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Sucesso artístico e social: Lapidando talentos completa 8 anos em Campos Novos
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Professores Rafael Fachin, Ismael Gomes e Marcos Moraes trabalham com cerca de 80 jovens e crianças do município.
Com o objetivo de contribuir com os valores morais dos jovens e criar oportunidades para aqueles que gostam de música, o Projeto Social “Lapidando Talentos” completa em 2023 o seu oitavo ano de atuação. A ideia inicial do projeto partiu do acordeonista Rafael Fachin, que logo convidou seu colega de música, o baterista Ismael Gomes, para se juntar a ele. Dois anos depois, o Lapidando Talentos passou a contar com as aulas de violão, violino e canto, com a chegada do músico Marcos Moraes.
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“Esse projeto começou pequeno, de um sonho que eu tive, justamente para ajudar estas crianças, e como o sonho não é para sonhar sozinho, mas sim para dividir com os outros, fiz o convite ao Ismael e ao Marcos, e desde então já colhemos muitos frutos, e tenho certeza que teremos muitos anos pela frente”, afirmou Rafael.
O projeto que é regido pela Lei Federal, conta com oficinas de acordeom, violino, violão, canto, bateria e percussão. Os profissionais atendem crianças do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, sendo que 20% das vagas são destinadas ao ensino particular.
“Desde o início contamos com o apoio do Instituto Humaniza como produtor cultural, este projeto vai até Brasília, retorna para gente, onde procuramos os patrocinadores via Lei Rouanet. Há dois anos o Lapidando Talentos se tornou uma associação e gostaríamos de aumentar o leque de parceiros para manter o projeto e atender cada vez melhor e assim impactar mais pessoas”, comentou Ismael Gomes.
O projeto fornece os instrumentos durante as aulas e os alunos recebem atividades para que possam dar sequência aos estudos, sobretudo na parte técnica. As aulas são realizadas numa sala cedida pela prefeitura, anexo ao prédio do Agiliza, e ali são atendidos por volta de 80 alunos, entre jovens crianças. As aulas são divididas da seguinte forma: terça-feira bateria e percussão com o professor Ismael Gomes; quarta-feira acordeom com o professor Rafael Fachin; na quinta-feira violino, violão e o canto com o Professor Marcos Moraes.
Outra característica do projeto, é que os alunos geralmente são mantidos ao longo dos anos, uma forma de incentivá-los a continuarem desenvolvendo suas habilidades na música e lapidá-los como cidadãos.
“Nós enquanto seres humanos e principalmente como professores, temos a função de instigar na sociedade a evolução do bem, fazer um mundo melhor. Pensando nisso o Lapidando Talentos tem essa estrutura e essa fundamentação para oferecer aos nossos alunos, muito além do ensino da música, nós construímos pilares para que os nossos alunos cresçam e evoluam para serem seres humanos melhores”, destacou Marcos Moraes.
O Lapidando Talentos também conta com um show pronto da orquestra. O grupo que conta com aproximadamente 40 integrantes, faz ensaios semanais e reúne os alunos que mais se destacam no projeto. A orquestra tem o compromisso de devolver para a comunidade quatro apresentações ao ano, com o objetivo de evidenciar à comunidade a evolução dos alunos dentro do projeto e também instigar as crianças e adolescentes que assistem ao show, esse despertar para a arte.
“Os alunos têm essa meta de vir para a orquestra, eles se esforçam durante as aulas, para estarem nestas apresen- tações que muitas vezes fazemos fora do município, e no momento da pandemia todo mundo ficou se perguntando como iria ser, e fomos para o estúdio viver uma nova experiencia e para todos foi um momento muito mágico”, relembrou Professor Ismael.
Ainda de acordo com Ismael, a questão da pandemia só fez o mundo evoluir e trouxe um leque de possibilidades, e assim aconteceu com o Lapidando Talentos. Na época de pandemia foi elaborado um processo de produção no estúdio do professor, Marcos Moraes, e ali foram produzimos materiais muito ricos durante esse período.
“No momento que o mundo parou, tivemos que suspender as aulas presenciais, mas mantivemos o projeto ativo de forma online, e assim que as medidas de segurança foram flexibilizadas, iniciamos as aulas individualizadas para não deixar cair o nível. E como saldo, naquele período, gravamos várias músicas”, destacou Ismael.
Nestes oito anos de projeto, vários alunos já foram premiados em festivais, outros gravaram músicas autorais, e muitos deles levam a arte musical para as igrejas da cidade e região. “É um projeto que contribui muito para a sociedade e espero que nossos alunos venham e levem para casa muito conhecimento, que a gente consiga manter essa energia e essa boa estrutura para dar oportunidade para mais jovens do nosso município”, afirmou Marcos Moraes.
Desde o início, o projeto conta com o patrocínio Master da ENERCAN, e mais recentemente, a Copercampos e o BRDE, passaram a integrar as cotas de patrocinadores.
