Indústria puxa desempenho da economia em Santa Catarina.
SAÚDE
Acadav aborda
Abril Marrom, sobre saúde ocular.
Irmãos recriam quadro histórico de Jesus Misericordioso. CULTURA uPág. 04
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Napalha: Produtividade da Safra começa com pós-vendas de confiança. EMPRESARIAL
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COLUNAS
OAB em Destaque
Pejotização: Entre a Flexibilidade Contratual e a Precarização do Trabalho
Nos últimos anos, a chamada "pejotização" ganhou força no mercado de trabalho brasileiro. Trata-se da prática em que empresas contratam trabalhadores como pessoas jurídicas (PJs), ou seja, como se fossem prestadores de serviço autônomos, em vez de formalizar um vínculo empregatício com carteira assinada, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Embora essa estratégia seja frequentemente defendida como forma de flexibilização contratual e redução de encargos trabalhistas, ela é alvo de críticas quando utilizada para mascarar relações que, na prática, são de emprego — com subordinação, habitualidade e pessoalidade — mas sem as garantias legais devidas, como férias, 13º salário e recolhimento do FGTS.
Esse modelo contratual divide opiniões. De um lado, empregadores alegam maior agilidade na contratação e menores custos operacionais. De outro, especialistas em Direito do Trabalho apontam a pejotização como forma de precarização e desproteção do trabalhador. A discussão ganhou novo fôlego com a recente decisão do minis-
tro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a suspensão de todos os processos no país que discutem a legalidade dessa prática, abrindo espaço para um julgamento com repercussão geral.
Em 14 de abril de 2025, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de todos os processos que discutem a legalidade da pejotização. A medida visa uniformizar a interpretação sobre o tema, reconhecendo a repercussão geral do Tema 1.389, que trata da validade dessas contratações, da competência da Justiça do Trabalho e do ônus da prova em casos de alegada fraude na relação de trabalho.
A decisão do STF gerou críticas de entidades representativas da área trabalhista. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) expressou preocupação com a paralisação dos processos, destacando que a Emenda Constitucional 45/2004 ampliou a competência da Justiça do Trabalho para incluir todas as controvérsias derivadas de relações de trabalho, mesmo sem vínculo empregatício formal.
A Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) também repudiou a decisão, considerando-a um retrocesso jurídico e uma tentativa de desqualificação institucional da Justiça do Trabalho. A entidade alertou
Por: Isabela Pereira Silochi OAB/SC 65938
para as graves consequências jurídicas e sociais da suspensão dos processos. Prós e Contras da Pejotização .
Vantagens:
u Flexibilidade Contratual: Permite ajustes nas relações de trabalho conforme as necessidades das partes.
uRedução de Custos: Diminui encargos trabalhistas e tributários para as empresas.
u Autonomia
Profissional: Oferece ao trabalhador maior liberdade na gestão de sua atividade.
Desvantagens:
u Precarização do Trabalho: Pode mascarar relações de emprego, privando o trabalhador de direitos como férias, 13º salário e FGTS.
u Insegurança
Jurídica: Gera disputas judiciais sobre a natureza da relação de trabalho.
uImpacto na Previdência: Reduz contribuições ao sistema previdenciário, afetando sua sustentabilidade.
A pejotização representa um desafio para o equilíbrio entre a flexibilidade nas relações de trabalho e a proteção dos direitos dos trabalhadores. A recente suspensão dos processos pelo STF evidencia a complexidade do tema e a necessidade de uma definição clara sobre a legalidade dessas práticas. É fundamental que o debate avance com a participação de todos os envolvidos, buscando soluções que conciliem os interesses econômicos com a justiça social.
PARCEIROS: >Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). >Membro da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori)
Você, empresário, sabe o significado de aviamento?
Pois bem, no artigo de hoje iremos tratar desse assunto, diga-se de passagem, muito pertinente, o qual é oriundo do direito empresarial, e que significa um conjunto de aptidões, atributos e qualidades da empresa, que acabam lhe agregando mais valor, por conseguinte, mais lucro.
A título de esclarecimento, o aviamento ou goodwil of trade, também é encontrado no direito empresarial norte-americano.
Sem delongas, observa-se que o empresário brasileiro tem um perfil que valoriza muito mais os bens materiais da empresa (sede física, veículos automotores, maquinários, computadores, insumos, materiais de expediente, ferramentas, estoque e outros); deixando de explorar o potencial dos bens imateriais.
