uma área maior com 52.000 m², localizado em Ramo Verde, município de Brunópolis, registrado sob nº 32.149 no CRI desta Comarca. Medida Liminar Concedida: Isto posto: I. A fim de realizar avaliação prévia da área desapropriada, nomeio perito na pessoa do Oficial de Justiça Avaliador deste Juízo.Deverá o Sr. Oficial de Justiça informar o valor aproximado do bem em litígio, atentando-se às benfeitorias elencadas nos laudos unilaterais, memorial descritivo e mapa da área. II. DEPOSITADO o valor apurado na avaliação prévia, com base no art. 15 do Decreto Lei acima citado, DEFIRO a liminar pleiteada na inicial, independentemente da citação dos requeridos. III. Expeça-se o competente mandado de imissão da posse da área elencada na inicial e descrita nos mapas e memoriais descritivos, podendo o Oficial de Justiça valer-se da força policial caso necessário. IV. Em que pese manifestação acostada no evento 30, sob pena de revogação da liminar, consoante deliberação exarada no evento 20, intime-se a parte autora para no prazo de 20 (vinte) dias, promover a devida habilitação, no polo passivo, dos sucessores do de cujus GUILHERME COLASSO, inclusive por representação, quais sejam: a) Arlete Antunes; b) Maria Aparecida Batista; c) Herdeiros de Sivaldo Rodrigues Colaço (falecido - certidão óbito evento 10, doc. 4) quais sejam: Sebastiana Andrade Colaço, Nerci Colaço, Terezinha Rodrigues Colaço, Valdeci Colaço, Leni Colaço Zotto, Neusa Rodrigues Colaço, Rozeli Colaço Rodrigues, Ana Paula Colaço Augustinho; Bruna Caroline Souza Colaço. V. Procedida a habilitação, citem-se os requeridos para querendo e, no prazo de quinze (15) dias contados da juntada da Avaliação Prévia, responderem a presente ação. VI. Cumpridas as formalidades legais atinentes à imissão provisória da autora na posse da terra, oficie-se ao Registro de Imóveis para que proceda a averbação provisória. VII. Intimem-se. Cumpra-se. . Pelo presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, FICA(M) CIENTE(S) de que neste Juízo de Direito tramitam os autos do processo epigrafado e também INTIMADA(S) da concessão da medida liminar, com imissão de posse provisória do autor sobre a área litigiosa, transcrita na parte superior deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 (uma) vez(es), sem intervalo de dias, na forma da lei. Documento eletrônico assinado por MÁRCIA EROTIDES MATTOS PEREIRA, Chefe de Cartório, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc1g.tjsc.jus.br/eproc/externo_controlador.php? acao=consulta_autenticidade_documentos, mediante o preenchimento do código verificador 310022156038v2 e do código CRC 2b3af538. Informações adicionais da assinatura: Signatário (a): MÁRCIA EROTIDES MATTOS PEREIRA Data e Hora: 2/12/2021, às 17:53:12 5000811-86.2020.8.24.0014 310022156038 .V2

CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL AUTORIZAÇÃO DE CORTE Nº 882/2021 São Roque Energética S.A., torna público que recebeu do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) a Autorização de Corte AuC nº 882/2021, válida até 03 de dezembro de 2024, para supressão de vegetação nativa para a formação do reservatório da Usina Hidrelétrica São Roque, localizado nos municípios de Vargem, São José do Cerrito, Brunópolis, Curitibanos e Frei Rogério, no estado de Santa Catarina. Avenida Mauro Ramos, 428 88.020-300 - Florianópolis - Santa Catarina Fone: + 55 48 36654190 E-mail: ima@ima.sc.gov.br URL: www.ima.sc.gov.br

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AGRONEGÓCIO

Desafios e oportunidades: Coocam tem faturamento acima do esperado em 2021

Presidente da cooperativa fez avaliação sobre o ano e comentou sobre as perspectivas para 2022. Assim como em 2020, o agronegócio também foi protagonista em 2021 ao apresentar resultados impressionantes. As cooperativas cumpriram sua missão dando suporte aos produtores e os fortaleceram diante das dificuldades. A Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) se destacou nesse cenário e obteve um faturamento acima da média, chegando a mais de R$ 500 milhões. João Carlos Di Domenico, presidente da Coocam, atribui esta conquista ao bom trabalho realizado pela equipe de profissionais. Em conversa com o gestor ele também falou sobre o andamento do agronegócio durante este ano. “Tivemos um bom resultado graças ao comprometimento de toda a equipe Coocam. Aumentamos as nossas vendas em volume. A diretoria investiu em novas