Para ingressar no projeto os interessados devem acessar o site lapidandotalentos.com.br e se inscrever na modalidade preferida. “Temos a dificuldade de vagas, existe uma lista de espera, orientamos fazer a matrícula e aguardar o chamado para fazer parte do nosso grupo”, finalizou Professor Rafael Fachin.
Marilena Andersen Lopes assegura que os chefes do Executivo municipal terão acesso às ações e aos investimentos da Federação
Em entrevista exclusiva à Rede Catarinense de Notícias, a presidente da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (Fecam), Marilena Andersen Lopes, prefeita reeleita em Vargem, dá mostras de seu estilo de gestão e enumera alguns dos principais pleitos dos municípios catarinenses. Acompanhe.
Quais as prioridades da gestão?
O primeiro passo é um diagnóstico que estamos realizando para identificar o que foi feito até então, e quais as bases legais para continuidade. Por exemplo, vamos avaliar a relevância e até mesmo a duplicidade de alguns contratos em andamento. Aquilo que se mostrar inviável do ponto de vista jurídico será descontinuado. Além disso, a transparência foi uma das principais bandeiras da nossa campanha. Queremos fazer uma gestão transparente, inclusive já deliberamos sobre a necessidade de uma auditoria para que as ações da última gestão possam ser averiguadas, de modo a evitar a repetição de erros. Tudo isso será amplamente divulgado aos municípios. Os prefeitos terão acesso a todos os números, ações e investimentos da nossa gestão.
Quais os principais pleitos dos municípios em relação ao governo do Estado?
De imediato, já estamos buscando uma agenda junto ao Governo do Estado, para pleitear que os municípios que aguardam recursos do Plano Mil não saiam prejudicados com a troca do governo. Seja como Plano Mil, ou com outro formato de programa com a cara do novo governo, vamos solicitar que o repasse de recursos seja garantido, especialmente para aqueles locais que têm obras em andamento.
Qual a expectativa da presença de prefeitos catarinenses na XXIV Marcha a Brasília?
A Marcha dos Prefeitos é um evento de extrema importância para a luta municipalista. É lá que os municípios brasileiros mostram sua força, e seu poder de mobilização. Estamos otimistas com a presença de boa parte dos prefeitos catarinenses em Brasília. Temos uma pauta extensa a ser debatida em nível federal, como a reforma tributária, os repasses do FPM, entre outras decisões que afetam diretamente na gestão municipal. A união de todos os prefeitos é crucial nesse momento em que precisamos estabelecer o diálogo com o novo chefe do executivo e com os parlamentares que assumiram seus mandatos este ano. Eu estarei lá!
Quais as maiores demandas dos prefeitos catarinenses, em termos federais?
A administração pública é dividida em três partes, cada uma com suas próprias responsabilidades (Governo, estado, município). No
Lideranças empresariais debatem questões tributárias
entanto, o Pacto Federativo, que deveria ter sido aprovado há muito tempo, ainda não foi implementado e estamos buscando uma distribuição mais justa de recursos. Infelizmente, os municípios, que são a ponta onde o cidadão exerce seus direitos, são os que recebem a menor parte dos recursos arrecadados. Portanto, vamos lutar para garantir que cada esfera governamental cumpra suas obrigações no âmbito do Pacto Federativo. Atualmente, os municípios estão assumindo responsabilidades que deveriam ser do Estado ou da União, o que causa um desequilíbrio econômico com graves consequências para a população.
A importância da reforma tributária, o respeito à coisa julgada e necessidade de investimentos na infraestrutura de transportes de Santa Catarina foram temas debatidos pelo Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), na segunda-feira, dia 13, em Florianópolis.
Integrantes
O Conselho é composto pelas Federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio (Fecomércio), da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc), das Associações Empresariais (Facisc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.
Em relação à questão tributária, o setor produtivo defende a participação da região sul no grupo de trabalho criado para analisar a Proposta de Emenda à Constituição, que tramita na Câmara dos Deputados.
STF cumpre ao CREA-SC informar a todos os profissionais, empresas e a sociedade em geral que O ENGENHEIRO QUÍMICO REGISTRADO NO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DE SANTA CATARINA IGUALMENTE GARANTE AUTORIDADE TÉCNICA, ORIENTA AS MELHORES SOLUÇÕES AMBIENTAIS E CARREGA O COMPROMISSO COM A SEGURANÇA DO EMPREENDIMENTO E COM A SEGURANÇA DA VIDA DAS PESSOAS.
Outro tema abordado foi a preocupação com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Contribuição Social sobre Lucro Líquido.
A Corte decidiu que um contribuinte que obteve uma decisão judicial favorável com trânsito em julgado, permitindo o não pagamento de um tributo, perde automaticamente o seu direito diante de um novo entendimento do STF que considera a cobrança constitucional.
O COFEM também destacou o desfecho positivo das negociações do piso regional, lideradas em âmbito empresarial pela FIESC, ressaltando o respeito nas conversas entre empregadores e trabalhadores.