A propósito, para facilitar o entendimento do assunto, vejamos alguns exemplos de bens imateriais comumente encontrados nas empresas: a) a localização da empresa (ponto comercial) com fácil acesso ao cliente; b) ter colaboradores que prestem
ótimo atendimento aos clientes, ou seja, com entusiasmo, empatia, e conhecimento técnico de todos os produtos ou serviços que a empresa oferece ao mercado; c) ter produtos e serviços de qualidade; d) ter um pós-venda de qualidade; e) possuir produtos ou serviços que agreguem valor aos clientes; f) manter equipes de colaboradores em constante aperfeiçoamento;
g) ter espaço físico adequado, organizado e que atenda às necessidades dos colaboradores, sobretudo, dos clientes;
h) o nome ou a marca da empresa é fundamental, sobretudo quando ela tem identidade com a história de seus fundadores e/ ou com o lugar que fora fundada. Com base nos exemplos apontados, é perceptível que o aviamento está mais ligado ao aspecto imaterial do estabelecimento.
Aliás, falando em estabelecimento, sua definição pode ser extraída do artigo 1.142 do Código Civil: “considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. Perceba que inobstante a redação do referido artigo mencione “complexo de bens”, não resta dúvida que nesse trecho da lei estão inseridos os bens
imateriais (aviamento) que, como dito alhures, representam o conjunto de qualidades e atributos do estabelecimento, e que são responsáveis em colocar a empresa num patamar mais elevado frente aos concorrentes menos informados, gerando assim o sempre almejado lucro.
Para se ter uma ideia da importância do aviamento, é muito comum no mercado norte-americano, os empresários, no momento de comprarem ou venderem empresas, demonstrarem a capacidade que o estabelecimento tem de gerar lucros em razão do goodwil.
Ou seja, eles não ficam atrelados tão somente à avalição individual dos ativos materiais.
É por isso que, não raras vezes, se observam estabelecimentos sendo vendidos ou avaliados em valores muito superiores ao valor de seu complexo de bens puramente materiais.
Posto isso, independentemente do tamanho da sua empresa, é importante frisar que o aviamento encontra-se presente em todo estabelecimento empresarial, em maior ou menor proporção. No entanto, para se avaliar o potencial do aviamento da empresa, recomenda-se a busca por profissionais capacitados que apontem, de fato, as melhores práticas para se atingir o resultado desejado.
Por: Leonardo Rafael Fornara Lemos Advogado - OAB/SC 16707 Especialista em Direito do Agronegócio e Pós-Graduado em Direito Tributário
Diretor: Wilhiam Rodolfo Peretti Jornalista: Lilian de Lima Ferreira - RP: 0006965/SC
Rua: Valentin Suzin, 1056, Bairro Bom Jesus - Campos Novos Contato:
Circulação: Abdon Batista, Brunópolis Campos Novos e Vargem.
INDÚSTRIA PUXA DESEMPENHO DA ECONOMIA EM SANTA CATARINA
ara o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar,
a manutenção do crescimento econômico do estado exige mais atenção aos indicadores educacionais
A economia de Santa Catarina cresceu 6,8% no ano até fevereiro, em comparação com igual período do ano anterior. O resultado superou a média de crescimento da atividade econômica no Brasil no período, que foi de 3,8%, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central, indicador que é considerado uma prévia do PIB. Dados consolidados pelo Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apontam que a indústria puxou o desempenho, com crescimento de 7,6% no bimestre, seguida pelo comércio ampliado, que avançou 6,7%. Já o setor de serviços cresceu 4,5% nos dois primeiros meses de 2025.
Entre os setores que mais contribuíram para o desempenho industrial estão a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com alta de 21,1%, e a fabricação de máquinas e equipamentos, que cresceu 20,2%.
SINAL DE ALERTA NA EDUCAÇÃO
Mesmo exibindo um dos maiores PIBs per capita do Brasil, sendo referência em desenvolvimento industrial e em inovação, Santa Catarina precisa melhorar seus indicadores educa-
cionais. Essa é a opinião do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “O estado, que em 2005 estava entre aqueles com melhor desempenho educacional do país, hoje ocupa o 17º lugar no ranking que mede a qualidade da educação, o IDEB do ensino médio da rede estadual”, alerta Aguiar. Segundo ele, apenas 7% dos estudantes concluem o ensino médio com o nível adequado em matemática e apenas 22% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental têm desempenho adequado nessa disciplina.