áreas nas cidades de Ribeirão Cascalheira e São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, além de todo o suporte para os colaboradores. Nosso pessoal está junto do produtor em todos os momentos, desde a escolha dos melhores grãos, negociação na compra dos insumos e venda da safra. Outro motivo dos números acima da projeção, foram os bons preços, onde a soja por exemplo, quase dobrou o valor de venda. Iniciamos com cerca de 50% da produção agrícola comercializada antecipadamente, com preços baixos, porém, no segundo semestre, o faturamento melhorou porque conseguimos novos preços. Planejávamos um faturamento de 430 milhões e passamos de R$ 500 milhões”, declarou. Os bons números indicam trabalho, mas os desafios também foram grandes, como reforça João Carlos. “Da porteira para dentro foi um ano muito bom. Tivemos uma grande safra, colheita com excelente produtividade. Olhando para

João Carlos Di Domenico fora dos portões houve grandes mudanças, já que o preço dos insumos triplicou, criando uma situação mais difícil para o próximo ano”, observa o presidente da Coocam, completando que o maior problema está relacionado a questão sanitária em razão do coronavírus. “Perdemos pessoas e amigos e, algumas vezes, perdemos o entusiasmo”, lamentou. O presidente da Coocam lembra que a pandemia forçou as pessoas tomar atitudes diferentes e transformar desafios em oportunidades. “Aprendemos a olhar os dois lados da moeda, pois, nós produtores, carregamos o espírito de otimismo, crescimento e prosperidade. As dificuldades não paralisam e nem nos amedrontam, apesar das instabilidades”. Para ele, o agronegócio é crescente, revolucionário e inovador, características necessárias diante de um mercado cada vez mais exigente. Como apoiadores da classe dos produtores, as cooperativas precisam estar atentas para garantir que a produção corresponda as expectativas do mercado nacional e internacional. Neste sentido a Coocam tem feito sua lição de casa. “Além da qualidade, os cuidados sanitários são fortes. Há 30 anos nós colhíamos apenas milho, hoje temos outros parâmetros de análise da qualidade, ou seja, aprimoramos o nosso produto. Isso significa melhores preços e mais competitividade no mercado. Este negócio tem uma concorrência grande e precisamos disso para sobreviver no mercado. As empresas de Santa Catarina cresceram muito nesse setor e são extremamente exigentes porque o mercado também é”, exalta João Carlos. A pauta social também tem grande contribuição para o sucesso da Coocam e do agronegócio regional. O tradicional Michuim congrega inúmeras personali-

*Fotos: Wilhiam Peretti/O Celeiro

dades que testemunham a grandiosidade deste setor que cresce aceleradamente. Acima de tudo, o evento estabelece a aproximação e a comunicação que ajuda a impulsionar o agro. “O Michuim é um dos maiores eventos de relacionamento e sua essência se transformou em contato direto entre os produtores, personalidades políticas e empresariais. São nestes momentos que trocamos conhecimentos. Hoje recebemos importantes lideranças, como foi o caso do empresário Luciano Hung na edição deste ano”, salientou João Carlos. Ele disse ainda, que o evento da cooperativa eleva o município de Campos Novos para todo o Brasil e atrai investidores de fora. Destacou ainda a importância da comunicação e aproximação com o Poder Público para que as lideranças políticas entendam o que é o agronegócio. “Este é um dos fundamentos do Michuim”, ressalta. Para 2022 as expectativas são otimistas e vislumbra-se uma evolução ainda maior com a implantação de mais tecnologias e a volta dos cereais de inverno no portfólio da produção agrícola. “Nosso maior desafio não é dentro das propriedades. Vejo dois principais desafios: o sanitário e a instabilidade política. A questão da pandemia ainda está forte no mundo inteiro. Esse problema pode se agravar e cria uma insegurança sanitária. A instabilidade política é outro grande problema que traz sérias consequências. As oscilações criam grandes problemas para o agronegócio”, afirma. Outra situação apontada por João Carlos é a questão dos insumos. “Estamos pagando um custo por ter abandonado os projetos que tínhamos de exploração e industrialização de insumos. Se depender de outros países pagaremos caro e criaremos uma inviabilidade de fornecimento. O encarecimento dos insumos trouxe à tona esta necessidade e, portanto, precisamos colocar esse assunto em pauta. Devemos pensar grande e criar um ambiente de estabilidade no campo”. Além disso, para 2022 a Coocam também tem muitos projetos para implantação ao longo dos anos. “Temos muitos projetos engavetados. Dependemos de armazéns em outras áreas. Nosso produtor exigiu a expansão. Eles querem avançar e continuar crescendo em contrapartida, temos que dar suporte, por isso, expandimos nossa atuação no Mato Grosso”, finalizou.

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