O presidente da Fiesc lembra que nas Escolas SESI os resultados mostram que é possível mudar essa realidade. “Hoje mais de 51% dos estudantes do 3º ano do ensino médio têm desempenho adequado em matemática – sete vezes mais que a média da rede pública”, comemora. Aguiar assinala que, para ampliar o impacto, a FIESC vem firmando parceria com prefeituras para levar o seu modelo educacional para dentro das escolas públicas. “Já são mais de 100 prefeituras atendidas”, diz ele.
Por iniciativa da Alesc, Audiências Públicas vão debater proteção, defesa e bem-estar animal
A Comissão de Proteção, Defesa e Bem-Estar Animal da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou requerimento para a realização de sete audiências públicas sobre proteção, defesa e bem-estar animal. Responsável pela iniciativa, o deputado Marcius Machado (PL) enfatizou que os encontros objetivam buscar as demandas da sociedade para reforçar os direitos dos animais. “Vamos percorrer as diversas regiões de Santa Catarina para ouvir as protetoras e os ativistas da causa, conscientizando a população sobre os direitos dos animais.” disse ele.
FÓRUM E PROGRAMA PET Marcius anunciou que no segundo semestre a Assembleia Legislativa vai sediar o 3º Fórum de Ativistas e Protetores de Santa Catarina, cabendo a estas pessoas a defini-
ção dos palestrantes do evento.
Ele também informou que no dia 30 de abril acontece o 1º Fórum de Defesa dos Animais, ocasião em que as prefeituras poderão fazer convênios com o governo do Estado para o programa PET Levado a Sério.
“Trata-se do maior programa de castração animal de Santa Catarina, com orçamento estadual da ordem de R$18 milhões, direcionado a municípios com até 100 mil habitantes”, acentuou o parlamentar.
O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) realiza entre os dias 12 e 14 de maio a quinta edição do Seminário Catarinense de Estudantes de Ciências Contábeis. O evento vai reunir especialistas, acadêmicos e profissionais da área para discutir os impactos e oportunidades trazidos pela Reforma Tributária, abordando suas consequências nas esferas federal, estadual e municipal. Realizado em formato on-line, o seminário terá a
participação de nomes de referência no cenário tributário nacional, além de proporcionar espaço para
a apresentação de trabalhos científicos de estudantes de diversas instituições de ensino superior do estado, tradicionais apoiadoras da iniciativa. “A Reforma Tributária é um dos temas mais discutidos nos últimos anos, e este seminário cumpre um papel essencial ao aproximar o meio acadêmico e o mercado profissional dessa pauta tão estratégica para o país”, destaca Marisa Luciana Schvabe de Morais, presidente do CRCSC.
No BRDE, sustentabilidade é uma meta que se supera a cada ano.
Marisa Schvabe de Morais, presidente do CRCSC
Setor industrial avançou 7,6% no primeiro bimestre do ano
Uma marca histórica. Em 2024, 82% das operações do BRDE estiveram alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mais que uma parceria pelo desenvolvimento da Região Sul, um compromisso permanente com um futuro mais verde e próspero para todos.
Deputado Marcius Machado (PL)
VICENTE SCHMITT AGÊNCIA AL
CULTURA E TRADIÇÃO
Foi lançado neste mês de Abril em Campos Novos o projeto de digitalização do acervo do Galpão 'Caipora Viu'.
A máxima “um povo sem história é um povo sem memória” motivou a criação do projeto.
O catálogo pertencente ao camponovense Benito Luiz Zandoná compreende a objetos deixados pelos tropeiros, que passaram por Campos Novos levando gado para São Paulo, além de relíquias que contam histórias de famílias tradicionais do Município.
O objetivo é resguardar esse material, todas as relíquias (fotos/ objetos) serão digitalizados.
O idealizador Benito Zandoná, esteve presente, bem como, o Prefeito de Campos Novos, Dirceu Kaiper, Superintendente da Fundação Cultural Camponovense, Rita Zoldan, Diretora/Presidente do Instituto Humaniza, Magna Tessaro, imprensa local e algumas pessoas incentivadoras da cultura.
RECURSOS
Os vereadores João Nilso de Oliveira (PSD), Parente Galiotto (NOVO), e Claudiomir da Silva 'Mochila' (Progressistas), estiveram neste mês de abril em Brasília, buscando recursos para Campos Novos.
Entre os valores confirmados está 400 Mil reais da Deputada Federal Carol de Toni. Além deste foram realizadas reinvindicações relativas aos Trevos do município: Trevo da Gerwal, Trevo da Coocam, Trevo da Encruzilhada e Trevo em frente a Coaccer. Ofícios também foram entregues ao DNIT no que se refere a uma passarela em frente a empresa Napalha, e outras solicitações.
Deputados Federais, Senadores também foram visitados, solicitando ações na Saúde e Agricultura.
DE QUEM É O DINHEIRO?
Na última semana, na Câmara Municipal de Vereadores, o assunto 'De onde vem o dinheiro da prefeitura', foi levantado pelo Vereador Robson Molon (MDB), segundo ele há parte da população que questiona que as compras de máquinas realizadas pela prefeitura, só estão sendo realizadas, graças ao recurso, deixado pela administração anterior.
O vereador comentou, que o dinheiro não é do ex-prefeito, Silvio Zancanaro, ou é do Prefeito atual, Dirceu Kaiper, e acertou: 'O DINHEIRO É DO POVO CAMPONOVENSE'.
Essa é a verdadeira verdade, bem como, os recursos para realização da Expocampos, que também foram deixados pelo governo anterior, e também foram aplicados pela atual gestão, na realização do evento.
Há de se destacar: O DINHEIRO de qualquer compra, aplicação de recurso e ação realizada pela Administração Municipal, é do CAMPONOVENSE, do povo trabalhador que paga imposto!
SEMINÁRIO
Campos Novos sediou, na última semana, o seminário “Ações Transformadoras: Políticas e Práticas para a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”. O evento foi promovido pela Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA), em parceria com o curso de Pedagogia da UNOESC. Participaram especialistas renomados na área da educação inclusiva, como Michelli Sabatini e Fernando Calil, de Minas Gerais, que compartilham suas experiências e conhecimentos com o público presente. Também foi abordado o “Abril Azul”, a campanha de conscientização sobre o autismo.
NOVO ESPAÇO
Foi inaugurada nesta última semana, em Campos Novos, a nova Capela do Santíssimo Sacramento, no Santuário de Nossa Senhora Aparecida.
O Superior Regional da Congregação Scalabriniana, padre Alexandre De Nardi Biolchi (CS), abençoou, a Capela ao lado do Pároco da Paróquia São João Batista, de Campos Novos, Dirceu de Rocco. O espaço, já está aberto a visitação dos fiéis.
CAPA AUTISMO EM DESTAQUE
Mês da Conscientização: AMA Campos Novos promove ações de informação, empatia e respeito.
O mês de abril é especial para a AMA (Associação dos Pais e Amigos dos Autistas) de Campos Novos. É quando a instituição reforça o trabalho que realiza o ano inteiro com ações especiais voltadas à conscientização sobre o autismo.
Em entrevista ao Jornal O Celeiro, a diretora Vera Ottonelli Durli falou sobre a importância do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, e sobre como a entidade tem mobilizado a comunidade camponovense com atividades educativas, terapêuticas e de inclusão.
“Informação gera empatia, empatia gera respeito”
Este é o lema da campanha nacional de 2025, e resume bem a missão da AMA durante o mês. Segundo Vera, a data vai muito além da simbologia, trata-se de um convite à sociedade para olhar com mais compreensão e carinho para as pessoas dentro do espectro autista. “É fundamental que as pessoas conheçam, se informem e
se envolvam. Só assim conseguimos quebrar tabus e construir uma comunidade mais acolhedora e consciente.
As nossas ações em abril são um reflexo disso: partilhamos conhecimento, mostramos na prática o que é o autismo, e promovemos a empatia através da con-
ambiente é projetado não apenas para o desenvolvimento físico, mas também emocional e social das crianças e adolescentes atendidos.
“A ecoterapia é uma das terapias mais completas que oferecemos. A interação com o cavalo ajuda a trabalhar equilíbrio, postura, concentração e também promove vínculos afetivos. É uma terapia que encanta e transforma”.
EQUIPE TÉCNICA QUALIFICADA
vivência”, afirma Vera. CENTRO DE EQUOTERAPIA
Um dos grandes diferenciais da AMA de Campos Novos é o seu Centro de Ecoterapia, onde os alunos participam de atividades te rapêuticas com cavalos durante todo o ano. O
A AMA conta com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas da pedagogia, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional e serviço social, garantindo um
papel essencial na evolução dos alunos.
A fisioterapeuta Paula Tonial explicou que o trabalho com crianças autistas exige uma abordagem integrada e sensível. Muitas delas apresentam hipotonia muscular, o que afeta o desenvolvimento motor, postura e até o andar.
“O fisioterapeuta é quem avalia a marcha, a postura, o tônus muscular. Por exemplo, andar nas pontas dos pés ou sentar em W são sinais comuns que observamos e que precisam de atenção. Aqui, utilizamos uma esteira neurofuncional que ajuda a trabalhar esses aspectos de forma mais segura e direcionada”. Já a terapeuta ocupacional Bruna Wittmann fala sobre a importância de promover
A parada anual das unidades geradoras integra o plano de manutenção da central hidrelétrica, com o objetivo de atuar preventivamente e garantir a continuidade da operação com segurança, eficiência e confiabilidade
Durante um período previamente programado, as unidades geradoras são temporariamente desligadas do sistema para a realização de inspeções, limpezas, medições, calibrações, substituição de lubrificantes e peças sujeitas a desgaste, entre outros procedimentos
Todos os serviços são executados por técnicos especializados, em conformidade com normas e padrões estabelecidos
As manutenções preventivas são fundamentais para a conservação dos equipamentos e da vida útil da usina Mais do que uma exigência técnica, representam o compromisso da central com a segurança operacional, a sustentabilidade dos seus processos e a qualidade no fornecimento de energia elétrica
*Fotos: Divulgação/AMA
P
Figuras 1 e 2: Manutenção da Unidade Geradora 2.
CAPA
Terapeuta Ocupacional
Psicóloga
Paola Barbosa Gonçalves
a autonomia dos pequenos em suas atividades diárias:
“Trabalhamos tudo o que envolve o dia a dia da criança: alimentação, higiene, vestuário, o desfralde. A ideia é dar ferramentas para que ela possa ser mais independente. Contamos com uma sala sensorial bem equipada, que é fundamental para ajudar os pacientes a entenderem e lidarem com os estímulos que recebem do ambiente. Isso faz toda a diferença no comportamento e na qualidade de vida deles.”
Psicóloga
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL
Durante o mês, várias ações foram pensadas para envolver a comunidade, sensibilizar e informar. Confira alguns destaques: u02 de abril: Dia Mundial da Conscientização do Autismo, marcado por uma vivência especial com o curso de Odontologia da UNOESC Joaçaba no Centro de Ecoterapia, e uma palestra à noite com o psicólogo Dr. Roger Braga, que é autista e trouxe uma abordagem pessoal e científica
sobre o TEA.
u03 e 04 de abril:
Trilha ecológica com apoio da empresa Enercan, unindo natureza e inclusão.
u11 de abril:
Projeto "Sons que Conectam", promovendo musicalidade com os músicos Marcos Moraes e Rafael Fachin, num momento especial de integração.
u12 de abril:
A tradicional Caminhada Azul, com início na sede da AMA e final na Praça Lauro Müller, mobilizou alunos, familiares e parceiros. No
Fonoaudióloga
mesmo dia, foi promovida uma ação de vacinação em parceria com a Secretaria de Saúde.
u15 de abril: Seminário com o Instituto Avivar e a UNOESC abordando práticas inclusivas na educação.
u23 de abril: Lançamento do projeto “AMA Reencantando”, idealizado pela assistente social Andréia Kraus, para acolher emocionalmente as famílias dos alunos.
u26 de abril:
Encerramento do mês com o Pedágio Azul, uma ação de
Fisioterapeuta
rua com distribuição de materiais informativos sobre o autismo à população.
“Acreditamos que é essencial que todos os segmentos da sociedade educação, saúde, assistência social se preparem para conhecer e identificar o autismo. Quando as pessoas começam a entender e respeitar o autismo, seja por meio de familiares, amigos ou colegas de escola, há uma mudança significativa na forma de pensar e agir".
"É fundamental que todos compreen-
dam por que algumas crianças apresentam comportamentos diferentes, e como isso está relacionado ao transtorno do espectro autista. O que queremos transmitir com a nossa campanha é a importância de buscarmos informação. Nós da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas (AMA), seguimos com esse compromisso durante todo o ano, promovendo atividades, compartilhando conhecimento e fortalecendo os laços com a comunidade, famílias e com as pessoas”, finalizou a diretora.
Fisioterapeuta
Marcelo Alexandre
Diretora da AMA Vera Ottonelli Durli
Assistente Social Andréia Kraus
Pedagoga Givani dos Santos
Juliana Rafaela de Carvalho
Bárbara Bittencourt da Silva
Paula Tonial
Bruna Wittman
SAÚDE
Palestra aborda Saúde Ocular
Campanha Abril Marrom aborda assunto e questões de saúde da visão.
Na quarta-feira, 23 de abril, foi realizada no Auditório da Unoesc – Campus Campos Novos a palestra “Olhar para o Futuro”, organizada pela ACADAV (Associação Camponovense de Apoio ao Deficiente Auditivo e Visual). A atividade integrou a programação da campanha Abril Marrom, voltada à conscientização sobre as doenças que podem causar cegueira.
O evento foi aberto ao público e contou com a participação do oftalmologista Dr. Ricardo Alexandre Stock, que trouxe informações sobre prevenção e cuidados com a visão.
O Jornal O Celeiro conversou com Neusa de Fátima Pereira dos Santos, aluna e sócia fundadora da ACADAV, e com Alesson Gomes, psicólogo da associação. Os dois falaram sobre o evento, a campanha e os temas que envolvem o dia a dia de quem convive com a deficiência visual.
Durante a entrevista, Alesson explicou que a campanha Abril Marrom existe desde 2016 e tem como foco principal a prevenção de doenças oculares.
Segundo ele, a ACADAV tem participado da campanha há alguns anos, mas essa foi a primeira vez que a associação realizou um evento em parceria com o CMDCA, com captação de recursos por meio de projeto aprovado pelo conselho. “O objetivo da palestra é destacar as campanhas relacionadas ao Abril Marrom. Muitas vezes, casos de cegueira podem ser evitados se identificados precocemente, antes que os sinais se agravem. Durante o evento, buscamos conscientizar as pessoas sobre a importância de procurar tratamento ao notar qualquer alteração na visão. Abril é o mês do Braille, e a cor marrom foi escolhida por ser a mais comum nos olhos da população. Isso conecta a campanha com elementos que fazem parte da realidade de muitas pessoas”.
GLAUCOMA:
CUIDADO E SINAIS
Entre os temas abordados na palestra, o glaucoma teve destaque. Alesson chamou atenção para o fato de que a doença pode ser controlada, mas que é
preciso buscar diagnóstico e tratamento logo nos primeiros sinais. “O glaucoma pode ser congênito ou aparecer na vida adulta. A perda de visão que ele causa é gradual. Quando a pessoa busca ajuda tarde demais, pode já ter perdido parte da visão. E essa perda, infelizmente, não é reversível”.
Neusa também falou sobre a importância de perceber os sinais no início e buscar atendimento. Segundo ela, muitos casos de cegueira poderiam ser evitados com um cuidado mais imediato.
“No Brasil, pesquisas indicam que muitos casos poderiam ser evitados se as pessoas buscassem atendimento médico logo nos primeiros sinais. Por isso,
é essencial que todos estejam atentos à saúde dos seus olhos”, comentou.
Além da saúde ocular, outro ponto trazido durante a conversa foi o papel do acolhimento familiar e da convivência social para quem tem deficiência visual. Tanto Alesson quanto Neusa destacaram que o apoio da família e o envolvimento em atividades diárias fazem diferença.
“A aceitação é um ponto importante. Muitas vezes, a própria pessoa ou a família encontra dificuldade para lidar com a deficiência. Quando isso acontece, pode haver insegurança, baixa autoestima e até isolamento. O acolhimento é um passo importante para enfren-
tar os desafios”, disse Alesson.
“É fundamental que a família incentive e que as pessoas com deficiência visual participem das atividades. Isso ajuda a evitar que fiquem reclusas, como acontecia muito no passado. A convivência mostra que há habilidades e capacidades, independentemente da deficiência” comentou, Neusa.
Outro tema abordado foi a convivência entre pessoas com e sem deficiência, o contato pode ajudar a diminuir o desconhecimento e abrir espaço para mais compreensão.
“Muitas vezes, a dificuldade de ajudar vem da falta de convívio. Se alguém não souber como ajudar, pode perguntar. Com certeza a pessoa com deficiência vai saber explicar como prefere ser apoiada”, disse Alesson.
“É importante que a sociedade veja a pessoa antes da deficiência. O cego pode ser invisível para alguns, mas ele tem qualidades e histórias. Participar dos espaços sociais é uma forma de mostrar isso e também de
aprender com o outro” destacou, Neusa.
Durante a conversa, Alesson compartilhou uma frase que costuma levar consigo:
“Nenhum obstáculo é grande demais quando a vontade de superá-lo é maior.”
Para ele, essa ideia ajuda a lembrar que, mesmo diante de dificuldades, sempre há caminhos possíveis. Neusa também deixou uma reflexão:
“A gente precisa sair mais, buscar mais oportunidades. Não somos coitadinhos, somos pessoas com nossas próprias histórias e capacidades. É importante refletir sobre isso.”
A palestra “Olhar para o Futuro” reuniu temas sobre prevenção, saúde e convivência. A proposta foi informar, abrir diálogo e trazer mais visibilidade às questões ligadas à deficiência visual, dentro do contexto do Abril Marrom.
A campanha segue com o foco em estimular cuidados simples que podem fazer diferença. E reforça que estar atento aos sinais pode ser um passo importante.
*Foto: Lilian de Lima/O Celeiro
Neusa e Alesson
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CULTURA
Arte e Fé
Irmãos de Campos Novos recriam com precisão histórico quadro de Jesus Misericordioso.
Foi a partir da leitura do livro O Diário de Santa Faustina que os irmãos Jonatas Mendes Barboza e Diego Mendes Barboza, de Campos Novos (SC), decidiram iniciar a reprodução do quadro de Jesus Misericordioso, uma imagem descrita por Santa Faustina após experiências místicas e que se tornou símbolo da devoção à Divina Misericórdia.
A entrevista, concedida ao jornal O Celeiro, revelou os bastidores do processo de criação da réplica, desenvolvido ao longo de três anos e marcado por pesquisas minuciosas, trocas com uma restauradora na Polônia e uma série de desafios técnicos e espirituais enfrentados ao longo do caminho.
CURIOSIDADE E HISTÓRIA
A iniciativa dos irmãos nasceu da união de duas paixões antigas:
a arte e o fascínio pela história, especialmente pelas narrativas ligadas aos santos da Igreja Católica.
"Sempre ti-
vemos esse gosto por pesquisas e curiosidade sobre a vida dos santos. Desde pequenos, também pintávamos juntos. Quando lemos sobre o quadro no diário de Santa Faustina, sentimos o desejo de recriar essa imagem que tem tanto significado para os fiéis", contou Jonatas durante a entrevista.
A decisão de iniciar a obra surgiu da vontade de entender mais profundamente o que a imagem representava, bem como da intenção de se aproximar o máximo possível da versão original.
"Sabíamos que o quadro havia passado por modificações ao longo do tempo, por isso queríamos buscar a maior fidelidade possível", explica.
PESQUISA E OBSTÁCULOS
Para além do conteúdo do livro, os irmãos passaram a consultar documentários, artigos e sites especializados para compreender todos os elementos que compunham o quadro. A principal dificuldade foi encontrar as medidas originais da imagem, que não estavam disponíveis publicamente.
A reviravolta aconteceu quando Jonatas encontrou, num site, o contato da restauradora responsável pela obra original, atualmente localizada em Vilnius, na Lituânia.
"Escrevi um e-mail traduzido pelo Google Tradutor e enviei. Depois até me esqueci, achava que não receberia resposta. Mas quinze dias depois, para a nossa surpresa, ela respondeu com as medidas exatas e algumas imagens".
RECRIAÇÃO DA OBRA
Com as medidas em mãos, os artistas encomendaram a moldura em Joaçaba. O transporte até Campos Novos foi mais um dos vários desafios enfrentados.
"A transportadora estava relutante. Eu disse que me responsabilizava por qualquer dano. No fim, correu tudo bem."
Começou então o processo de pintura. Um dos pontos mais complexos foi a tentativa de reproduzir as cores originais. Por ser uma obra antiga, com misturas de tinta que mudaram com o tempo. Tentaram chegar o mais perto possível, mas foi um trabalho delicado. A iluminação também foi um ponto central: os feixes de luz que saem do peito de Jesus são a única fonte de luz na imagem.
"Esse efeito é crucial para o significado do quadro. A luz simboliza a salvação que emerge das trevas."
ANDAMENTO E EXPERIÊNCIA
Durante três anos, o quadro passou por momentos de paralisação. Em certos momentos, em que faltava motivação. A tela ficava encostada, mudando de lugar pela casa. Foi no início deste ano que tudo se transformou. "Havia um desejo crescente de finalizar. Em determinado momento, ao pintar os feixes de luz, achei que não tinha conseguido. Peguei um pano para limpar o excesso, e por baixo da tinta, a imagem apareceu incrivelmente bonita. Foi como um sinal."
Esse episódio
marcou a retomada definitiva do trabalho. "Foi um momento de inspiração intensa. Comecei a pintar em fluxo e, de repente, boa parte do quadro já estava pronta."
A moldura, que teve um custo superior a mil reais, foi financiada com ajuda de amigos. "Juliana de Cristo Nunes Varela pagou metade. O restante veio do Simão Wolf. São pessoas que acreditaram no que estávamos a fazer. A J2 e a CN Print, também ajudaram lá no início do projeto com impressões ampliadas que permitiram visualizar os detalhes do rosto de Jesus”.
Finalizado no período da Quaresma, o quadro foi entregue à comunidade Água Viva para integrar a novena da Divina Misericórdia, iniciada na Sexta-feira Santa. O destino definitivo da obra ainda está em discussão, mas os artistas desejam que ela permaneça acessível ao público. "Não é uma obra para ficar escondida. A intenção é que esteja à vista, como Jesus pediu a Santa Faustina. Queremos que traga conforto a quem olhar para ela."
Jonatas descreve o projeto como um percurso de entrega pessoal.
"Conversávamos com a imagem durante o processo. Pedíamos inspiração. Não havia intenção de fama, apenas vontade de realizar algo que admirávamos. A experiência foi mais do que uma obra de arte. Esperamos que quem olhar para ela sinta algo. Que encontre consolo, paz, ou simplesmente uma conexão. Foi para isso que fizemos."
Jonatas e Diego
*Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
Produtividade na safra começa com um pós-vendas de confiança
Conheça os diferenciais da Napalha, concessionária John Deere.
Quando o tempo é curto e cada hora de máquina faz a diferença na lavoura, contar com uma assistência técnica especializada não é só importante — é essencial.
A Napalha, concessionária John Deere com unidades em Campos Novos, Fraiburgo, Rio do Sul e São Joaquim, oferece um pós-vendas completo, preparado para atender os produtores rurais com agilidade, qualidade e confiança.
u Assistência
técnica que você pode confiar
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uPeças origi-
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programada: mais economia, menos dor de cabeça
Quem se antecipa, colhe resultados melhores. Os planos de revisão programada da Napalha oferecem vantagens reais para quem se organiza na entressafra: descontos em peças e serviços, atendimento preferencial, pacotes personalizados e mais rapidez na entrega. Tudo isso contribui para manter os equipamentos em dia e garantir máxima disponibilidade no campo, com menos custos e mais produtividade. uTecnologia a favor do produtor
*Fotos: Divulgação/Napalha
Através do Centro de Soluções Conectadas (CSC), a Napalha monitora o funcionamento das máquinas em tempo real. Com suporte remoto e ferramentas como o Expert Alerts, é possível detectar falhas antes que aconteçam, permitindo que o produtor realize manutenções preventivas no momento certo. Isso reduz imprevistos, protege seu investimento e assegura um
desempenho contínuo durante toda a operação.
uMais conhecimento e facilidade no dia a dia
Ao receber um novo equipamento John Deere, o produtor conta com uma entrega técnica detalhada, feita pela equipe da Napalha, além de acesso gratuito ao Campus John Deere — uma plataforma digital com cursos online para aproveitar todo o
potencial das tecnologias embarcadas nas máquinas.
uCondições facilitadas para manter a operação rodando
A Napalha também oferece soluções de financiamento de peças e serviços por meio do Banco John Deere, com condições acessíveis para que o produtor mantenha sua frota sempre em dia.
u Confiança, tecnologia e suporte de verdade
Na hora de escolher onde fazer as revisões e comprar peças para sua máquina, opte por quem entende do assunto e representa uma marca que é referência mundial no agro.
Na Napalha, você encontra tudo o que precisa para tirar o máximo da sua John Deere e colher os melhores resultados. Napalha. Tecnologia no campo com suporte de verdade.
Durante a safra, os clientes contam ainda com atendimento de plantão via WhatsApp, garantindo suporte rápido sempre que necessário: